O documento discute aspectos gerais sobre licitações e contratos, abordando conceitos como projeto básico, termo de referência, fases do processo licitatório, edital e anexos. Explica que o projeto básico é essencial para estimar os custos e requisitos da atividade a ser licitada e pertence à fase interna da licitação. Também define termo de referência e destaca suas diferenças entre a Lei 8.666/93 e a Lei 14.133/21. Por fim, resume as fases do processo licitat
O documento discute aspectos gerais sobre licitações e contratos, abordando conceitos como projeto básico, termo de referência, fases do processo licitatório, edital e anexos. Explica que o projeto básico é essencial para estimar os custos e requisitos da atividade a ser licitada e pertence à fase interna da licitação. Também define termo de referência e destaca suas diferenças entre a Lei 8.666/93 e a Lei 14.133/21. Por fim, resume as fases do processo licitat
O documento discute aspectos gerais sobre licitações e contratos, abordando conceitos como projeto básico, termo de referência, fases do processo licitatório, edital e anexos. Explica que o projeto básico é essencial para estimar os custos e requisitos da atividade a ser licitada e pertence à fase interna da licitação. Também define termo de referência e destaca suas diferenças entre a Lei 8.666/93 e a Lei 14.133/21. Por fim, resume as fases do processo licitat
O documento discute aspectos gerais sobre licitações e contratos, abordando conceitos como projeto básico, termo de referência, fases do processo licitatório, edital e anexos. Explica que o projeto básico é essencial para estimar os custos e requisitos da atividade a ser licitada e pertence à fase interna da licitação. Também define termo de referência e destaca suas diferenças entre a Lei 8.666/93 e a Lei 14.133/21. Por fim, resume as fases do processo licitat
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ACADEMIA DE POLÍCIA
“DR. CORIOLANO NOGUEIRA COBRA”
Curso Específico de Aperfeiçoamento – CEA Escrivão de Polícia 1ª Classe 2021 ASPECTOS GERAIS SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS
Profª Priscilene Palumbo Barbosa
3ª PARTE 1. NOÇÃO BÁSICA SOBRE LICITAÇÕES. 3ª PARTE NOÇÃO BÁSICA SOBRE LICITAÇÕES: 1.9. Projeto Básico. 1.10. Termo de Referência. 1.11. Fases do processo licitatório. 1.12. Edital e anexos – estrutura. 1.13. Licitação Sustentável – Conceito. 1.9. Projeto Básico. Art. 7º, Lei 8666/93. As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços.
*Não há correspondência para esse artigo na Lei
nº 14.133/21. A elaboração do Projeto Básico irá permitir à Administração uma estimativa consistente sobre: ▪ A solução técnica; ▪ Os custos financeiros; ▪ O tempo necessário; e ▪ Requisitos indispensáveis à execução da atividade. O Projeto Básico pertence à Fase Interna da Licitação, cf. Lei nº 8.666/93, pois é imperioso que a Administração identifique de modo perfeito: ▪ O objeto a ser executado ▪ A presença dos requisitos legais de admissibilidade da contratação. ▪ A conveniência da solução adotada para execução do objeto contratado. FASE PREPARATÓRIA - LEI Nº 14.133/2021: O Projeto Executivo será necessário para a execução de obras, vejamos: 1.10. Termo de Referência. Não há menção do “Termo de Referência” na Lei nº 8.666/93. Ele foi extraído do Decreto federal nº 5.450, de 31/05/2005, que regulamentou o pregão eletrônico (aquisição de bens e serviços comuns), não se mencionando obras, no âmbito da União. Art. 9º, Decreto federal nº 5.450, de 31/05/2005: § 2º O termo de referência é o documento que deverá conter elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante de orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva. Já com a edição da Lei nº 14.133/21, houve a inclusão da definição do Termo de Referência, já se excluindo as obras, vejamos: Art. 6º. [...] XXIII - termo de referência: documento necessário para a contratação de bens e serviços, que deve conter os seguintes parâmetros e elementos descritivos: a) definição do objeto, incluídos sua natureza, os quantitativos, o prazo do contrato e, se for o caso, a possibilidade de sua prorrogação; b) fundamentação da contratação, que consiste na referência aos estudos técnicos preliminares correspondentes ou, quando não for possível divulgar esses estudos, no extrato das partes que não contiverem informações sigilosas; c) descrição da solução como um todo, considerado todo o ciclo de vida do objeto; d) requisitos da contratação; e) modelo de execução do objeto, que consiste na definição de como o contrato deverá produzir os resultados pretendidos desde o seu início até o seu encerramento; f) modelo de gestão do contrato, que descreve como a execução do objeto será acompanhada e fiscalizada pelo órgão ou entidade; g) critérios de medição e de pagamento; h) forma e critérios de seleção do fornecedor; i) estimativas do valor da contratação, acompanhadas dos preços unitários referenciais, das memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, com os parâmetros utilizados para a obtenção dos preços e para os respectivos cálculos, que devem constar de documento separado e classificado; j) adequação orçamentária; Importante! Art. 14 da Lei nº 14.133/21. Não poderão disputar licitação ou participar da execução de contrato, direta ou indiretamente: I - autor do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo, pessoa física ou jurídica, quando a licitação versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ele relacionados; Art. 9o da Lei nº 8.666/93. Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; 1.11. Fases do processo licitatório. Extraído de: http://bibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/109657/9_Guia_de_contratacoes_suste ntaveis.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 11set2021. Como vimos na 1ª parte de nossa aula, a licitação é realizada por meio de procedimento administrativo com a sucessão de atos tendentes a permitir a melhor contratação almejada pela Administração. A licitação compreende duas fases: ▪ Fase interna e ▪ Fase Externa A fase interna da licitação se inicia com: ✓abertura do procedimento ✓caracterização da necessidade de contratar ✓definição precisa do objeto a ser contratado, ✓reserva de recursos orçamentários Art. 43, Lei 8.666/93. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos: I - abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação (1) dos concorrentes, e sua apreciação; II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, (2) desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação; III - abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos; (3) Continuação do Art. 43, Lei 8.666/93. IV - verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do sistema de registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis; V - julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do edital; VI - deliberação da autoridade competente quanto à homologação (4) e adjudicação (5) do objeto da licitação. Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso; II - comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite; III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo convite; IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem; V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora; VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade; VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação; VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões; IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente; X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso; XI - outros comprovantes de publicações; XII - demais documentos relativos à licitação. 1.12. Edital e Anexos (Lei nº 8.666/93 e Lei nº 14.133/93) Lembrando do “Princípio da Vinculação ao Edital” ou “Instrumento Convocatório”: Vinculação que serve à Administração e aos particulares. “Nada se pode exigir ou decidir além ou aquém do edital, porque é a lei interna...” (Hely Lopes Meirelles), que regerá o certame, com regras imutáveis até o ato de homologação. *Art. 41 da Lei nº 8.666/93. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. (inobservância enseja a nulidade do procedimento licitatório) (não há correspondência na nova Lei nº 14.133/2021). Como vimos, o edital (ou instrumento convocatório) pertence à Fase de Abertura (Lei nº 8.666/93) e à Fase Preparatória (Lei nº 14.133/21) e é dividido em duas partes: “preâmbulo” e “corpo”. O edital deverá ser divulgado (publicação). ▪ Art. 38, Lei nº 8.666/93. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, ... [...] I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso; e ▪ Art. 18, Lei nº 14.133/21. A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo planejamento ... [...] V - a elaboração do edital de licitação; ▪ Art. 38, Lei nº 8.666/93. [...] Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. e ▪ Art. 53, Lei nº 14.133/21. Ao final da fase preparatória, o processo licitatório seguirá para o órgão de assessoramento jurídico da Administração, que realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica da contratação. Na prática, a Administração já adota a padronização dos editais e dos contratos. Agora, a Lei nº 14.133/21 prevê, de forma expressa, desde que o objeto da licitação permita, que a Administração adote minutas padronizadas de edital e de contrato com cláusulas uniformes. (nosso caso, da PGE ou Consultoria Jurídica da SSP) Art. 40, Lei nº 8.666/93. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (vide quadros) Quaisquer omissões dos elementos do Edital, mesmo do Preâmbulo, podem acarretar a invalidade da licitação, caso se comprove que a(s) omissão(ões) acarretou(aram) prejuízo a terceiro, que deixou de participar em virtude do defeito, vejamos quais são: Art. 40, Lei nº 8.666/93. [...] § 1o O original do edital deverá ser datado, rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expedir, permanecendo no processo de licitação, e dele extraindo-se cópias integrais ou resumidas, para sua divulgação e fornecimento aos interessados. § 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: Art. 40, Lei nº 8.666/93. [...] § 2° Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos; II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários; III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor; IV - as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação. A Lei nº 14.133/21 simplificou o rol do art. 40 da Lei 8,666/93, o qual, embora extenso e detalhado, não é exaustivo (vide art. 25): Art. 18, Lei nº 14.133/21. A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo planejamento ... [...] VI - a elaboração de minuta de contrato, quando necessária, que constará obrigatoriamente como anexo do edital de licitação; Art. 25, Lei nº 14.133/21. O edital deverá conter o objeto da licitação e as regras relativas à convocação, ao julgamento, à habilitação, aos recursos e às penalidades da licitação, à fiscalização e à gestão do contrato, à entrega do objeto e às condições de pagamento. Art. 164, Lei 14.133/93. Qualquer pessoa é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei ou para solicitar esclarecimento sobre os seus termos, devendo protocolar o pedido até 3 (três) dias úteis antes da data de abertura do certame. Parágrafo único. A resposta à impugnação ou ao pedido de esclarecimento será divulgada em sítio eletrônico oficial no prazo de até 3 (três) dias úteis, limitado ao último dia útil anterior à data da abertura do certame. 1.13. Licitação Sustentável – Conceito O desenvolvimento sustentável foi definido como aquele “que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (p. 64 – Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 2012. JUSTEN FILHO, Marçal). O desenvolvimento sustentável baseia- se no imperativo de garantir a disponibilidade dos recursos da Terra para nossos descendentes, por meio de uma gestão que contemple a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento sadio da economia em nossas sociedades. O desenvolvimento sustentável foi incluído ao artigo 3º da Lei nº 8.666/93 por meio da Medida Provisória nº 45, de 19/07/2010, convertida na Lei nº 12.349, de 15/12/2010. Reservando Capítulo exclusivo à Defesa do Meio Ambiente, a Constituição Brasileira de 1988 ratificou a adoção de medidas sustentáveis, adotando a expressão “para as presentes e futuras gerações”, como visto anteriormente, provém do Relatório “Nosso Futuro Comum” ou “Relatório Brundtland”, de 11/12/1987: Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. “Compra pública sustentável ou licitação sustentável é um processo por meio do qual as organizações, em suas licitações e contratações de bens, serviços e obras, valorizam os custos efetivos que consideram condições de longo prazo, buscando gerar benefícios à sociedade e à economia e reduzir os danos ao ambiente natural.” CARVALHO FILHO, Manual de direito administrativo apud BERTOLI. Licitação sustentável. Revista Jus Vigilantibus. Exemplos de desenvolvimento nacional econômico: direito de preferência em favor das Microempresas – MEs e Empresas de Pequeno Porte – EPPs. Qual é o posicionamento do Governo do Estado de São Paulo a respeito do assunto? Vejamos, o site oficial: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacao ambiental/politicas-de-meio-ambiente/programa-estadual- de-contratacoes-publicas-sustentaveis-oportunidades-e- desafios/ “As Contratações Públicas Sustentáveis (também chamadas de Licitações Sustentáveis ou Compras Públicas Sustentáveis) consistem em um mecanismo voltado à redução dos riscos à sustentabilidade em suas dimensões ambiental, social e econômica, por meio da adoção de critérios de sustentabilidade nas diferentes etapas dos processos de compras e contratações realizadas pelos órgãos da Administração Pública.” “O tema de Licitações Sustentáveis se fortaleceu em nível nacional especialmente a partir da alteração da Lei Federal nº 8.666/1993 (Lei de Licitações), pela Lei nº 12.349/2010, que incluiu o desenvolvimento nacional sustentável como um dos objetivos da licitação, ao lado da isonomia e da obtenção da proposta mais vantajosa.” Como se dá a aplicação da Sustentabilidade no Estado de São Paulo ? Decreto estadual nº 41.629, de 10/03/1997 – Dispõe sobre proteção do meio ambiente e do consumidor relacionada ao uso do CFC (clorofluorcarbonetos), sobre medidas de capacitação tecnológica e sobre a vedação de aquisição pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual direta e indireta, de produtos ou equipamentos contendo substâncias que destroem a Camada de Ozônio – SDOs. CFC = clorofluorcarbonetos: compostos artificiais que possuem carbono, flúor e cloro em sua estrutura, e, sendo gasosos, possuem um efeito muito nocivo à camada de ozônio.
Imagem: https://www.infoescola.com/quimica/clorofluorcarboneto-cfc/. Acesso em 18ago2021.
Decreto estadual nº 48.138, de 07/10/2003 – Institui medidas de redução de consumo e racionalização do uso de água no âmbito do Estado de São Paulo.
Decreto estadual nº 50.170, de 04/11/2005
– Institui o Selo Socioambiental no âmbito da Administração Pública Estadual. Imagem: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cpla/consumo-sustentavel/programa- estadual-de-contratacoes-publicas-sustentaveis-pecps/. Acesso em 18ago2021. Critérios socioambientais a serem considerados para a atribuição do referido Selo, tais como: economia no consumo de água e energia; minimização na geração de resíduos; racionalização do uso de matérias-primas; redução de emissões de poluentes; etc. Observados nas descrições e especificações técnicas dos materiais constantes do Catálogo de Materiais – CADMAT, do Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras – SIAFISICO, bem como nos “Manuais de Serviços Terceirizados”, de uso obrigatório por toda a Administração Pública Estadual. Decreto estadual nº 53.336, de 20/08/2008 – Institui o “Programa Estadual de Contratações Públicas Sustentáveis”.
Adoção de critérios socioambientais nos
procedimentos de compras e contratações propriamente ditos. Vejamos quais são (art. 3º): “Artigo 3º - Consideram-se critérios socioambientais, para fins deste decreto: I - fomento às políticas sociais; II - valorização da transparência da gestão; III - economia no consumo de água e energia; IV - minimização na geração de resíduos; V - racionalização do uso de matérias-primas; VI - redução da emissão de poluentes; VII - adoção de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente; VIII - utilização de produtos de baixa toxicidade.” 1.14. Sistema de Registro de Preços – Legislação, conceito, finalidade e vantagens. 1.14.1. Legislação pertinente ao Sistema de Registro de Preços – SRP. Legislação federal – SRP: ➢Lei nº 8.666/93 (LLC) ➢Lei nº 10.520/02 (Pregão) ➢Lei nº 14.133/21 (NLLC) e Legislação estadual – SRP: ➢Lei nº 6.544/89 (LLC-SP) ➢Decreto estadual nº 63.722/2018 (SRP). Art. 15, Lei nº 8.666/93. As compras, sempre que possível, deverão: [...] II - ser processadas através de sistema de registro de preços;
Art. 11, Lei nº 10.520/2002. As compras e
contratações de bens e serviços comuns, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico. Artigo 15, Lei nº 6.544/89. As compras, sempre que possível e conveniente, deverão: [...] II - ser processadas através de sistema de registro de preços, precedido de ampla pesquisa de mercado: [...] § 2º - O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto. Histórico legislativo do Sistema de Registro de Preços no Estado de SP: ▪ Instituído pelo Decreto nº 47.945, de 16/07/2003 (revogado), alterado pelo Decreto nº 51.809, de 16/05/2007 (revogado), e pelo Decreto nº 54.939, de 20/10/2009 (alterou dispositivos dos dois decretos retro). ▪ Atualmente, é regido pelo Decreto estadual nº 63.722, de 21/09/2018. 1.14.2. Conceito de Sistema de Registro de Preços – SRP. Sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras (art. 6º, inc. XLV, Lei nº 14.133/21). O sistema de registro de preços poderá, na forma de regulamento, ser utilizado nas hipóteses de inexigibilidade e de dispensa de licitação para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços por mais de um órgão ou entidade (§ 6º, do Art. 82. Lei nº 14.133/2021) ENTÃO, PODEREMOS UTILIZAR O SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS NAS SEGUINTES HIPÓTESES: MODALIDADES LICITATÓRIAS: PREGÃO, CONCORRÊNCIA, E, NAS CONTRATAÇÕES DIRETAS, POR INEXIGIBILIDADE E DISPENSA DE LICITAÇÃO. Sistema de Registro de Preços é o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços não contínuos e aquisição de bens, para contratações futuras (art. 2º, inc. I, do Decreto estadual nº 63.722/2018). O Sistema de Registro de Preços pode ser definido como um contrato normativo, que estabelece regras vinculantes para a Administração Pública e um particular relativamente a contratações futuras, antecedido de um procedimento específico e segundo condições pré-determinadas (p. 1158 – Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 2012. JUSTEN FILHO, Marçal). De acordo com o art. 78, inciso IV, da Lei nº 14.133/21, o Sistema de Registro de Preços também é um dos procedimentos auxiliares das licitações e contratações (não existe vínculo com uma licitação). A utilização do resultado para procedimento futuro (poderá ser utilizado durante uma licitação ou a uma contratação futura). Ata de registro de preços: documento vinculativo e obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, no qual são registrados o objeto, os preços, os fornecedores, os órgãos participantes e as condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no edital da licitação, no aviso ou instrumento de contratação direta e nas propostas apresentadas (XLVI, Art. 6º, Lei nº 14.133/21). O prazo de vigência da ata de registro de preços será de 1 (um) ano e poderá ser prorrogado, por igual período, desde que comprovado o preço vantajoso. (Art. 84, Lei nº 14.133/21). Definições ref. SRP - Art. 6º da Lei nº 14.133/21: XLVII - órgão ou entidade gerenciadora: órgão ou entidade da Administração Pública responsável pela condução do conjunto de procedimentos para registro de preços e pelo gerenciamento da ata de registro de preços dele decorrente; XLVIII - órgão ou entidade participante: órgão ou entidade da Administração Pública que participa dos procedimentos iniciais da contratação para registro de preços e integra a ata de registro de preços; XLIX - órgão ou entidade não participante: órgão ou entidade da Administração Pública que não participa dos procedimentos iniciais da licitação para registro de preços e não integra a ata de registro de preços; A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições (§ 4o , art. 15, Lei nº 8.666/93) A aplicação do SRP exige regulamentação específica, na órbita de cada Ente Federativo. A nova LLC (Lei nº 14.133/21) prevê a figura do “carona”: um órgão toma conhecimento da existência de uma Ata de Registro de Preço, cujo objeto lhe interessa, e, então, ele solicita a adesão a essa ARP, mesmo não sendo participante (“órgão não participante”), cf. art. 86, §2º, Lei nº 14.133/21. Art. 86, Lei nº 14.133/21. [...] § 2º Se não participarem do procedimento previsto no caput deste artigo, os órgãos e entidades poderão aderir à ata de registro de preços na condição de não participantes, observados os seguintes requisitos: I - apresentação de justificativa da vantagem da adesão, inclusive em situações de provável desabastecimento ou descontinuidade de serviço público; II - demonstração de que os valores registrados estão compatíveis com os valores praticados pelo mercado na forma do art. 23 desta Lei; III - prévias consulta e aceitação do órgão ou entidade gerenciadora e do fornecedor. 1.14.3. Finalidades do Sistema de Registro de Preços – SRP. As hipóteses do SRP equivalem às suas finalidades (art. 3º, Decreto nº 63.722/2018):
I - quando, pelas características do objeto, houver
necessidade de contratações frequentes;
II - quando for conveniente a aquisição de bens com
previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços não contínuos remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa; (conveniência de fornecimentos fracionados) III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços não contínuos para atendimento a mais de um órgão ou entidade da Administração Pública ou a programas de governo; (comunhão de interesses entre entidades distintas) IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração. (= impossibilidade de estimativa precisa de quantitativos) 1.14.4. Vantagens do Sistema de Registro de Preços – SRP. Vantagens do Sistema de Registro de Preço:
➢ É um mecanismo destinado a ampliar a
eficiência nas licitações, inclusive nas compras. ➢ Serve de pré-qualificação objetiva (art. 80, inc. II, Lei 14.133/21). ➢ Propicia a redução de formalidades. Continuação das vantagens do SRP: ➢ Uma única licitação para tantas contratações forem necessárias (cf. limites do edital). ➢ Possibilidade de contratação imediata (celeridade). ➢ Ganhos econômicos com a ampliação da escala de fornecimento. ➢ Variação de quantitativos em face de necessidades variáveis. Exemplos reais do emprego do SRP: Referências: ______COELHO MOTTA, Carlos Pinto. Eficácia nas Licitações e Contratos. 12ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2011. ______DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. ______DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Licitações e Contratos Administrativos; inovações da Lei nº 14.133/21 / Edgar Guimarães... [et al.]; coordenação Maria Sylvia Zanella Di Pietro. 1 ed. - Rio de Janeiro: Forense: 2021. ______JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 15ª ed. São Paulo: Dialética, 2012. ______JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratações Administrativas. 1ª ed. São Paulo: Thomson Reuters Revista dos Tribunais, 2021. ______PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual de Direito Administrativo. 1ª ed. Campinas: Millennium, 2006. ______ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Fontes: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ _____. Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ _____. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ _____. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ _____. Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ _____. Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências. Disponível em: ˂http://planalto.gov.br˃ SÃO PAULO. Constituição Estadual de 5 de outubro de 1989. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto-Lei nº 233, de 28 de abril de 1970. Estabelece normas para a estruturação dos sistemas de administração financeira e orçamentária da administração pública estadual centralizada ou direta. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Lei nº 10.320, 16 de dezembro de 1968. Dispõe sobre os sistemas de controle interno da gestão financeira e orçamentária do Estado. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Lei nº 6.544, de 22 de novembro de 1989. Dispõe sobre o estatuto jurídico das licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações, concessões e locações no âmbito da Administração Centralizada e Autárquica. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Lei nº 12.799, de 11 de janeiro de 2008. Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de órgãos e entidades estaduais – CADIN ESTADUAL. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Lei nº 16.884, de 21 de dezembro de 2018. Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2019. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 40.320, de 15 de setembro de 1995. Dispõe sobre as contratações emergenciais, com dispensa de licitação, no âmbito da Administração Estadual. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 41.165, de 20 de setembro de 1996. Dispõe sobre a realização de despesas com convênios, contratos de serviços e de obras e compras, no âmbito da administração direta, autarquias, fundações e empresas do Estado. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 47.297, de 6 de novembro de 2002. Dispõe sobre o pregão, a que se refere a Lei federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 49.722, de 24 de junho de 2005. Dispõe sobre o pregão realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, a que se refere o § 1º, do artigo 2º, da Lei federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e o artigo 10 do Decreto nº 37.297, de 6 de novembro de 2002. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 51.469, de 2 de janeiro de 2007. Dispõe sobre a obrigatoriedade da modalidade de pregão para aquisição de bens e serviços comuns. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 52.205, de 27 de setembro de 2007. Fica instituído, no âmbito da Administração Direta e Indireta do Estado de São Paulo, o Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo - CAUFESP, gerido pela Secretaria da Fazenda, em conformidade com os artigos 34 a 37 da Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e com os artigos 31 a 34 da Lei estadual n° 6.544, de 22 de novembro de 1989, que se regerá pelo regulamento, ora aprovado, anexo a este decreto. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 53.455, de 19 de setembro de 2008. Regulamenta a Lei nº 12.799, de 11 de janeiro de 2008, que dispõe sobre o Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de órgãos e entidades estaduais – CADIN ESTADUAL, e dá providências correlatas. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 55.938, de 21 de junho de 2010. Veda a participação, em licitações, de cooperativas nos casos que especifica e dá providência correlata. Disponível em: ˂http://www.gcti.sp.gov.br/index.html˃ _____. Decreto nº 56.565, de 22 de dezembro de 2010. Dispõe sobre regras a serem observadas para a aprovação de projetos básicos de obras e serviços de engenharia e arquitetura. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 57.554, de 1º de dezembro de 2011. Veda a realização de despesas que especifica e dá providências correlatas. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 59.104, de 13 de abril de 2013. Aprova o Regulamento do Sistema bolsa eletrônica de compras do Governo do Estado de São Paulo – BEC/SP – Dispensa de Licitação para compras de bens, em parcela única e entrega imediata, com dispensa de licitação em razão do valor, e dá providências correlatas. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 59.215, de 21 de maio de 2013. Dispõe sobre a disciplina acerca da celebração de convênios, no âmbito da Administração Centralizada e Autárquica, e sobre a instrução os processos respectivos. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 61.363, de 8 de julho de 2015. Aprova o regulamento do Sistema Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo – BEC/SP – CONVITE para compras de bens, em parcela única e entrega imediata, mediante licitação na modalidade “convite”, e dá providências correlatas. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 61.476, de 3 de setembro de 2015. Dispõe sobre a publicação, na imprensa oficial, de extratos de contratos, convênios e demais instrumentos de natureza obrigacional. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Decreto nº 64.078, de 21 de janeiro de 2019. Estabelece normas para a execução orçamentária e financeira do exercício de 2019 e dá providências correlatas. Disponível em: ˂http://www.al.sp.gov.br/leis/˃ _____. Resolução da Secretaria do Governo e Gestão Estratégica nº 10, de 19 de novembro de 2002. Aprova o regulamento para a modalidade de licitação denominada Pregão, destinada à aquisição de bens e à prestação de serviços comuns, pela administração direta e autárquica do Estado. Disponível em: ˂http://www.pregao.sp.gov.br/legislacao/resolucoes/resolucaoCEGP10.htm˃ _____. Lei federal nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2021/lei/L14133.htm> _____. Decreto estadual nº 65.488, de 22 de janeiro de 2021. Estabelece normas para a execução orçamentária e financeira do exercício de 2021, e dá providências correlatas. Disponível em: ˂https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2021/decreto-65488- 22.01.2021.html>. _____. Decreto estadual nº 64.152, de 22 de março de 2019. Organiza a Secretaria da Fazenda e Planejamento e dá providências correlatas. Disponível em: ˂https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2019/decreto-64152- 22.03.2019.html>. _____. Lei federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Lei da Improbidade Administrativa - Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm> . _____. Lei federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Lei de Acesso à Informação - Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>.