Projeto Nascentes
Projeto Nascentes
Projeto Nascentes
- PROGRAMA NASCENTES -
Goiânia – 2.019
1
Estado de Goiás
Diretoria Geral da Polícia Civil
Superintendência de Polícia Judiciária
PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
- PROGRAMA NASCENTES -
Goiânia – 2.019
2
Aos meus filhos Thiago de Carvalho, Alexandre
Assis Carvalho, Luciana Lara de Carvalho, Larissa
Luane de Carvalho e a todos os filhos dos
brasileiros.
3
AGRADECIMENTOS AOS COLABORADORES
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................13
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................16
4. HISTÓRICO............................................................................................................20
5. METODOLOGIA....................................................................................................20
8. FOTOGRAFIAS.....................................................................................................46
11. GLOSSÁRIO........................................................................................................81
5
Lista de ilustrações
Figura 1. Nascente do Córrego Saleiro – Município de Inhumas..............................15
Figura 2. Cercar a área..............................................................................................16
Figura 3. Marco – Mata Ciliar do Rio Araguaia, município de Mineiros.....................16
Figura 4. Para Plantio - Viveiro..................................................................................22
Figura 5. Para Plantio - Espaçamento.......................................................................23
Figura 6. Para Plantio – Recomendações Práticas...................................................23
Figura 7. Local escolhido para o plantio da muda.....................................................29
Figura 8. Muda plantada............................................................................................29
Figura 9. Palha do capim sobre o coroamento para adubar e conservar a umidade
.....................................................................................................................................30
Figura 10. Gado de Cupim.........................................................................................31
Figura 11. Gabiru........................................................................................................31
Figura 12. Carneiros...................................................................................................31
Figura 13. Casca da árvore comida por carneiros.....................................................32
Figura 14. Área em recuperação, com plantio, trecho de APP do Reservatório João
Leite, município de Terezopolis...................................................................................35
Figura 15. Área em regeneração natural, trecho de APP do Reservatório João Leite,
município de Terezopolis............................................................................................35
Figura 16. Barragem do Rio João Leite.....................................................................37
Figura 17. Barragem do Rio João Leite e edificações circunvizinhas.......................38
Figura 18. Imagem do Google Earth da Barragem....................................................38
Figura 19. Pedreira, município de Goianápolis..........................................................40
Figura 20. Proximidade da Pedreira com o Reservatório João Leite........................40
Figura 21.Proximidade entre a Pedreira e a crista da Barragem..............................40
Figura 22. Lixão no município de Teresópolis...........................................................41
Figura 23. Lixão próximo à nascente do córrego Grama, município de Teresópolis 41
Figura 24. Corredor Ecológico reflorestado, conectando a nascente do rio Araguaia
(RPPN Nascentes do Araguaia) ao Parque Nacional das Emas (PARNA Emas).....43
Figura 25. Corredor Ecológico reflorestado, conectando a nascente do rio Araguaia
(RPPN Nascentes do Araguaia) ao Parque Nacional das Emas (PARNA Emas).....43
6
Figura 26. Rodovia GO341 separando o Parque Nacional das Emas da RPPN
Nascentes do Araguaia. A seta indica local adequado para construção do Viaduto de
Fauna...........................................................................................................................44
Figura 27. Viaduto de Fauna construído na Malásia. Fonte: https://ciclovivo.com.br
.....................................................................................................................................44
Figura 28. Nascente do Córrego Boa Vista, Goianira (2000)....................................46
Figura 29. Nascente do Córrego Boa Vista, Goianira (2010)....................................46
Figura 30. Nascente Recuperada, município de Itauçu (Ano: 2002).........................46
Figura 31. Nascente Recuperada, município de Itauçu (Ano: 2018).........................46
Figura 32. Nascente do rio João Leite_Ribeirão da Pedras, município de Ouro Verde
de Goiás (Ano: 2004)..................................................................................................47
Figura 33. Nascente do rio João Leite_Ribeirão da Pedras, município de Ouro Verde
de Goiás (Ano: 2018)..................................................................................................47
Figura 34. Nascente do Rio Meia Ponte, plantio iniciado em 1999, no município de
Itauçu (Ano: 2001).......................................................................................................48
Figura 35. Nascente do Rio Meia Ponte, plantio iniciado em 1999, no município de
Itauçu (Ano: 2010).......................................................................................................48
Figura 36. Nascente Principal do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2002)...49
Figura 37. Nascente Principal do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2018)...49
Figura 38. Placa do Programa Nascentes, município de Itauçu (Ano: 2010)............49
Figura 39. Placa do Programa substituída pela Prefeitura de Itauçu (Ano: 2011)....49
Figura 40. Nascente do Rio Meia Ponte, município Itauçu (2000)............................49
Figura 41. Nascente do Rio Meia Ponte, município Itauçu (2011)............................49
Figura 42. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2000)...............50
Figura 43. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2011)...............50
Figura 44. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2001)...............50
Figura 45. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2011)...............50
Figura 46. Nascente Principal do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2003) 51
Figura 47. Nascente Principal do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2017) 51
Figura 48. Município de Itauçu (Ano: 2008)...............................................................52
Figura 49. Município de Itauçu (Ano: 2019)...............................................................52
Figura 50. Município de Itauçu (Ano: 2008)...............................................................53
Figura 51. Município de Itauçu (Ano: 2010)...............................................................53
Figura 52. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2001)...............53
7
Figura 53. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2006)...............53
Figura 54. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Nerópolis (Ano: 2001).........53
Figura 55. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Nerópolis (Ano: 2006).........53
Figura 56. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2001)...............54
Figura 57. Nascente do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2006)...............54
Figura 58. Nascente, município de Santo Antônio de Goiás (Ano: 2002).................54
Figura 59. Nascente recuperada, município de Santo Antônio de Goiás (Ano: 2018)
.....................................................................................................................................54
Figura 60. Nascente do Córrego Piancó, município de Anápolis (2004)...................54
Figura 61. Nascente do Córrego Piancó, município de Anápolis (2019)...................54
Figura 62. Nascente do Rio Saleiro, município de Inhumas (Ano: 2002)..................55
Figura 63. Nascente do Rio Saleiro, município de Inhumas (Ano: 2019)..................55
Figura 64. Nascente Córrego Jerivá, município de Nova Veneza (Ano: 2000).........55
Figura 65. Nascente Córrego Jerivá, município de Nova Veneza (Ano: 2006).........55
Figura 66. Nascente do Córrego Paulista, município de Jataí (Ano: 2002)..............55
Figura 67. Nascente do Córrego Paulista, município de Jataí (Ano: 2006)..............55
Figura 68: Nascente do Rio Claro, município de Jataí (Ano: 1999)..........................56
Figura 69. Nascente do Rio Claro, município de Jataí (Ano: 2004)..........................56
Figura 70. Serra do Caiapó - Rio Claro, município de Jataí (Ano: 2002)..................56
Figura 71. Serra do Caiapó - Rio Claro, município de Jataí (Ano: 2003)..................56
Figura 72. Nascente do Córrego Água Branca, município de Inhumas (Ano: 2001) 56
Figura 73. Nascente do Córrego Água Branca, município de Inhumas (Ano: 2006) 56
Figura 74. Nascente do Ribeirão Goiabeira, município de Inhumas (Ano: 2000).....57
Figura 75. Nascente do Ribeirão Goiabeira, município de Inhumas (Ano: 2019).....57
Figura 76. Nascente do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2002)..................58
Figura 77. Nascente do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2006)..................58
Figura 78. Mata Ciliar do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2002)................58
Figura 79. Mata Ciliar do Rio Vermelho, município de Goiás (2006)........................58
Figura 80. Mata Ciliar do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2004)................58
Figura 81. Mata Ciliar do Rio Vermelho, município de Goiás (Ano: 2006)................58
Figura 82. Nascente do Córrego Coqueiro, município de Santa Helena (Ano: 2001)
.....................................................................................................................................59
Figura 83. Nascente do Córrego Coqueiro, município de Santa Helena (Ano: 2004)
.....................................................................................................................................59
8
Figura 84. Nascente do Rio dos Bois, município de Americano do Brasil (Ano: 2002)
.....................................................................................................................................59
Figura 85. Nascente do Rio dos Bois, município de Americano do Brasil (Ano: 2006)
.....................................................................................................................................59
Figura 86. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2000)...........................59
Figura 87. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019)...........................59
Figura 88. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)...........................60
Figura 89. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019)...........................60
Figura 90. Voçoroca Chitolina, área em recuperação por regeneração natural (Ano:
2019)............................................................................................................................61
Figura 91. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)...........................61
Figura 92. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2011)...........................61
Figura 93. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)...........................62
Figura 94. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019)...........................62
Figura 95. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)...........................63
Figura 96. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019)...........................63
Figura 97. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)...........................64
Figura 98. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019)...........................64
Figura 99. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Fonte: Silva, J.S., 2017)......65
Figura 100. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2019).........................65
Figura 101. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2002)...................................................................................................66
Figura 102. Corredor Ecológico ((RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2019)...................................................................................................66
Figura 103. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2011)...................................................................................................67
Figura 104. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2019)...................................................................................................67
Figura 105. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2010)...................................................................................................67
Figura 106. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2019)...................................................................................................67
Figura 107. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2010)...................................................................................................68
9
Figura 108. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de
Mineiros (Ano: 2019)...................................................................................................68
Figura 109. Lago Azul, município de Mineiros (Ano: 2003).......................................69
Figura 110. Lago Azul, município de Mineiros (Ano: 2019).......................................69
Figura 111. Lago Azul, município de Mineiros, (Ano: 2019)......................................70
Figura 112. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)..............70
Figura 113. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2011)..............70
Figura 114. Nascente do Rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003).............70
Figura 115. Nascente do Rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2010).............70
Figura 116. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2000)..............71
Figura 117. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............71
Figura 118. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2000)..............72
Figura 119. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............72
Figura 120. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2000)..............73
Figura 121. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............73
Figura 122. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2004)..............73
Figura 123. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............73
Figura 124. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)..............73
Figura 125. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............73
Figura 126. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)..............74
Figura 127. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............74
Figura 128. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)..............75
Figura 129. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............75
Figura 130. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)..............75
Figura 131. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............75
Figura 132. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2002)..............76
Figura 133. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)..............77
Figura 134. Mata Ciliar do rio Araguaia, município de Alto Taquari (Ano: 2003)......77
Figura 135. Mata Ciliar do rio Araguaia, município de Alto Taquari (Ano: 2004)......77
Figura 136. Pesquisadores (Especialistas)................................................................78
Figura 137. Máquina fotográfica.................................................................................78
Figura 138. Barco.......................................................................................................78
Figura 139. Aeronave bimotor....................................................................................78
Figura 140. GPS.........................................................................................................78
10
Figura 141. Sem legenda...........................................................................................78
Figura 142. Automóvel...............................................................................................79
Figura 143. Aeronave.................................................................................................79
Figura 144. Aeronave.................................................................................................79
Figura 145. Colaboradores.........................................................................................79
Figura 146. Colaboradores.........................................................................................79
Figura 147. Realização de marketing e disseminação: Reportagem da imprensa
estadual.......................................................................................................................79
11
Índice de tabelas
Tabela 1.Espécies indicadas para revegetação.........................................................24
Tabela 2. Espécies indicadas para a recuperação de matas ciliares.........................24
Tabela 3. Plantas que mais facilmente tendem a se propagar nas áreas revegetadas
.....................................................................................................................................27
Tabela 4. Árvores que podem ser introduzidas com o plantio direto das sementes na
área a ser recuperada, sem o uso de mudas.............................................................28
12
1. INTRODUÇÃO
13
Passam, assim, a ser indicados os dois principais procedimentos para
recuperação de nascentes e matas ciliares degradadas – a saber, por:
a) regeneração natural (espontânea); e
b) regeneração induzida (plantada)
14
Figura 1. Nascente do Córrego Saleiro – Município de
Inhumas
15
Figura 2. Cercar a área
3. JUSTIFICATIVA
16
exóticas cultivadas. Os programas brasileiros de incentivo à expansão agrícola das
décadas de 70 e 80 podem ser considerados de grande responsabilidade pela
destruição dos ecossistemas ripários e formação de uma visão cultural distorcida
dessas áreas.
A Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/98), amparada
também no Código Florestal Brasileiro, contém previsões legais para condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente. Pode-se citar como exemplo o artigo 48 da lei,
em que a pena é de seis meses a um ano de detenção para quem impedir ou
dificultar a regeneração natural de floresta e demais formas de vegetação. Uma das
propostas deste programa é que, durante sua vigência, seja sugerido aos órgãos
ambientais competentes que celebrem Termo de Compromisso com os proprietários
rurais que tenham degradado ou suprimido suas áreas de preservação permanente
(nascentes, cursos d’água, encostas acima de 45 º de declividade), a fim de que
abandonem o cultivo nessas áreas e promovam, com o método mais adequado a
cada uma, sua recuperação.
Os parâmetros métricos de área para recuperação de cada APP (Área
de Preservação Permanente) deverão seguir os estabelecidos em lei, quais sejam,
tomando-se aqueles mais restritivos dentre o Código Florestal, a Lei Florestal
Estadual e Leis Municipais pertinentes.
A APP – Área de Preservação Permanente – significa que a área precisa ser
protegida de forma permanente, ou seja, não pode ser descontínua, episódica,
temporária ou com interrupções e essa proteção precisa ser iniciativa do
proprietário, da sociedade, dos integrantes dos órgãos públicos para, em especial,
proteger e recuperar APP´s. A APP, dentre tantas finalidades, visa proteger o solo,
evitando a erosão, conservando sua fertilidade, preservando os recursos hídricos, a
ÁGUA. A supressão da cobertura vegetal em APP obriga o proprietário da área, o
possuidor ou ocupante a qualquer título a recompor a vegetação, e essa obrigação
tem natureza real, transmite-se a sucessores em caso de transferência de
propriedade/posse (Artigo 170, inciso VI e Artigo 186, incisos II e IV, todos da
CF/88).
Vale observar que o Código Florestal de 1934 previa as chamadas florestas
protetoras, a proteção destas não era apenas por interesse público, mas por
interesse direto e imediato do próprio dono, assim o estado auxiliava o próprio
particular a bem administrar os seus bens, alertando-o contra possíveis danos.
17
Ao longo do tempo exige-se a manutenção das APP´s, inclusive para cumprir
a função social da propriedade, o proprietário não pode usá-la conforme a sua
vontade. Vale observar ainda, conforme artigo 4º do Código Florestal, não cabe
indenização ao proprietário rural que deva ter em seu imóvel uma APP, é uma
limitação administrativa sendo uma imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem
pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às
exigências do bem-estar social.
O Código Florestal – Lei Federal nº 12.651/2012, com suas atualizações,
define como APP as seguintes áreas:
8
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água
perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de
50 (cinquenta) metros; (Inciso com redação dada pela Medida
Provisória nº 571, de 25/5/2012, convertida na Lei nº 12.727, de
17/10/2012)
18
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a
45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou
estabilizadoras de mangues;
4. HISTÓRICO
O Programa Nascentes teve início no ano de 1999, tendo sua primeira
etapa encerrada no ano de 2003. Seguido da segunda etapa em 2006, a terceira
etapa em 2012 e a quarta etapa para 2015, promovendo a recuperação de centenas
nascentes, em diversos municípios do Estado de Goiás.
O programa consiste em medidas razoavelmente simples de manejo e
em ações preventivas construindo, em conjunto com o proprietário rural e a
sociedade, uma solução técnica (qualquer procedimento deve ser precedido de
levantamento técnico da área) para o problema, corrigindo erros e, assim,
estabelecendo uma proteção ao cerrado e aos nossos recursos hídricos.
Há cerca de 20 (vinte) anos executando o programa estamos
conquistando a consciência ecológica do produtor rural e obtendo resultados
positivos, que estão sendo compartilhados com o povo goiano.
5. METODOLOGIA
A recuperação de áreas degradadas por regeneração natural parte do
princípio de se aproveitar a capacidade que a própria natureza tem de recuperar
áreas desmatadas total ou parcialmente por meio da dinâmica sucessional.
A natureza dotou o cerrado de mecanismos naturais que garantem a
multiplicação e a propagação das espécies, tanto do reino vegetal como animal.
20
Existe uma estreita interdependência entre a fauna e a flora. O ciclo vegetativo
ocorre sob influências climáticas naturais. Na seca ocorre a menor taxa de umidade
relativa do ar e as maiores intensidades de ventos, com isso as espécies vegetais
que possuem sementes aladas estão abrindo seus frutos e o vento torna-se o maior
dispersor dessas espécies (anemocoria) Ao término dessa fase das sementes
aladas, inicia as chuvas e a maturação dos frutos, que vão servir de alimento a uma
fauna diversificada, aí, os animais são os responsáveis pela dispersão das
sementes, através das fezes (zoocoria).
Para proteger as nascentes que possuem ou não vegetação arbórea
realiza-se o isolamento da área, já as matas ciliares dos cursos d’águas e lagoas é
necessário apenas realizar a demarcação. Ainda, com relação ao bebedouro para o
gado, recomenda-se fazer um corredor (local único) para dessedentação dos
animais nos cursos d’água, sempre tendo cautela para prevenir contra erosões
causadas pelos trilheiros dos mesmos, mas salienta-se que o ideal são bebedouros
fora da área de APP. Vale ressaltar a importância da proteção das áreas no entorno
de reservatórios d'água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
cursos d'água naturais (também considerados como APP), utilizados para
abastecimento público, visto que o interesse coletivo sempre deverá sobrepor o
particular.
Para áreas cuja degradação não permita a recuperação em função de
variados fatores, é possível aplicar técnicas de regeneração induzida, que consistem
basicamente na preparação do terreno e replantio de mudas para repovoamento
vegetal da área. Esta técnica também pode ser aplicada em conjunto com a
primeira, caso coopere para o aceleramento da recuperação da área.
Além do aspecto prático da recuperação da vegetação, tem-se neste
programa o aspecto da integração entre proprietários rurais, poder público, privado e
comunidade. A metodologia para promover essa integração baseia-se em nomear
um “padrinho” para cada nascente ou área a ser protegida, e envolver o
proprietário rural para que ele se comprometa a cercar e a fazer as manutenções
necessárias na área em recuperação. O poder público (Prefeituras e Estado) ou a
iniciativa privada poderão fazer a doação das mudas, quando necessário. A
comunidade local e o “padrinho” da nascente (que pode ser pessoa física ou
jurídica) serão como “fiscais” da referida nascente, acompanhando a sua
recuperação.
21
6. PROGRAMA PRÁTICO DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL
22
Figura 5. Para Plantio - Espaçamento
23
6.2. Espécies indicadas para a revegetação
27
Nome popular Características
40. Muliana 8m, semente alada, madeira de lei, todo tipo de terra
41. Molungu 8m, semente um feijão, florada vermelha bonita, todo tipo de
terra
42. Muricizinho 7m, s/p, f/n 8, todo tipo de terra
43. Mutambo 7m, cresce rápido, somente para terra boa
44. Pacari 6m, semente alado, dá poste de arame, todo tipo de terra
45. Pau d’água 5m, bom de sombra e frutos, terra boa
46. Pau santo 4m, sementes aladas, todo tipo de terra
47. Pau terra da folha larga 8m, semente alada, todo tipo de terra
48. Pau terra da folha miúda 8m, s/a, todo tipo de terra
49. Pau terra amarelo 6m, s/a, todo tipo de terra
50. Pau de pomba 6m, s/p, terra arenosa
51. Pau vidro 6m, s/p, terra boa
52. Pombo 7m, s/p, bela sombra, todo tipo de terra
53. Pororoca 8m, cresce rápido, s/pequeninos
54. Puça 8m, s/média, produz frutos comestiveis, t/e
55. Quaresmeira 5m, bela florada, semente quase microscopica, todas
56. Quina 8m, s/m, produz f/c, todo tipo de terra
57. Sangra d’água 5m, cresce rápido, terra úmida
58. Sassafraz 10m, s/p, bela florada, nota 8, chapadão
59. Sucupira branca 10m, s/p, retirar do involucro – Bauru
60. Sucupira preta 10m, s/p, bf, todo tipo de terra
61. Sucupira roxa 6m, s/p, retirar as sementes da parte dura, terra arenosa
62. Tinguaciba 5m, medicinal, terra boa
63. Vinhático 8 m, s/p, a melhor madeira do cerrado, todo tipo de terra
Tabela 4. Árvores que podem ser introduzidas com o plantio direto das sementes na área a ser
recuperada, sem o uso de mudas.
Nome popular Características
01. Boca boa 6m, fruto comestível, todo tipo de terra;
02. Barriguda 20m, bela florada, terra boa;
03. Baru 8m, fruto com farinha e castanha, bauru;
04. Canjarana 8m, muito fruto, terra boa;
05. Canjerana 20m, terra boa;
06. Chichá 10 m, cresce rápido, produz castanha, terra boa;
07. Guapevas 5 a 20 m, produz muito fruto, terra boa;
08. Guatambu 6m, terra boa;
09. Ipês 2 a 20 m, bela florada, todo tipo de terra;
10. Jatobá 20m, muito fruto, terra boa;
11. Pequizeiro 6m, todo tipo de solo;
12. Pitangas 3 a 5 m, muito fruto, todo tipo de terra;
13. Pitomba 8m, muito fruto, todo tipo de terra;
14. Puçá 6m, muito fruto, terra arenosa;
15. Sôbro 6m, muito fruto, terra arenosa;
16. Tamboril 15m, terra boa;
17. Tarumã 8m, muito fruto, margeante aos rios;
28
6.3. Manutenção da área revegetada
29
Figura 9. Palha do capim sobre o coroamento
para adubar e conservar a umidade
30
Figura 10. Gado de Cupim
31
Figura 13. Casca da árvore comida por carneiros
32
6.3.2. O controle de incêndio – os aceiros
34
Figura 14. Área em recuperação, com plantio, Figura 15. Área em regeneração natural,
trecho de APP do Reservatório João Leite, trecho de APP do Reservatório João Leite,
município de Terezopolis município de Terezopolis
37
Figura 17. Barragem do Rio João Leite e edificações circunvizinhas
38
f) Mineração – Pedreira
Esta Delegacia já indiciou diversos empreendimentos de extração
mineral sem licenciamento. Trata-se de atividade que exige estudos aprofundados.
Na cidade de Goianápolis há uma Pedreira que produz um volume aproximado de
300.000 toneladas/mês de brita, areia artificial e rocha britada, localizada dentro da
APA João Leite, a 1240 metros do Parque Altamiro de Moura Pacheco e a 1900
metros do Reservatório de Abastecimento Público do Rio João Leite. A Saneago em
relatório de vistoria na Pedreira alega que o empreendimento estava assoreando o
córrego de Grama, tributário direto do Reservatório João Leite, comprometendo a
qualidade das águas. A distância da pedreira até a crista do Reservatório é de 12
km. Estamos tendo avisos naturais bem claros e catastróficos, portanto, não é visão
alarmista ou utopia de preservação, não é possível transpor os limites traçados pela
natureza. Não buscamos o proibir, nem visualizarmos males trágicos, mas a
imediata implementação do princípio da precaução, o qual visa a durabilidade da
vida neste planeta. O rompimento dessa barragem, seria possivelmente a maior
tragédia mundial.
39
Figura 19. Pedreira, município de Goianápolis Figura 20. Proximidade da Pedreira com o
Reservatório João Leite
g) Lixão – Teresópolis
Lixões são empreendimentos potencialmente poluidores, que podem
gerar danos ambientais possivelmente irreversíveis que deve ser, tanto combatido
como evitado, conforme preconiza o princípio da precaução. O que faz com que
medidas de precaução não possam ser postergados como é o caso em tela. Há um
lixão a 200 metros da nascente do córrego Grama, tributário do rio João Leite, e a
1.600 metros do reservatório. É preciso solução técnica para esse impasse.
40
Figura 22. Lixão no município de Teresópolis
41
h) Incêndio
Figura 24. Corredor Ecológico reflorestado, Figura 25. Corredor Ecológico reflorestado,
conectando a nascente do rio Araguaia conectando a nascente do rio Araguaia (RPPN
(RPPN Nascentes do Araguaia) ao Parque Nascentes do Araguaia) ao Parque Nacional
Nacional das Emas (PARNA Emas). das Emas (PARNA Emas).
43
Figura 26. Rodovia GO341 separando o Parque Nacional das Emas da RPPN Nascentes do
Araguaia. A seta indica local adequado para construção do Viaduto de Fauna.
44
A população local deve ser incentivada a fazer uso racional das
espécies nativas da flora com potencial alimentício, medicinal, alimentar,
condimentar, têxtil, corticeiro, tanífero, ornamental, artesanal e apícola, visando o
manejo sustentável de tais espécies.
8. FOTOGRAFIAS
ANTES DEPOIS
Figura 28. Nascente do Córrego Boa Vista,Figura 29. Nascente do Córrego Boa Vista,
Goianira (2000). Goianira (2010)
Figura 30. Nascente Recuperada, município deFigura 31. Nascente Recuperada, município de
Itauçu (Ano: 2002) Itauçu (Ano: 2018)
46
Figura 32. Nascente do rio João Leite_Ribeirão da Pedras, município de Ouro Verde de
Goiás (Ano: 2004)
Figura 33. Nascente do rio João Leite_Ribeirão da Pedras, município de Ouro Verde de Goiás
(Ano: 2018)
47
Figura 34. Nascente do Rio Meia Ponte, plantio iniciado em 1999, no município de Itauçu
(Ano: 2001)
Figura 35. Nascente do Rio Meia Ponte, plantio iniciado em 1999, no município de Itauçu
(Ano: 2010)
48
Figura 36. Nascente Principal do Rio Figura 37. Nascente Principal do Rio
Vermelho, município de Goiás (Ano: 2002) Vermelho, município de Goiás (Ano: 2018)
Figura 38. Placa do Programa Nascentes,Figura 39. Placa do Programa substituída pela
município de Itauçu (Ano: 2010) Prefeitura de Itauçu (Ano: 2011)
Figura 40. Nascente do Rio Meia Ponte, Figura 41. Nascente do Rio Meia Ponte,
município Itauçu (2000) município Itauçu (2011)
49
Figura 42. Nascente do Rio Meia Ponte, Figura 43. Nascente do Rio Meia Ponte,
município de Itauçu (Ano: 2000) município de Itauçu (Ano: 2011)
Figura 44. Nascente do Rio Meia Ponte, Figura 45. Nascente do Rio Meia Ponte,
município de Itauçu (Ano: 2001) município de Itauçu (Ano: 2011)
50
Figura 46. Nascente Principal do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2003)
Figura 47. Nascente Principal do Rio Meia Ponte, município de Itauçu (Ano: 2017)
51
Figura 48. Município de Itauçu (Ano: 2008)
52
Figura 50. Município de Itauçu (Ano: 2008) Figura 51. Município de Itauçu (Ano: 2010)
Figura 52. Nascente do Rio Meia Ponte, Figura 53. Nascente do Rio Meia Ponte,
município de Itauçu (Ano: 2001) município de Itauçu (Ano: 2006)
Figura 54. Nascente do Rio Meia Ponte,Figura 55. Nascente do Rio Meia Ponte,
município de Nerópolis (Ano: 2001) município de Nerópolis (Ano: 2006)
53
Figura 56. Nascente do Rio Meia Ponte,Figura 57. Nascente do Rio Meia Ponte,
município de Itauçu (Ano: 2001) município de Itauçu (Ano: 2006)
54
Figura 62. Nascente do Rio Saleiro, município Figura 63. Nascente do Rio Saleiro, município
de Inhumas (Ano: 2002) de Inhumas (Ano: 2019)
Figura 64. Nascente Córrego Jerivá, município Figura 65. Nascente Córrego Jerivá, município
de Nova Veneza (Ano: 2000) de Nova Veneza (Ano: 2006)
Figura 66. Nascente do Córrego Paulista, Figura 67. Nascente do Córrego Paulista,
município de Jataí (Ano: 2002) município de Jataí (Ano: 2006)
55
Figura 68: Nascente do Rio Claro, município Figura 69. Nascente do Rio Claro, município
de Jataí (Ano: 1999) de Jataí (Ano: 2004)
Figura 70. Serra do Caiapó - Rio Claro, Figura 71. Serra do Caiapó - Rio Claro,
município de Jataí (Ano: 2002) município de Jataí (Ano: 2003)
Figura 72. Nascente do Córrego Água Branca, Figura 73. Nascente do Córrego Água Branca,
município de Inhumas (Ano: 2001) município de Inhumas (Ano: 2006)
56
Figura 74. Nascente do Ribeirão Goiabeira, município de Inhumas (Ano: 2000)
57
Figura 76. Nascente do Rio Vermelho, Figura 77. Nascente do Rio Vermelho,
município de Goiás (Ano: 2002) município de Goiás (Ano: 2006)
Figura 78. Mata Ciliar do Rio Vermelho, Figura 79. Mata Ciliar do Rio Vermelho,
município de Goiás (Ano: 2002) município de Goiás (2006)
Figura 80. Mata Ciliar do Rio Vermelho, Figura 81. Mata Ciliar do Rio Vermelho,
município de Goiás (Ano: 2004) município de Goiás (Ano: 2006)
58
Figura 82. Nascente do Córrego Coqueiro,Figura 83. Nascente do Córrego Coqueiro,
município de Santa Helena (Ano: 2001) município de Santa Helena (Ano: 2004)
Figura 84. Nascente do Rio dos Bois, Figura 85. Nascente do Rio dos Bois,
município de Americano do Brasil (Ano: 2002) município de Americano do Brasil (Ano: 2006)
Figura 86. Voçoroca Chitolina, município de Figura 87. Voçoroca Chitolina, município de
Mineiros (Ano: 2000) Mineiros (Ano: 2019)
59
Figura 88. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)
60
Figura 90. Voçoroca Chitolina, área em recuperação por regeneração natural (Ano: 2019)
Figura 91. Voçoroca Chitolina, município de Figura 92. Voçoroca Chitolina, município de
Mineiros (Ano: 2003) Mineiros (Ano: 2011)
61
Figura 93. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)
62
Figura 95. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)
63
Figura 97. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Ano: 2003)
64
Figura 99. Voçoroca Chitolina, município de Mineiros (Fonte: Silva, J.S., 2017)
65
Figura 101. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de Mineiros (Ano:
2002)
66
Figura 103. Corredor Ecológico (RPPNFigura 104. Corredor Ecológico (RPPN
Nascentes do Araguaia), município de MineirosNascentes do Araguaia), município de
(Ano: 2011) Mineiros (Ano: 2019)
67
Figura 107. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de Mineiros (Ano:
2010)
Figura 108. Corredor Ecológico (RPPN Nascentes do Araguaia), município de Mineiros (Ano:
2019)
68
Figura 109. Lago Azul, município de Mineiros (Ano: 2003)
69
Figura 111. Lago Azul, município de Mineiros,
(Ano: 2019)
Figura 112. Nascente do rio Araguaia, Figura 113. Nascente do rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2003) município de Mineiros (Ano: 2011)
Figura 114. Nascente do Rio Araguaia, Figura 115. Nascente do Rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2003) município de Mineiros (Ano: 2010)
70
Figura 116. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2000)
71
Figura 118. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2000)
72
Figura 120. Nascente do rio Araguaia, Figura 121. Nascente do rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2000) município de Mineiros (Ano: 2019)
Figura 122. Nascente do rio Araguaia, Figura 123. Nascente do rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2004) município de Mineiros (Ano: 2019)
73
Figura 126. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2003)
74
Figura 128. Nascente do rio Araguaia, Figura 129. Nascente do rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2003) município de Mineiros (Ano: 2019)
Figura 130. Nascente do rio Araguaia, Figura 131. Nascente do rio Araguaia,
município de Mineiros (Ano: 2003) município de Mineiros (Ano: 2019)
75
Figura 132. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2002)
76
Figura 133. Nascente do rio Araguaia, município de Mineiros (Ano: 2019)
Figura 134. Mata Ciliar do rio Araguaia, Figura 135. Mata Ciliar do rio Araguaia,
município de Alto Taquari (Ano: 2003) município de Alto Taquari (Ano: 2004)
77
9. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
78
Figura 142. Automóvel Figura 143. Aeronave
79
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Martins, S. V., 2001, Recuperação de Matas Ciliares. Editora Aprenda Fácil, Viçosa-
MG.
80
11. GLOSSÁRIO
82