TCC - Bruno Mendonça PDF
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BRUNO MENDONÇA
Tubarão
2019
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
BRUNO MENDONÇA
Tubarão
2019
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AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter me dado saúde e forças para
enfrentar esta jornada.
A minha família, principalmente meus pais Clodoaldo e Luciana, que sempre me
apoiaram e oportunizaram para que este sonho pudesse realizado.
Ao meu avô Rainério Mendonça por me ensinar a ser resiliente.
A minha irmã Beatriz e minha namorada Ana, por toda a compreensão e apoio nos
momentos de ausência para realização deste trabalho.
Aos meus colegas de faculdade Mileny e Caio, por todo o companheirismo e auxílio
em cada etapa.
Ao meu professor orientador Marcos Marcelino Mazzucco, por compartilhar seu
conhecimento e depositar sua confiança na realização deste trabalho.
A todos os professores, que me proporcionaram o conhecimento em toda trajetória
acadêmica, em especial ao professor Gilson Rocha Reynaldo por agregar a este trabalho toda a
sua experiência na realização e publicação de trabalhos de conclusão de curso e a professora
Suzana Cimara Batista, por depositar em mim sua confiança e companheirismo na realização
de pesquisas científicas e publicações em seminários no início de minha trajetória acadêmica.
Ao amigo Wilmer Saavedra, por compartilhar de todo o seu conhecimento referente
ao tema deste trabalho.
Aos meus amigos e colegas de trabalho, em especial a Maraglay e Marilesia por
concederem a realização do estágio, no qual deu-se origem ao presente trabalho.
E por fim, a Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) pela oportunidade
de fazer о curso.
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“Antes que diga que não consegue fazer alguma coisa, experimente.” - Sakichi
Toyoda, Fundador da Toyota.
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RESUMO
A etapa de laminação é uma das mais importantes na fabricação de embalagens flexíveis, onde,
por meio desta etapa, unem-se duas ou mais camadas de filmes, resultando assim em
multicamadas com um somatório de características necessárias para acondicionamento do
produto final. Por motivos de sensibilidade em seu processo e da quantidade de variáveis
interferentes, esta etapa exige controle rígido. Sendo assim, o presente trabalho buscou por meio
de metodologias de pesquisa qualitativas, utilizar literaturas adequadas juntamente com o
conhecimento demasiado dos colaboradores do ambiente fabril, encontrar alternativas para
minimizar ou ainda anular os problemas recorrentes de canaletas e ondas de compressão
(Problema este encontrado após o início do estudo do tema canaletas). Entre as alternativas
encontradas para canaletas estão: pressão aplicada de NIP Roll (Cilindro de Laminação),
tubetes novos de PVC (Policloreto de Vinila) ou ainda de diferentes materiais, tensionamento
adequado e alinhamento dos cilindros. Já para ondas de compressão: Adequação da
temperatura de estocagem e ajuste adequado do taper de tensão.
The laminating step is one of the most important in the manufacture of flexible packages, where
by means of this step two or more layers of films are joined, resulting in multilayers with a sum
of characteristics necessary for packaging the final product. For reasons of sensitivity in its
process and quantity of interfering variables, this step requires strict control. Therefore, the
present work sought through qualitative research methodologies, to use appropriate literature
along with the knowledge of employees of the manufacturing environment, to find alternatives
to minimize or even to eliminate the recurrent problems of tunneling and compression
waves/starring (Problem this found after the beginning of the study of the theme tunneling).
Among the alternatives found for tunneling are: applied pressure of NIP Roll (cylinder of
lamination), new PVC tubes (Polyvinyl chloride) or of different materials, adequate tensioning
and alignment of the cylinders. Already for compression waves: Adequacy of the storage
temperature and adequate adjustment of the voltage taper.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 13
1.1 JUSTIFICATIVA E PROBLEMA .................................................................................. 13
1.2 PERGUNTAS DE PESQUISA........................................................................................ 14
1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 14
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 14
1.3.1.1 Objetivos específicos .................................................................................................. 15
1.4 RELEVÂNCIA SOCIAL E CIENTÍFICA DA PESQUISA ........................................... 15
1.4.1 Canaletas (Tunneling) ................................................................................................. 15
1.4.2 Ondas de compressão (Starring/Buckling Near-Core).............................................. 16
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................ 18
2.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS ............................ 18
2.1.1 Principais matérias primas ......................................................................................... 19
2.1.2 Mistura ......................................................................................................................... 20
2.1.3 Extrusão ....................................................................................................................... 21
2.1.4 Impressão ..................................................................................................................... 22
2.1.5 Laminação .................................................................................................................... 23
2.1.6 Rebobinadeira.............................................................................................................. 25
2.1.7 Corte e Solda ................................................................................................................ 25
2.1.8 Acabamento ................................................................................................................. 26
2.2 LAMINAÇÃO DO TIPO SOLVENTLESS ...................................................................... 27
2.2.1 Adesivo sem solventes ................................................................................................. 27
2.2.2 Processo e tempo de cura ............................................................................................ 28
2.2.3 Principais variáveis ..................................................................................................... 30
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 31
3.1 A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................. 31
3.2 MEMÓRIA DO PROCESSO .......................................................................................... 32
3.2.1 Canaletas ...................................................................................................................... 32
3.2.1.1 Alinhamento do cilindro de laminação (NIP) ............................................................ 33
3.2.1.2 O ajuste da pressão do cilindro de laminação (NIP) .................................................. 33
3.2.1.3 O tensionamento adequado dos filmes ....................................................................... 34
1.1.1.1 Tubete irregular .......................................................................................................... 34
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1 INTRODUÇÃO
Para alcançar a sustentabilidade, uma empresa deve visar como parte de seus
objetivos a diminuição de gastos desnecessários com problemas em seu processo e da
quantidade de resíduos gerados ao meio ambiente.
O processo de fabricação de embalagens flexíveis possui como uma de suas etapas
a laminação dos filmes produzidos. Este processo por sua vez, possui muitas variáveis que, ao
ocasionar o ambiente/situação ideal para que aconteçam, resultam em problemas recorrentes do
processo, gerando assim grande volume de resíduos à fábrica. A pesquisa realizada, buscou
estudar o problema recorrente e encontrar alternativas para minimizar ou anular sua incidência.
1.3 OBJETIVOS
As canaletas (figura 1), são ondas indesejáveis geradas no filme laminado que
surgem durante o processo por algum motivo (a ser investigado neste trabalho), tornando o
filme inutilizável posteriormente e gerando grande volume de resíduos. Este defeito causado no
filme, resulta em uma característica física permanente sem qualquer possibilidade de retrabalho
ou reutilização.
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Nos dois casos citados acima, o defeito faz com que a bobina gerada no processo
se torne, na maioria dos casos, praticamente inutilizável, uma vez que os materiais utilizados
para esta laminação (BOPP e PET Metalizado) possuem forte característica de rigidez e por
consequência não havendo possibilidade de retrabalho do material.
Em específico o segundo caso – ondas de compressão – existem ainda ocorrências
independentes do material ou combinação utilizada.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
Para fabricar uma embalagem flexível são necessárias várias etapas, em que cada
uma possui sua importância no processo geral e agrega valor ao produto final de uma maneira
ou de outra.
Para entender melhor sobre a etapa, setor ou processo do problema examinado neste
trabalho, é necessário entender inicialmente como o produto chega ao setor de Laminação e
como é entregue aos outros setores.
Além dos polímeros e filmes, também atuam como matéria prima, as tintas e os
adesivos. Estes são matérias primas secundárias utilizadas no filme já formado, aplicados cada
um em seu devido momento para dar continuidade no processo de fabricação.
Assim como nas matérias primas primárias, as tintas e os adesivos possuem
características diferentes, voltadas diretamente para sua aplicação e processo. É o exemplo do
adesivo utilizado no setor de laminação, o qual varia conforme o filme e máquina laminadora
com ou sem a utilização de solventes.
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2.1.2 Mistura
2.1.3 Extrusão
Após realizar a mistura, a matéria prima é enviada à extrusora, máquina esta que aquece o
insumo até sua fundição por meio de uma rampa de aquecimento, passando posteriormente por
um filtro sob alta pressão que para impedir a passagem de impurezas. Em seguida o material é
soprado em forma de balão, que passa então por rolos que prensam o produto formando uma
única camada. Essa etapa é crucial pois ela define a espessura e largura do filme de acordo com
a pressão de ar emitida no balão.
Após, os rolos são refilados, ou seja, são recortadas as extremidades do filme para
ajuste de largura e em seguida embobinados.
2.1.4 Impressão
Figura 8 - Clichê
Posteriormente o anilox transfere a tinta para o clichê (figura 8), material polimérico
que possui a imagem a ser gravada no filme em relevo que por sua vez transfere ao filme por
meio de pressão, como um carimbo.
2.1.5 Laminação
Para unir os filmes, existem algumas variações de cola, são elas: Cola/Catalisador,
Cola/Solvente, Filme adesivo. Todos são adicionados entre os filmes conforme proporção
especificada do cliente e verificado o percentual de cada componente regularmente.
Nem todos os filmes necessariamente passam pelo setor de laminação, como por
exemplo os filmes de embalagens de alimentos frios, como frango, carne e etc. São materiais
de uma única camada do tipo FP (Filme Poliolefínico), que ao concluir a impressão, já estão
aptos a serem encaminhados ao setor de rebobinagem.
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2.1.6 Rebobinadeira
No setor de corte e solda é onde os produtos tomam sua forma final, sejam eles
embalagens de pet food, envelopes, entre outros. A máquina de corte e solda utiliza a bobina e
filme resultante do setor de rebobinagem. Por meio de uma fotocélula, a máquina realiza as
paradas ou envio de mais filme para o interior da máquina. A cada puxada, a máquina realiza o
corte e a solda ao mesmo tempo sobre o saco, utilizando uma lâmina aquecida que realiza o
corte em conjunto com o rolo selador.
Após a formação do saco, o cliente pode requerer a aplicação de zíper ou válvula
em seus produtos. Caso não seja do interesse, o produto é acondicionado em paletes protegidos
e, por fim, encaminhado ao cliente.
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2.1.8 Acabamento
Figura 15 - Válvula.
Por natureza, os adesivos possuem como principal função unir materiais, gerando
uma determinada resistência entre eles, evitando deste modo que a separação aconteça. Sendo
assim, este componente é crucial para a etapa de laminação deste processo industrial.
Por sua alta gama de aplicação, são classificados por sua performance buscando
adequar-se às características do material a ser laminado e sua aplicação. Os de alta performance
por exemplo, são indicados para substratos que necessitam de alta resistência, seja por maior
resistência à colagem, ou consequência da aplicação final requerida pelo cliente, onde a
embalagem deve resistir a altas temperaturas, vácuo ou ainda, o contato de produtos químicos
sem que tenha sua estrutura afetada. Para este tipo de adesivo são indicados os seguintes
substratos: PE, PP, BOPP, PET, PET metalizado e alumínio.
Uretanos são bons adesivos por uma série de razões: (1) eles efetivamente molham a
superfície dos substratos (apesar de substratos como propileno e polietileno
precisarem de tratamento superficial para melhorar suas características de
molhabilidade, por apresentarem baixa tensão superficial; (2) eles rapidamente
formam ligações de hidrogênio com o substrato; (3) permitem a penetração nos poros
e irregularidades da superfície do substrato, devido à baixa massa molecular; e (4)
formam ligações covalentes com os substratos que têm hidrogênios ativos.
(SARANTOPOULOS; TEIXEIRA, 2017. P.87).
Após receber a bobina com o filme extrusado e tratado ou ainda, impresso, o mesmo
dirige-se ao setor de laminação, para dar sequência a próxima etapa do processo conhecido
como Laminação solventless (sem solventes) ou ainda Laminação a seco.
A laminação a seco é efetuada nos casos em que os dois substratos a laminar não são
porosos. Nessa circunstância, a cola é aplicada num deles, e o solvente é evaporado
antes do contato com o outro material. É importante salientar que os adesivos são
especialmente formulados para essa finalidade e necessitam de um determinado
tempo pós-processo para que a cura ocorra adequadamente. Como exemplo deste tipo
de laminado pode ser citado o alumínio/filmes plásticos/celofane. (JORGE, 2013,
p.159).
Sendo assim, podemos notar que este processo, não impacta apenas na preservação
do meio ambiente, mas também na saúde do ser humano, uma vez que não há o uso de solventes
na fabricação de embalagens flexíveis para alimentos. Além desta, a laminação solventless
apresenta ainda outras vantagens:
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(...) - Consumo energético menor, já que não existe processo de secagem; - Custo do
adesivo aplicado mais baixo; - Adesivos com teor de sólidos – 100%; - Menor
possibilidade de odor residual na embalagem, uma vez que os solventes residuais são
provenientes apenas do processo de impressão. (EMBALAGENS FLEXÍVEIS, 2009,
p.130).
Primeiramente, acontece a mistura do adesivo e do catalisador, onde estes, por sua vez, são
transferidos por meio de rolos para uma das superfícies do Substrato A, garantindo um
espalhamento uniforme da mistura e evitando o excesso. Posteriormente os dois substratos (A
e B) são encaminhados ao cilindro de laminação (NIP), onde são pressionados entre si,
realizando assim a colagem e por fim embobinados.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.2.1 Canaletas
Como citado no item 1.4.1, as canaletas (Tunneling, figura 17) surgem por algum
motivo durante o processo de laminação. Tais motivos que, após estudos, geraram questões
subsidiárias, sendo explicadas nos itens a seguir.
Na citação acima, pode-se notar que o NIP é considerado como lugar ideal para que
o defeito aconteça, ou seja, onde todas as variáveis estão propensas a se encontrar/unir e ainda
onde exige um maior cuidado e sensibilidade no processo.
Certifique-se de que a teia esteja sob tensão a largura total (não precisa estar em tensão
uniforme); - Reduza a força de aperto nos rolos de borracha que causar túneis (abra o
nip ou adicione um rolo conduzido, se necessário). (...). (SMITH, 2007, p. 351 - nossa
tradução).
O tensionamento adequado dos filmes, garante que os filmes passem pelo cilindro
de laminação uniformemente e diminuindo o efeito das variáveis de pressão não uniforme e
variação de espessura do filme e por fim, rebobinar o filme laminado sem que haja o
aparecimento de canaletas horizontais ou diagonais na bobina.
Os tubetes são cruciais para o processo de laminação, uma vez que estes atuam
diretamente na rebobinagem dos filmes após a passagem pelo NIP de laminação, no qual é
realizada a união dos filmes. Desta forma, as irregularidades presentes nos tubetes acabam
somando em grande escala as variáveis do processo, pois geram variações de tensionamento,
além das existentes no processo por motivos de espessura irregular do filme, bobinas cônicas e
ainda, variações comuns da própria máquina de laminação.
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Benefícios do taper de tensão: (...) - Constrói camadas iniciais apertadas para reforçar
o núcleo como base para o enrolamento contínuo. - Aumenta a pressão e a capacidade
de torque perto do núcleo(tubete). Reduz a pressão máxima do núcleo em baixo
módulo rolo de filme, reduzindo defeitos de alta pressão (estrelamento, esmagamento
do núcleo, impressões, bloqueio). (WALKER, [s.d.], p.176 – nossa tradução).
Como citado acima, ao utilizar o taper ideal, evita-se a alta pressão sobre o núcleo
reduzindo assim os defeitos consequentes deste efeito.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 CANALETAS
Após analisar as questões descritas acima e realizar alguns testes, entendeu-se que
o problema existente, não é decorrente de apenas um motivo, e sim de vários, onde a soma dos
ajustes necessários fará com que o problema existente deixe de acontecer ou diminua a
ocorrência, visto que existirem fatores, ainda não tão emergentes (nesta situação), mas que
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Como pode ser observado nas figuras acima, os resultados foram positivos, e
utilizando as mesmas especificações para as alterações de tubetes, percebeu-se que, com a
utilização do tubete de papelão, não houve ocorrência de canaletas. Já com o tubete de PVC,
houve um problema pontual apenas em toda a bobina conforme figuras 20 e 21.
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Após o teste, denotou-se que o material possui um forte efeito de memória, no qual
tende, na mudança de temperatura, enrolar-se no sentido em que estava embobinado
anteriormente. O efeito memória é muito pertinente a este tipo de material, pois percebeu-se
ainda que a amostra (da esquerda) que havia sido enrolada no sentido transversal (DT), forçando
assim o material a anular ou minimizar seu efeito memória, não concretizou-se, uma vez que o
material, desenrolou no sentido DT após a mudança de temperatura, e enrolou-se novamente
no sentido DM(no qual estava embobinado antes da etapa de laminação). Desta forma, em
conjunto com o efeito de compressão sofrido pelas camadas do material, o produto tende há de
enrugar-se.
Além da forte influência da temperatura, verificou-se que o taper de tensão da
máquina está em uma especificação mais baixo do que a indicação da literatura, resultando em
fortes vetores de aperto na bobina, ocasionando um efeito de compressão.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
JORGE, Neuza. Embalagens para alimentos. – São Paulo: Cultura Acadêmica: Universidade
Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2013. ISBN 978-85-7983-394-6
Portal Chambril, Site de fabricante de papel offset da International Paper. (Figura). Disponível
em:< https://www.portalchambril.com.br/artigos-tecnicos/flexografia/> Acesso em: 21 de
abril de 2019.
Poli Máquinas, Site de fabricante de máquinas de corte e solda. (Figura). Disponível em:<
https://polimaquinas.com.br/maquina-de-corte-e-solda-de-embalagem-pouch/> Acesso em: 21
de abril de 2019.
WALKER, Timothy J; TJWalker + Associates Inc. Winding Better Rolls - Winding Process,
Roll Structure, Winder Design. [s.d.]
SMITH, R. Duane. Livro: The Ultimate Roll and Web Defect Troubleshooting Guide. 2. ed.
E.U.A, 2007.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2005.
ROISUM, David; Finishing Technologies, Inc. Solutions for the Winding of Nonwovens –
India, 2014. (Figura).
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