TCC Chopeira 1
TCC Chopeira 1
TCC Chopeira 1
AMERICANA
2020
ADRIELLE FABIANA
NATÁLIA CANTELLI A. GONÇALVES
VINÍCIUS VERGUETTI DE SIQUEIRA
AMERICANA
2020
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da FAM
(Faculdade de Americana)
BANCA EXAMINADORA
________________________________
Prof. Orientadora: Joanisa Possato Curtulo
Faculdade de Americana
________________________________
Prof. Avaliador: Gildeones Protázio
Faculdade de Americana
________________________________
Prof. Avaliador: Fernando Rodrigo Moro
Queremos dedicar esta monografia à nossa
orientadora Joanisa Possato, e ao professor
Fernando Rodrigo Moro cuja dedicação e
paciência serviram como pilares de
sustentação para a conclusão deste trabalho.
Dedicamos também a nossa família. A
presença de cada um durante esta jornada
tornou tudo mais fácil. Gratidão eterna.
AGRADECIMENTOS
Para mim, Natália, esta é uma fase muito especial, a conclusão de um sonho que
pensava ser inalcançável, por isso não posso deixar de agradecer a Deus por toda força
e coragem. Gostaria de agradecer imensamente meu pai Mario, minha mãe Sandra por
nunca terem desistido de mim, por acreditarem no meu potencial quando eu já não
acreditava mais.
Fica meu agradecimento também ao meu marido Deivison, por todo apoio e
compreensão ao longo desses anos. Meus irmãos Beatriz e Lucas, minha avó Nilce e
aos amigos que sempre me incentivaram. Aos professores Joanisa e Fernando, e todas
as pessoas que de alguma forma tiveram um papel importante nesse processo, quero
deixar meu muito obrigado, porque sem elas não teria sido possível.
Eu, Adrielle, hoje, me sinto campeã do Mundo, como na música do Queen, “We
Are The Champions”. Completei minha sentença, enfrentei O Desafio, lutei até o fim,
prova a prova, sobrevivi, venci e continuarei a lutar! Faço minhas reverências por esta
conquista, agradecendo primeiramente à Deus, pela companhia de todos os dias, pelas
bênçãos e apoio nos momentos em que precisei. Aos meus pais, Eliazir e Elias, por me
terem me educado e me guiado para ser a Mulher de coragem que sou, por me apoiarem
na realização deste sonho e me ajudarem de todas as formas possíveis a chegar até
aqui. À minha filha Eloá, que me eleva e motiva com sua curiosidade, sede de
conhecimento, liberdade e força. Aos meus irmãos, Fabielle e Samuel, e ao meu
companheiro de vida, Irapuã, que comigo cruzam a nado se o rio não dá vau, agradeço
pelo apoio, parceria e incentivo. Aos meus Professores, todos, por abrirem a porta pela
qual passo hoje e me ensinarem para a vida. Em especial, aos Professores Joanisa e
Fernando, pelo apoio dado durante o desenvolvimento deste trabalho. Nós somos os
Campeões, meus amigos, e continuaremos lutando até o fim!
Para mim Vinícius, esse momento é especial por vários motivos, é uma conquista
imensa, que antes mesmo de iniciar essa jornada, achava até um pouco distante da
realidade que eu vivia no momento. Foi uma fase marcada por diversas mudanças em
minha vida, que sei que fizeram de mim uma pessoa melhor, mais madura e batalhadora
e que hoje sabe lutar pelos seus objetivos. O ano de 2020 para todos foi um ano de
muitas dificuldades, mas para mim em particular, foi um ano de muitas batalhas pessoais,
que tive que superar, tanto pessoal quanto profissionalmente, porém, hoje chego à reta
final, muito feliz por ter passado por todos os obstáculos, que sem as pessoas próximas
de mim com certeza eu não teria conseguido. Gostaria de agradecer de coração à toda
a minha família que me apoiou em todas as fases desse ciclo, em especial minha mãe
Rita, meu padrasto Sandro, minha tia Maura e também minha namorada Giovana.
Também não posso esquecer-me dos professores que marcaram minha trajetória até
aqui, em especial a professora Joanisa Possato e o professor Fernando Moro. Agradeço
imensamente a todos pelo suporte e ajuda. Agora vamos à frente nessa caminhada, para
descobrir e enfrentar os desafios que essa nova fase de nossas vidas irá nos
proporcionar.
“ O sucesso nasce do querer, da determinação e
persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo
não atingindo o alvo, quem busca e vence
obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. ”
(José de Alencar)
RESUMO
This work presents the case study and development of an electric beer cooler with
a cooling capacity of 30L/h and provides of the beer at 0°C, operating with a real steam
compression cycle with R134a as a refrigerant. The development was carried out based
on the study of thermodynamic principles, refrigeration cycles and Project Methodology
for Heat Exchangers. The satisfactory results were obtained in the problem information,
where the conditions of operation of the beer cooler were defined; concept development,
where the characteristics of the system were defined; and project development, where
equipment sizing calculations were carried out and the graphic design of the project was
elaborated. However, in the manufacturing stage, it was only possible to plan the
manufacture, and it was not possible to execute it. It was also possible to realize the
importance of a very fundamental and organized methodology and priority, in order to
obtain satisfactory results in the execution of the project.
ΔE Balanço de Energia
Δm Conservação de Massa
Coeficiente de difusividade térmica do fluido
Constante de Sefan-Boltzmann
Emissividade
Densidade
Viscosidade Dinâmica do fluido
Coeficiente de expansão térmica
∞ Valor Infinito
Comprimento da placa
A Área
c Calor especifico do fluido
COP Coeficiente de Performace
E Energia
E Energia Cinética
Emassa Energia associada ao fluxo de massa
E Energia Potencial
d Deslocamento
D Diâmetro
F Força
g Aceleração da Gravidade
Gr Número de Grashof
h Hora
h Entalpia
H Altura
J Joule
k Kilo
Condutividade Térmica do sólido
Ln Logaritmo
l Distância
L Litros
m Massa
Vazão Mássica
P Pressão
q Fluxo Térmico
Q Calor
R Raio
Re Número de Reynolds
t Tempo
T Temperatura
Ts Temperatura Absoluta
U Energia Interna
v Velocidade
Viscosidade dinâmica do fluido
Vazão Volumétrica
W Trabalho
Potência
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 16
2.3.2. Trabalho............................................................................................................... 29
ISOLAMENTO ....................................................................................................... 46
3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 50
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 83
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 84
16
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para esse tipo de sistema é importante saber a quantidade de calor que deve ser
retirada, a carga térmica. A câmara fria para cerveja possibilita armazenar uma grande
quantidade de chopp por um longo período de tempo, oferecendo condições ideais de
temperatura, devido a possibilidade de regulagem.
Esse tipo de equipamento de refrigeração é muito utilizado na indústria alimentícia,
restaurantes, hotéis e na área da saúde. Com o objetivo de conservação temporária de
mercadoria deteriorável por meio da redução forçada de temperatura. (GENESIS, 2018)
É possível ver um modelo na Figura 1.
1.4.3. Chopeiras
1.5.1. Compressor
1.5.2. Evaporador
O evaporador é nada mais do que um trocador de calor, projetado para que o fluido
de refrigerante sofra uma mudança de estado, de líquido para vapor. Quando se trata de
refrigeradores, o evaporador utilizado é o de expansão direta, neste tipo a mudança de
fase ocorre dentro dos tubos e refrigerante absorve calor do ar que está no ambiente.
Esse tipo de evaporador é alimentado por uma válvula de expansão que regula a vazão,
dessa forma o vapor se torna superaquecido na saída, condição necessária para proteger
os compressores do sistema. (SANTOS, 2007)
A função do evaporador é transformar o fluido, que entra a baixa pressão e
temperatura, oriundo da válvula de expansão, após isso o fluído refrigerante absorve o
calor latente da carga e sai do evaporador como vapor superaquecido. A classificação
dos evaporadores é feita conforme sua função e o seu padrão de fluxo. (HUNDY; TROTT;
WELCH, 2008)
Conforme Santos (2007) o bom funcionamento do compressor pode ser
comprometido devido a vários problemas, na troca de calor por uma diferença finita de
temperatura, pela perda de pressão do refrigerante ao longo do escoamento, além da
formação de gelo na superfície, essa camada atua como isolante dificultando a troca de
calor.
1.5.3. Condensador
Figura 3.
26
Figura 3 – Esquema e diagrama T-s para o ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor
O sistema é tudo aquilo que se deseja estudar separado de sua vizinhança por
uma fronteira fixa ou móvel (MORAN et al., 2013). Seja um equipamento, quantidade de
matéria, espaço ou o que seja objetivo do estudo.
Podemos dividir sistemas em alguns tipos:
Sistema aberto ou volume de controle, onde há fluxo de massa e energia
através das fronteiras;
Sistema fechado, onde não há fluxo de massa, mas pode haver fluxo de
energia;
E sistema isolado, onde não há fluxo de massa nem de energia.
1.6.1.2. Energia
'(
=#+ + *+ [kJ] (4)
2
28
Podendo ainda ser reescrita por unidade de massa, conforme equação (5).
'(
,= + + *+ [kJ/kg] (5)
2
[kJ] (6)
Em sistemas fechados, onde não há fluxo de massa, as formas nas quais a energia
cruza a fronteira são calor e trabalho e podemos descrever a variação de energia em
função dos fluxos de calor (- ) e trabalho ( ), conforme equação (7).
4
=-−
4
[kJ/s] (7)
= /5 + ,0 [kJ] (8)
A vazão mássica ou fluxo de massa pode ser expressa na equação (9) pelo
produto entre a densidade ( ), a velocidade (' ) e a área (6) ou pelo produto entre a
densidade e a vazão volumétrica (').
29
'(
= /5 + + + *+0 [kJ] (10)
2
Os termos 5 + são o equivalente a entalpia (ℎ) (BASTOS & et.al., 2011) e, portanto,
podemos substituí-los na equação (10) e reescreve-la na equação (11).
'(
= /ℎ + + *+0 [kJ] (11)
2
A equação (6) de balanço de energia no sistema, portanto, pode ser reescrita como
na equação (12), em função do tempo, em termos de fluxo de calor, trabalho e energia
relacionada a massa.
4 '(
=-+ + /∆ℎ + ∆ + ∆*+0 [kJ/s] (12)
4 2
1.6.2. Trabalho
!(
=8 9∙4 [kW] (13)
!;
30
1
#=
1 @; @ @ 1
+ ∗ ln C ( D + ( ∗
[W/m²k] (17)
ℎ; @; @; ℎ(
1.6.3.2. Condução
O fluxo térmico (E), relação entre a quantidade de calor transmitido /-0 num
determinado tempo / 0 ocorre na direção perpendicular à da área da parede (6) que
separa uma região (>; 0 de outra />( ) e pode ser descrito pela equação (18).
F
E= [J/s] (18)
A taxa na qual o calor é transferido por unidade de área /E"H 0 num corpo sólido
plano, é expressa pela Lei de Fourier, equação (19), através do produto entre a
IJ
condutividade térmica do sólido ( ) e o gradiente de temperatura linear (IH ) (INCROPERA
4> EH
E"H = − =
4 6
[W/m²] (19)
IJ
O gradiente de temperatura (IH) pode ser descrito pela equação (20).
/>( − >; 0
E"H = −
K
[W/m²] (21)
/>!; − >!( 0 K
L= =
EH 6
[W/m²] (22)
33
4> 4>
E =− 6 = − /2M@K0
4@ 4@
[W/m²] (23)
IJ
Onde, o gradiente de temperatura ( ) é radial e 6 é a área normal à direção da
I
ln/@⁄@( 0
>/@0 = />!; − >!( 0 + >!( [K]
ln/@; ⁄@( 0
(24)
1.6.3.3. Convecção
O fluxo de calor (E") pode ser descrito pelo produto entre o coeficiente de calor por
convecção (ℎ) e a diferença entre as temperaturas de superfície (>! ) e do fluido (>O ),
conforme a equação (26), que expressa a Lei do resfriamento de Newton.
A resistência térmica para convecção pode ser expressa pela equação (27).
>! − >O 1
L= =
E ℎ6
[W/m²] (27)
A camada limite térmica (Figura 6) é a região do fluido desde o contato com uma
superfície até a região de escoamento, onde a temperatura varia, respectivamente, de >;
até >O .
ℎQK
QQQQ =
P (29)
Para corpos cilíndricos com escoamento interno o número de Nusselt pode ser
calculado pela equação (30).
ℎQR
QPQQQ = (30)
=%
5@ = = (31)
=
=%
(32)
'R
L, = (34)
S
Sendo que é a viscosidade cinemática do fluido ( = ) e V é a velocidade média
T
TU
do fluido ' = .
.
4
L, =
MR
(35)
1.6.3.7. Perdas
64
Z=
L,
(38)
,h 5,74
Z = 0,25 ∗ [log/g Rj + k,l 0]^(
3,7 L,
(41)
ZK'²
ℎn =
2R*
(42)
Figura 10 – Esquema e diagrama T-s para o ciclo real de refrigeração por compressão a vapor
A taxa de compressão por unidade de massa pode ser descrita pela equação (44).
p
= /ℎ( − ℎ; 0 [kW] (44)
Num ciclo real, os efeitos de fricção existentes têm influência sobre a variação da
entropia e da transferência de calor no processo de compressão (UNEFM, 2009), assim,
a saída real /ℎ( 0 pode ser determinada em função do rendimento do compressor,
conforme a equação (45).
ℎ(! −ℎ;
ℎ( = + ℎ; [kJ/kg] (45)
q
O fluxo de calor por unidade de massa pode ser descrito pela equação (47).
-p
= /ℎ( − ℎX 0 [kW] (47)
-p = - + p [kW] (48)
ℎ` = ℎX [kJ/kg] (49)
Num ciclo ideal, o refrigerante entra no evaporador num estado de vapor úmido e,
após absorver o calor quente, retorna para o compressor num estado de vapor saturado
(ÇENGEL; BOLES, 2013). Num ciclo real, o sistema é projetado de modo a sobreaquecer
ligeiramente o refrigerante para que a mesma condição seja estabelecida (UNEFM,
2009). A absorção de calor no evaporador ou capacidade frigorífica pode ser descrita
pela equação (50).
A transferência de calor por unidade de massa pode ser descrita pela equação
(51).
-
= /ℎ; − ℎ` 0 (kW) [51]
-h
ℎ; − ℎ` -
st5 = = =
uh ℎ( − ℎ; p
[52]
ISOLAMENTO
De acordo com Al-Homoud (2005), o poder que um material possui para retardar
o fluxo de calor entre dois meios é o principal parâmetro para definir se um material é ou
não um isolante térmico. Porém, para ser classificado como isolante, é necessário realizar
um estudo completo das principais propriedades mecânicas e térmicas.
Isolantes térmicos são materiais ou estruturas cuja finalidade é criar uma barreira
afim de evitar a dissipação de calor da área interna para externa e vice-versa. A
implementação de isolantes térmicos é necessária pois por conta da lei da
termodinâmica, temperaturas distintas tendem a se igualar. (ESTT, 2009)
Essa condução de calor se dá entre dois corpos que estejam em contato, ou entre
uma zona de um corpo para outra zona do mesmo corpo e, é um mecanismo que envolve
a transferência de energia cinética de moléculas a temperatura mais elevada para
moléculas a temperatura mais baixa. Uma barra metálica aquecida numa extremidade,
fica quente rapidamente devido a transferência de calor por condução. (ESTT, 2009)
De acordo com o (SANTOS et al., 2016), essa transferência de calor pode ser de 3
tipos: por condução, por convecção ou por radiação.
maioria dos isolantes utilizados são feitos dos seguintes materiais: amianto, carbonato
de magnésio, sílica diatomácea, vermiculita, lã de rocha, lã de vidro, cortiça, plásticos
expandidos, aglomerados de fibras vegetais, silicato de cálcio. Conforme empregado por
(CERPOLO, 2014). Como mostra a figura abaixo:
BRASIL, 2013)
Na seleção do material que mais se adequa a tubos para equipamentos
refrigerados, é necessária muita atenção ao fenômeno da condensação. Esse fenômeno
é bastante importante em tubulações conduzindo fluidos frios e refrigerantes, como em
instalações de ar-condicionado. A condensação ocorre quando a temperatura externa da
tubulação fica abaixo da temperatura de orvalho, que por sua vez é função da umidade
relativa do ar, temperatura ambiente e pressão atmosférica. Seus valores são extraídos
de cartas psicrométricas. O projetista, então, deve especificar elementos isolantes que
envolvam a tubulação para evitar a condensação. (ABPE BRASIL, 2013)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Esta etapa foi abordada no início do trabalho, para a definição dos objetivos
específicos, a saber, o estudo de caso do projeto e desenvolvimento de uma chopeira
elétrica, e para a abordagem do objetivo específico, que por conclusão desta etapa, foi
estabelecido como o de desenvolver uma chopeira com capacidade de refrigeração de
30L/h e entrega do chopp para consumo à temperatura de 0°C. Nela, foram definidas as
condições nas quais o equipamento deveria operar, o que é explicado no decorrer deste
capítulo.
Primeiramente, foi definido que a chopeira deve ter a capacidade suficiente para
atender a um evento com no máximo 30 pessoas, um evento caseiro e de pequeno porte.
Então, partiu-se para a determinação, em termos de volume por hora [L/h], da capacidade
51
Para desenvolver o trabalho e chegar aos resultados que serão apresentados, foi
feita a análise e a compreensão dos ciclos reais e ideais.
Tabela 1.
Foi definido que o evaporador utilizado é um modelo de serpentina que será
alojado, junto da serpentina de chopp, no interior de um compartimento inundado de
álcool, o compressor escolhido é da marca Embraco 1/3 HP E 127V, o dispositivo de
expansão é do tipo filtro capilar e o condensador do tipo resfriado a ar por convecção
forçada.
Para tal., foi utilizado a equação simplificada da energia térmica para sistemas
com regime de escoamento estacionário, equação (15). Para a vazão mássica do fluido
foram considerados os valores de 30L/s, equivalente a 0,0083 Kg/s, o valor do calor
específico da água em estado líquido a temperatura de 25°C e 1 atm, 4186 J/Kg°C e as
temperaturas de entrada Te = 25°C e saída Ts = 0°C.
'=
[m³/s]
5,3 ∗ 10^X
'=
[m³/s]
34,0620
' = 1,51 ∗ 10^` [m³/s]
58
ℎ(! −ℎ;
ℎ( = + ℎ;
q
[kJ/kg]
Assim,
422,34 − 398,6
ℎ( = + 398,6
0,85
[kJ/kg]
ℎ( = 426,53 [kJ/kg]
p = /ℎ( − ℎ; 0 [kW]
Assim,
p = 0,148 [kW]
59
- = /ℎ; − ℎ` 0 [kW]
-p = - + p [kW]
Assim,
-p = 1,0174 [kW]
-h
ℎ; − ℎ` -
st5 = = =
uh ℎ( − ℎ; p
Assim,
0,8694
st5 =
0,148
st5 = 5,87
Para o cálculo dos elementos de troca térmica, foi utilizada a equação (16)
combinada à equação que descreve a área de troca térmica, onde R é o diâmetro externo
do tubo e K seu comprimento.
- = #6x .y [W]
6 = MRK [m²]
-
K=
[m]
#MRx .y
1.9.1.9. Evaporador
0,1 − 25
x =
.y 0,1
ln C D
25
x .y = 4,51
ℎQR
QQQQ =
P
Para tal, foi necessário verificar se o número de Prandtl estava entre 0,6 e 160,
Reynolds apresentava valor maior que 10000, condições para a utilização da equação
de Dittus-Boelter para resfriamento (BOHORQUEZ, 2014).
Assim, com valores de calor específico, viscosidade e condutividade, coletados
através do software de cálculos e construção de modelos de refrigeração CoolPack, e
levando em consideração as frações de liquido e vapor, temos que
=%
5@ = =
E,
62
4
L,{ =
MRµ
4 ∗ 5,3 ∗ 10^X
L, =
M ∗ 4,78 ∗ 10^X ∗ 1,159 ∗ 10^b
L, = 121807,68
ℎQR
QPQQQ = = 0,023 ∗ L,{ `/b ∗ 5@ k,`
0,04085 `
ℎQ = ∗ 0,023 ∗ 121807,68 b ∗ 2,234k,`
4,78 ∗ 10^X
ℎQ; = 3406,21 [W/m²K]
ℎQR
QPQQQ =
63
ℎQ = sLY
R
LY = 18721413
0,60
ℎ( = ∗ 0,48 ∗ 18721413k,(b
7,94 ∗ 10^X
ℎ( = 2.385,92 [W/m²K]
Para o cálculo do coeficiente global de troca térmica, foi utilizada a equação (17).
1
#=
1 @; @ @ 1
+ ∗ ln C ( D + ( ∗
ℎ; @; @; ℎ(
1
= −3
1 2,39 ∗ 10 3,97 2,39 1
+ ∗ ln C + ∗
3406,21 401 2,39D 3,97 2385,92
64
# = 1821,74 [W/m²K]
1.9.1.13. Comprimento
-
K=
[m]
#MRx .y
868,6
K=
[m]
1821,74 ∗ 7,94 ∗ 10^X ∗ 4,51 ∗ M
K = 4,24 [m]
,h 5,74
Z = 0,25 ∗ [log/g Rj + k,l 0]^(
3,7 L,
0,0003 5,74
Z = 0,25 ∗ €log/• ‚+ ‚]^(
3,7 18721413k,l
Z = 0,0151
A velocidade pode ser obtida pela razão entre a vazão volumétrica, que leva em
consideração a vazão mássica e a densidade do R134a à temperatura e pressão do
evaporador, e a área do diâmetro interno do tubo
65
∀
'=
6
0,0053h
187,16
'=
M ∗ /2,39 ∗ 10^X 0²
ZK'²
ℎn =
2R*
ℎn = 1,70 [m]
A) Corpo
Tanto as paredes laterais, frontais, superior como traseira foram fixadas com
parafusos para facilitar manutenções futuras. Não houve fechamento do fundo da
chopeira, como mostrado na Figura 16.
A chapa frontal teve reforço na região onde será instalada a torneira e termostato,
por ser uma região que empregará maior pressão manual quando a chopeira estiver
sendo utilizada. A chapa superior é vazada para facilitar a dissipação de calor proveniente
do condensador. A dissipação de calor também ocorrerá através da chapa traseira,
porém a parte inferior desta chapa, contém um reforço na região de conexão do engate
rápido, onde ocorre o acoplamento da mangueira do chopp.
B) Compartimento das serpentinas
C) Suportes
A) Compressor
68
B) Condensador
C) Evaporador
O tubo de cobre de 6m metros foi dobrado de tal forma que se encaixe dentro da
espiral da serpentina de chopp. A entrada do evaporador foi interligada ao compressor e
a saída ao condensador.
D) Serpentina do chopp
E) Instalação elétrica
Após realização de todos os testes, foi conectado o barril de chopp com o sistema
de CO2 e no engate rápido da chopeira. Abaixo conseguimos visualizar na Figura 18 o
esquema de montagem da chopeira, incluindo os componentes da unidade de
refrigeração.
suportes
internos
Para
soldagem da
armação e
Vareta de
inox ou 1 na na confecção do
solda
alumínio compartimento
das
serpentinas.
para
Realizar
Tinta spray na 1 superfície na na
acabamento
metálica
Fonte: Elaborada pelos autores
1.11.1.2. Acessórios
Tabela 6 – Acessórios
Componente Qde Observação
Torneira de chopp 1 Extração do chopp
Engate rápido e conectores 1 Para conexão do barril de chopp
Mangueira de PVC ou Conexão do engate rápido com a serpentina
2m
silicone de chopp e da serpentina com a torneira
Conector de 1" com rosca 1 Drenagem do compartimento de álcool
Regulador de pressão até 2000psi para
Manifold 1
regulagem de CO2
Fonte: Elaborada pelos autores
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Essa seção irá tratar sobre os resultados teóricos encontrados, se eles foram
favoráveis ou não. O trabalho apresentado, se baseou em diversas obras literárias para
montar todo seu embasamento teórico, buscamos em livros as fórmulas retratadas, assim
como os conceitos e materiais utilizados.
1.12. FUNCIONAMENTO
Nesta etapa será feita a verificação dos requisitos pontuados nos objetivos, e
objetivos específicos. O comparativo entre o projeto e os dados adquiridos de forma
teórica será desenvolvido. A manufatura do projeto foi iniciada, porém não chegamos ao
estágio final, impossibilitando uma abordagem mais detalhada.
Tributos - 0,00%
Tabela 1.
Temos como público alvo jovens famílias, que tem se interessado cada vez mais
em um lazer caseiro e familiar, pessoas que irão realizar pequenos eventos, como
aniversários e churrasco aos fins de semana. Esse público está disposto a pagar por um
produto de qualidade, porém são pessoas que pesquisam antes de tomar qualquer
decisão.
Nosso valor se enquadra como o mais acessível, se compararmos com o valores
apresentados na
80
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
AGUIAR, M. L., & COSTA, C. B. (2011). Termodinâmica aplicada. São Carlos: UFSCAR.
BASTOS, M. L., & et.al. (2011). Fisico-Quimica. Belém: Editora Universitária UFPA.
BRUNETTI, F. (2008). Mecânica dos Fluidos (2 ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall.
FOX, R. W., & et.al. (2010). Introdução à Mecânica dos Fluídos (8 ed.). São Paulo: LTC.
GENESIS. (2018). Câmaras Frigoríficas ou Câmara Fria – Porque ter e como utilizar?
Retrieved Agosto, 2020 from https://genesisrefrigeracao.com.br/camaras-frigorificas-ou-
camara-fria-porque-ter-e-como-utilizar/
GENIÊR, S. F., & et.al. (2013). Ciclos de Refrigeração: Conceitos e Estudos de Eficiência.
GREF. (2005). Física 2: Física Térmica/ Óptica (5 ed.). São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo.
HUNDY, G. F., TROTT, A. R., & WELCH, T. C. (2008). Refrigeration and Air-Conditioning
(4 ed.). Oxford: Butterworth Heinemann.
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MORAN, M. J., & et.al. (2013). Principios de Termodinâmica para Engenharia (7° ed.).
Rio de Janeiro: LTC.
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