Biologia-Trocas Gasosas Nos Animais Prof

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TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA


PELOS SERES VIVOS

▪ Trocas gasosas nos animais

Simbologia
Ligação para um
Nota de rodapé
recurso externo
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS
Os sistemas respiratórios asseguram as trocas
gasosas com o meio, necessárias para a respiração
celular.

Recorde o sistema respiratório humano


No ser humano, tal como na generalidade dos
mamíferos, os pulmões estão localizados na caixa
torácica, revestida pelo diafragma e pelas costelas
e músculos intercostais.

Aos pulmões ligam-se as vias respiratórias – fossas


nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
Nestas vias realiza-se um movimento bidirecional do
ar, entre o interior e o exterior dos pulmões, assim
como, na inspiração, um gradual aquecimento do ar e
retenção de partículas em suspensão contidas no ar.
Os pulmões são constituídos por milhões de alvéolos,
revestidos por um epitélio simples, cobertos de muco
e altamente vascularizados por capilares sanguíneos
de membrana muito fina.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Ventilação pulmonar

A ventilação pulmonar é feita por movimentos


de contração e relaxamento dos músculos da
cavidade torácica (intercostais e diafragma).

Durante a inspiração os músculos contraem,


aumentando o volume do tórax e provocando
uma diminuição da pressão alveolar em relação
à pressão do ar no exterior e o ar entra
nos pulmões.

Na expiração, processo passivo, os músculos


relaxam, o tórax diminui de volume, aumentando
a pressão alveolar e a consequente
saída do ar para o exterior.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Hematose refere-se às trocas gasosas entre o sangue


e o ar (hematose pulmonar ou alveolar) e entre Hematose Hematose
o sangue e as células (hematose celular). alveolar celular

A hematose alveolar depende da diferença de Alvéolos Tecidos


pressão parcial do oxigénio e do dióxido de carbono
entre os alvéolos e os capilares sanguíneos.
A pressão parcial de oxigénio nos alvéolos
pulmonares é maior do que nos capilares sanguíneos
pelo que o oxigénio passa, por difusão simples, dos
alvéolos para os capilares. No caso do dióxido de Capilares
carbono, a pressão parcial é superior nos capilares, sanguíneos
dando-se a difusão no sentido contrário.

Na hematose celular ocorre o inverso, pois a pressão


parcial do oxigénio é menor nas células do que nos
capilares, e a pressão parcial de dióxido de carbono
é superior nas células.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Terão todos os animais sistemas respiratórios complexos? Tentáculo

Tal como acontece com outros sistemas de órgãos, Abertura


o aumento do tamanho do corpo dos animais exigiu boca/ânus
sistemas respiratórios cada vez mais complexos.

Assim, células de animais muito simples, como a planária e


a hidra, realizam trocas gasosas diretamente com a água
do meio exterior ou da cavidade gastrovascular. Neste
caso, diz-se que ocorre difusão direta dos gases.

Cavidade
gastrovascular

Base de fixação
ao substrato
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Trocas gasosas na minhoca

▪ Na minhoca o tegumento (pele) é a


superfície respiratória, ou seja, a superfície
através da qual se dão as trocas gasosas Vaso
com o meio. Diz-se que ocorre sanguíneo
hematose cutânea.

▪ Trata-se também de difusão indireta, pois


a hematose cutânea e celular ocorrem com
intermediação de um líquido circulante em
vasos (sangue).

▪ A hematose cutânea ocorre noutros


animais invertebrados que vivem Pele
em lugares húmidos. (tegumento)

▪ Alguns vertebrados, como os anfíbios


adultos, utilizam a hematose cutânea
e pulmonar simultaneamente.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS
Saco de ar Traqueia

Sistema respiratório dos insetos aorta coração

▪ Os insetos possuem canais internos


ramificados (traqueias) que abrem para
o exterior através de orifícios (espiráculos).

▪ Um movimento rítmico dos insetos provoca


a abertura dos opérculos e a entrada e
saída de ar para as traqueias (ver links). Espiráculo

▪ Alguns insetos (voadores, com mais


necessidade de energia) têm sacos de ar
associados às traqueias, aumentando ainda
mais a quantidade de ar que entra no
sistema e que pode ficar armazenado.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

A difusão dos gases nos insetos dá-se


entre o ar das traqueias e o líquido que
banha as células – difusão direta (não
há um sistema circulatório envolvido no
transporte dos gases para as células).

Traqueia do bicho-da-seda (ampliada 40 ×)


TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Sistema respiratório dos peixes


A água entra na boca do peixe e
sai por duas aberturas laterais
▪ A superfície respiratória dos peixes, tal como (fendas operculares)
da maior parte dos animais aquáticos,
são as brânquias.

▪ A hematose ocorre entre a água (que tem


gases respiratórios dissolvidos) e o sangue
– difusão indireta.

▪ O peixe coordena a abertura da boca e dos


opérculos de modo a assegurar um fluxo
contínuo de água nas brânquias. Ocorre hematose entre a
água e os capilares dos
▪ Os filamentos branquiais, muito finos, filamentos branquiais.

estão em estreito contacto com o sangue A água atravessa os


dos capilares, facilitando assim as trocas filamentos branquiais.
entre a água e o sangue.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS
Outros animais com hematose pulmonar, além do ser humano
Os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos possuem respiração pulmonar,
embora em alguns seja complementada por outros tipos de hematose.

Contudo, a forma, a localização e o tamanho dos pulmões e das vias respiratórias


dependem do meio onde vivem e do modo como vivem estes animais.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Sistema respiratório das aves


O sistema respiratório das aves prepara-as para a
elevada taxa de metabolismo associada ao voo, à corrida,
à natação, etc.

Os pulmões são muito eficientes e a ventilação pulmonar


é muito rápida.
Pulmões
Os pulmões estão ligados a sacos aéreos que
armazenam ar. Embora não participem da hematose,
os sacos aéreos facilitam o fluxo de ar nos pulmões,
promovendo trocas gasosas durante a inspiração
e a expiração. Estes sacos também tornam o animal
menos denso (facilitando o voo) e participam
na regulação da temperatura corporal. Sacos aéreos

As aves não possuem diafragma, estando os movimentos


respiratórios dependentes apenas dos músculos peitorais
e intercostais.
EXERCÍCIO
Superfícies respiratórias externas e internas

Explique o facto de animais como os peixes, as


larvas de anfíbios e os crustáceos aquáticos
terem superfícies respiratórias externas ou
muito próximas da superfície, ao contrário do
que acontece nos animais terrestres.

Todos os exemplos referidos têm vida aquática, e


as suas superfícies respiratórias estão muito
expostas ao meio exterior.
Contudo, as superfícies respiratórias não correm o
risco de dessecação precisamente porque estão
em contacto ou muito próximas da água.
No coelho, tal como noutros animais terrestres,
as superfícies respiratórias estão protegidas
da dessecação, no interior do corpo.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS

Superfícies respiratórias

As superfícies respiratórias podem ser muito diversas no reino animal (traqueias, brânquias, pele,
alvéolos pulmonares), consoante o meio onde vivem os organismos. Contudo, algumas
características comuns podem ser encontradas em todas elas.

Deduza as características comuns a todas as superfícies respiratórias dos animais.


SUPERFÍCIES RESPIRATÓRIAS

Características comuns a todas as superfícies respiratórias dos animais:

▪ Finas, o que facilita o movimento dos gases respiratórios.

▪ Húmidas, o que permite a difusão simples dos gases.

▪ Grande área (de contacto com o meio), tornando as trocas mais eficientes.

▪ Muito vascularizadas nos animais com sistema circulatório fechado (grande


área de contacto com o líquido interno, sangue ou outro).

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