Manual Leilao ESTADO CEARÁ
Manual Leilao ESTADO CEARÁ
Manual Leilao ESTADO CEARÁ
MANUAL DE ORIENTAÇÃO
AVALIAÇÃO E ALIENAÇÃO
CAUTELAR E DEFINITIVA
DE BENS
O uso dos termos aqui estabelecidos e a realização das ações indicadas por este
manual têm o objetivo de facilitar a comunicação, agilizar as tarefas e padronizar
os procedimentos entre a SENAD e os diversos atores que se relacionam ao
processo de avaliação e alienação de bens.
Versões anteriores:
14JUN2019
09SET2019
18/OUT/2019
11/NOV/2019
19/02/2020
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2. ÂMBITO
3. RESPONSABILIDADES
3.1. SENAD
Compete à SENAD, de forma complementar às obrigações existentes em Termo
de Adesão com os Estados, em Contratos celebrados com Leiloeiros e em outros
termos acordados:
3.1.1. Solicitar ao representante do Estado, com amparo no Termo de
Adesão, o envio do comprovante de publicação da Portaria de designação da
Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado (CPAABE),
conforme modelo proposto no Anexo D.
3.1.2. Manter atualizado o controle sobre a existência de publicação e
sobre o período de validade das Comissões Permanentes de Avaliação e
Alienação de Bens nos Estados.
3.1.3. Manter atualizado cadastro de representantes dos Estados,
especialmente dos responsáveis pelos pátios de armazenamento, conforme
modelos propostos nos Anexos A e B deste manual, de modo a tornar célere a
comunicação entre os envolvidos no processo de alienação.
3.1.4. Mensalmente, para todas as regiões do Brasil, extrair dados quanto
ao bens passíveis de alienação necessários ao início do processo.
3.1.5. Efetuar a separação de bens por regiões do país, compondo relação
digital a ser divulgada eletronicamente aos órgãos da administração pública.
3.1.6. Publicar até o 5º dia útil de cada mês, na página do Órgão, na
internet, relação de bens geograficamente localizados e que serão alienados, a
fim de permitir que os responsáveis pela guarda dos bens possam tomar
conhecimento do andamento do processo e, adicionalmente, apresentar
eventuais considerações complementares.
3.1.7. Definir cronograma anual de leilões, estabelecendo:
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a) data-limite para emissão de pedidos de recolhimento de bens a
serem alienados nos pátios do leiloeiro;
b) data-limite para emissão de pedidos de alienação, quando,
excepcionalmente, o recolhimento para alienação não for necessário; e
c) data-limite para publicação dos editais de leilão.
3.1.8. Preparar relação de bens a serem alienados, a fim de inserí-los no
próximo processo de alienação, segundo calendário estabelecido.
3.1.9. Emitir ao leiloeiro carta de autorização, conforme modelo proposto
no Anexo C, a fim de credenciá-lo perante Tribunais de Justiça, órgãos de trânsito
e forças policiais como parte contratada pelo MJSP em processo de recolhimento
e alienação de bens exclusivamente indicados pela SENAD.
3.1.10. Designar os servidores da SENAD responsáveis pelo
acompanhamento, avaliação, supervisão e fiscalização de todas as etapas do
leilão.
3.1.11. Entregar ao leiloeiro, por meio de Ordem de Serviço de Alienação
(OSA), a relação dos itens a serem recolhidos e/ou alienados, conforme modelo
proposto no Anexo E deste Manual.
3.1.12. Entregar ao leiloeiro, na ausência de confirmação da localização dos
bens, a relação de processos e itens por Comarca ou jurisdição da Justiça
Federal, a fim de que o mesmo possa acelerar o processo de localização e
liberação de bens a serem recolhidos e/ou alienados, conforme modelo proposto
no Anexo F.
3.1.13. Autorizar leiloeiro, mediante OSA, a recolher bens dos pátios de
armazenamento ao local onde ocorrerá o leilão dos ativos.
3.1.14. Manter eficiente acompanhamento e controle dos bens recolhidos
pelo leiloeiro.
3.1.15. Atualizar o sistema corporativo de controle de ativos a serem
alienados, de forma que os relatórios gerenciais possam evidenciar a correta
realidade dos bens pertencentes ao Fundo.
3.1.16. Manifestar formalmente eventual discordância em relação a valores
de avaliação considerados irrisórios, sempre que os Termos de Avaliação de Bens
lavrados pela Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do
Estado não apresentarem justificativas claras para o fato.
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3.1.17. Publicar, em sítio eletrônico oficial do Órgão, Edital de leilão
elaborado pelo leiloeiro e aprovado pela Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado, conforme modelo proposto no Anexo L.
3.1.18. Realizar eventuais visitas de inspeção para certificar-se da
adequada condução do processo de alienação de bens.
3.1.19. Fiscalizar a publicação dos editais de leilão pelo leiloeiro, segundo
cronograma firmado entre as partes.
3.1.20. Acompanhar a realização de leilões eletrônicos junto ao sistema
indicado pelo leiloeiro, de modo simultâneo à sessão pública.
3.1.21. Verificar a correção dos recolhimentos de recursos relativos à
alienação de bens realizados pelo leiloeiro em favor de fundos públicos ou contas
indicadas pelo Poder Judiciário, nos moldes estabelecidos pelo contrato.
3.1.22. Analisar e, em caso de ausência de incorreções, homologar a
prestação de contas entregue pelo leiloeiro, aprovada pela Comissão Permanente
de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, nos moldes estabelecidos pelo
contrato.
3.1.23. Em caso de incorreções ou dúvidas relacionadas à prestação de
contas do leiloeiro, contatar a Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de
Bens do Estado em que ocorreu o leilão.
3.1.24. Arquivar, no Sistema Eletrônico de Informações - SEI, todos os
documentos produzidos ou recebidos, relacionados ao processo de alienação.
3.1.25. Solicitar apoio ao setor de comunicação social do Órgão, a fim de
publicar, na página eletrônica do MJSP/Internet, relatório gerencial de leilão
elaborado pelo Leiloeiro e validado pela Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado, contendo valor inicial, valor de arremate e
percentual de ganho para cada bem, bem como outros valores totais associados
ao processo de leilão.
3.1.26. Analisar e decidir, com base em parecer emitido pela Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, a respeito de eventuais
pedidos de cancelamento de compra em leilão, tal como em caso de comprovado
impedimento de obtenção do registro de propriedade pelo arrematante.
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3.2. RESPONSÁVEIS PELA GUARDA DOS BENS
Compete aos responsáveis pela guarda dos bens:
3.2.1. Manter atualizados os contatos dos responsáveis pelos pátios, junto
à estrutura organizacional do respectivo Estado, na forma estabelecida pelo
Anexo A.
3.2.2. Conferir a relação mensal de bens a serem alienados, publicada pela
SENAD, a fim de certificar a inclusão de bens sob sua guarda, aptos a serem
alienados no processo de leilão.
3.2.3. Solicitar à SENAD a alienação de bens perdidos em favor da União,
oriundos de crimes de drogas e outros crimes de competência da Justiça Federal,
eventualmente existentes nos pátios de sua responsabilidade e não relacionados
para alienação pela SENAD.
3.2.4. Efetuar gestões julgadas pertinentes para que o Poder Judiciário
local defira a alienação e solicite à SENAD, mediante peticionamento eletrônico
no SEI, a alienação antecipada ou definitiva de ativos oriundos da prática de
crimes de competência da Justiça Federal e os relacionados a drogas, ainda não
reconhecidos pela SENAD e eventualmente existentes nos pátios de sua
responsabilidade.
3.2.5. Dar célere e adequado tratamento ao processo de separação de
ativos a serem recolhidos pelo leiloeiro, considerando a relação mensal publicada
pela SENAD, desde que existentes nos pátios de sua responsabilidade.
3.2.6. Receber o leiloeiro em data previamente agendada pela SENAD, a
fim de permitir a retirada de bens a serem recolhidos ao pátio de leilão.
3.2.7. Efetuar a completa identificação do leiloeiro, a fim de comprovar
tratar-se de empresa ou profissional legalmente contratado pelo MJSP, exigindo
do mesmo a apresentação de carta de autorização emitida pela SENAD.
3.2.8. Acompanhar a conferência de bens realizada pelo leiloeiro,
validando a Ficha de Inspeção Veicular (FIV), conforme modelo proposto no
Anexo I, ou documento equivalente para outras classes de materias, a ser
preenchido pelo leiloeiro no ato da retirada de bens, a fim de garantir à Comissão
Permanente de Avaliação e de Alienação a correta percepção do valor do ativo
com base em suas reais condições físicas.
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3.2.9. Entregar ao leiloeiro bens a serem alienados e previamente
autorizados pela SENAD, colhendo formal recibo de entrega, conforme modelo
proposto no Anexo H.
3.2.10. Encaminhar, à Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de
Bens do Estado, cópia do Recibo que contenha a relação de ativos entregues ao
leiloeiro, conforme modelo proposto no Anexo H.
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serem alienados, antes ou após terem os mesmos sido recolhidos aos pátios de
leilão, especialmente em veículos, valendo-se dos meios disponíveis para
identificar eventual presença de drogas, armas e outros itens ilícitos.
3.3.8. Receber a minuta de termo de avaliação elaborada pelo leiloeiro
contratado e, caso concorde com os valores avaliados para os bens, aprovar o
termo, conforme modelo proposto no Anexo G.
3.3.9. Na hipótese de alienação cautelar originária de peticionamento
eletrônico enviado à SENAD pelo Poder Judiciário, receber a minuta de laudo de
avaliação produzido pelo leiloeiro contratado, e, caso concorde com os termos
sugeridos, manifestar formal aprovação do documento elaborado conforme
modelo proposto no Anexo G.
3.3.10. Indicar, sempre que julgar necessário, que o leiloeiro contratado pela
SENAD adote medidas corretivas dos valores de avaliação dos bens a serem
alienados.
3.3.11. Encaminhar, ao leiloeiro, por intermédio de processo existente no
SEI, o Termo de Avaliação de Bens a serem alienados, aprovado pela Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, conforme modelo
proposto no Anexo G.
3.3.12. No caso de alienação antecipada, encaminhar, ao leiloeiro, por
intermédio de processo existente no SEI, o laudo de avaliação aprovado pela
Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado.
3.3.13. Analisar e solicitar as correções julgadas necessárias em relação
aos termos da minuta de Edital elaborada pelo leiloeiro, tendo por base modelo
aprovado pela Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça e Segurança Pública
– CONJUR MJSP, Anexo L.
3.3.14. Aprovar minuta de Edital elaborada pelo leiloeiro, conforme Anexo
L.
3.3.15. Restituir ao leiloeiro, via SEI, a minuta de Edital aprovada.
3.3.16. Fiscalizar a publicação dos editais de leilão pelo leiloeiro, segundo
cronograma firmado pelo mesmo junto à SENAD.
3.3.17. Acompanhar a realização de leilões eletrônicos junto ao sistema
indicado pelo leiloeiro, de modo simultâneo à sessão pública.
3.3.18. Validar relatórios gerenciais, elaborados pelo leiloeiro, que
evidenciem todos os números associados ao certame, tais como: valor inicial,
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valor de arremate e percentual de ganho para cada bem, bem como valores totais
associados ao processo de leilão.
3.3.19. Além de relatório gerencial relacionado a valores monetários,
analisar e validar textos e tabelas relacionados, em especial, a:
a) lotes vendidos, seus respectivos lances e arrematantes;
b) lotes não vendidos, analisando as possíveis razões para os que não
tiveram sucesso na alienação, podendo propor eventuais medidas
corretivas;
c) bens eventualmente retirados do certame e respectivas justificativas;
d) relato de eventuais intercorrências e solução apresentada pelo leiloeiro.
3.3.20. Verificar a correção dos recolhimentos realizados pelo leiloeiro em
favor do FUNAD, nos moldes estabelecidos pelo contrato.
3.3.21. Analisar e, em caso de ausência de incorreções, aprovar a prestação
de contas entregue pelo leiloeiro, nos moldes estabelecidos pelo contrato.
3.3.22. Analisar, instruir processo e emitir parecer à SENAD, por meio da
Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, sobre
eventuais pedidos de cancelamento de compra em leilão, apresentado pelo
arrematante, em caso de comprovado impedimento de obtenção do registro de
propriedade.
3.4. LEILOEIRO
Compete ao Leiloeiro, de forma complementar às obrigações existentes em
Contratos celebrados com o MJSP/SENAD:
3.4.1. Apresentar proposta de Plano de Leilões, incluindo cronograma
anual e detalhado dos certames a serem realizados, a fim de permitir que a
SENAD possa definir datas para a perfeita execução do processo, observando as
seguintes premissas obrigatórias para o Plano:
a) Conter datas estimadas de realização dos leilões durante o contrato;
b) Realizar o registro de controle dos leilões mediante formatação que
permita clara identificação entre as partes, tais como “Leilão
SENAD/2019/MG - 001”; e
c) Conter datas-limites para recebimento de Ordem de Serviço de
Alienação para inclusão de ativos no leilão imediatamente posterior, não
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podendo ser inferior à data estipulada pela Administração no ato da
contratação;
d) Considerar que as Ordens de Serviço recebidas no prazo previsto no
Plano de Leilões deverão ser inseridas no processo de vendas
imediatamente posterior;
e) Conter datas-limites para publicação dos editais de leilão.
3.4.2. Agendar, junto aos responsáveis pelos pátios, a data de
recolhimento dos bens.
3.4.3. Obter documentação judicial (auto de apreensão, sentença/acórdão
e certidão de trânsito em julgado) que confirme o perdimento dos ativos para
instrução de procedimentos pertinentes.
3.4.4. Efetuar avaliação no ato do recolhimento de bens a serem alienados,
preenchendo Ficha de Inspeção Veicular (FIV), conforme modelo proposto no
Anexo I, ou documento aplicável a outra classe de material, a fim de garantir
correta percepção do valor do ativo com base em suas reais condições físicas.
3.4.5. Anexar, ao relatório de prestação de contas, a relação de bens
eventualmente não encontrados, com a devida identificação e assinatura do
servidor responsável pela guarda de bens no local indicado em Ordem de Serviço
emitida pela SENAD, conforme Anexo K.
3.4.6. Submeter à aprovação do agente público responsável pelo pátio de
armazenamento do bem, a Ficha de Inspeção Veicular (FIV) ou outro documento
similar, quando não se tratar de veículos.
3.4.7. Recolher, mediante autorização prévia da SENAD, os bens ao pátio
de alienação, mantendo eficiente guarda e controle dos ativos sob sua guarda.
3.4.8. Ao identificar um bem perdido em favor da União, oriundo do crime
de drogas e ausente da relação previamente autorizada, encaminhar à SENAD
todos os documentos judiciais necessários para que a autorização de venda seja
emitida e, após a emissão da Ordem de Serviço de Alienação, providenciar o
recolhimento desse bem.
3.4.9. Diligenciar para que a estrutura organizacional do Estado promova
gestões para que o Poder Judiciário solicite à SENAD, via peticionamento no
Sistema Eletrônico de Informações - SEI, a alienação antecipada ou definitiva de
ativos oriundos da prática de crimes de competência da Justiça Federal e os
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relacionados a drogas, ainda não reconhecidos pela SENAD e eventualmente
existentes nos pátios de sua responsabilidade.
3.4.10. Manter a escrituração dos ativos sob sua gestão diariamente
atualizada, responsabilizando-se por eventuais extravios ocorridos.
3.4.11. Agrupar os bens a serem alienados em lotes que permitam
adequado controle de origem quanto às polícias responsáveis pela apreensão,
separando-os ainda pelos seguintes critérios:
a) bens oriundos de crimes de drogas, em alienação definitiva;
b) bens oriundos de crimes de drogas, em alienação cautelar;
c) bens oriundos de outros crimes, em alienação definitiva;
d) bens oriundos de outros crimes, em alienação cautelar.
3.4.12. Cadastrar, em sistema próprio de leilão eletrônico, descrição
detalhada dos bens a serem alienados, inserindo, no mínimo, 5 (cinco) fotos para
cada lote.
3.4.13. Elaborar, e encaminhar ao Estado, por meio da Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, via SEI, minuta do
Termo de Avaliação de Bens, conforme modelo proposto no Anexo G deste
Manual, em concordância com a Ficha de Inspeção veicular, ou documento
semelhante, elaborado no ato do recolhimento do bem.
3.4.14. Na hipótese de alienação cautelar, originária de peticionamento
eletrônico enviado à SENAD pelo Poder Judiciário, elaborar, e encaminhar ao
Estado, minuta do Laudo de Avaliação de Bens, conforme modelo proposto no
Anexo G deste Manual, em concordância com a Ficha de Inspeção veicular, ou
documento semelhante, elaborado no ato do recolhimento do bem.
3.4.15. Realizar correções nos valores de avaliação de bens para fins de
alienação, eventualmente indicadas pela Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado.
3.4.16. Solicitar ao representante do Estado o necessário apoio de polícia
para identificar e remover eventuais drogas e armas escondidas nos veículos a
serem alienados, após terem os mesmos sido recolhidos aos pátios.
3.4.17. Promover, com auxílio da Estrutura Organizacional dos Estado, em
especial da polícia especializada, detalhada inspeção nos bens a serem
recolhidos, especialmente em veículos, valendo-se dos meios disponíveis para
identificar eventual presença de drogas, armas e outros itens ilícitos.
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3.4.18. Realizar vistoria veicular, promovendo ações necessárias junto aos
órgãos de trânsito, de forma a tornar os veículos livres e desembaraçados de
quaisquer ônus para alienação, atentando especialmente para a verificação dos
seguintes itens:
a) chassi;
b) número de motor;
c) estrutura veicular;
d) confrontação de dados com as informações do sistema informatizado
do DETRAN e/ou INFOSEG; e
e) verificação de débitos; gravames (alienação fiduciárias, ou outro
instituto jurídico), restrições administrativas e/ou judiciais.
3.4.19. Constatado débito ou outra restrição administrativa, existente antes
da alienação, solicitar ao órgão de trânsito, à Secretaria de Fazenda ou a outros
órgãos e unidades com gerência sobre a desvinculação de débitos, que seja
procedida a baixa, conforme art. 61, §13, complementado pelo art. 63-C, §5º,
ambos da Lei nº 11.343/2006, que diz “na alienação de veículos, embarcações ou
aeronaves, a autoridade de trânsito ou o órgão de registro equivalente procederá
à regularização dos bens no prazo de 30 (trinta) dias, ficando o arrematante
isento do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, sem prejuízo
de execução fiscal em relação ao antigo proprietário”.
3.4.20. Constatado algum gravame (a exemplo de alienação fiduciária,
arrendamento mercantil, entre outros), existente antes da alienação, solicitar ao
órgão de trânsito ou a outros órgãos e unidades com gerência sobre o assunto, a
respectiva baixa, mediante requerimento a ser referendado ao Sistema Nacional
de Gravames-SNG.
3.4.21. Constatada restrição judicial, com apoio da estrutura organizacional
do Estado, se necessário, o veículo deverá ser retirado do rol de bens a serem
leiloados, devendo:
a) oficiar a vara civil em que o processo esteja tramitando, informando que
o veículo foi perdido em favor da União e solicitando a baixa da respectiva
restrição judicial, junto ao órgão de trânsito.(Observação: Se a restrição se
referir ao próprio processo crime, ao qual o veículo esteja vinculado, deverá
ser oficiado o Juiz do processo para que o mesmo encaminhe requerimento
de baixa do órgão de trânsito);
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b) em caso de furto /roubo, o veículo deverá ser retirado do leilão e ser
procedida averiguação junto ao órgão policial, a fim de verificar se procede
ou não (se foi inserido antes ou depois da apreensão). Exemplo: motor
roubado, pode-se apreender o motor e deixar o veículo liberado para leilão.
3.4.22. Elaborar minutas e editais de alienação.
3.4.23. Encaminhar eletronicamente minuta de edital de alienação para
análise da Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado,
conforme Anexo L, realizando eventuais correções indicadas pela Comissão.
3.4.24. Encaminhar ao juiz responsável pelo processo de alienação
cautelar, conforme peticionamento eletrônico de venda antecipada direcionado à
SENAD, o laudo de avaliação previamente aprovado pela Comissão Permanente
de Avaliação e Alienação de Bens do Estado.
3.4.25. Após a devida análise e aprovação formal pelo Estado, encaminhar
para conhecimento e arquivo da SENAD, via Sistema Eletrônico de Informações -
SEI:
a) cópia do Recibo que contenha a relação de bens entregues pelos
pátios ao leiloeiro, conforme modelo proposto no Anexo H;
b) na hipótese de alienação definitiva, cópia do Termo de Avaliação de
Bens a serem alienados, conforme modelo proposto no Anexo G;
c) na hipótese de alienação cautelar determinada pelo Poder Judiciário
por meio de peticionamento eletrônico direcionado à SENAD, cópia do Laudo
de Avaliação de Bens a serem alienados, conforme modelo proposto no
Anexo G; e
d) Edital de leilão.
3.4.26. Fornecer à SENAD e aos Estados amplo acesso ao sistema de leilão
eletrônico, realizando os eventuais cadastros de forma a permitir o
acompanhamento do certame de modo simultâneo à sessão pública.
3.4.27. Dar máxima publicidade ao Edital de leilão e ao processo de
alienação, em pelo menos dois jornais de grande circulação e em sítios eletrônicos
oficiais, principalmente no Município em que será realizado, dispensada a
publicação em diário oficial.
3.4.28. Realizar a atividade de leilão nos moldes preconizados em
regramentos existentes, garantindo a máxima eficiência e efetividade ao
processo.
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3.4.29. Recolher os valores arrecadados aos fundos estabelecidos para
cada situação:
a) ao FUNAD, nos moldes estabelecidos pelo Anexo J, quando se tratar
de bens oriundos do crime de drogas e perdidos em favor da União;
b) à conta indicada pelo juiz, nos demais casos.
3.4.30. Após o leilão, proceder da seguinte forma:
a) Informar os respectivos órgãos de trânsito acerca da venda dos
veículos, procedida por meio de licitação, indicando o nome, RG e CPF dos
respectivos arrematantes.
b) Informar aos respectivos órgãos de trânsito acerca da alienação de
veículos na condição de sucata e/ou alienação das peças em separado, de
forma a permitir a baixa respectiva no sistema do DENATRAN.
c) Informar os respectivos juízos, acerca dos bens alienados em hasta
pública.
d) Para bens com direito a documentação (veículos que deverão voltar a
circular), entregar aos arrematantes a documentação a seguir descrita:
i. auto de apresentação e apreensão de bens e/ou valores
ii. sentença de perdimento do bem ou decisão equivalente
iii. eventual acórdão (decisão de segunda instância-tribunal)
iv. certidão de trânsito em julgado do processo para o réu
v. portaria que nomeou a Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado
vi. Publicação do extrato do edital
vii. Recibo de entrega do bem
viii. Vistoria Veicular de Transferência
viii. Termo de transferência do bem do FUNAD
ix. Nota de venda do leiloeiro oficial
e) Para bens sem direito a documentação (veículos que não deverão
voltar a circular), entregar aos arrematantes a documentação a seguir
descrita:
i. portaria que nomeou a comissão especial de licitação
ii. Publicação do extrato do edital
iii. Recibo de entrega do bem
iv. Termo de transferência do bem do FUNAD
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v. Nota de venda do leiloeiro oficial
3.4.31. Entregar à Estrutura Organizacional do Estado, em que foi realizado
o leilão, através da Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do
Estado, relatório gerencial que evidencie todos os números associados ao
certame, tais como valor inicial, valor de arremate e percentual de ganho para
cada bem, bem como valores totais associados ao processo de leilão, com os
respectivos documentos comprobatórios anexados.
3.4.32. Além de relatório gerencial relacionado a valores monetários,
apresentar textos e tabelas indicando, em especial:
a) lotes vendidos, seus respectivos lances e arrematantes;
b) lotes não vendidos, analisando as possíveis razões para os que não
tiveram sucesso na alienação, podendo propor eventuais medidas
corretivas;
c) bens eventualmente retirados do certame e respectivas justificativas;
d) relato de eventuais intercorrências e solução apresentada pelo leiloeiro.
3.4.33. Reunir todos os documentos e submeter processo de prestação de
contas à Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, nos
moldes estabelecidos pelo contrato, após o término de cada leilão realizado,
contendo, entre outros documentos:
a) Instrumento contratual celebrado entre o MJSP e leiloeiro.
b) Portaria de Nomeação de Comissão de Avaliação e Alienação de Bens,
emitida pelo Estado.
c) Ordens de Serviço recebidas da SENAD.
d) Termo de Avaliação de Bens (emitido pelo Estado).
e) Laudo de Avaliação de Bens (emitido pelo leiloeiro para alienações
judiciais).
f) Relação de Bens Não Encontrados, devidamente suportada por
documentos comprobatórios entregues pelos responsáveis pelos locais de
armazenamento.
g) Comprovantes de recolhimento ao FUNAD ou a contas indicadas pelo
Poder Judiciário (referente aos valores arrecadados em leilão).
3.4.34. Remeter à SENAD, via Sistema Eletrônico de Informações - SEI,
após o término de cada leilão, as prestações de contas aprovadas pela Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, nos moldes
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estabelecidos pelo contrato, separando-as em processos de alienação antecipada
e definitiva.
3.4.35. Remeter ao juiz responsável pelo processo de alienação cautelar,
conforme peticionamento eletrônico de venda antecipada direcionado à SENAD,
a prestação de contas aprovada pela Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado, nos moldes estabelecidos pelo contrato, após o
término de cada leilão realizado.
3.4.36. Adicionalmente e especificamente no que se refere a bens imóveis,
o leiloeiro deve:
a) Respeitar as regras estabelecidas pela Secretaria do Patrimônio da União
(SPU) no que diz respeito às avaliações de bens imóveis, devendo-se atentar
para a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, de 2 de maio de 2017, que dispõe
sobre as diretrizes de avaliação dos imóveis da União ou de seu interesse, bem
como define os parâmetros técnicos de avaliação para cobrança em razão de
sua utilização;
b) Respeitar as regras estabelecidas pela Secretaria do Patrimônio da União
(SPU) no que diz respeito às avaliações de bens imóveis, devendo-se observar
o mais recente Manual de Avaliação de Imóveis do Patrimônio da União, cuja
última versão encontra-se disponível em
http://www.planejamento.gov.br/publicacoes/publicacoes-sobre-patrimonio-da-
uniao, podendo valer-se também dos modelos propostos no Anexo M;
c) Realizar a limpeza de bens imóveis a serem alienados, removendo lixo,
entulho, mato, restos de obras e quaisquer outros itens que impeçam a
visitação de imóveis pelos compradores interessados ou que causem prejuízo
às imagens dos ativos a serem vendidos;
d) Realizar a avaliação de imóveis urbanos e rurais por profissionais
detentores de Certificado de Registro junto ao CREA - Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia, válido, sendo permitida eventual subcontratação de
serviços para este fim;
e) Arcar com custos e responsabilidades na obtenção de materiais e
equipamentos necessários à vistoria (limpeza e chaveiro, por exemplo) e à
avaliação de imóveis urbanos e rurais, em respeito à Norma Brasileira de
Avaliação de Bens da ABNT -NBR 14.653 e/ou aos ditames definidos em
Instrução Normativa e em manual da SPU;
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f) Submeter os laudos de avaliação à SENAD, via Sistema Eletrônico de
Informações (SEI), para fins de remessa à homologação da SPU, que poderá
indeferir métodos e cálculos, devolvendo os laudos sem gerar qualquer direito
de ressarcimento à Contratada;
g) Dispor de pessoas em dias e horários determinados, no mínimo por 5
(cinco) dias úteis, das 9h às 17 horas, para receber interessados em realizar
visitas a imóveis da União inseridos em processos de venda, exceto para
fazendas, chácaras, sítios e terrenos que se encontrarem abertos e puderem
ser visitados em quaisquer dias e horários pelos interessados;
h) Emitir nota de arrematação ao comprador que pagar à vista pelo imóvel à
venda;
i) Disponibilizar contrato à assinatura do arrematante, exigindo imediato
reconhecimento de firma e devolução para remessa, pelo leiloeiro, à Unidade
Regional da SPU referente à UF de endereço do imóvel;
j) Intermediar todos os contatos junto a cartórios e à SPU Regional, de forma
a permitir célere registro e emissão de escritura do imóvel, pela SPU Regional,
bem como certidão de matrícula, pelo competente cartório.
3.4.37. Destaca-se que, dada a natureza do bem, os profissionais de leilão
poderão solicitar à Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens
do Estado o devido apoio policial para avaliação do imóvel, a depender da
situação, ou deverão formalmente prestar informações sobre eventual
ocupação irregular, acrescentando o máximo de informações possíveis para
que a União possa dar início à reintegração da posse no menor prazo possível.
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4. MONTAGEM DO PROCESSO
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ANEXO A - Cadastro dos Reponsáveis pelos Pátios
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ANEXO B - Cadastro de Representantes dos Estados
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ANEXO C - Carta de Autorização
Da SENAD
Ao Sr. Leiloeiro
22
ANEXO D - Publicação Portaria de designação da Comissão
Ofício
Da SENAD
Ao Representante do Estado
23
ANEXO E - Ordem de Serviço de Alienação (OSA)
24
ANEXO F - Relação de Bens para Alienação (sem localização definida)
Obs: o MJSP manterá em sua página internet a relação atualizada dos itens cadastrados na base do GFUNAD, a fim de
permitir a mais rápida e exata localização dos bens.
25
ANEXO G - Termo/Laudo de Avaliação de Bens
Aos XX dias do mês de XXXXXXX do ano de dois mil e xxxxxxxxxxxxxx, a
Comissão abaixo assinada, designada pela Portaria xxxxxxxxxxxxxx, em
atenção ao contrato nº xxxxxxx/SENAD, reuniu-se a fim de avaliar os bens
relacionados a seguir para serem leiloados.
A comissão fundamentou o trabalho de avaliação para posterior alienação de
bens do FUNAD nos seguintes critérios:
a) Razões da disponibilidade dos bens:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
b) Oportunidade e conveniência da alienação:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Após detalhada análise dos bens, foram realizados os seguintes registros:
1. Descrição completa do bem, quantidade, estado de conservação e valor
avaliado pela comissão, acrescentando de 3 a 5 fotografias digitais que
auxiliem na comprovação dos apontamentos realizados.
Se veículo, observar os seguintes parâmetros para cada unidade:
a) Descrição mínima: modelo, chassi, placa e estado geral de
conservação.
b) Ficha inspeção veicular
c) Situação de multas
d) Cinco fotografias digitais nas seguintes condições:
(1) 1ª foto – frente
(2) 2ª foto – traseira
(3) 3ª foto – lateral esquerda
(4) 4ª foto – lateral direita
(5) 5ª foto – interna
e) Valor avaliado pela comissão:
Fulano de Tal
Presidente
Fulano de Tal
Membro
Fulano de Tal
Membro
27
ANEXO H - Recibo de Entrega de Bens
.
PROCESSO BEM PROCESSO JUDICIAL VARA COMARCA POLÍCIA
SEI APREENSORA
Por meio deste recibo, eu, Fulano de Tal, Leiloeiro Público Oficial contratado pela SENAD pelo
instrumento contratual nº ____________________________, atesto que recolhi os veículos supramencionados do pátio
localizado em ______________________________________________________________________________________________________,
cidade __________________________, UF _____________________________________, cuja responsabilidade encontrava-se a
cargo do Órgão ___________________________________________________________________________________________, com
destino ao pátio de minha responsabilidade, localizado em ___________________________________________________________,
cidade ____________________________________, UF ________________________________, com objetivo de armazená-los e
separá-los em lotes a serem leiloados, nos moldes previstos no referido contrato.
Nota: o recibo poderá ser assinado por representante legalmente
constituído mediante procuração dada pelo leiloeiro.
Local/Data
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ANEXO I - Ficha de Inspeção Veicular (FIV)
AV F OK AV F OK AV F OK
1 PARACHOQUE DIANTEIRO 12 PORTA TRASEIRA DIREITA 23 MACACO
2 PARACHOQUE TRASEIRO 13 PORTA TRASEIRA ESQUERDA 24 TRIÂNGULO
3 FAROL DIREITO 14 PORTA MALAS 25 BANCOS DIANTEIROS
4 FAROL ESQUERDO 15 VIDRO DA PORTA DIANTEIRA DIREITA 26 BANCO TRASEIROS
5 PARABRISA DIANTEIRO 16 VIDRO DA PORTA DIANTEIRA ESQUERDA 27 FORRAÇÃO DO TETO
6 CAPÔ 17 VIDRO PORTA TRASEIRA DIREITA 28 FORRAÇÃO INTERNA
7 TETO 18 VIDRO PORTA TRASEIRA ESQUERDA 29 PEDAIS
8 RETROVISOR DO LADO DIREITO 19 LANTERNA TRASEIRA DIREITA 30 VOLANTE
9 RETROVISOR DO LADO ESQUERDO 20 LANTERNA TRASEIRA ESQUERDA 31 ALAVANCA DE MARCHAS
10 PORTA DIANTEIRA DIREITA 21 PARABRISA TRASEIRO 32 PAINEL DE INSTRUMENTOS
11 PORTA DIANTEIRA ESQUERDA 22 CHAVE DE RODAS 33 MOTOR
PNEUS FALTA BOM RUIM RODAS FALTA FERRO LIGA
DIANTEIRO DIREITO DIANTEIRO DIREITO
DIANTEIRO ESQUERDO DIANTEIRO ESQUERDO
TRASEIRO DIREITO TRASEIRO DIREITO
TRASEIRO ESQUERDO TRASEIRO ESQUERDO
ESTEPE ESTEPE
DATA:
____________/______________/_______________.
ASSINATURA DO LEILOEIRO (OU REPRESENTANTE CONSTITUÍDO) ASSINATURA DO AGENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL PELO
RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO ARMAZENAMENTO DO VEÍCULO
29
ANEXO J - Orientações para Recolhimento de Valores
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IMPORTANTE: O FUNAD não recebe depósito direto em conta corrente do
Banco do Brasil. A conta vinculada à UG 200246 ou ao CNPJ 02.645.310/0001-99
(FUNAD) existente no BB é de uso interno do banco, e não pode acolher depósitos
diretos. Os mecanismos previstos são a GRU e o DJE (CEF), conforme instruções
deste Anexo.
1. Procedimentos do LEILOEIRO
1.1 Alienação de bens no curso do inquérito ou da ação penal
(alienação antecipada) de crimes relacionados a drogas
a) ao receber Ordem de Serviço da SENAD com indicação de que a alienação
é “antecipada”, ou seja, refere-se a inquérito ou a ação penal em curso,
obter junto ao juiz responsável os dados bancários e o número
Identificador de Depósito - ID vinculado à conta judicial aberta na Caixa
Econômica Federal (CEF), nos moldes descritos nas alíneas “a” e “b” do
item 2.1 deste Anexo J, ou obter do respectivo juiz ordem para abertura de
conta judicial na CEF, nos termos da Lei nº 9.703/98, da qual deverá
constar dados do Tribunal, Seção, Vara, número do processo, nome das
partes, documento das partes (CPF/CNPJ), informação do código de
receita 5680 e da operação 635;
b) concluídos os procedimentos para alienação e de posse do Identificador de
Depósito - ID, informado pelo Poder Judiciário ou pela CEF, efetuar o
depósito dos valores relativos à venda, prestar contas ao juiz responsável
e informar à SENAD.
Observação: O depósito na conta judicial pode ser feito diretamente em
agência da CEF ou a partir de outra conta bancária, por meio de TED.
Quando o depósito for realizado por outro banco, é imprescindível o uso do
Identificador de Depósito - ID.
31
dispõem o art. 98 da Lei nº 10.707/03 e a Lei 7.560/1986, para pagamento
em favor do FUNAD, utilizando uma das seguintes espécies de GRU:
- GRU simples impressa - elaborada no sítio eletrônico da Secretaria
do Tesouro Nacional (http://www.stn.fazenda.gov.br/web/stn/gru), e paga
exclusivamente no Banco do Brasil (BB)
Dados para preenchimento da GRU simples impressa:
Código da UG: 200246 (FUNAD)
Gestão: 00001 (Tesouro Nacional)
Código de Recolhimento: 20200-2 (alienação de bens em favor do
FUNAD)
CNPJ/CPF do recolhedor
Número de Referência: número do processo (padrão CNJ, com 20
posições)
32
1.3 Alienação de bens perdidos em favor da União de outros crimes não
relacionados a drogas
a) regra geral, os recursos e bens perdidos em favor da União, decretados em
sentenças penais condenatórias, devem continuar sendo encaminhados ao
Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, por força do Decreto-Lei nº
2.848, de 07/12/1940 - Codigo Penal; Lei Compl. nº 79, de 07/01/1994, art.2º,
inc. IV; Lei 9.714, de 25/11/98, art. 43, inc. II; e Lei nº 9.069/95, art. 65 § 3º
(Evasao de Divisas);
CÓDIGO DE UNIDADE GESTORA
DENOMINAÇÃO
RECOLHIMENTO BENEFICIÁRIA/GESTÃO
FUNPEN-PERDIMENTOS
20230-4 200333/00001
EM FAVOR DA UNIÃO
33
2. Procedimentos do PODER JUDICIÁRIO
2.1. Recolhimento de numerário apreendido no curso do inquérito ou da ação
penal de crimes relacionados a drogas:
O Poder Judiciário deve solicitar abertura de conta judicial à CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL (CEF) em agência da Caixa ou via rotina BACEN
JUD:
a) Em agência da CEF: solicitação com base na Lei nº 9.703/98, mediante
apresentação de Ofício com dados do Tribunal, Seção, Vara, número do
processo, nome das partes, documento das partes (CPF/CNPJ),
informação do código de receita 5680 e da operação 635;
b) Via rotina BACEN JUD: solicitação com base na Lei nº 9.703/98,
classificada como (T) Tributária, código de receita 5680 e operação 635
(vide tabela abaixo).
34
2.1.2. Transferência para o Tesouro Nacional (a cargo da CEF)
A transferência para o Tesouro Nacional é automática a partir do ingresso do
recurso na conta judicial, por intermédio de Documento Judicial-Extrajudicial - DJE,
com o código de receita 5680.
2.1.3. Levantamento de depósito judicial recolhido ao Tesouro Nacional
O beneficiário/sacador, de posse de ordem judicial (alvará de levantamento),
dirige-se a agência da CEF, que enviará solicitação de levantamento do valor ao
Tesouro Nacional.
O recurso estará disponível em 24h (vinte e quatro horas) a partir do
registro da solicitação pelo prazo de 30 (trinta) dias.
Vencido o prazo, no 31º dia, o valor será depositado em nova conta judicial,
conforme preconiza a IN RFB nº 421/2004, no art. 17 § 3º, e só serão movimentados
com apresentação de nova ordem judicial para realização do saque.
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- GRU simples (depósito identificado) - depósito feito no caixa de
agência do BB
Dados para preenchimento da GRU simples (depósito identificado):
CNPJ/CPF do depositante
Código identificador: 20024600001202010
36
Código da UG: 200246 (FUNAD)
Gestão: 00001 (Tesouro Nacional)
Código de Recolhimento: 20203-7 (multa - medida educativa em favor
do FUNAD)
CNPJ/CPF do recolhedor
Número de Referência: número do processo (padrão CNJ, com 20
posições)
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ANEXO K - Bens Relacionados para Leilão e Não Encontrados
Documento obrigatório, preenchido e anexado pelo leiloeiro na prestação de contas, em caso de bem não encontrado
IDENTIFICAÇÃO DO PÁTIO/DEPÓSITO:
antecipadamente
transferido outro
desaparecido
DESCREVER OU JUSTIFICAR A SITUAÇÃO, CITANDO OS
(especificar)
PROCESSO
destruído
vendido
leiloado
Outros
DESCRIÇÃO BEM NÃO ECONTRADO DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS ANEXADOS (SE
doado
pátio
SEI
HOUVER)
Local Data
Assinatura LEILOEIRO:
Nome LEILOEIRO:
38
ANEXO L - Modelo de Edital de Leilão nos Estados
______________________
Presidente da Comissão
______________________
Membro
______________________
Membro
39
2. DOS BENS OBJETO DO LEILÃO
2.1. Os bens a serem licitados constituem os lotes discriminados no anexo,
integrante deste edital, estando disponíveis para exame e visitação, nos locais, período
e horários abaixo informados.
2.1.1. Joias, semijoias e diversos – poderão ser examinados somente pelo site
do Leiloeiro Público Oficial – www.xxx.com.br, no qual constará documento(s) a fim
de comprovar originalidade e/ou autenticidade do bem.
2.1.2. Veículos – poderão ser visitados e examinados, no período de XX a XX de
XXXX, nos endereços indicados para cada lote no pátio do Leiloeiro Público Oficial,
localizado na Rua xxx, das xx:xxhs ao xx:xxhs e das xx:xx às xx:xxh.
2.2. Os bens relacionados serão leiloados nas condições em que se encontram,
e sem garantia, não cabendo ao leiloeiro e à comitente vendedora a responsabilidade
por qualquer problema ou defeito que venha a ser constatado posteriormente, na
constituição, composição ou funcionamento dos bens licitados, pressupondo-se, a
partir do oferecimento de lances, o conhecimento das características e situação dos
bens, ou o risco consciente do arrematante, não aceitando a respeito deles qualquer
reclamação ou desistência posterior, quanto às suas qualidades intrínsecas ou
extrínsecas, procedência ou especificação, cujos lotes, constantes do anexo, contêm as
seguintes peculiaridades, conforme o estado que os compõem:
2.2.1. SEM DIREITO A DOCUMENTAÇÃO – SUCATAS (veículos
irrecuperáveis, que serão baixados definitivamente no Registro Nacional de Veículos
Automotores- Renavam e não poderão voltar a circular, sendo passíveis, tão somente,
para reutilização de peças que não apresentarem irregularidades ou adulterações) e
outros bens móveis;
2.2.2. COM DIREITO A DOCUMENTAÇÃO (veículos recuperáveis que
poderão voltar a circular).
2.3. O Leiloeiro Público Oficial e a Secretaria Nacional de Políticas sobre
Drogas/Senad não se responsabilizam por eventuais erros tipográficos (digitação) que
venham ocorrer neste edital, sendo de inteira responsabilidade do arrematante
(comprador) verificar o estado de conservação dos bens e suas especificações. Sendo
assim, a VISITAÇÃO DOS BENS TORNA-SE ESSENCIAL (exceto joias), não
cabendo reclamações posteriores à realização do certame.
2.4. Caso o licitante opte por não visitar o bem, deverá emitir declaração
(modelo em anexo ao presente edital) atestando conhecer as condições e peculiaridades
do objeto, bem como assume total responsabilidade por não fazer uso da faculdade de
vistoriar os bens.
2.5. Os lotes são discriminados um a um, contendo a descrição sucinta dos bens,
o número do processo-crime, a vara e comarca de origem, a localização, o valor mínimo
de arrematação (avaliação).
40
3. DOS PARTICIPANTES
3.1. A participação no leilão implica no conhecimento e aceitação, por parte dos
licitantes, das exigências e condições estabelecidas neste edital, sendo os casos omissos
dirimidos pela Comissão de Leilão, conforme subitem 13.2 deste Edital.
3.2. Poderão participar da licitação, pessoas jurídicas ou físicas, de que tratam
os art. 28 e 29, inciso I, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, ou seus procuradores,
desde que munidos de instrumento público ou particular de mandato, ou cópia
devidamente autenticada, os quais deverão apresentar, necessariamente, seus
documentos de identificação.
3.2.1. Se Pessoa Jurídica:
41
Justiça e Segurança Pública (Senad-MJSP), localizada na Esplanada dos Ministérios,
Bloco T, Anexo II, 2º Andar, Sala 213, Brasília/DF, ou com a estrutura organizacional
do Estado de XXX, localizada em xxxxxxxxxxxxxx, a partir da publicação do extrato
deste, no horário de expediente, ou ainda, por meio de acesso, via internet, disponível
no seguinte endereço eletrônico: www.mjsp.gov.br/xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
3.10. Desta licitação pública (leilão) não poderão participar os servidores da
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas/Senad, da estrutura organizacional do
Estado de XXX, prevista pela Lei nº 11.343/2006, membros da Comissão Permanente
de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, o Leiloeiro Público Oficial bem como os
parentes consanguíneos ou afins, consoante o estabelecido no art. 9º, inciso III, e §§ 3º
e 4º, da Lei nº. 8.666/93.
3.11. Do mesmo modo, não poderão participar pessoas físicas e jurídicas
impedidas de licitar e contratar com a administração, sancionadas com as penas
previstas nos incisos III ou IV do artigo 87 da Lei nº 8666/1993 ou, ainda, no artigo 7º
da Lei nº 10.520/2002.
4. DA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO
4.1. Os documentos para consolidar a arrematação são os mesmos exigidos para
participar da licitação.
5. DOS PROCEDIMENTOS
5.1. Os interessados efetuarão LANCES, presenciais ou virtuais (via internet),
a partir do PREÇO MÍNIMO DE ARREMATAÇÃO (avaliação mínima), constante
deste edital (item “2”), considerando-se vencedor o licitante (comprador) que houver
apresentado a MAIOR OFERTA ACEITA pelo Leiloeiro Público Oficial, implicando
pleno conhecimento e aceitação dos termos do presente edital e de seu anexo.
5.2. Uma vez aceito o lance, presencial ou virtual (via internet), não se admitirá
a sua desistência, ficando o participante sujeito à responsabilização penal nos termos
da Lei 8.666/1993.
5.3. O valor mínimo aceitável para arrematação de cada lote será o estimado no
edital.
5.4. Os licitantes poderão ofertar mais de um lance para um mesmo bem,
prevalecendo sempre o maior lance ofertado.
5.5. O Leiloeiro se reserva no direito de, constata alguma irregularidade, voltar
o referido lance dando igualdade de condições a todos os licitantes.
5.6. As documentações (nota de arrematação e auto de leilão) serão emitidas
em nome do arrematante, não se admitindo, em hipótese alguma, a interferência de
terceiros ou troca de nomes.
5.7. Para os lotes de sucata veicular, caso tenham sido encerrados como deserto,
e se houver interesse da Administração, poderão ser incorporados a outro lote, passando
os mesmos a ser avaliados pelo seu peso estimado.
42
5.8. Os lotes arrematados deverão ser retirados na sua totalidade, não sendo
reservado ao arrematante o direito à retirada parcial dos mesmos e abandono do
restante. Não será fornecido qualquer tipo de equipamentos ou mão de obra para a
retirada dos bens.
5.9. No decorrer do certame, os lances deverão ser múltiplos de R$ 100,00 (cem
reais), não sendo aceitos valores inferiores e nem fracionados, podendo a Comissão de
Leilão ou o Leiloeiro alterar essa diferença, tornando pública a alteração no ato do
leilão.
5.10. Os interessados em participar do leilão on-line deverão se cadastrar no
portal, observando as regras ali estabelecidas e aceitando as condições de vendas
previstas para o certame.
5.11. No leilão on-line, o interessado poderá enviar lance antecipadamente à
sessão pública, no lote de seu interesse, deixando-o registrado no sistema.
5.12. LANCES VIRTUAIS – VIA INTERNET
5.12.1. Serão aceitos lances virtuais (via internet) ofertados pelos licitantes
previamente cadastrados no site do Leiloeiro Público Oficial (www.xxx.com.br), cujos
valores terão validade apenas para o dia e hora do leilão. O cadastro dos licitantes para
lances virtuais (via internet), bem como toda tecnologia da informação empregada para
a realização do leilão virtual, é de inteira responsabilidade do Leiloeiro Público Oficial.
5.12.2. No ato de arrematação, para cada lote, por lance virtual (via internet),
o sistema emitirá boleto bancário no valor de 25% (vinte e cinco por cento) da
arrematação do lote, a título de caução, correspondendo esse montante,
respectivamente, aos 5% (cinco por cento) relativos à COMISSÃO devida ao Leiloeiro
Público Oficial, e aos 20% (vinte por cento), relativos à CAUÇÃO, pela arrematação
do bem propriamente dito.
5.12.3. Ao comprador virtual (via internet) que desistir do lote arrematado não
caberá devolução do recolhimento da caução de 25% (vinte e cinco por cento) da
arrematação do lote, estando o mesmo ainda sujeito às sanções penais previstas na Lei
nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
5.12.4. Cabe ao Leiloeiro Público Oficial, por intermédio das ferramentas de
tecnologia da informação utilizadas, garantir a comprovação do pagamento da caução
prevista no subitem “5.12.2”, não eximindo o arrematante de comprovar o citado
pagamento, quando exigido, sob pena de responder as penalidades previstas no item
“5.12.3”.
5.13. LANCES PRESENCIAIS
5.13.1. No ato de arrematação, para cada lote, por lance presencial, o licitante
vencedor (comprador) ou seu representante legal, munido da devida documentação que
comprove tal situação, deverá efetuar imediato recolhimento bancário, na forma deste
edital, no valor de 25% (vinte e cinco por cento) da arrematação do lote,
correspondendo esse montante, respectivamente, aos 5% (cinco por cento) relativos à
COMISSÃO devida ao Leiloeiro Público Oficial, e aos 20% (vinte por cento), relativos
à CAUÇÃO, pela arrematação do bem propriamente dito.
43
5.13.2. O arrematante (comprador) substituirá ou complementará a caução de
que trata os subitens “5.12.2” e “5.13.1”, impreterivelmente, até às 15h00min (horário
local) do dia útil subsequente ao certame, por depósito em dinheiro, ou transferência,
para a conta corrente de titularidade do Leiloeiro Público Oficial, XXX, CPF:
XXX.XXX.XXX-XX, Banco XXX, Agência nº XXX, Conta Corrente nº XXX, conta
exclusiva do Leilão nº XX/XXX – FUNAD/SENAD/MJ, no valor total de arrematação,
em qualquer situação, acrescido de 5% (cinco por cento), correspondente à comissão
do Leiloeiro Público Oficial. Sendo o depósito, em dinheiro ou transferência eletrônica,
para conta corrente informada, o arrematante deverá apresentar o respectivo
comprovante da operação bancária, devidamente autenticado, sem rasuras, emendas ou
entrelinhas, sujeita, ainda, à confirmação junto à instituição financeira respectiva.
5.13.3. O descumprimento do subitem “5.14”, ressalvadas as situações
decorrentes de caso fortuito ou força maior, na forma da lei, devidamente comprovadas
e aceitas pela Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado,
configurará a DESISTÊNCIA TÁCITA do arrematante, relativamente ao lote leiloado,
importando, nos casos de arrematação presencial ou virtual (via internet), na obrigação
do recolhimento do valor de desistência, prevista no subitem “5.12.3”, cujos valores
serão incorporados ao Funad e ao Leiloeiro Público Oficial, respectivamente
correspondendo a 20% (vinte por cento) a título de caução e 5% (cinco por cento) a
título de comissão do Leiloeiro Público Oficial, permanecendo o bem como patrimônio
do Funad a ser novamente leiloado em momento oportuno.
5.13.4. A devolução da caução, bem como a entrega e liberação do lote
arrematado, estarão condicionadas à confirmação da operação bancária de que trata o
subitem “5.14”.
5.13.5. Após a confirmação da operação bancária descrita no subitem “5.14”,
será lavrada a respectiva nota de venda em leilão (recibo definitivo/fatura de leilão),
discriminando o valor de venda (arrematação) e o valor de 5% (cinco por cento)
relativo à comissão do Leiloeiro Público Oficial.
5.13.6. O arrematante (comprador) assume inteira responsabilidade, tanto na
esfera cível quanto na penal, relativamente às perdas e danos ocasionados em
decorrência de eventual devolução de cheques dados em pagamento e/ou caução,
ensejando o ajuizamento do devido processo legal.
6. DOS LANCES
Os lances poderão ser ofertados de maneira:
6.1. Eletrônica/online:
6.1.1. A partir da publicação do leilão e após estar devidamente habilitado a
participar no sistema, o interessado poderá enviar pré-lances à sessão pública, no lote
de seu interesse, deixando-o registrado no sistema, convertidos em lances na abertura
da sessão;
6.1.2. Durante a sessão pública também poderão ser ofertados lances que serão
registrados em tempo real;
44
6.1.3. Se o participante não estiver logado no momento da sessão pública,
concorrerá com o lance registrado.
6.2. Presencial:
O participante deverá mostrar interesse ao leiloeiro e declarar o valor do seu lance;
7. DAS ADVERTÊNCIAS:
7.1. A Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado
informa ao(s) arrematante(s) que em conformidade com o art. 61, §13, complementado
pelo art. 63-C, §5º, ambos da Lei nº 11.343/2006, com a redação dada pela Lei 13.886,
de 26 de agosto de 2019 “na alienação de veículos, embarcações ou aeronaves, a
autoridade de trânsito ou o órgão de registro equivalente procederá à regularização dos
bens no prazo de 30 (trinta) dias, ficando o arrematante isento do pagamento de
multas, encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em relação
ao antigo proprietário” (grifo nosso).
7.2. Durante a realização do leilão, fica PROIBIDA A CESSÃO, a qualquer
título, dos direitos adquiridos pelo arrematante.
7.3. O Leiloeiro Público Oficial, a Secretaria Nacional de Políticas sobre
Drogas/Senad e a Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado
não se enquadram na condição de fornecedores, intermediários, ou comerciantes,
sendo aqueles, meros mandatários, ficando EXIMIDOS de eventuais
responsabilidades por defeitos ou vícios ocultos que possam existir, nos termos do art.
663, do Código Civil Brasileiro, bem como de qualquer responsabilidade em caso de
evicção (art. 448, do Código Civil Brasileiro) e ou tributária, relativamente aos bens
alienados (vendidos).
7.4. Correrá por conta dos arrematantes a transferência dos bens (veículos)
adquiridos, o pagamento de quaisquer taxas de transferência e a habilitação dos bens
arrematados às finalidades a que se destinam, além da multa de averbação e inspeção
ambiental, se incidentes, NO PRAZO MÁXIMO DE 30 (TRINTA) DIAS,
CONTADOS DA DATA DA ARREMATAÇÃO, ficando o Leiloeiro Público Oficial
e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas/Senad, ISENTOS de toda e qualquer
situação ou responsabilidades decorrentes.
7.5. Para a transferência de propriedade de bens (veículos), o arrematante
deverá requerer, junto ao órgão de trânsito competente (Coordenadoria do Renavam),
o número do CRV-Certificado de Registro de Veículo (2ª Via do CRV), conforme
orientações do DENATRAN-Departamento Nacional de Trânsito.
7.6. Em caso de devolução de lote arrematado, por motivo de caso fortuito ou
força maior, devidamente comprovado, antes da apresentação da prestação de contas
(item “11.9”), a ser realizado pelo Leiloeiro Público Oficial, este deverá ressarcir ao
arrematante, após deferimento prévio da Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens do Estado e definitivo da Secretaria Nacional de Políticas sobre
Drogas/Senad, o valor pago pela arrematação e o percentual a título de comissão (5%
do valor de arrematação). Se posterior àquela prestação de contas, a Secretaria
45
Nacional de Políticas sobre Drogas/Senad poderá ressarcir o valor pago pela
arrematação, devendo, nesse caso, o Leiloeiro Público Oficial restituir a comissão
paga.
7.7. A demora decorrente de outro órgão na desvinculação/retirada de
quaisquer ônus sobre o veículo não enseja motivo para cancelamento da arrematação.
7.8. Não será devido qualquer reembolso ao arrematante decorrente de ônus
que este opte por arcar sobre veículo. No que tange à entrega dos veículos livres de
ônus e desembaraços, o Leiloeiro e a Comitente apenas solicitarão aos órgãos
responsáveis pelos ônus que realizem a retirada destes.
7.9. O arrematante deve periodicamente consultar no site do DETRAN se todos
os ônus que não lhe são devidos, e que recaem sobre os veículos por ele arrematados,
foram retirados.
7.10. Para consultar no site do Detran são necessários a placa e o número
RENAVAM dos veículos arrematados, fornecidos pelo leiloeiro.
9. DA ENTREGA DO BEM
9.1. A entrega do bem ao arrematante dar-se-á em contra recibo do leilão,
também lhe sendo entregue, somente naquela oportunidade, o respectivo
“PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE BENS DO FUNDO NACIONAL
ANTIDROGAS/FUNAD”, únicos documentos a serem repassados ao arrematante,
conforme abaixo discriminado.
9.1.1. COM DIREITO A DOCUMENTAÇÃO: termo de transferência de bens
(para ativos do Funad), documentos emitidos pelo Poder Judiciário (para outros bens)
e nota de venda do Leiloeiro Público Oficial.
9.1.2. SEM DIREITO À DOCUMENTAÇÃO - SUCATA: termo de
transferência de bens (para ativos do Funad), documentos emitidos pelo Poder
Judiciário (para outros bens) e nota de venda do Leiloeiro Público Oficial.
9.2. O arrematante disporá do prazo de até 10 (dez) dias, a contar da data do
leilão, para efetuar a retirada/remoção do lote arrematado de seu local de
armazenamento, isento de quaisquer ônus a título de estadia, guarda e conservação.
Findo esse prazo, as despesas dessa natureza, caso devidas, correrão por sua conta até
o momento de retirada do bem.
9.3. Ainda que cumpridas as demais exigências deste edital, a não retirada dos
bens dos recintos dos armazenadores no prazo de até 20 (vinte) dias corridos, contados
a partir da data da arrematação, implicará declaração tácita de abandono, retornando o
bem ao patrimônio do Funad, independentemente de comunicação, para ser leiloado
em outra oportunidade. Nesse caso haverá a perda de todos os valores já despendidos
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pelo arrematante/comprador, ressalvadas as situações decorrentes de caso fortuito ou
força maior, na forma da lei, devidamente comprovadas e aceitas pela Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado.
9.4. As despesas com a remoção dos bens dos locais onde se encontram,
conforme item “2” deste edital, correrão por conta exclusiva dos arrematantes.
10. DA ATA
10.1. Encerrado o leilão, será lavrada ata circunstanciada, na qual figurarão os
lotes vendidos, os valores de arrematação, bem como os trabalhos de desenvolvimento
da licitação, em especial os fatos relevantes.
10.2. A ata será assinada, ao fim do evento, pelo apregoador, pelos membros da
Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado e licitantes
presentes que desejarem.
11. DAS SANÇÕES E PENALIDADES
11.1. Estarão sujeitas às sanções e penalidades previstas na Lei 8.666, de 1993 e
suas alterações todas as pessoas físicas e jurídicas que participarem do leilão.
11.2. O arrematante que deixar de cumprir os dispositivos contidos neste Edital,
será considerado inadimplente bem como submetido às sanções administrativas
previstas nos incisos I e II, do art. 87 da Lei 8.666, de 1993, ficando este obrigado a
pagar o valor da comissão devida ao Leiloeiro e ainda sujeito às penalidades indicadas
na Lei nº 8.666, de 1993.
11.3. As sanções previstas são aplicáveis também às empresas e aos profissionais
que tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação ou
demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração Pública em
virtude de atos ilícitos praticados conforme art. 88, inciso II da Lei 8.666, de 1993.
11.4. São aplicáveis, ainda, as sanções previstas na Seção III, do Capítulo IV, da
Lei nº 8.666, de 1993, que trata dos Crimes e das Penas.
47
realização do certame.
12.6. Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório
deverão ser enviados à Comissão de Leilão, até 03 (três) dias úteis anteriores à data
designada para abertura da sessão pública, por meio eletrônico no endereço XXX ou
protocoladas no endereço indicado no Edital.
12.7. Os recursos contra atos da administração referentes à habilitação e ao
julgamento das propostas, poderão ser interpostos no prazo de 05 (cinco) dias contados
da publicação do resultado do certame nos termos do artigo 109 da Lei 8.666, de 1993.
12.8. Os recursos previstos no art. 109 da Lei nº 8.666, de 1993, deverão ser
devidamente motivados e manifestadas por escrito, protocolado o original, mediante
recebimento na 2ª (segunda) via, no endereço XXXX, horário de funcionamento
XXXX, ou então por meio do correio eletrônico XXXXX.
12.9. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos
previstos no certame.
12.10. As respostas às impugnações e os esclarecimentos prestados pela
Comissão de Leilão serão entranhadas nos autos do processo licitatório e estarão
disponíveis para consulta por qualquer interessado.
48
e local.
13.8. Aos arrematantes dos bens constantes do anexo, caberá o pagamento de
IPVA proporcional, incidente sobre o veículo após a data do leilão, bem como outras
taxas, caso devidas e, ainda, o recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual,
Intermunicipal e de Comunicações-ICMS correspondente, antes da sua retirada do
pátio onde se encontram, caso incidentes.
13.9. O Leiloeiro Público Oficial efetuará a prestação de contas do presente
certame à Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, no
prazo de até 20 (vinte) dias, contados a partir da data de sua realização, fazendo-se
menção à realização de todas as atividades.
13.10. Informações adicionais, relativas ao evento, serão prestadas pela Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens do Estado, em horário comercial nos
telefones (XX) XXXX-XXXX ou, ainda, pelos telefones: (XX) XXX-XXXX, com o
Leiloeiro Público Oficial XXX.
13.11. É facultada ao Leiloeiro e à autoridade superior, em qualquer fase da
licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a
instrução do processo.
13.12. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Permanente de
Avaliação e Alienação de Bens do Estado, no prazo de 10 (dez) dias úteis contados da
data do apontamento da omissão.
13.13. Fica eleito o foro da Justiça Federal em Brasília-DF, para discussão de
eventuais litígios oriundos desta licitação, com renúncia de qualquer outro, ainda que
mais privilegiado.
XXX
Presidente
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[CIDADE], [DIA] DE [MÊS] DE [ANO].
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ANEXO M - Modelo de Avaliação de Imóveis
Processo: 08129.009675/2019-06
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ANEXO N - Modelo de aprovação da prestação de contas
Referência:
LEILÃO Nº______
Data do certame: ____ de _______ de _______
Local do certame: __________________________
NOME COMPLETO
Presidente
NOME COMPLETO
Membro
NOME COMPLETO
Membro
NOME COMPLETO
Membro
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