Centro Universitário Da Região Da Campanha Curso de Medicina Veterinária Natálie Batista Conde
Centro Universitário Da Região Da Campanha Curso de Medicina Veterinária Natálie Batista Conde
Centro Universitário Da Região Da Campanha Curso de Medicina Veterinária Natálie Batista Conde
MANEJO
Bagé
2022/2
NATÁLIE BATISTA CONDE
MANEJO
Bagé
2022/2
NATÁLIE BATISTA CONDE
MANEJO
MANEJO EM ANIMAIS SILVESTRES
Banca Examinadora:
Nome do examinador:
Nome do examinador:
Nome do examinador:
Conceito:
Bagé, de de 2021.
Dedico este trabalho aos meu amor pela profissão e aos animais selvagens e
silvestres.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha mãe que me deu todo o apoio e sem dúvidas graças a ela estou
podendo concluir a realização de um sonho de infância, ela que me apoiou e incentivou
sempre, estando presente em todos os momentos da minha vida.
Aos meus amigos que me acompanharam em todo esse trajeto e estiveram presentes nas
horas boas e ruins, sempre torcendo pelo meu êxito.
Ao Alisson Boyink, meu orientador, que me proporcionou o estágio prático profissional
no Jardim Botânico e Zoológico Municipal e me auxiliou na construção desse material.
A minha orientadora Patrícia de Freitas Salla, que me auxiliou na construção desse
material através da transmissão de seus conhecimentos além da linda amizade que
construímos durante meu período de formação.
A todos os professores da Urcamp que contribuiram para a minha formação profissional
com a passagem de seus conhecimentos.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
INTRODUÇÃO
1 REVISÃO DE LITERATURA
1.1 CONCEITOS
1.1.1 Animal silvestre
1.1.2 Animal exótico
1.1.3 Animal doméstico
1.1.4 Espécies ameaçadas de extinção
1.1.5 Estresse
1.2 MANEJO COM ANIMAIS SILVESTRES
1.3 PRINCIPAIS ESPÉCIES QUE HABITAM O ZOOLÓGICO
1.3.1 Onça pintada (Panthera onca)
1.3.1.1 Caracteristicas da espécie
1.3.1.2 Aspectos reprodutivos
1.3.1.3 Manejo nutricional
1.2.1.4 Manejo Sanitário
1.3.2 Onça parda(Puma concolor)
1.3.3 Jaguatirica(Leopardus pardalis)
1.3.4 Gato mourisco(Puma yagouaroundi)
1.3.5 Graxaim do mato
1.3.6 Coruja orelhuda
1.3.7 Sagui do tufo branco
1.3.8 Iguana-verde(Iguana iguana)
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
2.2 RECINTOS DAS ESPÉCIES
2.3 CONTAGEM DOS ANIMAIS
2.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
2.5 ALIMENTAÇÃO
2.6 MANEJO DOS ANIMAIS DO ZOOLÓGICO
2.6.1 Onça pintada
2.6.1.1 Manejo nutricional
2.6.1.2 Manejo sanitário dos felinos
2.6.2 Onça parda
2.6.2.1 Manejo nutricional
2.6.3 Jaguatirica
2.6.3.1 Manejo nutricional
2.6.4 Gato mourisco
2.6.4.1 Manejo nutricional
2.6.5 Graxaim do mato
2.6.5.1 Manejo nutricional
2.6.5.2 Manejo sanitário
2.6.6 Coruja orelhuda
2.6.6.1 Manejo nutricional
2.6.6.2 Manejo sanitário
2.6.7 Sagui do tufo preto/branco
2.6.7.1 Manejo nutricional
2.6.7.2 Manejo sanitário
2.6.8 Iguana-verde
2.6.8.1 Manejo nutricional
2.6.8.2 Manejo sanitário
3. DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Referencias Bibliográficas
ANEXOS
Apendice
INTRODUÇÃO
1.1 CONCEITOS
1.1.1 Animal silvestre
1.1.2 Animal exótico
1.1.3 Animal doméstico
1.1.4 Espécies ameaçadas de extinção
1.1.5 Estresse
1.2 MANEJO COM ANIMAIS SILVESTRES
1.3 PRINCIPAIS ESPÉCIES QUE HABITAM O ZOOLÓGICO
Mais de 85 táxons têm sido registrados na dieta das onças-pintadas, e parece haver uma
preferência por presas grandes, tais como catetos, queixadas, antas e veados. No entanto,
Gonzalez e Miller quantificaram a importância de diferentes tamanhos de presa na dieta
da onça-pintada, não encontrando diferença para presas de médio e grande porte, apenas
uma tendência de predarem mais animais de grande porte quanto maior é a distância do
equador. Atualmente, parte do habitat natural desse felídeo foi transformada em pasto e,
como consequência, os bovinos são uma presa muito relatada nos estudos e dieta dessa
espécie no Brasil e Venezuela. No entanto , em outro estudo realizado na Venezuela, a
maior parte dos animais domésticos predados era utilizada por onças-pardas e não
onças-pintadas O citado estudo apresentou ainda interessantes sugestões de manejo para
minimizar esse tipo de prejuízo aos fazendeiros. (CUBAS 2007)
1.2.1.4 Manejo Sanitário
1.3.2 Onça parda(Puma concolor)
A espécie apresenta porte médio e é considerada a maior do grupo dos pequenos felinos
neotropicais. A literatura apresenta seu peso corporal variando entre 7 a 16 kg. A pelagem
é curta e marcada com rosetas (ocelos) que tendem a se unir na lateral do corpo,
formando listras horizontais e correndo em cadeias paralelas, o que em alguns indivíduos
pode ser pouco distinguível. O pêlo na região da nuca cresce ao contrário daquele do resto
do corpo, em direção cranial e não caudal. A coloração de fundo da pelagem é muito
variável; indo do acinzentado ao amarelado e castanho-ocre; as marcas de um lado do
animal são diferentes das do outro lado e possibilitam a individualização de animais. O
ventre é claro, com pintas negras, e a cauda curta, com anéis pretos. Como a maioria dos
gatos selvagens brasileiros, possui uma mancha clara e redonda atrás da orelha.
(CUBAS,2007)
É o único pequeno felino classificado na linhagem dos pumas. É uma espécie de porte
pequeno-médio; peso médio de 5,2 kg, sendo o intervalo observado de 3 a 7,6 kg; cabeça
pequena, alongada e achatada; e orelhas pequenas e bem arredondadas. Por causa de seu
corpo alongado lembra um mustelídeo. A espécie apresenta patas relativamente curtas em
relação ao corpo e à cauda longa. A coloração é uniforme, podendo apresentar uma
aparência tordilha; apresenta três tipos básicos: amarronzada-negra, acinzentada e
vermelho-amarelada, diferindo das outras espécies por apresentar coloração uniforme e
pelo formato do corpo (alongado). Todas essas pelagens podem ocorrer na mesma
ninhada. A espécie apresenta hábito solitário e terrestre, com atividade
predominantemente diurna; apresenta ainda, ocasionalmente, atividade noturna e
forrageamento arborícola. (CUBAS,2007)
Esse gato possui a reputação de bom nadador. Dorme em tocas de árvores, em galhos
altos ou em meio de vegetação densa. Alimenta-se de preferência no solo, mas é um bom
trepador. Seu território pode ser dividido com outros da mesma espécie; isso não é usual
para gatos e parece que tem um nível razoável de sociabilidade com complexo repertório
vocal. Caça ao entardecer ou ao amanhecer. (CUBAS,2007)
Tem sido sugerido que esse felino possui preferência alimentar por aves terrestres, em vez
de mamíferos, confirmando isso, análises do conteúdo estomacal de 23 animais na
Venezuela mostraram que as aves são mais frequentes, sendo encontradas em 54 a 70%
das análises estomacais. Já, roedores, coelhos e répteis foram encontrados em 40 a 51%.
Setenta e dois por cento das amostras de fezes analisadas em um estudo em Belize
apresentaram artrópodes, 22% aves e 95% roedores. Há relatos ainda do consumo de
peixes caracídeos.(CUBAS, 2007)
As espécies mais conhecidas e estudadas vivem em grupos familiares com somente uma
fêmea reprodutora, um ou mais machos, dois a quatro subadultos e dois juvenis. Podem
reproduzirem o ano todo, como Callithrix jacchus. Ocorre uma supressão da fertilidade
das fêmeas subordinadas do grupo, devido à presença de uma fêmea dominante que é a
única que permanece com níveis elevados de progesterona. As fêmeas subordinadas
ajudam na criação dos filhotes do grupo (produzidos pela dominante), porém mantém-se
em anestro até que a dominante seja removida. O mesmo tipo de opressão não ocorre em
machos dessa espécie, permitindo que em algumas espécies de calitriquídeos os machos
subordinados também possam reproduzir com a fêmea dominante. (CUBAS 2007)
O Jardim Botânico e Zoológico (fig. 1) conta com aproximadamente 230 animais que
ficam distribuídos em 30 recintos, sendo esses exemplares compostos por aves, mamíferos
e répteis.
O recinto da onça pintada abriga um espécime, ele é fechado com grade e tela, possui
abrigo de tijolos, telhado, piscina, pontes, escadas e balanço. O piso é de substrato e
concreto, cocho para água em concreto e não possui cocho para alimentação.
A onça parda também reside em seu recinto sozinha, este é fechado com grades e tela,
possui abrigo de tijolos, telhado e parede de vidro, escadas, pontes e piscina. O piso é
misto, cocho para água em concreto e para alimentação em plástico.
A jaguatirica por sua vez possui um recinto cercado de tela e grades, com telhado, abrigos
em alvenaria e um cocho de água em concreto. Tem como enriquecimento ambiental
pontes, escadas, balanço e balanço em pneu.
O recinto das duas espécimes de gato mourisco é também de outros cinco exemplares de
pequenos felinos, este é cercado por grades e tela, possui telhado, abrigos em madeira,
pontes, aquecedor a óleo, balanço com pneu, dois cochos de água em concreto e um
bebedouro em PVC.
São nove animais que encontram-se no recinto dos graxains, esse ambiente cercado de tela
e com abrigos de madeira (cobertos) possui piscina, pontes, tubos metálicos e de concreto
e balanço. Contem cocho para água e potes de alimentação em plástico e metal, que são
colocados pela manhã e retirados ao entardecer.
Junto com a coruja orelhuda se encontra o corujão orelhudo no mesmo recinto, este por
sua vez é cercado de tela com telhado e possui abrigo, pontes, poleiros e cocho para água
em concreto.
O sagui do tufo branco dispõe no seu recinto abrigos em madeira, balanços de pneu,
pontes, piso de substrato com sistema de aquecimento à óleo, um cocho de concreto para
água e um de plástico para alimentação.
A iguana tem seu recinto em alvenaria, com vidros e janela, piso misto, com pedra de
aquecimento, lâmpadas UVA/UVB, aquecimento à óleo, ventilação, higrômetro e cochos
de alimentação em inox.
O zoológico conta com recintos de apoio como: enfermaria/ambulatório onde são isolados
os animais que apresentam-se doentes e estão armazenados medicamentos necessários
para a prevenção e tratamento de enfermidades dos animais que habitam o zoológico, esse
recinto facilita o manejo e proporciona uma melhor observação do caso clínico desses
animais.
2.3
2.4
2.5 ALIMENTAÇÃO
A onça pintada por ser um animal carnívoro recebe alimentação na parte da tarde, todos os
dias, cerca de 1,3 kg de carne. No caso da carne não possuir muitos ossos é adicionado a
ela cálcio em pó.
A onça parda recebe alimentação na parte da tarde, todos os dias, cerca de 1,3 kg de
carne. Quando a carne não possui muito osso, é adicionado cálcio em pó.
2.6.3 Jaguatirica
Os graxains por serem onívoros recebem alimentação a base de diversos tipos de alimentos
como banana, maça, chuchu, cenoura, ovo e carne. Além de ser fornecido concentrados como
ração de pet.
Os animais novos passam por uma quarentena de trinta dias onde desempenham EPF. Exames
de sangue, sorologia e vacinação para cinomose é feito sempre que há material disponível, e os
animais machos passam por vasectomia. No plantel o EPF é realizado a cada seis meses com a
administração de vermífugo Fenbendazol e feito o checkup anual.
2.6.6 Coruja orelhuda
É executado quarentena com esses animais no período de trinta dias, com realização de EPF. A
cada seis meses realizam EPF e anualmente esses animais passam pelo checkup.
O sagui do tufo branco é um animal onívoro, no zoológico a dieta dele é composta por frutas
variadas, sempre picadas, como banana, maça, laranja e mamão. Também é oferecido ovos
cozidos picados e ração para primatas. O alimento é disposto em bandejas que ficam suspensas.
É realizado quarentena de trinta dias nos animais executando EPF e teste de tuberculose (quando
possui material), além de checkup anual e cuidado para os funcionários com herpes ativa não
entrarem em contato com esses animais.
2.6.8 Iguana-verde
A iguana verde é um animal herbívoro,e sua dieta no zoológico é composta de couve, maçã,
banana, cenoura e mamão, todos os alimentos picado e dispostos em uma bandeja.
O manejo sanitário feito nas iguanas consiste em quarentena de 45 dias com EPF e exames de
sangue, além de aquecimento, controle de temperatura e umidade, acesso a luz solar direto ou
lâmpadas UVA/UVB.
No geral é realizado EPF a cada seis meses em todos os animais e é feito nos recintos a
desinfecção e vassoura de fogo sempre que é necessário.
Os medicamentos vão no texto, escritos com seu princípio ativo e nas notas de roda-pé (na
folha que se apresenta) ou nas listas de medicamentos com suas descrições de composição e
identificação do nome comercial e laboratório (junto com as outras listas).
3 DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
O tema “fechar” com a introdução, escrito em um, dois ou no máximo três paragrafos. Sendo
meia folha.
Referências Bibliográficas
CUBAS, Z.S; SILVA, J. C.R.; DIAS, J.L.C. Tratado de animais selvagens. S.I. Editora ROCA
Ltda., 2007. p.
ANEXO
Apendice