Inspeção Vasos de Pressão - Lapônia - Schulz, Modelo CSL 20BR

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No do Relatório:

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.


RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 1

RELATÓRIO DE
INSPEÇÃO
EM
VASOS DE PRESSÃO

COMPRESSOR DE AR BRAVO
MARCA SCHULZ, MODELO CSL 20BR

LAPÔNIA SUDESTE LTDA


OURINHOS - SP

2018

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Sheet: 2

SUMÁRIO

1. EMPRESA CONTRANTE ........................................................... 9

2. EMPRESA CONTRATADA ........................................................ 9

3. INTRODUÇÃO ......................................................................... 10

4. DESCRIÇÃO ............................................................................ 11

4.1. COMPONENTES...................................................................... 11

4.2. DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS ......................................... 12

5. EQUIPAMENTO INSPECIONADO ........................................... 14

5.1. IDENTIFICAÇÃO...................................................................... 14

5.1.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS................................................. 14

5.1.2. FABRICANTE .......................................................................... 14

5.1.3. CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO .................................. 14

5.1.4. FLUÍDO ARMAZENADO.......................................................... 14

5.1.5. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA) .. 14

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5.1.6. PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (PTH) ....................... 14

6. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ........................................... 15

6.1. MANÔMETRO .......................................................................... 15

6.1.1. QUANTIDADE / ESCALA / POSIÇÃO DE INSTALAÇÃO ....... 15

6.1.2. DIÂMETRO EXTERNO ............................................................ 15

6.1.3. DATA DE CALIBRAÇÃO ......................................................... 15

6.2. VÁLVULAS DE SEGURANÇA................................................. 16

6.2.1. MODELOS ............................................................................... 16

6.2.2. TIPO ......................................................................................... 16

6.2.3. PRESSÃO DE ABERTURA ..................................................... 16

6.2.4. DATA DE CALIBRAÇÃO ......................................................... 16

6.3. PRESSOSTATO....................................................................... 17

6.3.1. FABRICANTE .......................................................................... 17

6.3.2. PRESSÃO PARA DESLIGAR O COMPRESSOR (CUT-OUT) 17

6.3.3. PRESSÃO PARA RELIGAR O COMPRESSOR (CUT-IN)....... 17

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6.3.4. DATA DE CALIBRAÇÃO ......................................................... 17

7. CLASSIFICAÇÃO .................................................................... 18

7.1. CLASSE DO FLUÍDO............................................................... 19

7.2. POTENCIAL DE RISCO ........................................................... 20

7.3. CATEGORIA DO VASO DE PRESSÃO................................... 21

8. INSPEÇÃO INTERNA .............................................................. 22

8.1. INSPEÇÃO POR ULTRASSOM ............................................... 22

8.1.1. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA DO CASCO – CÓDIGO

ASME SEÇÃO VIII – DIVISÃO 1 .......................................................... 22

8.1.1.1. MATERIAL DO CASCO SA 414 GRAU E ............................... 22

8.1.1.2. TENSÃO ADMISSÍVEL DO MATERIAL DO CASCO .............. 23

8.1.1.5. ESPESSURAS ENCONTRADAS NO CASCO NO EXAME POR

ULTRASSOM ....................................................................................... 26

8.1.2. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA REQUERIDA DOS

TAMPOS – CÓDIGO ASME SEÇÃO VIII – DIVISÃO 1 ........................ 27

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8.1.2.1. ESPESSURAS ENCONTRADAS NOS TAMPOS NO EXAME

POR ULTRASSOM ............................................................................... 30

9. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL ............... 31

10. PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE

PRESSÃO............................................................................................. 32

11. TESTE HIDROSTÁTICO .......................................................... 33

12. DATAS DAS PRÓXIMAS INSPEÇÕES PERIÓDICAS ............ 35

13. RECOMENDAÇÕES ................................................................ 35

14. RESULTADO DA INSPEÇÃO .................................................. 36

15. PARECER CONCLUSIVO ....................................................... 36

ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .................. 37

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - COMPONENTES DE VASOS DE PRESSÃO - TAMPOS . 11

FIGURA 2 - VASOS DE PRESSÃO E SUAS DIMENSÕES

CARACTERÍSTICAS ............................................................................ 13

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO QUANTO A

CLASSE DO FLUÍDO. .......................................................................... 19

TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO QUANTO AO

POTENCIAL DE RISCO........................................................................ 20

TABELA 3 - CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO QUANTO A

CATEGORIA. ........................................................................................ 21

TABELA 4 - CRITÉRIO DE FIXAÇÃO DE TENSÕES ADMISSÍVEIS .. 23

TABELA 5 - RELAÇÕES GEOMÉTRICAS DE TAMPOS

TORISFÉRICOS.................................................................................... 27

TABELA 6 - DATAS DE INSPEÇÕES EXECUTADAS E PRÓXIMAS

INSPEÇÕES. ........................................................................................ 35

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LISTA DE FOTOS

FOTO 1 – COMPRESSOR DE AR BRAVO, MARCA SCHULZ, MODELO

CSL 20BR .............................................................................................14

FOTO 2 - MANÔMETRO DO COMPRESSOR. ..................................... 15

FOTO 3 - VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO DO COMPRESSOR.

.............................................................................................................. 16

FOTO 4 - PRESSOSTATO DO COMPRESSOR. .................................. 17

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1. EMPRESA CONTRANTE

RAZÃO SOCIAL LAPÔNIA SUDESTE LTDA.

NOME FANTASIA LAPÔNIA VOLVO OURINHOS

ENDEREÇO ROD. RAPOSO TAVARES, KM 379, S/Nº

BAIRRO SANTA CATARINA

CEP 19912-000

MUNICÍPIO OURINHOS - SP

EMAIL [email protected]

TELEFONE (14) 3302-2300

CNPJ 04.422.548/0004-23

2. EMPRESA CONTRATADA

SENSO – SOLUÇÕES EM
EMPRESA ENGENHARIA E SEGURANÇA
OCUPACIONAL

NOME MARÇAL CHIUSOLI TONON

ENDEREÇO AV. JAIRO CORREIA CUSTÓDIO, 1190

BAIRRO NOVA OURINHOS

MUNICÍPIO OURINHOS - SP

EMAIL [email protected]

TELEFONE (14) 99631-2396

GRADUAÇÃO ENG° MECÂNICO, PRODUÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO.

CREA - SP 5060182529

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3. INTRODUÇÃO
Este Relatório de Inspeção estabelece requisitos mínimos para gestão da
integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de
interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e
manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores, conforme diretrizes
da Norma Regulamentadora NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E
TUBULAÇÕES e código ASME – PRESSURE VESSEL BOILER CODE.
Vasos de pressão são todos os reservatórios destinados ao armazenamento e
processamento de líquidos e gases sob pressão ou sujeitos a vácuo total ou parcial.
O código ASME – Pressure Vessel Boiler Code define vasos de pressão como
sendo todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidade, não sujeitos
a chama, que contenham qualquer fluído em pressão manométrica igual ou superior
a 1,02 kgf/cm2 ou submetidos à pressão externa.
Os vasos de pressão são empregados em três condições distintas.

Armazenamento de gases sob pressão


Os gases são armazenados sob pressão para que se possa ter um grande peso
num volume relativamente pequeno.

Acumulação intermediária de líquidos e gases


Isto ocorre em sistemas onde é necessária a armazenagem de líquidos ou
gases entre etapas de um mesmo processo ou entre processos diversos.

Processamento de gases e líquidos


Inúmeros processos de transformação em líquidos e gases precisam ser
efetuados sob pressão.

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4. DESCRIÇÃO

4.1. COMPONENTES
Num vaso de pressão podemos distinguir os seguintes componentes:
Corpo (casco ou costado): Normalmente cilíndrico, cônico, esférico ou
combinação dessas formas.
Tampos: Normalmente nos tipos semielípticos, toroesféricos, semiesféricos.
cônicos, torocônicos, toroesféricos e planos.

Figura 1 - Componentes de Vasos de Pressão - TAMPOS

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Os tampos elipsoidais que tem a relação entre semieixos de 2:1 são


denominados tampos elipsoidais ‘padrão’. Os tampos torisféricos com relação de
semieixos 2:1 devem ser preferencialmente do tipo conhecido como “falsa elipse”.
Os tampos semiesféricos podem ser empregados em equipamentos com
pressões mais elevadas, onde o “layout” permita. A vantagem está relacionada ao
menor nível de tensões atuantes.
Os tampos cônicos possuem resistência mecânica inferior ao costado cilíndrico,
o que exige maiores espessuras. Para cones com semiângulos superiores a 30° é
exigida uma análise de tensões para o dimensionamento, não sendo mais válidas as
equações de cálculo do código ASME e outros. A utilização de uma transição tórica
entre o tampo cônico e o costado cilíndrico permite uma melhor acomodação das
tensões existentes nas mudanças geométricas e confere uma resistência maior a
transição entre os componentes.

4.2. DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS


As dimensões características de um vaso de pressão são as seguintes:
• Diâmetro Interno (DI)
• Diâmetro Externo (DE)
• Comprimento entre tangentes (CET)

O comprimento entre tangentes é o comprimento total do corpo cilíndrico, ou a


soma dos comprimentos dos corpos cilíndricos e cônicos sucessivos. As linhas de
tangência, que limitam o comprimento entre tangentes, são linhas traçadas próximo a
ambos os extremos do casco, na tangência entre o corpo cilíndrico e os tampos de
fechamento. A figura a seguir apresenta alguns vasos de pressão típicos e suas
dimensões características.

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Figura 2 - Vasos de Pressão e suas Dimensões Características

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5. EQUIPAMENTO INSPECIONADO

Foto 1 – Compressor de ar Bravo, marca SCHULZ, modelo CSL 20BR

5.1. IDENTIFICAÇÃO
5.1.1. Características Físicas
Vaso de pressão horizontal com corpo cilíndrico e tampos torisféricos.

5.1.2. Fabricante
Schulz

5.1.3. Capacidade de Armazenamento


200 litros ou 0,2 m3

5.1.4. Fluído Armazenado


Ar comprimido

5.1.5. Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)


175 lbs/pol2 ou 12,3 Kgf/cm2

5.1.6. Pressão de Teste Hidrostático (PTH)


227,5 lbs/pol2 ou 16,0 Kgf/cm2

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6. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

6.1. MANÔMETRO

Foto 2 - Manômetro do Compressor.

6.1.1. Quantidade / Escala / Posição de Instalação


01 unidade / 0 - 20 bar / Corpo do Vaso de Pressão

6.1.2. Diâmetro externo


50 mm

6.1.3. Data de Calibração


N/D

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6.2. VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Foto 3 - Válvulas de Segurança e Alívio do Compressor.

6.2.1. Modelos
VSS 175

6.2.2. Tipo
Mola

6.2.3. Pressão de Abertura


175 lbs/pol2

6.2.4. Data de Calibração


N/D

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6.3. PRESSOSTATO

Foto 4 - Pressostato do Compressor.

6.3.1. Fabricante
Lefoo Pressure Control

6.3.2. Pressão para Desligar o Compressor (Cut-Out)


175 lbs/pol2

6.3.3. Pressão para Religar o Compressor (Cut-In)


160 lbs/pol2

6.3.4. Data de Calibração


N/D

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7. CLASSIFICAÇÃO
Os vasos de pressão podem ser classificados em dois grupos:

Vasos não sujeitos a chama:


• Vasos de armazenamento e acumulação;
• Torres de destilação fracionada, retificação, absorção, etc.;
• Reatores diversos;
• Esferas de armazenamento de gases;
• Permutadores de calor;
• Aquecedores;
• Resfriadores;
• Condensadores;
• Refervedores;
• Resfriadores a ar

Vasos sujeitos a chama:


• Caldeiras;
• Fornos.

Outra classificação didática é empregada para diferenciar vasos de pressão de


tanques de armazenamento:

0 - 2,5 psig: API-650


2,5 - 15,0 psig: API-620
15,0 psig e vácuo: ASME, PD-5500, Ad-Merkblatter, etc.

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7.1. CLASSE DO FLUÍDO


Para efeito da NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias
segundo a classe de fluido armazenado.

Classe A:
• Fluidos inflamáveis;
• Fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 (vinte) partes por
milhão (ppm);
• Hidrogênio;
• Acetileno.

Classe B:
• Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) partes por milhão
(ppm).

Classe C:
• Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.

Classe D:
• Outro fluido não enquadrado acima.
Quando se tratar de mistura deverá ser considerado para fins de classificação
o fluido que apresentar maior risco aos trabalhadores e instalações, considerando-se
sua toxicidade, inflamabilidade e concentração.

CLASSE DO FLUÍDO C
Tabela 1 - Classificação do Vaso de Pressão quanto a Classe do Fluído.

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7.2. POTENCIAL DE RISCO

Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em


função do produto P.V, onde P é a pressão máxima de operação em MPa e V o seu
volume em m3, conforme segue:

Grupo 1 - P.V ≥ 100


Grupo 2 - P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 - P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 - P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 - P.V < 1

P V

Pressão Máxima de Trabalho Volume de PxV


Admissível - PMTA Armazenamento
[Mpa] [m3]

1,2 0,200 0,24

POTENCIAL DE RISCO GRUPO 5


Tabela 2 - Classificação do Vaso de Pressão quanto ao Potencial de Risco.

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7.3. CATEGORIA DO VASO DE PRESSÃO


Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo devem se enquadrar
nas seguintes categorias:
Categoria I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis;
Categoria V: para outros fluidos.
A tabela a seguir classifica os vasos de pressão em categorias de acordo com
os grupos de potencial de risco e a classe de fluido contido.

GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO


1 2 3 4 5
Classe
de
P.V ≥ 100 P.V< 100 P.V < 30 P.V < 2,5 P.V < 1
Fluído
P.V ≥ 30 P.V ≥ 2,5 P.V ≥ 1
CATEGORIAS
A
- Fluidos inflamáveis, e
fluidos combustíveis
com temperatura igual
ou superior a 200 °C I I II III III
- Tóxico com limite de
tolerância ≤ 20 ppm
- Hidrogênio
- Acetileno
B
- Fluidos combustíveis
com temperatura menor
que 200 °C I II III IV IV
- Fluidos tóxicos com
limite de tolerância > 20
ppm
C
- Vapor de água
- Gases asfixiantes I II III IV V
simples
- Ar comprimido
D
- Outro fluido II III IV V V

CATEGORIA V
Tabela 3 - Classificação do Vaso de Pressão quanto a Categoria.

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8. INSPEÇÃO INTERNA
Data da inspeção: 23/01/2018
Condições de inspeção: Compressor em condições ambientais adequadas.

Na inspeção do compressor foram utilizados os seguintes Ensaios Não


Destrutivos:
a) Ultrassonografia: visa o mapeamento das espessuras;
b) Teste Hidrostático: realizado após o recálculo da PMTA;
c) Teste de Acumulação: tem como objetivo a comprovação de
funcionamento dos instrumentos de segurança previamente calibrados e
aferidos, por meio de acumulação de ar no compressor.

8.1. INSPEÇÃO POR ULTRASSOM


8.1.1. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA DO CASCO – Código ASME Seção VIII
– Divisão 1

8.1.1.1. MATERIAL DO CASCO SA 414 GRAU E

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8.1.1.2. TENSÃO ADMISSÍVEL DO MATERIAL DO CASCO


A tabela a seguir apresenta o critério de fixação de tensões admissíveis
adotado pelos códigos ASME, PD-5500 e AD-Merkblatter.

Tabela 4 - Critério de fixação de tensões admissíveis

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NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 25

8.1.1.3. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA REQUERIDA DO CASCO


EM RELAÇÃO ÀS TENSÕES CIRCUNFERÊNCIAIS

P = Pressão Máxima Admissível = 12,3 Kgf / cm2


R0 = Raio Externo do Vaso = 225 mm

S = Tensão Máxima Admissível = 1971,45 Kgf / cm2

E = Eficiência de Junta = 0,7

tmin = 2,0 mm

8.1.1.4. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA REQUERIDA DO CASCO


EM RELAÇÃO ÀS TENSÕES LONGITUDINAIS

P = Pressão Máxima Admissível = 12,3 Kgf / cm2


R0 = Raio Externo do Vaso = 225 mm
S = Tensão Máxima Admissível = 1971,45 Kgf / cm2
E = Eficiência de Junta = 0,7

tmin = 1,0 mm

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 26

8.1.1.5. ESPESSURAS ENCONTRADAS NO CASCO NO EXAME POR


ULTRASSOM

ESPESSURAS MEDIDAS (mm)


1 3,3 11 3,3
2 3,4 12 3,3
3 3,4 13 3,3
4 3,2 14 3,3
5 3,3 15 3,3
6 3,2 16 3,2
7 3,2 17 3,3
8 3,2 18 3,3
9 3,4 19 3,3
10 3,3 20 3,3

T MÉD encontrado = 3,29 mm

t MIN encontrado = 3,2 mm OK

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
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Sheet: 27

8.1.2. CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA REQUERIDA DOS TAMPOS – Código


ASME Seção VIII – Divisão 1

O código ASME permite que tampos torisféricos “falsa-elipse” possam ser


dimensionados através das equações de cálculo para tampos semi-elípticos.

Tabela 5 - Relações Geométricas de Tampos Torisféricos

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
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PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 28

L = 0,904 x D

L = 406,8 mm
L/r = 5,22 mm
r = 0,173 x D

r = 77,85 mm

M = 1,34

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
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NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 29

P = Pressão Máxima Admissível = 12,3 Kgf / cm2

R0 = Raio Externo do Vaso = 225 mm

S = Tensão Máxima Admissível = 1971,45 Kgf / cm2

E = Eficiência de Junta = 0,7

tmin = 2,43 mm

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
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PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 30

8.1.2.1. ESPESSURAS ENCONTRADAS NOS TAMPOS NO EXAME POR


ULTRASSOM

ESPESSURAS MEDIDAS (mm)


TAMPO 1 TAMPO 2
1 2,8 1 2,8
2 2,9 2 2,8
3 2,8 3 2,8
4 2,8 4 2,8
5 2,8 5 2,8
6 2,8 6 2,8
7 2,9 7 2,8
8 2,8 8 2,8

T MÉD encontrado = 2,81 mm

t MIN encontrado = 2,8 mm OK

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 31

9. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL


PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL DE TRABALHO: É a pressão máxima, no
topo do vaso, em posição de operação normal, que acarreta no componente mais
solicitado do equipamento, uma tensão igual a tensão admissível do material, na
temperatura considerada, corrigida pelo valor da eficiência de exame radiográfico
adotada no projeto do equipamento. A pressão máxima admissível de trabalho é
calculada para a temperatura de projeto com o vaso na condição corroída. Para
determiná-la devemos considerar a pressão máxima que poderá atuar em cada
componente do vaso, não devendo ser levadas em conta no cálculo espessuras
decorrentes da coluna de líquido atuante no vaso nem as espessuras decorrentes das
tolerâncias de fornecimento das chapas e sua conformação. Em alguns casos, no
teste hidrostático, por exemplo, poderemos necessitar da pressão máxima admissível
na temperatura ambiente, estando o vaso novo ou corroído.
Conforme cálculos apresentados anteriormente a PMTA pode ser mantida
em 12,3 Kgf / cm2, pois os exames de ultrassonografia apontaram que as
espessuras dos tampos e casco do compressor encontram-se em condições de
suportar a essas pressões, conforme dimensionamentos pelo código ASME Seção
VIII – Divisão 1.

Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) = 12,3 Kgf / cm2 ou 175 lbs/pol2

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 32

10. PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO


O código ASME Seção VIII, Divisão 1 aborda os requisitos para dispositivos de
alívio de pressão, em sua parte UG, parágrafos UG-125 a UG-136 e em seu Apêndice
11.
Num vaso de pressão instalamos dispositivos de alívio de pressão para
proteção contra condições anormais de operação e contra o excesso de pressão
provocado por fogo.
Para condições anormais de operação, o dispositivo de alívio de pressão,
quando 1 (um) só dispositivo é utilizado, deve ter sua pressão de ajuste não superior
a pressão máxima admissível de trabalho do equipamento, nem inferior a sua pressão
de projeto.

A pressão da válvula de alívio do compressor terá seu “set pressure” de


abertura em 175 psi (100% da PMTA), porém o pressostato deverá trabalhar entre
160 psi (desligar) e 145 psi (ligar) como forma de aumentar a segurança de trabalho.

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 33

11. TESTE HIDROSTÁTICO


O compressor vazio, com manômetro adequado, aferido e com os acessórios que
não devem suportar a pressão de ensaio desligados, é enchida completamente com água
à temperatura superior a 15oC e inferior a 40oC, evitando-se a retenção de bolsas de ar. A
seguir, com todas as aberturas fechadas, exceto as necessárias ao ensaio, a pressão é
elevada de maneira progressiva e contínua, com taxa de elevação menor que (PTH/300)
kPa/s, até atingir o valor de PTH. Aguardam-se 30 minutos, observando-se o manômetro e
reconduzindo a pressão a PTH, se o manômetro acusar redução de pressão. Esgotados os
30 minutos, passa-se a realizar exame cuidadoso e completo, pesquisando vazamentos,
deformações visíveis e outras quaisquer anomalias perceptíveis, na totalidade da área onde
possam ocorrer.
Enquanto é realizado o exame visual, a pressão deve ser mantida em valor igual à
PMTA. Concluído o exame, a pressão é reduzida de maneira progressiva e contínua, com
a mesma taxa acima fixada.

A pressão do Teste Hidrostático (TH) será de 30% acima da PMTA.

PTH = 1,3 x 12,3 Kgf/cm2

PTH = 16,0 Kgf/cm2 ou 227,5 lbs/pol2

Testes transcorreram normalmente, indicando que a PMTA atual é adequada à


segurança operacional do compressor.
Equipamento em condições normais de funcionamento.

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO EXTERNA E INTERNA Report nº. RI-18-003
Data:
Date: 23/01/18
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:
Sheet: 34

Condições Compressor sem válvula de segurança.

Controle Manômetro principal do compressor

Pressão atingida 18,0 kgf/cm2

Taxa de elevação
0,5 kgf/cm2/min
da pressão

Pressurização 1ª etapa
Tempo de
30 min
permanência

Inspeção visual
Vazamentos e deformações
efetuada

Condições Compressor sem válvula de segurança.

Controle Manômetro principal do compressor

Pressão atingida 16,8 kgf/cm2

Taxa de elevação
0,5 kgf/cm2/min
da pressão

Pressurização 2ª etapa Tempo de


10 min
permanência

Inspeção visual
Estanqueidade
efetuada

Líquido Água à Temperatura Ambiente = 22 ºC.


Equipamento Bomba de Água
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 35

12. DATAS DAS PRÓXIMAS INSPEÇÕES PERIÓDICAS

Inspeção Data de Empresa Documento Data da


Periódica execução Executora Próxima
execução
Inspeção
23/01/18 SENSO RI-18-004 23/01/23
Externa
Inspeção
23/01/18 SENSO RI-18-004 23/01/23
Interna
Teste
23/01/18 SENSO RI-18-004 23/01/23
Hidrostático
Tabela 6 - Datas de inspeções executadas e próximas inspeções.

13. RECOMENDAÇÕES
Iniciar anotações em Registro de Segurança, que deve ser constituído por livro
de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizado com confiabilidade
equivalente onde serão registradas:
- Todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos de pressão;
- As ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias,
devendo constar a condição operacional do vaso.
Imediatamente após a inspeção do vaso de pressão, deve ser anotada no
Registro de Segurança a sua condição operacional, e, em até 60 (sessenta) dias, deve
ser emitido o relatório, que passa a fazer parte da sua documentação, podendo este
prazo ser estendido para 90 (noventa) dias em caso de parada geral de manutenção.
• Efetuar a calibração de válvulas de segurança, manômetros e pressostatos,
periodicamente e por empresa especializada.

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 36

• Semanalmente recomenda-se a limpeza e a drenagem de água do reservatório


do compressor, para evitar que o acúmulo de impurezas no duto da válvula de
alívio, venha a causar travamento da mesma, e uma consequente instabilidade
no funcionamento do pressostato e, em decorrência, instabilidade de
funcionamento do compressor.

14. RESULTADO DA INSPEÇÃO


Compressor em bom estado de conservação.
Equipamentos de Segurança (válvulas, manômetros e pressostato)
funcionando normalmente.

15. PARECER CONCLUSIVO


Vaso de Pressão com a integridade física do corpo e tampos preservados não
indicando a necessidade de alteração da PMTA atual até a próxima inspeção interna
e teste hidrostático.
Compressor em estado normal de operação e segurança.

__________________________
Marçal Chiusoli Tonon
Engenheiro Mecânico, de Produção e
Segurança de Trabalho
CREA-SP 5060182529

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 37

ART – ANOTAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE
TÉCNICA

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 38

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT
No do Relatório:
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Report nº.
RI-18-004
EXTERNA E INTERNA Data:
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE Date: 23/01/18

PRESSÃO E TUBULAÇÕES Folha:


Sheet: 39

ELABORAÇÃO REVISÃO REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4


DATA 23/01/18
VERIFICAÇÃO MCT
APROVAÇÃO MCT

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