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Modo indicativo Cód.

152535

Português – 8.º ano


Ano letivo 2022/2023

COMPREENSÃO DO ORAL – Questionário

NOME: __________________________________________________ Nº: ______ TURMA: ______ DATA: ____ / ____/ ____
CLASSIFICAÇÃO: ______ % (____________________________________________________________________________)
PROFESSOR(A): _____________________________ ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO: ________________________________

Ouve, atentamente, um excerto do episódio de «A minha geração», dedicado ao ator Guilherme Gomes.
https://tiny.auladigital.leya.com/100fH
Antes de iniciares a audição, lê as questões.
Depois de ouvires duas vezes responde ao que é pedido.

1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que completa corretamente cada afirmação.

1.1 Na infância, Guilherme Gomes, no Teatro Viriato, aprendeu


(A) a linguagem através do circo e do cinema.
(B) linguagens variadas para expor ideias.
(C) ciência e teatro, para saber pensar.

1.2 O ator refere relativamente ao seu currículo, que


(A) a entrevistadora omitiu factos importantes.
(B) ele já não sabe indicar tudo o que fez.
(C) o mais relevante está entre o que foi citado.

1.3 O ator abandonou uma possível carreira em astrofísica, pois


(A) a astrofísica apenas o comovia enquanto amador.
(B) um professor disse-lhe que ele tinha vocação poética.
(C) deixou de gostar de astrofísica.

1.4 Na perspetiva do entrevistado, o teatro baseia-se


(A) na relação concreta que se estabelece com o palco.
(B) em aspetos materiais como a madeira ou o papel.
(C) em relações de teor mais abstrato, tal como acontece na astrofísica.

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Cód. 152535

Português – 8.º ano


Ano letivo 2022/2023

LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Questionário

NOME: __________________________________________________ Nº: ______ TURMA: ______ DATA: ____ / ____/ ____
CLASSIFICAÇÃO: ______ % (____________________________________________________________________________)
PROFESSOR(A): _____________________________ ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO: ________________________________

Lê o artigo de opinião e consulta o vocabulário, se necessário.

Não existem brinquedos de menina ou de menino. Existem brinquedos.


Por Rute Agulhas
- Pensava eu, ingenuamente, que isto de dividir os brinquedos por secções cor-de-rosa e azul já fazia parte do passado. Deparei-
- me hoje com uma grande loja de brinquedos que ainda o faz, à moda antiga (e desinformada).
- A secção cor-de-rosa estava cheia de bonecas, biberons, princesas, sereias, unicórnios, adornos de cabeleireiro e afins.
- Tudo muito fofinho e apelativo. Apetecia mesmo mergulhar naquele universo encantado e brincar desenfreadamente.
5 Por outro lado, a secção azul transbordava de piratas, pistas de carros, cavalos, cowboys, armas e armaduras. Toda ela
- remetia para um universo mais escuro e, diria eu, até mesmo agressivo. Os meninos gritavam que nem loucos enquanto
- exploravam aqueles brinquedos!
- Perante esta realidade que, acredito, não seja exclusiva daquela loja em particular, há uma questão que se impõe. Até quando
- vamos continuar a pensar que existem «brinquedos de menina» e «brinquedos de menino»? Até quando vamos continuar a ver as
10 lojas e zonas comerciais divididas por cores, as tão estereotipadas1 cor-de-rosa e azul?
- Pior. Até quando vamos censurar2 as meninas que gostam de jogar à bola e brincar com carrinhos e os meninos que gostam
- de bonecas e princesas?
- Centremo-nos, então, naquilo que é verdadeiramente importante. Qual é a função do brincar?
- Brincar é talvez uma das formas mais importantes de aprender e crescer. Ao longo do desenvolvimento, é através da
15 atividade lúdica que a criança apreende e aprende, que interage com os outros e com o mundo. Representa de forma simbólica
- aquilo que a rodeia e projeta-se também nessa brincadeira, transpondo para a mesma tanto de si.
- É através da brincadeira, também, que a criança comunica aquilo que pensa e sente. Que se relaciona com os outros e, ao
- mesmo tempo, que se organiza dentro de si própria.
- Brincar é uma coisa muito séria. Séria demais para que possa ser levada a brincar. E se brincar é assim tão importante, mais
20 importante é que a criança possa diversificar as suas brincadeiras.
- Que possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem amarras 3 ao que a sociedade (tão
- toscamente) considera adequado.
- Que se sinta livre para escolher as suas brincadeiras de acordo com aquilo que é a sua vontade e necessidade, sem receio
- de comentários jocosos4 ou críticas culpabilizantes.
25 Que não tenha que brincar com o que gosta às escondidas, procurando corresponder às expectativas que os outros têm de
- si.
- O meu filho mais novo andou durante muito tempo literalmente agarrado ao peluche da Estrunfina. Ou Smurfina, como se diz
- agora. Em casa e na rua, aquele peluche azul de longos cabelos louros era quase um prolongamento de si mesmo. Ouvi
- comentários absurdos, sim, é verdade. E tão bem que soube ignorá-los com um sorriso. O tempo do peluche passou, vieram
30 outros brinquedos e aventuras.
- E com cada um, seguramente, novas aprendizagens.
- A brincadeira de que eu mais sinto saudades, quando penso na minha própria infância? Das cidades de soldadinhos que
- construía pela casa fora, com a minha irmã, invadindo todas as divisões, numa verdadeira batalha de Aljubarrota!

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In https://life.dn.pt (texto com supressões, consultado em janeiro de 2022).
VOCABULÁRIO:
1
estereotipadas: que são sempre iguais, não originais; 2 censurar: criticar, condenar; 3 amarras: obstáculos, impedimentos; 4 jocosos: trocistas.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do
texto.

1.1. No início, a autora manifesta a sua admiração


(A) pelo facto de haver brinquedos para meninas e brinquedos para meninos.
(B) por encontrar uma loja que ainda separa brinquedos de menina e de menino.
(C) por os brinquedos de menino apelarem à violência e os de menina não.
(D) por ter entrado numa loja de brinquedos.

1.2. Do ponto de vista da autora, brincar é uma forma de


(A) aprender, crescer e comunicar.
(B) aprender sobre a própria vida.
(C) aprender e crescer saudavelmente.
(D) descontrair e interagir com os outros.

1.3. Para provar o seu ponto de vista, a autora apresenta um exemplo


(A) universal.
(B) comum.
(C) geral.
(D) pessoal.

2. Assinala, com um X, as opções verdadeiras.

(A) A criança deve brincar de acordo com as regras definidas pela sociedade
(B) A criança deve brincar sem ter medo de ser criticada ou gozada.
(C) A criança deve brincar sem ter necessidade de se sentir envergonhada.
(D) A autora gostava de brincar à batalha de Aljubarrota.
(E) A autora foi criticada pelas escolhas dos brinquedos do filho.

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Lê com atenção o excerto da obra Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes.

O quarto de VANESSA e RODRIGO. VANESSA está a fazer sinais de luzes com uma lanterna debaixo do lençol. RODRIGO lê
um livro aos quadradinhos.

VANESSA
(fingindo que está a fazer transmissão Morse com a laterna) […]
Destapa-se e apaga a lanterna) [...]

Queres que te conte uma história?

RODRIGO
Não.

VANESSA
Uma com monstros.

RODRIGO
Não.

VANESSA
São monstros bons.

RODRIGO
Não.

VANESSA
São monstros assim parecidos com a Barbie. Com uns cabelos compridos todos aos caracóis até ao rabo, os olhos assim
arrelampados, com umas grandes pestanas espetadas... As sobrancelhas muito fininhas... [...]

RODRIGO
Já sei o que é que tu queres. [...]
Queres-me fazer medo para eu ir buscar a minha metralhadora. [...]

VANESSA
São muitas monstras, umas têm os cabelos pintados de azul, outras têm o cabelo pintado de roxo, de vermelho, de verde,
e estão vestidas com uns trapos e vão atrás de ti... e parecem umas bruxas muito bonitas, e vão atrás de ti com as garras
espetadas... e os dentes a escorrer sangue e a rir... ih ih ih... ih ih ih...

O RODRIGO sai da cama a correr e vai para o armário; tenta abrir o armário, VANESSA dirige-se para ele devagar. […
RODRIGO conseguiu abrir o armário e tira de lá a metralhadora.

RODRIGO
(apontando à VANESSA)
Tra ta ta ta... Tra ta ta ta...

VANESSA
4
Boa! E elas morrem... agh... agh... (VANESSA cai no chão com muitos gestos.)... […] Espetáculo!

RODRIGO cai no chão por cima de VANESSA, riem-se os dois. Por fim, RODRIGO entrega a metralhadora à irmã. VANESSA
vai buscar um ursinho de peluche e estende-o ao RODRIGO.

Vanessa vai à luta, Luísa Costa Gomes, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 41-48.

1. Assinala como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação e corrige as falsas.

a. A didascália inicial permite apenas a indicação de personagens.


b. Ao longo da cena, há informações relativas ao som e à luz.
c. Entre parênteses e em itálico são indicados apartes.
d. Este excerto corresponde apenas a uma cena.
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2. Explicita o motivo pelo qual Vanessa quis contar uma história ao irmão.
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3. Descreve os «monstros» a que se refere Vanessa no diálogo que mantém com o irmão.
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4. De acordo com o sentido do texto completa as afirmações .

a. Vanessa conseguiu o que queria, já que_________________________________________________________


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b. Vanessa, nesta cena, comprova as suas preferências relativamente às brincadeiras, porque ______________
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5. Assinala com um X a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação.

5.1 A didascália «VANESSA vai buscar um ursinho de peluche e estende-o ao RODRIGO.» permite-nos concluir

(A) que Vanessa era uma menina falsa e fingida.


(B) que Vanessa era uma criança ativa, mas atenta às preferências do irmão.
(C) que Rodrigo era um rapaz decidido, mas birrento.
(D) que Vanessa é uma menina meiga e que gosta de peluches.

6. Retira do texto um exemplo de uma comparação e de uma enumeração.


5
Comparação: ______________________________________________________________________________
Enumeração: ______________________________________________________________________________

7. Escolher os brinquedos com que queremos brincar deveria ser uma opção e não uma imposição. Transcreve do
texto a passagem que comprova que os brinquedos não têm género.
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Cód. 152535

Português – 8.º ano


Ano letivo 2022/2023

EXPRESSÃO ESCRITA – Questionário

NOME: __________________________________________________ Nº: ______ TURMA: ______ DATA: ____ / ____/ ____
CLASSIFICAÇÃO: ______ % (____________________________________________________________________________)
PROFESSOR(A): _____________________________ ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO: ________________________________

“Que (a criança) possa brincar com o que quiser, da forma que quiser, quando e como quiser, sem amarras ao que
a sociedade (tão toscamente) considera adequado.” Rute Agulhas

Elabora um texto de opinião, com 150 a 200 palavras, no qual dês o teu ponto de vista sobre a afirmação
proferida por Rute Agulhas. Fala da tua experiência pessoal, não te esquecendo de abordar as questões de género.

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Total: _______________

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