Apostila Processos Grupais PDF

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O PROCESSO GRUPAL

AULA 01102

Segundo Oliveira (2008) quando pensamos sobre grupos precisamos localizar o individuo.
É necessário compreender o que as relações humanas significam, pois este entendimentofornecerá
bases para a análise dos processos grupais. A autoraconsideradois aspectos indissociáveisno
entendimento das relações:

• Primeiro que são formadas por indivíduos, que são únicos entresi e segundo que as relações só
se dão no encontrode pessoas assim a condição básica para a relação existir é partirdo zeun e
do "outro"em uma espiral inevitável e interminável.

Segundo a autora ao falar em relações humanas estamos falando sobre homem e mulheresem
processo de constante melhoriaque procurama realização pessoal e coletivapor seu esforço
próprioou por intervenção de outros. Assim "o individuo precisa do coletivo, sem o qual não
realiza e não se realiza; o coletivopor sua vez se faz da multiplicidadede indivíduosque interagem
que organizam que trabalham e que fazem evoluir toda a humanidade"
• Segundo Pichon- Riviàre(1992) apud Oliveira ( 2007)
espaço e
"Grupo é um conjunto de pessoas que, ligadas por constantesde tempoe
uma
articulada por sua mútua representaçãointerna,se propõem de forma implícita a
tarefa, que constitui sua finalidade, interatuandoatravés de complexos mecanismos de
assunção e atribuição de papéis".

• Os processos grupais são experiências fundamentais para as nossas formações,


estruturação de convicções e para o desenvoivimentode nossas capacidades, com toda a
carga das experiências anteriormentevividas que nos jogamos em novas experiências de
relacionamentos arupais;

Conhecer como as interaçõesdentrode um grupo ou as de uma pessoa com o


seu se dão, e verificar em que nível e extensão elas interferemna vida do
indivíduo, têm sido objetode pesquisas na área da psicologiadesde os estudos
pioneirosde Kurt Lewin (Zander, 1979)

SA nossa inserção grupai pode ser realizada de uma forma consciente ou não.

'Temos consciência de que participamosde alguns grupos comumenteaqueles


que aderimos por uma opção pessoal;

-A participaçãonos demais é feita, geralmente,de maneira rotineirae sem nos


darmos conta.
Segundo Zimmermann ( 2000) apud Oliveira (2008) são características dos

grupos:
• identidade não é características de seus membros e sim o
resultado da interação grupal que forma anova identidade do grupp);

• comunicação em todos os níveis (grupos com grande número de


integrantes precis ssegurar
comunicação efetivtpara que assim o grupo atinja seus objetivos);

• normatização e respeito às regras (a atividade em


grupo tem que ser normatizadae seus
membros terão que obedecer e respeitar as regras estabelecidas);

• unidade como totalidade (o grupo se organiza a serviço


de seus membrose seu membrosse
organizam a serviço do grupo. Cada individuoé indispensável para
composição do grupo);

unidade como (n em
ornani7am em

• exietancia

de inúmeras

• forças contraditórias (regulam a coesão


e a desintegração do grupo);
criação dc campo grupa! (é um espaço
plurale interdisciplinarpara o intercâmbioe pariiiha de
experiências).
TiPO DE GRUPOS

AGRijPÀñiENTO DE PESSOAS: Pessoas que se


relacionam normalmente em situacões similares;
possuem interesses comuns.

ORGANIZADAS: Turma de Futebol, grupo de jovens, '


grupo de estudo,

INVOLUNTÁRIO: se reune casualmente.

GRUPOS SOCIAIS: situações de convivência rotineiras em função de objetivos


maiores. Pessoas possuem interesses em comum (família, escola, trabalho).

FORMAIS: são aqueles definidos pela estrutura


organizacional, atribuições de tarefas específicas
relacionadas ao ambiente de trabalho.

iNFORMAiS: pessoas associadas por seu interesse


pessoal.
GRUPOS QUE PODEMOSFAZER FARTE:
Grupo familiar: pais, irmão, esposos, filhos.

Grupo de trabalho: colegas de trabalho,chefias, subordinadas.

Grupo esportivo: colegas de futebol,volei e outros.

Grupo de estudo: colegas de aula, professores,colegas de cursos,

Outros: clubes, associações, sociedade.


TF-• de Grupos

Trabalho

Esportivo

urna, Lauro de Oliveira. Dinâmicas da


rupos nas empresa, no Iar e na
escola.petrólis,RJ: vozes, 2GC7

-Todos os grupos podem estar a serviço da transformacao sociai quanto da


sua manutencão;

•Estamos, portanto, rodeados de grupos e participando ou negando


participar deles em todos os momentos de nossas vidas.
(0

FASES DO PROCESSO DE GRUPO


Segundo Castilho (2004) apud Oliveira (2008) os grupos passam
por quatro fases
durante seu relacinamento:

• Inclusão: é o momentoinicialdo grupo onde surge


o desep de ser aceito,este
processo tem duração ligada ao estabelecimentoda confiança. Durante este
período o nível de comunciacação é baixo, caracterizadopelo silêncio tensão.
e
• Controie: fase de difícii comunicação, verifica-se uma Fases do
luta inconsciente peia
liderança e espaço dentrodo grupo. deno
• Afeição: fase onde se identificauma maiorprodutividadee criatividade.O grupo
ja adquiiiu confiança mútua, os membtosdemostramrespeito e aceitação as
diferenças individuais.
• Separação: fase final do grupo, caracteriza-sepela finalizaçãoda tarefa ou
afastamento de um participante. Os demais membros do grupo
podem ficar
agressivo ou satisfeito isto vai depender da razão ou condição da separação.

ASPECTO HISTÓRICO
O estudo dos fenômenosde grupo é bastanteantigo, encontramosantecedentes
desde "A República", de
Platão e a "A Política", de Aristóteles.

• Historicamente,sabe-se que o vocábulo"groppo" ou "grupo" surgiu no século XVII


referia-se ao o de
retratar, artisticamente, um conjunto de pessoas;

• Regine Duarte Benevides de Barros (1994), doutoraem Psicologia, diz que


foi somente no século quo o

• A mesma autora afirma que o termo pode estar ligado tanto a idéia de
"laco. coesão", quanto a de
"círculo".

0
A PREOCUPAÇÃO COM O GRUPO...
•Tanto a Sociologia quanto a Psicologia têm demonstrado interesse no estudo dos
peouenos grupos sociais; pensando o "grupo" como uma intermediação entre o "indivíduo"
e a "massa",

•Na Psicologia, o estudo sistemático dos pequenos grupos sociais, busca


compreender a dinâmica dos mesmos, tendo início na com
Moreno e Kurt Lewin;

Moreno inicia com o "teatroda espontaneidade" que depois vai levar ao Psicodrama.

Kurt Lewin cria o termo"dinâmica de qrupo", que foi utilizadopela primeiravez


em 1944;

Não podemos est-,uecerque a preocupaçãocom grupos, de Morenoe de Lewin


aparecem em seguida às inovações tayloristas e fordistas que levam à elevação
dos lucros mas também à deterioracãodas relações tanto dos operários entre si
quanto em relação a chefias e patrões.

Há uma tradição no estudo e na intervenção com pequenos grupos que privilegia o


treinamentoem busca da produtividade;
que
grupos se atêm a aplicação de técnicas grupais
'Os especialistas em grupo a se
os artici antes e não levam o
desenvolvema coo era ão entre
para o pois uma das
funcionamento,
autocriticare buscar o seu caminho
en uanto ru o;
ossibilidades é não mais se constituir

como
a constituição do grupo está a serviço da instituição,
aNeste caso,
instrumento de controle sobre os indivíduos.

GRUPO OU PROCESSO GRUPAL...


grupo, partem da
•Em geral, os(as) autores(as), ao se referiremao conceito de
descrição do mesmo fenomeno social: a de Oü mais cc...

-O que difere é a leitura que os mesmos fazem do processo de constituição do


grupo e do entendimento da finalidade do mesmo;

centraa sua definiçãode grupo, na interdeoendência dos membros do


grupo, onde qualquer alteração individidual afeta o coletivo.
Lewin demonstra uma preocupação em buscar o "grupo como um ser" que
transcende as pessoas que o compõem;

• Há uma visão de urn grupo "ideai", aquele marcado por uma grande coesão.

IO sociólogo Olmsted é um outro autor que define o grupo como "uma


pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se
consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo
significativamente importante em comum";

• Esta definiçãotraz consigo a idéia da consideração mútua, sem a preocupação


da homogeneidade (semelhança).

Aponta para a diversidade dos participantese para o sentimentode compartiiharaiqo


sionificante oara cada 11mdeles

• Lane(1986), enfatiza que a função do grupo é definir papéis, o que leva a definição da
identidadesocial dos indivíduos e a garantira sua reprodutividadesocial.

1co r-nrsAO ESTUDO DE PEQUENuS GRUPOS SOC\XS:


o conteto entre es pessoas e a busca de um objetivo comum;

• a interdependênciaentreseus membros;

a coesão ou espírito de grupo que varia em um contínuoque vai da dispersão


até unidade.
ARTIGO
CONCEITOS BÁSiCOS EM iNTEPVENÇÃO
Armando Sérgio Emerenelano deMelo
bbl Osterne
Nonato Mala Filho
HomatonVlaaa Chaves

A VIDA HUMANAÉ GRUPAL.


AULA 03/04
GRUPO ?
Segundo Pichon-RiviereGRUPO é quandoum conjuntode pessoas
movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de ume
tarefa especifica, ou seja um grupo com um objetivo mútuo, porem
cada participante é diferente, tem sua identidade.

Segundo Zimmerman, "O individuo desde o nascimento participa de


diferentes grupos numa constante dia!ética entre a busca de sua
identidade individual e a necessidade de uma identidadegrupal e
social" Todo individuo passa a maior parte do tempo de sua vida em
grupos — e interagindo.

O QUE É UMGRUPO ?
•O grupo não é simplesmentea soma de indivíduos e comportamentosindividuais.
s o grupo assume uma configuração própriaque influi nos sentimentose ações de
cada um e desenvolve o seu próprioprocesso.

FUNCIONAMENTO DO GRUPO
Pode-se, também, estudar um grupo considerando sua dinâmica, os
componentesque constituemforças em ação e que determinamos
processos de grupo. São elas: objetivos, motivação,comunicação,
processo decisório, relacionamento,liderança e inovação.
Moscovici (2001 ,p. 96)
Todos esses componentes influem na definição de normas d.
funcionamentoe concomitanteestabelecimento do clima do grupo.

Filos a
rientação de

Conhecimento mútuo Normes co!etivas,


Base para tácitas e explicitas
na dinâmica

FUNCIONAMENTODo GRUPO
Produtos individuais Ohjetivos
Valores Motivação
x,ormas Comunicaçáo
Senti entos Processo decisólio
Relaeion.'llnento
Cultura do grupo Liderança Individualização
Clima do grupo Inovação Sinergia

Comportamento grupal
Desempenho grupal
Produtividade
Satisfação
varias dc
0
de foramfeitas, embora
possa
ler conclusiva.
entre os seus
O grupo constrói um clima emocional próprio por meio das relaçõesmovimentos do
membros. A dimensão em que o grupo opera compreende os
conjuntocomo um todo, em seus níveis de interação, de tarefa e socioemocional.

seus
-De acordo com Moscovici,(1999), equipe é um grupo que compreende Para isso, a
objetivos e está engajado em alcançá-los de maneira compartilhada. verdadeira,
comunicação entre os membros do grupo deve acontecer de forma para
com estímulo de opiniões divergentes, a confiança deve ser grande ser
possibiiilar o assumir riscos e para atingir os resultados. Os objetivos devem
compartilhados.

EO respeito e a cooperação devem ser elevados e deve haver investimento


constante do grupo em seu próprio desenvolvimento.

CONCEPÇÕES
política na qual são
Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de ideologia todos na tomada de
ressaltados os aspectos de iiderança democrática e da participação de
decisões. Ressaltam-se as vantagens, tanto para a sociedade como para os indivíduos
comuns, das atividades cooperativas em pequenos grupos. Foi cientificamenteexperimentada
Lewin demonstrouque;'
por Kurt Lewin. Com as pesquisas sobre o fenómeno da boa liderança,
c' quando os seres humanos participavam dê atividades em grupos democráticos, não somente
elevado e as
sua produtividadeera intensificada,como tambémo seu nivel de satisfação era das
suas relações com os outros membrosbaseavam-se na cooperaçãoe na redução
tensões.
2.
em
Considera que a Dinâmica Grupal refere-se a um conjunto de métodos e técnicas usadas
qualquer
intervençõesem famílias, equipes de trabalho,salas de aula etc. A rigor,o uso de e,
uma dessas técnicas objetiva aumentar a capacidade de comunicação e. cooperação quando
consequentemente,incrementara espontaneidade e a criatividade dos seres humanos
em atividade grupal.
. Jogos Dramáticos e Psicodrama.
3. FENOMENOLÓGICA
psicossociais que
Autores que priorizamsuas atividades em torno da idéia de que os fenômenos
como um todo, uma
ocorrem nos pequenos gtupos é resultadode um sistema humano articulado
lideranças
gestalt. Entre esses fenómenos, citam-se: coesão, comunicação, conflitos, formação de
etc.

Pode-se observar duas formações teóricas: uma, a Psicologia da Gestalt, que é descritiva, pois
centra seus postulados na descrição dos fenômenos que ocorrem no aqui-agora do mundo grupal
por exemplo, a configuração espacial adotada regularmente por uma unidade grupal.
A) Kurt Lewin
A Psicanálise, que é explicativa por que procura explicar a unidade do grupo através da idéia de
uma 'mentalidadegrupal' (instinto social), muitas vezes inconsciente para os membros do próprio
grupo.

Concepções para a Dinâmica Grupal, cada uma delas reflete uma posição particular do que
seja, e para que serve essa especialidade do conhecimento.

KURTLEWW
VIDA E OBRA
• Nasceu em 09/03/1890na Prússia, cursou seus estudos universitários na Alemanha;
Primeiro teórico da Dinâmica e Gênese dos Grupos;
• Teve sua biografia feita por E. C. Tolman em 1948 logo após sua morte para
"Psychologogical Review";
• Inicia seus estudos com a química e a física, depois a Fiiosofia, para finalmentededicar-
se a Psicologia, Tese de Doutoradoem Psicologia "A Psicologia e o Comportamentodas
Emoções ;
• De 1914 a 1933 carreira Universitáriana Universidade de Berlim;
• Em 1933 é obrigado a deixar a Alemanha por ser Judeu o que o levaria certamentepara
um campo de concentração.
• Migra para os EUA;
• Inicialmenteensina na Universidadeda Stanford - CA, depois vai para Comell-NY e
assume o Centro de Pesquisas em iowa até 1939;

• Pubiicaçóes "A Dynamic Theory of Personality" e "Principles of topologicasl psychology";


• Interesse movido por formular uma teoria do compoftamento individuai e, paralelamente,
elaborar modelos teóricos que lhe permitam renovar a experimentação e a exploração de
fatos psíquicos;
• Em 1939 volta a universidade de Stanford e em 1940 vai para Harvard;
• Em 1945 funda um centro de pesquisas em Dinâmica de Grupos "Research Center of
Group Dynamics" sediado no M.I.T.;
• M.'.T. Centro de Pesquisas Nucleares consagrado e constituído , sobretudo por
engenheiros;
Então Lewin concebe a dinâmica de grupos como um "social engineerin",que causa um
mal entendimentode sua teoria como uma ciência de manipulaçãode grupos;
• Nasce o mito do termo e as suas equivocadas utilizações, um conjuntode regras seguras
para manipular qualquer grupo, e Lewin trabaiha para desmistificar o termo;
• Kurt Lewin morre precocemente, em fevereiro de 1947 com apenas 56 anos.
VIDA E OBRA
universitários na Alemanha;
a Nasceu em 09/03/1890na Prússia, cursou seus estudos
• Primeiro teórico da Dinâmica e Gênese dos Grupos;
morte para
• Teve sua biografia feita por E. C. Tolman em 1948 logo após sua
"Psychologogical Review";
dedicar-
Inicia seus estudos com a química e a física, depois a Filosofia, para finalmente
se a Psicologia, Tese de Doutoradoem Psicologia "A Psicologia e o Comportamentodas
Emoções";
- De 1914 a 1933 carreira Universitária na Universidade de Berlim;
• Em 1933 é obrigado a deixar a Alemanha por ser Judeu o que o levaria certamente para
um campo de concentração.
iviigra para os EUA;
• Inicialmenteensina na Universidadeda Stanford- CA, depois vai para Cornell-NY e
assume o Centro de Pesquisas em Iowa até 1939;

• Publicações "A Dynamic Theory of Personality" e "Principles of topologicasl psychology";


= Interesse movido por formular uma teoria do comportamento individual e, paralelamente,
elaborar modelos teóricos que lhe permitamrenovar a experimentação e a exploração de
fatos psíquicos;
• Em 1939 volta a universidadede Stanford e em 1940 vai para Harvard;
• Em 1945 funda um centro de pesquisas em Dinâmica de Grupos "Research Center of
Group Dynarmcs" sediado no M.I.T.;
• M.I.T. Centro de Pesquisas Nucleares consagrado e constituído sobretudo por
engenheiros;
• Então Lewin concebe a dinâmica de grupos como um "social engineerin",que causa um
mal entendimento de sua teoria como uma ciência de manipulação de grupos;
• Nasce o mito do termo e as suas equivocadas utilizações, um conjuntode regras seguras
para manipular qualquer grupo, e Lewin trabalha para desmistificar o termo;
Kurt Lewin morre precocemente, em fevereiro de 1947 com apenas 56 anos.

Dto
JACOB LEVY MORENO

VIDA E OBRA
Nasceu em Bucareste (Romênia), no ano de 1889;
Ovando tinha 5 anos de idade sua familia se mudou para Viena;
Medicina em
Moreno foi um psiquiatra romeno, de origem judaica, que estudou
Viena entre os anos de 1909 e 1917.
de
'No início da Faculdade de Medicina reunia crianças formando grupos
brincadeiras de improvisação.
Depois trabalhou com um grupo de prostitutas, utilizando técnicas grupais.
Em 1912, fundou o Teatro Vienense da Espontaneidade, onde começou a formar
suas idéias da Psicoterapia de Grupo e do Psicodrama.
O grande ato público de Moreno, foi no Teatro Komõdien Haus.
-Ao se abrir a cortina, havia uma coroa numa cadeira de veludo, espaldar alto e
dourado, como um trono real.
'O tema utilizadopor ele, era a busca de uma nova ordem de coisas, buscando no
público os que tivessem espírito de liderança, sendo o rei por aigum momento no qual o
júri seria o resto da platéia.
-Quando lançou o "Jornai VIVO",onde as pessoas a partir das notícias de jornais locais
realizavam uma dramatização, criou a raiz do Sociodrama.
-Transformou os atores profissionais fiéis ao seu trabalho em "egos-auxiliares".
-Assim, Moreno vai desenvolvendo seu trabalho, transformando o Teatro da
Espontaneidade em Teatro Terapêutico e este no Psicodrama Terapêutico.
-Em 1925 foi morar nos EUA onde desenvoiveu e sistematizou suas descobertas: a
socionomia.
-Esta teoria de estudo se divide em sociometria, sociodinâmica e a sociatria.
Socionomia é composta pelo estudo do grupo e suas relações.
-Sociometria pretende medir as relações entre os membros do grupo, evidenciando as
preferências e evitações presentes nas relações grupais. Morenodesenvoiveu o teste
sociométrico com objetivo de mensurar e visualizar as relações existentes em um
grupo.

-A sociodinâmica busca entender a dinâmica do grupo.


'Sociatria trata as relações grupais utilizando três métodos: o Sociodrama, a
Psicoterapia de grupo e o famoso Psicodrama.
• Morre em 14 de Maio de 1974, com 85 anos, pedindo para gravar em sua sepultura:
"Aquijaz aqueie que abriu as portas da psiquiatriaà alegria."

FUNDAMENTOSTEÓRICOS
Psicodrama
Psicodrama pode ser definidocomo uma
A palavra "Drama" significa 'lação" em grego e, neste sentido,o.
consiste em um método de pesquisa
via de investigaçãoda alma humanamediantea ação. O Psicodrama
ou de uma pessoa consigo mesma. O
e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entregrupos
reconhecimentodas diferenças e dos
objetivose relacionaa mobilizarpara vivenciara realidadea partirdo
revelado; expandindo os recursos
conflitos e facilita a busca de altemativaspara a resolução do que é
nos hospitais, na clfnica. nas
disponíveis. Tem sido amplamenteutilizado na educação, nas empresas,
comunidades.

por Jacob Levy Moreno, a


O Psicodrama é uma parte de uma construção muito mais ampla, criada
Socionomia.

O Psicodrama é uma parte de uma construção muito mais ampla, criada por Jacob
Levy Moreno,a

• à Soclonomia - Ciência das leis sociais e das relações, que se caracteriza fundamentalmentepor seu foco
na intersecção do mundo subjetivo; psicológico e do mundo objetivo, social, contextualizando o indivíduo env
relação às suas circunstâncias,"

Divide-se em três ramos: a Sociometria, a Sociodinâmica e a Sociatria:

• Sociometria, através do teste sociométrico,mensura as escolhas dos indivíduos e expressa-as através de


gráficos representativosdas relações interpessoais, possibilitando a compreensão da estrutura grupal,l

• Sociodinâmica , investiga a dinâmica do grupo, as redes de vínculos entre os componentes dos grupos.

• Sociatria, propõe-se à transformaçãosocial, à terapia da sociedade


SIMPLIFICANDO:

Psicodrama é uma piscoterapiade grupo, em que a representação dramática é


usada como ferramenta para explorar a psique humana e seus vínculos
emocionais.

•utiliza como pontos básicos de sua teoria o conceito de espontaneidade-


criatividade, a teoria dos papéis, a psicoterapia grupal.

-A acão dramática permiteinsights profundospor parte do protagonista


gruóo, a respeito do significado dos papéis assumidos. e do

•Para Morenovtodaação é interação por meio de papéis.

WILL C. SCHUTZ
CUS

Will C. Schutz
foi um
longo de 30 anos suas estudioso das dinâmicasde grupos e desenvolveuao
sobre
pesquisassistemáticas,realizandonovas experiências
fenômeno estudado por Kurt Lewin.

Schutz (1958) destacou


as impiicações de suas descobertas como a
interdependência e a estreita correlação que existe em todo grupo de trabalho
entre seu grau de integração
e seu nível de criatividade.O autor também
considera as dimensões de dependência e interdependênciacomo fatores
centrais de compatibilidade de grupo, indicando que o determinanteestratégico
de compatibilidade é a dosagem específica de orientações para autoridade com
orientações para intimidadepessoal.
A concepção de compatibilidadede grupo é importantena constituiçãode
equipes de trabalho, que tem metas bem definidas a alcançar, que poderia, ou
deveria, funcionar adequadamente pela competência técnica de seus integrantes,
mas que, por vezes, não rendem o esperado, certamentepelas dificuldades
interpessoais no trabalho grupal.

O autor inova o fenómeno grupai com sua teoria das '"Necessidades Interpessoais" na formação e
desenvolvimento de um grupo, conceito usado para especificar que a integração dos membros de um grupo
acontece quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas, pois só em grupo e pelo grupo essas
necessidades podem ser satisfeitas, sendo fundamentais porque são vivenciadas por todo ser humano em
um grupo qualquer.

Schutz (1958)nota 3 zonas de necessidades interpessoais existentes em todos os grupos:

INCLUSÃO

CONTROLE

AFEIÇÃO
necessidadede se sentir consideradopelos
NECESSIDADE DE INCLUSÃO: que significa a
para O outrosl Ceda membro do grupo procura
outros, de sua existência no grupo serde interesse
os limitesde sua participaçãono
seu lugar através de tentativaspara encontrare estabelecer
mostrará ou que papel
grupo, o quanto vai dar de si, o quanto espera receber, como se
de forma ativa e experimental.
desempenhará primordialmente.É uma fase de introdução do grupo
INCLUSÃO - SENTIR-SE ACEITO

NECESS!DADE DE CONTROLE: significa respeitopeia competênciae responsabilidadedos


outros e consideração dos outros pela competência e responsabilidade do indivíduo,
Encontradoo seu lugar, cada membropassa a interessar-sepelos procedimentosque levem às
decisões, ou seja, pela distribuição do poder no grupo e controle das atividades dos outros
CONTROLE - SENTIR-SE RESPONSÁVEL POR TUDOAQUILO QUE CONSTITUI O GRUPO

NECESSIDADE DE AFETO: Significa sentimentosmútuosou recíprocosde amar os outros e ser


amado; ou seja, sentir-se amado, Uma vez resolvidos razoavelmenteos problemas de controle, os
membros começam a expressar e buscar integração emocional. Surgem abertamente
manifestações de hostilidade direta, ciúmes, apoio, afeto e outros sentimentos. Cada um procura
conhecer as possibilidades de intercâmbio emocional, estabeiecer limites quanto à intensidade e
qualidade das trocas afetivas. O clima emocional do grupo pode oscilar entre momentos de grande
harmonia e momentos de insatisfação, hostilidade e tensão. A tendênciaé o estabelecimento dê um
clima afetivo positivo dentro do grupo e que traz satisfações a todos, mas que não perdura muito
tempo passando eao• polo —opostos

*AFEIÇÃO - SENTIR-SE VALORIZADOW


PICHON-RIVÊRE

Pichon-Riviêre, psiquiatra e psicanalista argentino - suíço de nascimento -


começa a elaborar as suas teorias sobre grupos terapêuticos que ele intituloude
"Grupos Operativos", onde articula as teorias de Moreno, Kurt Lewin e as teorias
psicana!ítit-as de Freudi Melanie Klein e Bion, além de outras áreas do
conhecimento, tais como a Sociologia e Antropologia.

Pichon-Riviêre define da seguinte forma um grupo: "conjunto de pessoas, ligadas


no tempo e no espaço, articuiadas por sua mútua representação interna, que se
propõem explícita ou implicitamentea uma tarefa, interatuando para isto em uma
rede de papéis, com o estabelecimento de vínculos entre si." (AFONSO, 2000, p.
19).
Para Pichon-Riviêre,o grupo apresenta-se como instrumentode transformação da
realidade,e seus integrantespassam a estabelecer relações grupais que vão se
constituindo,na medida em que começam a partilhar objetivos comuns, a ter uma
participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem e se vinculam.

Os grupos tem um caráter social na medida em que compreende que sempre há


figuras internaiizadaspresentes na reiação com o outro, quando duas pessoas se
relacionam, ou seja, uma estruturatriangular, denominada por Pichon Riviàre como
bi-corporale tripessoal, isto é, há uma presença sensorial corpórea dos dois, mas
há um personagem que está interferindosempre em toda relação humana, que é
um terceiro. Neste sentidoa estruturapsíquica é complexa. O circuito relacionar-se
tem direção e sentido, tendo um porquê e um para quê. Quando somos
internalizados pelo outro e internalizamos o outro dentro de nós, podemos
identificar o estabelecimento de mútua representação interna, essa
complexa das relações grupais, Pichon Riviére denomina Teoria estrutura
do Vínculo

SUGESTÃO DE MATERIAISSOBRE DINÂMICASDE


GRUPOS E JOGOS VIVENCIAIS:
• 100 Jogos para Grupos - Ronaldo Yudi Yozo - Ed. Agora

• 150 Jogos de Treinamento -Andy Kirby- Editora


• Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas -
SilvinoJosé Fritzen
• Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo - SilvinoJosé
Fritzen- Ed. Vozes.
• Jogos Cooperativos - Fábio Dutzi Brotto - Ed.
Cooperação
Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais -
Maria Rita Miranda Gramigna - Ed. Makron Books.
• Jogos e Técnicas Vivencias nas Empresas
- Marise Jalowitzki-Ed. Madras
Business.
Jogos para Treinaraenío em Recursos
Humanos - Gary Kroehnert - Ed.
Manole.
• Manualde TécnicasUe Dinâmica de
Grupo de Sensibilização de L"dopedagogia - celso
Antunes- Ed. vozes
• SOS - Dinâmica de Grupo - Albigenor
& Rose Militão- Ed.
Qualimark
• Vivendo e Aprendendo com
Grupos - uma MetodologiaConstrutivista
de Dinamica de Grupo - Maria
Carmem Tatagiba

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