Vícios Do Ato Administrativo
Vícios Do Ato Administrativo
Vícios Do Ato Administrativo
1. Vícios orgânicos
2. Vícios formais/ procedimentais
3. Vícios materiais: violação da lei/vícios de vontade
4. Vício de desvio de poder
Vícios orgânicos:
Vícios formais/procedimentais
Forma do ato – modo pelo qual se exterioriza a decisão em que o ato consiste.
Escrito ou não escrito – art 150.º CPA.
Forma solene ou não solene – decreto ou mero despacho.
Nulidade: preterição absoluta da forma legal (ato oral quando exigida a forma
escrita/ato praticado em órgão colegial fora da reunião) –art. 161.º, n.º 2, alínea g), do
CPA.
Anulabilidade – casos de não uso forma solene quando exigida, v.g., praticado um
despacho em vez de decreto.
Fundamentação do ato – artigos 151.º, n.º 1, alínea d), 152.º e 153, º do CPA + art.
268.º, n.º 3, da CRP.
Preterição da fundamentação implica vício de forma e anulabilidade do ato - art. 163.º,
n.º 1, do CPA.
Violação da lei – atende ao conteúdo (efeito jurídico pretendido) e objeto do ato (quid
sobre o qual incidem os efeitos: pessoa, coisa, ato primário). Ocorre face os atos são
vinculados.
Conteúdo – regra anulabilidade: art. 163.º, n.º 1, do CPA / exceção nulidade: art. 161.º,
n.º 2, alíneas d), i), j) k) do CPA.
Objeto - art. 161.º, n.º 2, alínea c) do CPA – nulidade.
Vício de vontade – a vontade deve ser livre e esclarecida. Ocorre face aos atos
discricionários.
Regra anulabilidade – erro e dolo; nulidade – coação física e moral - art. 161.º, n.º 2,
alínea f) do CPA.