O artigo propõe substituir a metodologia expositiva em sala de aula pela dialética, que envolve três momentos: 1) mobilização do aluno através de provocações, 2) construção do conhecimento por meio da atividade do aluno sobre o objeto, e 3) elaboração da síntese do conhecimento adquirido pelo aluno. A metodologia dialética busca desenvolver o pensamento crítico do aluno de forma mais efetiva do que a expositiva.
O artigo propõe substituir a metodologia expositiva em sala de aula pela dialética, que envolve três momentos: 1) mobilização do aluno através de provocações, 2) construção do conhecimento por meio da atividade do aluno sobre o objeto, e 3) elaboração da síntese do conhecimento adquirido pelo aluno. A metodologia dialética busca desenvolver o pensamento crítico do aluno de forma mais efetiva do que a expositiva.
O artigo propõe substituir a metodologia expositiva em sala de aula pela dialética, que envolve três momentos: 1) mobilização do aluno através de provocações, 2) construção do conhecimento por meio da atividade do aluno sobre o objeto, e 3) elaboração da síntese do conhecimento adquirido pelo aluno. A metodologia dialética busca desenvolver o pensamento crítico do aluno de forma mais efetiva do que a expositiva.
O artigo propõe substituir a metodologia expositiva em sala de aula pela dialética, que envolve três momentos: 1) mobilização do aluno através de provocações, 2) construção do conhecimento por meio da atividade do aluno sobre o objeto, e 3) elaboração da síntese do conhecimento adquirido pelo aluno. A metodologia dialética busca desenvolver o pensamento crítico do aluno de forma mais efetiva do que a expositiva.
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RESENHA DESCRITIVA
Letícia de Araujo Oliveira
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo [email protected] | NUSP: 10765771
VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia dialética em sala de aula. Revista de
Educação AEC, Brasília, v. 21, n. 83, p. 28-55, abr./jun., 1992.
O artigo Metodologia dialética em sala de aula, de autoria do Professor Doutor Celso
dos Santos Vasconcellos, foi publicado pela Revista de Educação AEC em 1992, com o objetivo de propor uma renovação da metodologia usada em sala de aula, da expositiva para a dialética. No primeiro bloco do artigo, o autor critica o uso da metodologia expositiva em sala de aula e evidencia, ainda, a contradição entre o discurso pedagógico e a prática: o autor argumenta que no discurso há uma repulsa ao modelo pedagógico tradicional, porém no cotidiano escolar é o mais presente. Vasconcelos evidencia, ainda, que os mestres não sabem como efetivar uma prática diferente, e sigam repetindo o modelo tradicional: apresentação de um ponto, resolução de um exercício modelo e a proposição de uma série de exercícios para os alunos resolverem, nesta ordem. Dentre os problemas da metodologia expositiva que o autor apresenta estão: o alto risco de não aprendizagem, o baixo nível de interação objetiva e subjetiva do sujeito-objeto e a formação de um homem passivo. No segundo bloco do artigo, o autor elenca as três grandes preocupações do educador na metodologia dialética: a mobilização para o conhecimento, a construção do conhecimento e a elaboração da síntese do conhecimento. A primeira é um momento especialmente pedagógico, na qual o objetivo do educador é despertar o interesse do aluno a partir da provocação, de forma que o assunto/objeto tratado tenha uma significação inicial, para que o estudante se sinta desafiado a conhecer. A segunda trata da construção do conhecimento em si, através da elaboração de relações genéricas, elaborando uma representação mental do assunto/objeto estudado. Já a terceira é a sistematização desse conhecimento adquirido e a construção de uma síntese, para a compreensão concreta do assunto/objeto. No terceiro bloco, Vasconcellos detalha como se dá o primeiro momento da metodologia dialética, a mobilização para o conhecimento. No primeiro momento, o professor deve fazer uma análise do que os alunos já conhecem para ter um ponto de partida da sua ação pedagógica. O autor justifica que, sem esse diagnóstico, o objeto de estudo pode ser trabalhado de forma inadequada e a posteriori causar rejeição por parte de alguns alunos. Por isso destaca que é importante que o professor tenha clareza dos objetivos e da intencionalidade da ação. Vasconcellos explica que a motivação está associada ao assunto, à forma pelo qual esse é tratado e as relações interpessoais dos alunos, assim o professor deve provocar neles uma brecha para o aprendizado e direcioná-lo. No quarto bloco, Vasconcellos segue detalhando o segundo momento da metodologia dialética, a construção do conhecimento. Para o autor, é o momento da atividade, um estágio de desenvolvimento operacional na qual o sujeito age sobre o objeto de conhecimento e com isso desenvolve análises. Há pelo menos sete critérios para a construção do conhecimento: a) significação, buscar conhecimentos vinculados às necessidades daqueles que estão aprendendo; b) práxis, a atividade do sujeito sobre o objeto; c) problematização, após a ação sobre o objeto de estudo, o aluno levanta questões; d) continuidade-ruptura, o professor deve mediar o aluno, através do seu senso comum, a elaborar análise e síntese do assunto, para que se atinja um conhecimento melhor desenvolvido; e) criticidade, entender a essência dos processos, a verdadeira causa das coisas; f) historicidade, resgatar a história do conhecimento; e por fim, f) totalidade, o conhecimento é criado em um determinado contexto social, com isso o educador deve articulá-lo em sua totalidade. No quinto e último bloco, Vasconcellos caracteriza o terceiro momento, a elaboração da síntese do conhecimento. Este momento se trata da materialização e objetivação do conhecimento, na qual o aluno expõe as relações que ele conseguiu fazer com o objeto de conhecimento, assim como a generalização e aplicação em outras situações dentro da sua realidade. O aluno deve perceber a passagem do desenvolvimento da síncrese para uma síntese simplificada, e por fim para uma síntese mais elaborada.