Analise Critica Amanda

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

DAVID CARLOS DANTAS ROCHA

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME "ESCRITORES DA LIBERDADE”

SÃO LUÍS
2022
DAVID CARLOS DANTAS ROCHA

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME "ESCRITORES DA LIBERDADE”

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de


Política Educacional Brasileira do Curso de
História da Universidade Estadual do Maranhão
como requisito da 2° Nota da Turma
ASLNCUE014. Requerido pelo Prof. Amanda
Coelho

SÃO LUÍS
2022
SUMÁRIO

IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO PROFESSOR E DA PARCERIA


COM GESTÃO E ALUNO 4

DE QUE FORMA A EDUCAÇÃO PODE SER UM INSTRUMENTO DE EMANCIPAÇÃO


SOCIAL 4

RELEVÂNCIA SOCIAL DO FILME DENTRO DO CONTEXTO DAS POLÍTICAS


EDUCACIONAIS BRASILEIRAS 5

REFERÊNCIAS 7
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IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO PROFESSOR E DA PARCERIA COM GESTÃO E


ALUNO

O professor dentro da instituição de ensino, tende a ter é tem um papel


primordial, sendo uma peça chave no processo de ensino, sendo um dos principais
responsáveis por articular as propostas entregue pela gestão as expectativas dos
discentes, deve sempre buscar compreender as necessidades físicas e mentais de
seus aprendizes, como as intelectuais, entender as diferenças e especificidades, as
vontades de cada docente, de buscar a relação além escola, com a comunidade em
torno é das famílias de cada aluno, os trazendo a dinâmica do processo, de
integralizar não apenas este dois atores como também todo o corpo discente
existente na instituição que o próprio atua, de ter uma relação mais horizontal com
seus aulistas, de média-los da melhor forma possível para que os discente por meio
da reflexão chegue a objetivo da aprendizagem, como também de entender a si
próprio as suas limitações, que também está sujeito a falhas, e que também como
os alunos, estão buscando se aprimorar e aprender e elevar ao aluno, o
protagonismo do seu próprio processo. O professor tem que sempre encontrar a
melhor forma de lidar é trabalhar com gestão escolar, que tem por sua função, não
apenas apoiar o discente, mas equipara-lo no que for necessário, assegurando a
possibilidade de aprimorar e buscar novas práticas pedagógicas, fazer com que as
políticas públicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis ocorram de forma
concreta, como também sempre está aconselhando e apresentando possibilidades
de soluções de obstáculos como de sugestões para que o objetivos traçado por
todos, gestores e professores sejam alcançados.

DE QUE FORMA A EDUCAÇÃO PODE SER UM INSTRUMENTO DE


EMANCIPAÇÃO SOCIAL

A consciência de todo aquele que trabalha e construir de forma cotidiana a


realidade da educação não apenas no Brasil, porém em quadro amplo, o quanto a
educação é uma ferramenta essencial para concepção não apenas da sociedade,
como também do ideal coletivo e individual, sabe-se também das formas em que a
escola e a educação foram usados na formação de um conceito social e classe, que
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foi um aparelho ora para inviabilização de uma tomada de conhecimento da


realidade, ora para manutenção da ordem vigente em determinada realidade,
exemplo do que acontecia com a educação dada pelos Jesuítas ao nativos e
escravos durante a colonização no Brasil, citado por Freitas em “Escola, estado e
sociedade”:
Os colégios e seminários dos jesuítas foram desde o início da
colonização os centros de divulgação e inculcação do cristianismo e
da cultura europeia, ou seja, da ideologia dos colonizadores.
Declaradamente sua função consistia em subjugar pacificamente a
população indigena e tomar dócil a população escrava (FREITAS,
1986. p.50)

A educação não deixou de ser esse apetrecho que permite ser usado por uma
determinada elite ou grupo com poder econômico e político para manipulação de
massas e grupos subalternos, todavia vem ganhando novos significados e
utilizações, ela que no encaminhá da Idade Moderna, veio como solução para o
problema da construção de uma ordem democrática nascente, a educação tem se
tornado um caminho para a possibilidade de emancipação social, a forma mais
acessível para as camadas mais baixas da sociedade, possibilitando uma possível
ascensão para uma vida de qualidade é mais digna, como da tomada de consciência
não apenas de classe, porém consciência cidadã, uma educação que é mais
democrática e inclusiva, que permite a participação de todos na construção, que leva
aqueles que frequentam as escolas, a exercerem papéis de cidadãos ativos e
atuantes, de forma plena seus direitos e deveres, que tenha criticidade é sejam
formadores de uma sociedade em constante mudança e adaptação, que a partir
destas potencialidades, estejam estes cidadãos, totalmente cientes de seus direitos,
que possam ser respeitados é que haja possibilidade de por meio da educação,
haver uma maior altivez em sua continuidade como ser humano.

RELEVÂNCIA SOCIAL DO FILME DENTRO DO CONTEXTO DAS POLÍTICAS


EDUCACIONAIS BRASILEIRAS

O filme norte-americano do ano de 2007 que é inspirado no livro do “O Diário


dos Escritores da Liberdade” da professora Erin Gruwell, em que relata todas as
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situações e complicações durante seu período de ensino em uma escola presente


no contexto complexo socioeconômico, com pouquíssimas condições para ambos os
agentes, professor e aluno poderem exercer com plenitude as suas funções, além
de toda falta de vontade ou pretensão da gestão escolar em apoiar o docente em
lidar com a turma problemática a qual Gruwell precisa lidar. O filme tem forte apelo
nas discussões sobre questões de raça e classes, com a turma majoritariamente
formada por alunos de classe baixa, alguns na linha da pobreza, além de também
serem em grande parte negros, algo demonstrado no filme por meio da tensão dos
alunos de verem a professora como uma continuidade do dominio dos brancos não
apenas na instituição, como também dos Estados Unidos.

A sua ligação com a realidade vivida no Brasil, ou de suas aproximação com a


realidade que vivemos, está anexada em alguns pontos, a primeira é das condições
dos discentes, muitos na película vivia em periferia, com a realidade do tráfico de
drogas e guerras de gangues muito presentes, comum também a nosso contexto,
porém gozavam de uma condição estrutural de sua instituição que não ocorre em
nosso país, em contrapartida, não existe o trabalho dos órgãos que competem a
gerência da educação, políticas que possam buscar incluir estes alunos para a
realidade escolar, demonstrando atrativa e próxima de sua vivência, é sendo um
possível caminho para melhores possibilidades, sendo assim função e ação dos
professores, algo que podemos dizer ser comum de ambos os lados. Um ponto
importante que pode servir de parâmetro de ambos, e da desvalorização do ensino e
cultura de povos tidos como marginalizados ou minorias, reclamada por uma das
alunas no longa-metragem em que ao pergunta sobre ensino de historia e cultura
negra, e respondida que não havia por ser vulgar, com apologia a uso de drogas e
sexo, este tipo de impedimento e preconceito que ocorria de forma mais ampla em
nossa educação anteriormente, e tem tido um avanço com a atuação de políticas
públicas que visam não apenas aproximar estes grupos de uma “normalidade”
entretanto da busca pela inclusão deles como componente social importante na
construção de sociedade é assim por diante. Este avanço significativo ocorre por
meio de duas leis, a Lei nº 10.639 define ensino obrigatório da História e Cultura
Afro-Brasileira do ano de 2003, também a Lei nº 11.645 adiciona o ensino de História
e Cultura Indígena à lei 10.639, ambas que foram marcos importantes para
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valorização destes grupos, e que tornaram a mais visíveis para o conjunto social,
combatendo este preconceito e deslegitimação destes.

O filme acaba se encaixando na apresentação de como as políticas públicas


ligadas à educação não precisam existir apenas nas leis, porém serem exercidas e
cumpridas de forma plena, para que não aconteça este vazio que é presente no
filme e também na vida presente, que haja comprometimento do grupo escolar, para
que não lavem as mãos e que os poucos professores que lançam a mão de se
adaptarem às individualidades de seus alunos buscando a efetividade de sua
proposta, enfrentarem os obstáculos sozinhos, além de que a ação destas políticas,
impedem delimitados problemas como a baixa escolaridade e evasão escolar, que é
outro problema demonstrado na película, que está na nossa existência seja evitado,
tornando a escola um ambiente não apenas de identificação, porém de um ponto de
partida para um entendimento mais amplo de sua experiência.

REFERÊNCIAS

Escritores da Liberdade, Direção: Richard LaGravenese. Produção de Danny DeVito.


Estados Unidos: MTV Filmes, 2007. DVD.

FREITAS, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.

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