Peças Penais Puc
Peças Penais Puc
Peças Penais Puc
FACULDADE DE DIREITO
PERÍODO: 2° semestre
I - OBJETIVO:
II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 – “Notitia criminis”;
2 – Queixa-crime;
3 – Relaxamento de prisão em flagrante;
4 - Revogação de Prisão Preventiva;
5 – Liberdade provisória, com ou sem pedido de arbitramento de fiança;
6 – Resposta à acusação (rito ordinário e sumário);
7 – Resposta à acusação (rito do júri);
8 – Exceção de incompetência;
9 – Exceção de litispendência;
10 – Exceção de ilegitimidade de parte;
11 – Exceção de coisa julgada;
12 – Memoriais;
13 – Embargos de Declaração;
14 – “Habeas Corpus”;
III – EMENTA:
O estudo prático e analítico acerca da Legislação Penal e Processual Penal, será
realizado como forma de conduzir o Estudante, futuro profissional do direito, a ter
maior discernimento frente a situações específicas que lhes serão apresentadas.
Os estudos dos métodos e técnicas jurídicas, são imprescindíveis para tornar mais
especializada a atuação profissional, no ramo do Direito Penal e Processual Penal.
1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
IV – BIBLIOGRAFIA:
CAZETTA JR., José Jesus et al. Juizados especiais criminais: comentários à Lei 9099 de 26.09.1995.
São Paulo: Revista dos Tribunais.
COSTA JÚNIOR, Paulo José da. Direito Penal – curso completo. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
CRU Z E TU CCI, José Rogério e TU CCI, Rogério Lauria – Constituição de 1988 e Processo. São Paulo,
Saraiva, 1989.
DEMERCIAN, Pedro Henrique, MALU LY, Jorge Assaf. Curso de Processo Penal. Rio de Janeiro:
Editora Forense.
DINAMARCO, Cândido Rangel et al. Teoria geral do processo. São Paulo: Malheiros Editores.
DOMPIERI, Eduardo. Prática Penal. Coordenação de Coleção: Wander Garcia. Rio de Janeiro:
Editora Foco, 5ª edição. 2015.
DOTTI, René Ariel. Bases e alternativas para o sistema de penas. São Paulo: Revista dos Tribunais.
_____. Curso de Direito penal. Parte Geral. São Paulo: Revista dos Tribunais.
_____. Bases e alternativas para o sistema de penas. São Paulo: Revista dos Tribunais.
FENECH, Miguel, Derecho Procesal Penal, Vol. I, 2ª. ed., Barcelona: Editorial Labor, S. A.
GOMES, Luiz Flávio. Direito de apelar em liberdade: conforme a Constituição Federal e a Convenção Americana sobre
Direitos Humanos. Doutrina e jurisprudência. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Editora Saraiva.
2
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
GRECO, Rogério. Curso de Direito penal. Parte Geral. 5. ed. Niterói: Ímpetus.
GRINOVER, Ada Pellegrini; FERNANDES, Antonio Scarance e GOMES FILHO, Antonio Magalhães: As
Nulidades no Processo Penal, São Paulo: Saraiva.
______. Interrogatório do réu (direito ao silêncio). In: Enciclopédia Saraiva do Direito. Coordenação de
Rubens Limongi França, São Paulo: Saraiva.
MORAES, Maurício Zanoide de, Interesse e Legitimação para Recorrer no Processo Penal Brasileiro,
São Paulo: Revista dos Tribunais.
3
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
TOURINHO FILHO. Fernando da Costa. Processo Penal. Ver. Atu. Amp., São Paulo: Saraiva.
_______. Manual de Processo Penal Comentado. Ver. Atu. Amp., São Paulo: Saraiva.
TUCCI, Rogério Lauria. Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro, São Paulo: Saraiva.
VANZOLINI, Patrícia. Revisão e Treino: caderno de direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais.
1ª edição. 2015.
Indicadores Práticos
4
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Pedido: Sendo uma petição inicial, deverão ser requeridos: (a) o recebimento da ação; (b) a citação do Querelado;
(c) a condenação do Querelado nas penas de um ou mais artigos específicos; (d) a notificação das testemunhas
arroladas.
3 – LIBERDADE PROVISÓRIA
Ao receber o auto de prisão em flagrante, pode o juiz, de ofício, segundo o art. 310 do CPP: a) relaxar a prisão em
flagrante ilegal; b) converter a prisão em flagrante em preventiva; c) conceder liberdade provisória;
Presente uma das hipóteses do art. 312, pode o juiz converter a prisão em flagrante em prisão preventiva,
permanecendo o sujeito preso. Entretanto, atenção à alteração ocorrida em 2011, com o advento da Lei 12.403.
De acordo com a nova redação, a prisão preventiva será cabível quando inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares alternativas à prisão, previstas no art. 319 do CPP;
O art. 319, reforça a ideia de que a prisão deve ser medida excepcional, quando nenhuma outra for suficiente para
que se alcance o objetivo prático que se busca;
Por fim, se a prisão em flagrante for ilegal, deve o juiz relaxá-la. O relaxamento tem previsão constitucional, no
art. 5º, LXV. A ilegalidade pode decorrer de uma série de motivos, não existindo um rol taxativo. Todavia, a
título de exemplo, vale mencionar algumas hipóteses: a ausência de comunicação da prisão ao juiz competente, o
excesso de prazo para a adoção de algum procedimento etc.;
5
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Na verdade, se observarmos as situações em que a prisão em flagrante é ilegal, quase todas decorrem de violação
ao art. 302 do CPP, salvo aquelas referentes ao procedimento de lavratura do respectivo auto. Portanto, o art. 302
é a matriz para qualquer pedido de relaxamento. Ainda que o relaxamento deva ocorrer de ofício, quando o juiz
estiver diante de uma ilegalidade na prisão, nada impede que o preso, em defesa dos seus interesses, requeira
judicialmente a sua concessão;
O pedido de relaxamento é um requerimento simples, em uma única peça. O endereçamento é para o juiz de
primeiro grau, salvo quando a ilegalidade partir dele;
A peça deve ser fundamentada nos artigos 310, I, do CPP e 5º, LXV, da CF. É necessário qualificar o requerente.
No pedido, é necessário requerer o reconhecimento da ilegalidade da prisão e a expedição de alvará de soltura.
6 – EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
6
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Pedido: Devem ser requeridas: a vista ao Ministério Público, a declaração de incompetência do juízo e a remessa
dos autos ao juiz competente.
7 – EXCEÇÃO DE LITISPENDÊNCIA
10 – MEMORIAIS
7
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Base legal: art. 403, § 3º, e 404, parágrafo único, todos do CPP.
Os memoriais constituem exceção, porque podem substituir os debates orais quando houver conveniência pela
complexidade do feito e do número de réus ou quando, ao final da instrução processual, houver necessidade de
realização de diligências, determinadas pelo juiz a requerimento da parte ou ex officio pelo juiz. Observação:
não existe previsão de memoriais como substituição dos debates orais no rito sumário nem no rito do júri.
Entretanto, a doutrina tem se posicionado a respeito dessa possibilidade, uma vez que o disposto para o rito
comum ordinário tem aplicação subsidiária nos demais ritos no que não for conflitante.
Cabimento: Após o encerramento da instrução processual, mas se for deferida a diligência eventualmente
solicitada, o momento para a apresentação dos memoriais será após a realização da diligência.
Prazo: 5 dias
Endereçamento: ao juiz da causa.
Legitimados: o Ministério Público ou o querelante; o assistente de acusação, se houver; o acusado.
Pedidos: Exemplos -
A – se for alegada nulidade processual, o pedido será a anulação do processo desde o início ou a partir do ato
viciado;
B – se for alegada a extinção da punibilidade, o pedido será a sua decretação;
C – se a defesa alegar falta de justa causa, o pedido deverá ser a absolvição do réu com base em qualquer um dos
incisos do art. 386 do CPP;
D – se for alegada a falta de justa causa relativa, o pedido deverá ser a desclassificação do crime ou a redução da
pena.
11 – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Previsão legal: Os embargos de declaração em face de acórdão têm previ-são legal no art. 619 do CPP, enquanto
que os embargos de declaração nas sentenças encontram previsão no art. 382 do CPP.
A Lei nº 9.099/95, que criou os Juizados Especiais Criminais, prevê este recurso no seu art. 83.
Os embargos são opostos em peça única.
Cabimento: Este recurso é cabível para sanar ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão na sentença ou
no acórdão.
Prazo: Em regra, 2 dias, No rito sumaríssimo, o prazo é de 5 dia. Endereçamento: ao juiz da
causa que proferiu a sentença ou ao relato do acórdão. Legitimados: a defesa e a acusação, inclusive o
assistente de acusação, se houver. Pedidos: Deve-se pedir a declaração da sentença ou do acórdão, a fim de ser
sanada a obscuridade, ambiguidade, omissão ou contradição.
12 – HABEAS CORPUS
8
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Previsão legal: Art. 5°, LXVIII, da Constituição Federal e arts. 647 e seguintes do CPP.
Cabimento: Sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer coação ou violência à liberdade de
locomoção, em virtude de ilegalidade ou abuso de poder. No art. 648 do CPP, estão relacionadas as hipóteses de
cabimento
Prazo: Não há.
Endereçamento: À autoridade imediatamente superior à autoridade coatora. Se a autoridade coatora for delegado
de polícia, o HC deve ser encaminhado ao juiz de 1ª instância. Se a autoridade coatora for membro do Ministério
Público que atua na primeira instância, o HC é dirigido ao Tribunal (Estadual ou Federal, conforme o caso). Se a
autoridade coatora for juiz de 1ª instância, a competência para julgar o HC é do Tribunal (Estadual ou Federal,
conforme o caso). Se a autoridade coatora for o Tribunal Estadual ou o Tribunal Regional Federal, o HC será
encaminhado ao STJ. Se o paciente for Governador de Estado ou Distrito Federal ou membro do Tribunal de
Justiça Estadual ou membro do Tribunal Regional Federal ou membro do Tribunal Regional Eleitoral ou, ainda,
membro do Ministério Público da União, o HC deve ser impetrado no STJ. Se a autoridade coatora for o STJ (ou
quando o paciente for membro do STJ), a competência será do STF. Se a autoridade coatora for particular, o HC
será julgado pelo juiz de 1ª instância. Se a autoridade coatora for a Turma Recursal, o HC será encaminhado ao
TJ ou TRF (por entendimento do STF, embora não esteja revogada expressamente a Súmula 690 do STF).
Legitimados: qualquer pessoa pode impetrar HC (mesmo sem advogado).
Pedidos: De um modo geral, o pedido do HC deve ser a solicitação pelo juízo das informações à autoridade
coatora e a posterior concessão da ordem. Em qualquer caso de HC, há possibilidade de pedido liminar sempre
que houver a presença do fumus boni iuris e o periculum i
9
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
10
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
- Exemplos de Peças -
Amostras Estruturais
11
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Departamento de Inquéritos Policiais da Comarca de São Paulo.
“Habeas Corpus”
com pedido de liminar
Fundamento legal
Impetrante / Advogado(a)
III - DA LIMINAR
IV - DO PEDIDO
Indicação
do local onde o paciente
encontra-se preso
Nestes Termos
Pede Deferimento.
São Paulo,
_______________________________________
Fulano de Tal – Ordem dos Advogados do Brasil
12
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Dino da Silva, brasileiro, casado, vigia noturno, portador da cédula de identidade número ZZZZZZZ,
inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob número SSSSSS, residente e domiciliado na Rua IIIIIIIIIIIII,
número 39, Bairro UUUU, Capital, São Paulo, por seu advogado, vem a presença de Vossa Excelência, com
fulcro no artigo 310, caput, do Código de Processo Penal e artigo 5º, inciso LXVI da Constituição Federal
requerer sua LIBERDADE PROVISÓRIA, conforme passa a expor e requerer:
1 – Dos Fatos
2 – Do Direito
2.1. - analisar o não prejuízo da garantia da ordem social
2.2. - analisar o não prejuízo da conveniência da instrução criminal
2.3.- analisar o não prejuízo da aplicação da lei penal
3 - Do Pedido
Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.
São Paulo,
________________________________________
Advogado – Ordem dos Advogados do Brasil
13
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
QUEIXA-CRlME
em face de Z, brasileiro, casado, administrador de empresa, residente e domiciliado à Avenida Dará, n° 87,
Bairro Portugal, São Paulo, Capital, pela prática do crime previsto no artigo 138 do Código Penal, conforme
passa a expor e requerer:
I - DOS FATOS
II - DO DIREITO
III - DO PEDIDO
IV – ROL DE TESTEMUNHAS
Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.
São Paulo, de de
14
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
_________________________________
Advogado(a) – Ordem dos Advogados do Brasil
Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado Titular do 28º Distrito de Polícia Civil da Capital de São Paulo.
AÇOLINHA AÇOLINAS LIMITADA, empresa estabelecida na Capital de São Paulo, na Rua YYYYYY,
número HH, Penha, CEP 0000-00, inscrita no CNPJ nº XXXXXXX, neste ato representada por seu representante legal
Adelino Dutti, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade RG nº CCCCCCCCC, inscrito no
Cadastro de Pessoa Física sob nº ZZZZZZZZZZZZ (Documentos 01 e 02), por seu advogado (Documento 03), vem
perante Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, inciso II, do Código de Processo Penal, requerer a instauração de
INQUÉRITO POLICIAL em face de MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, sócio majoritário da Empresa SANTA MARIA
INDÚSTRIA GRÁFICA LIMITADA, residente e domiciliado na Rua Z, nº OOOO, Casa Verde, CEP XXXX-XXX,
pela prática do crime previsto no artigo 172 do Código Penal, conforme passa a expor e requerer:
I – Dos Fatos
II – Do Direito
III – Do Pedido
IV – Rol de Testemunhas
Nestes Termos
Pede Deferimento e Juntada.
São Paulo, de de
_________________________________
Advogado(a) – Ordem dos Advogados do Brasil
15
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASOS PRÁTICOS
16
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
1ª Parte
na Fase Investigatória
(Inquérito Policial)
17
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASO 01
MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado na Rua Z, número 000, Casa
Verde, CEP XXXXX-XXX, sócio da empresa SANTA MARIA INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua UUUU, número PP, Freguesia
do Ó, CEP ZZZZ-ZZZ, praticou o crime de estelionato e outras fraudes, uma vez que emitiu duplicatas
forjadas, sem lastro algum em transação comercial, contra AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua YYYYY, número HH, Penha,
CEP OOOO-OOO junto, inclusive, a instituições financeiras, resultando por fim o protesto de tais títulos nos
1º e 2º Tabeliães de Protesto de Letras e Títulos da Capital de São Paulo.
1. – O momento processual;
2. – A medida cabível;
4. – O pedido;
18
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASO 02
Carmela H., maior, desempregada, no dia ____________, foi por Dino J. constrangida a realizar com
ele conjunção carnal, sob intensa ameaça, nas dependência da Empresa onde estava a prestar serviços
temporários, no período noturno, como digitadora. O constrangimento de Carmela foi presenciado por duas
faxineiras, que próximo ao local realizavam a limpeza dos banheiros, e que ouviram os seus pedidos de
socorro. A vítima, logo após, foi dispensada pela Empresa e o seu agressor continua gerindo o seu setor de
informática.
1 O momento processual;
2 A medida cabível;
4 O pedido;
19
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASO 03
Antonio Calo, no dia ___________________, foi conduzido, no período da noite, por dois policiais
ao X Distrito de Polícia da Capital de São Paulo, sob a alegação de que o mesmo estava fazendo uso de
entorpecentes, no interior de sua residência. O Delegado Titular do “X” Distrito Policial presidiu a lavratura do
Auto de Prisão em Flagrante e, em seguida, requisitou à Polícia Militar que fosse realizada uma diligência de
busca e apreensão de entorpecentes, no interior da residência de Antonio, durante a madrugada, porém,
nada foi encontrado.
1. – O momento processual;
2. – A medida cabível;
4. – O pedido;
20
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASO 04
Paulo G., maior, chefe do setor de contas da empresa Y, casado, residente e domiciliado na Rua Z,
São Paulo, Capital, no dia X foi preso em flagrante delito pela prática do crime de homicídio doloso, pois
defendeu-se de injusta agressão promovida pelo seu agressor que com uma arma em punho obrigava-o a
abrir os cofres da empresa onde trabalha.
1. - O momento processual;
2. – A medida cabível;
4. – O pedido;
21
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
CASO 05
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser
22
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
6. - O momento processual;
7. – A medida cabível;
9. – O pedido;
23
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
2ª Parte
Processo.
(1ª Instância)
24
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Caso 1
“A” trabalhava em uma empresa há mais de trinta anos. Em 05 de Março de ....., “B” foi contratado
para trabalhar sob a direção de “A”. Após algum tempo, começou a fazer comentários falsos sobre a conduta
de “A”, dizendo a terceiros, em 10 de .......... de 200...., que este desviara quantia em dinheiro do caixa da
empresa para pagar contas pessoais. “A”, na mesma data, ficou sabendo de tais comentários.
4.– O pedido;
25
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Caso 2
“A” foi dirigente sindical por 12 anos do Sindicato dos ........ . Em de de 20…… “A” foi
denunciado pela prática de apropriação indébita de valores que totalizavam R$............. os quais pertenciam
ao Sindicato. O referido valor estava em sua posse para ser administrado em favor da entidade sindical. Hoje
“A” foi citado por determinação do Juízo da Vara Criminal de ......... .
1- O momento processual;
2– A medida cabível;
4– O pedido;
26
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Caso 03
José Paulo Bento foi denunciado perante o Juíza da 3a. Vara Criminal do F. Regional de Pinheiros
pela prática de Roubo consumado, previsto no artigo 157 do Código Penal. O Réu foi devidamente
citado nada data de hoje.
1- O momento processual;
2– A medida cabível;
4– O pedido;
27
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Caso 04
José Paulo Bento foi denunciado perante o Juíza da 3a. Vara Criminal do F. Central pela prática de
Roubo consumado, previsto no artigo 157 do Código Penal. Ocorre que o Réu já foi condenado pelo
mesmo fato criminoso, pela Autoridade Judiciária da décima Vara Criminal, no dia 10 de dezembro
do ano passado. Réu foi citado hoje para oferecer a sua Resposta à Acusação ao Juízo da 3a. Vara
Criminal do F. Central.
1- O momento processual;
2– A medida cabível;
4– O pedido;
28
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Caso 05
Petrônio foi denunciado pela prática do crime de roubo impróprio. A denúncia foi recebida, em
seguida o Acusado foi devidamente citado, respondeu a acusação e foi interrogado pela autoridade judiciária
da YY Vara Criminal. As duas testemunhas de acusação foram ouvidas, uma delas disse que “apesar de
não estar no local do crime sabe que foi ele o autor”, a outra disse que “apenas tomou conhecimento do
crime uns dois dias depois”, também foram ouvidas as três testemunhas de defesa, as quais afirmaram que
o acusado não foi o autor do crime.
1. - O momento processual;
2. – A medida cabível;
4. – O pedido;
29
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
EXERCÍCIOS
COMPLEMENTARES
30
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
EXERCÍCIOS
1. - Lino, durante uma discussão, foi agredido por Paquito, tendo sofrido lesões de natureza leve. A
briga foi provocada por Paquito, que inconformado por ter perdido de Lino em um jogo de cartas, deu-lhe um
soco, que acabou por provocar hematomas no rosto da vítima. Os fatos ocorreram ontem e a vítima quer ver
o seu ofensor processado.
2. - “A” foi preso em flagrante, pelo delito capitulado no artigo 155 do Código Penal, por ter-se
apropriado de um banco de automóvel que se encontrava nas proximidades da Marginal Tietê. O banco não
estava próximo a nenhum automóvel, residência ou estabelecimento comercial, o que se fazia presumir que
não tinha dono. O acusado encontra-se preso na XX Delegacia de Polícia da Capital de São Paulo.
3. - Dino, vigia noturno, foi preso em flagrante e conduzido à presença da autoridade policial do XX
Distrito Policial, sob a acusação de ter deflagrado um tiro em Tício minutos antes. Um agente policial
conduziu Dino, bem como duas testemunhas à Delegacia. Os depoimentos das testemunhas estão a indicar
que Dino teria dado um tiro em legítima defesa, para proteger-se da agressão de Tício. Dino tem residência
fixa, emprego definido, é primário e possui bons antecedentes.
4. - “A” trabalhava em uma empresa há mais de trinta anos. Em 05 de Março de _____________, “B”
foi contratado para trabalhar sob a direção de “A”. Após algum tempo, começou a fazer comentários falsos
sobre a conduta de “A”, dizendo a terceiros, em ________________, que este desviara quantia em dinheiro
do caixa da empresa para pagar contas pessoais. “A”, na mesma data, ficou sabendo de tais comentários.
31
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
5. - Antônio, foi denunciado pela prática do crime de apropriação indébita qualificada, em seguida foi
devidamente citado e hoje foi interrogado pela autoridade judiciária da YY Vara Criminal.
6. - MÉVIO DOCE, brasileiro, casado, comerciante, residente e domiciliado na Rua Z, número 000,
Casa Verde, CEP XXXXX-XXX, sócio da empresa SANTA MARIA INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua UUUU, número PP, Freguesia
do Ó, CEP ZZZZ-ZZZ, praticou o crime de estelionato e outras fraudes, uma vez que emitiu duplicatas
forjadas, sem lastro algum em transação comercial, contra AÇOLINHAS AÇOLINAS LTDA, Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica número XXXXXXXXXXX-XX, com sede na Rua YYYYY, número HH, Penha,
CEP OOOO-OOO junto, inclusive, a instituições financeiras, resultando por fim o protesto de tais títulos nos
1º e 2º Tabeliães de Protesto de Letras e Títulos da Capital de São Paulo.
7. - “A” era casado com “B” há muitos anos. Não tinham filhos e moravam em São Paulo. “A” viajou
para Salvador a negócios e hospedou-se no “Hotel ZZZZ” daquela cidade. Ao retornar, após 3 dias,
encontrou sua esposa morta com um tiro na cabeça. Apurou-se também um tiro dado na parede com a
mesma arma. “A” acabou sendo denunciado por homicídio doloso simples, agravado por ser um crime
praticado contra o cônjuge. Defendeu-se por meio de um álibi, mostrando a conta do Hotel, mas o juiz
pronunciou-o, apesar da negativa do acusado, enviando-o a julgamento perante o Tribunal do Júri. A
sentença de pronúncia foi proferida há 3 dias e o acusado está solto.
32
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
“LINKS”
Consultor Jurídico
www.consultorjuridico.com.br
Farol Jurídico
www.faroljuridico.com.br
Bom guia com notícias e informações jurídicas. Tem seção com “download” da
Constituição Federal dos Códigos Penal,Civil e de trânsito, entre outros, em formato
DOC. Há dicas para concursos, listas de discussão, seção de humor e notícias. Em
português
Jus Navigandi
www.jus.com.br
Página com notícias, artigos e ensaios atualizados sobre o mundo jurídico, permite
acompanhar processo pela Internet, tem informações tributárias e mecanismo que
busca de páginas relacionadas a assuntos da área. A seção informática jurídica traz
artigos e casos judiciais sobre a Internet no Brasil. No item Pagina Legal, há piadas e
frases de e para advogados. Em português
33
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
Mistério da Justiça
www.mj.gov.br
Banco de dados sobre as eleições de 1994, 1996, 1998 e 2000, com estatísticas do
eleitorado brasileiro e dos candidatos para cada pleito. Traz informações e estudos dos
partidos políticos do País, legislação eleitoral e “links” para as páginas dos Tribunais
Regionais Eleitorais. A seção Serviços e perguntas freqüentes oferece dicas sobre
calendário, justificativa, números dos candidatos e títulos eleitorais. Em português
Senado
www.senado.gov.br
34
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
DICIONÁRIOS
Allwords.com – procura palavras pelo início ou pelo fim em inglês, holandês, francês
, alemão, italiano e espanhol: www.allwords.com
Das Deutshe Wörterbuch – dicionário alemão, indicado para quem já fala o idioma:
www.dwb.uni-trier.de
35
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
36
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
The American Herican Heritage Dictionary – definições; destaque fica para áudio com
pronuncia em ingles: www.bartleby.com/61
Tradução Babel Fish – um dos mais populares tradutores da Internet; faz 19 tipos de
tradução: world.altavista.com
37