Hidretos e Hidrogênio
Hidretos e Hidrogênio
Hidretos e Hidrogênio
PRÁTICA:
HIDRETOS E HIDROGÊNIO
Por
Beatriz Pereira de Freitas e Victor Alves de Souza Guedes
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS...........................................................................................................................4
3. MATERIAIS E MÉTODO DE ENSAIO............................................................................... 4
3.1 MATERIAIS...................................................................................................................4
3.2 MÉTODO DE ENSAIO.................................................................................................4
3.2.1 Preparação de hidrogênio...................................................................................... 4
3.2.2 Preparação de amônia gasosa................................................................................ 5
3.2.3 Síntese de sulfeto de hidrogênio............................................................................5
3.2.4 Reatividade do hidreto de cálcio........................................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................ 5
4.1 Preparação de hidrogênio............................................................................................... 5
4.2 Preparação de amônia gasosa......................................................................................... 8
4.3 Síntese de sulfeto de hidrogênio...................................................................................10
4.4 Reatividade do hidreto de cálcio.................................................................................. 11
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 12
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. OBJETIVOS
3.1 MATERIAIS
- Zinco metálico em pó
- Alumínio metálico
- HCl 3 mol.L-1
- NaOH 3 mol.L-1
- Tubos de ensaio
- Bico de Bunsen
- NH4Cl
- Ca(OH)2
- Reagente de Nessler
- Fita indicadora de pH
- Papel de filtro
- FeS
- HCl 2 mol.L-1
- CuSO4 0,1 mol.L-1
- Pb(CH3COO)2 0,1 mol.L-1
- Água destilada
- Tubo de saída lateral
- Mangueira
- CaH2
- Água destilada
4
seguida, em tubos identificados como C e D, adicionou-se fios de alumínio metálico
devidamente lixados e 2 mL de HCl 3 mol.L-1 (TUBO C) e NaOH 3 mol.L-1 (TUBO D). Os
tubos C e D foram levemente aquecidos com o auxílio do bico de Bunsen, a fim de favorecer
a reação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5
0 2+
𝑍𝑛 → 𝑍𝑛 + 2𝑒 0,76 V
+
2𝐻 + 2𝑒 →𝐻2 0,00 V
——————————————
0 + 2+ 0
𝑍𝑛 + 2𝐻 ⇌ 𝑍𝑛 + 𝐻2 0, 76 𝑉 𝐸
Nesse caso acontece a oxidação do zinco (Zn) que passa do nox = 0 para nox = +2 e
como está na forma de pó, apresenta uma área de contato maior que favorece mais
efetividade da reação. Já a formação de bolhas é explicada pela liberação do gás hidrogênio
que é desprendido da reação. Vale ainda ressaltar que o aquecimento do tubo intensificou a
reação devido a adição de calor ao sistema.
No tubo B (Figura 2), por sua vez, houve a adição de 50 mg de zinco em pó e 2 mL de
−1
hidróxido de sódio 3 𝑚𝑜𝑙 𝐿 . Nesse caso, houve a oxidação do zinco (Zn) que passa do nox
= 0 para nox = +2 e apesar da reação também ter ocorrido, foi de forma mais lenta juntamente
com a formação de bolhas e com a deposição do sólido preto no fundo, que logo foi se
dissolvendo após levado ao aquecimento.
𝑍𝑛(𝑠) + 2 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) → 𝑁𝑎2𝑍𝑛𝑂2(𝑎𝑞) + 𝐻2(𝑔)
0 −2 +
𝑍𝑛 + 2𝐻2𝑂 → 𝑍𝑛𝑂2 + 4𝐻 + 2𝑒 1,21 V
+
2𝐻 + 2𝑒 →𝐻2 0,00 V
————————————————————————
0 −2 + 0
𝑍𝑛 + 2𝐻2𝑂 ⇌ 𝑍𝑛𝑂2 + 𝐻2 + 2𝐻 1, 21 𝑉 𝐸
O fato do zincato de sódio (𝑁𝑎2𝑍𝑛𝑂2) ser pouco solúvel em meio aquoso foi o
6
(Figuras 1 e 2: Tubo A e tubo B, respectivamente.)
——————————————
0 + 3+ 3 0
𝐴𝑙 + 3𝐻 ⇌ 𝐴𝑙 + 2
𝐻2 1, 66 𝑉 𝐸
7
0 + −3
𝐴𝑙 + 4𝐻 → 𝐴𝑙𝑂2 + 4𝐻2𝑂 + 3𝑒 2,33 V
+
2𝐻 + 2𝑒 →𝐻2 0,00 V
————————————————————————
0 −3 + 0
𝐴𝑙 + 4𝐻2𝑂 ⇌ 𝐴𝑙𝑂2 + 𝐻2 + 3𝐻 2, 33 𝑉 𝐸
8
Além disso, é possível perceber na figura 5 que durante o processo reacional, ocorre a
precipitação do Cloreto de Amônio nas paredes do tubo de ensaio devido a mudança de
temperatura, já que sua extremidade estaria mais fria pela falta de exposição ao calor da
chama. Esse precipitado branco no corpo do tubo dificulta a visualização da saída do gás,
porém sua presença pode ser confirmada através do reagente de Nessler e da determinação do
pH.
9
Além disso, o gás desprendido, NH3, teve seu pH determinado através de uma fita
indicadora, resultando em um pH básico em torno de 9-10.
− +
Dissociação: 𝐻2𝑆 → 𝐻𝑆 + 𝐻
− 2− +
𝐻𝑆 → 𝑆 +𝐻
10
precipitou totalmente, diferente do que ocorre no tubo 2, que não é possível fazer essa
observação já que o acetato de chumbo é incolor.
Após o final do experimento e toda a tomada de dados, a solução resultante do tubo
de saída lateral foi neutralizada com NaOH 3 mol.L-1 para que, dessa forma, pudesse ser
descartada de maneira adequada
acrescido no tubo de ensaio que continha 3 mL de água destilada. Nessa etapa, pode-se
observar que o sólido, inicialmente branco, se dissolveu provocando a formação de bolhas.
5. CONCLUSÃO
Diante dos experimentos realizados, foi possível constatar que dificilmente é possível
fazer aquecimento brando utilizando um bico de Bunsen, com isso, foi preciso ter muito
cuidado na manipulação dos tubos devido às projeções do conteúdo ao meio externo.
Ademais, ficou evidente a importância do lixamento prévio do alumínio com o intuito de
eliminar o óxido de alumínio que, por sua vez, apresenta uma boa aderência ao metal, além
de dificultar as reações e o consumo do alumínio metálico. Durante a preparação da solução
11
de amônia gasosa, foi possível observar que com o aquecimento da solução a fita que estava
suspensa foi mudando de cor, indicando a liberação do gás entregando um pH em torno da
faixa de 9-10. Vale ainda ressaltar que as soluções contendo cobre e chumbo obtiveram
coloração muito escura e similar, por isso a dificuldade em identificá-los.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. O combustível “Hidrogênio”. Santos, F. A. C. M. Instituto Politécnico de Viseu.
Portugal. p. 254-265, 2005.
2. Principles of hydrogen chemistry. Sanderson, R. T. J. Chem. Educ. 1964, 41, p.
331-333. DOI: 10.1021/ed041p331.
12