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14 p. - ( Percurso de Aprendizagem ; 3)
CDU 658:174
Sumário
1. Conceitos e práticas da responsabilidade social
empresarial e gestão ambiental
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O Percurso de Aprendizagem 3 tem como objetivo Olá
relacionar a ética e a cidadania ao contexto
da responsabilidade social empresarial ou
responsabilidade socioambiental das organizações,
a partir do reconhecimento dos conceitos e das
práticas norteadoras da responsabilidade social,
com a proposta da visão ampla de que um modelo
de gestão da responsabilidade social e ambiental
se refere à otimização dos processos no ambiente
interno (processo produtivo, colaboradores,
lideranças, tecnologias) e as relações estabelecidas
com os demais stakeholders (fornecedores,
concorrentes, colaboradores, acionistas,
governos, comunidades, entre outros), com foco
na sustentabilidade financeira das organizações,
alinhada à promoção do desenvolvimento
sustentável e à geração de valor econômico, social,
ambiental.
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1.
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Conceitos e práticas da responsabilidade social
empresarial e gestão ambiental
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consolidado como marcos para a adoção e a incorporação da responsabilidade social
empresarial e ambiental como estratégia dos negócios. A quadro 2 a seguir, proposta
por Laasch e Conaway (2016, p.87), apresenta a compilação dos marcos e dos fatos que
podem ser relacionados ao desenvolvimento da responsabilidade social empresarial.
Quadro 1 – Marcos e fatos do desenvolvimento da responsabilidade social empresarial
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Palestrantes:
Ciro Torres e Eduardo Gomes
A webconferência foi realizada no dia 18 de maio de 2020.
Apresenta discussões de profissionais e pesquisadores sobre os cenários da
responsabilidade social empresarial frente à crise de saúde, econômica, social e
ambiental no contexto da pandemia da Covid-19, nos anos 2020/2021.
Disponível em: https://youtu.be/x-dIDwjjYuk. Acesso em 24 de março de 2021.
No contexto da pandemia da Covid-19, nos anos 2020/2021, por exemplo, organizações que
fomentam e assessoram as empresas para a implantação da gestão da responsabilidade
social e ambiental, como o Instituto Ethos, no Brasil, têm promovido debates, programas
e projetos para que as empresas, colaboradores e partes interessadas com as quais se
relacionam, debatam e desenvolvam ações protagonistas frente às suas responsabilidades
relacionadas aos impactos diretos das suas operações e também diante dos problemas
de saúde, econômicos, sociais e ambientais.
Temas como a igualdade racial, de gênero, diversidade sexual, inclusão da pessoa com
deficiência, realização de articulação de ações entre organizações para combate à fome e
apoio nos problemas sanitários, são exemplos de pautas que têm avançado nos modelos
de gestão da responsabilidade socioambiental nas empresas.
Para saber mais sobre as ações do Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial
e acessar guias e ferramentas que possam contribuir para que você auxilie na implantação
dos modelos de gestão nas empresas e organizações, que atuam ou pretendem atuar,
acesse os links indicados a seguir.
Saiba mais:
INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL. Publicações.
Disponível em: https://www.ethos.org.br/categoria/publicacoes/?pagina=0.
Acesso em 08 de abril de 2021.
De acordo com a Comissão das Comunidades Europeias, citada por Laasch e Conaway
(2016, p.87), a responsabilidade social corporativa pode ser definida como: “[...]um
conceito segundo o qual as empresas integram as preocupações sociais e ambientais
em suas operações e em suas interações com seus stakeholders, de forma voluntária.”
A figura 2 a seguir apresenta a proposta da gestão responsável como o processo
de interação com as partes interessadas que se relacionam com a organização
(colaboradores, fornecedores, comunidades, Governos, concorrentes, acionistas,
entre outros), com foco na criação de valor (pautada nas relações éticas, sociais e
ambientalmente responsáveis) para o ambiente interno e externo, onde a responsabilidade
social empresarial, como modelo de gestão, tende a otimizar a geração de valor sob as
perspectivas econômicas, sociais e ambientais.
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Figura 2 – Gestão responsável e valor para os stakeholders
O Instituto Ethos (2003) propõe 7 (sete) diretrizes para a prática da responsabilidade social
empresarial, descritas a seguir na figura 4, que visam ao estabelecimento e à ampliação
das relações integradas com as partes interessadas, como ação fundamental tanto para
a gestão da RSE quanto para a geração das vantagens competitivas e promoção do
desenvolvimento sustentável.
Quadro 2 – As sete diretrizes da RSE (Instituto Ethos)
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2.
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Modelos de gestão da responsabilidade social e ambiental
Tazhizawa (2019, p.57), com base nas informações da Fundação Nacional da Qualidade
(2013), identifica que as organizações podem ser identificadas e avaliadas em 5 (cinco)
estágios, de acordo com o status, o diagnóstico das práticas de gestão socioambiental
e do exercício da cidadania:
• Estágio 1: a organização não assume responsabilidades perante a sociedade
e não toma ações em relação ao exercício da cidadania. Não há promoção do
comportamento ético.
• Estágio 2: a organização reconhece os impactos causados por seus produtos,
processos e instalações, apresentando algumas ações isoladas, no sentido de
minimizá-los. Eventualmente, busca promover o comportamento ético.
• Estágio 3: a organização está iniciando a sistematização de um processo de
avaliação dos impactos de seus produtos, processos e instalações e exerce
alguma liderança em questões de interesse da comunidade. Existe envolvimento
das pessoas em esforços de desenvolvimento social.
• Estágio 4: o processo de avaliação dos impactos dos produtos, processos e
instalações está em fase de sistematização. A organização exerce liderança em
questões de interesse da comunidade de diversas formas. O envolvimento das
pessoas em esforços de desenvolvimento social é frequente. A organização
promove o comportamento ético.
• Estágio 5: o processo de avaliação dos impactos dos produtos, processos e
instalações está sistematizado, buscando antecipar as questões públicas. A
organização lidera questões de interesse da comunidade e do setor. O estímulo à
participação das pessoas em esforços de desenvolvimento social é sistemático.
Existem formas implementadas de avaliação e melhoria da atuação da organização
no exercício da cidadania e no tratamento de suas responsabilidades públicas. O
estágio 5 é o mais avançado e deve ser considerado como meta da organização.
O modelo apresentado na figura 5 a seguir, proposto pela Fundação Nacional da Qualidade
(2014, p.5), integra os estágios citados por Tachizawa (2019) às sete dimensões da
sustentabilidade nas organizações, com base nos conceitos de sustentabilidade,
principalmente na visão de que o desenvolvimento sustentável engloba as pessoas,
o planeta, a lucratividade e a generosidade. Os critérios critérios de excelência para a
gestão, relacionados ao chamado “novo DNA” das organizações são: o alinhamento das
metas com a sociedade; a corporação como uma fábrica de capital; a corporação como
uma comunidade; o compromisso para desenvolver a corporação como um instituto de
aprendizado contínuo (FNQ, 2014, p.12).
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Quadro 3 – Sete dimensões dos cinco estágios da sustentabilidade corporativa
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As pessoas, enquanto colaboradoras, lideranças e partes interessadas que se relacionam
com a organização, são essenciais no processo de diagnóstico para a implantação e
a avaliação do sistema de gestão da responsabilidade socioambiental. Devem possuir
o conhecimento técnico e as habilidades interpessoais para a aplicação alinhada aos
instrumentos normativos e gerenciais com foco no alinhamento estratégico e operacional
ao sistema de gestão organizacional.
Os instrumentos que podem ser implantados para o alinhamento das estratégias
organizacionais à RSE são apresentados no quadro a seguir:
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SAIBA MAIS
Assista à palestra sobre a importância da liderança na responsabilidade
social empresarial, da profissional Maristela Leão. 2020. IGESC +
eSolidar: Webinar - O papel da liderança na Responsabilidade Social
Empresarial.
Disponível em: https://youtu.be/bhDL_5oQthc. Acesso em 24 de março
de 2021.
Para saber mais sobre a inclusão e a diversidade nas organizações,
como estabelecer modelos de gestão empresarial e as relações com
o ecossistema que concretizem os compromissos organizacionais
e gerem resultados positivos para as partes interessadas, assista à
entrevista com Viviane Elias Moreira, da AIG Seguros Brasil, sobre a
inclusão da diversidade nas empresas. Palestrante do Comitê de
Diversidade e Inclusão da Amcham - São Paulo.
Disponível em: https://youtu.be/-PYFpsR7g-I. Acesso em 24 de março
de 2021.
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REFERÊNCIAS
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Presidência AUTOR
Lenise Queiroz Rocha KATIANNY ESTIVAL
Vice-Presidência
Manoela Queiroz Bacelar Pós-doutora em Administração. Professora Titular do
Reitoria Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis
Fátima Maria Fernandes Veras da Universidade Estadual de Santa Cruz, desde 2007,
em Ilhéus, Bahia. Professora integrante do Programa
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação
Maria Clara Cavalcante Bugarim Academia, gerido pelo ICE (Inovação em Cidadania
Empresarial). Mentora certificada pelo Global Mentoring
Vice-Reitoria de Pesquisa Group. Atua em assessorias a empreendedores sociais e
José Milton de Sousa Filho negócios de impacto. Atua como avaliadora do MEC/INEP.
Vice-Reitoria de Extensão
Randal Martins Pompeu
Vice-Reitoria de Administração
José Maria Gondim Felismino Júnior
Diretoria de Planejamento
Marcelo Nogueira Magalhães
Diretoria de Tecnologia
José Eurico de Vasconcelos Filho
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Coordenação Geral
Andrea Chagas Alves de Almeida