1) O autor argumenta que fotografia não deve ser considerada uma bela-arte pois pode ser infinitamente reproduzida e não é única como obras de arte.
2) Ele explica que o significado de uma fotografia vem do espectador e não de sua composição ou forma, diferente da pintura.
3) A fotografia revela tanto o que está presente nela quanto o que não está, e seu significado depende do contexto e do espectador.
1) O autor argumenta que fotografia não deve ser considerada uma bela-arte pois pode ser infinitamente reproduzida e não é única como obras de arte.
2) Ele explica que o significado de uma fotografia vem do espectador e não de sua composição ou forma, diferente da pintura.
3) A fotografia revela tanto o que está presente nela quanto o que não está, e seu significado depende do contexto e do espectador.
Descrição original:
Resumo do texto "Para Entender Uma Fotografia" de John Berger, retirado do livro de mesmo nome.
Título original
Fichamento do texto_ “Para Entender Uma Fotografia”
1) O autor argumenta que fotografia não deve ser considerada uma bela-arte pois pode ser infinitamente reproduzida e não é única como obras de arte.
2) Ele explica que o significado de uma fotografia vem do espectador e não de sua composição ou forma, diferente da pintura.
3) A fotografia revela tanto o que está presente nela quanto o que não está, e seu significado depende do contexto e do espectador.
1) O autor argumenta que fotografia não deve ser considerada uma bela-arte pois pode ser infinitamente reproduzida e não é única como obras de arte.
2) Ele explica que o significado de uma fotografia vem do espectador e não de sua composição ou forma, diferente da pintura.
3) A fotografia revela tanto o que está presente nela quanto o que não está, e seu significado depende do contexto e do espectador.
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Fichamento do texto: “Para Entender Uma Fotografia”
Luiza de Oliveira Silva — Artes Visuais (Licenciatura) — Metodologia de
Pesquisa
John Berger, o autor, começa o texto comentando sobre a tentativa de
reivindicação da fotografia como uma das belas-artes, afirmando que antigamente seguia esse pensamento mas que agora acredita que fotografia não merece ser considerada uma das belas-artes. Após isto, ele escreve que, caso uma obra de arte não receba o devido valor, ela “morre”/não sobrevive, comparando as obras com propriedade privada e afirmando que uma fotografia não possui nenhum valor como propriedade pois não é rara (não possui o valor de ser única e pode ser infinitamente reproduzida). Seguindo esse raciocínio, Berger segue comparando obras de arte com propriedades e dizendo que ser uma propriedade é a função social dada às obras, assim nem tudo o que o homem faria seria considerado arte (já que temos mania de associar o processo de criação com arte) e isso tiraria a fotografia (principalmente no contexto do século XX) da categoria de arte. O autor conta sobre o ato de fotografar, que se basearia em tirar fotos apenas daquilo que vale a pena fotografar (ou então as fotografias não teriam um significado), comparando isto a mensagem sendo passada pela fotografia. Para concluir o raciocínio e seguir com o texto, Berger faz a seguinte afirmação: “A fotografia é o processo de tornar a observação consciente de si mesma”. Em seguida, para distanciar ainda mais a fotografia das belas-artes, Berger afirma que a composição em si, em seu puro sentido, não pode ser aplicada à fotografia — diferentemente da pintura, por exemplo. De acordo com ele, o que define se uma fotografia pode ser explicável ou não é o conhecimento prévio do espectador, tirando ainda mais o valor da composição como algo explicativo (?) na fotografia. E então, o autor joga o questionamento sobre como o fotógrafo contribui, então, para o significado da fotografia a qual decidiu registrar. A resposta para a questão acima é dada no decorrer do texto, quando o autor explica que o significado/conteúdo de uma fotografia não vem de sua forma mas do entendimento daquele que a vê; quando ele compara com a pintura, que possui referências internas à ela, como uma interpretação do mundo em sua própria linguagem, enquanto que a fotografia não possui linguagem própria e todas as suas referências são externas (Berger usa o termo continuum para se referir a isso). Berger aponta o fator temporal das pinturas, o qual não pode ser manipulado, e diz que a eficácia de uma fotografia se dá quando esta revela tanto aquilo que está presente nela quanto aquilo que não está, além de revelar a importância de levar em conta o espectador. Com as próprias palavras de Berger: “A medida com a qual eu acredito que valha a pena olhar para isto pode ser aquilatada por tudo que eu intencionalmente não estou mostrando, porque já está contido nisto”. E o texto é então concluído com o entendimento de que, de fato, a fotografia não se encaixa entre as belas-artes (ressaltando a importância da luta ideológica), e que esta pode ser usada como uma arma (arma esta que pode até mesmo ser usada contra nós).