Projeto Claudiamachado2020
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Por
Cláudia Sofia Henriques Machado
Sob a orientação de
Doutora Ana Maria Paula Marques Gomes
DU – Desenho Universal
5.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NOS INQUÉRITOS POR QUESTIONÁRIO ...... 21
5.2. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NOS INQUÉRITOS ..................... 26
5.3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NAS ENTREVISTAS ......................................... 27
5.4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS ENTREVISTAS .................. 28
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 37
ANEXOS ......................................................................................................................... 39
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - MAPA CONCEPTUAL DOS SETE PRINCÍPIOS DO DU (BASEADO EM LEITURAS NO
CAST) 10
FIGURA 2 – MAPA CONCEPTUAL DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO DUA (BASEADO EM
LEITURAS NO CAST) ..................................................................................................... 11
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 - CATEGORIZAÇÃO E CÓDIGOS DOS INQUÉRITOS................................................ 21
TABELA 2 - CATEGORIZAÇÃO E CÓDIGOS DAS ENTREVISTAS NA CATEGORIA DUA .............. 28
ANEXOS
ANEXO A – CALENDARIZAÇÃO
ANEXO B – EXEMPLAR DO INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO DESTINADO A EDUCADORES DE
INFÂNCIA
ANEXO C – RESULTADOS DOS INQUÉRITOS POR QUESTIONÁRIO DESTINADO A EDUCADORES
DE INFÂNCIA
INTRODUÇÃO
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Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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Figura 4 - Pirâmide Medidas de Suporte (Fonte: Para uma educação Inclusiva - Manual de
apoio à prática)
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Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
do DUA, o mesmo material pode ser utilizado por todos da sala de aula, de
modo a beneficiar outros estudantes na compreensão dos conteúdos.
Segundo o National Center on Universal Design for Learning (2014) “os
três princípios anunciados no DUA (redes afetivas, redes de reconhecimento e
redes estratégicas), ajudam a criar ambientes de aprendizagem desafiantes e
envolventes para todos os alunos, sendo importante considerar esses
princípios na planificação das aulas, a qual deve atender às componentes
essenciais do currículo: objetivos, estratégias de ensino, materiais e recursos e
avaliação. Meo (2008, p. 6), propõe um esquema de planificação que integra as
referidas fases, apresentado na Figura 5.
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3. ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO
3.1. Metodologia
1
Exemplar do questionário no Anexo B
2
Guião da Entrevista no Anexo D
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Tabela 1.
Categorias Indicadores
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Dos 47% dos inquiridos que afirmaram ter conhecimentos sobre o DUA,
as respostas obtidas mostram que a grande maioria (72%) atribui muita
importância ao DUA e apenas 7% dos inquiridos assinalam pouca importância.
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Anexo E – Resultados da entrevista destinada a Educadores de Infância
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Indicadores
Subcategoria
Educadora X Educadora Y
“Sim. Gosto de estar em contínua “Sim, sim. Até porque com este novo
aprendizagem e quando chegar a decreto que saiu existem muitas
casa vou já pesquisar sobre o dúvidas, junto dos profissionais”.
assunto. É que não me recordo de
Curiosidade
ouvir falar disso, pensando no
nome talvez seja algum modelo
pedagógico para todas as crianças,
um modelo universal, mas não sei”.
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crianças “(...) também utilizo muito o suporte visual, não só porque já tive
crianças que necessitavam de terapia da fala” (Educadora Y). Contudo, é
notório que estes materiais são utilizados para uma criança em específico e
não para corresponder à diversidade de todas as crianças. Citando Serra H.
(2008, p. 31), a tendência é tornar a educação, a todos os níveis, inclusiva,
uma vez que, do ponto de vista cultural, a heterogeneidade social que
carateriza as sociedades contemporâneas, passou a ser norma e não exceção.
Uma das educadoras entrevistadas refere também ter conhecimento sobre
o novo Decreto-Lei nº 54/2018, contudo salienta as dificuldades de
compreensão e aplicação inerentes ao mesmo, o que pode indiciar uma
possível lacuna referente à formação especializada. A lacuna na formação de
docentes é apontada por vários autores. Segundo Morgado (2003, pág. 132), o
que se verifica em estudos realizados com os professores é que estes
explicitam que a sua formação inicial não os prepara devidamente para a
resposta a grupos de alunos cada vez mais heterogéneos.
Em suma, e de acordo com os três princípios orientadores do DUA,
expostos na fundamentação teórica, torna-se de extrema importância pensar
na diversidade do processo de ensino e aprendizagem, pois, se o modo de
aprender de cada uma das crianças não for respeitada, corre-se o risco de dar
continuidade a um ensino tradicional e homogéneo.
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Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
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ANEXO F – imagem 1
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Anexo F imagem 2
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Anexo F – imagem 3
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https://plip.ipleiria.pt/
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Anexo F – imagem 4
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Anexo F – imagem 5
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Anexo F – imagem 6
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Referências
Center for Applied Special Technology [CAST]. (2011). Universal Design for
learning guidelines version 2.0. Wakefield, MA: Author. Disponível
em
http://udlguidelines.cast.org/binaries/content/assets/udlguidelines/udl
g-v2-0/udlg_graphicorganizer_v2-0.pdf
Center for Applied Special Technology [CAST]. (2014). Universal Design for
learning guidelines version 2.1. Wakefield, MA: Author. Disponível
em
http://udlguidelines.cast.org/binaries/content/assets/udlguidelines/udl
g-v2-1/udlg_graphicorganizer_v2-1.pdf
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho. Diário da República n.º 129/2018, Série
I de 2018-07-06. Presidência do Conselho de Ministros: Educação.
Fontana, A. & Frey, J. H. (1994). Interviewing: the art of science. In N. Denzin
Y. Lincoln, Handbook of qualitative research. Newsbury Park: Sage.
Formosinho, J (2013). Modelos Curriculares para a Educação de Infância:
construindo uma práxis de participação. (4ªEdição). Porto: Porto
Editora.
Freixo, M. (2010). Metodologia Científica Fundamentos Métodos e Técnicas (2ª
Edição ed.). Lisboa: Instituto Piaget.
Katz, J. (2012). Re-imagining inclusive education (inclusion). CAP Journal. The
Canadian Resource for School Based Leadership.
Katz, J. (2013). The three-block model of universal design for learning
Implementation in a high school. Canadian Journal of Educational
Administration and Policy.
Martín, P. S. & González-Gil, F. (2011). Experiências de inclusão na formação
de professores. In. D. Rodrigues (Org.). Educação inclusiva. Dos
conceitos às práticas de formação. Lisboa: Instituto Piaget.
Meo, G. (2008). Curriculum planning for all learners: Applying universal design
for learning (UDL) to high school reading comprehension program.
Preventing School Failure: Alternative Education for Children and
Youth.
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2018). Para um Educação
Inclusiva: Manual de Apoio à Prática.
Morgado, J. (2003). Qualidade, inclusão e diferenciação. Lisboa: ISPA-Instituto
Superior de Psicologia Aplicada.
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Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
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ANEXOS
Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
Anexo A – Calendarização
*Obrigatório
Questões gerais
1. Idade (anos) *
Marcar apenas uma opção.
❏ Menos de 25
❏ 25 a 35
❏ 36 a 45
❏ Mais de 45
❏ Mais de 15
4. Habilitações académicas *
Marcar apenas uma opção.
❏ Bacharelato
❏ Licenciatura
❏ Pós-graduação
❏ Mestrado
❏ Doutoramento
13. *
Marcar apenas uma opção por linha.
Concordo Discordo Não tenho
opinião
Sugestões
Fim do questionário
Entrevista 2 (Educadora Y)
Entrevistador: Olá. Quero agradecer o facto de ter aceite o meu convite
para participar nesta entrevista e perguntar se autoriza a gravação do áudio
da entrevista?
Entrevistado: De nada. É com muito gosto. Sim, pode gravar, sem
problema.
Entrevistador: Permita-me então explicar o tema e o objetivo da entrevista.
A entrevista, tal como referi por telefone, destina-se à elaboração de um
trabalho de investigação no âmbito da pós-graduação em Educação
Especial: inclusão, desenvolvimento e aprendizagens, que estou a
frequentar na Escola Superior de Educação Paula Frassinetti. O tema que
pretendo investigar é o “Desenho Universal para a Aprendizagem e a sua
Implementação na Educação pré-escolar”.
Quero ainda salientar que os dados recolhidos serão submetidos a um
tratamento estatístico, mantendo anonimato.
1. Pode então dizer-me que idade tem, as suas habilitações
académicas e o seu tempo de serviço?
Entrevistado: tenho 32 anos, tenho Mestrado em ciências da educação,
com especialização em supervisão pedagógica, que também tirei na Paula
Frassinetti e tenho aproximadamente 9 anos de tempo de serviço.
2. Quais os modelos pedagógicos ou curriculares que conhece para
implementar na educação pré-escolar?
Entrevistado: Para além das Orientações curriculares, conheço o movimento
da escola moderna (o MEM) a abordagem High- Scope, abordagem Reggio
Emilia e Montessori.
3. E qual ou quais são os modelos que privilegia na sua prática
pedagógica diária?
Desenho Universal para a Aprendizagem – implementação no pré-escolar
Entrevistado: Sabe, neste momento não estou em sala, estou com a direção
pedagógica de um jardim-de-infância, mas recorrendo aos anos anteriores o
que mais privilegio, são sem dúvida a abordagem High-scope e o MEM.
4. Encontra alguma dificuldade na implementação desses dois
modelos?
Entrevistado: Se calhar, acho que sim. Por exemplo na articulação com o
papel da auxiliar de sala. Porque o High-scope privilegia o tempo de atividade,
não é? E é um tempo de pequeno grupo e isso significa que a educadora tem
de estar um grupo e a auxiliar com outro, a fazer a mesma atividade e isto é um
constrangimento a partir do momento em que as auxiliares possam não estar
tão sensibilizadas e ter aptidão para este modelo e ainda porque muitas vezes
cortam a criatividade das crianças. Eu sei o que quero atingir com eles, mas
não sei se é simultaneamente atingido pela auxiliar, porque muitas vezes, por
exemplo, quando as auxiliares se confrontam com o sol com bolinhas dizem à
criança que não é correto e travam logo ali a criatividade e o raciocino lógico da
criança, por melhor que seja a auxiliar no desempenho das suas tarefas.
Portanto, a partir do momento em que o adulto trava a criatividade da criança e
não lhe permite que ela justifique as suas ações, por exemplo, o facto de estar
a colocar as pintinhas amarelas no sol, acabamos por não conseguir dar tempo
para ela produzir e perceber os interesses daquela criança e também conseguir
conhecê-la e ter roturas de intervenção. Claro e como é lógico o adulto vai
sempre interferir no sentido de as ajudar a avançar sempre e a ir sempre para
o patamar seguinte, tal como a noção de Vygotsky, da zona de
desenvolvimento proximal, devemos ajudar a dar esse salto e ser apenas o
orientador e o promotor do mesmo.
Encontro também constrangimentos, por exemplo nos grupos de 3 anos,
porque tu tens ainda algum egocentrismo muito patente nos miúdos, o que faz
com que, muitas vezes, a aceitação de ideias e aquele caminho que se deva
seguir, em algumas crianças, em algumas situações acabam por não ser assim
tão bem aceites, mas é uma questão de hábito.
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importante terem contacto com vários materiais, mas sim, tento privilegiar os
materiais de “sim-aberto”, principalmente nas atividades menos orientadas.
Entrevistador: Fantástico.
6. Sabe em que consiste o Desenho Universal para a Aprendizagem
(DUA)?
Entrevistado: É assim, eu não sei em que consiste verdadeiramente. Vendo a
sigla parto do princípio que seja do género um plano individual, se calhar mais
específico na parte da educação, ou melhor, um plano para quem tem
necessidades específicas de aprendizagem. Não sei se é ou não, mas gostava
de saber.
6.1. Pois, então tem curiosidade sobre o tema e a sua aplicabilidade
no ensino pré-escolar?
Entrevistado: Sim, sim. Até porque com este novo decreto que saiu existem
muitas dúvidas, junto dos profissionais. Eu falo com algum conhecimento de
causa porque trabalho numa instituição que está inserida na rede social e
quando nós falamos sobre determinadas questões relacionadas com crianças
com deficiência, não só em creche e pré-escolares, no diálogo que
estabelecemos percebemos que restam muitas dúvidas e que existem várias
interpretações e eu própria, como diretora pedagógica não sei muito bem.
Tento reencaminhar da melhor maneira possível, mas a realidade é que agora
temos também muitas dúvidas. Por isso é algo que considero pertinente que os
profissionais tenham formação.
Entrevistador: Muito obrigada pela sua colaboração, foi sem dúvida um
momento de partilha muito interessante e logo que o trabalho de investigação
esteja concluído eu partilho contigo.
Entrevistado: Eu é que agradeço. Agradeço e vou com certeza ler e pedir
opiniões e ajuda para lidar com algumas dúvidas daqui para a frente.
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