NT1 - Sarampo - Rubéola - SRC - Atualizada - 2023

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA


DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA

Nota Técnica de Doenças Exantemáticas (Sarampo e


Rubéola) e Síndrome da Rubéola Congênita - nº 01/2023
Atualizada em: 18/01/2023

SARAMPO E RUBÉOLA

As doenças exantemáticas, sarampo e rubéola, são consideradas doenças virais, infecciosas


aguda, potencialmente graves, transmissíveis e extremamente contagiosas.

O vírus do sarampo foi reintroduzido no estado do Pará em 2018, desde este ano o estado
apresentou casos confirmados para a doença, tendo seu último caso confirmado na Semana
Epidemiológica (SE) 04/2022, perpassando mais de 12 SE sem casos confirmados.

Considerando a necessidade de mantermos a vigilância ativa à circulação de sarampo no estado,


bem como manter a eliminação da rubéola e protegermos a população vulnerável sob risco para a
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
Considerando o risco de reintrodução da rubéola no país, levando em conta as baixas coberturas
vacinais do estado do Pará e o fluxo de pessoas entre os estados e países.
Solicitamos aos 144 municípios do estado que atentem às medidas de acompanhamento e
monitoramento das ações de sustentabilidade do encerramento do surto de sarampo, realizando
medidas de controle e mantendo-se vigilantes aos casos suspeitos em seus respectivos serviços de
saúde, sejam eles públicos e/ou privados.
Na identificação de um caso suspeito para sarampo ou rubéola, o mesmo deve seguir o fluxo
das ações descritas no ANEXO 1, e para SRC seguir fluxo descrito no ANEXO 2.
OBSERVAÇÃO: Conforme Nota Informativa nº 01, de 2015/SVS/SAS/SM, não recomenda
a realização de exame sorológico com pesquisa de IgM para rubéola em gestantes assintomáticas
na rotina de pré-natal, exceto em grávidas que atendam a definição de caso suspeito de rubéola.
Uma vez que, neste período pode ocorrer muitos resultados “falso positivos”.

Tv. Lomas Valentinas – 2190 – Marco /Belém/Pará CEP: 66.093-677 Fone: 4006.4834
E-mail: [email protected]/[email protected]
ANEXO 1 - FLUXO PARA IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CASOS SUSPEITOS DE SARAMPO E RUBÉOLA

CASO SUSPEITO de SARAMPO: Febre alta CASO SUSPEITO de RUBÉOLA: Febre baixa e
(38,5°C) e exantema (cefalocaudal), exantema (cefalocaudal), acompanhado de
acompanhado de tosse e/ou coriza e/ou linfoadenopatia retroauricular e/ou occipital e/ou
conjuntivite. cervical.

NOTIFICAR caso no
SINAN em 24 horas.
INVESTIGAR caso BLOQUEIO VACINAL
em 48 horas. em 72 horas.
Coletar exames: Sorologia, swab
nasoorofaringe e urina.

Investigar o caso in loco ENVIAR as três amostras - O bloqueio vacinal é SELETIVO e


ao Laboratório de deve ser realizado de acordo com a
Referência do Estado do situação vacinal e faixa etária de
- Coletar informações do caso: Pará (LACEN-PA) e cada paciente.
se viajou nos últimos 30 dias; aguardar liberação do
se teve contato com caso resultado em 4 dias.
suspeito para sarampo; se é - Após coleta de
vacinado, etc. informações:
realizar relatório De acordo com o resultado
- Identificar contatos e laboratorial e investigação da
acompanhá-los por 30 dias parcial e linha Situações em que há necessidade de coletar a
tempo do caso e situação clínico-epidemiológica do
para verificar se apresentaram segunda amostra (coletar de 15 a 25 dias da
enviar anexo paciente, o caso deverá ser
sintomatologia para sarampo; primeira amostra):
registro da carteira analisado e encerrado, seguindo o
- Realizar busca ativa “Fluxograma do roteiro para 1. Coletas com < 5 dias do início do
retrospectiva (últimos 30 dias) de vacina.
confirmação ou descarte de caso exantema (Se IgM - / IgG - );
na área de abrangência e suspeito de sarampo”,
demais locais que o mesmo 2. Casos com resultado de IgM reagente
disponibilizado no Guia de ou inconclusivo na 1ª amostra.
passou. vigilância em saúde do MS.

Link para acesso ao Guia de Vigilância em Saúde: Guia de Vigilância em Saúde_5ed_21nov21_isbn5.pdf


Link para acesso ao fascículo sobre investigação de caso suspeito de sarampo ou rubéola: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/resposta-a-emergencias/sala-de-situacao-de-
saude/sala-de-situacao-de-sarampo/publicacoes-tecnicas/fasciculo-sobre-investigacao-de-caso-suspeito-de-sarampo-ou-rubeola/view
Link para acesso à ficha de notificação de doenças exantemáticas febris sarampo/rubéola: http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Exantematicas/Exantematica_v5.pdf
ANEXO 2 - FLUXO PARA IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE
CASO SUSPEITO DE SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

CASO SUSPEITO DE
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

NOTIFICAR
à Secretaria Municipal de
Saúde - SMS (Em até 24h)

INVESTIGAR BLOQUEIO VACINAL


(Em até 48h) Vacinar os contatos
susceptíveis (em até 72h)
Coletar amostra de sangue
para sorologia, logo após o
nascimento ou suspeita de
SRC.

IgM +
IgM - Coletar espécimes clínicos
IgM - (swabs) para envio ao
e
e laboratório de referência
IgG +
IgG - nacional (FIOCRUZ).

Coletar 2ª
amostra aos 6 DETECTÁVEL
meses de idade. DESCARTAR

Se houver queda Se o IgG mantiver o


acentuada do titulo título anterior ou for CONFIRMAR
de IgG, comparado ao maior.
anterior.

OBS: Em casos confirmados, devem-se coletar espécimes clínicos (swab de orofaringe e


nasofaringe e urina) a cada 3 meses, a partir dos 6 meses de vida, para acompanhamento da
DESCARTAR excreção viral. A excreção viral e considerada encerrada ao se verificar a não detecção de
vírus em duas amostras consecutivas coletadas a cada 3 meses a partir dos 6 meses de vida.

Definição de caso de Síndrome da Rubéola Congênita - SRC:


Recém-nascido cuja mãe foi caso suspeito ou confirmado de rubéola durante a gestação, ou criança de até 12
meses que apresente sinais clínicos compatíveis a com infecção congênita pelo vírus da rubéola, independente da
história materna. Link para acesso à ficha de notificação de SRC:
http://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/SRC/SRC_v5.pdf

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia
de vigilância em saúde. 5ª ed. (Revisado e atualizado) Brasília: Ministério da
Saúde, 2022.

2. Nota Informativa nº 01de 2015/SVS/SAS/MS

CONTATOS E MAIORES INFORMAÇÕES

a. Vigilância Epidemiológica das Doenças Exantemáticas (Sarampo, Rubéola e


Síndrome da Rubéola Congênita) Estadual:
Endereço: Tv. Lomas Valentinas, nº 2.190, 3º andar – Pedreira
CEP: 66093-677 – Belém/PA
Telefone: (91) 4006-4834
E-mail: [email protected]

b. Setor de Imunização Estadual:


Endereço: Tv. Lomas Valentinas, nº 2.190, 3º andar – Pedreira
CEP: 66093-677 – Belém/PA
Telefone: (91) 4006-4836
E-mail: [email protected]

c. Laboratório Central de Saúde Pública do Pará-LACEN:


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro KM 10, sem número - Bairro de
Icoaraci,
CEP: 66823-010 – Belém/PA
Telefone: (91) 3202-4940

Atenciosamente,

GT-Exantemáticas

Daniele de Barros Galindo


Médica Veterinária
Fábyla D’ Tácia Brito Trindade
Enfermeira
Marilena de Jesus Araujo Rodrigues Pureza
Odontóloga
Silvana Silva Chaves
Enfermeira

Tv. Lomas Valentinas – 2190 – Marco /Belém/Pará CEP: 66.093-677 Fone: 4006.4834
E-mail: [email protected]/[email protected]

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