Apostila pt3 PDF
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Válvula de retenção
Training
Válvula de escape rápido
Elemento OU
Elemento E
Módulo de segurança bimanual
Válvulas de controle de fluxo
Válvulas de controle de pressão
Temporizador pneumático
Captador de queda de pressão
Contador pneumático
Sensor de alívio
Sensor fluídico de proximidade
Apostila M1001-1 BR Tecnologia pneumática industrial
Informações técnicas Válvulas auxiliares
Válvulas Auxiliares
A existência da mola no interior da válvula requer um maior Utilizando-se a válvula de escape rápido, a pressão no interior
esforço na abertura para vencer a contrapressão imposta. Mas da câmara cai bruscamente; a resistência oferecida pelo
nas válvulas, de modo geral, esta contrapressão é pequena, ar residual (que é empurrado) é reduzidíssima e o ar flui
para evitar o máximo de perda, razão pela qual não devem ser diretamente para a atmosfera, percorrendo somente um niple
substituídas aleatoriamente. que liga a válvula ao cilindro. Ele não percorre a tubulação que
faz a sua alimentação.
• Válvula de retenção com mola
• Válvula de escape rápido
1 1
2 1
2 2
3 3
2 1 2
1 3
Simbologia
2 1
Alimentada pela válvula direcional que comanda o cilindro, o
Simbologia ar comprimido proveniente comprime uma membrana contra
As válvulas de retenção geralmente são empregadas em uma sede onde se localiza o escape, libera uma passagem até
automatização de levantamento de peso, em lugares onde o ponto de utilização e atua em sua parte oposta, tentando
um componente não deve influir sobre o outro, etc. deslocá-la da sede inutilmente, pois uma diferença de forças
gerada pela atuação da mesma pressão em áreas diferentes
impede o deslocamento.
Válvula de retenção sem mola
Cessada a pressão de entrada, a membrana é deslocada
É outra versão da válvula de retenção citada anteriormente.
da sede do escape, passando a vedar a entrada. Esta
O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta
movimentação é causada pelo ar contido na câmara do cilindro,
com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria pressão de ar
que influencia a superfície inferior em relação à entrada e a
comprimido.
desloca, pois não encontra a resistência superior oferecida pela
pressão. Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre
e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o pistão adquira
alta velocidade. Os jatos de exaustão são desagradavelmente
ruidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser utilizados
silenciadores.
Elemento OU Elemento E
(válvula de isolamento) (válvula de simultaneidade)
Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão Assim como na válvula de isolamento, também possui três
e um ponto de utilização. Enviando-se um sinal por uma das orifícios no corpo. A diferença se dá em função de que o ponto
entradas, a entrada oposta é automaticamente vedada e o de utilização será atingido pelo ar, quando duas pressões, si-
sinal emitido flui até a saída de utilização. O ar que foi utilizado multaneamente ou não, chegarem nas entradas. A que primeiro
retorna pelo mesmo caminho. Uma vez cortado o fornecimento, chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando
o elemento seletor interno permanece na posição, em função passagem para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas
do último sinal emitido. Havendo coincidência de sinais em “E”, bimanuais simples ou garantias de que um determinado
ambas as entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem
válvula, no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes, a pressurizados.
maior pressão dentro de uma certa relação passará ao ponto de
utilização, impondo bloqueio na pressão de menor intensidade. • O primeiro sinal se autobloqueará…
Muito utilizada quando há necessidade de enviar sinais a um 2
1 1 … Para que somente quando houver o segundo sinal haja alimentação na saída
2
1 1
2
1 1
2
1 1 Simbologia
1 1
Simbologia
Exemplo de aplicação de A
• Comandar um cilindro a0
de dois pontos diferentes 12 2
a0
12 2
1 3
1 3 a.02
2
a.02
2
1 1
1 1
a2 a4
a2 a4 2 2
2 2
1 3 1 3
1 3 1 3
b S
P
Simbologia
Este módulo de segurança bimanual produz envio de um sinal pneumático, através de sinais aplicados em 2 pontos de entrada A e B,
dentro de um intervalo de tempo menor que 0,3 segundos.
Este módulo é indispensável para proteção das mãos do operador, para qualquer máquina potencialmente perigosa ou estação
de trabalho:
• Onde há necessidade de envio de sinais com acionamento quase simultâneo de controles manuais.
• Se existir o movimento de um cilindro causando perigo ao operador, o sinal de saída S pode comandar diretamente a válvula de
controle direcional do cilindro.
• Se, de outra forma, diversos movimentos no ciclo de uma máquina são perigosos, o sinal de saída S fornecido pelo módulo de
segurança é usado pelo circuito seqüenciador em proteção ao operador de todos os passos perigosos.
Funcionamento
Quando o operador aciona o controle manual A ou B, ou os dois controles mas com uma diferença de tempo excedendo
0,3 segundos, o sinal de saída S não ocorre. Só ocorrerá o sinal de saída S se houver um acionamento quase simultâneo (menor
que 0,3 segundos) pelo operador em ambos os controles A e B. O sinal de saída S ocorre se o pórtico P for alimentado, este sinal
desaparecerá se a alimentação P for cortada. Se por qualquer causa desaparecer o sinal de S, o reacionamento quase simultâneo de
A e B é necessário para o restabelecimento do sinal de saída S.
A a
S
B b
Fluxo controlado
Em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela
válvula de retenção, sendo obrigado a passar restringido pelo
ajuste fixado no dispositivo de controle.
Simbologia
2 1
Simbologia
2 1
2 1
Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado, esta válvula
passa a funcionar como uma válvula de retenção. Quando se
desejam ajustes finos, o elemento de controle de fluxo é dotado
de uma rosca micrométrica que permite este ajuste.
Controle de velocidade pelo ar de entrada De tudo o que foi mencionado sobre o controle de velocidade
pela entrada do ar, viu-se que a tendência para uniformidade
O deslocamento do pistão num cilindro ocorre em função da velocidade de deslocamento depende, principalmente, da
da vazão de alimentação. É intuitivo, portanto, para se poder variação da força resistente.
controlar a velocidade de deslocamento é necessário influenciar
a vazão. Neste método, o fluxo de alimentação do equipamento É necessário encontrar o método para fazer com que esta
de trabalho é controlado, enquanto que o ar contido no seu força seja a mais uniforme possível. São requeridos, no campo
interior é expulso livremente para a atmosfera. industrial, valores na precisão de deslocamento cada vez mais
constantes. Sem um grau de precisão exato, pensou-se em
• Controle de velocidade pelo ar de entrada utilizar o sistema de controle de velocidade, influenciando-se,
assim, o fluxo de saída do cilindro.
Exemplo de aplicação de uma válvula de controle Alcançando o valor de regulagem, a mola recoloca
de fluxo e escape rápido automaticamente o êmbolo na posição inicial, vedando os
orifícios de escape.
• Comandar um cilindro com avanço lento e retorno acelerado
A Válvula reguladora de pressão com escape
5 3
1
a2 2 a1 2
1 3 1 3
Simbologia
O funcionamento é totalmente pneumático. O ar usado para a A pressão exercida na membrana "11", atua o pistão "12",
função de retardo é atmosférico e não ar de suprimento. Desta fazendo com que o suplemento da pressão em "P" seja aberto,
maneira, o retardo não é variado de acordo com a pressão, havendo sinal de saída em "S". Com o desaparecimento do sinal
temperatura, umidade ou por impurezas no ar comprimido. Há em "a" ocorre o RESET (reajuste) do componente, provocando
temporizador NF (normal fechado) e NA (normal aberto). mudança de condição do temporizador e então removendo o
S sinal de saída "S" pela ação da mola "13".
P R
12
Simbologia 11 2 4 7 8
S R
13
9
P
10
a 1 3 5 6
&
P a
Simbologia
Composição
São modulares: o mesmo banjo se adapta e pode ser usado
Instalado diretamente nos pórticos dos cilindros, estes com outros módulos de detecção, como os de saída de sinal
sensores enviam um sinal pneumático quando o cilindro está pneumático, elétrico e eletrônico, o qual possibilita o uso destes
estendido em seu fim de curso. sensores em sistemas totalmente automatizados pneumático ou
eletropneumático.
São muito simples de usar, não necessitam de um came
mecânico para a sua atuação e liberam um sinal que pode ser Adaptador para Módulos
conexão do cilindro conectáveis
usado diretamente.
Obervação:
O sensor enviará um sinal de saída só quando o cilindro estiver
totalmente avançado.
Funcionamento Eletrônico
Anel de Elétrico
Pneumático
fixação
2
10
1 3
P = Alimentação
A = Saída de sinal
Z = Contagem
Y = Reset
2
A 12 10
Z A
Z Y A
00000 Z
P
Y
1 3
P Y
2
Simbologias
P
São usados para controle e monitoramento de operações 1 3
seqüenciais capazes de demonstrar números precisos em
circuitos pneumáticos, sistemas ou equipamentos.
S
Os sensores de alívio habilitam sinais com pequenas forças
de atuação, pequenas distâncias de envio de sinal através de
contato mecânico. Requerem um tubo para conexão, são sinais
de conectar e instalar.
Operação
É projetado para operar em conjunto com um relé de sensor de
alívio. O sensor recebe ar de suprimento de baixa taxa de fluxo
deste relé.
Relé do
sensor de alívio Sensor de alívio Acionado
Sensor de alívio
Características de funcionamento
Projetado para operar em conjunto com um relé de
1
amplificação de sinal, um detector fluídico de proximidade e
fornecedor de uma pressão P (100 a 300 mbar) o qual também
2 alimenta o relé amplificador.
• Relé amplificador
Distância de 3 1
S
sensibilidade
Desatuado Atuado
Relé amplificador
Este relé possibilita a amplificação a pressões industriais px a
de 3 a 8 bar através de um sinal de baixa pressão enviado 4
Desacionado
pelo detector fluídico de proximidade. Possui dois estágios,
cada estágio deve ser alimentado com um nível de pressão. 3 6 1
O primeiro estágio com nível em PX de 100 a 300 mbar. O S
1 mbar
Px =
200
mba
r
0,5 mbar
Px =
100
mba
r
P
px a
5 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 bar Acionado
Pressão de alimentação Acionador manual auxiliar
Seleção de um cilindro
Training pneumático (cálculo de força
e consumo de ar)
Cilindros pneumáticos
Tipos de cilindros pneumáticos
Tipos de montagens para
cilindros
Hydro-Check
Sincronismo de movimentos
Motores pneumáticos
Osciladores pneumáticos
Garras pneumáticas
Vedações
Apostila M1001-1 BR Tecnologia pneumática industrial
Informações técnicas Atuadores pneumáticos
Atuadores pneumáticos
Simbologia
Vimos anteriormente como é gerado e preparado o ar Lineares
comprimido. Veremos agora como ele é colocado para
trabalhar. Na determinação e aplicação de um comando, São constituídos de componentes que convertem a energia
por regra geral, se conhece inicialmente a força ou torque pneumática em movimento linear ou angular.
de ação final requerida, que deve ser aplicada em um ponto
determinado para se obter o efeito desejado. São representados pelos cilindros pneumáticos. Dependendo da
natureza dos movimentos, velocidade, força, curso, haverá um
É necessário, portanto, dispor de um dispositivo que mais adequado para a função.
converta em trabalho a energia contida no ar comprimido. Os
conversores de energia são os dispositivos utilizados para tal
fim. Rotativos
Num circuito qualquer, o conversor é ligado mecanicamente Convertem energia pneumática em energia mecânica, através
à carga. Assim, ao ser influenciado pelo ar comprimido, sua de momento torsor contínuo.
energia é convertida em força ou torque, que é transferido para
a carga. Oscilantes
Classificação dos conversores de energia Convertem energia pneumática em energia mecânica, através
de momento torsor limitado por um determinado número de
Estão divididos em três grupos: graus.
- Os que produzem movimentos lineares;
- Os que produzem movimentos rotativos;
- Os que produzem movimentos oscilantes.
Mas quando se deseja controlar a velocidade, com o intuito de reduzí-la, aplica-se então a válvula de controle de fluxo unidirecional
(vide válvulas auxiliares), restringindo-se sempre o fluxo de ar que está saindo do cilindro. Conforme a necessidade deste ajuste,
existe um modelo de válvula adequado.
Se necessitamos de maior sensibilidade, devemos empregar válvulas controladoras de fluxo, no caso oposto, um simples silenciador
com controle de fluxo em cada orifício de escape da válvula direcional que comanda o cilindro pode resolver o problema.
Quando o sistema requer velocidades baixas e com alta sensibilidade de controle, o que aparentemente é impossível devido à
compressibilidade do ar, a solução está na aplicação do "Hydro-Check" - Controlador Hidráulico de Velocidade.
Naturalmente, esses dados são em função da aplicação que se deseja do cilindro. Recomenda-se que a pressão de trabalho não
ultrapasse 80% do valor da pressão disponível na rede de ar.
Vamos imaginar, como exemplo, que queremos selecionar um cilindro para levantar uma carga frágil de aproximadamente 4900 N. O
primeiro passo é a correção da força para que tenhamos a força real que o cilindro vai desenvolver (considerando-se atrito interno,
inércia, etc). Para isso, devemos multiplicar a força dada no projeto (4900 N) por um fator escolhido na tabela abaixo.
Observação:
• A força de projeto é dada na direção e sentido do deslocamento do pistão. Assim, como a nossa carga é frágil, deveremos ter
velocidade lenta e a carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso Fc = 1,35 (4900 x 1,35 = 6615)
A = D2 . π
F=P.A 4
ou A= π . R2
F = Força (kgf)
P = Pressão de trabalho (kgf/cm2; bar)
A = Área do êmbolo (cm2)
D = Diâmetro do êmbolo (cm)
π = 3,14
ou
V = Velocidade de deslocamento (dm/s).
nc = Número de ciclos por segundo.
V = nc . L . 2 onde:
L = Curso do cilindro em dm.
ou
Cilindros pneumáticos
Cilindros compactos Descrição
Apresentada em uma série versátil, com diversas opções de
combinações das roscas de alimentação, canais para instalação
dos sensores e uma das mais compactas do mercado, esta série
de cilindros está em condições de atender a uma extensa gama
de aplicações. A série é composta por cilindros com 10 diferentes
diâmetros, de 12 a 100 mm, com cursos de 5 mm a 500 mm.
São fornecidos pré-lubrificados, portanto, normalmente não
necessitam de lubrificação adicional, mas, caso seja aplicada,
esta deverá ser mantida em regime contínuo através de um
lubrificador de linha.
Simbologia
Os canais internos do tubo permitem a comunicação entre
os cabeçotes, transferindo ar para as duas extremidades do
Características técnicas cilindro. As posições das roscas de alimentação podem ser
especificadas de diferentes maneiras, atendendo às diversas
Diâmetros 12, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80
aplicações e/ou necessidades de cada cliente. Como opções
e 100 mm
temos: radial na tampa dianteira, radial ou axial na tampa
Tipo Dupla ação traseira, alimentação somente na tampa traseira ou em
Faixa de pressão Até 10 bar ambas. A flexibilidade de opções das roscas de alimentação,
Faixa de temperatura -20°C a +80°C (Standard) juntamente com uma escolha do tipo de montagem, garante
-10°C a +150°C (FKM) que esta série pode ser usada em várias aplicações. É
especialmente indicada nas aplicacões onde o espaço é
Fluido Ar comprimido filtrado, lubrificado
ou não
limitado, como por exemplo, nas indústrias de embalagens,
eletrônicos e outros.
As forças indicadas são teóricas e podem sofrer alterações de acordo com as condições de trabalho.
Diâmetro do cilindro Diâmetro da haste Área efetiva (mm2) Força teórica a 6 bar (N)
(mm) (mm) Avanço Retorno Avanço Retorno
10 4 78,54 65,97 47,12 39,58
12 6 113,10 84,82 67,86 50,89
16 6 201,06 172,79 120,64 103,67
20 8 314,16 263,89 188,50 158,34
25 10 490,87 412,33 294,52 247,40
Anel magnético na
versão standard
Sistema de amortecimento
devidamente projetado para
cada diâmetro de cilindro
Cabeçotes livres de cavidades, Tubos com canais para
evitando o acúmulo de impurezas instalação dos sensores
• Haste passante • Versão com trava na • Posições de • Duplex geminado • Duplex contínuo • Versão Clean Design
haste (rod lock) alimentação flexíveis
Diâmetro do cilindro Diâmetro da haste Área efetiva (mm2) Força teórica a 6 bar (N)
(mm) (mm)
Avanço Retorno Avanço Retorno
32 12 804,25 691,15 482,55 414,69
40 16 1256,64 1055,58 753,98 633,35
50 20 1963,50 1649,34 1178,10 989,60
63 20 3117,25 2803,09 1870,35 1681,85
80 25 5026,55 4535,67 3015,93 2721,40
100 25 7853,98 7363,11 4712,39 4417,86
125 32 12271,85 11467,60 7363,11 6880,56
160 40 20106,19 18849,56 12063,72 11309,73
200 40 31415,93 30159,29 18849,56 18095,57
Existe, porém, uma diferença quanto ao esforço desenvolvido: as áreas efetivas de atuação da pressão são diferentes; a área da
câmara traseira é maior que a da câmara dianteira, pois nesta há de se levar em conta o diâmetro da haste, que impede a ação do ar
sobre toda a área. O ar comprimido é admitido e liberado alternadamente por dois orifícios existentes nos cabeçotes, um no traseiro
e outro no dianteiro que, agindo sobre o êmbolo, provocam os movimentos de avanço e retorno.
Quando uma câmara está admitindo ar, a outra está em comunicação com a atmosfera. Esta operação é mantida até o momento de
inversão da válvula de comando; alternando a admissão do ar nas câmaras, o pistão se desloca em sentido contrário.
Simbologia
Vedações
3 2 5 6 4 3 2 1
O anel bipartido (item 6A) é utilizado somente nos kits de cilindros magnéticos de Ø 80 e 100 mm.
Cilindros normalizados
Com o objetivo de proporcionar intercambiabilidade em
nível mundial em termos de equipamentos, uma tendência
natural dos fabricantes é a de produzir, dentro de sua linha,
componentes que atendem a Normas Técnicas Internacionais.
O amortecimento é criado pelo aprisionamento de certa quantidade de ar no final do curso. Isso é feito quando um colar que envolve
a haste começa a ser encaixado numa guarnição, vedando a saída principal do ar e forçando-o por uma restrição fixa ou regulável,
através da qual escoará com vazão menor. Isso causa uma desaceleração gradativa na velocidade do pistão e absorve o choque.
Simbologia
Um bom aproveitamento é conseguido quando é utilizado o curso completo do cilindro, pois o amortecimento só é adaptável
nos finais de curso. Provido desse recurso, o tempo gasto durante cada ciclo completo se torna maior e existem perdas em cada
desaceleração do pistão.
Cilindros derivados
Geralmente, os cilindros são construídos segundo as formas vistas anteriormente, pois podem se adaptar facilmente às diversas
aplicações.
Muitas vezes é necessária a construção de cilindros derivados para se poder usá-los de forma racional em certas aplicações; estes
cilindros são distintos segundo os fabricantes. Para alguns, eles representam realmente um produto especial; para outros, significam
uma construção normal, devido à sua difusão e aplicações.
Apresenta dois mancais de guia, um em cada cabeçote, oferecendo mais resistência a cargas laterais, que podem ser causadas pela
aplicação, bem como melhor alinhamento. De acordo com o dispositivo em que for adaptado, este cilindro pode apresentar uma
série de outras aplicações.
Pode ser fixado pelas extremidades das hastes, deixando o corpo livre, ou fixado pelo corpo, permitindo que as hastes se
desloquem. Como exemplo típico, considera-se o caso da automação de mesas de máquinas operatrizes e máquinas de injeção.
• Cilindro de dupla ação e haste dupla
Simbologia
É possível se conseguir regulagem do curso de um cilindro por meio de válvulas estrategicamente colocadas durante o curso e que
são acionadas por meio de dispositivos de cames, ligados à própria haste do cilindro. Ao serem acionadas, enviam sinais que irão
proporcionar a parada do pistão, revertendo ou não o sentido do movimento.
Devido à sua forma construtiva, dois cilindros (de Dupla Ação) em série numa mesma camisa, com entradas de ar independentes,
ao ser injetado ar comprimido simultaneamente nas duas câmaras, no sentido de avanço ou retorno, ocorre atuação sobre as duas
faces do êmbolo, de tal modo que a força produzida é a somatória das forças individuais de cada êmbolo. Isso permite dispor de
maior força, tanto no avanço como no retorno.
Aplicado em casos onde se necessitam maiores forças, porém não dispondo de espaço para comportar um cilindro de diâmetro
maior, e não pode elevar muito a pressão de trabalho - a sua aplicação podendo superar o problema. Em sistemas de sincronismo de
movimentos é muito empregado; as câmaras intermediárias são preenchidas com óleo.
Quando da sua utilização, deve-se levar em consideração o seu comprimento, que é maior. Há necessidade, portanto, de
profundidades ou vãos diferentes para seu posicionamento, principalmente em função do curso desejado.
Simbologia
As posições são obtidas em função da combinação entre as entradas de ar comprimido e os cursos correspondentes. É aplicado em
circuitos de seleção, distribuição, posicionamentos, comandos de dosagens e transportes de peças para operações sucessivas.
1 2 3 4
1 2 3
Simbologia
Guias lineares
Simbologia
Características técnicas
Diâmetros equivalentes 50 e 63 mm
Curso padrão 25, 40, 50, 80, 100, 125, 160, 200,
250 e 300 mm
Tipo Dupla ação com êmbolo anti-giro
Pressão máxima 10 bar
Torque máximo permissível Diâmetro equivalente 50 mm: 1,7 N.m
na haste Diâmetro equivalente 63 mm: 2,0 N.m
Faixa de temperatura -10°C a +80°C
Amortecimento Regulável em ambos cabeçotes
Fluido Ar comprimido filtrado, com ou sem
lubrificação
Materiais
Cabeçotes Alumínio
Camisa Alumínio anodizado
Haste Aço SAE 1045 cromado
Vedação do pistão NBR
Vedação da haste Poliuretano
Vedação do amortecimento Poliuretano
Simbologia
Descrição
Disponíveis nos diâmetros equivalentes a 50 e 63 mm e cursos padrões de 25 a 300 mm, os cilindros anti-giro com êmbolo oval
Parker foram projetados para atender às aplicações onde não se permite a rotação do êmbolo ou da haste, sem o uso de dispositivos
de guia na haste do cilindro e em montagens onde há espaço limitado.
A versão standard é fornecida com roscas nos cabeçotes dianteiro e traseiro, permitindo a fixação direta do cilindro, dispensando
qualquer tipo de acessório para montagem.
Caso ocorra a necessidade de uma fixação independente, poderá fazer uso das flanges, que são montadas através de parafusos a
serem roscados nos tirantes.
O êmbolo magnético, também disponível na sua versão standard, possibilita que esta série de cilindros trabalhe com os diversos
sensores magnéticos Parker.
O sistema pré-lubrificado permite o trabalho em regime non-lube, porém uma vez aplicado lubrificação de linha, esta deve ser
mantida em regime contínuo.
Descrição
Com a série de cilindros P1Z é possível obter movimento
linear através de um acoplamento magnético entre o carro e o
êmbolo, que se desloca devido a pressão pneumática. Estão
disponíveis em duas versões: versão standard, a qual a carga
deve ser guiada por dispositivo externo, e a versão guiada, a
qual guias acopladas ao cilindro evitam o giro do carro.
Vedações Carro
Pistão
P
Tubo não magnético
Magnetos externos
Magnetos internos