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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE DIREITO

DISCIPLINA: Prática Jurídica Penal - FASE INVESTIGATÓRIA E PROCESSUAL PENAL (PRIMEIRA


INSTÂNCIA)

PERÍODO: 2° semestre

N º DE CRÉDITOS: 3 CARGA HORÁRIA: 51 H/A

DEPARTAMENTO: Direito Penal e Processual Penal

I - OBJETIVO:

O curso possibilitará ao Estudante ampliar a sua visão jurídica, no âmbito penal,


adequando, na prática, o aprofundamento teórico adquirido, o que ensejará no seu
aprimoramento profissional e acadêmico. O mesmo tem como objetivo a análise de
situações atuais que são, reiteradamente, discutidas, no dia a dia do profissional do
direito ATUANDO NO INQUÉRITO POLICIAL, BEM COMO, NO PROCESSO
PENAL, EM TRÂMITE NA PRIMEIRA INSTÂNCIA DO JUDICIÁRIO, e, versará,
preponderantemente, sobre matérias vinculadas à Legislação Penal e Processual
Penal brasileira.

II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – “Notitia criminis”;
2 – Queixa-crime;
3 – Relaxamento de prisão em flagrante;
4 - Revogação de Prisão Preventiva;
5 – Liberdade provisória, com ou sem pedido de arbitramento de fiança;
6 – Resposta à acusação (rito ordinário e sumário);
7 – Resposta à acusação (rito do júri);
8 – Exceção de incompetência;
9 – Exceção de litispendência;
10 – Exceção de ilegitimidade de parte;
11 – Exceção de coisa julgada;
12 – Memoriais;
13 – Embargos de Declaração;
14 – “Habeas Corpus”;

III – EMENTA:
O estudo prático e analítico acerca da Legislação Penal e Processual Penal, será
realizado como forma de conduzir o Estudante, futuro profissional do direito, a ter
maior discernimento frente a situações específicas que lhes serão apresentadas.
Os estudos dos métodos e técnicas jurídicas, são imprescindíveis para tornar mais
especializada a atuação profissional, no ramo do Direito Penal e Processual Penal.

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IV – BIBLIOGRAFIA:

CAZETTA JR., José Jesus et al. Juizados especiais criminais: comentários à Lei 9099 de 26.09.1995.
São Paulo: Revista dos Tribunais.

COSTA JÚNIOR, Paulo José da. Direito Penal – curso completo. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

_____. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 1991.

CRU Z E TU CCI, José Rogério e TU CCI, Rogério Lauria – Constituição de 1988 e Processo. São Paulo,
Saraiva, 1989.
DEMERCIAN, Pedro Henrique, MALU LY, Jorge Assaf. Curso de Processo Penal. Rio de Janeiro:
Editora Forense.

DINAMARCO, Cândido Rangel et al. Teoria geral do processo. São Paulo: Malheiros Editores.

DOMPIERI, Eduardo. Prática Penal. Coordenação de Coleção: Wander Garcia. Rio de Janeiro:
Editora Foco, 5ª edição. 2015.

DOTTI, René Ariel. Bases e alternativas para o sistema de penas. São Paulo: Revista dos Tribunais.

_____. Curso de Direito penal. Parte Geral. São Paulo: Revista dos Tribunais.

_____. Bases e alternativas para o sistema de penas. São Paulo: Revista dos Tribunais.

FELDENS, Luciano – A Constituição Penal: a dupla face da proporcionalidade no controle de normas


penais. Porto Alegre, Livraria do Advogado.

FENECH, Miguel, Derecho Procesal Penal, Vol. I, 2ª. ed., Barcelona: Editorial Labor, S. A.

FERNANDES, Antonio Scarance. Processo penal constitucional, São Paulo: Saraiva.

FERRAJOLI, Luigi, Derecho y Razón, Madrid: Editorial Trotta.


FIORE, Pascuale, De la Irretroactividad e Interpretación de las Leyes, Madri: Réus (tradução do
italiano para o espanhol de Enrique Aguilera de Paz).

GOMES, Luiz Flávio. Direito de apelar em liberdade: conforme a Constituição Federal e a Convenção Americana sobre
Direitos Humanos. Doutrina e jurisprudência. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Editora Saraiva.

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GRECO, Rogério. Curso de Direito penal. Parte Geral. 5. ed. Niterói: Ímpetus.

GRINOVER, Ada Pellegrini; FERNANDES, Antonio Scarance e GOMES FILHO, Antonio Magalhães: As
Nulidades no Processo Penal, São Paulo: Saraiva.

______. Interrogatório do réu (direito ao silêncio). In: Enciclopédia Saraiva do Direito. Coordenação de
Rubens Limongi França, São Paulo: Saraiva.

JESU S, Damásio Evangelista. Código de Processo Penal Anotado, Ed. Saraiva.


LARENS, Karl, Metodologia da Ciência do Direito, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
MAIER, Julio B. J.. e Struensee, Eberhard, Las Reformas Procesales Penales en América Latina,
Buenos Aires: Ad-Hoc.
MARQU ES, José Frederico, Elementos de Direito Processual Penal, Vol. I, II, III, IV, Campinas:
Bookseller.
MAXIMILLIANO, Carlos, Hermenêutica e Aplicação do Direito, Rio de Janeiro: Freitas Bastos S/ª
MAZZILLI, Hugo Nigro, Regime Jurídico do Ministério Público, São Paulo: Saraiva.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado, Ed. Atlas.
______. Processo Penal. Ed. Atlas.?

______. Juizados Especiais Criminais. Ed. Atlas.

________. Manual de Direito penal. Parte Geral. São Paulo: Atlas, v. 1.

________. Processo Penal. São Paulo: Atlas.

MORAES, Maurício Zanoide de, Interesse e Legitimação para Recorrer no Processo Penal Brasileiro,
São Paulo: Revista dos Tribunais.

MU CCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal, Volume 1, Ed. Edipro.?


NEGRI, Daniele, Revista Penal, "Sistemas Penales Comparados", Salamanca: La Ley.
STEINER, Sylvia Helena de Figueiredo, A Convenção Americana sobre Direitos Humanos e sua
Integração ao Processo Penal Brasileiro, São Paulo: Revista dos Tribunais.
TIEDMANN, Klaus. Introducción al Derecho Penal y al Derecho Penal Procesal, Barcelona: Ariel.
Tourinho Filho, Fernando da Costa. Processo Penal, Volumes 1, 2, 3 e 4, Ed. Saraiva.?

______. Manual de Processo Penal, Ed. Saraiva.

______. Prática de Processo Penal. Ed. Saraiva.

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TOURINHO FILHO. Fernando da Costa. Processo Penal. Ver. Atu. Amp., São Paulo: Saraiva.

_______. Manual de Processo Penal Comentado. Ver. Atu. Amp., São Paulo: Saraiva.

TUCCI, Rogério Lauria. Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro, São Paulo: Saraiva.

VANZOLINI, Patrícia. Revisão e Treino: caderno de direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais.
1ª edição. 2015.

VITU , André, Procédure Pánale, Paris: Presses U niversitaires de France.


WALTER, Tonio, Professor da U niversidade de Friburgo, in Revista Penal, "Sistemas Penales
Comparados", Salamanca: La Ley.

V – MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO:

Indicadores Práticos

1 – NOTITIA CRIMINIS – REQUERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL

Base legal: Art. 5°, II e §§ 3° e 5°, do CPP.


Prazo: enquanto não incidir causa extintiva de punibilidade.
Endereçamento: autoridade policial (Delegado de Polícia). Caso a Notícia do crime seja recebida pelo MP ou pela
Autoridade Judiciária esses poderão requisitar a abertura de inquérito para a Aoridade Policial com atribuições para
tanto.
Legitimado(s): A vítima ou quem tenha capacidade processual para representá-la.
Pedido: Medidas que a autoridade policial entender cabíveis.

2 – QUEIXA-CRIME (Ação Penal Privada)

Base legal: art. 41, CPP.


Prazo: Em regra, 6 (seis) meses, contados do dia em que a Vítima vier a saber quem foi o Autor do Crime – art.
103, CP e art. 38, CPP.
Endereçamento: Deve ser endereçada a um Juízo Criminal. Orientação sobre a Competência – artigos 70 ao 73;
75 ao 83, todos do CPP. Observação: Vide artigo 806 do CPP. – há a obrigatoriedade para a Distribuição da
Inicial (Queixa Crime) do recolhimento de custas.
Legitimado: O ofendido. Caso este seja menor de 18 anos, a queixa deverá ser oferecida por seu representante
legal (pais, tutores, curadores). Em caso de morte do ofendido deve ser adotado o disposto no art. 31 do CPP.

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Pedido: Sendo uma petição inicial, deverão ser requeridos: (a) o recebimento da ação; (b) a citação do Querelado;
(c) a condenação do Querelado nas penas de um ou mais artigos específicos; (d) a notificação das testemunhas
arroladas.

3 – LIBERDADE PROVISÓRIA

Base legal: art. 5, LXVI, da CF.


Cabimento: Pressupõe-se uma prisão legal, mas que não deve ser mantida, pois não subsistem mais os
pressupostos que a autorizam. A liberdade provisória pode ser concedida com ou sem fiança. Base legal
complementar: artigos 310, parágrafo único; 321 ao 331, todos do CPP.
Observação: Não haverá concessão de nova fiança quando o réu houver, no processo, quebrado a fiança (art. 341,
CPP.).
Prazo: o pedido de liberdade provisória pode ser realizado em qualquer momento processual, até o trânsito em
julgado (artigo 334, CPP.).
Endereçamento: Via de regra, é dirigido ao juiz de 1ª instância. A autoridade policial poderá concedera fiança nos
termos do art. 322, CPP.
Legitimado: a pessoa submetida à prisão.
Pedido: Caso seja hipótese de liberdade provisória sem fiança, deve-se requerer a concessão da liberdade com a
expedição do alvará de soltura. Já se for caso de fiança, pede-se, também, o seu arbitramento.

4 – Relaxamento de Prisão em Flagrante

Ao receber o auto de prisão em flagrante, pode o juiz, de ofício, segundo o art. 310 do CPP: a) relaxar a prisão em
flagrante ilegal; b) converter a prisão em flagrante em preventiva; c) conceder liberdade provisória;
Presente uma das hipóteses do art. 312, pode o juiz converter a prisão em flagrante em prisão preventiva,
permanecendo o sujeito preso. Entretanto, atenção à alteração ocorrida em 2011, com o advento da Lei 12.403.
De acordo com a nova redação, a prisão preventiva será cabível quando inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares alternativas à prisão, previstas no art. 319 do CPP;
O art. 319, reforça a ideia de que a prisão deve ser medida excepcional, quando nenhuma outra for suficiente para
que se alcance o objetivo prático que se busca;
Por fim, se a prisão em flagrante for ilegal, deve o juiz relaxá-la. O relaxamento tem previsão constitucional, no
art. 5º, LXV. A ilegalidade pode decorrer de uma série de motivos, não existindo um rol taxativo. Todavia, a
título de exemplo, vale mencionar algumas hipóteses: a ausência de comunicação da prisão ao juiz competente, o
excesso de prazo para a adoção de algum procedimento etc.;

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Na verdade, se observarmos as situações em que a prisão em flagrante é ilegal, quase todas decorrem de violação
ao art. 302 do CPP, salvo aquelas referentes ao procedimento de lavratura do respectivo auto. Portanto, o art. 302
é a matriz para qualquer pedido de relaxamento. Ainda que o relaxamento deva ocorrer de ofício, quando o juiz
estiver diante de uma ilegalidade na prisão, nada impede que o preso, em defesa dos seus interesses, requeira
judicialmente a sua concessão;
O pedido de relaxamento é um requerimento simples, em uma única peça. O endereçamento é para o juiz de
primeiro grau, salvo quando a ilegalidade partir dele;
A peça deve ser fundamentada nos artigos 310, I, do CPP e 5º, LXV, da CF. É necessário qualificar o requerente.
No pedido, é necessário requerer o reconhecimento da ilegalidade da prisão e a expedição de alvará de soltura.

5 – RESPOSTA À ACUSAÇÃO (RITO ORDINÁRIO E SUMÁRIO)

Base legal: art. 396, CPP.


Cabimento: logo após a citação do(s) Réu(s) ou Ré(s).
Prazo: 10 dias, de acordo com o art. 396, CPP.
Endereçamento: ao juiz que tiver recebido a denúncia ou a queixa.
Legitimado: Réu(s) ou Ré(s), por intermédio de Defensor.
Pedido: Inocência, atipicidade, excludente de ilicitude, excludente de culpabilidade (exceto inimputabilidade) ou
extinção da punibilidade. O pedido deve estar respaldado com provas que autorizem o seu acatamento. Em todos os
casos acima, deve ser requerido ao juiz a absolvição sumária do(s) Réu(s) ou Ré(s), com fulcro no art. 397 do
CPP., bem como, devem ser arroladas as testemunhas de defesa.

6 – EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

Base legal: Art. 95, II, CPP.


Cabimento: A exceção de incompetência tem cabimento quando a ação tiver sido proposta perante juízo
incompetente. Observar as regras de competência no art. 69 e seguintes do CPP.
Prazo: Se a competência for relativa (territorial), o prazo é o da resposta à acusação, sob pena de preclusão. Já se
for caso de incompetência absoluta pode ser arguida a qualquer momento. Neste último caso, não há preclusão e
pode ser declarada até mesmo ex officio pelo juiz.
Endereçamento: ao juiz da causa.
Legitimado: o acusado. O autor da ação não pode opô-la. O Ministério Público somente poderá propor quando
estiver na qualidade de fiscal da lei, ou seja, na ação penal privada.

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Pedido: Devem ser requeridas: a vista ao Ministério Público, a declaração de incompetência do juízo e a remessa
dos autos ao juiz competente.

7 – EXCEÇÃO DE LITISPENDÊNCIA

Base legal: Art. 95, III, CPP.


Cabimento: A exceção de incompetência tem cabimento quando houver duas ações em curso, em razão do mesmo
fato e contra o mesmo acusado.
Prazo: Via de regra, esta exceção deve ser alegada no prazo da resposta à acusação. Porém, em razão de, nesse
caso, não haver preclusão, pode ser a mesma arguida a qualquer tempo.
Endereçamento: ao juiz da segunda causa.
Legitimados: o acusado ou o MP na qualidade de fiscal da lei.
Pedido: Devem ser requeridas: a declaração de incompetência e o arquivamento do processo.

8 – EXCEÇÃO DE ILEGITIMIDADE DE PARTE

Previsão legal: Art. 95, IV, CPP.


Cabimento: A exceção de ilegitimidade de parte é cabível sempre que a ação for proposta por parte ilegítima
(legitimidade ad causam – titularidade da ação – e ad processum – capacidade processual).
Prazo: Via de regra, esta exceção deve ser alegada no prazo da resposta à acusação. Porém, em razão de, nesse
caso, não haver preclusão, pode ser a mesma arguida a qualquer tempo.
Endereçamento: ao juiz da causa.
Legitimado: o acusado ou o MP na qualidade de fiscal da lei.
Pedido: Devem ser requeridas a declaração da ilegitimidade e a anulação do processo desde o início.

9 - EXCEÇÃO DE COISA JULGADA

Previsão legal: Art. 95, V, CPP.


Cabimento: A exceção de coisa julgada tem cabimento quando for proposta uma ação idêntica à outra proposta
que já foi decida por sentença transitada em julgado.
Prazo: Via de regra, esta exceção deve ser alegada no prazo da resposta à acusação. Porém, em razão de, nesse
caso, não haver preclusão, pode ser a mesma arguida a qualquer tempo.
Endereçamento: ao juiz da causa.
Legitimado: o acusado ou o MP na qualidade de fiscal da lei.
Pedido: Devem ser requeridas: a declaração da coisa julgada e o arquivamento do processo.

10 – MEMORIAIS

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Base legal: art. 403, § 3º, e 404, parágrafo único, todos do CPP.
Os memoriais constituem exceção, porque podem substituir os debates orais quando houver conveniência pela
complexidade do feito e do número de réus ou quando, ao final da instrução processual, houver necessidade de
realização de diligências, determinadas pelo juiz a requerimento da parte ou ex officio pelo juiz. Observação:
não existe previsão de memoriais como substituição dos debates orais no rito sumário nem no rito do júri.
Entretanto, a doutrina tem se posicionado a respeito dessa possibilidade, uma vez que o disposto para o rito
comum ordinário tem aplicação subsidiária nos demais ritos no que não for conflitante.
Cabimento: Após o encerramento da instrução processual, mas se for deferida a diligência eventualmente
solicitada, o momento para a apresentação dos memoriais será após a realização da diligência.
Prazo: 5 dias
Endereçamento: ao juiz da causa.
Legitimados: o Ministério Público ou o querelante; o assistente de acusação, se houver; o acusado.
Pedidos: Exemplos -
A – se for alegada nulidade processual, o pedido será a anulação do processo desde o início ou a partir do ato
viciado;
B – se for alegada a extinção da punibilidade, o pedido será a sua decretação;
C – se a defesa alegar falta de justa causa, o pedido deverá ser a absolvição do réu com base em qualquer um dos
incisos do art. 386 do CPP;
D – se for alegada a falta de justa causa relativa, o pedido deverá ser a desclassificação do crime ou a redução da
pena.

11 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Previsão legal: Os embargos de declaração em face de acórdão têm previ-são legal no art. 619 do CPP, enquanto
que os embargos de declaração nas sentenças encontram previsão no art. 382 do CPP.
A Lei nº 9.099/95, que criou os Juizados Especiais Criminais, prevê este recurso no seu art. 83.
Os embargos são opostos em peça única.
Cabimento: Este recurso é cabível para sanar ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão na sentença ou
no acórdão.
Prazo: Em regra, 2 dias, No rito sumaríssimo, o prazo é de 5 dia. Endereçamento: ao juiz da
causa que proferiu a sentença ou ao relato do acórdão. Legitimados: a defesa e a acusação, inclusive o
assistente de acusação, se houver. Pedidos: Deve-se pedir a declaração da sentença ou do acórdão, a fim de ser
sanada a obscuridade, ambiguidade, omissão ou contradição.

12 – HABEAS CORPUS

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Previsão legal: Art. 5°, LXVIII, da Constituição Federal e arts. 647 e seguintes do CPP.
Cabimento: Sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer coação ou violência à liberdade de
locomoção, em virtude de ilegalidade ou abuso de poder. No art. 648 do CPP, estão relacionadas as hipóteses de
cabimento
Prazo: Não há.
Endereçamento: À autoridade imediatamente superior à autoridade coatora. Se a autoridade coatora for delegado
de polícia, o HC deve ser encaminhado ao juiz de 1ª instância. Se a autoridade coatora for membro do Ministério
Público que atua na primeira instância, o HC é dirigido ao Tribunal (Estadual ou Federal, conforme o caso). Se a
autoridade coatora for juiz de 1ª instância, a competência para julgar o HC é do Tribunal (Estadual ou Federal,
conforme o caso). Se a autoridade coatora for o Tribunal Estadual ou o Tribunal Regional Federal, o HC será
encaminhado ao STJ. Se o paciente for Governador de Estado ou Distrito Federal ou membro do Tribunal de
Justiça Estadual ou membro do Tribunal Regional Federal ou membro do Tribunal Regional Eleitoral ou, ainda,
membro do Ministério Público da União, o HC deve ser impetrado no STJ. Se a autoridade coatora for o STJ (ou
quando o paciente for membro do STJ), a competência será do STF. Se a autoridade coatora for particular, o HC
será julgado pelo juiz de 1ª instância. Se a autoridade coatora for a Turma Recursal, o HC será encaminhado ao
TJ ou TRF (por entendimento do STF, embora não esteja revogada expressamente a Súmula 690 do STF).
Legitimados: qualquer pessoa pode impetrar HC (mesmo sem advogado).
Pedidos: De um modo geral, o pedido do HC deve ser a solicitação pelo juízo das informações à autoridade
coatora e a posterior concessão da ordem. Em qualquer caso de HC, há possibilidade de pedido liminar sempre
que houver a presença do fumus boni iuris e o periculum i

GUIA PRÁTICO DE PRAZOS

MEDIDAS CABIMENTO PRAZO

Representação Crimes de ação penal pública 6 meses -


(arts. 38/39 do CPP) condicionada decadencial

Queixa-crime Crimes de ação penal privada- 6 meses -


(art. 41 do CPP) petição inicial Decadencial
Relaxamento Prisão Flagrante Ilegalidade de prisão em -
flagrante
Liberdade Provisória Situações prisionais Até o transito em julgado da
(art.310 do CPP) sentença
Livramento Condicional Quando o réu já tenha Quando já houver sido
(Art. 83 do CP) cumprido 1/3 da pena se não cumprido o tempo necessário
reincidente; ½ se reincidente para a concessão do beneficio
em crime doloso e 2/3 nos
crimes hediondos
Resposta da Acusação Após a Citação do réu 10 dias
(art. 396 do CPP)
Memoriais
(art. 403 do CPP)

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“HABEAS CORPUS” Sempre que alguém estiver Não há prazo


(arts. 5º, inciso LXVIII, C.F., e sofrendo uma coação ilegal ou
647 e ss. do CPP) ameaça injusta.
Apelação Sentenças definitivas de 1° Interposição – 5dias
(art.593 e 600 do CPP) grau – condenatórias ou Razões – 8 dias
absolutórias
Contra-razões Apelação - 8 dias
Protesto por Novo Júri Artigo 607 foi REVOGADO
(art. 607, § 2º CPP)
Recurso em Sentido Estrito Nos casos do art. 581 do CPP, Interposição – 5 dias
(art.586 e 588 do CPP) incisos I a Razões – 2 dias

MEDIDAS CABIMENTO PRAZO


Agravo em Execução Art. 581 do CPP 5 dias
(art. 197 da LEP)
Embargos de Declaração Sempre que houve 2 dias
(art. 619 do CPP) ambigüidade, omissão,
obscuridade ou
contraditoriedade no Acórdão
Embargos Infringentes e de Quando não for unânime a 10 dias
Nulidade decisão de 2° grau
(art. 609, § único do CPP) desfavorável ao réu
Agravo Regimental Do despacho do relator que 5 dias
deixar de receber os embargos
infringentes ou de nulidade
Recurso Ordinário Quando o Tribunal denegar 5 dias
Constitucional HC
(arts. 102, II “a” e 105, II, “a” e
“b” da CF)
Recurso Extraordinário Nos casos enumerados no art. 15 dias
(Lei 8.038/90) 102, III, “a”, “b” e “c” da
Constituição Federal
Correição parcial Quando não houver nenhum 5 dias
outro recurso esteja previsto
Carta Testemunhável Do despacho que deixar de 48 horas
receber qualquer recurso
Revisão Criminal Em qualquer tempo desde que Não há prazo
(art. 622 do CPP) tenha sentença condenatória
transitado em julgado
Reabilitação - A qualquer tempo -decorrido 2
(art. 94 do CP) anos do dia em que for extinta
a pena por qualquer modo.

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- Exemplos de Peças -

Amostras Estruturais

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Departamento de Inquéritos Policiais da Comarca de São Paulo.

“Habeas Corpus”
com pedido de liminar

Autoridade impetrada / competente

Fundamento legal
Impetrante / Advogado(a)

Fulano de Tal, brasileiro, advogado, solteiro, inscrito na OAB/SP sob o nº


XXX-X, portador da cédula de identidade nº Y, inscrito no CPF sob o nº Z, com escritório na Rua das Flores, 999, São
Paulo, vem perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, inciso _____ da Constituição Federal e artigo 648, inciso
______ do Código de Processo Penal, impetrar Habeas Corpus, com pedido de Liminar, em favor do paciente JOSÉ
DA SILVA, brasileiro, solteiro, vendedor, portador da cédula de identidade nº A, inscrito no CPF sob o nº B, residente e
domiciliado na Rua das Acácias, 90, São Paulo, encontrando-se preso na XX Delegacia de Polícia da Capital de São
Paulo, em face de constrangimento ilegal provocado pelo Delegado de Polícia da XX Delegacia de Polícia, conforme
passa a expor e requerer:

I - DOS FATOS Paciente

II - DO DIREITO Autoridade coatora

III - DA LIMINAR

IV - DO PEDIDO
Indicação
do local onde o paciente
encontra-se preso

Nestes Termos
Pede Deferimento.

São Paulo,

_______________________________________
Fulano de Tal – Ordem dos Advogados do Brasil

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Departamento de Inquéritos Policiais da Comarca da


Capital de São Paulo.

Inquérito Policial XXXXXXX,


em trâmite no Y Distrito Policial
da Capital de São Paulo.

Dino da Silva, brasileiro, casado, vigia noturno, portador da cédula de identidade número ZZZZZZZ,
inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob número SSSSSS, residente e domiciliado na Rua IIIIIIIIIIIII,
número 39, Bairro UUUU, Capital, São Paulo, por seu advogado, vem a presença de Vossa Excelência, com
fulcro no artigo 310, caput, do Código de Processo Penal e artigo 5º, inciso LXVI da Constituição Federal
requerer sua LIBERDADE PROVISÓRIA, conforme passa a expor e requerer:

1 – Dos Fatos
2 – Do Direito
2.1. - analisar o não prejuízo da garantia da ordem social
2.2. - analisar o não prejuízo da conveniência da instrução criminal
2.3.- analisar o não prejuízo da aplicação da lei penal
3 - Do Pedido

Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.

São Paulo,
________________________________________
Advogado – Ordem dos Advogados do Brasil

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA YY VARA CRIMINAL DO FORO


___________ DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.

X, brasileiro, casado, gerente de empresa, portador da cédula de identidade


número ________ e inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o número _________, residente e domiciliado
à Rua do Rócio, n° 345, Bairro Jardim Olímpia, São Paulo, Capital, por seu procurador, conforme
instrumento de mandato em anexo (documento 01), vem perante Vossa Excelência, com fundamento no
artigo 145 do Código Penal, combinado com o artigo 41, do Código de Processo Penal e procedimento do
artigo 519, do mesmo Diploma Legal oferecer

QUEIXA-CRlME

em face de Z, brasileiro, casado, administrador de empresa, residente e domiciliado à Avenida Dará, n° 87,
Bairro Portugal, São Paulo, Capital, pela prática do crime previsto no artigo 138 do Código Penal, conforme
passa a expor e requerer:

I - DOS FATOS
II - DO DIREITO
III - DO PEDIDO
IV – ROL DE TESTEMUNHAS

Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.

São Paulo, de de

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_________________________________
Advogado(a) – Ordem dos Advogados do Brasil

Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado Titular do 28º Distrito de Polícia Civil da Capital de São Paulo.

AÇOLINHA AÇOLINAS LIMITADA, empresa estabelecida na Capital de São Paulo, na Rua YYYYYY,
número HH, Penha, CEP 0000-00, inscrita no CNPJ nº XXXXXXX, neste ato representada por seu representante legal
Adelino Dutti, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade RG nº CCCCCCCCC, inscrito no
Cadastro de Pessoa Física sob nº ZZZZZZZZZZZZ (Documentos 01 e 02), por seu advogado (Documento 03), vem
perante Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, inciso II, do Código de Processo Penal, requerer a instauração de
INQUÉRITO POLICIAL em face de MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, sócio majoritário da Empresa SANTA MARIA
INDÚSTRIA GRÁFICA LIMITADA, residente e domiciliado na Rua Z, nº OOOO, Casa Verde, CEP XXXX-XXX,
pela prática do crime previsto no artigo 172 do Código Penal, conforme passa a expor e requerer:

I – Dos Fatos

II – Do Direito

III – Do Pedido

IV – Rol de Testemunhas

Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.

São Paulo, de de
_________________________________
Advogado(a) – Ordem dos Advogados do Brasil

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CASOS PRÁTICOS

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1ª Parte

Prática Processual Penal

na Fase Investigatória

(Inquérito Policial)

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CASO 01

MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado na Rua Z, número 000, Casa
Verde, CEP XXXXX-XXX, sócio da empresa SANTA MARIA INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua UUUU, número PP, Freguesia
do Ó, CEP ZZZZ-ZZZ, praticou o crime de estelionato e outras fraudes, uma vez que emitiu duplicatas
forjadas, sem lastro algum em transação comercial, contra AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua YYYYY, número HH, Penha,
CEP OOOO-OOO junto, inclusive, a instituições financeiras, resultando por fim o protesto de tais títulos nos
1º e 2º Tabeliães de Protesto de Letras e Títulos da Capital de São Paulo.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) DE ADELINO DUTTI, REPRESENTANTE LEGAL DA


EMPRESA AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA., ADOTAR A MEDIDA CABÍVEL.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1. – O momento processual;

2. – A medida cabível;

3. – A tese a ser adotada;

4. – O pedido;

5. – A Autoridade com atribuições para apreciar a medida cabível;

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CASO 02

Carmela H., maior, desempregada, no dia ____________, foi por Dino J. constrangida a realizar com
ele conjunção carnal, sob intensa ameaça, nas dependência da Empresa onde estava a prestar serviços
temporários, no período noturno, como digitadora. O constrangimento de Carmela foi presenciado por duas
faxineiras, que próximo ao local realizavam a limpeza dos banheiros, e que ouviram os seus pedidos de
socorro. A vítima, logo após, foi dispensada pela Empresa e o seu agressor continua gerindo o seu setor de
informática.

Como advogado(a) de Carmela promover a medida cabível, levando-se em consideração que a


mesma não pode prover as despesas de um eventual processo, sem privar-se de recursos indispensáveis à
sua manutenção e de sua duas filhas. Obs. Antes da elaboração da medida aplicar o Método de Resolução
de Situações Reais estudado em nossas aulas.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1 O momento processual;

2 A medida cabível;

3 A tese a ser adotada;

4 O pedido;

5 A Autoridade com atribuições para apreciar a medida cabível;

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CASO 03

Antonio Calo, no dia ___________________, foi conduzido, no período da noite, por dois policiais
ao X Distrito de Polícia da Capital de São Paulo, sob a alegação de que o mesmo estava fazendo uso de
entorpecentes, no interior de sua residência. O Delegado Titular do “X” Distrito Policial presidiu a lavratura do
Auto de Prisão em Flagrante e, em seguida, requisitou à Polícia Militar que fosse realizada uma diligência de
busca e apreensão de entorpecentes, no interior da residência de Antonio, durante a madrugada, porém,
nada foi encontrado.

Como advogado(a) de Antonio Calo adotar a medida cabível.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1. – O momento processual;

2. – A medida cabível;

3. – A tese a ser adotada;

4. – O pedido;

5. – A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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CASO 04

Paulo G., maior, chefe do setor de contas da empresa Y, casado, residente e domiciliado na Rua Z,
São Paulo, Capital, no dia X foi preso em flagrante delito pela prática do crime de homicídio doloso, pois
defendeu-se de injusta agressão promovida pelo seu agressor que com uma arma em punho obrigava-o a
abrir os cofres da empresa onde trabalha.

Como advogado(a) de Paulo G. promover a medida cabível.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1. - O momento processual;

2. – A medida cabível;

3. – A tese a ser adotada;

4. – O pedido;

5. – A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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CASO 05

No dia 10 de março de 20___, após ingerir um litro de vinho na sede de sua


fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da
estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer cerca de dois
quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi surpreendido por
uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um indivíduo foragido
do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu de seu veículo
trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de maneira incisiva,
os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar
alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração de
álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os
policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de
Prisão em Flagrante pela prática do crime previsto no artigo 306 da Lei 9.503/1997,
c/c artigo 2º, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no referido Auto de
Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus
familiares.

Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José


Alves ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela
família do preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado
não comunicara o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública.

Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser

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inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de José Alves,


redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu
cliente, questionando, em juízo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade
Policial, alegando para tanto toda a matéria de direito pertinente ao caso.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

6. - O momento processual;

7. – A medida cabível;

8. – A tese a ser adotada;

9. – O pedido;

10. – A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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2ª Parte

Prática Processual Penal

Medidas Judiciais, no âmbito do

Processo.

(1ª Instância)

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Caso 1
“A” trabalhava em uma empresa há mais de trinta anos. Em 05 de Março de ....., “B” foi contratado
para trabalhar sob a direção de “A”. Após algum tempo, começou a fazer comentários falsos sobre a conduta
de “A”, dizendo a terceiros, em 10 de .......... de 200...., que este desviara quantia em dinheiro do caixa da
empresa para pagar contas pessoais. “A”, na mesma data, ficou sabendo de tais comentários.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) DE “A”, PRIMEIRAMENTE, EM 24 DE MARÇO DE ....,


REQUEREU A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL, O QUAL, JÁ FOI ENCERRADO E ENVIADO AO
JUIZ COMPETENTE, QUE MANDOU CIENTIFICAR-LHE.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1.- O momento processual;

2.– A medida cabível;

3.– A tese a ser adotada;

4.– O pedido;

5.– A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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Caso 2
“A” foi dirigente sindical por 12 anos do Sindicato dos ........ . Em de de 20…… “A” foi
denunciado pela prática de apropriação indébita de valores que totalizavam R$............. os quais pertenciam
ao Sindicato. O referido valor estava em sua posse para ser administrado em favor da entidade sindical. Hoje
“A” foi citado por determinação do Juízo da Vara Criminal de ......... .

Como Advogado(a) oferecer a medida cabível.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1- O momento processual;

2– A medida cabível;

3– A tese a ser adotada;

4– O pedido;

5– A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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Caso 03

José Paulo Bento foi denunciado perante o Juíza da 3a. Vara Criminal do F. Regional de Pinheiros
pela prática de Roubo consumado, previsto no artigo 157 do Código Penal. O Réu foi devidamente
citado nada data de hoje.

Como Advogado(a) oferecer a medida cabível.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1- O momento processual;

2– A medida cabível;

3– A tese a ser adotada;

4– O pedido;

5– A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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Caso 04

José Paulo Bento foi denunciado perante o Juíza da 3a. Vara Criminal do F. Central pela prática de
Roubo consumado, previsto no artigo 157 do Código Penal. Ocorre que o Réu já foi condenado pelo
mesmo fato criminoso, pela Autoridade Judiciária da décima Vara Criminal, no dia 10 de dezembro
do ano passado. Réu foi citado hoje para oferecer a sua Resposta à Acusação ao Juízo da 3a. Vara
Criminal do F. Central.

Como Advogado(a) oferecer a medida cabível.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1- O momento processual;

2– A medida cabível;

3– A tese a ser adotada;

4– O pedido;

5– A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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Caso 05

Petrônio foi denunciado pela prática do crime de roubo impróprio. A denúncia foi recebida, em
seguida o Acusado foi devidamente citado, respondeu a acusação e foi interrogado pela autoridade judiciária
da YY Vara Criminal. As duas testemunhas de acusação foram ouvidas, uma delas disse que “apesar de
não estar no local do crime sabe que foi ele o autor”, a outra disse que “apenas tomou conhecimento do
crime uns dois dias depois”, também foram ouvidas as três testemunhas de defesa, as quais afirmaram que
o acusado não foi o autor do crime.

QUESTÃO: SIGA AS ORIENTAÇÕES QUE SERÃO PRESTADAS PELO PROFESSOR E COMO


ADVOGADO(A) ELABORAR A PEÇA CABÍVEL.

Para a RESOLUÇÃO do caso apreciar e indicar:

1. - O momento processual;

2. – A medida cabível;

3. – A tese a ser adotada;

4. – O pedido;

5. – A Autoridade Competente para apreciar a medida cabível;

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EXERCÍCIOS
COMPLEMENTARES

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EXERCÍCIOS

1. - Lino, durante uma discussão, foi agredido por Paquito, tendo sofrido lesões de natureza leve. A
briga foi provocada por Paquito, que inconformado por ter perdido de Lino em um jogo de cartas, deu-lhe um
soco, que acabou por provocar hematomas no rosto da vítima. Os fatos ocorreram ontem e a vítima quer ver
o seu ofensor processado.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) DE LINO, ADOTAR A MEDIDA CABÍVEL.

2. - “A” foi preso em flagrante, pelo delito capitulado no artigo 155 do Código Penal, por ter-se
apropriado de um banco de automóvel que se encontrava nas proximidades da Marginal Tietê. O banco não
estava próximo a nenhum automóvel, residência ou estabelecimento comercial, o que se fazia presumir que
não tinha dono. O acusado encontra-se preso na XX Delegacia de Polícia da Capital de São Paulo.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) ELABORAR A PEÇA CABÍVEL APTA A SOLUCIONAR A


SITUAÇÃO DE “A”.

3. - Dino, vigia noturno, foi preso em flagrante e conduzido à presença da autoridade policial do XX
Distrito Policial, sob a acusação de ter deflagrado um tiro em Tício minutos antes. Um agente policial
conduziu Dino, bem como duas testemunhas à Delegacia. Os depoimentos das testemunhas estão a indicar
que Dino teria dado um tiro em legítima defesa, para proteger-se da agressão de Tício. Dino tem residência
fixa, emprego definido, é primário e possui bons antecedentes.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) ELABORAR A PEÇA CABÍVEL APTA A SOLUCIONAR A


SITUAÇÃO DE DINO.

4. - “A” trabalhava em uma empresa há mais de trinta anos. Em 05 de Março de _____________, “B”
foi contratado para trabalhar sob a direção de “A”. Após algum tempo, começou a fazer comentários falsos
sobre a conduta de “A”, dizendo a terceiros, em ________________, que este desviara quantia em dinheiro
do caixa da empresa para pagar contas pessoais. “A”, na mesma data, ficou sabendo de tais comentários.

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QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) DE “A”, PRIMEIRAMENTE, EM ________________,


REQUEREU A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL, O QUAL, JÁ FOI ENCERRADO E ENVIADO
AO JUIZ COMPETENTE, QUE MANDOU CIENTIFICAR-LHE.

5. - Antônio, foi denunciado pela prática do crime de apropriação indébita qualificada, em seguida foi
devidamente citado e hoje foi interrogado pela autoridade judiciária da YY Vara Criminal.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) ELABORAR A PEÇA CABÍVEL.

6. - MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado na Rua Z, número 000,
Casa Verde, CEP XXXXX-XXX, sócio da empresa SANTA MARIA INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua UUUU, número PP, Freguesia
do Ó, CEP ZZZZ-ZZZ, praticou o crime de estelionato e outras fraudes, uma vez que emitiu duplicatas
forjadas, sem lastro algum em transação comercial, contra AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua YYYYY, número HH, Penha,
CEP OOOO-OOO junto, inclusive, a instituições financeiras, resultando por fim o protesto de tais títulos nos
1º e 2º Tabeliães de Protesto de Letras e Títulos da Capital de São Paulo.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) DE ADELINO DUTTI, REPRESENTANTE LEGAL DA


EMPRESA AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA., ADOTAR A MEDIDA CABÍVEL.

7. - “A” era casado com “B” há muitos anos. Não tinham filhos e moravam em São Paulo. “A” viajou
para Salvador a negócios e hospedou-se no “Hotel ZZZZ” daquela cidade. Ao retornar, após 3 dias,
encontrou sua esposa morta com um tiro na cabeça. Apurou-se também um tiro dado na parede com a
mesma arma. “A” acabou sendo denunciado por homicídio doloso simples, agravado por ser um crime
praticado contra o cônjuge. Defendeu-se por meio de um álibi, mostrando a conta do Hotel, mas o juiz
pronunciou-o, apesar da negativa do acusado, enviando-o a julgamento perante o Tribunal do Júri. A
sentença de pronúncia foi proferida há 3 dias e o acusado está solto.

QUESTÃO: COMO ADVOGADO(A) ELABORAR A MEDIDA CABÍVEL.

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“LINKS”

Conselho de justiça Federal


www.cjf.gov.br

A seção Biblioteca Virtual, entre outros “links”, informações sobre processos,


faculdades de direito e centro de pesquisa, jurisprudência e associações profissionais.
Inclui “links” para outras bibliotecas virtuais e listas de discussão. Oferece acesso ao
acervo de publicações eletrônicas do Centro de Estudos Judiciários, com séries de
cadernos, monografias e pesquisas. Em português.

Consultor Jurídico
www.consultorjuridico.com.br

Revista eletrônica com noticiário nacional e internacional atualizado. Mais indicado


para quem trabalha na área jurídica, aborda assuntos das áreas tributária, trabalhista,
comercial, financeira e de marcas e patentes. O internauta que se cadastrar pode optar
por receber um boletim de noticias por “e-mail”. A página possui ainda fórum de
discussões e uma seção com indicações de livros. Em português.

Farol Jurídico
www.faroljuridico.com.br

Bom guia com notícias e informações jurídicas. Tem seção com “download” da
Constituição Federal dos Códigos Penal,Civil e de trânsito, entre outros, em formato
DOC. Há dicas para concursos, listas de discussão, seção de humor e notícias. Em
português

Jus Navigandi
www.jus.com.br

Página com notícias, artigos e ensaios atualizados sobre o mundo jurídico, permite
acompanhar processo pela Internet, tem informações tributárias e mecanismo que
busca de páginas relacionadas a assuntos da área. A seção informática jurídica traz
artigos e casos judiciais sobre a Internet no Brasil. No item Pagina Legal, há piadas e
frases de e para advogados. Em português

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Mistério da Justiça
www.mj.gov.br

Permite consultar o Código de Defesa do Consumidor e possui uma lista de telefones


e endereços eletrônicos de órgãos com essa função nos Pais. Na área Direitos
Humanos, é possível enviar “denúncias” por “e-mail”. Dados estáticos sobre crimes,
campanha contra pedofilia e informações sobre vistos e permanência de estrangeiros
no País. Em português.

Superior Tribunal de Justiça


www.stj.gov.br

Há uma boa seção de “links” para “sites” jurídicos, associações, publicações e


tribunais. A página conta com um mecanismo de busca de termos sobre jurisprudência
e seção para acompanhamento de processos. Quem visitar o item Contas Publicas
pode se informar sobre compras, contratos e licitações da instituição. O internauta
também tem acesso à versão “on line” da revista Mérito. Em português.

Supremo Tribunal Federal


www.stf.gov.br

Indicada para quem está estudando legislação, a página busca informações em


categorias de jurisprudência e traz uma seção com julgamentos históricos, com um
recurso do banimento da família imperial e o que impediu o ex-presidente Fernando
Collor de Melo de continuar no cargo, em 1992. Também possui tabelas com
estatísticas detalhadas sobre o Poder Judiciário.Em português

Tribunal Superior Eleitoral


www.tse.gov.br

Banco de dados sobre as eleições de 1994, 1996, 1998 e 2000, com estatísticas do
eleitorado brasileiro e dos candidatos para cada pleito. Traz informações e estudos dos
partidos políticos do País, legislação eleitoral e “links” para as páginas dos Tribunais
Regionais Eleitorais. A seção Serviços e perguntas freqüentes oferece dicas sobre
calendário, justificativa, números dos candidatos e títulos eleitorais. Em português

Senado
www.senado.gov.br

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Os senadores e a função do Senado, museu e passeio virtual são alguns conteúdos da


página, que também traz informações sobre o orçamento da União, a Constituição e
Medidas Provisórias. A seção informações Externas traz pesquisas de opinião e
“links” para institutos de pesquisa. Em livros e Documentos, dá para encontrar textos
políticos históricos. Em português.

DICIONÁRIOS

Acronym Finder – oferece o significado de siglas e acrônimos, principalmente em


inglês: www.acronymfinder.com

Allwords.com – procura palavras pelo início ou pelo fim em inglês, holandês, francês
, alemão, italiano e espanhol: www.allwords.com

Aurélio – versão digital desse dicionário; exclusivo para assinantes do UOL:


www.uol.com.br/aurelio

Cambridge Dictionaries Online – seis dicionários de Cambridge, incluindo um de


expressões idiomáticas: dictionary.cambridge.org

Das Deutshe Wörterbuch – dicionário alemão, indicado para quem já fala o idioma:
www.dwb.uni-trier.de

Diccioários.co – dicionário espanhol; inclui sinônimos e antônimos, bem como um


tradutor para o catalão: www.diccionarios.com

Diccionarios em Línea – define palavras em espanhol e tem um bom conjugador de


verbos : tradu.scig.uniovi.es

Dicionário de Gírias – organizado por edições, o “site” explica termos da linguagem


oral e abre espaço para internautas contribuírem com novos vocábulos:
www.cruiser.com.br/giria

Dicionário Eletrônico – traduz palavras de português para outros seis idiomas


simultaneamente: www.zaz.com.br/dics

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Dicionário Libras – animação ensinando a realizar cerca de 700 gestos da linguagem


brasileira de sinais: www.dicionariolibras.com.br

Dicionary.com – dicionário e tesauro de inglês bastante completo, com conteúdo de


11 fontes: dictionary.reference.com

Dictionnaire de Mots Croisés Amo – com letras e asteriscos, localize palavras em


francês: www.amo.qa/cgi-bin/pub/FRODIco/dico.out

Dictionnaire Universel Francophone Em Ligne – apesar de lento, completo dicionário


para falantes da língua francesa: www.francophonie.hachette-livre.fr

Free Translation.com – traduz rapidamente textos de até 10 mil caracteres e paginas


de Internet: www.freetranslation.com

Garzanti Lingüística – dicionário de italiano; também traduz termos de e para o inglês:


www.garzantilinguistica.it

Gírias de Malandragem – glossário com significado de mais de 8.000 gírias e


indicação dos Estados em que são faladas: www.esshop.com.br/girias/principal.asp

LEO English German Dictionary – dicionário inglês-alemão; útil também para


descobrir o gênero dos termos pesquisados: dict.leo.org

Longman Web Dictionary – rápido e fácil de usar, define os vocábulos e indica


palavras derivadas ou parecidas: www.longmanwebdict.com

Merriam-Webster Online – popular dicionário de inglês; a versão paga tem recursos


extras, como dicionário de rimas: www.m-w.com

Meus Dicionários – links para dicionários em mais de 50 idiomas, como galego,


maltês e tailandês: www.meusdicionarios.com.br

Michaelis – dicionário de língua portuguesa útil também para compreender algumas


regras ortográficas: www.uol.com.br/michaelis

OneLook – afirma ser capaz de localizar mais de 6 milhões de termos em 954


dicionários catalogados:
www.onelook.com

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The American Herican Heritage Dictionary – definições; destaque fica para áudio com
pronuncia em ingles: www.bartleby.com/61

Tradução Babel Fish – um dos mais populares tradutores da Internet; faz 19 tipos de
tradução: world.altavista.com

Travlang – encontra tradutores para idiomas como esperanto, sueco e holandês:


dictionaries.travlang.com

YourDictionary.com – além de definir termos em inglês, traz indicações de centenas


de dicionários de outros idiomas: www.yourdictionary.com

Word2Word – dicionário, tradutores e outras ferramentas para “quebrar a barreira da


linguagem”: www.word2word.com

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