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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
Relatório de Caracterização da Escola e da Comunidade

MARINA DE OLIVEIRA CHAVES - RA2119570

VOTUPORANGA
2022
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A escola particular SESI - 435 de Votuporanga fica localizada na São Paulo, 1820 -
Vila Marim. A mesma oferece educação básica para alunos do 1 ano do ensino
fundamental ao 3 ano do ensino médio. A clientela da escola é, em sua
maioria, frequentada por alunos de classe média, tendo suas exceções. A escola dá
um espaço maior para alunos em que os pais sejam trabalhadores na indústria. Tem
como entidade mantenedora a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo).

A escola foi autorizada a ser construída em 2009, porém, seu processo de


construção começou em 2010 e foi reinaugurada em 2013. Tem como diretora
Livaneia Fernandes Gomes desde 2014.

Figura 1- Escola SESI de Votuporanga

Fonte: Internet

1.2 ANÁLISE CRÍTICA DO AMBIENTE FÍSICO

Por estar localizada no centro da cidade, as condições de acesso da escola são


boas, recebe alunos de todas as partes do município e não há obstáculos que
possam vir a prejudicar a entrada e saída de alunos.
Seu espaço físico oferece de maneira geral grande estrutura ao que se refere a
proposta pedagógica que se é cobrada, a escola é equipada com laboratórios de
ciências e tecnologia com os mais variados equipamentos e também uma sala de
informática contendo computadores e notebooks para cada aluno, além também de
uma biblioteca bastante diversificada, contendo os principais livros da literatura
brasileira, entre outros.

Figura 2- Pátio da Escola

Fonte: Internet

Tratando- se de atividade física, o ambiente também conta com uma quadra ampla e
coberta com todos os tipos de equipamentos para conhecimento de grande maioria
dos esportes.

O espaço dá lugar para 32 alunos por sala, o que faz ser um ambiente agradável e
espaçoso, dando a liberdade de movimentar as mesas e cadeiras para atividades
em grupo, se assim for necessário.
Não somente nas salas de aula comuns (do dia a dia) como também os laboratórios,
que contam com espaços para que cada aluno consiga ter sua própria experiência.

A escola também conta com um espaço externo com alguns bancos e árvores para
vivências mais diversificadas, porém, pouco usadas para propostas pedagógicas, e
sim, mais pelos próprios alunos durante o intervalo das aulas para leitura, diálogos e
diversão.

As atividades desenvolvidas na biblioteca costumam ser feitas em grupo, com a


utilização das apostilas de uso diário e também dos livros dispostos dentro do
ambiente a que se refere.

Os professores costumam usá-la para desenvolver atividades propostas nos livros


pedagógicos, com a intenção de trazer algo “diferente” que possa trabalhar não só o
conhecimento mas a atividade em grupo e novos olhares, tentando sair um pouco da
ideia formada de sala de aula, com o professor a frente e os alunos ouvindo e
copiando matéria.

O laboratório (como já dito anteriormente) conta com computadores para cada


aluno, de forma que tenham todos sua própria experiência de pesquisa. São muito
requisitados pelos professores para a execução de atividades e por isso, funcionam
com uma agenda, para que todos tenham a oportunidade, de forma organizada, de
usá-lo.

1.3 CARACTERIZAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

No que se refere a gestão escolar, a participação dos alunos e professores é de


grande importância. Ao começo de cada ano, os professores e a direção da escola
se reúnem para treinamentos se baseando em dificuldades que foram encontradas
nos ano anterior e também, para discutir possíveis novas ideias a serem trazidas
para o regimento da escola.

Bimestralmente, também são feitas reuniões entre os professores a fim de discutir o


plano de ensino e desenvolvimento de cada turma, das propostas aplicadas dentro
daquele período e quais melhorias podem ser feitas.
Há também o conselho de classe, onde são discutidos pontos positivos e de
melhoria da escola, muitas vezes citados pelos alunos e levados a discussão. A
coordenação da escola também se faz presente neste tipo de reunião. Além disso,
ao final de cada etapa, é feita a reunião de pais e mestres, onde os pais são
convocados a sala de aula para discutir de maneira geral e individual o
desenvolvimento dos alunos e observação das avaliações dos mesmos.

A participação de professores, coordenação, alunos e responsáveis é de extrema


importância dentro da sala de aula, pois por meio desta, é possível que se ouça todo
o tipo de opinião e visão, podendo assim, dar oportunidade para novas ideias e
formas de ensino, além disso, a participação dos pais dá a oportunidade ao
professor de percepção sobre determinados posicionamentos, comportamentos e
características da turma (Ex. uma turma com mais dificuldade onde os pais tenham
uma escolaridade básica, e por isso, não conseguem dar a ajuda necessária).

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Figura 3 - Organograma
A estrutura organizacional da escola é formada por: a gestão escolar é cumprida
pelo diretor da escola, a escola dispõe de um coordenador pedagógico, vinte e dois
professores, dois funcionários que trabalham na secretaria, três inspetores de aluno
e quatro funcionários que trabalham na cozinha, mais a nutricionista. Além também
do manutencionista da escola e jardineiro.

Todos os alunos entram pela manhã, às 07 horas. Os alunos do 6 ano ao 3 ano do


ensino médio permanecem na escola até o 12h20min. Enquanto os alunos do
Ensino Fundamental (1 ao 5 ano) permanecem até às 16h.

Atualmente, a escola gradativamente está formando turmas para o período da tarde


também, seu horário de entrada é às 12h40min e saída às 18h.

Cada professor tem um dia de planejamento para seu conteúdo e reuniões


pedagógicas são realizadas com frequência, além do diálogo entre os professores
sempre que possível para discutir ponderações mais simples. O coordenador e a
diretora ficam responsáveis por agendar as reuniões e a disposição para auxiliar
com conflitos ou outras questões durante o processo.

A comunidade sempre que possível está inserida nas atividades da escola, com o
intuito de integração. Os planos de ensino são feitos pelos professores e corrigidos
pelo coordenador pedagógico.

O sistema de avaliação é formado por avaliações diagnósticas, formativas e


somativas. Além também da interação e participação em sala de aula que contam
muito para a avaliação dos alunos.

1.5 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA

A escola não possui grêmio ou associação de pais e mestres.

Com o intuito de trazer os alunos para mais perto da escola, criaram-se projetos de
robótica muito conhecidos e admirados pelos alunos, que ganharam prêmios
regionais, estaduais e nacionais.
Figura 4 - Equipe de Votuporanga em campeonato de robótica, localizado em São Paulo.

Fonte: Jornal A Cidade (Jornal Local)

As comemorações feitas na escola também são abertas à comunidade.

1.6 LEVANTAMENTO DAS EXPECTATIVAS DOS ALUNOS EM RELAÇÃO À


ESCOLA

Foi-se aplicado um questionário para alguns alunos de diferentes salas e idades (de
forma aleatória) com o intuito de compreender as reais expectativas dos alunos
perante a escola.

De maneira geral, os alunos estão contentes com o ambiente escolas e tudo ao que
se refere a ele. A estrutura da escola é reconhecida pelos estudantes como muito
boa e diferente da grande maioria. Os alunos relatam uma boa relação e diálogo
com todos os profissionais do ambiente, também foi relatado que ao que se refere
aos professores, embora cada um tenha sua própria didática de aula, todos têm uma
boa didática de aula, e trazem fácil entendimento nas suas explicações.
Os alunos relataram também se sentirem seguros para prestarem vestibulares no
futuro, enfatizando que precisariam se esforçar um pouco mais, e que teriam o apoio
dos professores para isso.

2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

2.1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

A escola fica localizada em uma das vias arteriais da cidade, de fácil acesso e
conhecida pela grande maioria dos moradores.

Figura 5 - Localização da Cidade com relação ao Estado de São Paulo

Fonte: Internet
2.2 EQUIPAMENTOS SOCIAIS

Ao lado da escola, se localiza o Centro Social Urbano da cidade, onde se encontra


um campo de futebol que anualmente é usado para o campeonato de pipas,
coordenado pelo professor de Educação Física da escola, dá espaço para interação
com alunos de todas as idades. Outras atividades também são desenvolvidas como
pedaladas e etc.

Há o apoio da polícia, bombeiros e guardas municipais para esse tipo de atividade.

O hospital da cidade fica há cerca de 5 minutos da escola. A escola também divide o


auditório com a escola técnica e profissionalizante SENAI, que fica logo ao lado.

2.3 DENSIDADE DEMOGRÁFICA

A comunidade escolar é considerada pouco populosa.

2.4. PERFIL ECONÔMICO DA POPULAÇÃO

A população residente nesta comunidade é de baixa renda.

2.5. USO PREDOMINANTE DO SOLO

O uso predominante do solo que predomina na comunidade é residencial.

2.6. LEVANTAMENTO DAS EXPECTATIVAS DA COMUNIDADE EM RELAÇÃO


AO TRABALHO DA ESCOLA

Ao conversar com moradores próximos à área (com alunos estudantes e não


estudantes da escola) foi possível perceber que a satisfação e expectativa para com
a escola é grande. Os moradores vêem a escola como muito bem estruturada,
organizada e de qualidade.

Os moradores próximos que não tem os filhos estudantes do local, sentem muita
vontade de matriculá-los mas por condições inferiores e ser uma escola privada,
ainda não podem.

A comunidade também costuma ser bastante participativa nas comemorações feitas


na escola em que é convidada a comunidade.

De maneira negativa, não houveram relatos com relação à escola ou aos alunos.
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA X COMUNIDADE (PE:IEC)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

Marina de Oliveira Chaves – RA 2119570

Votuporanga – SP
2022
Marina de Oliveira Chaves – RA 2119570

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

Projeto apresentado à Universidade Paulista -


UNIP do curso de Artes Visuais, como um
dos requisitos para a obtenção da nota na
disciplina Prática de Ensino: Integração
Escola x Comunidade, ministrada pela Prof.
Nancely Huminhick Vieira.

Votuporanga – SP
2022
Sumário

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 13

2.1 Objetivos Gerais .................................................................................................. 13

2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 14

3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 14

4.DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 15

4.2 Metodologia ......................................................................................................... 17

4.2.1 Ambiente e Público-Alvo .................................................................................. 17

4.2.2 Disciplina, conteúdos e conceitos envolvidos: .................................................. 17

4.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas ...................................................... 17

5. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................... 19

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 19

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 19


INTRODUÇÃO

Este projeto tem como maior objetivo mostrar que a integração da


comunidade dentro do ambiente escolar tem extrema relevância para a formação do
crescimento educacional. O mesmo viabiliza a ideia de trabalhos extracurriculares
para que a comunidade possa ser inserida em um ambiente que muitas vezes, por
motivos financeiros, não se encontra.

A escola particular, em especial a citada para este trabalho, oferece grande


estrutura para o aprendizado de seus alunos, desde laboratórios a uma quadra com
excelentes e variados equipamentos. Ao incluir a comunidade, dá-se a oportunidade
de ampliar ainda mais os horizontes daqueles que podem não ter as mesmas
oportunidades ou que não tenham as mesmas experiências dentro da escola
pública.

Para a elaboração deste trabalho, foram realizadas pesquisas com


professores e alunos da escola, procurando compreender ainda mais sobre as
atividades realizadas na escola e a satisfação dos mesmos para com a escola.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais


Promover, integrar e elaborar novas formas de participação da comunidade
dentro da escola. Trazendo liberdade para os mesmos, por meio de um projeto de
teatro para que se expressem, coloquem ideias em prática e possam praticar a
comunicação não somente entre si (durante os encontros) como também, para o
público (em apresentações).
Os encontros a princípio envolveriam os alunos do 8º ano do Ensino
Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio.
2.2 Objetivos Específicos

 Prática de Leitura e Interpretação;


 Contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico;
Contribuir para o desenvolvimento do equilíbrio emocional;
 Prática de Exercício Físico;
 Promover a Integração e a cooperação do trabalho em grupo;
 Aprender a Interpretar, dramatizar, improvisar, usar maquiagem, luz e
elementos cênicos;
 Dar liberdade à criatividade;
 Conhecer de forma prática autores brasileiros e suas obras;
 Incentivar a participação das famílias e da comunidade na escola;
 Fazer com que a comunidade conheça os trabalhos realizados dentro
da escola e reconheça a importância da escola para a sociedade.

3. JUSTIFICATIVA
Os métodos educativos atuais, como muitos sabem, embora muito bem
discutidos e planejados, não se adaptam a todos os alunos.
Deve-se levar em consideração a individualidade de cada estudante dentro da
sala de aula e que o método “convencional” nem sempre obtém êxito em sua
totalidade.

Por isso, ao inserir novos meios e métodos na sala de aula, dá- se a


oportunidade de percepção dessas mesmas individualidades, onde o mais hiperativo
pode se sentir mais confortável encenando, e o mais introvertido ficando
responsável pela direção de iluminação, cenário figurino… podendo assim inserir
todos os alunos na aula, de forma que suas funções se adaptem às suas
características.

“É possível perceber que o ensino do teatro se diferencia das


demais práticas educacionais escolares. A forma de exercício-resposta, a
avaliação e pontuação através de erros e acertos, exemplos do ensino
tradicional, onde o aluno permanece sentado, ouvindo o professor e
copiando matéria, ainda estão presentes e consolidados nos ambientes
escolares. O teatro, entretanto, precisa de um espaço que aberto a
experiências que envolvem o corpo, o movimento, os jogos.” (DE MORAES,
D. R, p.48).

Dada a devida importância ao processo individual de formação educacional


de cada aluno, a implantação de métodos que fujam do convencional se faz
necessária para que de modo geral, todos possam ter a oportunidade não só de
obter conhecimento, mas também de por métodos mais participativos e dinâmicos,
os alunos possam ter a oportunidade de encontrar suas vocações, prazeres e
habilidades.

4.DESENVOLVIMENTO
Com a publicação da LDB nº 9394/96, a arte foi reconhecida como área de
conhecimento no currículo escolar. Entretanto, assim como a Arte nunca foi algo
“padronizado” e por isso abrange diversos nichos, estilos, formas e contexto, esperar
que a mesma seja ensinada da maneira convencional, onde o professor se torna o
orador e os alunos, seus ouvintes, grosso modo pode ser considerado antiquado.

Por isso, a implantação do teatro na escola traz também uma maneira de


evolução ao ensino padronizado, além de dar a liberdade de expressão e
criatividade para que os alunos tenham a oportunidade de implantar ideias, expor
opiniões e obter, de maneira dinâmica, ainda mais conhecimentos sobre diversas
matérias.

Propomos que um aspecto essencial do aprendizado é o fato de ele


criar a zona de desenvolvimento proximal; ou seja, o aprendizado desperta
vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar
apenas quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando
em cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados, esses
processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento
independente da criança. [...] Assim, o aprendizado é um aspecto
necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções
psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas.
(VYGOTSKY, 1989, p. 101).

Um dos maiores benefícios do teatro na escola é a interação entre os


mesmos, a possibilidade de se conhecerem. Além disso, é uma atividade que
trabalha muito a interpretação de personagens variados, se dá também a
possibilidade de se conectar com outros sentimentos e expressá-los. E para que
haja uma boa atuação, a compreensão dos sentimentos é uma atividade muito
exercitada. Por isso, muitos exercícios das atividades teatrais são para lidar com o
emocional e saber canalizá-lo.

Ao considerar que o projeto visa trabalhar com alunos de 13 a 17 anos, o ato


de trabalhar as formas de interpretação dos sentimentos, seus desejos e medos é
de extrema importância, já que principalmente nessa fase muitos se privam de
expressar suas opiniões e sentimentos, podendo assim trazer maus muito maiores,
como a depressão.

Um dos sintomas graves da depressão é justamente a dificuldade de lidar


com os sentimentos e externalizá-los para outras pessoas, mesmo as mais
próximas.

De acordo com a OPA (Organização Pan-Americana da Saúde) estima-se


que mais de 300 milhões de pessoas sofram com depressão no mundo. Além disso,
cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano – sendo a segunda
principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Ao inserir o teatro como “válvula de escape” para alunos desta mesma faixa
etária, dá-se a oportunidade de uma forma de terapia para os mesmos, encontrando
métodos de compreender seus sentimentos, lidar com eles e evitar que esse mal
cresça ainda mais.
4.2 Metodologia

O projeto será desenvolvido na Escola SESI – 435 em Votuporanga –SP. Os


ensaios e reuniões serão feitos no contraturno da escola, para não prejudicar o
andamento das aulas regulares. O diretor ou coordenador da escola poderão
solicitar a disponibilidade de profissionais da área (Professor de teatro da escola de
artes local) para ensinar os conceitos básicos e técnicas principais.

4.2.1 Ambiente e Público-Alvo

Os ensaios e estudos podem ser feitos no entorno da escola... Os estudos do


roteiro na biblioteca e os ensaios gerais na quadra ou até mesmo pátio.
As apresentações poderão ser feitas na Escola ao lado (SENAI), dentro do
auditório, considerando a acústica e a estrutura do ambiente que ajudariam a trazer
ainda mais a trazer seriedade e “realismo” para o projeto.

4.2.2 Disciplina, conteúdos e conceitos envolvidos:

As disciplinas envolvidas serão: Artes, Língua Portuguesa e Educação Física.


Artes: Linguagem Artística, teatro.
Sociologia: Interação social entre os indivíduos, cooperação e trabalho em
grupo.
Língua Portuguesa: Interpretação de Texto, construção de falas, estudo sobre
o gênero teatral e suas características, estudo de obras brasileiras.
Educação Física: Corpo e seus movimentos, dança, interpretação dos sons e
coreografias.

4.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas

O projeto será dividido em 8 Etapas:


1ª Etapa: Divulgação do Projeto entre alunos e a comunidade, através de
cartazes pela escola e divulgação da direção em grupos de WhatsApp. Para que a
coordenação do projeto possa ter conhecimento do número de alunos interessados,
a secretária da escola disponibilizará uma lista para que os alunos interessados
coloquem seu nome e telefone.
2ªEtapa: Convocar os pais dos alunos e comunidade interessada para
Reunião na escola, juntamente com diretores e coordenadores da escola e do
projeto. O objetivo principal da reunião será de comunicar aos responsáveis o intuito
do projeto, seu funcionamento e comunicá-los sobre sua importância e
responsabilidade a que se refere para com os demais alunos que participarão e que
portanto, deverão manter seriedade e comprometimento. Solicitar também, a ajuda
de pais e responsáveis que se interessarem em participar.
3ªEtapa: Reunião somente com participantes do projeto. Apresentação do
Roteiro proposto, apresentação entre os participantes para que possam se
conhecer, explicação do funcionamento do projeto e prazos para a entrega do
produto final (apresentação).
4ªEtapa: Juntamente com professor de teatro da escola de Artes Local,
apresentar técnicas do gênero para os participantes e conceitos básicos para a
apresentação, fazer com que os alunos envolvidos tenham ainda mais interesse em
conhecer de forma aprofundada o tema do projeto.
5ªEtapa: Desenvolvimento do projeto de maneira geral: Ensaios, construção
dos personagens, figurino, cenários e etc.
6ªEtapa: Ensaios finais, estes já sendo feitos onde a apresentação ocorrerá e
na utilização dos demais recursos que contemplarão a apresentação final (luz,
cenários, figurinos, música, sons...).
7ªEtapa: Divulgação da Apresentação Final, usando por meio de ingressos
(simbólicos) para que se possa estipular número de pessoas para as apresentações,
considerando que o auditório proposto comporta aprox. 150 pessoas.
8ªEtapa: Apresentação Final.
5. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que com esse projeto, os alunos possam ter a liberdade de


explorar ainda mais sua imaginação, expor suas ideias e posicionamentos, melhora
do desempenho cognitivo, desenvoltura e comprometimento com demais atividades
propostas no decorrer de sua vida. Além de, para alguns, explorar habilidades e
possíveis vocações para desenvolver ainda mais no futuro.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das observações feitas ao desenvolver este trabalho, foi possível


perceber de maneira ainda mais clara a importância que a rede de ensino (de
maneira geral) deve dar para novos métodos de aprendizado que procurem
desenvolver os alunos de maneiras mais dinâmicas, afim de também proporcionar a
eles, a análise de suas vocações e o que se sentem bem fazendo, tal qual aulas de
artes convencionais podem não trazer a mesma oportunidade de autoconhecimento.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAUZE, Eliane. Teatro na Escola. Disponível em:


http://www.pbccarlosgomes.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo. Acesso em
> 24/05/2022
OLIVEIRA, M.A; STOLTZ, T. Teatro na escola: considerações a partir de
Vygotsky. Disponível em
https://www.scielo.br/j/er/a/hLkXfdZ65VDTfztn8ng75Bd/?format=pdf&lang=pt Acesso
em > 25/05/2022
VYGOTSKY, L, S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
6 Benefícios proporcionados pelo Teatro na Escola. Disponível em:
https://www.campusvilla.com.br/teatro-na-escola/ Acesso em: 25/05/2022

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