RESOLUÇÃO #3745, DE 19 DE OUTUBRO DE 1990 - Normas USP
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D.O.E.: 23/10/1990
O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, tendo em vista o deliberado
pelo Conselho Universitário em sessão de 9 de outubro de 1990, baixa a seguinte
RESOLUÇÃO:
Artigo 1º – Fica aprovado o Regimento Geral da Universidade de São Paulo, anexo a esta Resolução.
LOR CURY
Secretária Geral
Capítulo I
Dos Campi
Artigo 3º – No Interior, cada campus terá infra-estrutura que assegure os serviços administrativos
essenciais de interesse comum das Unidades e órgãos que o compõem.
§ 1º – O Prefeito e o Vice-Prefeito serão escolhidos pelo Reitor, ouvido o Conselho Gestor do campus, do
Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste. (alterado pela Resolução 7195/2016)
§ 2º – O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito, em seus impedimentos e ausências.
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Capítulo II
Das Unidades Universitárias
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VI – no campus Fernando Costa em Pirassununga: (acrescido pela Resolução 3946/1992) (alterado
pela Resolução 7131/2015)
Artigo 6º-B – O marco acadêmico dos Museus é a curadoria de coleções, envolvendo as atividades de
ensino, pesquisa e extensão universitária.
Capítulo III
Dos Órgãos de Integração
II – Institutos Especializados:
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Capítulo IV
Dos Órgãos Complementares
I – Conselho Deliberativo;
II – Superintendência.
Capítulo V
Das Entidades Associadas
Artigo 10 – Entidades com personalidade jurídica de direito público ou privado, mantida a sua
autonomia, poderão associar-se à Universidade de São Paulo para fins didáticos e científicos, desde que
preencham os seguintes requisitos: (alterado pela Resolução 4135/1994)
I – proposta de associação por órgão da Universidade ou da própria entidade interessada, instruída com
documentos que comprovem:
§ 1º – A cada dez anos, no máximo, as entidades associadas deverão comprovar que mantêm os
requisitos que justificaram sua associação à Universidade.
§ 2º – Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a Universidade poderá, de ofício, tomar a iniciativa
de avaliar o desempenho didático e científico de entidades a ela associadas e, sendo o caso, cancelar a
associação pelo voto da maioria absoluta dos membros do Conselho Universitário, por proposta
fundamentada do Reitor.
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Capítulo I
Do Conselho Universitário
Artigo 11 – São atribuições do Conselho Universitário (Co), além das indicadas no art 16 do Estatuto, as
seguintes:
Parágrafo único – No âmbito de sua competência o Co poderá deliberar sobre atribuições não previstas
no Estatuto e neste regimento.
a) opinar sobre os regimentos dos Conselhos Centrais, das Unidades, dos Museus e dos Órgãos de
Integração e Complementares; (alterado pela Resolução 5901/2010)
b) aprovar os regimentos dos demais órgãos não previstos entre os de competência do Co;
c) julgar os recursos interpostos nos casos de aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo
discente;
d) autorizar, mediante solicitação do Reitor, desistências, acordos ou transações em ações judiciais;
e) opinar sobre os demais casos encaminhados pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.
Artigo 12-A – A Controladoria Geral, com as atribuições definidas no art 23-A do Estatuto, será
organizada na forma de seu Regimento Interno. (acrescido pela Resolução 7106/2015)
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Capítulo II
Do Reitor
Capítulo III
Dos Conselhos Centrais
Parágrafo único – Além das atribuições previstas neste regimento, os Conselhos Centrais poderão ter as
que forem estabelecidas em seus regimentos respectivos.
Capítulo IV
Dos Pró-Reitores
§ 1º – O Pró-Reitor será substituído, nos casos de vacância, faltas ou impedimentos, por um Pró-Reitor
adjunto, o qual assumirá, em tais hipóteses, todas as atribuições ordinárias da função, inclusive as de
participação em colegiados. (alterado pelas Resoluções 6062/2012 e 7178/2016)
§ 2º – Na vacância das funções de Pró-Reitor e de Pró-Reitor adjunto, assim como na falta ou
impedimento de ambos, a Pró-Reitoria será exercida pelo professor mais graduado do Conselho Central
respectivo com maior tempo de serviço docente na Universidade. (alterado pela Resolução 7178/2016)
§ 2º-A – Na Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, haverá um Pró-Reitor adjunto de Pesquisa e um Pró-
Reitor adjunto de Inovação, devendo o Regimento do Conselho de Pesquisa e Inovação definir a ordem
de substituição do Pró-Reitor, mantendo-se, na vacância das funções de Pró-Reitor e de Pró-Reitores
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adjuntos, assim como na falta ou impedimento dos três, o exercício da Pró-Reitoria pelo professor mais
graduado do CoPI com maior tempo de serviço docente na Universidade. (acrescido pela Resolução
8228/2022)
§ 3º – Os Pró-Reitores adjuntos serão indicados pelo Reitor dentre os Professores Titulares da
Universidade, sujeitas as escolhas à deliberação do Conselho Universitário. (acrescido pela
Resolução 6062/2012 e alterado pela Resolução 7178/2016)
§ 4º – O mandato do Pró-Reitor adjunto será de dois anos, limitado ao término do mandato do Pró-Reitor,
permitida a recondução. (acrescido pela Resolução 6062/2012 e alterado pela Resolução 7178/2016)
Capítulo V
Do Conselho Consultivo
Artigo 16 – O Conselho Consultivo (CoCons), cujas atribuições estão fixadas no art 43 do Estatuto, tem
a seguinte composição: (artigo alterado pela Resolução 7289/2016)
§ 1º – O mandato dos membros referidos nos incisos III e IV será de dois anos, permitida a recondução.
§ 2º – O Conselho poderá contar, ainda, com mais dois membros, sendo um representante do Poder
Legislativo do Estado de São Paulo, indicado pelo Presidente da Assembleia Legislativa, e um
representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, indicado por seu
Presidente.
Capítulo VI
Da Reitoria
Artigo 17 – O Gabinete do Reitor (GR) tem por finalidade prestar, ao Reitor, assistência técnico-
administrativa e assessoria de relações públicas.
Parágrafo único – O GR contará com um chefe de gabinete, oficiais, assessores técnicos e auxiliares,
bem como servidores colocados à sua disposição.
Artigo 18 – O Vice-Reitor terá um gabinete (GVR) para auxiliá-lo na execução dos encargos sob sua
responsabilidade.
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Artigo 21 – À Procuradoria Geral (PG) compete prestar assistência jurídica ao Reitor, Vice-Reitor, Pró-
Reitores, Conselho Universitário e suas comissões, Conselhos Centrais, órgãos que compõem a
Reitoria, bem como, por intermédio do Reitor, às Unidades. (alterado pela Resolução 6062/2012)
§ 1º – A CODAGE será chefiada pelo Coordenador de Administração Geral a que alude o parágrafo único
do artigo 18 deste Regimento Geral.
§ 2º – O Coordenador de Administração Geral será auxiliado e substituído, em seus impedimentos e
ausências, por um Coordenador de Administração Geral Adjunto.
I – promover o estudo e a solução dos problemas relativos à moradia estudantil e à assistência social da
comunidade universitária;
II – administrar o conjunto residencial estudantil da Universidade, na Capital.
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Artigo 26-A – O Conselho Gestor da Área Capital-Leste tem a seguinte composição: (acrescido
pela Resolução 7195/2016)
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Artigo 27 – Os Conselhos Gestores dos campi do interior têm a seguinte constituição: (alterado pela
Resolução 5493/2008)
Artigo 27-A – O Conselho Gestor do Campus da Capital tem a seguinte composição: (acrescido pela
Resolução 5038/2003 e alterado pela Resolução 5493/2008)
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Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste, eleitos por seus pares, em número equivalente a dez
por cento do total de membros docentes e discentes, limitado ao número de 3 (três); (alterado pelas
Resoluções 5493/2008 e 7195/2016)
VIII – um representante de expressão da região, sem vínculo com a USP, indicado pelo
Reitor. (acrescido pela Resolução 5493/2008)
Artigo 27-B – O Conselho Gestor do Quadrilátero Saúde/Direito tem a seguinte composição: (acrescido
pela Resolução 5493/2008)
Artigo 27-C – Ao Conselho Gestor dos campi, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste
compete: (acrescido pela Resolução 5493/2008 e alterado pela Resolução 7195/2016)
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Artigo 29 -À Prefeitura de cada campus do interior, além das atribuições regimentais, compete
administrar o respectivo conjunto residencial estudantil. (alterado pela Resolução 6062/2012)
Artigo 30 – Em cada campus do interior, será elaborado um Plano Diretor Territorial pela
Superintendência do Espaço Físico da USP (SEF). (alterado pela Resolução 6062/2012)
Parágrafo único – O Plano Diretor Territorial será submetido ao Co, ouvido o Conselho Gestor do campus
respectivo.
Artigo 31 – O Plano Diretor Territorial do campus da Capital será elaborado pela SEF, ouvido os
Conselhos Gestores da Capital, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste, e, após,
submetido ao Co. (alterado pelas Resoluções 6062/2012 e 7195/2016)
Artigo 32 – Além do superintendente jurídico, previsto no inciso IX do art 34 do Estatuto, o Reitor poderá
valer-se de assessoria jurídica externa para casos específicos. (alterado pela Resolução 6062/2012)
Artigo 33 – À CP compete:
Parágrafo único – No desempenho de seus encargos, a CP poderá constituir grupos de trabalho, bem
como solicitar a colaboração de qualquer órgão da Universidade.
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Parágrafo único – Os membros da CERT serão escolhidos pelo Reitor de maneira a assegurar
representação adequada das diferentes áreas do conhecimento.
Artigo 38-A – À Superintendência de Comunicação social (SCS) compete planejar, implantar e manter
todas as atividades de interesse comum relacionadas aos meios de comunicação social da Universidade
de São Paulo. (acrescido pela Resolução 6062/2012)
Artigo 38-B – À Superintendência de Saúde (SAU) compete coordenar o planejamento das atividades
dos órgãos complementares da Universidade de São Paulo, além de acompanhar, gerenciar e
supervisionar a rede de saúde mantida ou contratada. (acrescido pela Resolução 6062/2012)
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Artigo 38-D – À Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) compete planejar, implantar, manter e
promover a sustentabilidade ambiental nos campi da Universidade de São Paulo. (acrescido pela
Resolução 6062/2012)
Artigo 38-E – À Superintendência de Relações Institucionais (SRI) compete planejar, promover e manter
as relações institucionais da Universidade de São Paulo com órgãos públicos federais, estaduais e
municipais. (acrescido pela Resolução 6062/2012)
Capítulo I
Da Congregação
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Capítulo II
Do Conselho Técnico-Administrativo
I – pelo Diretor;
II – pelo Vice-Diretor;
III – pelos Chefes de Departamento;
IV – por um representante discente;
V – por um representante dos servidores não-docentes.
§ 1º – Os representantes indicados nos incisos IV e V serão eleitos pelos seus pares e terão mandatos,
de um e dois anos, respectivamente, permitida recondução.
§ 2º – O CTA poderá, ainda, ser integrado, no máximo, por outros quatro membros, conforme dispuserem
os regimentos das Unidades.
§ 3º – O mandato dos membros referidos no parágrafo anterior será de dois anos.
§ 4º – Na hipótese dos membros mencionados no § 2º integrarem o CTA, na qualidade de
representantes de outro colegiado, o término de seu mandato coincidirá com o do colegiado
representado.
§ 5º – Caso representantes discentes ou de servidores não-docentes venham integrar o CTA nos termos
do § 2º, aplica-se o disposto no § 1º deste artigo no que diz respeito ao mandato.
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Capítulo III
Do Diretor
I – administrar a Unidade;
II – dar cumprimento às determinações da Congregação e do CTA;
III – exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade;
IV – convocar e presidir as reuniões da Congregação e do CTA, com direito a voto, além do de
qualidade; (alterado pelas Resoluções 5146/2004 e 6636/2013)
V – zelar pela fiel execução do Estatuto, do Regimento Geral e do regimento da Unidade;
VI – providenciar a abertura dos concursos da carreira docente e para a obtenção do título de livre-
docente;
VII – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto, por este regimento, pelo
regimento da Unidade ou por delegação de órgãos superiores.
Capítulo IV
Dos Departamentos
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Capítulo I
Dos órgãos de Administração
I – Conselho Deliberativo;
II – Diretoria;
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§ 1º – O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos por meio de eleição em chapas e com até dois turnos
de votação, a ser realizada nos termos do parágrafo 6º e seguintes. (alterado pela Resolução
7155/2015)
§ 2º – O Vice-Diretor substituirá o Diretor em suas faltas e impedimentos, e suceder-lhe-á em caso de
vacância. (alterado pela Resolução 7155/2015)
§ 3º – É facultativa a criação dos órgãos previstos nos incisos IV, V, VI, VII e VIII, bem como a fusão entre
eles. (alterado pela Resolução 8228/2022)
§ 4º – O Conselho Deliberativo e as Comissões terão composição fixada no Regimento do respectivo
Museu.
§ 5º – Fica assegurada a representação discente e de servidores técnico-administrativos no Conselho
Deliberativo, de acordo com o estabelecido no Regimento de cada Museu.
§ 6º – O processo de eleição do Diretor e do Vice-Diretor será conduzido por uma Comissão eleitoral,
que terá as atribuições de divulgá-lo, incentivar a inscrição de candidatos adequados às demandas do
cargo e promover debates públicos, atuando nas fases de inscrição de chapas, votação e apuração.
(acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 7º – A Comissão eleitoral será integrada por cinco membros, da seguinte forma: (acrescido pela
Resolução 7155/2015)
I – três membros eleitos pelo Conselho Deliberativo respectivo, observados os seguintes parâmetros:
II – dois membros, provenientes de Unidades distintas, escolhidos dentre os docentes de pelo menos
cinco Unidades afins definidas no Regimento do Museu, reconhecidos especialistas na área de
conhecimento respectiva.
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Comissão eleitoral determinará a prorrogação do prazo de inscrições, por mais dez dias, hipótese em
que poderão ser apresentadas candidaturas compostas também de Professores Associados 2 e 1,
observado o § 13. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 15 – Caso encerrado o prazo adicional de inscrições referido no § 14 sem que haja ao menos duas
inscrições, a Comissão eleitoral determinará a prorrogação do prazo de inscrições, pela última vez, por
mais dez dias, hipótese em que poderão ser apresentadas candidaturas compostas exclusivamente por
Professores Titulares e Associados 3 externos ao Museu. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 16 – Os docentes que exercerem as funções de Diretor, Vice-Diretor, Presidente e Vice-Presidente das
Comissões mencionadas nos incisos IV a VII, e que se inscreverem como candidatos, deverão, a partir
do pedido de inscrição, desincompatibilizar-se, afastando-se daquelas funções, em favor de seus
substitutos, até o encerramento do processo de eleição. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 17 – Encerrada a fase de inscrições, serão divulgadas as chapas inscritas, para a realização da
eleição. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 18 – O colégio eleitoral será composto da seguinte forma: (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 19 – Para efeitos de composição da Comissão eleitoral e do colégio eleitoral, nos termos do parágrafo
7º, inciso II, e do parágrafo 18, inciso III, deverão ser indicadas pelo menos cinco Unidades afins, sem
prejuízo de serem indicados, também como afins, para outros efeitos acadêmicos, Museus ou Institutos
Especializados. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 20 – Aplicam-se aos Museus, bem como a seus Diretores e Vice-Diretores, as normas constantes do
art 46, parágrafos 9º a 13, bem como as dos artigos 46-A e 46-B do Estatuto. (acrescido pela
Resolução 7155/2015) (alterado pela Resolução 7288/2016)
Capítulo II
Do Conselho Deliberativo
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Parágrafo único – O plano museológico deve ser avaliado permanentemente e revisado a cada quatro
anos.
Capítulo III
Do Diretor
Capítulo IV
Da Comissão Técnica-Administrativa
I – aprovar o inventário e o registro dos bens culturais, artísticos e científicos do acervo, bem como o
programa de segurança e a política de ingresso ao Museu;
II – exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Regimento Interno.
Capítulo II
Dos Institutos Especializados
I – Conselho Deliberativo;
II – Diretoria.
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Artigo 52 – Para fins de ingresso e progressão na carreira, os Institutos Especializados são equiparados
aos Departamentos da Universidade de São Paulo, aplicadas, no que couber, as normas estatutárias e
regimentais sobre a atividade docente.
Capítulo III
Dos Núcleos de Apoio
Artigo 53 – Núcleos de Apoio (NA) são órgãos temporários, reunindo docentes de uma ou mais
Unidades, em torno de um programa definido para desenvolver as atividades-fins da Universidade.
Parágrafo único – Poderão fazer parte do NA, além de docentes, especialistas de diferentes órgãos da
USP ou de outras Instituições, estudantes de graduação e pós-graduação.
Artigo 54 – O Pró-Reitor poderá criar NA, após aprovação pelo Conselho Central respectivo, ouvida a
COP e, em instância final, a CAA. (alterado pela Resolução 5929/2011)
Artigo 55 – Os núcleos de apoio serão denominados de acordo com a Pró-Reitoria a que estão
relacionados:
Parágrafo único – A denominação de cada NA será complementada pela identificação do programa a ser
desenvolvido.
Artigo 57 -Os Conselhos Centrais estabelecerão normas gerais para criação, funcionamento,
prorrogação ou desativação dos núcleos de apoio.
Artigo 58 – A criação, prorrogação e desativação de cada NA deverá ser aprovada pelo Conselho
Central respectivo, obedecendo-se o disposto no Estatuto e Regimento Geral.
Artigo 59 – Os núcleos de apoio terão regimentos próprios, elaborados segundo as normas previstas no
art 57 deste Regimento, sujeitos à aprovação dos Conselhos Centrais e da CLR. (alterado pela
Resolução 5929/2011)
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Artigo 60 – Os núcleos de apoio serão avaliados bienalmente pelas pró-reitorias a que estiverem
relacionados.
Parágrafo único – Decidida a desativação do NA, caberá à COP deliberar sobre os bens em seu poder.
Capítulo I
Da Graduação
Seção I
Disposições Gerais
Artigo 63 – Para obtenção de grau acadêmico, o aluno deve cumprir um currículo, integralizando o
número de unidades de créditos aprovado pelo CoG.
I – aulas teóricas;
II – seminários;
III – aulas práticas;
IV – planejamento, execução e avaliação de pesquisa;
V – trabalhos de campo, internato e estágios supervisionados ou equivalentes;
VI – leituras programadas;
VII – trabalhos especiais, de acordo com a natureza das disciplinas;
VIII – excursões programadas pelo Departamento.
§ 2º – O valor das atividades referidas nos incisos I, II e III é determinado em “crédito aula”, o qual
corresponde a quinze horas.
§ 3º – O valor das atividades referidas nos incisos IV, V, VI, VII e VIII é determinado em “crédito trabalho”,
a ser regulamentado pelo CoG.
Seção II
Da Disciplina
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Parágrafo único – O CoG poderá autorizar sejam ministradas disciplinas em períodos diferentes do
previsto neste artigo, mediante justificativa encaminhada pela Unidade.
Artigo 68 – Entre os períodos letivos regulares, a critério do CoG, poderão ser ministradas disciplinas de
graduação.
§ 1º – Nas disciplinas ministradas nos períodos referidos neste artigo a carga horária, o número de
créditos e o número de vagas serão fixados e autorizados pelo CoG, mediante proposta formulada pelas
Unidades interessadas.
§ 2º – Disciplinas da estrutura curricular não poderão ter sua carga horária alterada.
§ 3º – A execução dos programas de ensino e a avaliação do aprendizado deverão ser realizadas
durante o período em que a disciplina está sendo ministrada.
§ 4º – A oferta de disciplinas das estruturas curriculares, entre os períodos letivos não desobriga a
Unidade de ministrá-las nos períodos regulares.
Artigo 69 – A duração mínima, aprovada pelo CoG, para os diferentes cursos não poderá ser alterada
com o ensino de disciplinas entre períodos letivos regulares.
Seção III
Da Matrícula
Artigo 70 – A matrícula é feita por disciplina ou conjunto de disciplinas de um período letivo, nos prazos
estabelecidos no Calendário Escolar, respeitado o disposto no art 65 do Estatuto.
§ 1º – Entende-se por “disciplina requisito” aquela em que o aluno deve lograr aprovação para obter o
direito de matrícula em outra ou outras disciplinas.
§ 2º – “Conjunto de disciplinas” corresponde a um programa de ensino, com enfoque multidisciplinar, que
deve ser ministrado, por conveniência didática, de maneira integrada.
Parágrafo único – A matrícula poderá ser invalidada, em procedimento definido pelo Conselho de
Inclusão e Pertencimento que assegure o contraditório e a ampla defesa, se constatado a qualquer
momento que o aluno não faz jus à política de inclusão da qual se beneficiou para ingresso na USP.
(acrescido pela Resolução 8228/2022)
Artigo 72 – Para matrícula de ingresso na Universidade de São Paulo são exigidos do candidato:
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Artigo 73 – Em cada período letivo, a carga horária mínima para a matrícula não poderá ser inferior a
doze horas/aula semanais, excetuados os casos de matrículas para conclusão de curso, os de
impedimento decorrente de reprovações em “disciplinas requisito” e os de força maior, assim
considerados segundo critério da CG da Unidade.
Parágrafo único – As Unidades poderão estabelecer a natureza das disciplinas a que se refere este
artigo, a fim de atender suas especificidades.
Artigo 74 – Entende-se por trancamento de matrícula a interrupção parcial ou total das atividades
escolares, a pedido do aluno.
Artigo 75 – Entende-se por cancelamento de matrícula a cessação total dos vínculos do aluno com a
Universidade.
§ 3º – Caso o aluno tenha matrícula em disciplina anual e não esteja reprovado por freqüência, o
cancelamento ocorrerá se ele não obtiver nenhum crédito em quatro semestres consecutivos. (acrescido
pela Resolução 5434/2008)
I – não obtiver aprovação em pelo menos vinte por cento dos créditos em que se matriculou, nos dois
semestres anteriores; (alterado pela Resolução 5434/2008)
II – não integralizar os créditos no prazo máximo definido pela Congregação da Unidade responsável
pelo curso ou habilitação.
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Parágrafo único – Para o cálculo dos 20% previstos no inciso I serão consideradas as disciplinas
concluídas. (acrescido pela Resolução 5434/2008)
Seção IV
Das Transferências e Adaptações
Parágrafo único – No caso previsto no inciso II deste artigo não serão permitidas transferências para o
primeiro e para os dois últimos períodos letivos do currículo escolar.
a) à existência de vagas;
b) à aprovação em exame de seleção.
§ 1º – A critério da Unidade, o exame de seleção poderá não ser exigido para transferência entre cursos
da USP.
§ 2º – Em caso de empate entre candidatos à transferência, no exame de seleção, o aluno da USP terá
preferência sobre os de outras instituições de ensino superior. (alterado pela Resolução 4859/2001)
§ 3º – A CG proporá à Congregação os critérios para o estabelecimento das normas referentes à seleção
para fins de transferência.
Artigo 79 – Os pedidos de dispensa de cursar disciplinas serão homologados pela CG da Unidade, após
manifestação do Departamento ou órgão responsável.
Parágrafo único – Disciplinas cursadas fora da USP somente poderão ser aproveitadas até o limite de
dois terços do total de créditos fixado para o respectivo currículo.
Artigo 80 -Os alunos que tiverem sua matrícula cancelada com fundamento nos itens II, III, IV e V do §
2º do art 75 deste Regimento, poderão requerer, uma única vez e no máximo até cinco anos após o
cancelamento, seu retorno à USP, desde que devidamente justificadas as causas que provocaram o
cancelamento. (alterado pela Resolução 5434/2008 – ver também a Resolução 4391/1997)
Seção V
Da Avaliação do Rendimento Escolar
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Artigo 81 – A avaliação do rendimento escolar do aluno será feita em cada disciplina em função de seu
aproveitamento verificado em provas e trabalhos decorrentes das atividades previstas no § 1º do art 65.
§ 1º – Fica assegurado ao aluno o direito de revisão de provas e trabalhos escritos, a qual deve ser
solicitada ao próprio professor responsável pela disciplina em questão. (alterado pela Resolução
5365/2006)
§ 1º A – Da decisão do professor responsável pela disciplina cabe recurso para exame de questões
formais ou suspeição, ao Conselho do Departamento ou órgão equivalente. (acrescido pela Resolução
5365/2006)
§ 2º – A revisão de provas e trabalhos deverá ser feita na presença do aluno.
Artigo 83 – As notas variarão de zero a dez, podendo ser aproximadas até a primeira casa decimal.
Artigo 84 – Será aprovado, com direito aos créditos correspondentes, o aluno que obtiver nota final igual
ou superior a cinco e tenha, no mínimo, setenta por cento de freqüência na disciplina.
Parágrafo único – Cabe à CG zelar pela execução dos programas de ensino e propor à Congregação
modificações na estrutura curricular dos cursos, ouvidos os Departamentos e a CoC.
Capítulo II
Da Pós-Graduação
Seção I
Disposições Gerais
Artigo 86 – Para obter o título de mestre ou de doutor, o aluno deverá cursar disciplinas e cumprir outras
exigências conforme estabelecido nas normas do programa de pós-graduação. (alterado pela
Resolução 5470/2008)
Parágrafo único – A depender das especificidades e diversidades das linhas de pesquisa associadas ao
Programa estas podem ser agrupadas em áreas de concentração.
§ 1º – A critério da CPG, o credenciamento inicial será válido pelo prazo máximo de cinco anos, podendo
ser renovado. (alterado pela Resolução 5088/2003)
§ 2º – O CoPGr, segundo critérios por ele estabelecidos, poderá aceitar a figura do co-orientador.
§ 3º – Excepcionalmente, o título de doutor pode ser dispensado para orientadores de alta qualificação,
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comprovada mediante exame de títulos, trabalhos e publicações de natureza acadêmica, aprovada por
maioria pela CPG, CaC e, por maioria qualificada, pela Congregação e pelo CoPGr. (acrescido pela
Resolução 7495/2018)
§ 4º – Poderão integrar o corpo docente dos Programas Profissionais, orientadores não-doutores de
notória competência profissional ou técnico-científica na área. (acrescido pela Resolução 7495/2018)
Parágrafo único – Os mestrandos e doutorandos não poderão ficar sem orientador. (alterado pela
Resolução 5138/2004)
Artigo 90 – Poderão ser designados orientadores acadêmicos para os alunos ingressantes na pós-
graduação, de acordo com a CPG. (alterado pela Resolução 4776/2000)
Artigo 91 – O orientador, juntamente com o candidato, estabelecerá o plano individual de estudos para o
qual poderão colaborar vários Departamentos, Unidades ou instituições não ligadas à USP, dando ciência
à CPG. (alterado pela Resolução 4776/2000)
Artigo 92 – Ao aluno é facultada a mudança de orientador, com anuência do atual e do novo orientador e
respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Artigo 94 – Disciplinas cursadas fora da USP poderão ser aceitas para contagem de créditos, até o limite
de um terço do valor mínimo exigido, respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela
Resolução 5470/2008)
Parágrafo único – Quando houver convênio de cooperação acadêmica, científica, artística ou cultural,
firmado entre a USP e outra instituição do País ou do exterior, o limite fixado neste artigo poderá ser
alterado a juízo do CoPGr, ouvida a CPG.
Seção II
Das Atividades do Pós-Graduando
§ 1º – O estudante que obtiver o título de mestre, para prosseguir em seus estudos com vistas ao
doutorado, deverá matricular-se novamente, obedecidas as exigências determinadas pela CPG.
§ 2º – De acordo com critérios estabelecidos pela CPG, é permitida a passagem do mestrado para o
doutorado, antes que tenham sido completados os estudos daquele nível, com aproveitamento dos
créditos já obtidos.
§ 3º – No caso do parágrafo anterior, para efeito de prazo, será considerada como data inicial do curso
de doutorado, a primeira matrícula no mestrado.
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Artigo 100 – O título de mestre será obtido após cumprimento das exigências do curso, incluindo a
defesa da dissertação ou trabalho equivalente. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Artigo 101 – O título de doutor será obtido após cumprimento das exigências do curso, incluindo a
defesa da tese. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Artigo 102 – O prazo para a realização dos cursos de mestrado ou doutorado será fixado nos
regulamentos dos programas de pós-graduação, observados os limites estabelecidos nos parágrafos
deste artigo. (alterado pela Resolução 5470/2008)
§ 1º – O curso de mestrado deverá ser concluído no prazo máximo de quarenta e oito meses.
§ 2º – O curso de doutorado, sem obtenção prévia do título de mestre, deverá ser concluído no prazo
máximo de setenta e dois meses.
§ 3º – O portador do título de mestre, que se inscrever em curso de doutorado, deverá concluí-lo no
prazo máximo de sessenta meses.
§ 4º – A critério da CPG poderão ser fixados prazos mínimos para a conclusão dos cursos de mestrado e
doutorado.
§ 5º – Para fins do disposto nos parágrafos 1º, 2º e 3º, não será computado o tempo em que o aluno
regularmente matriculado em curso de mestrado ou doutorado tiver exercido a representação discente no
Co, nos Conselhos Centrais, em suas respectivas Câmaras e Comissões Permanentes, limitado ao
período de um mandato e desde que tenha comparecido em, pelo menos, cinqüenta por cento das
reuniões.
Artigo 103 – Em caráter excepcional, com voto favorável de pelo menos dois terços da CPG e da
Congregação e aprovação do CoPGr, o título de doutor poderá ser obtido somente com defesa de tese,
por candidatos de alta qualificação comprovada mediante exame de títulos, trabalhos e publicações de
natureza acadêmica. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Parágrafo único – A faculdade prevista neste artigo somente poderá ser exercida em cursos devidamente
autorizados pelo CoPGr, respeitadas as normas fixadas por este colegiado.
Artigo 104 – O estudante matriculado em curso de mestrado ou doutorado pode requerer, mediante
justificativa, o trancamento de matrícula, por prazo não superior a 12 meses, quando estiver
impossibilitado temporariamente de manter suas atividades acadêmicas. (acrescido pela Resolução
6527/2013)
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§ 1º – A pós-graduanda poderá usufruir, além do prazo estabelecido pelo caput deste artigo, de licença-
maternidade por um prazo de até seis meses com suspensão da contagem dos prazos regimentais.
(acrescido pela Resolução 6527/2013)
§ 2º – O pós-graduando poderá usufruir, além do prazo estabelecido no caput deste artigo, de licença-
paternidade por um prazo de vinte dias, com suspensão da contagem dos prazos
regimentais. (acrescido pela Resolução 6527/2013 e alterado pela Resolução 7495/2018)
§ 3º – O CoPGr fixará as condições e normas para a concessão do trancamento de matrícula.
(acrescido pela Resolução 6527/2013)
Seção III
Das Comissões Julgadoras de Dissertações e Teses
Artigo 106 – As comissões julgadoras de Dissertação de Mestrado devem ser constituídas por três
examinadores. As comissões julgadoras de Tese de Doutorado devem ser constituídas por três ou cinco
examinadores, conforme estabelecido pela CPG em seu regimento. (alterado pelas Resoluções
6527/2013 e 7495/2018)
Artigo 107 – Caberá à CPG, responsável pelo curso em que estiver matriculado o candidato, por
sugestão da Comissão Coordenadora de Programa (CCP), designar os membros efetivos e suplentes
que deverão constituir a comissão julgadora. (alterado pela Resolução 6527/2013)
§ 1º – Os membros das comissões julgadoras deverão ser portadores, no mínimo, do título de doutor.
(alterado pela Resolução 5470/2008)
§ 2º – Em caráter excepcional, na composição da comissão julgadora poderá ser indicado um membro
não portador do título de Doutor, de reconhecida competência acadêmica ou técnico-científica, por
proposta circunstanciada da Comissão Coordenadora de Programa (CCP) e aprovada pela CPG e por
maioria absoluta no CoPGr. (alterado pela Resolução 6527/2013)
§ 3º – Na composição da comissão julgadora de Mestrado e Doutorado, a maioria dos examinadores
deverá ser externa ao Programa de Pós-Graduação, sendo pelo menos um externo à Unidade. (alterado
pelas Resoluções 6527/2013 e 7495/2018)
§ 4º – A CPG designará, no mínimo, um suplente para cada membro titular. (alterado pela Resolução
5470/2008)
§ 5º – Os membros titulares da Comissão Julgadora, quando necessário, será substituídos pelos
suplentes obedecido o disposto no parágrafo 3º deste artigo. (alterado pela Resolução 5470/2008)
§ 6º – Nos programas interunidades, considera-se membro externo ao Programa e à Unidade o docente
não credenciado no referido programa. (alterado pela Resolução 5470/2008)
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§ 7º – O CoPGr poderá fixar outras restrições para a composição das comissões julgadoras
mencionadas nos parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo. (acrescido pela Resolução 5470/2008)
Seção IV
Do Julgamento de Dissertações e Teses
Artigo 108 – A sessão de defesa da dissertação de mestrado e da tese de doutorado deve ser realizada
de acordo com os procedimentos previamente estabelecidos pela respectiva CPG, respeitadas as
normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Parágrafo único – A argüição, após exposição realizada pelo candidato, ocorrerá em sessão pública, e
não deverá exceder o prazo de três horas para o mestrado e cinco horas para o doutorado.
Parágrafo único – Será considerado aprovado o candidato que obtiver aprovação da maioria dos
examinadores. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Artigo 110 – A comissão julgadora apresentará relatório de seus trabalhos à CPG para homologação.
Seção V
Da Coordenação do Ensino de Pós-Graduação
Parágrafo único – Quando a CPG for responsável por mais de um programa de pós-graduação poderão
ser criadas comissões de coordenação específicas, vinculadas à CPG. (alterado pela Resolução
5470/2008)
Artigo 112 – Nos casos de programas de pós-graduação conjuntos, que impliquem a participação de
mais de uma Unidade, poderão ser criadas comissões de pós-graduação interunidades, respeitadas as
normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela Resolução 5470/2008)
Parágrafo único – A representação discente, correspondente a vinte por cento do total dos docentes da
CPG, será eleita pelos alunos regularmente matriculados no programa.
Artigo 113 – A juízo do CoPGr, poderão ser adotadas outras formas de coordenação de programas de
pós-graduação conjuntos que melhor atendam às peculiaridades de cada caso. (alterado pela
Resolução 4776/2000)
Artigo 114 – O calendário escolar será organizado pela CPG, para cada período letivo e divulgado com
antecedência.
Artigo 115 – A CPG poderá ter outras atribuições, não previstas neste regimento, decorrentes de normas
emanadas do CoPGr.
SUBSEÇÃO I
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Artigo 116 – A CPG pode aceitar como equivalentes aos outorgados pela USP os títulos de Mestre e de
Doutor obtidos no exterior, e a Congregação, ou órgãos equivalentes, pode aceitar os títulos de Livre-
Docente obtidos fora da USP. (alterado pelas Resoluções 6527/2013 e 7495/2018)
Parágrafo único – O título de Livre-Docente obtido fora da USP pode ser aceito como equivalente ao
título de Livre-Docente desta Universidade pela Congregação da Unidade ou órgão equivalente,
condicionada sua aceitação a ter sido este obtido mediante a submissão a provas equivalentes às
adotadas pela USP, em instituição de reconhecida excelência. (acrescido pela Resolução 6527/2013)
(alterado pela Resolução 7495/2018)
Artigo 117 – Compete à Câmara Curricular (CaC) do CoPGr proceder ao reconhecimento de títulos e
certificados de pós-graduação obtidos no exterior, em instituições de ensino superior. (alterado pela
Resolução 6527/2013)
Capítulo III
Da Extensão Universitária e das demais Modalidades de Ensino
Artigo 118 – As modalidades dos cursos de extensão universitária, mencionados no inciso III do art 59
do Estatuto, são as de especialização, aperfeiçoamento, atualização e difusão.
§ 1º – Os cursos mencionados no caput deverão ter duração mínima de um ano e serão caracterizados
por um currículo definido de estudos, admitindo-se a existência de disciplinas optativas.
§ 2º – Os cursos referidos no parágrafo anterior poderão contar com a colaboração de docentes de mais
de uma Unidade e de especialistas não pertencentes à USP.
Artigo 120 – Caberá ao CoCEx fixar as normas dos cursos extracurriculares de curta duração.
§ 1º – A duração dos cursos a que se refere este artigo e a respectiva carga horária dependerão de sua
natureza e programação.
§ 2º – Caberá às Comissões de Cultura e Extensão Universitária das Unidades, dos Museus ou aos
conselhos deliberativos dos Institutos Especializados autorizar o funcionamento de cursos referidos neste
artigo, de acordo com as normas fixadas pelo CoCEx. (alterado pela Resolução 5901/2010)
§ 3º – Os cursos referidos neste artigo poderão contar com a colaboração de docentes de mais de uma
Unidade e de especialistas não pertencentes à USP.
Capítulo I
Da Carreira Docente
Seção I
Disposições Gerais
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Artigo 121 – O candidato a concurso para provimento dos cargos da carreira, bem como para a livre-
docência, deverá apresentar no ato da inscrição os seguintes documentos:
§ 1º – Para os efeitos de ingresso ou progressão na carreira docente, a USP não distinguirá entre
brasileiros e estrangeiros. (alterado pela Resolução 3801/1991)
§ 2º – Os candidatos estrangeiros a concurso de cargos da carreira docente, bem como à livre-docência
serão dispensados das exigências referidas nos incisos II e III deste artigo. (alterado pela Resolução
3801/1991)
§ 3º – Os docentes em exercício na USP serão dispensados das exigências contidas nos incisos II e III
deste artigo. (alterado pela Resolução 3801/1991)
Artigo 122 – Os cargos da carreira docente serão distribuídos para cada Departamento, mediante
proposta do respectivo conselho, com pronunciamento favorável do CTA e da Congregação e aprovação
do Co. (alterado pela Resolução 6430/2012)
§ 1º – Nas Unidades que não se organizam em Departamentos, os cargos da carreira docente serão
distribuídos para a própria Unidade, obedecendo-se ao procedimento previsto no caput deste artigo.
(renumerado pela Resolução 8048/2020)
Artigo 123 – Os cargos de professor doutor e professor titular serão providos mediante concurso público
de títulos e provas ou por transferência, nos termos do art 130.
Artigo 124 – A função de professor associado será exercida pelo professor doutor que, mediante
concurso público, obtiver o título de livre-docente.
Artigo 125 – Os concursos far-se-ão nos termos dos respectivos editais segundo as disposições do
Estatuto, deste regimento e do regimento da Unidade.
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§ 7º – O programa de que trata o § 6º será definido pela Congregação da Unidade, que poderá, a seu
critério, ouvir os Departamentos que tenham constado expressamente do pedido de distribuição do cargo
e/ou constituir comissão assessora para este fim. (acrescido pela Resolução 8048/2020)
Artigo 126 -Os regimentos das Unidades poderão estabelecer normas complementares necessárias
para disciplinar a realização das provas dos concursos para a carreira docente, bem como para a livre-
docência.
Artigo 127 – Nos concursos para os cargos da carreira docente, quando o Departamento abrigar
especialidades suficientemente distintas, passíveis de definição por disciplina ou conjunto de disciplinas,
o Conselho do Departamento poderá, mediante justificação, indicar a especialidade escolhida e o
respectivo programa.
Artigo 128 – Todos os concursos para provimento de cargos da carreira docente serão de validade
imediata, respeitados os prazos legais referentes à posse.
Artigo 129 – No concurso de livre-docência, ocorrendo a hipótese prevista no art 127, todas as
especialidades deverão constar do edital, com a indicação dos respectivos programas.
Artigo 130 – Havendo conveniência para o ensino e para a pesquisa e respeitada a categoria docente,
permitir-se-á a transferência de docentes:
Artigo 130-A – Havendo conveniência para o ensino e para a pesquisa, permitir-se-á a vinculação
subsidiária de docentes a outra Unidade ou Departamento, observados os seguintes requisitos:
(acrescido pela Resolução 6430/2012) (ver também a Resolução 6487/2013)
I – ter o docente, ao menos, três anos de efetivo exercício de funções docentes na USP;
II – apresentação de termo de responsabilidade do cumprimento integral das obrigações docentes junto
ao Departamento de vinculação principal e originária;
III – apresentação de plano de atividades a serem desenvolvidas junto ao Departamento de vinculação
subsidiária.
§ 1º – O pedido de vinculação subsidiária deverá ser formulado pelo interessado e contar com
pronunciamento favorável dos Conselhos dos Departamentos e da Congregação das Unidades
envolvidas.
§ 2º – Aprovado pelas instâncias mencionadas no parágrafo anterior, o pedido deverá ser encaminhado
ao DRH da VREA para cadastramento.
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§ 3º – O docente com vinculação subsidiária poderá exercer funções colegiadas e/ou administrativas em
quaisquer das Unidades a que esteja vinculado, vedada a cumulação.
Artigo 131 – O título, ainda que obtido na Universidade de São Paulo, poderá não ser reconhecido, para
fins de promoção funcional, pelo Departamento a que estiver vinculado o docente, desde que tenha sido
obtido em área não relacionada à atuação do Departamento.
Seção II
Dos Concursos Para Os Cargos De Professor Doutor
Artigo 132 – As inscrições para os concursos de professor doutor poderão ser abertas pelo prazo de
trinta a noventa dias, a critério da Unidade. (alterado pela Resolução 5128/2004)
Artigo 134 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal, publicando-se a
decisão em edital.
Parágrafo único – Os concursos deverão ser realizados no prazo de trinta a cento e vinte dias, após a
aprovação das inscrições. (ver também a Resolução 4320/1996)
Artigo 135 – As provas para o concurso de professor doutor poderão ser feitas em duas fases, devendo
essa disposição constar do edital de abertura do concurso. (alterado pela Resolução 5929/2011)
§ 1º – As provas para o concurso de professor doutor realizado em uma única fase constam de:
I – julgamento do memorial com prova pública de arguição;
II – prova didática;
III – outra prova, a critério da Unidade.
§ 2º – As provas para o concurso de professor doutor realizado em duas fases constam de:
I – prova escrita;
II – julgamento do memorial com prova pública de arguição;
III – prova didática;
IV – outra prova, a critério da Unidade.
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§ 5º – A prova escrita eliminatória deverá ser realizada nos termos do art 139 e seu parágrafo único.
§ 6º – A Comissão Julgadora apresentará, em sessão pública, as notas recebidas pelos candidatos na
prova escrita eliminatória.
§ 7º – As provas mencionadas neste artigo serão obrigatoriamente realizadas em idioma nacional, salvo
nas áreas de língua e literatura estrangeira.
§ 8º – Havendo justificado interesse da Universidade, a critério da CAA, as provas poderão ser realizadas
em idioma nacional e em idioma estrangeiro conforme previsão do regimento da Unidade. (alterado pela
Resolução 7758/2019)
Artigo 136 – O julgamento do memorial, expresso mediante nota global, incluindo argüição e avaliação,
deverá refletir o mérito do candidato.
I – a comissão julgadora, com base no programa do concurso, organizará uma lista de dez pontos, da
qual os candidatos tomarão conhecimento, imediatamente antes do sorteio do ponto;
II – a realização da prova far-se-á vinte e quatro horas após o sorteio do ponto as quais serão de livre
disposição do candidato, não se exigindo dele nesse período a realização de outras atividades; (alterado
pela Resolução 7642/2019)
III – o candidato poderá utilizar o material didático que julgar necessário;
IV – a duração mínima da prova será de quarenta minutos e a máxima de sessenta;
V – a prova didática será pública.
§ 1º – Se o número de candidatos o exigir, eles serão divididos em grupos de no máximo três, observada
a ordem de inscrição, para fins de sorteio e realização da prova.
§ 2º – O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamente após tomar conhecimento de
seus enunciados, se entender que não pertencem ao programa do concurso, cabendo à comissão
julgadora decidir, de plano, sobre a procedência da alegação.
§ 3º – As notas da prova didática serão atribuídas após o término das provas de todos os candidatos.
Artigo 138 – A outra prova referida no inciso III do § 1º e inciso IV do § 2º do art 135 deste Regimento,
será estabelecida e regulamentada nos regimentos das Unidades. (alterado pela Resolução 5929/2011)
Artigo 139 – À prova escrita, aplicam-se as seguintes normas: (alterado pela Resolução 5929/2011)
I – a comissão organizará uma lista de dez pontos, com base no programa do concurso e dela dará
conhecimento aos candidatos, vinte e quatro horas antes do sorteio do ponto, sendo permitido exigir-se
dos candidatos a realização de outras atividades nesse período; (alterado pela Resolução 7642/2019)
II – sorteado o ponto, inicia-se o prazo improrrogável de cinco horas de duração da prova;
III – durante sessenta minutos, após o sorteio, será permitida a consulta a livros, periódicos e outros
documentos bibliográficos;
IV – as anotações, efetuadas durante o período de consulta, poderão ser utilizadas no decorrer da prova,
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devendo ser feitas em papel rubricado pela comissão e anexadas ao texto final;
V – a prova, que será lida em sessão pública pelo candidato, deverá ser reproduzida em cópias que
serão entregues aos membros da comissão julgadora, ao se abrir a sessão;
VI – cada prova será avaliada pelos membros da comissão julgadora, individualmente.
VII – (suprimido pela Resolução 5929/2011)
Parágrafo único – O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamente após tomar
conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem ao programa do concurso, cabendo
à comissão julgadora decidir, de plano, sobre a procedência da alegação.
Artigo 140 – As notas das provas do concurso para professor doutor poderão variar de zero a dez, com
aproximação até a primeira casa decimal.
§ 1º – O peso para cada prova será estabelecido no Regimento da Unidade. (alterado pela Resolução
5233/2005)
§ 2º – Quando a prova escrita for eliminatória o candidato que obtiver nota menor do que 7,0 (sete), da
maioria dos membros da Comissão Julgadora, estará eliminado do concurso. (acrescido pela
Resolução 5233/2005)
§ 3º – A Comissão Julgadora apresentará, em sessão pública, as notas recebidas pelos candidatos na
prova escrita eliminatória. (acrescido pela Resolução 5233/2005)
Artigo 141 – Ao término das provas, cada candidato terá de cada examinador uma nota final, que será a
média ponderada das notas por ele conferidas.
Artigo 142 – A classificação dos candidatos será feita por examinador, segundo as notas por ele
conferidas.
Artigo 143 – Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, da maioria dos
examinadores, nota final mínima sete.
Artigo 144 – O resultado do concurso será proclamado pela comissão julgadora, imediatamente após
seu término, em sessão pública.
Artigo 145 – Será proposto para nomeação o candidato que obtiver maior número de indicações da
comissão julgadora.
Artigo 146 – O empate de indicações será decidido pela Congregação, ao apreciar o relatório da
comissão julgadora, prevalecendo sucessivamente, a média geral obtida, o maior título universitário e o
maior tempo de serviço docente na USP.
Artigo 147 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para fins de
homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
Parágrafo único – A decisão da Congregação e o relatório da comissão julgadora deverão ser publicados
no prazo de cinco dias úteis.
Artigo 148 – As propostas de nomeação dos candidatos indicados deverão ser encaminhas pelo Diretor
da Unidade ao Reitor, nos vinte dias subsequentes à decisão da Congregação. (alterado pela
Resolução 5929/2011)
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Seção III
Dos Concursos para os cargos de Professor Titular
Artigo 149 – As inscrições para o cargo de professor titular serão abertas pelo prazo de cento e oitenta
dias.
Parágrafo único – Caso o candidato não satisfaça a exigência do inciso II e desde que não pertença a
nenhuma categoria docente da USP, deverá apresentar solicitação de inscrição, nos termos do § 1º do
art 80 do Estatuto.
Artigo 151 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal, publicando-se a
resolução em edital.
§ 1º – Nos casos de que trata o parágrafo único do art 150, a votação exigirá o quorum de dois terços
para aprovação. (alterado pela Resolução 6636/2013)
§ 2º – O concurso deverá realizar-se no prazo de trinta a cento e oitenta dias, após a aprovação das
inscrições. (ver também a Resolução 4320/1996)
§1º – As provas mencionadas neste artigo serão obrigatoriamente realizadas em idioma nacional, salvo
nas áreas de língua e literatura estrangeira. (acrescido pela Resolução 7758/2019)
§2º – Havendo justificado interesse da Universidade, a critério da CAA, as provas poderão ser realizadas
em idioma nacional e em idioma estrangeiro conforme previsão do regimento da Unidade. (acrescido
pela Resolução 7758/2019)
Artigo 153 – As notas das provas do concurso para professor titular poderão variar de zero a dez, com
aproximação até a primeira casa decimal.
Parágrafo único – O peso para cada prova será estabelecido no regimento da Unidade.
Artigo 154 – O julgamento dos títulos, expresso mediante nota global, deverá refletir os méritos do
candidato como resultado da apreciação do conjunto e regularidade de suas atividades, compreendendo:
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Artigo 155 – Cada examinador, após análise dos títulos e da documentação comprobatória apresentada
pelos candidatos, dará as notas, encerrando-as em envelope individual.
Parágrafo único – Cada examinador elaborará parecer escrito circunstanciado sobre os títulos de cada
candidato.
Artigo 156 – A prova pública oral de erudição deverá ser realizada de acordo com o programa publicado
no edital.
Artigo 158 – A prova pública de argüição será regulamentada nos regimentos das Unidades.
Artigo 159 – Ao término da apreciação das provas, cada examinador atribuirá a cada candidato nota
final, que será a média ponderada das notas por ele conferidas.
Parágrafo único – Cada examinador fará a classificação, segundo as notas finais por ele conferidas, e
indicará o candidato para preenchimento da vaga existente.
Artigo 160 – Findo o julgamento, a comissão julgadora elaborará relatório circunstanciado, justificando a
indicação feita.
Parágrafo único – Poderão ser acrescentados ao relatório da comissão julgadora, relatórios individuais
de seus membros.
Artigo 161 – O resultado do concurso será imediatamente proclamado pela comissão julgadora, em
sessão pública.
§ 1º – Serão considerados habilitados os candidatos que obtiverem, da maioria dos examinadores, nota
final mínima sete.
§ 2º – Será proposto para nomeação o candidato que obtiver maior número de indicações da comissão
julgadora.
§ 3º – O empate nas indicações será decidido pela Congregação, ao apreciar os relatórios da comissão
julgadora, prevalecendo, sucessivamente, a média geral obtida, o maior título universitário e o maior
tempo de serviço docente na USP.
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Artigo 162 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para fins de
homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
Artigo 162-A – Na hipótese do concurso realizado nos termos do artigo 125, §§ 5º, 6º e 7º, na mesma
sessão em que for apreciado o relatório da comissão julgadora para fins de homologação, será decidida
pela Congregação a lotação do candidato em um dos Departamentos para os quais foi realizado o
concurso, obedecendo-se ao seguinte: (acrescido pela Resolução 8048/2020)
I – tratando-se o candidato indicado de Professor Associado de um dos Departamentos para os quais foi
realizado o concurso, o Departamento de lotação do candidato permanecerá o mesmo;
II – tratando-se de candidato que não pertença a nenhuma categoria docente da USP ou de Professor
Associado de um Departamento diverso daqueles para os quais foi realizado o concurso, o
Departamento de lotação será definido pela Congregação, nos termos do caput, ouvido o candidato a
título meramente opinativo.
Seção IV
Da Livre-Docência
Artigo 163 – As inscrições para a livre-docência deverão, obrigatoriamente, ser abertas todos os anos e
para todos os Departamentos da Unidade.
Artigo 164 – O período de inscrição será fixado no regimento da Unidade, não podendo o prazo ser
inferior a trinta dias por ano ou a quinze dias por semestre letivo, no caso de abertura em ambos os
semestres.
Parágrafo único – No memorial, o candidato deverá salientar o conjunto de suas atividades didáticas e
contribuições para o ensino.
Artigo 166 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal, publicando-se a
decisão em edital.
Parágrafo único – O concurso deverá realizar-se no prazo máximo de cento e vinte dias, a contar da
aceitação da inscrição. (ver também a Resolução 4320/1996)
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I – prova escrita;
II – defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela; (ver
também a Circular SG/CLR/065, de 17.09.98)
III – julgamento do memorial com prova pública de argüição;
IV – avaliação didática.
§ 1º – A critério da Unidade poderá ainda ser realizada outra prova. (renumerado pela Resolução
7758/2019)
§ 2º – As provas mencionadas neste artigo serão obrigatoriamente realizadas em idioma nacional, salvo
nas áreas de língua e literatura estrangeira. (acrescido pela Resolução 7758/2019)
§ 3º – Havendo justificado interesse da Universidade, a critério da CAA, as provas poderão ser realizadas
em idioma nacional e em idioma estrangeiro conforme previsão do regimento da Unidade. (acrescido
pela Resolução 7758/2019)
Artigo 168 -A prova escrita, que versará sobre assunto de ordem geral e doutrinária, será realizada de
acordo com o disposto no art 139 e seu parágrafo único.
Artigo 169 – Na defesa pública de tese ou de texto elaborado os examinadores levarão em conta o valor
intrínseco do trabalho, o domínio do assunto abordado, bem como a contribuição original do candidato na
área de conhecimento pertinente.
Artigo 170 – Na defesa pública de tese ou de texto serão obedecidas as seguintes normas:
I – a tese ou texto será enviado a cada membro da comissão julgadora, pelo menos trinta dias antes da
realização da prova;
II – a duração da argüição não excederá de trinta minutos por examinador, cabendo ao candidato igual
prazo para a resposta;
III – havendo concordância entre o examinador e o candidato, poderá ser estabelecido o diálogo entre
ambos, observado o prazo global de sessenta minutos.
Parágrafo único – Na área das Artes, o regimento das Unidades determinará as adaptações julgadas
necessárias, não podendo ser suprimida uma parte escrita.
Artigo 171 – O julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de argüição serão expressos
mediante nota global, atribuída após a argüição de todos os candidatos, devendo refletir o desempenho
na argüição, bem como o mérito dos candidatos.
§ 1º – O mérito dos candidatos será julgado com base no conjunto de suas atividades que poderão
compreender:
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Parágrafo único – As Unidades poderão optar pela aula, a nível de pós-graduação, ou pela elaboração,
por escrito, de plano de aula, conjunto de aulas ou programa de uma disciplina.
Artigo 173 – Quando a Unidade optar pela aula, a prova será realizada nos termos do disposto no art
137 e seus parágrafos ou do art 156 e seus parágrafos, conforme dispuser o seu Regimento Interno.
(alterado pela Resolução 4927/2002)
Parágrafo único – Cada membro da comissão julgadora poderá formular perguntas sobre a aula
ministrada, não podendo ultrapassar o prazo de quinze minutos, assegurado ao candidato igual tempo
para a resposta.
Artigo 174 – Quando a Unidade optar pela elaboração, por escrito, de plano de aula, conjunto de aulas
ou programa de uma disciplina, a prova será realizada de acordo com as seguintes normas:
I – a comissão julgadora organizará uma lista de dez temas, com base no programa do concurso;
II – a comissão julgadora dará conhecimento dessa lista ao candidato;
III – o candidato escolherá o ponto uma hora antes da realização da prova, podendo utilizar esse tempo
para consultas;
IV – findo o prazo mencionado no inciso III, o candidato terá duas horas para elaborar o texto;
V – cada membro da comissão julgadora poderá formular perguntas sobre o plano ou programa, não
podendo ultrapassar o prazo de quinze minutos, assegurado ao candidato igual tempo para resposta.
Artigo 175 – A prova mencionada no parágrafo único do art 167 será realizada de acordo com normas
estabelecidas no regimento da Unidade.
Artigo 176 – O julgamento do concurso de livre-docência será feito de acordo com as seguintes normas:
I – a nota da prova escrita será atribuída após concluído o exame das provas de todos os candidatos;
II – a nota da prova de avaliação didática será atribuída imediatamente após o término das provas de
todos os candidatos;
III – o julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de argüição serão expressos mediante
nota global nos termos do art 171;
IV – concluída a defesa de tese ou de texto, de todos os candidatos, proceder-se-á ao julgamento da
prova com atribuição da nota correspondente;
V – havendo outra prova, nos termos do § 1º do art 82 do Estatuto, o regimento das Unidades
disciplinará sua execução e julgamento.
Artigo 177 – As notas variarão de zero a dez, podendo ser aproximadas até a primeira casa decimal.
Artigo 178 – Ao término da apreciação das provas, cada examinador atribuirá, a cada candidato, uma
nota final que será a média ponderada das notas parciais por ele conferidas.
Artigo 179 – Findo o julgamento, a comissão julgadora elaborará relatório circunstanciado sobre o
desempenho dos candidatos, justificando as notas.
Parágrafo único – Poderão ser anexados ao relatório da comissão julgadora relatórios individuais de
seus membros.
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Artigo 179-A – A Congregação ou Órgão equivalente poderá optar pelo uso de videoconferência na
realização das provas dos concursos públicos para outorga do título de Livre Docente, mediante
expressa previsão no respectivo edital, nos termos do artigo 179-B. (acrescido pela Resolução
8353/2022)
Artigo 179-B – As seguintes provas poderão ser realizadas por videoconferência, desde que contando
com a presença, no local do concurso, do candidato e do Presidente da Comissão Julgadora: (acrescido
pela Resolução 8353/2022)
I – a prova escrita prevista no art 82, inciso I, do Estatuto e nos artigos 167, inciso I, e 168 deste
Regimento;
II – a defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela nos
termos dos artigos 169 e 170 deste Regimento;
III – o julgamento do memorial com prova pública de arguição previsto no art 171 deste Regimento;
IV – a avaliação didática prevista nos artigos 172 a 174 deste Regimento;
V – a prova prática eventualmente prevista no Regimento da Unidade ou Órgão nos termos do art 82, §
1º, do Estatuto e do art 167, § 1º, deste Regimento, quando sua realização for materialmente compatível
com o uso de meios e tecnologias de informação e comunicação.
§ 1º – Aos examinadores que estejam à distância será permitido avaliar e arguir nas mesmas condições
que seriam oferecidas aos examinadores presentes no local do concurso.
§ 2º – As provas em que for utilizado sistema de videoconferência ou outros meios eletrônicos serão
suspensas (por trinta minutos), caso verificado problema técnico que impeça a adequada participação de
qualquer examinador ou do candidato.
§ 3º – Se a conexão não for restabelecida no prazo de trinta minutos, o concurso será suspenso e deverá
ser retomado a partir do estágio em que ocorreu o problema técnico.
§ 4º – Serão preservadas as provas finalizadas antes da ocorrência de problemas técnicos no sistema de
videoconferência ou outro meio eletrônico.
§ 5º – Todas as ocorrências deverão ser registradas no relatório final.
§ 6º – A Comissão Julgadora se reunirá em sessão fechada, mediante utilização de sistema eletrônico
seguro adotado pela Universidade, para:
1. a elaboração de listas de pontos e de temas;
2. a deliberação sobre eventual pedido de substituição de pontos ou de temas;
3. a elaboração do relatório final.
Artigo 180 -O resultado será proclamado imediatamente pela comissão julgadora em sessão pública.
Parágrafo único – Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, da maioria dos
examinadores, nota final mínima sete.
Artigo 181 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para fins de
homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
Seção V
Das Comissões Julgadoras dos Concursos para os cargos de Professor Doutor
Artigo 182 – A comissão julgadora do concurso de ingresso na carreira docente será constituída de cinco
membros indicados pela Congregação por proposta do Conselho do Departamento.
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Artigo 183 – Assegurada a presença de, no mínimo, três membros estranhos ao Departamento, para a
composição das comissões julgadoras para o concurso para o cargo inicial da carreira, poderá ser
indicado um docente aposentado do próprio Departamento.
Artigo 184 – A Congregação poderá substituir, no todo ou em parte, os nomes propostos pelo Conselho
do Departamento, para constituir a comissão julgadora.
Artigo 185 – A presidência da comissão julgadora caberá ao professor de categoria mais elevada, em
exercício na Unidade, com maior tempo de serviço docente na USP.
Seção VI
Das Comissões Julgadoras dos Concursos para os Cargos de Professor Titular
Artigo 186 – A comissão julgadora de concurso para o cargo de professor titular será formada por cinco
professores titulares, indicados pela Congregação, por proposta do Departamento, dos quais, no mínimo
um e no máximo dois, da própria Unidade.
Artigo 187 -Assegurada a presença de, no mínimo, três membros estranhos à Unidade, a composição
das comissões julgadoras, para o cargo final da carreira, poderá ser indicado um docente aposentado da
própria Unidade.
Artigo 188 – A Congregação poderá substituir, no todo ou em parte, os nomes propostos pelo Conselho
do Departamento, para constituir a comissão julgadora.
Artigo 189 – A presidência da comissão julgadora caberá ao professor titular, em exercício na Unidade,
indicado pela Congregação. (alterado pela Resolução 7194/2016)
Seção VII
Das Comissões Julgadoras para o Concurso de Livre-Docência
Artigo 190 – A comissão julgadora para o concurso de livre-docência será constituída de cinco
professores, de nível igual ou superior ao de associado, indicados pela Congregação, por proposta do
Conselho do Departamento, dos quais no mínimo um e no máximo dois da própria Unidade.
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Artigo 191 – Assegurada a presença de, no mínimo, três membros estranhos à Unidade, para a
composição das comissões julgadoras do concurso de livre-docência, poderá ser indicado um docente
aposentado da própria Unidade.
Artigo 192 – A Congregação poderá substituir, no todo ou em parte, os nomes propostos pelo Conselho
do Departamento, para a comissão julgadora.
Artigo 193 – A presidência da comissão julgadora caberá ao professor de categoria mais elevada, em
exercício na Unidade, indicado pela Congregação. (alterado pela Resolução 7194/2016)
Capítulo II
Dos Demais Docentes
Artigo 194 – Professores visitantes poderão ser admitidos na USP, pelo prazo máximo de dois anos.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica ao caso de professor visitante admitido sem ônus
para a Universidade.
Artigo 195 -O professor visitante e o professor colaborador não terão representação nos Colegiados,
não lhes sendo facultado votar ou serem votados.
Capítulo III
Do Regime de Trabalho
Artigo 196 – O Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) é o regime preferencial
do trabalho docente na Universidade, tendo como objetivo estimular e favorecer a pesquisa, contribuir
para a eficiência e o aprimoramento do ensino e difundir conhecimentos.
Artigo 197 – O docente em RDIDP deverá manter vínculo empregatício exclusivo com a USP, com
atividade permanente na Unidade respectiva, vedado o exercício de outra atividade pública ou privada.
Parágrafo único – Serão explicitadas em regulamentação aprovada pelo Co, mediante proposta da
CERT, as exceções às atividades vedadas neste artigo.
Artigo 198 -O docente em Regime de Turno Completo (RTC) deverá trabalhar vinte e quatro horas
semanais em atividades de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade.
Artigo 199 – O docente em Regime de Turno Parcial (RTP) deverá trabalhar doze horas semanais em
atividades de ensino.
Artigo 200 – O docente em RTC ou RTP, respeitadas as normas legais sobre acumulação, poderá
exercer outra atividade pública ou privada, compatível com o respectivo regime.
Artigo 201 – A permanência em um determinado regime de trabalho não é definitiva, podendo o docente,
a qualquer tempo, por decisão prévia do Conselho do Departamento, ouvido o CTA, com anuência da
CERT, ser transferido de um regime de trabalho para outro.
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Capítulo IV
Da Avaliação Institucional (alterado pela Resolução 4928/2002)
Artigo 202 – A Avaliação Institucional será coordenada por Comissão Permanente de Avaliação (CPA), a
quem compete propor, ao Conselho Universitário (Co), diretrizes para essa finalidade, bem como
fornecer a ele e ao Reitor análises qualitativas e quantitativas sobre o desempenho da Universidade, no
que se refere às atividades-fim.
§1º – Para elaborar relatórios anuais sobre o desempenho de Departamentos, Unidades, Museus e
Órgãos de Integração e Complementares, a CPA poderá valer-se de: (alterado pela Resolução
5901/2010)
I – avaliações quinquenais dos docentes, feitas pelas Unidades e pelos Museus; (alterado pela
Resolução 5901/2010)
II – avaliações permanentes feitas pelos Conselhos Centrais em seu âmbito.
§2º – Para melhor cumprir seus objetivos, a CPA poderá, a qualquer tempo, solicitar informações a
Departamentos, Unidades, Museus e Órgãos de Integração e Complementares, bem como fazer uso de
pareceres de consultores estranhos à Universidade. (alterado pela Resolução 5901/2010)
§3º – O número de membros, as atribuições e a estrutura administrativa da CPA serão definidos em
regimento próprio, aprovado pelo Conselho Universitário.
§4º – Comporão a CPA:
Capítulo I
Disposições Gerais
Artigo 203 – O corpo discente é constituído pelos estudantes regularmente matriculados na USP:
Artigo 204 – São alunos da USP, mas não fazem parte do corpo discente:
Artigo 205 -Estudantes que hajam concluído o segundo grau ou curso superior poderão matricular-se
em disciplinas isoladas dos cursos de graduação ou de pós-graduação a critério da CG ou da CPG,
respectivamente.
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Parágrafo único – Em casos excepcionais, a juízo da CG ou da CPG, as exigências referidas neste artigo
poderão ser dispensadas.
Artigo 206 – Os estudantes referidos no artigo anterior deverão submeter-se às mesmas normas a que
estão sujeitos os alunos regulares.
Artigo 207 – Caso os estudantes referidos no art 204, inciso I, se tornem alunos regulares da
Universidade, os créditos obtidos em disciplinas de graduação ou de pós-graduação poderão ser
utilizados.
Capítulo II
Dos Alunos Monitores
Artigo 208 – As Unidades farão constar de seus regimentos as normas que disciplinam o recrutamento e
o regime de atividades dos monitores.
§ 1º – As funções de monitor poderão ser exercidas por alunos matriculados em curso de graduação que
tenham obtido bom rendimento em disciplinas já cursadas, bem como por estudantes regularmente
matriculados em programa de pós-graduação.
§ 2º – O exercício da função de monitor será considerada título para posterior ingresso na carreira
docente.
Artigo 209 – A Universidade poderá instituir bolsas para monitores incumbidos de auxiliar nas atividades
dos cursos de graduação, inclusive naquelas que envolvam pesquisa.
Parágrafo único – A seleção dos monitores para disciplinas deverá ser feita mediante provas específicas,
estabelecidas pelo Departamento.
Capítulo I
Das Eleições dos Dirigentes da Universidade
Artigo 210 – Nos colégios eleitorais para eleição de Reitor, Vice-Reitor, Diretor e Vice-Diretor, conforme
estabelecido no Estatuto, o eleitor que dispuser de suplente será por ele substituído se estiver
legalmente afastado ou não puder comparecer por motivo justificado. (ver também a Resolução
3983/1992)
Parágrafo único – O eleitor que não dispuser de suplente e que estiver legalmente afastado de suas
funções na Universidade ou não puder comparecer às eleições por motivo justificado não será
considerado para o cálculo do quorum exigido pelo Estatuto.
Artigo 211 – Nos colégios eleitorais mencionados no caput do artigo anterior, o eleitor que pertença a
mais de um colegiado terá direito apenas a um voto.
§ 1º – O eleitor referido neste artigo não poderá ser substituído nos outros colegiados pelo suplente.
§ 2º – O eleitor, membro de mais de um colegiado, que estiver legalmente afastado ou que não puder
comparecer às eleições por motivo justificado, será substituído pelo seu suplente do colegiado de
hierarquia mais alta.
§ 3º – Na eventualidade de o suplente, a que se refere o parágrafo anterior, estar legalmente afastado ou
não puder comparecer por motivo justificado, a substituição do titular se fará pelo suplente do colegiado
hierarquicamente inferior.
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Artigo 212 – Aplicam-se nas eleições para a elaboração das listas tríplices, exceto a de chapas para
escolha do(a) Reitor(a) e do(a) Vice-Reitor(a), os seguintes critérios: (alterado pela Resolução
6754/2014)
I – a lista tríplice deverá ser composta com nomes escolhidos por maioria absoluta de votos;
II – se, em dois escrutínios, a maioria absoluta não for atingida, serão incluídos na lista os nomes que
receberem maior número de sufrágios, na terceira votação;
III – em caso de empate, integrará a lista o nome do professor com maior tempo de serviço docente na
USP.
Artigo 213 – Os chefes de Departamento serão eleitos, nos termos do disposto no art 55 do Estatuto.
Parágrafo único- Os docentes que estiverem exercendo cargo ou função que impeça, de momento, o
exercício da chefia do Departamento não perderão sua condição de eleitores e elegíveis, mas não serão
considerados para o cômputo do número de membros previstos nos incisos do art 55 do Estatuto.
(alterado pela Resolução 4606/1998)
Artigo 214 – As votações para a escolha dos dirigentes serão realizadas em escrutínio secreto.
Capítulo II
Das Eleições para a Representação nos Órgãos Colegiados
Seção I
Das Eleições das Categorias Docentes
Artigo 215 – Os representantes das categorias docentes no Conselho Universitário serão escolhidos por
meio de eleições em chapas, com até dois turnos de votação e com voto direto e secreto, nos termos dos
parágrafos deste artigo. (alterado pela Resolução 7143/2015)
§ 1º – Os candidatos a titular e suplente deverão fazer inscrição prévia de suas candidaturas, em forma
de chapa.
§ 2º – As inscrições das chapas ficarão abertas na Secretaria Geral pelo prazo de dez dias, e serão
realizadas da forma prevista em normas padronizadas acerca de procedimentos eleitorais aprovadas
pela Comissão de Legislação e Recursos.
§ 3º – Cada eleitor votará em apenas uma chapa de candidatos à representação de sua categoria.
§ 4º – Caso nenhuma das chapas obtenha maioria absoluta no primeiro turno, proceder-se-á a um
segundo turno, realizado quinze dias após, entre as duas mais votadas, considerando-se eleita a que
obtiver maioria simples.
§ 5º – Caso haja empate entre chapas, no primeiro ou segundo turnos, serão adotados como critério de
desempate, sucessivamente:
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Artigo 217 – O edital de convocação da eleição de que trata o artigo 215 será publicado com pelo menos
trinta dias de antecedência em relação à data fixada para a realização do primeiro turno da eleição.
(alterado pela Resolução 7143/2015)
Artigo 218 – Poderão votar e ser votados os docentes em exercício, de acordo com o título universitário
correspondente às categorias docentes. (alterado pela Resolução 7405/2017)
Artigo 219 – As eleições para a representação docente nos colegiados das Unidades serão realizadas
por categoria, em uma única fase, mediante voto secreto e direto, obedecido o disposto no art 218 e seus
parágrafos.
Artigo 220 – Ocorrendo empate nas eleições para escolha dos representantes das categorias docentes
nos colegiados serão adotados como critérios de desempate sucessivamente:
Artigo 221 – Para fins de atendimento do art 103 do Estatuto, a eleição de representantes e respectivos
suplentes das Unidades para os diversos órgãos colegiados da Universidade processar-se-á na forma
que se segue:
I – contando a Unidade com número igual ou superior de docentes elegíveis à titularidade e à suplência
da representação, a eleição se fará mediante vinculação titular-suplente;
II – havendo vacância da titularidade e da respectiva suplência proceder-se-á a nova eleição;
III – se o número de docentes elegíveis à suplência for inferior ao número de titulares, não haverá
vinculação titular-suplente, sendo considerados suplentes os candidatos mais votados após os titulares,
observada a ordem decrescente;
IV – ocorrendo vacância entre os membros titulares assumirá, automaticamente essa condição, o
suplente mais votado e assim sucessivamente.
Seção II
Das Eleições do Corpo Discente
Artigo 222 – O corpo discente terá representação com direito a voz e voto nos órgãos colegiados.
(alterado pelas Resoluções 4801/2000; 4938/2002; 5215/2005; 5381/2006 e 7265/2016)
§1º – As eleições para a representação discente no Conselho Universitário e nos Conselhos Centrais
serão realizadas pela Secretaria Geral, por meio de voto direto e secreto, de forma eletrônica, observado
o disposto no artigo 246-A do Regimento Geral da USP, em uma única fase, em data e horário definido
em Edital publicado pela própria Secretaria.
§ 2º – As eleições para representação discente de graduação e pós-graduação nos Colegiados das
Unidades e, conforme o caso, dos Museus e Institutos Especializados, serão realizadas pela autoridade
competente, por meio de voto direto e secreto, de forma eletrônica, de acordo com o artigo 225 deste
Regimento Geral.
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§ 3º – As eleições referidas no § 1º deste artigo serão supervisionadas por Comissão Eleitoral, composta
paritariamente por 5 (cinco) docentes e 5 (cinco) discentes, integrantes do Conselho Universitário, sendo
os docentes escolhidos pelo Reitor e os discentes eleitos por seus pares, entre os representantes
discentes do Conselho Universitário que não sejam candidatos.
§ 4º- As eleições referidas no § 2º deste artigo serão supervisionadas por Comissão Eleitoral, composta
paritariamente por docentes e discentes, em número a ser definido, pelo Diretor, no respectivo edital. Os
Diretores das Unidades, dos Museus e Institutos Especializados designarão, dentre os integrantes da
Congregação ou órgão equivalente, os membros docentes da Comissão, e a representação discente
elegerá, entre os seus pares que não sejam candidatos, os membros correspondentes.
§ 5º – (revogado pela Resolução 8308/2022)
§ 6º – O mandato da representação discente será de 1 (um) ano, admitindo-se uma recondução.
Artigo 223 – Nas eleições para a representação discente só poderão votar e ser votados os alunos
regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação referidos nos incisos I e II do art
203 deste regimento.
Parágrafo único – É assegurado o direito de voto aos alunos que forem docentes.
Artigo 224 – São elegíveis para a representação discente os alunos de graduação regularmente
matriculados que tenham cursado pelo menos doze créditos no conjunto dos dois semestres
imediatamente anteriores. (alterado pela Resolução 4938/2002)
Parágrafo único – Para os alunos ingressantes, matriculados no primeiro ou segundo semestre dos
cursos de graduação, não serão exigidos os requisitos referidos neste artigo.
Artigo 225 – O edital de convocação para a eleição dos representantes do corpo discente deverá conter
as normas para disciplinar o processo eleitoral e informações sobre:
§ 1º – A convocação deverá ser publicada, pelo menos, trinta dias antes da data fixada para a eleição.
§ 2º – As candidaturas serão registradas individualmente, ou através de chapa.
Artigo 227 – É garantido o direito de voto a todos os estudantes indicados no art 203 e em seus incisos I
e II, que será exercido, em cada eleição, por uma única vez. (alterado pela Resolução 4801/2000) (ver
também a Resolução 4808/2000)
Artigo 228 – A escolha da representação discente junto ao Co e Conselhos Centrais, realizada nos
termos do § 1º do artigo 222, procurará contemplar, de preferência, representação nas áreas biológicas,
de humanidades e exatas. (alterado pelas Resoluções 4938/2002 e 7265/2016)
§ 1º – Da lista dos eleitos para o Co, não poderão constar mais do que três representantes dos alunos de
graduação e dois dos de pós-graduação, de uma mesma Unidade. (alterado pela Resolução
4801/2000) (ver também a Resolução 4808/2000)
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§ 2º – Da lista dos eleitos para os Conselhos Centrais, não poderão constar mais do que dois
representantes do corpo discente de uma mesma Unidade. (alterado pela Resolução 4801/2000) (ver
também a Resolução 4808/2000)
Artigo 229 – Após a apuração do pleito, a Secretaria Geral verificará se os eleitos estão regularmente
matriculados, conforme exigências do artigo 224 (alterado pelas Resoluções 4801/2000; 4938/2002 e
7265/2016) (ver também a Resolução 4808/2000)
Parágrafo único – A eleição de representantes discentes a que se refere este artigo será realizada pelo
voto direto e secreto, em local, dia e horários fixados pela comissão eleitoral. (alterado pela
Resolução 4801/2000) (ver também a Resolução 4808/2000)
Artigo 231 – O início dos mandatos da representação discente dos alunos de graduação e de pós-
graduação junto ao Conselho Universitário e Conselhos Centrais será contado a partir da data da
publicação, no Diário Oficial do Estado, dos nomes dos representantes eleitos. (alterado pelas
Resoluções 5215/2005; 5381/2006 e 7265/2016)
Artigo 232 – Nas eleições para representantes discentes aplica-se, no que couber, o disposto neste
regimento para a eleição da representação junto ao Co e Conselhos Centrais.
Seção III
Da Eleição dos Representantes dos Servidores Não-Docentes
Artigo 233 – A eleição dos servidores não-docentes para o Co será convocada por edital, publicado pelo
menos trinta dias antes da data fixada para o pleito.
Artigo 234 – Nas Unidades, para a representação junto à Congregação, ao CTA e aos Conselhos de
Departamento, poderão votar e ser votados, pelo voto direto e secreto, todos os servidores técnicos e
administrativos da Unidade. (alterado pelas Resoluções 4290/1996, 7405/2017 e 7904/2019)
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§ 5º – O servidor que for docente ou aluno da USP não será elegível para a representação dos
servidores técnicos e administrativos, garantido o direito de voto.
Artigo 235 – Em caso de empate, nas eleições de servidores não-docentes nos colegiados, serão
adotados sucessivamente os seguintes critérios de desempate:
Seção IV
Da Eleição do Representante dos Antigos Alunos
Artigo 236 – A eleição do representante dos antigos alunos para o Co processar-se-á em duas fases.
§ 1º – Os antigos alunos de cada Unidade elegerão, pelo voto direto e secreto, seu delegado titular e
respectivo suplente.
§ 2º – O antigo aluno de graduação votará na Unidade que lhe conferiu o diploma.
§ 3º – O antigo aluno diplomado em mais de uma Unidade, votará em apenas uma delas.
§ 4º – O antigo aluno de pós-graduação votará na Unidade onde cursou parte preponderante de seu
currículo.
Artigo 237 – Os delegados, referidos no § 1º do artigo anterior, formarão o Colégio Eleitoral que elegerá
o representante dos antigos alunos no Co.
Artigo 238 – Ao antigo aluno, servidor ou docente da USP, fica garantido o direito de votar e ser votado
como delegado.
Artigo 239 – Os antigos alunos, se forem docentes, servidores não-docentes ou alunos, não poderão ser
eleitos representantes, garantido o direito de voto.
Artigo 241 – A eleição do representante das classes trabalhadoras no Co far-se-á em duas fases.
§ 1º – Na primeira fase, as Federações com representação legal no âmbito do Estado de São Paulo
indicarão seus delegados e respectivos suplentes.
§ 2º – Na segunda fase, os delegados elegerão o representante e respectivo suplente junto ao Co.
Artigo 241-A – Não serão elegíveis no Conselho Universitário, para a representação das Classes
Trabalhadoras, da Federação da Agricultura, da Federação do Comércio e da Federação das Indústrias,
todas do Estado de São Paulo, docentes, alunos ou servidores não-docentes da Universidade de São
Paulo. (acrescido pela Resolução 5128/2004)
Artigo 242 – Os colegiados somente poderão funcionar com a presença de mais da metade de seus
membros, salvo em casos de terceira convocação.
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Parágrafo único – As decisões dos órgãos a que se refere este artigo serão adotadas por maioria
simples, exceto nos casos em que o Estatuto, este regimento ou regimentos próprios disponham de
modo diverso.
Artigo 243 – Às reuniões dos colegiados e das comissões somente terão acesso seus membros.
Parágrafo único – Poderão ser convidadas, a juízo do presidente do colegiado, pessoas para prestar
esclarecimentos sobre assuntos especiais.
Artigo 243-A – Cada colegiado poderá decidir pela transmissão ao vivo de suas sessões, valendo-se
dos meios tecnológicos disponíveis na Universidade. (acrescido pela Resolução 7143/2015)
Artigo 245 – Nos colegiados, em que haja representação renovável anualmente pelo terço, proceder-se-
á a sorteio na primeira reunião para a indicação dos membros com mandato inicial de um, dois e três
anos.
Parágrafo único – Quando o número de membros para efeito previsto neste artigo não for múltiplo de
três, a subdivisão far-se-á arredondando-se, sucessivamente, uma unidade ao último e ao penúltimo
terço.
Artigo 246-A – As eleições na Universidade poderão ser realizadas de forma eletrônica, desde que
certificada a segurança do sistema a ser utilizado, observados os critérios definidos pela Comissão de
Legislação e Recursos, a quem incumbirá definir normas padronizadas a respeito da matéria. (acrescido
pela Resolução 7156/2015)
Artigo 248 – Terão regimento próprio o Co, os Conselhos Centrais, as Unidades, os Museus, os Órgãos
de Integração e Complementares. (alterado pela Resolução 5901/2010)
§ 1º – Os regimentos referidos neste artigo, exceto o dos Núcleos de Apoio, serão aprovados pelo Co.
(alterado pela Resolução 5929/2011)
§ 2º – Os regimentos de Departamento ou de colegiados da Unidade, considerados por ela necessários,
serão aprovados pela Congregação.
Artigo 250 – As Unidades poderão criar centros para apoiar suas atividades-fins mediante aprovação de
suas Congregações.
Artigo 253 – Ficam vinculados à Reitoria o Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP), o
Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo (SIBi), a Editora da USP (EDUSP), as
Superintendências de Comunicação Social (SCS), Saúde (SAU), Prevenção e Proteção Universitária
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Artigo 254 – O recurso contra decisões dos órgãos executivos e colegiados será interposto pelo
interessado, no prazo máximo de dez dias, contados da data de ciência da decisão a recorrer.
§ 1º – O recurso formulado por escrito, ao órgão de cuja decisão se recorre, deve ser fundamentado com
as razões que possam justificar nova deliberação.
§ 2º – O órgão recorrido poderá, no prazo de dez dias, reformular sua decisão, justificadamente, ou
mantê-la, encaminhando o recurso ao órgão hierarquicamente superior.
§ 3º – O prazo referido no parágrafo anterior não se aplica aos órgãos colegiados, que deverão apreciar
o recurso na primeira reunião após sua apresentação.
§ 4º – Caso haja pedido de vistas na reunião do colegiado, o recurso deverá ser apreciado,
obrigatoriamente, na reunião subseqüente.
§ 5º – Na hipótese do parágrafo anterior, situações excepcionais serão decididas pelo presidente do
colegiado.
§ 6º – O recurso poderá ter efeito suspensivo, a juízo do colegiado recorrido.
Artigo 255 -Das decisões das comissões julgadoras de concursos da carreira docente ou para a outorga
de títulos acadêmicos, cabe recurso à Congregação.
Parágrafo único – Recursos de nulidade indeferidos pelas Congregações serão encaminhados, ex officio,
à apreciação do Conselho Universitário.
Artigo 256 – Das decisões das comissões julgadoras de concursos públicos nas carreiras técnico-
administrativas, cabe recurso ao CTA das Unidades, aos conselhos deliberativos dos Órgãos de
Integração e Complementares e ao Reitor nos demais casos.
Parágrafo único – Recursos de nulidade, indeferidos pelos órgãos mencionados no artigo anterior, serão
encaminhados, ex officio, para apreciação da CLR.
Artigo 257-A – Cabe aos Conselhos Centrais decidir, em instância final, sobre matérias recursais de
assuntos de sua alçada. (acrescido pela Resolução 5489/2008)
Artigo 258 -Os casos omissos, em matéria recursal, serão decididos pela CLR.
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Artigo 259 – Os Professores Titulares que se encontrem afastados ou em licença não serão
considerados, para efeito de quorum, nas reuniões de Congregação das Unidades que adotaram o
entendimento de que todos os Professores Titulares são membros natos deste colegiado.
Artigo 260 – Aos docentes em gozo de férias é facultado o direito de participar das reuniões de órgãos
colegiados aos quais pertencem sendo, em qualquer situação, contados para efeito de quorum.
Artigo 261 – Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pelo Reitor, ouvida a CLR.
Artigo 262 – Os presidentes dos órgãos colegiados poderão decidir, ad referendum, quando julgarem
necessário.
Artigo 2º – As Congregações deverão, no prazo de cento e vinte dias, a partir da data da vigência deste
regimento, tomar providências para a reorganização das Comissões referidas no art 44 do Estatuto.
Artigo 3º – Os Conselhos dos campi do Interior deverão elaborar as listas tríplices para a escolha do
Prefeito, no mesmo prazo referido no artigo anterior.
Artigo 4º – Enquanto não for aprovado o novo regime disciplinar pela CLR, permanecem em vigor as
normas disciplinares estabelecidas no Regimento Geral da USP editado pelo Decreto 52.906, de 27 de
Março de 1972.
Artigo 5º – O Código de Ética para docentes, discentes e servidores não-docentes da USP, a ser
aprovado pelo Co, será elaborado por comissão especial designada pelo Reitor.
Artigo 6º – Os atuais centros de estudos, pesquisa ou extensão universitária poderão, no prazo de cento
e oitenta dias, pleitear junto aos Conselhos Centrais pertinentes sua transformação em núcleos de apoio.
Artigo 7º – Os atuais centros poderão continuar suas atividades, desde que aprovados pelas
Congregações interessadas, no prazo de cento e oitenta dias.
Artigo 8º – Os atuais centros, não transformados em núcleos de apoio ou não aprovados pelas
Congregações, serão considerados extintos.
Artigo 9º – Será criada uma comissão, composta por três membros da CERT, três da CAA e um
discente, para propor ao Co as normas e composição da Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
Artigo 10 – O Reitor poderá criar uma coordenação dos Institutos Especializados à semelhança do
disposto nos arts. 47 e 48 deste regimento.
Artigo 11 – O Co estabelecerá, no prazo máximo de sessenta dias, a partir da vigência deste regimento,
a forma de funcionamento dos órgãos que terão as atribuições de Congregação, para efeito do disposto
nos arts. 50 e 52 do Regimento Geral.
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Artigo 12 – Enquanto não forem aprovados os novos regimentos, continuam em vigor os dispositivos
regimentais dos órgãos da Universidade que não conflitem com os do Estatuto e deste regimento.
Artigo 13 – O Conselho Universitário, no prazo de dois anos da vigência deste regimento, poderá
emendá-lo por maioria simples de votos do colegiado.
Artigo 15 – A primeira eleição de Diretor e Vice-Diretor de cada Museu e Instituto Especializado segundo
a nova sistemática prevista, respectivamente, no artigo 46-A e no artigo 51, parágrafo 2º, ocorrerá por
ocasião do encerramento do mandato do Diretor em exercício na data de entrada em vigor da presente
disposição. (acrescido pela Resolução 7155/2015)
§ 1º – Na ocasião mencionada no caput, caso não coincidentes os mandatos dos atuais Diretor e Vice-
Diretor, o mandato do Vice-Diretor eleito na primeira eleição realizada em chapas somente terá início por
ocasião da vacância ocasionada por morte, renúncia ou pelo término do mandato de seu ocupante.
§ 2º – Na hipótese do parágrafo anterior, o mandato do primeiro Vice-Diretor eleito segundo a nova
sistemática mencionada no caput será limitado ao do Diretor com o qual foi eleito.
§ 3º – Se, antes do encerramento do mandato do último Diretor eleito segundo a sistemática anterior à da
eleição em chapas, ocorrer a vacância da função de Vice-Diretor, será realizada eleição exclusiva para
esta função. (acrescido pela Resolução 7288/2016)
§ 4º – A eleição mencionada no § 3º será realizada em até dois turnos, com inscrição prévia de
candidaturas individuais, de acordo com os procedimentos previstos no artigo 46-A, no que for
compatível. (acrescido pela Resolução 7288/2016)
§ 5º – O mandato do Vice-Diretor escolhido nos termos do § 3º será limitado ao término do mandato do
Diretor. (acrescido pela Resolução 7288/2016)
Parágrafo único – Enquanto não aprovadas e publicadas as alterações regimentais de que trata o caput,
a indicação das Unidades afins, para efeito da composição tanto da Comissão Eleitoral, prevista no artigo
46-A, § 7º, inciso II, como do colégio eleitoral, nos termos do parágrafo 18, inciso III do mesmo artigo,
constará do edital da eleição, aprovado pelo Conselho Deliberativo.
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