BIODIVERSIDADEDefinitivo
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BIODIVERSIDADEDefinitivo
ABSTRACT
The State of Mato Grosso, located in the heart of South America, encompassing in its territory
the biodiversity of three major Brazilian biomes: the Amazon, Cerrado and Pantanal. This
article discusses general aspects of biodiversity, social and environmental challenges, protected
areas and public policies and private initiatives that affect the conservation. The main economic
activities in the Cerrado are the extensive farming of cattle, gold mining, diamonds and semi-
precious stones and extensive agriculture. Currently the cerrado only 20% keeps cover original,
these are in protected areas only about 6.2%. In Amazonia Matogrossense main anthropogenic
pressure is caused by mining, deforestation, crops and livestock. In the increase in effective
barges navigating the Paraguay River, to transport soy, represented in the actions of the
Paraguay-Paraná Waterway project, the construction of roads and dams in the Pantanal Plains
threaten region. Other factors such as the deforestation of the plateau that drains into the
Pantanal and the modification of the hydraulic geometry of the rivers, due to the construction of
dams for power supply. Anyway, although these are areas of interest relevant to the
conservation and environmental services, all the biomes of the State are under threat and require
attention on the part of civil society and Government in the different spheres.
Key-words: Sustainability, Biomes, Diversity.
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INTRODUÇÃO
A ECO – 92 propiciou o debate e o compromisso de diversos países na
assinatura de agenda, tratados e convenções, que atualmente regem as politicas e ações
ambientais globais. É neste contexto que o Brasil tornou–se signátário da CDB –
Convenção da Diversidade Biológica, que refere–se a Biodiversidade como a
abundância e variabilidade dentro e entre todas as formas, níveis e variações de
organismos vivos, incluindo 3 níveis de abordagem: diversidade dentro da espécie ou
genética, diversidade entre espécies e a diversidade de ecosistemas. A diversidade
genética é entendida como toda a informação genética de cada espécie individual. A
diversidade de espécies refere-se a frequência e variação de diferentes organismos e a
diversidade de ecosistemas engloba a variação no habitat e na comunidade, assim como
de processos ecológicos do ecossistema.
Segundo Willink et al. (2000) uma definição operacional de biodiversidade é a
quantidade e composição de entidades vivas, em diferentes escalas, espacial e
organizacional. O estabelecimento de uma política, tal como proposta na Convenção da
Diversidade Biológica pressupõe uma avaliação da biodiversidade em ambas escalas:
regional e nacional além da formulação de estratégias para a sua conservação. Neste
sentido o governo brasileiro organizou o Programa Nacional de Biodiversidade
(PRONABIO), o qual está desenvolvendo as eestratégias para organizar a base de dados
existentes e as recomendações para a proteção dos principais biomas brasileiros (DA
SILVA et al. 2001).
O conceito de bioma refere-se a uma subdivisão biológica da superfície terrestre
que reflete o caráter ecológico e fisionômico da vegetação e que corresponde
aproximadamente com as regiões climáticas, embora outros fatores ambientais possam
ser importantes (FELFILI 2002).
O Estado de Mato Grosso, localizado no coração do América do Sul, engloba
no seu território a biodiversidade de três grandes biomas brasileiros: a Amazônia, o
Cerrado e o Pantanal Mato Grossense (Figura 1a, b e c). Este artigo aborda aspectos
gerais da biodiversidade dos biomas distribuídos no território mato grossense, seus
desafios sócio ambientais, suas Unidades de Conservação e as iniciativas de políticas
públicas e privadas que afetam a conservação.
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Figura 01: Localização do Estado de Mato Grosso na América do Sul (a) distribuição dos Biomas
Amazônico (Transição Amazônia-Cerrado), Cerrado e Pantanal no seu território (b) e esquema dos três
biomas (c). Fonte: (a): Anuário estatístico de Mato Grosso 2004, Volume26. (b e c) Miranda & Amorim,
Mato Grosso a; Atlas Geográfico, 2001.
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CERRADO
O bioma cerrado é uma formação do tipo savana tropical (RIZZINI, 1992), com
extensão de mais de 1,8 milhões de km² no Brasil Central, com uma pequena inclusão
na Bolívia. O Cerrado representa a maior, a mais rica e possivelmente a mais ameaçada
savana tropical no mundo (MYERS et al, 2000), considerada por estes autores, um dos
mais importantes hotspot, numa escala dos 25 maiores hotspots mundiais. Entende–se
por hotspots (MYERS, 2000) áreas que apresentam concentração excepcional de
espécies endêmicas e que experimentam perdas excepcionais de habitats. Para Silva &
Bates (2002), o bioma Cerrado, que inclui habitats savânicos a florestais, é o segundo
maior bioma da América do Sul e está situado entre os mais ameaçados do continente.
O cerrado apresenta clima tropical com precipitação variando de 750-2000mm/ano em
média (clima de Koppen Aw e, ao longo da borda sul mais fresca, Cwa). A duração da
estação seca é de aproximadamente cinco meses, de meado de maio até meados de
outubro. O mes mais seco tem até 30mm de chuva em média, embora em certos anos
possa ser zero.
O cerrado está constituído por uma série de formações vegetais muito ricas do
ponto de vista botânico, sendo cada uma delas responsável pela origem e manutenção da
diversidade da região (RIBEIRO, 1998a). A fisionomia mais comum de cerrado é uma
formação aberta de árvores e arbustos baixos coexistindo com uma camada rasteira
graminosa. Apesar das formações savânicas serem as fisionomias dominantes no
Cerrado, um mosaico de regiões de transição savana-floresta corresponde a
aproximadamente 24% da área do Cerrado, e as florestas secas correspondem a 4%
dessa área (SILVA & BATES 2002).
Este bioma ocupa um amplo gradiente latitudinal no Brasil Central e tem sido
ocupado intensivamente pela agricultura. O cerrado brasileiro inclui a parte sul de Mato
Grosso, todo o estado de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, oeste da Bahia, oeste
de Minas Gerais e o Distrito Federal. O cerrado estende-se para fora do Brasil Central
em penínsulas: para o norte, cobrindo o sul do Maranhão e o norte do Piauí, para o oeste
como um dedo fino através de Rondônia, e para o sul como uma série de áreas disjuntas
cobrindo um quinto do Estado de São Paulo. Também ocorre como áreas pequenas e
disjuntas em certas partes do nordeste, encravadas na caatinga ou ao longo da borda
entre a caatinga e mata atlântica (EITEN 1993; PINTO 1993).
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Tabela 1: Grupos biológicos, riqueza de espécies, espécies endemicas e espécies ameaçadas do bioma cerrado
(Fonte Myers et al. 2000; www.mma.gov.br, dezembro, 2004).
Grupo Riquesa Espécies Espécies
espécies endêmicas ameaçadas
Plantas 10.000 4.400 -
Mamiferos 161 19 17
Aves 837 29 33
Répteis 120 24 15
Anfibios 150 45 3
Segundo Almeida et all. (1998) O uso das espécies nativas pode ser uma
alternativa economica para o aproveitamento sustentável da região. Várias são as
espécies que possuem utilização regional e muitas delas enquadram-se em mais de um
tipo. Entretanto, o usúario comum ainda é a população regional cuja atividade é
essencialmente extrativa. Entre as formas de uso pode-se citar: o madereiro, espécies
ornamentais e de uso farmacológico (ALMEIDA et all.,1998; SILVA, 1998).
AMAZÔNIA
O Brasil possui aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados de
floresta (UNEP, 2001), sendo um dos países com maior área florestada do planeta. Em
relação às florestas tropicais, 60% da floresta amazônica existente na América do sul
está em território brasileiro.
Estima-se que a Amazônia brasileira possui a maior riqueza de espécies vegetais
e animais, aproximadamente 15% dos 1,5 milhões de espécies já catalogadas existentes
no planeta. São cerca de 22% das espécies de plantas com semente, 10% das espécies de
mamíferos, 17% das aves, 15% dos anfíbios, 10% de todas as espécies de peixes
(JOLLY & BICUDO, 1998).
Além da riqueza natural, a Amazônia abriga uma fantástica diversidade cultural,
onde vivem cerca de 170 povos indígenas, com uma população aproximada de 180 mil
indivíduos, 357 comunidades remanescentes de antigos quilombolas e milhares de
comunidades de castanheiros, ribeirinhos, babaçueiras, entre outras. Este fantástico
patrimônio sócio-ambiental brasileiro chegou ao ano 2000 com suas características
originais relativamente bem preservadas, ainda é possível contabilizar pelo menos 50
grupos indígenas arredios e sem contato regular com o mundo exterior (CAPOBIANCO
2001).
O bioma amazônico exerce uma função primordial para a existência e
manutenção da nossa espécie, através das funções e serviços ecológicos prestados pelos
seus ecossistemas, como a manutenção do ciclo do Carbono e consequentemente a
regulação do clima, mitigando o aquecimento global; como barreiras para grandes
incêndios devido à umidade mantida pela evapotranspiração; no controle da vazão das
bacias hidrográficas da região, na recarga do lençol freático, no controle de inundação,
retenção e transporte de sedimentos e nutrientes; no controle da erosão; na produção de
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Localização
O bioma Amazônico localiza-se na Bacia Amazônica, situa-se ao sul do Planalto
das Guianas, a norte do Planalto Central, a leste da Cordilheira dos Andes e a oeste do
Oceano Atlântico, drenando , além do Brasil, terras de oito países sul-americanos e
totalizando uma área de 6.500.000 Km2 (DIEGUES, 2002).
Cerca de 4.105,450 Km2 desse total encontra-se no Brasil distribuídos entre os
estados do Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Rondônia (Região Norte) e a
porção norte e noroeste do estado de Mato Grosso (Região Centro-Oeste),
representando 48% do território nacional (IBGE,1997).
Tipologia
O bioma Amazônico é composto por 23 ecorregiões, as ecorregiões foram
delimitadas com base nos grandes rios, variação altitudinais, tipos de solo, inundação,
sazonalidade e precipitação; no bioma amazônico existem 392 unidades de paisagem
distintas conforme o solo e fitofisionomias (IBGE, 1997).
As ecorregiões existentes na Amazônia legal Mato-grossense são: Florestas
Secas de Mato Grosso, Florestas Secas de Chiquetania, Cerrado, sendo as Florestas
Secas de Mato Grosso uma fitofisionomia existente somente nas regiões norte e
noroeste do estado. Nestas regiões também estão presentes, parcial ou integralmente as
cabeceiras de importantes rios amazônicos, como o Madeira, os Tapajós e o Xingú,
constituindo uma zona de grande interesse biogeografico, onde atualmente localiza-se o
arco do desflorestamento em Mato Grosso, decorrente da expansão da fronteira agrícola
(PRODEAGRO, 2004).
Em uma análise de lacunas para 21 fitofisionomias (OLIVEIRA & NELSON,
2001) demonstraram que as fitofisionomias mais ameaçadas encontram-se no arco do
desflorestamento, nas áreas ripárias, regiões montanas, savanas, florestas de dossel
fechado, florestas de transição sazonalmente decíduas, campos, igapó, florestas de
várzea, campos considerados refúgios conforme Veloso (1990).
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Diversidade biológica
A diversidade biológica das fitofionomias florestais, juntamente com a área do
Planalto dos Parecis é pouco conhecida e está seriamente ameaçada. No Noroeste do
estado, destaca-se a florestal ombrófila de elevada diversidade de espécies (Tabela 2),
evidenciada nos levantamentos realizados nos municípios de Aripuanã, Juruena, Gaúcha
do Norte e Claudia (PRODEAGRO, 1998).
As regiões compreendidas entre os municipios de Claudia e Gaúcha do Norte,
situam-se na faixa chamada de transição dos Domínios da Amazônia e do Cerrado,
configurando a divisão das formaçõies vegetacionais do estado, sendo uma àrea de forte
pressão da exploração seletiva de madeira, onde foi encontrada uma espécie nova de
primata (Callicebus sp.) (PRODEAGRO, 2004), evidenciando a necessidade de
inventários da biodiversidade.
PANTANAL
O Pantanal Mato Grossense representa a maior área úmida mundial, estende -se
no teritório brasileiro numa área de 140.000 km2. Este bioma engloba um mosaico de
unidades de paisagem, compreendendo uma heterogeneidade de habitats, os quais
suntentam uma rica biota aquática e terrestre (Da Silva et al, 2001). No contexto de
distinção biológica, conservação e estado de prioridade, o Pantanal é considerado por
Olson et al. (1998) como “de interesse global, vulnerável e de alta prioridade para a
conservação em escala regional”.
A disponibilidade de dados sobre a diversidade biológica do Pantanal ainda é
pequena e fragmentada. No entanto, esforços vêm sendo desenvolvidos no sentido de
melhorar esta condição. O documento Ações prioritárias para a conservação da
biodiversidade do Cerrado e Pantanal representa a principal iniciativa para descrever a
biodiversidade desses biomas, (BRASIL, 1999).
O Pantanal localiza–se na Bacia do Alto Rio Paraguai, que compõe uma das
maiores bacias da América do Sul, a bacia do Prata, entre, entre 16º a 22º de Lat. Sul e
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Diversidade de Espécies
A diversidade de espécies no Pantanal está relacionada às áreas não alagáveis,
sazonalmente alagáveis e permanentemente alagáveis, e estão distribuídas nas muitas
fisionomias características da região tais como: capões, cordilheiras, baías, rios, corixos,
alagados, largos e vazantes entre outros, cada um com suas características específicas,
permitindo o estabelecimento de organismos que dependam basicamente deste tipo de
ambiente para sobreviver (tabela 3).
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Tabela 3 – Grupos biológicos, riqueza de espécies, espécies endemicas e espécies ameaçadas do Pantanal
Mato Grossense.
GRUPO Riqueza de espécies Espécies Espécies
endêmicas ameaçadas
Plantas aquáticas 242 1
Plantas herbáceas 620
Plantas lenhosas 1200
Mamíferos 122 15
Aves 730 1 3
Répteis 160 1 7
Anfíbios 35
16
12
Número de Ucs (unidade)
0
municipal
estadual
federal
municipal
estadual
federal
municipal
estadual
Figura 2: Evolução na quantidade de Unidades de Conservação criadas nas últimas décadas nos biomas
do Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica, em Mato Grosso.
26/08/2002
Lei nº 235/01, de
9 APA Morro Santa Luzia 2.805,00 Tesouro
26/11/2001.
Lei nº 3.874/99, de
10 APA Arica-açú 73.195,46 Cuiabá
16/07/99.
Lei nº 314/02, de
11 APA Nascente do Rio Araguaia 27.364,00 Alto Taquari
19/08/02.
Lei nº 314/02, de
12 Parque Natural Nascente do Rio Taquari 118 Alto Taquari
19/08/02.
Parque Natural do Residencial Alto do Boa Lei nº 1756/01, de
13 9,34 Tangará da Serra
Vista 23/05/2001.
Lei nº 259/02, de
14 Parque Natural Celebra 50 Tesouro
26/08/2002.
Lei nº 1756/01, de
15 Parque Natural do Distrito de Progresso 0,97 Tangará da Serra
23/05/2001.
Lei nº 1756/01, de
16 Parque Natural Ilto Ferreira Coutinho 11,77 Tangará da Serra
23/05/2001.
APA Ninho das Águas (Cachoeira do Ribeirão Lei nº 314/02, de
17 18.828,00 Alto Taquari
da Laje e Cachoeira do Rio Taquari) 19/08/2002.
Lei nº 060/01, de
18 Parque Ambiental de Juína 12.000,36 Juína
23/05/2001.
Lei nº 192/00, de
19 Parque das Araras 5,26 Pedra Preta
27/06/2000.
Dec. nº 2033/99, de
20 Parque Municipal Jaciara (Bosque) 64,33 Jaciara
19/10/1999.
21 Parque Natural da Lagoa dos Veados 1.550,00 Lei nº 106/01, de ... Alto Araguaia
APA Ribeirão Claro, Água Emendada, Paraíso e
22 103.940,00 Lei nº 106/01, de ... Alto Araguaia
Rio Araguainha
Lei nº 236/01, de
23 APA Ribeirão da Aldeia 4.881,00 Tesouro
26/11/2001.
Lei nº 688/01, de
24 APA Ribeirão da Aldeia e Rio das Garças 42.410,00 Guiratinga
24/12/2001.
Lei nº 314/02, de
25 APA Ribeirão do Sapo 15.451,62 Alto Taquari
19/08/02.
26 APA Ribeirão do Sapo e Rio Araguaia 30.682,00 Lei nº 106/01, de ... Alto Araguaia
APA Ribeirãozinho e Alcantilado do Rio Port. nº 007/01, de
27 2.174,00 Ribeirãozinho
Araguaia 21/11/2001.
APA Rio Araguaia, Córrego Rico, Couto Lei nº 1.318/01, de
28 59.924,00 Alto Araguaia
Magalhães e Rio Araguainha 29/11/01.
APA Rio Bandeira, Rio das Garças e Rio Lei nº 688/01, de
29 34.807,00 Guiratinga
Taboca 24/12/2001.
Lei nº 260/02, de
30 APA Rio Dantas e Morro Verde 75.000,00 Tesouro
26/08/2002.
Lei nº 261/02, de
31 APA Rio das Garças e Furnas do Rio Batovi 96.000,00 Tesouro
26/08/2002.
Lei nº 477/01, de Nossa Senhora do
32 APA Serra das Araras 71.462,64
17/12/2001. Livramento
Lei nº 687/01, de
33 APA Tadarimana 9.015,00 Guiratinga
28/12/2001.
Dec. nº 20/96, de
34 APA Tanque do Fancho 4.979,00 Várzea Grande
04/06/1996.
Lei nº 1.071/02, de
35 Parque da Cabeceira do Coxipozinho 6,21 Chapada dos Guimarães
16/12/02.
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Lei nº 266/96, de
36 Parque Florestal de Cláudia 20,97 Cláudia
16/12/96.
37 Horto Florestal Toti Garcia 19,5 Lei nº 004/92, de ... Cuiabá
APA do Pontal do Rio Itiquira com o Rio Lei nº 483/03, de
38 200.000,00 Itiquira
Correntes 04/07/03.
Lei nº 488/03, de
39 Parque Natural do Rio Congonhas 220 Itiquira
04/07/03.
Parque Natural da Cachoeira do Ribeirão da Lei nº 485/03, de
40 50 Itiquira
Ponte de Pedra 04/07/03.
Monumento Natural Ponte de Pedra do Rio Lei nº 488/03, de
41 100 Itiquira
Correntes 04/07/03.
Lei nº 486/03, de
42 Parque Natural da Cachoeira do Rio Roncador 60 Itiquira
04/07/03.
Monumento Natural Ponte de Pedra do Rio Lei nº 489/03, de
43 100 Itiquira
Itiquira 04/07/03.
Parque do Rio Congonhas e Barra do Rio Lei nº 492/03, de
44 260 Itiquira
Itiquira 04/07/03.
Fonte: FEMA. Base de Cálculo para o Índice do ICMS Ecológico, 2004. SEPLAN, 2003.
Mirante km 15
MT-370 Trecho
15 Estrada Parque Poconé-Porto Cercado Poconé-Porto Dec. nº 1.475, de 09/06/00. Poconé
Cercado
Trecho Santo
Santo Antônio de
Antônio-Porto de
16 Estrada Parque MT-040/361 Dec. nº 1.474, de 09/06/00. Leverger e Barão de
Fora-Barão de
Melgaço
Melgaço
Trecho Poconé-Porto
17 Estrada Parque Transpantaneira Dec. nº 1.028, de 26/07/96. Poconé
Jofre
18 Parque da Cidade - Mãe Bonifácia 77,16 Dec. nº 1.470, de 09/06/00. Cuiabá
19 Parque Águas do Cuiabá 10.600,00 Dec. nº 4.444, de 10/06/02. Nobres e Rosário Oeste
Santo Antônio de
20 Parque Águas Quentes 1.487,48 Dec. nº 1.240, de 13/01/78.
Leverger
21 Parque da Saúde 66,39 Dec. nº 1.693, de 23/08/00. Cuiabá
22 Parque do Araguaia 230.000,00 Lei nº 7.517, de 28/09/01. Novo Santo Antônio
Dec. nº 1.471, de 09/06/00.Lei Alta Floresta e Novo
23 Parque do Cristalino I 66.900,00
nº 7.518, de 28/09/01. Mundo
24 Parque do Cristalino II 118.000,00 Dec. nº 2.628, de 30/05/01. Novo Mundo
25 Parque do Xingu 95.024,84 Dec. nº 3.585, de 07/12/01. Santa Cruz do Xingu
26 Parque Dom Osório Stoffel 6.421,69 Dec. nº 5.437, de 12/11/02. Rondonópolis
Dec. nº 1.472, de 09/06/00.Lei
27 Parque Gruta da Lagoa Azul Aprox. 12.512,00 Nobres
nº 7.369, de 20/12/02.
28 Parque Guirá 114.000,00 Lei nº 7.625, de 15/01/02. Cáceres
29 Parque Masairo Okamura 53,75 Lei nº 7.506, de 21/09/01. Cuiabá
30 Parque Serra Azul 11.002,00 Lei nº 6.439, de 31/05/94. Barra do Garças
Vila Bela da Santíssima
31 Parque Serra de Ricardo Franco 158.621,85 Dec. nº 1.796, de 04/11/97.
Trindade
Dec. nº 1.797, de 04/11/97.Lei Pontes e Lacerda e
32 Parque Serra de Santa Bárbara 120.092,11
nº 7.165, de 23/08/99. Porto Esperidião
33 Parque do Tucumã 66.475,00 Dec. nº 5.439, de 12/11/02. Colniza
34 Parque Igarapés do Juruena 227.817,00 Dec. nº 5.438, de 12/11/02. Colniza e Cotriguaçu
Port. nº 043/03, de Port. nº
35 RPPN Vale do Sepotuba 1.104,54 Tangará da Serra
045/03, de 14/11/03.
Refúgio da Vida Silvestre Corixão da Novo Santo Antônio e
36 40.000,00 Lei nº 7.159, de 28/09/01.
Mata Azul Cocalinho
Refúgio da Vida Silvestre Quelônios
37 60.000,00 Lei nº 7.520, de 28/09/01. Cocalinho
do Araguaia
38 Reserva Ecológica de Apiacás 100.000,00 Dec. nº 1.357, de 27/03/92. Apiacás
39 Reserva Ecológica de Culuene 3.900,00 Dec. nº 1.387, de 10/01/89. Paranatinga
Reserva Extrativista Guariba- Dec. nº 0952, de 19/06/96.Lei
40 57.630,00 Aripuanã e Colniza
Roosevelt nº 7.164, de 23/08/99.
Poconé e Barão de
41 Parque Encontro das Águas 108.960,00 Dec. nº 4.881, de 22/12/04.
Melgaço
42 Parque de Paranaíta Paranaíta
Fonte: FEMA. Divisão de Unidades de Conservação, 2004. SEPLAN, 2003. Obs. Atualizada até julho 2004.
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Figura 03: Unidades de Conservação municipais, estaduais e federais no estado de Mato Grosso.
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