Fortaleza, 04 de Março de 2022 - SÉRIE 3 - ANO XIV Nº051 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 20,74
Fortaleza, 04 de Março de 2022 - SÉRIE 3 - ANO XIV Nº051 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 20,74
Fortaleza, 04 de Março de 2022 - SÉRIE 3 - ANO XIV Nº051 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 20,74
Nº DE ORDEM C.G.F FIRMA OU RAZÃO SOCIAL OBTRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA A CUMPRIR (PERÍODO DE REFERÊNCIA
26 19967616172 ANGELA MACHADO DOS SANTOS RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 208027
27 24368792300 ANTONIO CARLOS DAMASCENO RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIAS 166091, 166100, 166101, 166102, 166097, 166087
28 64984346353 JOSE OSVALDO MOURA JUNIOR REOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 183047.
29 83668730300 ANA LUIZA BARROS CRUZ RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 244241
30 11349226718 ALESSANDRO PONTES OLIVEIRA RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 199382
31 5898142738 MARIEL PONTES OLIVEIRA RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 199379
32 629333882 LORNA MARIA GENTIL OLIVEIRA RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 199391
33 6427218824 MARIA CLÁUDIA GENTIL OLIVEIRA REOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 199377
34 51386887315 FRANCISCO LEONARDO CORDEIRO DA SILVA RECOLHER IMPOSTO ITCD GUIA 290244
35
a autoridade competente inscreverá o crédito tributário em Dívida Ativa do Estado, atendendo ao art. 25 da Lei n° 15.812/2015, combinado com o art. 147
do CTN. A falta de atendimento no prazo citado sujeitará o contribuinte às penalidades legais cabíveis. CÉLULA DE EXECUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
TRIBUTÁRIA EM JUAZEIRO DO NORTE – NUAT DO CRATO, em Crato, 28 de fevereiro de 2022.
Cícero Ferreira de Freitas
ORIENTADOR DA CÉLULA DE EXECUÇÃO
SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA
PORTARIA Nº022/2022 - O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA INFRAESTRUTURA DO ESTADO DO
CEARÁ , no uso de suas atribuições legais e tendo como fundamento a Lei n° 8.666/1993 e suas alterações, bem como o contido no processo nº 01986236/2022,
RESOLVE DESIGNAR, TIAGO BRASILEIRO COELHO, matrícula n° 3003851-7, como Gestor, Gabriel Maia de Andrade Júnior, matrícula nº 00159
e Remo Regis Girão, matrícula nº 00408, como Fiscais do Contrato n° 002/SEINFRA/2022, firmado entre a Secretaria da Infraestrutura - SEINFRA e a
Empresa M. K. R. Comércio de Equipamentos Eireli, que tem como objeto a aquisição de mobiliário e equipamentos para o novo Aeroporto Regional de
Sobral, a partir de 09/02/2022. SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA, em Fortaleza, 02 de março de 2022.
Paulo César Moreira de Sousa
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
Registre-se e publique-se.
aos usuários que optarem pelos serviços de despachantes. PARECER SOBRE SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO (Referente ao Anexo IV do Edital
de Credenciamento 0002/2015) Após a análise da solicitação de credenciamento e respectivos documentos do solicitante LEIDELENE ALVES DE SOUSA,
portador de CPF.: Nº 009.224.763-65 participante deste processo, DECLARAMOS que o mesmo satisfaz as exigências estabelecidas no edital, estando
portanto, APTO para o credenciamento. Fortaleza, 20 de Janeiro de 2022 (Comissão designada através da Portaria nº 1069/2017 – PUBLICADA NO DIARIO
OFICIAL DO ESTADO EM 26/09/2017) Berenice Camurça Paixão Rocha Matrícula 720-1-X Antônio Policarpo de Alcântara Matrícula 250 Ângela Lúcia
Cunha Mendonça Matrícula 421-1-0 HOMOLOGAÇÃO DO PARECER Considerando a decisão da Comissão (nomeada através da Portaria nº 1069/2017-
DETRAN), com referência a solicitação de credenciamento de que trata este processo, e considerando o disposto na Lei Federal 8666/93 e o mais que consta
dos autos, resolvo HOMOLOGAR o resultado do referido CREDENCIAMENTO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, nos termos do Edital e
da Lei, confirmando portanto, como CREDENCIADO o solicitante supracitado. Encaminhe-se o presente processo a Procuradoria Jurídica do DETRAN
para as devidas providências. Fortaleza, 20 de Janeiro de 2022 Maximiliano César Pedrosa Quintino de Medeiros SUPERINTENDENTE DO DETRAN-CE.
Marcos Antonio Sampaio de Macedo
DIRETOR JURÍDICO
h) apresentar certificado de conclusão de ensino médio, ensino médio/técnico, diploma de conclusão de curso de graduação referentes aos empregos públicos
de nível superior que constam neste edital, expedido por Instituição de Ensino reconhecida pelo órgão competente, comprovado por meio da apresentação
de original e cópia do respectivo documento;
i) apresentar certidões negativas da Justiça Estadual e da Justiça Federal, referentes aos lugares em que o candidato residiu nos últimos 5 anos, contados
retroativamente em relação à data do último dia de inscrição, desde que expedidas até 6 meses anteriores à data da contratação;
j) apresentar folha de antecedentes da Polícia Federal e da Polícia dos Estados nos lugares em que o candidato residiu nos últimos 5 anos, contados retroati-
vamente em relação à data do último dia de inscrição, desde que expedidos até 6 meses anteriores à data da contratação;
k) apresentar declaração referente ao exercício, ou não, de outro cargo, emprego ou função pública;
l) apresentar Certidão de Acumulação de Cargos emitida pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará – SEPLAG emitido através do site
https://www.seplag.ce.gov.br/menu-servicos
m) apresentar outros documentos que se fizerem necessários para a contratação;
n) ter conduta ilibada e idoneidade moral;
o) estar apto, física e mentalmente, por ocasião da inspeção pré-admissional, que o capacite para o exercício das atribuições do emprego público de opção
atestada por Perícia Médica Oficial do METROFOR, ou credenciada;
p) não acumular cargos, empregos ou funções públicas, salvo nos casos constitucionalmente admitidos;
q) cumprir, na íntegra, as normas, condições e disposições estabelecidas neste Edital;
r) apresentar declaração de bens;
s) no caso de candidato deficiente (PcD), ter a deficiência confirmada e compatível com as atribuições do emprego público pela Avaliação Biopsicossocial,
e classificado no limite das vagas ou no Cadastro de Reserva.
2.2. O candidato convocado para contratação, até a data de assinar o contrato, deverá provar que preenche todos os requisitos do subitem 2.1, apresentando
os comprovantes exigidos e outros documentos que lhe forem solicitados no instrumento de convocação.
2.3. Fica o candidato ciente que toda a documentação apresentada ficará arquivada no Setor de Recursos Humanos do METROFOR, Órgão de lotação do
contratado.
3. DA PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
3.1. Será considerada Pessoa com Deficiência (PcD) aquela que seja enquadrada: no art. 2º da Lei Federal Nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Defi-
ciência); nas categorias discriminadas no art. 4º do Decreto Federal Nº 3.298/1999, com as alterações introduzidas pelo Decreto Federal nº 5.296/2004; no
§ 1º do art. 1º da Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Transtorno do Espectro Autista); na Lei Federal nº 14.126, de 22 de março de 2021,
que classifica a visão monocular como deficiência para todos os efeitos legais, observados os dispositivos da Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência (PcD) e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Decreto Federal nº 6.949/2009.
3.2. Para as pessoas consideradas deficientes, na forma descrita neste Edital, que pretendem fazer uso das prerrogativas que lhe são facultadas pelo inciso VIII
do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 é assegurado o direito de inscrição no Concurso Público objeto deste Edital, desde que a deficiência apresentada
seja compatível com as atribuições do emprego público de sua opção no Concurso.
3.3. O Decreto Estadual N° 34.534/2022, de 03 de fevereiro de 2022, regulamenta a Lei Estadual Nº 17.432, de 25 de março de 2021, que reserva vagas para
candidatos negros, e a reserva de vagas para pessoas com deficiência em Concursos Públicos destinados ao provimento de cargos ou empregos públicos no
âmbito dos órgãos e das entidades do Poder Executivo Estadual do Ceará e dá outras Providências.
3.3.1. O § 2º do art. 3º do Decreto em referência estabelece que, para empregos públicos, o percentual de vagas reservadas para Pessoas com Deficiência
é o que consta no art. 93 da Lei Federal Nº 8.213/91, de 24/07/1991, o qual depende do número de empregados do órgão promovente do Concurso.
3.3.2. O METROFOR possui em seu quadro de pessoal quantitativo de empregados superior a 201 e inferior a 500, assim, o percentual de reserva
de vagas para Pessoas com Deficiência que consta no art. 93 citado no subitem anterior, será de 3% (três por cento), para vagas ofertadas e do
cadastro de reserva.
3.3.3. Caso o percentual de que trata o subitem 3.3.2 deste Edital resultar número fracionado, o quantitativo de vagas a serem reservadas, será
aumentado para o número inteiro subsequente, caso a fração seja igual ou superior a 0,5 (cinco décimos), ou diminuído para o inteiro imediatamente
anterior, se a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos), observado sempre o patamar limite de vagas do concurso público.
3.4. Os seguintes conceitos, definições e descrições são disposições do Decreto Federal Nº 3.298/1999, com as alterações introduzidas pelo Decreto Federal
nº 5.296/2004:
a) Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de
atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
b) Deficiência Permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade
de que se altere, apesar de novos tratamentos;
c) Incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos
especiais para que a pessoa com deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou
atividade a ser exercida.
d) Deficiência Física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresen-
tando-se sob a forma de paraplegia (perda total das funções motoras dos membros inferiores), paraparesia (perda parcial das funções motoras dos membros
inferiores), monoplegia (perda total das funções motoras de um só membro – podendo ser superior ou inferior), monoparesia (perda parcial das funções
motoras de um só membro (podendo ser superior ou inferior), tetraplegia (perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores), tetraparesia
(perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores), triplegia (perda total das funções motoras em três membros), triparesia (perda parcial
das funções motoras em três membros), hemiplegia (perda total das funções motoras em um hemisfério do corpo – direito ou esquerdo), hemiparesia (perda
parcial das funções motoras em um hemisfério do corpo – direito ou esquerdo), ostomia (procedimento cirúrgico que consiste na desconexão de algum trecho
do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, ou outro qualquer, e a abertura de um orifício externo, por onde o tubo será ligado), amputação (perda
total de determinado segmento de um membro – superior ou inferior), ausência de membro (falta de membro (s) (superior ou inferior), paralisia cerebral (lesão
de uma ou mais área do sistema nervoso central, tendo como consequência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental), nanismo,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho das funções;
e) Deficiência Auditiva – perda bilateral parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ,
2.000HZ e 3.000HZ;
f) Deficiência Visual – cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que
significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos os quais a somatória das medidas de campo visual em
ambos os olhos for igual ou menor do que 60º; ou a ocorrência simultânea de qualquer das condições anteriores;
g) Deficiência Mental – funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a
duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização dos recursos da comunidade; saúde
e segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho;
h) Deficiência Múltipla – associação de duas ou mais deficiências.
3.5. Os candidatos que, no ato da inscrição, se declararem Pessoas com Deficiência (PcD) e tiverem seu pedido de inscrição como deficiente deferidos
(aceitos) pela CEV/UECE, caso classificados no Concurso, terão seus nomes incluídos na lista geral de classificados (ampla disputa, deficientes e negros),
e em lista especial, constando somente os nomes dos candidatos que pleiteiam as vagas reservadas para Pessoas com Deficiência (PcD), observando-se os
limites de vagas ofertadas e do Cadastro Reserva, ressalvados os empates na posição limite de tal cadastro.
3.6. A contratação dos candidatos aprovados no Concurso Público e classificados observará a ordem de classificação, os critérios de alternância e proporcio-
nalidade, levando em consideração a classificação da ampla disputa e da reserva de vagas para candidatos com deficiência.
3.7. O candidato que pleiteia vaga como Pessoa com Deficiência deverá informar esta condição no Requerimento Padronizado e observar as disposições do
item 3 deste Edital.
3.8. A pessoa com deficiência participará deste Concurso Público, em igualdade de condições com os demais candidatos no que diz respeito:
a) ao conteúdo de prova;
b) à avaliação e aos critérios de aprovação;
c) ao horário e ao local de aplicação de prova; e
d) à nota mínima exigida para os demais candidatos.
3.8.1. As condições especiais, previstas no parágrafo 1º do artigo 4º Decreto Federal Nº 9.508/2018, deverão ser solicitadas à CEV/UECE, mediante
envio do formulário padronizado (Modelo 3) de solicitação de condições especiais, disponibilizado no site do Concurso (www.uece.br/cev) durante
o período das inscrições, ficando o deferimento (aceitação) do pedido condicionado à indicação constante em atestado médico.
3.9. Até a data estabelecida no Cronograma de Eventos do Concurso, o candidato que solicita inscrição concorrendo às vagas reservadas para Pessoa com
Deficiência (PcD) deverá enviar escaneado, no formato PDF, para o e-mail [email protected], o que segue:
a) cópia digital do documento de identidade em frente e verso legível;
b) ficha Eletrônica de Isenção ou de Inscrição;
c) requerimento em formulário padronizado (Modelo 2), disponibilizado no site do Concurso, de solicitação para concorrer às vagas reservadas para Pessoas
com Deficiência (PcD);
d) atestado médico emitido em um prazo máximo de 12 meses anteriores ao período de solicitação da inscrição, ou atestado médico, em formulário padroni-
zado disponibilizado no site do Concurso, que ateste a espécie e o grau ou o nível de deficiência, com expressa referência ao CID-10, bem como a provável
causa da deficiência e, se for o caso, inclusão de exames complementares específicos que comprovem a deficiência.
e) Quando se tratar de deficiência auditiva, o candidato deverá apresentar, além de atestado médico, exame audiométrico – audiometria – realizado no prazo
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 79
máximo dos 12 meses anteriores. Quando se tratar de deficiência visual, o candidato deverá apresentar atestado médico e laudo oftalmológico com informações
expressas sobre a acuidade visual aferida com e sem correção e sobre a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos.
3.9.1. O envio das imagens dos documentos listados no subitem 3.9 é da exclusiva responsabilidade do candidato. A CEV/UECE não terá nenhuma
responsabilidade por problema de qualquer natureza que impeça a chegada dessa documentação a seu destino, seja de forma ilegível ou incompleta,
de ordem técnica dos computadores, decorrente de falhas de comunicação, bem como por fatores que impossibilitem o envio de forma satisfatória
e completa de tal documentação.
3.10. O candidato pleiteante de vaga como Pessoa com Deficiência (PcD) que não realizar a inscrição em conformidade com as instruções constantes nas
alíneas do subitem anterior perderá o direito de concorrer à reserva de vagas para PcD e passará a concorrer na categoria de ampla disputa.
3.11. Serão convocados, por Comunicado da CEV/UECE, antes da homologação do Resultado Final do Concurso, os candidatos inscritos no Concurso como
Pessoa com Deficiência (PcD), para se submeterem à Avaliação Biopsicossocial a ser realizada sob a responsabilidade da CEV/UECE, para:
a) confirmar ou não a deficiência do candidato;
b) avaliar a compatibilidade da deficiência do candidato com as atribuições do emprego público para o qual fez opção no Concurso.
3.12. A não observância, pelo candidato, de qualquer das disposições deste item 3 implicará a perda do direito de concorrer às vagas reservadas às Pessoas
com Deficiência (PcD) ou de ser contratado para ocupar tais vagas.
3.13. Com relação à reserva de vagas para pessoa com deficiência, as vagas remanescentes, ou seja, não preenchidas, poderão ocorrer nas seguintes condições:
a) não houver candidatos inscritos ou o número de inscritos for inferior ao total de vagas reservadas;
b) o resultado da Prova Objetiva revelar que o número de candidatos aprovados e classificados é inferior ao número de vagas reservadas;
c) a deficiência do candidato não for confirmada ou revelar-se incompatível com as atribuições do emprego de sua opção no Concurso.
3.13.1. As vagas remanescentes de que tratam as alíneas “a” e “b” do subitem 3.13 migrarão para o segmento da ampla disputa e serão levadas em
consideração na elaboração das listagens dos segmentos (ampla, PcD e Negro) resultantes da correção da Prova Objetiva.
3.13.2. Pelo fato de o Concurso ter Fase Única, as vagas remanescentes de que trata a alínea “c” migrarão para a ampla disputa após a realização
da Avaliação Biopsicossocial.
4. DA PARTICIPAÇÃO DE CANDIDATO NEGRO (PRETO OU PARDO)
4.1. Do número de vagas ofertadas e das que vierem a ser criadas ou que surgirem durante o prazo de validade do Concurso, 20% serão preenchidas, na forma
da Lei Estadual Nº 17.432, de 25 de março de 2021, alterada pela Lei Estadual Nº 17.455, de 27 de abril de 2021, desde que o número de vagas ofertadas
por emprego público seja igual ou superior a 5 (cinco).
4.1.1. Caso a aplicação do percentual de que trata o subitem 4.1 deste Edital resulte em número com parte decimal, este será elevado até o primeiro
número inteiro subsequente quando a parte decimal for maior do que 0,5 (cinco décimos) ou será diminuído para o número inteiro imediatamente
inferior quando a parte decimal for menor que 0,5 (cinco décimos).
4.1.2. Para concorrer às vagas reservadas, o candidato deverá, no ato da inscrição, optar por concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros
(preto e pardo) e preencher a autodeclaração de que é negro, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
4.1.2.1. A autodeclaração preenchida deverá ser impressa, assinada, colado o documento de identidade (frente e verso) e enviada pelo sistema digital
do Concurso no prazo estabelecido no cronograma de eventos.
4.1.3. A autodeclaração do candidato goza da presunção relativa de veracidade e terá validade somente para este Concurso Público.
4.1.3.1. A autodeclaração do candidato será confirmada, ou não, mediante procedimento de heteroidentificação.
4.1.4. Até o final do período de inscrição deste Concurso Público, o candidato poderá acessar o sistema do Concurso Público para desistir de concorrer
pela reserva de vagas para candidato negro (preto ou pardo).
4.1.5. As informações prestadas no momento de inscrição são de inteira responsabilidade do candidato.
4.2. O candidato negro (preto ou pardo) que se declarar com deficiência concorrerá concomitantemente às vagas reservadas para pessoa com deficiência e
às vagas destinadas à ampla disputa, de acordo com a sua classificação no Concurso.
4.3. Os candidatos negros aprovados dentro do número de vagas ofertadas para ampla concorrência não serão computados para efeito do preenchimento das
vagas reservadas para candidatos negros.
4.4. Em caso de desistência de candidato negro aprovado em vaga reservada, tal vaga será preenchida pelo subsequente candidato negro classificado.
4.5. Na hipótese de não haver candidato negro (preto ou pardo) aprovado em número suficiente para que sejam ocupadas as vagas reservadas, as vagas
remanescentes serão revertidas para ampla disputa e serão preenchidas pelos demais candidatos aprovados, observada a ordem de classificação geral.
4.6. A contratação dos candidatos aprovados e classificados neste Concurso Público observará a ordem de classificação, bem como os critérios de alternância
e proporcionalidade, levando em consideração a classificação da ampla disputa e da reserva de vagas para candidatos negros (preto ou pardo).
4.7. Não serão computados, para efeito de preenchimento do percentual de vagas reservadas a candidato negro (preto ou pardo), os candidatos autodeclarados
negros classificados ou aprovados dentro do número de vagas oferecido à ampla disputa, considerando-se o fato de que esses candidatos constarão tanto da
lista dos aprovados dentro do número de vagas da ampla disputa quanto da lista dos aprovados para as vagas reservadas aos candidatos negros.
5. DA ISENÇÃO DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO
5.1. Poderá ser isento do pagamento da taxa de inscrição do Concurso Público, de acordo com as Leis Estaduais Nº 11.551/89; Nº 12.559/95; Nº 13.844/2006;
e Nº 14.859/2010, o candidato que se enquadrar em uma das categorias seguintes, devendo anexar à Ficha Eletrônica de Isenção, a documentação referente
a cada categoria, a seguir indicada:
5.1.1. Categoria A - Servidor Público do Estado do Ceará
a) Declaração original do órgão de origem indicando sua condição de servidor público do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário do Estado do
Ceará, ocupante de cargo efetivo ou comissionado da administração direta, autárquica ou fundacional; ou
b) Cópia simples do contracheque, referente ao primeiro ou segundo mês imediatamente anterior ao mês em que será solicitada a isenção, desde
que esse documento contenha a informação de vínculo funcional estatutário com o órgão de origem/lotação;
c) Cópia simples, em frente e verso, do documento de identidade.
5.1.2. Categoria B - Doador de Sangue no Estado do Ceará
a) Certidão original expedida pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE) que comprove, no mínimo, duas doações no período
de um ano, tendo sido a última realizada no prazo máximo de 12 (doze) meses anteriores à data do último dia do período de isenção;
b) Cópia simples, em frente e verso, do documento de identidade.
5.1.3. Categoria C – Aluno que estuda ou concluiu seus estudos em Entidade de Ensino Público
a) Declaração, em papel timbrado com identificação do emitente e sua função na Entidade ou documento digital com mecanismo de autenticação,
certificado ou diploma que comprove, de forma satisfatória, a juízo da CEV/UECE, que o candidato está enquadrado nesta categoria de isenção;
b) Cópia, frente e verso, do documento de identidade.
5.1.4. Categoria D – Pessoa com Deficiência (PcD)
a) Atestado médico emitido em um prazo máximo de 12 meses anteriores ao período de solicitação da inscrição, ou atestado médico, em formulário
padronizado disponibilizado no site do Concurso, que ateste a espécie e o grau ou o nível de deficiência, com expressa referência ao CID-10, bem
como a provável causa da deficiência e, se for o caso, inclusão de exames complementares específicos que comprovem a deficiência. Quando se
tratar de deficiência auditiva, o candidato deverá apresentar, além de atestado médico, exame audiométrico – audiometria – realizado no prazo
máximo dos 12 meses anteriores. Quando se tratar de deficiência visual, o candidato deverá apresentar atestado;
b) Cópia legível, em frente e verso de atestado médico e laudo oftalmológico com informações expressas sobre a acuidade visual aferida com e sem
correção e sobre a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos, do documento de identidade.
5.1.5. Categoria E – Pessoa cuja família perceba renda de até 2 (dois) salários mínimos.
a) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos membros da família que colaboram com a renda familiar, das páginas que contêm a foto-
grafia, a identificação do portador, a anotação do último contrato de trabalho e da primeira página subsequente, destinada para anotação de contrato de
trabalho que esteja em branco; e se for o caso, cópias de outras páginas da carteira que sejam necessárias para complementar as informações solicitadas;
b) Cópia, em frente e verso, do documento de identidade do candidato e dos membros da família que colaboram com a renda familiar;
c) Cópia do contracheque do candidato e dos membros da família que colaboram com a renda familiar, referente ao primeiro ou segundo mês
imediatamente anterior ao mês em que será solicitada a isenção;
d) Cópia de contratos de prestação de serviços e/ou recibo de pagamento autônomo (RPA), no caso de o(s) membro(s) da família ser(em) autônomo(s).
5.1.6. Categoria F – Pessoa Hipossuficiente
a) Fatura de energia elétrica que demonstre o consumo de até 80 kWh mensais; ou
b) Fatura de água que demonstre o consumo de até 10 (dez) metros cúbicos mensais; ou
c) Comprovante de inscrição em programas de benefícios assistenciais do Governo Federal; ou
d) Comprovante de obtenção de rendimento mensal inferior a meio salário mínimo por membro do núcleo familiar.
5.1.7. Não será aceita declaração de próprio punho ou qualquer documento produzido unilateralmente pela parte interessada, para efeito de isenção
de pessoa hipossuficiente.
5.1.8. No caso da fatura de consumo de água ou energia, em nome de terceiro (pai, mãe, avô, avó, tio, tia, irmão, irmã, esposo, esposa, companheiro,
companheira ou outro) deve ser anexado documento que comprove vínculo do titular da conta com o requerente.
5.2. Para efeito deste Edital, no que concerne ao somatório dos rendimentos dos membros da família para composição da renda familiar, serão considerados
os rendimentos do pai, da mãe, do próprio candidato, do cônjuge (companheiro (a)) do candidato, de irmão(s), filho(s) ou de pessoas que compartilhem da
renda familiar. Os nomes de todos deverão ser informados pelo candidato no Requerimento Eletrônico de Solicitação de Isenção.
5.3. Para solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição, o interessado deverá realizar as seguintes rotinas:
80 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
a) Acessar o endereço eletrônico do Concurso Público (www.uece.br/cev), impreterivelmente, nos dias previstos no Cronograma de Eventos;
b) Preencher, imprimir e assinar o Requerimento Eletrônico de Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição e juntar com a documentação pertinente à cate-
goria de isenção escolhida pelo candidato;
c) Escanear toda a documentação de sua categoria de isenção referida no subitem 5.1, em formato PDF, e enviar por intermédio do sistema eletrônico que
será disponibilizado no site do Concurso (www.uece.br/cev).
5.4. O candidato com pedido de isenção deferido (aceito) estará automaticamente inscrito no Concurso.
5.5. A relação com os nomes dos candidatos com pedido de isenção deferido (aceito) e indeferido (não aceito) será disponibilizada no endereço eletrônico
do Certame na data prevista no Cronograma de Eventos do Concurso Público.
5.5.1. O candidato disporá de dois dias úteis, constantes no Cronograma de Eventos, seguintes ao da divulgação do indeferimento para contestá-lo,
o que deverá ser feito exclusivamente mediante utilização do sistema digital que estará disponível no site www.uece.br/cev, a partir das 8 horas do
primeiro dia até as 17 horas do último dia do prazo recursal. Após esse dia, não serão aceitos pedidos de revisão de indeferimento.
5.5.2. O candidato que tiver seu pedido de isenção indeferido, se sua situação não for alterada com recurso administrativo, caso queira participar
do certame deverá efetuar sua inscrição de acordo com os procedimentos estabelecidos para os candidatos não isentos (pagantes), e para tanto, será
liberado o CPF do candidato para que ele possa acessar o sistema para se inscrever como pagante.
5.6. As informações prestadas no Requerimento Eletrônico de Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição do Concurso Público, bem como a documentação
que a ela for referente, serão da inteira responsabilidade do candidato, o qual será responsabilizado por qualquer erro ou falsidade.
5.7. Não será concedida isenção do pagamento da taxa de inscrição ao candidato que:
a) Omitir informações e/ou torná-las inverídicas;
b) Fraudar e/ou falsificar documentos;
c) Pleitear a isenção sem enviar a documentação exigida neste Edital;
d) Não observar o prazo e os horários estabelecidos no Cronograma de Eventos;
e) Não se enquadrar em uma das categorias de isenção descritas no subitem 5.1 deste Edital.
f) Enviar documentação incompleta, ilegível ou sem as informações necessárias e suficientes para o pedido de isenção ter resultado favorável.
5.8. Não será considerada, no recurso administrativo, a juntada de qualquer documento, incluindo-se aqueles que deveriam acompanhar o Requerimento
Eletrônico de Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição do Concurso Público.
5.9. Os documentos descritos no subitem 5.1 e em seus subitens terão validade somente para este Concurso Público e não serão fornecidas cópias de tais
documentos.
5.10. Não será aceito o Requerimento Eletrônico de Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição do Concurso Público por outro meio que não seja o que
está estabelecido neste Edital.
5.11. A CEV/UECE, a seu critério, poderá pedir a apresentação dos documentos originais para conferência, ficando o candidato ciente de que o não atendi-
mento desta exigência poderá acarretar a não concessão da isenção pleiteada.
5.12. O candidato que tiver isenção deferida (aceita) e que tenha efetuado o pagamento da taxa de inscrição será considerado não isento, a isenção será
cancelada e não haverá devolução da taxa recolhida.
6. DAS INSCRIÇÕES
6.1. As inscrições terão início no primeiro dia útil, após decorrido o prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados a partir do dia útil seguinte ao de circulação
do Diário Oficial que publicar este Edital, e ficarão abertas pelo período de 30 (trinta) dias corridos.
6.1.1. Se o último dia de inscrição coincidir com sábado, domingo ou feriado, o encerramento do período de inscrição dar-se-á no primeiro dia útil
subsequente.
6.2. A inscrição do candidato implicará o conhecimento e aceitação irrestrita das normas, condições e disposições estabelecidas neste Edital, bem como em
eventuais aditamentos, comunicados, instruções e convocações relativas ao Certame, que passarão a fazer parte do instrumento convocatório como se nele
estivessem transcritos e acerca dos quais não poderá o candidato alegar desconhecimento ou inconformação.
6.3. Ao se inscrever, o candidato declara concordar que seu nome e os resultados da fase e eventos do presente Concurso Público sejam divulgados no site
da CEV/UECE, bem como por qualquer outro meio, incluindo-se o Diário Oficial do Estado do Ceará.
6.4. Não será permitida a transferência do valor pago da taxa de inscrição de um candidato para outro.
6.5. O período de inscrição e outras informações do Certame constarão do Cronograma de Eventos, que será disponibilizado no endereço eletrônico do
Concurso Público (www.uece.br/cev).
6.6. Não haverá inscrição presencial. As inscrições ocorrerão no período estabelecido no Cronograma de Eventos e serão feitas somente pela internet, no
endereço eletrônico do Concurso Público (www.uece.br/cev), seguindo as seguintes rotinas, em que o candidato deverá:
a) Preencher o Requerimento Eletrônico de Inscrição (Ficha de Inscrição) até as 23h59min do último dia do período de inscrição;
b) Gerar o Documento de Arrecadação Estadual (DAE) para o pagamento da taxa de inscrição até as 23h59min do último dia do período de inscrição, impri-
mi-lo e pagá-lo na rede bancária ou nos estabelecimentos por ela credenciados até a data de seu vencimento.
6.6.1. Não serão aceitos pedidos de inscrição condicional, por via postal, fac-simile (fax), e-mail ou que não estejam em conformidade com o que
está estabelecido neste Edital.
6.6.2. O acesso ao link de inscrição será bloqueado às 23h59min do último dia do período de inscrição para o preenchimento do Requerimento
Eletrônico de Inscrição e a geração do DAE para o pagamento da taxa de inscrição.
6.7. O valor da taxa de inscrição do Concurso Público, a ser pago por intermédio de DAE gerado no ato da inscrição, será de:
a) R$ 80,00 (oitenta reais) para empregos de nível médio e médio/técnico;
b) R$ 130,00 (cento e trinta reais) para empregos de nível superior.
6.8. Os pedidos de inscrição serão objeto de análise para confirmação do pagamento da taxa de inscrição.
6.9. Antes de efetuar o pagamento da taxa de inscrição, o candidato deverá certificar-se das normas e condições estabelecidas neste Edital, pois não haverá
devolução da taxa de inscrição, a não ser que haja o cancelamento do Certame.
6.10. Ao candidato será atribuída total responsabilidade pelo correto preenchimento dos campos do Requerimento Eletrônico de Inscrição e do DAE para o
pagamento da taxa de inscrição.
6.11. O candidato que preencher o Requerimento Eletrônico de Inscrição ou o DAE para o pagamento da taxa de inscrição com dados ou informações não
verídicas ou enviar ou apresentar, a qualquer tempo, documentos falsos, incompletos, adulterados ou vencidos, ou em desacordo com este Edital, terá sua
inscrição cancelada, tornando-se sem efeito quaisquer atos decorrentes dessa inscrição, sendo, consequentemente, eliminado do Certame.
6.12. A inscrição do candidato somente será confirmada após a CEV/UECE receber o arquivo digital de retorno com a informação do Banco e Secretaria
Estadual da Fazenda (SEFAZ) confirmando o efetivo pagamento da taxa.
6.13. Não será da responsabilidade da CEV/UECE a ocorrência de problema, de qualquer natureza, com o DAE, referente a:
a) impedimento do Banco/SEFAZ de informar a efetuação do pagamento da taxa de inscrição referente ao DAE vinculado ao candidato;
b) pagamento de valor inferior ao que foi estabelecido no Edital; ou
c) não pagamento do DAE até a data de vencimento estipulada.
6.13.1. Os pedidos de inscrição enquadrados nas condições do subitem 6.13 constarão de Comunicado da CEV/UECE que divulgará o “Resultado
dos Pedidos de Inscrição” com a indicação dos que foram deferidos (confirmados) ou indeferidos (não confirmados).
6.13.2. No prazo recursal referente à não confirmação de pedido de inscrição, motivado por uma das situações previstas no subitem 6.13, a CEV/
UECE poderá emitir DAE, com outra data de vencimento para regularizar a situação de candidatos solicitantes, desde que exista tempo hábil para
fazer tal procedimento, as informações do candidato estejam no banco de dados do Concurso como candidato pagante e não cause prejuízo ao
andamento do Concurso.
6.14. No Requerimento Eletrônico de Inscrição, o candidato indicará o emprego de sua opção e informará a condição de Pessoa com Deficiência (PcD), ou
candidato negro, se for o caso.
6.15. Após o preenchimento do Requerimento Eletrônico de Inscrição, o candidato poderá fazer alterações que sejam permitidas pelo sistema digital do
Concurso Público, pela internet, no endereço eletrônico (www.uece.br/cev), desde que sejam feitas dentro do prazo estabelecido no Cronograma de Eventos.
6.15.1. No sistema digital do Concurso Público NÃO serão permitidas alterações por meio eletrônico do:
a) Nome do candidato;
b) Número do CPF.
6.15.2. As alterações do Requerimento Eletrônico de Inscrição que não são permitidas (nome e CPF) pelo sistema do Concurso Público de que tratam
as alíneas do subitem anterior deverão ser feitas, até a data limite estabelecida no Cronograma de Eventos, por via eletrônica, através do e-mail
([email protected]), enviando o formulário padronizado (Modelo 4), disponibilizado no site do Concurso, devidamente preenchido e a
cópia da identidade (frente e verso), legível devidamente digitalizados.
6.16. As informações fornecidas no Requerimento Eletrônico de Inscrição serão da inteira responsabilidade do candidato, dispondo a CEV/UECE do direito
de excluir do Concurso Público aquele que não preencher o formulário de forma completa e correta ou que o preencher com dados de terceiros.
6.17. Serão consideradas pela CEV/UECE, para efeito de formação do banco de dados do Concurso, as informações contidas no Requerimento Eletrônico
de inscrição até o primeiro dia útil após a finalização do período de inscrição, podendo ser, após este prazo, inseridas alterações de dados pessoais no banco,
desde que devidamente analisadas e autorizadas pela CEV/UECE.
7. DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS
7.1. Os candidatos que necessitarem de algum tipo de condição especial (pessoa com deficiência ou não) para realização das provas deverão solicitar, no
prazo estabelecido no Cronograma de Eventos do Concurso, por meio de requerimento, cujo modelo de formulário padronizado será disponibilizado no
site do Concurso, indicando a condição especial específica de que necessita, e enviá-lo escaneado, em formato PDF, para o e-mail do Concurso (concurso.
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 81
[email protected]).
7.2. Para efeito deste Edital, são consideradas condições especiais as que estão descritas no requerimento (formulário padronizado) que será disponibilizado
no site do Concurso, o qual é parte integrante deste Edital.
7.2.1. São exemplos de condições especiais: ledor; transcritor; intérprete de libras; uso de bomba de insulina; uso de aparelho para medição de
glicemia; uso de aparelho auditivo; sala térrea; sala para amamentação; dentre outras que estão descritas no Formulário Padronizado de Solicitação
de Condições Especiais (Modelo 3).
7.3. O atendimento às condições especiais solicitadas ficará sujeito à análise, pela CEV/UECE, de viabilidade e razoabilidade do pedido.
7.4. Aos deficientes visuais (amblíopes) que solicitarem prova especial (ampliada), serão oferecidas provas com letra de tamanho até o número 24, na fonte
Verdana.
7.5. O candidato Pessoa com Deficiência (PcD) que necessitar de tempo adicional para realização das provas deverá indicar tal situação no requerimento
mencionado no subitem 7.1 deste Edital, e encaminhar, além dos demais documentos indicados nas alíneas do subitem 3.7, parecer emitido por médico,
justificando esta situação (tempo adicional).
7.6. A CEV/UECE poderá conceder atendimento especial a candidato com problema de saúde surgido após a data final estabelecida para solicitação de condi-
ções especiais, desde que o pleito seja encaminhado, preferencialmente, por intermédio do requerimento padronizado de solicitação de condições especiais
(Modelo 3) e tal problema de saúde seja devidamente comprovado por atestado médico.
7.6.1. O interessado deverá entrar em contato por telefone com a CEV/UECE e encaminhar o requerimento de solicitação de condições especiais
para o e-mail [email protected].
7.6.2. O pleito do candidato será analisado e a concessão das condições especiais ficará na dependência de haver tempo hábil para concretização
de sua concessão, ser viável e razoável.
7.7. Não será concedido atendimento especial para realização de prova em hospital, residência de candidato ou outro ambiente que não esteja inserido nos
locais estabelecidos para aplicação das provas.
7.8. A candidata lactante que tiver necessidade de condição especial de amamentação durante a realização da prova deverá solicitar atendimento especial,
anexar a certidão de nascimento do lactente para comprovação de que este não completará seis meses até a data da prova e comprometer-se a levar apenas
um acompanhante (familiar ou terceiro), que será responsável pela guarda da criança, permanecendo com a mesma em ambiente reservado, no aguardo do
horário da amamentação.
7.8.1. A candidata lactante que não levar acompanhante, maior de 18 anos, para a guarda da criança não realizará a prova.
7.8.2. Não haverá prorrogação do tempo da prova para compensação do tempo usado na amamentação, por não haver Lei Estadual regulamentando
tal matéria.
7.9. O resultado dos pedidos de condições especiais será divulgado na data que consta no Cronograma de Eventos do Concurso, podendo o pedido encami-
nhado ser totalmente atendido, parcialmente atendido ou não atendido.
8. DAS CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS
8.1. As provas referidas neste item 8 são da Fase Única do Certame, referentes aos empregos públicos inseridos neste Edital.
8.1.1. A data, locais e horário da prova serão disponibilizados no endereço eletrônico do Concurso Público (www.uece.br/cev) por intermédio do
Cartão de Informação do Candidato, cuja data de disponibilização constará no Cronograma de Eventos do Concurso.
8.1.2. O candidato receberá no dia de aplicação da prova da Fase Única, o caderno de questões objetivas e uma folha de respostas.
8.1.2.1. O candidato deve ler e conferir todos os dados, informações e instruções que constam no caderno de prova e na folha de respostas, se contém
todas as questões e se está impresso sem falhas ou defeitos que possam comprometer a leitura e resolução da prova.
8.1.3. A existência de qualquer irregularidade no caderno de questões e/ou na folha de respostas deve ser comunicada imediatamente ao fiscal de
sala. A CEV/UECE envidará todos os esforços para a rápida substituição dos materiais com defeito.
8.1.4. A existência de erros ou imperfeições no caderno de prova, caso não sejam reclamados durante a aplicação da prova, não poderão ser arguidos
posteriormente ou justificar pedido de anulação de questões.
8.1.5. Não será permitida a marcação da folha de respostas por pessoa que não seja o próprio candidato, salvo no caso de o candidato ter solicitado
condição especial para esse fim. Nesse caso, o candidato será acompanhado por fiscal designado pela CEV/UECE.
8.1.6. A Prova Objetiva será corrigida unicamente pela marcação feita na folha de respostas e não terão validade quaisquer anotações feitas no
caderno de questões ou em qualquer outro local.
8.1.6.1. A correção da Prova Objetiva de cada candidato será feita somente por leitura eletrônica da folha de respostas do referido candidato.
8.1.7. Será atribuída nota 0 (zero) à questão da Prova Objetiva que se enquadrar em pelo menos uma das seguintes condições:
a) a resposta não coincidir com o gabarito oficial definitivo;
b) a marcação da resposta na Folha de Respostas contiver emenda(s) e/ou rasura(s), ainda que legível(eis);
c) houver mais de uma opção de resposta assinalada, identificada pela leitura eletrônica;
d) a resposta não for assinalada na Folha de Respostas;
e) a resposta for preenchida fora das especificações contidas na Folha de Respostas ou nas instruções da prova.
8.1.8. A não assinatura na folha de respostas de Prova Objetiva constitui ato da inteira responsabilidade do candidato que implicará a nulidade da
folha de respostas e, por consequência, a eliminação do candidato do Concurso.
8.1.9. Durante a prova não será permitido fumar em sala, nos corredores e banheiros.
8.1.10. Não haverá, em qualquer hipótese, segunda chamada ou repetição para nenhuma das provas da Fase Única do Concurso, nem a realização
de prova fora dos horários e locais marcados para todos os candidatos.
8.1.11. São, ainda, disposições relacionadas com o caderno de prova:
a) Não serão fornecidos exemplares ou cópias dos cadernos de prova, a não ser aos candidatos durante sua aplicação;
b) O candidato, ao concluir sua prova, não poderá levar consigo o caderno de questões.
8.1.12. O candidato poderá, para atender às normas de segurança do Concurso, ser submetido às seguintes ações: revista pessoal e/ou de seus
pertences, varredura eletrônica, ser fotografado ou filmado, e identificação datiloscópica.
8.1.13. Em vista de eventual varredura eletrônica a que possa ser submetido, o candidato que fizer uso de marcapasso, pinos cirúrgicos ou outros
instrumentos metálicos deverá comunicar esta situação à CEV/UECE até o último dia de inscrições. O pedido deverá ser acompanhado do laudo
médico original que comprova as informações prestadas.
8.1.14. Não será enviada para o endereço do candidato correspondência individualizada. O candidato inscrito deverá obter as informações necessárias
sobre sua alocação nos locais de prova do Concurso Público por meio do endereço eletrônico www.uece.br/cev.
8.2. O candidato é o único responsável pela identificação correta do local de realização das provas do Concurso Público, devendo comparecer ao mesmo com
antecedência mínima de 60 (sessenta) minutos do horário previsto para o seu início, portando caneta esferográfica de tinta de cor preta ou azul, com o tubo de
tinta e o seu invólucro fabricado em material transparente, e o documento oficial e original de identificação, desde que tenha validade em todo território nacional.
8.2.1. O candidato não poderá utilizar outro tipo de caneta ou material.
8.2.2. Será exigida a apresentação do documento original de identidade, não sendo aceitas fotocópias, ainda que autenticadas. Os documentos que
são considerados ou não como identidade para efeito deste Concurso estão relacionados nos subitens 16.1 e 16.2 deste Edital.
8.2.3. O documento de identidade deverá estar em perfeitas condições, de forma a permitir, com clareza, a identificação do candidato e de sua assinatura.
8.2.4. Se no dia da prova o candidato estiver impossibilitado de apresentar o documento original de identidade, por motivo de perda, roubo ou furto,
somente poderá participar da prova se apresentar, à coordenação de aplicação de prova, cópia simples de registro da ocorrência em órgão policial
(Boletim de Ocorrência – B.O.), com data de até 60 (sessenta) dias anteriores ao da realização da prova.
8.2.4.1. Neste caso, o candidato será submetido à Identificação Especial e Condicional, compreendendo coleta de dados, fotos e assinaturas em
formulário próprio.
8.2.4.2. O candidato será informado a respeito do prazo para regularização da identificação especial e condicional de conformidade com instruções
da CEV/UECE.
8.2.4.3. Não havendo regularização da identificação especial até a data estabelecida, o candidato fica ciente de que será eliminado do Certame.
8.2.5. Não serão aceitos, para efeito deste Edital, boletins de ocorrência policial com mais de 60 (sessenta) dias de expedição, contados retroativa-
mente a partir da data da prova em que ele for apresentado.
8.3. Caso o candidato não entregue à coordenação local uma fotocópia do Boletim de Ocorrência (BO) de que trata o subitem anterior, o Coordenador Local
deverá providenciar a reprodução do BO original, por meio de fotocópia ou fotografia, para ser enviada à CEV/UECE, e em seguida devolvê-lo ao candidato.
8.4. Também será submetido à identificação especial e condicional tratada no subitem 8.2.4, o candidato cujo documento original de identidade apresentar
imperfeições ou dúvidas quanto a sua fisionomia ou assinatura.
8.5. Não será permitido ao candidato entrar no local de realização das provas do Concurso Público após o fechamento dos portões.
8.6. Os candidatos deverão apresentar-se para a realização de quaisquer das provas do presente Certame convenientemente trajados, sendo vedada a utilização
de trajes de banho, bonés, chapéus, gorros e similares.
8.7. É vedado ao candidato realizar prova fora do local, da data e do horário predeterminados pela CEV/UECE.
8.8. O não comparecimento do candidato na data, no local e no horário predeterminado para realização das provas, qualquer que seja o motivo alegado,
acarretará sua eliminação automática do Certame.
8.9. O candidato realizará as provas em sala indicada no Cartão de Informação do Candidato que será disponibilizado no endereço eletrônico do Concurso
Público, e ocupará carteira indicada por pessoas credenciadas pela CEV/UECE que estejam exercendo função de fiscal ou coordenador.
8.10. Por medida de segurança, não será permitido ao candidato, durante a realização das provas, portar (manter ou carregar consigo, levar ou conduzir),
dentro da sala de prova, nos corredores ou nos banheiros:
82 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
8.10.1. Equipamentos eletrônicos (telefone celular, smartphone, calculadora, tablet, pen drive, mp3 player, fones de ouvido, qualquer tipo de relógio digital
ou analógico, agenda eletrônica, notebook, qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens, gravador, etc.). Caso o candidato, ao entrar na sala de
prova, porte consigo algum dos equipamentos e/ou objetos, deverá seguir as seguintes rotinas:
a) Desligar completamente o equipamento eletrônico;
b) Colocar equipamentos e/ou objetos de menor volume, obrigatoriamente, em embalagem porta-objetos disponibilizada pelo fiscal quando do seu ingresso
na sala;
c) Acomodar todos os equipamentos e/ou objetos embaixo da carteira que lhe for determinada.
8.10.2. Bolsas, livros, jornais, impressos em geral ou qualquer outro tipo de publicação, óculos esportivos, gravata, bonés, chapéus, lenços de cabelo,
bandanas ou outros objetos que não permitam a perfeita visualização da região auricular. Caso o candidato, ao entrar na sala de prova, porte consigo
tais objetos, deverá seguir as seguintes rotinas:
a) Informar ao fiscal de sala que está de posse de tais objetos;
b) Acomodar esses objetos embaixo da carteira que lhe for determinada.
8.10.3. Óculos esportivo, bonés, chapéus, lenços de cabelo, bandanas ou outros objetos que não permitam a perfeita visualização da região auricular;
caso o candidato, ao entrar na sala de prova, porte consigo algum destes objetos deverá seguir as seguintes rotinas:
a) Informar ao fiscal de sala que está de posse de tais objetos;
b) Acomodados esses objetos embaixo da carteira que lhe for determinada.
8.10.4. Objetos metálicos, tais como pulseiras, chaveiros, chaves eletrônicas, controles de alarme de veículos dentre outros. Caso o candidato, ao
entrar na sala de prova, porte consigo algum destes objetos, deverá seguir as seguintes rotinas:
a) Informar ao fiscal de sala que está de posse de tais objetos;
b) Colocar equipamentos e/ou objetos de menor volume, obrigatoriamente, em embalagem porta-objetos disponibilizada pelo fiscal quando do seu
ingresso na sala;
c) Acomodar esses objetos embaixo da carteira que lhe for determinada.
8.10.5. Outros objetos, tais como: cartão magnético (cartão de crédito, carteira de estudante, cartão de bilhete único, vale transporte eletrônico e
assemelhados), carteira (de cédulas, de documentos, que contenham material que tenha qualquer relacionamento com provas), bem como outros
objetos não mencionados, que a juízo da CEV/UECE, não possam ser conduzidos durante a prova. Caso o candidato, ao entrar na sala de prova,
porte consigo algum destes objetos deverá seguir as seguintes rotinas:
a) Informar ao fiscal de sala que está de posse de tais objetos;
b) Colocar equipamentos e/ou objetos de menor volume, obrigatoriamente, em embalagem porta-objetos disponibilizada pelo fiscal quando do seu
ingresso na sala;
c) Acomodar esses objetos embaixo da carteira que lhe for determinada.
8.10.6. Os objetos colocados embaixo da carteira somente poderão ser retirados pelo candidato após a entrega da folha de respostas e do caderno
de prova, ao sair da sala em caráter definitivo.
8.10.7. Não se enquadram nestas exigências de proibição: moedas, clips, grampos, chaves sem chaveiro, caneta e outros objetos correlatos (lápis,
lapiseira, borracha, corretivo de qualquer natureza etc.), cédulas, lanches, água, embalagens vazias, lenços, papel em branco, vale transporte em
papel e carteira de cédulas e/ou documentos, desde que não contenham material relacionado com provas.
8.10.8. Se o candidato for flagrado portando os objetos de que trata o subitem 8.10.6, a fiscalização deverá recolher tais objetos, vistoriá-los e, se
estiverem nas condições acima estabelecidas, acomodá-los em embalagem porta-objetos e providenciar sua guarda embaixo da carteira do candidato.
8.10.9. Caso o candidato flagrado portando tais objetos se negue a entregar ou não permita realizar a vistoria mencionada ou a vistoria constate que
o objeto não se encontra nas condições estabelecidas no subitem 8.10.8 o candidato será eliminado do Concurso.
8.11. Outras disposições relacionadas com medidas de segurança.
8.11.1. Não será permitido ao candidato ingressar em sala de prova portando armas de qualquer natureza. O candidato flagrado portando arma
dentro da sala de prova, ou acomodada embaixo da carteira do candidato, ou nos corredores ou na inspeção por detector de metais nos banheiros,
será eliminado do Certame.
8.11.2. Será permitido o uso de água para saciar a sede, desde que em vasilhame transparente, sem rótulo ou etiqueta, e de pequeno lanche, acon-
dicionado ou recondicionado em embalagem transparente sem rótulo ou etiqueta: tanto a água quanto o lanche devem ficar debaixo da carteira e
somente devem ser usados com a devida autorização do fiscal de sala.
8.11.3. Se a água ou o lanche, ou ambos, não estiverem de acordo com o estabelecido no subitem 8.11.1. seu uso não será permitido e, havendo
desrespeito do candidato a tais regras, ele fica enquadrado em uma das condições de eliminação do Concurso e será retirado de sala, pelo Coorde-
nador, para o preenchimento e assinatura do Termo de Eliminação.
8.11.4. Também será sumariamente eliminado o candidato cujo aparelho celular, relógio ou outro equipamento qualquer, mesmo que acondicionado
no local apropriado, venha a tocar, emitindo sons de chamada, despertador etc., desde que identificado(s) por integrante(s) da equipe de fiscalização.
8.11.5. Aos candidatos com cabelos longos, poderá ser solicitado que descubram as orelhas para a perfeita visualização da região auricular, a título
de inspeção, tantas vezes quantas forem julgadas necessárias.
8.11.6. A CEV/UECE, a seu critério, por medida de segurança ou por problema de saúde apresentado pelo candidato, poderá transferir qualquer
candidato de sua sala original de prova para sala especial.
8.11.7. Após o início da prova e até o seu término, só será permitida a ida do candidato ao banheiro após autorização do Coordenador Local, quando
o candidato deverá ser acompanhado por um fiscal volante.
8.11.8. O candidato não poderá copiar o gabarito de sua prova em papel, em qualquer outro material ou no próprio corpo. O candidato flagrado
copiando o gabarito poderá, dependendo das circunstâncias, ser eliminado do Certame.
8.12. A CEV/UECE não se responsabilizará por ocorrências de perdas ou extravios de objetos e/ou equipamentos eletrônicos colocados debaixo da carteira,
nem por danos a eles causados durante a realização da prova.
8.13. Após o término de sua prova, o candidato só poderá utilizar seu telefone celular e outros equipamentos ou objetos de comunicação fora das áreas de
circulação e de acesso às salas de provas.
8.13.1. O candidato que, tendo terminado sua prova, for flagrado utilizando aparelhos de comunicação nas áreas de circulação e de acesso às salas
de prova será convidado a retirar-se do local e, não o fazendo, poderá ser eliminado do Certame.
8.14. O horário para o início da distribuição da folha de respostas, que é o único documento válido para a correção das provas objetivas, será determinado
pela CEV/UECE.
8.15. O gabarito oficial preliminar, os enunciados das questões e o espelho da folha de respostas, todos referentes às provas objetivas, serão disponibilizados
na página eletrônica da CEV/UECE em datas constantes no Cronograma de Eventos do Concurso.
8.16. Com relação à folha de respostas da Prova Objetiva, será da inteira responsabilidade do candidato todos os procedimentos seguintes:
a) Marcar o número do gabarito de seu caderno de prova e as respostas das questões;
b) Assinar e fazer as transcrições da frase que consta na capa do caderno de prova;
c) Fazer a leitura atenta de todos os dados (tais como nome completo, RG, data de nascimento e emprego de opção e outros), informações e instruções nela
contidas;
d) Comunicar ao fiscal de sala, imediatamente após sua entrega, a existência de dados e/ou informações contidos nos campos impressos na folha de respostas
recebida que não têm pertinência com o candidato. No caso de ter havido troca de folha de respostas, serão adotadas providências para que seja entregue uma
folha de respostas reserva ao candidato reclamante.
8.16.1. Se houver troca de folha de respostas no ato da distribuição efetuada pelo fiscal, e o candidato não lhe comunicar tal fato, para que seja
providenciada a substituição da folha incorreta pela correta, o candidato será responsabilizado pelo não cumprimento da conferência dos dados da
folha de resposta e, consequentemente, será eliminado do Certame.
8.16.2. A substituição de folha de respostas, em virtude de troca, por folha de respostas reserva ocorrerá dentro da sala de prova em horário anterior
ao seu término, desde que seja possível preencher a nova folha de respostas antes de terminar o tempo de prova.
8.16.3. O candidato deverá marcar, utilizando caneta esferográfica com o tubo de tinta e o seu invólucro fabricado em material transparente, de tinta
de cor preta ou azul, as respostas da Prova Objetiva na folha de respostas, marcando, para cada questão, o espaço correspondente à alternativa por
ele escolhida. A folha de respostas será o único documento válido para a correção eletrônica da referida prova.
8.16.4. Não haverá substituição da folha de respostas da Prova Objetiva em função de erro do candidato.
8.16.5. Para efeito da leitura eletrônica da folha de respostas, será atribuída nota zero à questão da Prova Objetiva cuja resposta não corresponda
ao gabarito oficial definitivo ou que contenha emenda, rasura, ou não apresente resposta assinalada, ou, ainda, aquela que, devido à marcação do
candidato, não possa ser lida eletronicamente.
8.16.6. Também será atribuída nota zero, para efeito da leitura eletrônica da folha de respostas, à questão que, nos espaços destinados à marcação
de uma única opção de resposta, A, B, C ou D, conforme escolha do candidato, contiver mais de um espaço preenchido ou marcado, qualquer que
seja o tipo de preenchimento ou marcação (total, parcial ou simplesmente por um ponto).
8.17. Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão sair juntos, após aposição em Ata de suas assinaturas; o candidato que não observar esta dispo-
sição, insistindo em sair do local de aplicação das provas, deverá assinar um Termo de Desistência do Concurso Público e, caso se negue, deverá ser lavrado
Termo de Ocorrência, testemunhado por dois outros candidatos, pelos fiscais da sala e pelo Coordenador Local, excluindo-o do Concurso Público, com base
no inciso IX do subitem 8.18 deste Edital.
8.18. Será eliminado do Certame o candidato que se enquadrar, dentre outras, em pelo menos uma das situações abaixo:
a) Chegar ao local de prova após o fechamento dos portões;
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de 03 de fevereiro de 2022 e da Resolução Nº 1657, de 01/04/2021, do Conselho Universitário da Universidade Estadual do Ceará, que institui as instâncias
e os procedimentos de heteroidentificação no âmbito da Fundação Universidade Estadual do Ceará, e dá outras providências.
11.2.1 De conformidade com a Lei Estadual Nº 17.432, de 25/03/2021, alterada pela Lei Estadual Nº 17.455, de 27/04/2021, nos procedimentos
de heteroidentificação, serão observadas, no que couber, as disposições da Portaria Normativa Nº 04/2018, expedida pelo extinto Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
11.3. Serão convocados, por Comunicado da CEV/UECE, antes da homologação do Resultado Final do Concurso, os candidatos inscritos no Concurso que
se autodeclararam negros (preto ou pardo), cujos nomes constam nas listagens (condicionais) de ordenação e do cadastro de reserva para se submeterem ao
Procedimento de heteroidentificação, a ser realizada sob a responsabilidade da CEV/UECE e do NUAPCR/UECE – Núcleo de Acompanhamento de Política
de Cotas Étnico-Raciais da UECE.
11.4. O procedimento de heteroidentificação será filmado para fins de registro da avaliação e para uso da Comissão de Heteroidentificação.
11.4.1. O candidato que se recusar a ser filmado no procedimento de heteroidentificação será eliminado do Concurso Público, sendo dispensada a
convocação suplementar de candidatos não habilitados para tal procedimento.
11.5. A Comissão de Heteroidentificação utilizará exclusivamente o critério fenotípico para aferição da condição autodeclarada pelo candidato.
11.5.1 Serão consideradas as características fenotípicas do candidato no momento da realização presencial do procedimento de heteroidentificação,
sendo vedado o uso de subterfúgios para simulação das características fenotípicas, sob pena de eliminação do Concurso Público.
11.5.2 Não serão considerados quaisquer registros ou documentos pretéritos eventualmente apresentados, inclusive imagem e certidões referentes
à confirmação em procedimentos de heteroidentificação realizados em concursos públicos federais, estaduais, distritais e municipais ou de outros
tipos de processos seletivos.
11.6. A Comissão de Heteroidentificação deliberará pela maioria de seus membros, sob forma de parecer motivado.
11.6.1. As deliberações da Comissão de Heteroidentificação terão validade apenas para este Concurso.
11.6.2. É vedado à Comissão de Heteroidentificação deliberar na presença dos candidatos.
11.6.3. O teor do parecer motivado será de acesso restrito, nos termos do art. 31 da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
11.7. Será eliminado do Concurso o candidato que:
a) Não for considerado negro pela Comissão de Heteroidentificação;
b) Se recusar a ser filmado;
c) Prestar declaração falsa;
d) Não comparecer ao procedimento de heteroidentificação.
11.7.1 A eliminação de candidato não enseja o dever de convocar suplementarmente candidatos não convocados para o procedimento de heteroi-
dentificação.
11.7.2 Na hipótese de constatação de falsidade, o candidato será eliminado do Concurso e, se houver sido contratado, ficará sujeito à anulação da
sua admissão ao serviço, após procedimento administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.
11.8. O enquadramento ou não do candidato na condição de pessoa negra não configura ato discriminatório de qualquer natureza.
11.9. Os candidatos negros (pretos ou pardos) concorrerão concomitantemente às vagas reservadas para negros e às vagas destinadas à ampla disputa, de
acordo com a sua classificação no Concurso.
11.10. O resultado preliminar do procedimento de heteroidentificação será divulgado no endereço eletrônico da CEV/UECE (www.uece.br/cev) e será
facultado ao candidato interpor recurso questionando tal resultado.
12. DOS RECURSOS
12.1. Será admitido recurso administrativo contestando o indeferimento (não aceitação) dos seguintes pleitos ou eventos:
12.1.1 isenção da taxa de inscrição no Concurso;
12.1.2 inscrição no Concurso;
12.1.3 concessão total ou parcial de condições especiais para a realização da prova;
12.1.4 participação condicional no Concurso como pessoa com deficiência (PcD);
12.1.5 participação condicional no Concurso como pessoa preta ou parda (PPP);
12.1.6 inclusão de documentos de jurado para efeito de desempate na classificação do Concurso.
12.1.7 revisão do conteúdo ou da formulação de questão das provas objetivas da Fase Única;
12.1.8 revisão do gabarito oficial preliminar das provas objetivas da Fase Única;
12.1.9 parecer de banca emitido em resposta aos recursos de que tratam os subitens 12.1.4 e 12.1.5 anteriores;
12.1.10 resultado preliminar do procedimento de heteroidentificação para candidatos negros (pretos ou pardos);
12.1.11 resultado preliminar da Avaliação Biopsicossocial para candidato inscrito como Pessoa com Deficiência (PcD);
12.1.12 resultado final preliminar do Concurso Público, por emprego público, consistindo em listagens de classificação por segmento (Ampla,
PcD, Negro).
12.2. Os recursos deverão ser interpostos no prazo de 2 (dois) dias úteis subsequentes ao da divulgação do fato que for gerador do recurso, no endereço
eletrônico do Concurso Público, devendo ser feito exclusivamente mediante o sistema digital do Concurso, a partir das 8 horas do primeiro dia do prazo
recursal até as 17 horas do último dia de tal prazo.
12.3. Na apresentação dos recursos, o candidato deverá fundamentar e argumentar com precisão lógica, consistente e concisa, e com a indicação precisa
daquilo em que se julgar prejudicado.
12.4. Documentos enviados para serem anexados ao recurso não serão considerados.
12.5. Será admitido um único recurso, por candidato, para cada evento referido do subitem 12.1 deste Edital.
12.6. Somente será apreciado o recurso interposto dentro do prazo estabelecido e pelo sistema digital do Concurso Público.
12.7. Os pontos relativos a questões das provas objetivas da Fase Única que eventualmente sejam anuladas serão atribuídos a todos os candidatos que tiverem
suas provas corrigidas.
12.8. A CEV/UECE, no âmbito administrativo, é a única instância para julgamento de recurso, excetuando-se os referentes ao resultado da heteroidentificação.
13. DO RESULTADO FINAL DO CONCURSO PÚBLICO
13.1. A nota final de cada candidato no Concurso será igual à pontuação obtida na Prova Objetiva da Fase Única.
13.2. Serão classificados no Certame os candidatos que tenham alcançado os perfis mínimos de aprovação na Prova Objetiva da Fase Única do Concurso;
tenham sido aprovados na Avaliação Biopsicossocial, se PcD; tenham obtido a confirmação da autodeclaração apresentada no Procedimento de Heteroi-
dentificação, se negros (pretos ou pardos); e não tenham nenhuma pendência no Concurso, desde que sejam respeitados os limites do cadastro de reserva.
13.3. O resultado final do Concurso consistirá das seguintes listagens:
a) Classificação Geral, composta pelos nomes dos candidatos que concorrem pela ampla disputa, pelas vagas reservadas para Pessoas com Deficiência (PcD)
e para Negros (pretos ou pardos).
b) Classificação Especial (PcD), composta somente por candidatos que concorrem às vagas reservadas para Pessoas com Deficiência (PcD).
c) Classificação Especial Negro (preto ou pardo), composta somente por candidatos que concorrem às vagas reservadas para negro (preto ou pardo).
13.4. No caso de igualdade da nota final de candidatos no Concurso Público, por ocasião da elaboração das listas de classificação, no desempate, para todas
as listagens, o primeiro critério de desempate será “Idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, até o último dia de inscrição neste Concurso, conforme
Art. 27, parágrafo único da Lei Federal Nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso)”, para os dois níveis de escolaridade. Os outros critérios de desempate a serem
adotados são sucessivamente os seguintes:
Nível Superior
13.4.1. Melhor desempenho na disciplina de Conhecimentos Específicos;
13.4.2. Melhor desempenho nas 20 (vinte) primeiras questões de Conhecimentos Específicos;
13.4.3. Melhor desempenho na disciplina de Conhecimentos Gerais;
13.4.4. Ter exercido efetivamente a função de jurado no período entre a data da publicação da Lei Nº 11.689/08 e a data de término do período
das inscrições, desde que haja candidatos satisfazendo esta condição e que tenha enviado a documentação de comprovação de “Jurado” no prazo
estabelecido.
13.4.5. Maior idade (dia, mês e ano);
Nível Médio e Nível Médio/Técnico
13.4.6. Melhor desempenho na disciplina Língua Portuguesa;
13.4.7. Melhor desempenho na disciplina Conhecimentos Gerais;
13.4.8. Melhor desempenho nas 10 (dez) primeiras questões de Matemática;
13.4.9. Ter exercido efetivamente a função de jurado no período entre a data da publicação da Lei Nº 11.689/08 e a data de término do período
das inscrições, desde que haja candidatos satisfazendo esta condição e que tenha enviado a documentação de comprovação de “Jurado” no prazo
estabelecido.
13.4.10. Maior idade (dia, mês e ano);
13. 4.11. Persistindo o empate entre os candidatos, depois de aplicados todos os critérios anteriores, o desempate será feito por sorteio, de acordo
com os seguintes procedimentos:
a) Os candidatos empatados serão ordenados de acordo com seu número de inscrição, de forma crescente ou decrescente, conforme o resultado do
primeiro prêmio da extração da Loteria Federal imediatamente anterior à data de aplicação das Provas de Fase Única.
b) Se a soma dos algarismos do número sorteado no primeiro prêmio da Loteria Federal for um número par ou ímpar, a ordem será crescente ou
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decrescente, respectivamente.
c) Os candidatos empatados com a mesma nota serão ordenados em “grupo de nomes”, obedecendo a ordem estabelecida pelo sorteio.
d) Os “grupos de nomes”, já ordenados, correspondentes a cada nota de empate serão inseridos na listagem de classificação do Concurso Público
para preencher os “espaços vazios” na ordem sequencial de classificação.
13.4.12. No caso de não haver extração no primeiro dia anterior à data da prova (D1), será considerada a extração realizada no dia imediatamente
anterior à D1.
13.4.13. O Edital do Resultado Final do Concurso consistindo das listagens de classificação, por emprego público, e modalidade de concorrência
(Ampla disputa, PcD e Negro) e da homologação de tal resultado será publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará e no site do Concurso.
14. MEDIDAS SANITÁRIAS CONTRA A COVID-19
14.1. O candidato inscrito no Concurso Público de que trata este Edital será obrigado a usar máscara de proteção contra a Covid-19 durante todo o período
de realização da Fase Única, do Procedimento de Heteroidentificação e da Avaliação Biopsicossocial.
14.2. A máscara de proteção deverá cobrir totalmente o nariz e a boca do candidato.
14.3. A CEV/UECE NÃO disponibilizará máscara de proteção para o candidato, sendo este o responsável exclusivo pela aquisição de sua máscara.
14.4. O uso da máscara de proteção deverá ser constante e em todos os locais de realização das fases do Certame, inclusive nos corredores e banheiros dos
locais de prova e avaliações. O candidato que descumprir as regras do item 14 deste Edital será ELIMINADO do Concurso Público.
14.5. Ao candidato somente será permitido retirar a máscara durante a sua identificação.
14.6. Acompanhantes de lactantes, fiscais, colaboradores e coordenadores também deverão, obrigatoriamente, utilizar máscara de proteção contra a Covid-19
em todos os locais de realização do Certame e durante todo o tempo que durarem as fases.
14.7. Poderá ser exigido o Passaporte Sanitário, impresso ou digital, ou outras medidas sanitárias de acordo com Decreto Estadual que venham a dispor sobre
as medidas de isolamento social, no Estado do Ceará, para enfrentamento da COVID-19 à época de realização de Prova ou Eventos do Certame.
14.8. Outros protocolos de segurança poderão ser publicados no decorrer deste Concurso Público, sendo obrigatório, por parte do candidato, o acompanha-
mento dessas publicações.
15. DA CONTRATAÇÃO PARA OS EMPREGOS PÚBLICOS
15.1. Os candidatos aprovados dentro do número de vagas, serão contratados em caráter de experiência, nos moldes do artigo 443, §2º, “c” da CLT, pelo
tempo inicial de 90 (noventa) dias, no prazo de validade do Concurso e de acordo com a necessidade e a conveniência da Companhia Cearense de Transportes
Metropolitanos – METROFOR, tendo seu contrato convertido na modalidade por prazo indeterminado após o transcurso do respectivo período, condicionado
à aprovação em treinamento interno e ausência de condutas desabonadoras previstas no artigo 482 da CLT.
15.2. A admissão nos empregos públicos inseridos neste Concurso será feita por contratação e obedecerá aos limites de vagas e à ordem de classificação das
listas de que trata o subitem 13.3.
15.2.1. A contratação dos candidatos aprovados e classificados no Concurso Público observará a ordem de classificação e os critérios de alternância e
proporcionalidade, levando em consideração a classificação geral da ampla disputa e as classificações especiais, dos candidatos com deficiência e negros.
15.3. Os candidatos classificados no Concurso serão convocados segundo a ordem de classificação, devendo comprovar os requisitos básicos para admissão
no emprego público constantes do Item 2 deste Edital.
15.3.1. A convocação será feita por meio de edital publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará.
15.4. No instrumento de convocação, para efeito de contratação, serão estabelecidos prazos para o candidato realizar as seguintes ações:
a) Entregar os documentos comprobatórios referentes aos requisitos previstos no Item 2 deste Edital;
b) Apresentar os exames, que deverão ser custeados pelo próprio candidato, na forma especificada em instrumento convocatório, para efeito da perícia
médica admissional oficial;
c) Atender a outras exigências constantes no instrumento convocatório.
15.5. Os documentos comprobatórios dos requisitos a que se refere o Item 2 deverão ser apresentados até a data da contratação, não se aceitando protocolos
dos documentos exigidos nem fotocópias sem autenticação.
15.6. O candidato convocado para apresentar os documentos necessários para contratação, conforme Item 2 deste Edital, poderá requerer, por escrito, que
seja reclassificado, passando a figurar após a última posição da lista de classificação final do Concurso, referente ao emprego de sua opção no Concurso e,
assim, sucessivamente, quanto aos candidatos que venham a ser convocados e peçam reclassificação.
15.6.1. A última posição da lista de classificação final é aquela ocupada pelo derradeiro candidato do Cadastro de Reserva.
15.6.2. A reclassificação de que trata o item 15.5 somente poderá ser requerida uma única vez, pelo candidato classificado. Na segunda convocação
para apresentar os documentos necessários para contratação, conforme o Item 2 deste Edital, o candidato que não apresentar a documentação exigida
no prazo estabelecido no ato convocatório será considerado desistente e perderá o direito de ocupar o emprego para o qual concorreu, tendo em vista
que o procedimento de reclassificação para “o final da fila” será concedido uma única vez.
15.7. A admissão nos empregos permanentes será feita conforme as necessidades e as possibilidades do METROFOR, seguindo rigorosamente a ordem de
classificação, até o limite das vagas, bem como sob a observância do dispositivo legal que criou os empregos constantes do Concurso regido por este Edital.
16. DISPOSIÇÕES FINAIS
16.1. Curso de Treinamento:
16.1.1. O Curso de Treinamento destina-se aos candidatos que fizeram opção no Concurso por emprego público de nível médio e tenham sido
contratados para ocupar tais empregos. A carga horária do Curso de Treinamento é de 350 (trezentas e cinquenta) horas, sendo 200 (duzentas) horas
teóricas e 150 (cento e cinquenta) horas de atividades práticas.
16.1.2. As 200 (duzentas) horas teóricas serão ministradas em tempo integral, durante a semana, podendo incluir sábado, domingo e feriado, na
modalidade de Educação a Distância (EaD), sob a responsabilidade da FUNECE/CEV/UECE.
16.1.3. As 150 (cento e cinquenta) horas de atividades práticas serão realizadas sob a exclusiva responsabilidade do METROFOR.
16.1.4. Haverá 2 (duas) Turmas do Curso de Treinamento:
a) A 1ª Turma será formada pelos 141 (cento e quarenta e um) alunos-empregados público (ampla disputa, PcD e Negro), até o limite das vagas
ofertadas, os quais fizeram opção por emprego de nível médio e foram classificados no Concurso.
b) A 2ª Turma será constituída por 150 (cento e cinquenta) alunos - empregados (ampla disputa, PcD e Negro) oriundos do Cadastro de Reserva
por emprego de nível médio e convocados de acordo com a necessidade e conveniência da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos por
intermédio de Edital de Convocação a ser publicado no Diário Oficial do Estado.
c) Caso não tenha candidato aprovado e classificado como PcD ou como pessoa negra para suprir os quantitativos das Turmas do Curso de Treina-
mento, as vagas ociosas destes segmentos (PcD e Negro) serão migradas para a Ampla Disputa do mesmo código de opção de Emprego Público.
d) Caso não tenha candidato aprovado e classificado em número suficiente para suprir o total de vagas de candidatos convocados para matrícula
no Curso de Treinamento para um código de opção, as vagas ociosas poderão ser migradas para outro código, após análise de conveniência admi-
nistrativa do METROFOR.
16.1.5. A matrícula no Curso será feita exclusivamente via internet, no endereço eletrônico do Concurso (www.uece.br/cev).
16.1.6. As despesas decorrentes da participação na Fase Única, eventos e procedimentos do Concurso serão da responsabilidade dos candidatos.
16.1.7. Após a conclusão do Curso de Treinamento, em data a ser estabelecida, todos os candidatos que não tiverem sido excluídos do Curso, por
excederem o limite de faltas, por terem desistido ou por outro motivo previsto no Regulamento do Curso, serão submetidos à Prova Objetiva Final
do Curso, composta de 100 (cem) itens que versarão sobre os conteúdos de disciplinas que comporão a grade curricular do curso.
16.1.8. A Prova Objetiva do Curso de Formação Profissional será constituída de itens para julgamento, agrupados por comandos que deverão ser
respeitados. O julgamento de cada item será Certo ou Errado, de acordo com o seu comando, não havendo penalização por resposta de item discor-
dante do gabarito oficial definitivo da prova. Haverá, na folha de respostas, para cada item, dois campos de marcação: um campo designado com o
código C, que deverá ser preenchido pelo candidato caso julgue o item Certo, e um campo designado com o código E, que deverá ser preenchido
pelo candidato caso julgue o item Errado.
16.1.9. A pontuação máxima da Prova Objetiva do Curso de Treinamento é de 100 (cem) pontos, valendo 1 ponto cada item, e a nota final de cada
candidato, nesta Prova, será igual à soma dos pontos obtidos em cada um dos itens que a compõem.
16.1.10. O desempenho do aluno-empregado na 1ª Turma do Curso de Treinamento, compreendendo frequência, participação nas atividades do
Curso e nota da Prova Final, será levado em consideração pelo METROFOR para efeito de expandir o contrato de fase experiencial de 90 (noventa)
dias para tempo indeterminado.
16.1.11. No instrumento convocatório para a matrícula no Curso de Treinamento, poderão constar normas, condições, informações e disposições
referentes ao curso, além de seu regulamento e a Grade Curricular.
16.2. Outras disposições:
16.2.1. Para todos os efeitos deste Concurso Público, somente serão considerados documentos de identidade:
a) Carteiras e/ou cédulas de identidade expedidas pelas Forças Armadas, pelos Corpos de Bombeiros, e pelas Polícias Militares;
b) Carteiras e/ou cédulas de identidade expedidas por órgãos das Secretarias de Segurança;
c) Carteiras e/ou cédulas de identidade expedidas por órgãos fiscalizadores de exercício profissional (ordem e conselhos de classe) que, por Lei
Federal, valem como identidade oficial;
d) Passaporte brasileiro;
e) Carteiras funcionais do Ministério Público e da Magistratura;
f) Carteira nacional de habilitação (somente modelo com foto, na forma da Lei Federal Nº 9.503/97);
g) Carteira do Trabalho e Previdência Social (CTPS), modelo físico, com foto;
h) Certificado de reservista com foto e assinatura;
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Além do Salário-Base, os contratados receberão os seguintes benefícios: (i) Vale Alimentação mensal no valor de R$ 895,47 (oitocentos e noventa e cinco
reais e quarenta e sete centavos); (ii) Vale Refeição mensal no valor de R$ 537,28 (quinhentos e trinta e sete reais e vinte e oito centavos); (iii) Reembolso
em Assistência Médico-Odontológica mensal de até o teto de R$ 868,54 (oitocentos e sessenta e oito reais e cinquenta e quatro centavos).
ANEXO II DO EDITAL Nº01/2022 – METROFOR/SEPLAG/SEINFRA, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2022
Descrição das atribuições dos empregos públicos do Concurso.
Código 01 - Analista de Gestão
1. Planejar, coordenar e controlar a classificação contábil de preparação de balancetes e balanços, a preparação e conciliação de contas, da elaboração de
relatórios sobre a situação patrimonial econômico e financeira da empresa assegurando a correta utilização das disposições legais pertinentes;
2. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da função desde que devidamente habilitado para tal fim;
3. Executar outras atividades correlatas à sua função.
Código 02 - Analista de Gestão
1. Participar da defesa dos interesses da empresa, acompanhando processos civis, fiscais, comerciais e trabalhistas, propondo ou contestando ações;
2. Representar os interesses da Companhia em ações, audiências e julgamentos, interpretando cada caso ou ação jurídica, analisando e viabilidade legal,
emitindo pareceres e andamentos adequados ao caso;
3. Preparar contratos, procurações, declarações, minutas e outros documentos referente as relações jurídicas e comerciais da empresa;
4. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da função desde que devidamente habilitado para tal fim;
5. Executar outras atividades correlatas à sua função.
Código 03 - Analista Técnico
1. Elaborar, desenvolver, planejar, coordenar e controlar projetos no campo da engenharia estudando e definindo características, métodos e execução e
recursos necessários;
2. Elaborar, desenvolver, planejar, coordenar e controlar diversas fases da implantação e manutenção de projetos e processos de engenharia garantindo os
padrões técnicos, visando ao cumprimento das normas de segurança, prazos e especificações técnicas;
3. Efetuar inspeções nos sistemas de engenharia, verificando o funcionamento, identificando e solucionando irregularidades para garantir a produtividade e
qualidade, zelando pelo cumprimento das normas de segurança;
4. Elaborar previsões e análises de custos de projetos e processos de engenharia;
5. Elaborar, planejar, coordenar e orientar a manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos referente a suas especialidades e/ou área de atuação;
6. Orientar e executar a manutenção de níveis adequados de estoques de peças e de reposição e outros materiais necessários referente a suas especialidades
e/ou área de atuação;
7. Elaborar, desenvolver, planejar e coordenar serviços de cadastramento, avaliação, locação, tombamento e baixa de bens patrimoniais;
8. Elaborar, planejar, coordenar e orientar a operação de sistemas de comunicação, tráfego, energia e via permanente;
9. Dirigir veículos da empresa, quando necessário à execução da função, desde que devidamente habilitado para tal fim;
10. Executar outras atividades correlatas a sua função.
Código 04 - Analista Técnico
1. Elaborar, desenvolver, planejar, coordenar e controlar projetos no campo da engenharia estudando e definindo características, métodos de execução e
recursos necessários;
2. Elaborar, desenvolver, planejar, coordenar e controlar diversas fases da implantação e manutenção de projetos e processos de engenharia garantindo os
padrões técnicos, visando ao cumprimento das normas de segurança, prazos e especificações técnicas;
3. Efetuar inspeções nos sistemas de engenharia, verificando o funcionamento, identificando e solucionando irregularidades para garantir a produtividade e
qualidade, zelando pelo cumprimento das normas de segurança;
4. Elaborar previsões e análises de custos de projetos e processos de engenharia;
5. Elaborar, planejar, coordenar e orientar a manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos referente a suas especialidades e/ou área de atuação;
6. Orientar e executar a manutenção de níveis adequados de estoques de peças de reposição e outros materiais necessários referentes a suas especialidades
e/ou área de atuação;
7. Elaborar, desenvolver, planejar e coordenar serviços de cadastramento, avaliação, locação, tombamento e baixa de bens patrimoniais;
8. Elaborar, planejar, coordenar e orientar a operação de sistemas de comunicação, tráfego, energia e via permanente;
9. Dirigir veículos da empresa, quando necessário à execução da função, desde que devidamente habilitado para tal fim;
10. Executar outras atividades correlatas a sua função.
Código 05 - Assistente Condutor
1. Operar composições ferroviárias, locomotivas, autos de linha, automotrizes e outros veículos ferroviários dentro e fora da operação comercial;
2. Operar as seccionadoras de via, esplanadas e pátios;
3. Operar máquinas de chave na via, esplanadas e pátios;
4. Receber e entregar composições ferroviárias, locomotivas, autos de linha, automotrizes e outros veículos similares, para limpeza em geral;
5. Efetuar testes corretivos, preventivos e preditivos em veículos ferroviários e registrar a quilometragem;
6. Restabelecer falhas nas composições na medida do seu conhecimento e treinamento;
7. Preparar as composições ferroviárias para a operação comercial;
8. Operar trem para teste com a manutenção, quando solicitado;
9. Manter interface com o Centro de Controle Operacional, outros orgão da empresa, quando necessário, dentro e fora da operação comercial;
10. Manter interface com a manutenção para a abertura e fechamento das falhas;
11. Inspecionar as composições ferroviárias, locomotivas, automotrizes, autos de linha e outros veículos similares, dentro ou fora de circulação;
12. Inspecionar periodicamente os equipamentos das composições, locomotivas, automotrizes e instalações dos postos de movimento e via permanente;
13. Conferir e atestar a limpeza dos trens, locomotivas, automotrizes e outros veículos ferroviários em geral;
14. Analisar, dar parecer e implantar os procedimentos operacionais quando solicitado;
15. Efetuar a sinalização na via férrea, nos casos de parada por acidente ou por outro imprevisto;
16. Acompanhar o socorro, em caso de acidentes, orientando o tráfego na área atingida e tomando providências complementares;
17. Colaborar em estudos e elaboração de normas sobre a operação de trens;
18. Realizar engate e desengate nas composições seja diesel ou elétrica;
19. Ligar e desligar a iluminação dos carros dos passageiros;
20. Ministrar treinamento prático;
21. Repor as proteções dos dispositivos de emergência e os adesivos informativos operacionais dos trens;
22. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da função, desde que devidamente habilitado para tal fim;
23. Informar a manutenção, as intervenções e inspeções realizadas pela área de operação;
24. Executar outras atividades correlatas à sua função.
Código 06 - Assistente Controlador de Movimento
1. Coordenar, controlar, operar e monitorar os sistemas de tráfego, energia e comunicação do Centro de Controle Operacional;
2. Operar sistemas de tele controle de tráfego e energia;
3. Coordenar e orientar a circulação de trens, respeitando a programação estabelecida e condições operacionais existentes;
4. Coordenar, orientar e fiscalizar a circulação de trens nos pátios e terminais, inclusive o movimento de veículos especiais;
5. Coordenar as atividades dentro das áreas operacionais;
6. Coordenar, comandar, distribuir e orientar no âmbito da operação as manobras dos sistemas elétricos executados por telecomando, acompanhando sua
execução e atendimento de normas específicas;
7. Executar a regulação do tráfego, planejando e coordenando estratégias em casos de degradação do sistema;
8. Colaborar com os órgãos competentes na análise de acidentes, suas causas e meio de evitá-los;
9. Compatibilizar os serviços de intervenção em linhas interrompidas com a operação;
10. Estabelecer contato com os operadores de cabine nos patamares, com o objetivo de cumprimento de horário e acertos de partidas e chegadas de compo-
sições ferroviárias ou veículos similares;
11. Receber e interpretar as informações do elemento do campo (trecho) e orientá-los, determinando os procedimentos a serem adotados;
88 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
12. Orientar as estações através de seus encarregados e campo, para cumprimento da programação, determinando as preferências de circulação, cruzamento,
passagens, composição e recomposição de trens e/ou veículos ferroviários em geral;
13. Autorizar e acompanhar a circulação dos trens e outros veículos ferroviários, adotando providências nos casos de interrupção na viagem;
14. Transmitir avisos as estações, oficinas e assistente condutores;
15. Operar as máquinas de chave na via férrea, esplanadas e pátios ou à distância, chaves e sinais de pátios, através de equipamentos mecânicos, eletrome-
cânicos, elétricos e eletrônicos;
16. Operar aparelhos de comunicação e sinalização, destinados aos movimentos das composições ferroviárias ou outros veículos ferroviários;
17. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da função desde que devidamente habilitado para tal fim;
18. Executar outras atividades correlatas à sua função
Código 07 - Assistente Operacional
1. Executar serviços administrativos, relativos à anotação, redação, digitação, organização e arquivamento de documentos;
2. Recepcionar, registrar compromissos e informações junto a outras áreas procedendo conforme normas específicas, a fim de agilizar o fluxo de trabalho
de sua área de atuação;
3. Executar serviços de separação, seleção e classificação de documentos e correspondências, transcrevendo dados para controles específicos;
4. Manter atualizado os cadastros das Companhia;
5. Analisar, instruir e emitir pareceres em processos diversos;
6. Fiscalizar os serviços ligados a cobrança e a arrecadação de rendas, inclusive receita patrimonial;
7. Executar serviços de separação, seleção e classificação de estoques de sua área de atuação, controlar estoques de bilhetes, vale refeição/alimentação e
vales transportes de sua área de atuação;
8. Operar máquinas e equipamentos de sua área de atuação, providenciando serviços de manutenção corretiva e preventiva dos mesmos;
9. Operar micro computadores em geral, dentro da sua área de atuação;
10. Realizar pesquisas e levantamentos estatísticos de sua área de atuação/
11. Prestar informações de caráter geral ao público e usuários da Companhia;
12. Realizar inspeção de limpeza de sua área de atuação;
13. Controlar a entrada e saída de pessoas da área de administração, operação e manutenção;
14. Verificar as condições de equipamentos, sistemas e subsistemas operacionais;
15. Recolher e proceder a guarda de objetos perdidos nas composições ferroviárias e demais dependências da Companhia;
16. Ministrar treinamento teórico e prático relativos as áreas administrativas e operacionais;
17. Colaborar em estudos e elaboração de normas relativas a área administrativa e operacional;
18. Elaborar, analisar, dar parecer e implantar procedimentos operacionais e administrativo, quando solicitado;
19. Acompanhar a abertura e fechamento das dependências da Companhia;
20. Providenciar as medidas necessárias em caso de acidentes;
21. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução de sua função, desde que devidamente habilitado para tal fim;
22. Executar outras atividades correlatas à sua função;
23. Quando devidamente habilitado:
24. Comandar estação quando solicitado;
25. Assumir posto de fiscalização de usuários nas estações e trens;
26. Realizar venda de bilhetes;
27. Realizar licenciamento de trens;
28. Realizar manobras nas máquinas de chave e/ou seccionadoras de via férrea, quando solicitado;
29. Realizar manobras em equipamentos eletromecânicos;
30. Operar aparelhos de comunicação;
31. Operar e controlar cancela e passagem de nível, fazendo a sinalização necessária ao trânsito, operando a sinalização sonora e luminosa;
32. Operar trens, quando em situação de extrema emergência;
33. Participar da elaboração de estratégias operacionais para situações anormais nas estações e trens;
34. Manter interface com a manutenção para abertura e fechamento de falhas de estações e trens.
Código 08 - Assistente Segurança
1. Manter a segurança no âmbito dos trens, estações, esplanadas, pátios, oficinas e demais dependências da Companhia;
2. Prestar as informações e orientações devidas ao público;
3. Coibir a presença de ambulantes, passageiros clandestinos ou pessoas que portarem de modo inconveniente;
4. Controlar a circulação de pessoas e veículos nas dependências da Companhia;
5. Prestar serviço de controle de trânsito nas cancelas, passagens de nível, faixa de pedestres, estações e em situações especiais que a necessidade requerer;
6. Efetuar o controle da movimentação de entrada de pessoas e veículos e visitantes à Companhia, inclusive nas passagens de nível, observando as normas
de segurança;
7. Reprimir o uso indevido de armas de qualquer espécie;
8. Intervir em conflitos, brigas ou tumultos com o intuito de separar os envolvidos ou manter a tranquilidade nos ambientes da empresa;
9. Utilizar equipamentos de segurança, inclusive vídeos quando necessários ao exercício das funções;
10. Deter infratores ou suspeitos e encaminha-los às autoridades policiais;
11. Adotar medidas preventivas e repressivas com relação a prática de crime e contravenções no âmbito da Companhia;
12. Efetuar diligências e sindicâncias sobre o assunto de natureza policial;
13. Interditar locais de acidentes;
14. Providenciar socorro médico e adotar outras medidas de emergência quando da ocorrência de acidentes, atropelamentos ou outras situações que ensejem
atendimentos de urgência ou emergência;
15. Emitir pareceres ou boletins de ocorrência com os serviços sob sua responsabilidade;
16. Responsabilizar-se pela guarda da documentação e informações de caráter sigiloso;
17. Usar o fardamento adequado para a sua função;
18. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da sua função, desde que devidamente habilitado para tal fim;
19. Executar outras atividades correlatas ao exercício de suas funções;
Código 09 - Assistente Técnico/Técnico de Segurança do Trabalho
1. Supervisionar, orientar e executar atividades no campo da segurança e higiene do trabalho;
2. Elaborar projetos sobre prevenção de acidentes;
3. Acompanhar a instalação, manutenção e utilização de equipamentos de prevenção, segurança e higiene do trabalho;
4. Inspecionar locais, equipamentos e condições ambientais de trabalho;
5. Investigar causas de sinistro;
6. Participar das atividades da CIPA;
7. Participar do atendimento em caso de acidente ferroviário;
8. Promover a manutenção de equipamentos;
9. Auxiliar no levantamento e análise de condições de risco;
10. Participar de elaboração de normas técnicas e administrativas, relativas a segurança do trabalho;
11. Realizar pesquisas e estudos de riscos ambientais, para estabelecer padrões de segurança à insalubridade e/ou periculosidade;
12. Dirigir veículos da empresa, quando necessário a execução da função desde que devidamente habilitado para tal fim;
13. Executar outras atividades correlatas à sua função.
Código 10 - Auxiliar Operacional
1. Executar trabalhos de manobras de trens em pátios, terminais e esplanadas de estações
2. Engatar e desengatar locomotivas, carros e vagões na composição de comboios ferroviários;
3. Dar entrada nos trens nas chaves dos pátios;
4. Efetuar sinalização manual;
5. Operar as máquinas de chaves dos pátios e da via, os aparelhos de mudanças de via e de sinalização necessários as manobras e ao tráfego dos trens, zelando
pela sua conservação, mantendo-os limpos e lubrificados, como em perfeita segurança;
6. Operar máquinas e equipamentos ferroviários, rodoviários ou rodoferroviários e complementares dos mesmos para serviços de carga, descarga, baldeio,
terraplanagem e para operações inerentes aos serviços de manutenção dos sistemas, tais como: nivelamento, alinhamento e correção da via férrea ou outras
que requeiram capacitação específica;
7. Operar máquinas especiais de via permanente, desde que devidamente habilitado;
8. Dirigir veículo rodoviário, observando o Código de Trânsito Brasileiro e regulamento interno da Companhia, desde que devidamente habilitado;
9. Manter o veículo limpo e em perfeitas condições de funcionamento;
10. Comunicar qualquer anormalidade verificada;
11. Emitir relatório de serviços e sobre o equipamento;
12. Quando devidamente habilitado, dirigir veículos de pequeno porte e/ou utilitários da Companhia, conduzindo-os em trajeto determinado, para entregar
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 89
ou retirar documentos, materiais, produtos ou outros volumes; transportar empregados e visitantes a Companhia e/ou outras localidades, em atendimento
as solicitações das diversas áreas; zelar pela segurança das pessoas e/ou volumes transportados, bem como pela manutenção e conservação do veículo sob
sua responsabilidade;
13. Executar outras atividades correlatas a função.
ANEXO III DO EDITAL Nº01/2022 – METROFOR/SEPLAG/SEINFRA, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2022
Tabela das provas objetivas da Fase Única do Concurso contendo disciplinas.
Nível Médio e Médio/Técnico
DISCIPLINA Nº QUESTÕES VALOR DA QUESTÃO PONTUAÇÃO MÁXIMA MÍNIMO POR DISCIPLINA MÍNIMO/PROVA
Língua Portuguesa 15 2,00 30,00 6,00 46,00
Matemática 15 2,00 30,00 6,00
Conhecimentos Gerais 15 2,00 30,00 6,00
TOTAL 45 -- 90,00 -- --
Nível Superior
DISCIPLINA Nº QUESTÕES VALOR DA QUESTÃO PONTUAÇÃO MÁXIMA MÍNIMO POR DISCIPLINA MÍNIMO/PROVA
Conhecimentos Gerais 10 2,00 20,00 6,00 82,00
Conhecimentos Específicos 35 4,00 140,00 28,00
TOTAL 45 -- 160,00 -- --
Cláusula resolutiva. Exceção de contrato não cumprido. Resolução por onerosidade excessiva. Revisão judicial dos contratos.
4.10. Espécies de contratos: compra e venda, troca, contrato estimatório, doação, locação, locação predial urbana (Lei n.º 8.245/91), empréstimo, prestação
de serviço, empreitada, depósito, mandato, comissão, agência e distribuição, corretagem, transporte, seguro, constituição de renda, fiança, transação, compro-
misso. Atos unilaterais.
4.11. Preferências e privilégios creditórios.
4.12. Direito de empresa. Empresário. Sociedade: não personificada e personificada. Espécies. Estabelecimento. Recuperação judicial. Falência.
4.13. Posse. Conceito, teorias. Aquisição, efeitos e perda. Interditos possessórios. Juízo petitório.
4.14. Propriedade: função social. Aquisição e perda da propriedade móvel e imóvel. Privação da propriedade e justa indenização. Usucapião: modalidades.
Registro imobiliário. Condomínio voluntário e necessário. Condomínio Edilício. Propriedade resolúvel e propriedade fiduciária. Incorporação imobiliária.
5. Direito Processual Civil:
5.1. Princípios constitucionais e gerais de processo civil.
5.2. O processo civil nos sistemas de controle da constitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Ação declaratória de
constitucionalidade. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Declaração incidental de inconstitucionalidade.
5.3. Jurisdição. Jurisdição contenciosa e voluntária.
5.4. Competência: conceito, espécies e critérios de determinação da competência. Modificações da competência. Declaração e conflitos de competência.
5.5. Atos processuais: classificação, forma, tempo, lugar, prazo, comunicação e nulidades.
5.6. As pessoas jurídicas de direito público no processo civil. Especificidades.
5.7. Formação, suspensão e extinção do processo.
5.8. Processo de conhecimento. Procedimentos e suas espécies. Antecipação da tutela de mérito.
5.9. Tutelas de urgência.
5.10. Petição inicial. Resposta do réu. Contestação. Reconvenção e exceções. Impugnação ao valor da causa. Revelia e seus efeitos. Litisconsórcio e assis-
tência. Intervenção de terceiros.
5.11. Julgamento conforme o estado do processo.
5.12. Provas. Noções gerais, sistema, espécies, produção.
5.13. Sentença e coisa julgada. Ação rescisória.
5.14. Recursos. Noções gerais, princípios, espécies. Recurso adesivo. Recursos regimentais. Recurso Extraordinário e Repercussão Geral.
5.15. O processo nos tribunais. Uniformização de jurisprudência. Súmula Vinculante.
5.16. Liquidação da sentença.
5.17. Execução. Espécies. Cumprimento de sentença. Impugnação ao cumprimento de sentença. Embargos do devedor. Penhora. Expropriação: adjudicação,
alienação por iniciativa particular, hasta pública, usufruto de bem móvel ou imóvel. Exceção de pré-executividade.
5.18. Execução contra as pessoas jurídicas de direito público. Precatórios.
5.19. Processo cautelar. Princípios. Poder geral de cautela. Procedimentos cautelares específicos.
5.20. Execução Fiscal.
6. Direito do Trabalho:
6.1. Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho.
6.2. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores urbanos.
6.3. Da relação de trabalho e da relação de emprego.
6.4. Do contrato de trabalho: sujeitos; contrato individual de trabalho; alteração do contrato de trabalho; suspensão, interrupção e rescisão do contrato de trabalho.
6.5. Do aviso prévio. Duração do trabalho. Jornada de trabalho. Períodos de descanso e de repousos. Do trabalho noturno. Do trabalho extraordinário.
6.6. Das férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das férias; da remuneração e do abono de férias.
6.7. Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do salário; 13.º salário.
6.8. Da prescrição e decadência de direitos trabalhistas.
6.9. Da segurança e medicina no trabalho: das atividades perigosas ou insalubres.
6.10. Da proteção ao trabalho do menor.
6.11. Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade.
6.12. Do direito coletivo do trabalho: das convenções e acordos coletivos de trabalho.
6.13. Das comissões de Conciliação Prévia.
6.14. Da renúncia e transação.
Conhecimentos Específicos - Código 03 - Analista Técnico
1. Programação, Controle e Acompanhamento de Obras:
1.1 Composição de custos, levantamento de quantitativos, planejamento e controle físico-financeiro.
1.2Acompanhamento e aplicação de recursos (vistorias, emissão de faturas, controle de materiais).
2.Planejamento Urbano:
2.1 Sustentabilidade urbana (Agenda Habitat e Agenda 21).
2.2 Princípios de planejamento e de orçamento público.
3. Responsabilidade Social Empresarial:
3.1 Critérios para etiquetagem energética de edificações por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE.
3.2 Noções de Acessibilidade à Pessoas com Deficiência (PcD).
4. Projeto de Engenharia:
4.1 Instalações elétricas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, telefonia, cabeamento estruturado, subestações, ar condicionado, ventilação -
exaustão e elevadores.
4.2 Especificação de materiais,
4.3 Métodos e técnicas de desenho e projeto.
4.4 Estudos de viabilidade técnica-financeira.
4.5Controle ambiental das edificações (térmico, acústico e luminoso).
5. Outros Conhecimentos:
5.1 Grandezas elétricas.
5.2 Determinação da seção mínima de condutores por vários critérios.
5.3 Determinação de potências ativa, reativa e aparente.
5.4 Correção de fator de potência.
5.5 Subestações prediais NBR 5410, NBR 5419 e NBR 14039.
5.6 Luminotécnica.
5.7 Quadros elétricos e dispositivos de proteção e manobra.
5.8 Aterramento e SPDA.
5.9 Transformadores elétricos.
5.10 Motores elétricos.
5.11 Inversores de frequência.
5.12 Grupos-moto-geradores a diesel e CTA’s – chaves de transferência automática.
5.13 Equipamentos estabilizadores e no break.
5.14 Sistemas de cogeração de energia.
5.15 Princípios de racionalização de energia e ecoeficiência.
5.16 Distorção harmônica (efeitos, consequências e soluções).
5.17 Sistemas de tarifação de energia elétrica (Portaria ANEEL 456/2000).
5.18 Cabeamento estruturado padrão NBR 14.565 e EIA/TIA 31 568, 569 e 606 (aspectos físicos, mensuração de desempenho e categorias existentes).
5.19 Manutenção de instalações prediais: princípios, tipos (preditiva, preventiva, corretiva) e gestão (indicadores de performance de manutenção.
5.20 Manutenção e gestão de ativos patrimoniais).
5.21 Segurança do Trabalho: NR 10.
Conhecimentos Específicos - Código 04 - Analista Técnico
1.Desenho técnico mecânico;
2.Normas regulamentadoras de segurança no trabalho;
3.Elevadores de passageiros e de carga, normas vigentes e requisitos de acessibilidade;
4.Estática do corpo rígido;
5.Dinâmica do corpo rígido;
6.Resistência dos materiais;
7.Esforços internos em elementos estruturais;
8.Cálculo de tensões e deformações;
9.Transformação de tensão e deformação;
10.Teorias de falhas para materiais isotrópicos;
92 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
11.Vasos de pressão;
12.Conceitos de manutenção;
13.Confiabilidade de componentes e de sistemas;
14.Materiais de construção mecânica;
15.Diagrama Ferro – Carbono;
16.Aços Liga;
17.Tratamentos térmicos e termoquímicos;
18.Mecânica dos fluidos;
19.Bombas e compressores;
20.Tubulações industriais;
21.Circuitos de sistemas hidráulicos e pneumáticos;
22.Eletrotécnica básica;
23.Fundição e soldagem;
24.Metrologia e instrumentos de medição;
25.Processos de fabricação;
26.Vibrações mecânicas;
27.Termodinâmica;
28.Ar-condicionado e climatização de ambientes;
29.Normas e regulamentações para projetos de climatização de ambientes;
30.Transferência de calor;
31.Motores e máquinas térmicas;
32.Ciclos de potência e de refrigeração;
33.Elementos de máquinas;
34.Mancais de rolamento e de deslizamento;
35.Transmissão de potência mecânica;
36.Óleos lubrificantes.
matrícula nº 075352-1-X, lotado na Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC, para continuar exercendo cargo de provimento em comissão
de Secretário Municipal da Educação, Esporte, Ciência e Tecnologia do Município de Alto Santo, com ressarcimento para a origem. SECRETARIA DO
PLANEJAMENTO E GESTÃO, em Fortaleza, 01 de março de 2022.
Adriano Sarquis Bezerra de Menezes
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO
PORTARIA Nº009/2022 - O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁ - CEARAPREV , no uso
de suas atribuições, RESOLVE, nos termos do art. 1º da Lei nº 16.521, de 15/03/2018, CONCEDER AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO aos SERVIDORES
relacionados no Anexo Único desta Portaria, durante o mês de Abril / 2022 . FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁ –
CEARAPREV, em Fortaleza, 01 de março de 2022.
João Marcos Maia
PRESIDENTE
Registre-se e publique-se.
Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a
servidora ANA MARIA DOURADO MOREIRA, Bibliotecário, Matrícula, 300367-1-9, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15%
(QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento básico, com vigência a partir do dia 06 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a
primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de 2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS
HUMANOS, em Fortaleza, 13 de janeiro de 2022.
Sandro Camilo Carvalho
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº109/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que insti-
tuiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da
Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora MARIA DO LIVRAMENTO CIDRÃO
PEREIRA E SILVA, Advogado, Matrícula, 401151-1-0, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), inci-
dente sobre o vencimento básico, com vigência a partir do dia 13 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e
a segunda em maio de 2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza,
25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº110/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que insti-
tuiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da
Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora FRANCIMARY VIEIRA MOREIRA,
Advogado, Matrícula, 400908-1-9, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento
básico, com vigência a partir do dia 05 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de
2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza, 25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº111/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que
instituiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria
da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora IONE DE CARVALHO CORREIA,
Advogado, Matrícula 300065-1-8, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento
básico, com vigência a partir do dia 14 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de
2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza, 25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº112/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que instituiu
a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da Proteção
Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora SANDRA MARIA FERREIRA DE MORAIS,
Economista, Matrícula 200049-1-6, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento
básico, com vigência a partir do dia 12 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de
2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza, 25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA N°114/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições Segais e considerando o disposto no Art. 3°, Inciso I e Art 7º da Lei n° 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que insti-
tuiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacíonal Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da
Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos - SPS, RESOLVE CONCEDER ao servidor ADRIANO ALVES GARCIA JÚNIOR,
Administrador, Matrícula 200788-1-2, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento
básico, com vigência a partir do dia 12 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de
2022, SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza, 25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº115/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que insti-
tuiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria da
Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora SANDRA MARIA BRAGA LIBANIO
DE VASCONCELOS, Economista, Matrícula 200367-1-0, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO),
incidente sobre o vencimento básico, com vigência a partir do dia 11 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de
2022 e a segunda em maio de 2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em
Fortaleza, 25 de janeiro de 2022.
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
PORTARIA Nº117/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que
instituiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria
da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora MARIA CECILIA GUIMARÃES,
Técnico em Assuntos Educacionais, Matrícula 401707-1-5, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15% (QUINZE POR CENTO), inci-
dente sobre o vencimento básico, com vigência a partir do dia 12 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a primeira em janeiro de 2022 e
a segunda em maio de 2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza,
25 de janeiro de 2022
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 97
PORTARIA Nº128/2022 - A SECRETÁRIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO
DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Art. 3º, Inciso I e Art. 7º da Lei nº 17.867 de 30 de dezembro de 2021, que
instituiu a Gratificação de Titulação aos servidores ativos integrantes do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior do quadro de pessoal da Secretaria
da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, RESOLVE CONCEDER a servidora MARIA IOLANDA DE CASTRO
SILVA NOTTINGHAM, Técnico em Assuntos Educacionais, Matrícula, 401673-1-5, a GRATIFICAÇÃO DE TITULAÇÃO no percentual de 15%
(QUINZE POR CENTO), incidente sobre o vencimento básico, com vigência a partir do dia 24 de Janeiro de 2022, sendo efetivadas em 2(duas) parcelas, a
primeira em janeiro de 2022 e a segunda em maio de 2022. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS
HUMANOS, em Fortaleza, 28 de janeiro de 2022
Maria do Perpetuo Socorro França Pinto
SECRETÁRIA DE PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
Registre-se e publique-se.
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2º ADITIVO AO CONTRATO Nº026/2021 IG Nº1152856
PROCESSO Nº12258260/2021
O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS -
SPS, inscrita no CNPJ sob o nº 08.675.169/0001-53, com sede nesta Capital, à Rua Soriano Albuquerque, nº 230 – Joaquim Távora, CEP: 60.130-160,
representada por sua Secretária, Sra. MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO FRANÇA PINTO e a Empresa FORTEKS ENGENHARIA E SERVIÇOS
ESPECIAIS LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº 23.585.979/0001-02, estabelecida à Rua Cezídio de Albuquerque, nº 240 – Cidade dos Funcionários – CEP:
60.823-100 – Fortaleza/CE, doravante denominada CONTRATADA, neste ato representada pelo Sr. MIELLI XIMENES RIPARDO, RESOLVEM firmar o
presente Termo Aditivo ao Contrato acima referido, decorrente da Licitação Pública Nacional – LPN nº 20190011/SPS/CCC, homologada pela Autoridade
Competente, realizada nos termos do Contrato de Empréstimo nº 3408/OC-BR, firmado entre o Governo do Estado do Ceará e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID, conforme faculta o §5º do Art. 42 da Lei nº. 8.666/93 e suas alterações subsequentes, e de acordo com o Processo Administrativo
nº 12258260/2021. OBJETO: O presente Termo Aditivo visa a alteração no prazo de execução e vigência do Contrato nº026/2021, o qual tem como
objeto a execução da obra de construção do CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS – TIPO III, NO MUNICÍPIO DE OCARA.
PRAZO DE EXECUÇÃO: O prazo de execução da obra será prorrogado por 120 (cento e vinte) dias, a partir de 10 de março de 2022 até 08 de julho de 2022.
PRAZO DE VIGÊNCIA: O prazo de vigência do contrato original será prorrogado por 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, a partir de 16 de abril de 2022
até 15 de abril de 2023. RATIFICAÇÃO: Permanecem ratificadas e inalteradas as demais cláusulas anteriormente pactuadas. FORO: Fortaleza/CE. DATA
E ASSINANTES: Fortaleza, 22 de Fevereiro de 2022; Maria do Perpétuo Socorro França Pinto - SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA,
CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS - SPS e Mielli Ximenes Ripardo - FORTEKS ENGENHARIA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA.
SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza/CE, 01 de março de 2022.
Grace Tahim de Sousa Brasil Othon Sidou
COORDENADORA JURÍDICA
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12º ADITIVO AO TERMO DE COLABORAÇÃO Nº18/2018 IG Nº1152266
PROCESSO Nº00108103/2022
O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS – SPS,
inscrita no CNPJ sob o n.º 08.675.169/0001-53, com sede na Rua Soriano Albuquerque, 230 - Joaquim Távora, Fortaleza-CE, CEP nº 60.130-160, doravante
denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, neste ato representada por sua Secretária, Maria do Perpétuo Socorro França Pinto e a ASSOCIAÇÃO DOS
MORADORES DO CONJUNTO TANCREDO NEVES – AMCTN, inscrita no CNPJ sob o n.º 07.794.357/0001-38, com sede na Rua Beija Flor,
155 – Jardim das Oliveiras, Fortaleza-CE, CEP nº 60.820-290, doravante denominado ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, neste ato representado
por sua Presidente, Eleni Oliveira da Silva, resolvem firmar o presente Aditivo ao Termo de Colaboração acima referido, nos termos da Constituição Federal
de 1988, da Constituição do Estado do Ceará de 1989, da Lei Complementar Federal n.º 101/2000, da Lei Federal n.º 13.019/2014, alterada e consolidada,
na Lei Estadual nº 16.319/2017 (Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018), Lei Estadual nº 16.468/2017 (Lei Orçamentária Anual de 2018), do Edital de
Chamamento Público nº 003/2018, da Lei Complementar Estadual n.º 119/2012 e suas alterações, do Decreto Estadual n.º 31.406/2014 e suas alterações
e do Decreto Estadual n.º 31.621/2014, através do Processo nº 00108103/2022. OBJETO: O presente Aditivo visa a alteração de prazo, valor e plano
de trabalho do Termo de Colaboração nº 18/2018, o qual tem como objeto a execução do Projeto Residência Inclusiva Novo Tempo, executado conforme
o Plano de Trabalho devidamente aprovado e assinado, que passa a fazer parte integrante deste instrumento independente de transcrição. VIGÊNCIA: A
vigência do Instrumento original será prorrogada até 30 de abril de 2022. VALOR E DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: A Administração Pública, por
força deste Instrumento, transferirá à Organização da Sociedade Civil recursos financeiros no valor total de R$ 2.483.468,29 (dois milhões, quatrocentos e
oitenta e três mil, quatrocentos e sessenta e oito reais e vinte e nove centavos), conforme estabelecido no cronograma de desembolso constante do Plano de
Trabalho, que correrão por conta da(s) seguinte(s) dotação(ões) orçamentária(s): 47200002.08.242.122.11039.03.335041.11000.0. ALTERAÇÕES: Ficam
registradas as alterações no plano de trabalho original, passando a vigorar conforme novo plano de trabalho apresentado e aprovado, sendo parte integrante
deste instrumento independente de transcrição. RATIFICAÇÃO: Permanecem ratificadas e inalteradas as demais cláusulas anteriormente pactuadas. FORO:
Fortaleza/CE. DATA E ASSINANTES: Fortaleza, 16 de Fevereiro 2022; Maria do Perpétuo Socorro França Pinto - Secretaria da Proteção Social, Justiça,
Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos - SPS e Eleni Oliveira da Silva - Associação dos Moradores do Conjunto Tancredo Neves - AMCTN. SECRE-
TARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza/CE, 21 de fevereiro de 2022.
Grace Tahim de Sousa Brasil Othon Sidou
COORDENADORA JURÍDICA
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14° ADITIVO AO TERMO DE COLABORAÇÃO N°27/2017 IG N°1152745
PROCESSO N°00349283/2022
O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS – SPS,
inscrita no CNPJ sob o n.º 08.675.169/0001-53, com sede na Rua Soriano Albuquerque, 230 - Joaquim Távora, Fortaleza-CE, CEP nº 60.130-160, doravante
denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, neste ato representada por sua Secretária, Maria do Perpétuo Socorro França Pinto e o INSTITUTO DE ARTE
E CIDADANIA DO CEARÁ, inscrito no CNPJ sob o n.º 23.554.074/0001-75, com sede na Rua Joaquim Franklin, 733 – Antônio Bezerra, Fortaleza-CE,
doravante denominado ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, neste ato representado por sua Presidente, Monalice Araújo Batista, resolvem firmar
o presente Aditivo ao Termo de Colaboração acima referido, nos termos da Constituição Federal de 1988, da Constituição do Estado do Ceará de 1989,
da Lei Complementar Federal n.º 101/2000, da Lei Federal n.º 13.019/2014, alterada e consolidada, no Decreto Federal n° 8.726/2016, da Lei Estadual nº
16.084/2016 (Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017), da Lei Estadual n.º 16.199/2016 (Lei Orçamentária Anual de 2017), da Lei Estadual n° 16.270/2017
(Lei Autorizativa), do Edital de Chamamento Público nº 07/2017, e subsidiariamente, no que couber, da Lei Complementar Estadual n.º 119/2012 e suas
alterações, do Decreto Estadual n.º 31.406/2014 e suas alterações e do Decreto Estadual n.º 31.621/2014, através do Processo nº 00349283/2022. OBJETO:
O presente Aditivo visa a alteração de prazo, valor e plano de trabalho do Termo de Colaboração nº 27/2017, o qual tem como objeto a execução do
Projeto Casa do Caminho, executado conforme o Plano de Trabalho aprovado e assinado, que passa a fazer parte integrante deste instrumento independente
de transcrição. VIGÊNCIA: A vigência do Instrumento original será prorrogada até 30 de abril de 2022. VALOR E DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
A Administração Pública, por força deste Instrumento, transferirá à Organização da Sociedade Civil recursos financeiros no valor total de R$ 156.118,65
(cento e cinquenta e seis mil, cento e dezoito reais e sessenta e cinco centavos), conforme estabelecido no Cronograma de Desembolso constante do Plano
de Trabalho, que correrão por conta das seguintes dotações orçamentárias: 47200002.08.244.122.11032.03.335041.10000.0 47200002.08.244.122.20529
.03.335041.10000.0. ALTERAÇÕES: Ficam registradas as alterações no plano de trabalho original, passando a vigorar conforme novo plano de trabalho
apresentado e aprovado, sendo parte integrante deste instrumento independente de transcrição. RATIFICAÇÃO: Permanecem ratificadas e inalteradas as
demais cláusulas anteriormente pactuadas. FORO: Fortaleza/CE. DATA E ASSINANTES: Fortaleza, 14 de fevereiro de 2022; Maria do Perpétuo Socorro
França Pinto - Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos - SPS e Monalice Araújo Batista - Instituto de Arte e Cida-
dania do Ceará - IAC. SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza/
CE, 28 de fevereiro de 2022.
Grace Tahim de Sousa Brasil Othon Sidou
COORDENADORA JURÍDICA
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EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº07/2022
PROCESSO N°01732021/2022
O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS - SPS,
com sede na Rua Soriano Albuquerque, 230 - Joaquim Távora, Fortaleza-CE, CEP nº 60.130-160, por meio da Comissão de Seleção constituída através da
Portaria SPS nº 246/2021, publicada no Diário Oficial do dia quatro (04) de novembro de dois mil e vinte e um (2021), torna público o presente Edital
com objetivo de selecionar uma organização da sociedade civil - OSC para execução do Projeto Resenha da Prevenção parametrizado pela SPS, através
de Termo de Colaboração, no âmbito da Política sobre Drogas. 1. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 1.1. Além da Constituição Federal, da Lei Comple-
mentar Federal nº 101/2000, da Constituição Estadual, da Lei Ordinária Estadual nº 15.175/2012, e do Processo nº 01732021/2022, o presente edital tem
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como fundamento: a) a Lei Federal nº 13.019/2014 e suas alterações; b) a Lei Complementar Estadual nº 119/2012 e suas alterações; c) o Decreto Estadual
nº 32.810/2018 e suas alterações; d) a Lei Estadual nº 17.573/2021(Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2022) ; e e) as demais legislações aplicá-
veis à política pública de que trata este instrumento convocatório. 2. DO OBJETO 2.1. Constitui objeto deste Edital selecionar organização da sociedade
civil - OSC a fim de estabelecer mútua cooperação com a SPS para execução de ações finalísticas no âmbito da Políticas sobre Drogas. 2.2. A(s) OSC(s)
interessada(s) poderá apresentar proposta de execução para o(s) seguinte(s) lote(s): Tabela 1: POLÍTICA PÚBLICA LOTE PROJETO/PROGRAMA PÚBLI-
CO-ALVO VALOR DE REFERÊNCIA PRAZO DE EXECUÇÃO Políticas sobre Drogas Único Projeto Resenha da Prevenção Crianças, adolescentes e
jovens, líderes comunitários que desenvolvam voluntariamente alguma prática esportiva e profissionais da Rede de Atenção Municipal R$: 1.204.670,69 12
meses 2.3. Os recursos destinados à execução da(s) parceria(s) de que trata(m) este Edital são provenientes do orçamento da Secretaria da Proteção Social,
Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos – SPS, por meio do PROGRAMA 14.301.132- PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL NO ÂMBITO
DA POLÍTICAS SOBRE DROGAS, nas 14 regiões de Planejamento Orçamentário, de acordo com a classificação orçamentária abaixo, sem prejuízo da
inclusão de outras eventualmente criadas ou modificadas: 47100010.14.301.132.10922.15.335041.10000.0 3. DA JUSTIFICATIVA Os programas de
prevenção mais eficientes indicam que o compartilhamento de informações e trocas de experiências são ferramentas importantíssimas, mas alertam que os
conhecimentos são mais bem assimilados quando revelam aplicabilidade prática na realidade dos jovens, devendo-se atentar a faixa etária na abordagem de
determinados assuntos, tendo em vista que se a abordagem não for de forma adequada poderá favorecer efeitos iatrogênicos, e em vez de prevenir, poderá
ocasionar problema. Nessa direção, busca-se atuar com crianças, adolescentes e jovens que frequentam espaços comunitários de práticas esportivas por meio
de estratégias que favoreçam o protagonismo juvenil, a socialização, construção de espaço seguro para abordagem de maneira livre, como forma de prevenir
transtornos emocionais e adoecimento psíquico. Atividades em grupo promovem cuidado para detectar diversos sofrimentos nos adolescentes que podem
ser apresentados em diversos contextos trazendo benefícios tanto para os participantes quanto para o profissional e favorecendo o bem-estar das pessoas
envolvidas. Momentos em grupo junto a crianças, adolescentes e jovens buscam desencadear a autonomia e empoderamento dos mesmos, a partir de estra-
tégias de autocuidado, autoconhecimento, pensamento crítico e reflexivo, habilidades de vida, ações solidárias, fortalecimento de vínculos sociais e familiares.
Tais espaços coletivos tendem a contribuir na formação de oportunidades para o desenvolvimento saudável das habilidades de crianças e jovens, no sentido
da construção de um mundo mais justo e democrático. Torna-se, assim, um instrumento para o fortalecimento da autoestima, dos laços de identidade e do
exercício cidadão, fortes aliados na prevenção de violência, cultura de paz, solidariedade e prevenção ao uso de drogas. OBJETIVO: Promover ações de
prevenção ao uso prejudicial de álcool e outras drogas, em espaços comunitários, onde acontecem práticas esportivas por projetos da Sociedade Civil, mediante
acompanhamento continuado de crianças, adolescentes e jovens pela equipe multiprofissional e profissionais da Rede de Atenção. DESCRIÇÃO SIMPLI-
FICADA: - Ações de prevenção ao uso problemático de álcool e outras drogas; - Ações de promoção ao esporte; - Ações itinerantes da Estação Móvel; -
Formação continuada dos Agentes de Promoção da Prevenção e Esporte e profissionais da Rede de Atenção do Território; - Acompanhamento de casos e
encaminhamentos por parte do CRD DESCRIÇÃO: A prevenção busca atuar para impedir que o uso de drogas ocorra; reduzir o uso de drogas quando não
se tem meios que o impeça; postergar o início do uso de drogas; evitar a transição de um uso esporádico para um uso frequente ou abusivo. A imposição das
leis e regras não colaboram para alcançar esse objetivo, devendo-se criar um contexto para interrupção de fatores de risco, utilizando medidas como: fortalecer
a capacidade de tomada de decisão, criar relações de confiança, compreender os sentidos do uso de drogas e avaliar as mensagens veiculadas nas diferentes
mídias. O Esporte é destacado como uma boa estratégia para a prevenção de uso prejudicial de álcool e outras drogas, pois é uma excelente ferramenta para
o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, oferece uma interação saudável com outras pessoas, ajuda crianças e adolescentes a aprimorar suas
habilidades sociais e individuais. Além de proporcionar uma sensação de bem estar, trazendo benefícios a saúde de uma maneira integral Assim a Secretaria
da Proteção Social Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Mulheres por meio da Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas- SEXEC-drogas vem propor
a construção de um projeto de prevenção ao uso prejudicial de álcool e outras drogas onde irá disponibilizar uma equipe multidisciplinar itinerante, composta
por psicólogo, assistente social, educador físico, Redutor de Danos e cem(100) lideranças comunitárias que realizam atividades esportivas com crianças,
adolescentes e jovens para em conjunto realizarem ações contínuas em espaços comunitários que ofereçam práticas esportivas em parceria com a Rede de
Atenção do Território Esses profissionais servirão como referência para projetos comunitários e lideranças locais que incentivem o esporte dentro da comu-
nidade. As atividades irão incentivar o compartilhamento de experiências, com realização de intervenções voltadas ao acolhimento, comunicação, escuta
qualificada, e abordagens quanto às relações interpessoais, autoestima, autocuidado, emoções e vivências. A proposta terá uma metodologia com abordagens
a diversos temas importantes nesse período da juventude como habilidades sociais, emocionais ou pessoais que contribuem para iniciativas de promoção da
saúde e bem-estar (exemplo: assertividade, influência de pares, tomada de decisões, autopercepção, empatia, comunicação eficaz, pensamento crítico e
criativo, solução de problemas, expressão de sentimentos). Os projetos serão selecionados, priorizando as localidades em bairros de baixo IDH e com crianças
e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Os encontros terão duração de quatro horas no entorno da prática esportiva, com realização semanal e
conduzidos pela equipe itinerante que além de proporcionar espaços reflexivos, proporcionará a inserção dessas crianças e adolescentes nas diversas políticas
públicas existentes no território. 4. DA PARTICIPAÇÃO 4.1. Poderão participar deste Edital as organizações da sociedade civil que se enquadrem na defi-
nição dada pelo art. 2º, I, da Lei Federal nº 13.019/2014, e que os atos constitutivos contenham a previsão de finalidade ou atividade compatível com a
proposta apresentada. 4.2. Para participar deste Edital, a OSC deverá cumprir as seguintes exigências: a) estar cadastrada no e-Parcerias, através do endereço
eletrônico: http://e-parcerias.cge.ce.gov.br, devendo tal condição ser comprovada através de Certidão de Regularidade e Adimplência emitido pelo citado
sistema, a ser apresentada no momento da entrega da proposta; b) declarar, conforme modelo constante no ANEXO I - DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E
CONCORDÂNCIA, que está ciente e concorda com as disposições previstas no presente Edital e seus anexos, bem como que se responsabiliza pela veraci-
dade e legitimidade das informações e documentos apresentados durante o processo de seleção, devendo tal documento ser apresentado no momento da
entrega da proposta; c) apresentar proposta e documentos de avaliação exigidos no item 6.4.1.1, contendo informações que atendam aos itens e seus respec-
tivos critérios de julgamento estabelecidos na Matriz de Avaliação constante do ANEXO II, às exigências contidas no item 6.4.5 deste Edital e ao ANEXO
III – REFERÊNCIAS E PARÂMETROS PARA A PROPOSTA. 4.3. Compete à Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará - CGE a validação do
cadastramento de parceiro de que trata a alínea “a” do item 4.2, não possuindo a SPS ingerência sobre o citado cadastro, cabendo exclusivamente à OSC,
com a máxima antecedência, providenciar as diligências necessárias à finalização, além da manutenção de suas informações cadastrais atualizadas. 4.4. Será
celebrado apenas 1 (um) Termo de Colaboração para o lote indicado no item 2 deste Edital. 4.5. Não é permitida a atuação em rede. 4.6. A participação no
presente Edital é gratuita, cabendo ao proponente arcar com todos os custos decorrentes da elaboração da(s) proposta(s) e quaisquer outras despesas correlatas
à participação no Chamamento Público, não cabendo nenhuma remuneração, apoio ou indenização por parte da SPS. 5. DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
5.1. A Comissão Institucional de Credenciamento e Avaliação de Projetos – CICAP é o colegiado destinado a processar e julgar o presente Edital de Chama-
mento Público, sendo composta por, no mínimo, 3 (três) membros, detentores de capacidade técnica, sendo pelo menos 1 (um) servidor ocupante de cargo
efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública estadual. 5.2. A Comissão é investida de autonomia e independência quanto
às suas avaliações, as quais serão feitas em conformidade com a Matriz de Avaliação, constante do ANEXO II. 5.3. Deverá se declarar impedido o membro
da Comissão que tenha participado, nos últimos 5 (cinco) anos, contados da publicação do presente Edital, como associado, cooperado, dirigente, conselheiro
ou empregado de qualquer OSC participante do chamamento público, ou cuja atuação no processo de seleção configure conflito de interesse. 5.3.1. A decla-
ração de impedimento de membro da Comissão não obsta a continuidade do processo de seleção. 5.3.2. Configurado o impedimento, deverá ser designado,
através de Portaria, membro substituto que possua qualificação equivalente à do substituído, sem necessidade de divulgação de novo Edital. 5.4. Para subsi-
diar seus trabalhos, a Comissão poderá solicitar assessoramento técnico de especialista que não seja membro deste colegiado. 5.5. A Comissão poderá realizar,
a qualquer tempo, diligências para verificar a autenticidade das informações e documentos apresentados pelas OSCs concorrentes, para verificar o seu
desempenho no sistema e-Parcerias ou para esclarecer dúvidas e omissões. Em qualquer situação, devem ser observados os princípios da isonomia, da
impessoalidade e da transparência. 6. DA FASE DE SELEÇÃO 6.1. O processo de seleção abrangerá a avaliação das propostas, a divulgação e a homologação
dos resultados. 6.2. A fase de seleção observará as seguintes etapas: Tabela 2: ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA DATAS 1 Divulgação do Edital de
Chamamento Público 23/02/2022 a 28/03/2022 2 Envio das propostas pelas OSCs 29/03/2022 a 13/04/2022. Horário: 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:30
3 Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção 18/04/2022 a 25/04/2022 4 Divulgação do resultado preliminar 25/04/2022 5
Interposição de recursos contra o resultado preliminar 26/04/2022 a 02/05/2022 6 Divulgação das interposições dos recursos 02/05/2022 7 Interposição de
contrarrazões 03/05/2022 a 09/05/2022 8 Análise dos recursos e das contrarrazões pela Comissão de Seleção 10/05/2022 a 16/05/2022 9 Divulgação da
análise dos recursos e das contrarrazões pela Comissão de Seleção 16/05/2022 10 Homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção
16/05/2022 11 Etapa de Celebração (ver art. 44 do Decreto Estadual n° 32.810/2018) 17/05/2022 a 06/06/2022 6.3. Etapa 1: Divulgação do Edital de Chama-
mento Público 6.3.1. O presente Edital será divulgado na página do sítio eletrônico oficial da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e
Direitos Humanos – SPS: www.sps.ce.gov.br, em área específica destinada ao Edital de Chamamento Público, por 30 (trinta) dias, contados da data de
publicação do Edital. 6.4. Etapa 2: Envio das propostas pelas OSCs 6.4.1. O prazo para apresentação de propostas e documentos de avaliação será de 15
(quinze) dias, contado do fim do prazo de divulgação do Edital. 6.4.1.1. Para os fins deste Edital, são os documentos de avaliação: a) a Certidão de Regula-
ridade e Adimplência, a fim de comprovar tão somente o cadastro no e-parcerias; b) a Declaração de Ciência e Concordância, de acordo com o modelo
constante do ANEXO I; c) o detalhamento das despesas, inclusive os custos indiretos, através de memória de cálculo, contendo a descrição dos itens a serem
contratados ou adquiridos com recurso da parceria, a unidade de medida correspondente, a quantidade, o valor unitário, o valor total do item e a natureza da
despesa, em conformidade com a parametrização de custos constante do ANEXO III - REFERÊNCIAS E PARÂMETROS PARA A PROPOSTA; d) a Ata
de eleição e posse do quadro dirigente atual da OSC; e) o Portfólio da OSC, contendo a comprovação documental das experiências relativas ao item (D) da
Matriz de Avaliação e a descrição minuciosa destas, das atividades ou projetos desenvolvidos, sua duração, financiador(es), local ou abrangência, benefici-
ários, resultados e impactos alcançados, dentre outras informações relevantes; 6.4.2. A proposta e os documentos de avaliação deverão ser entregues pesso-
almente no Setor de Protocolo da SPS, em envelope fechado com identificação da OSC e meios de contato, com o título “Proposta – Edital de Chamamento
Público nº 07/2022” no seguinte endereço: Rua Soriano Albuquerque, 230 – Joaquim Távora, Fortaleza –CE, CEP nº 60.130-160, no horário de 8h às 12h e
de 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. 6.4.2.1. A identificação dos envelopes deverá conter as seguintes informações: 6.4.2.2. Na ocasião da entrega do
envelope será aberto um protocolo no VIPROC. 6.4.2.3. A proposta deverá ser em única via, impressa e encadernada, com todas as folhas rubricadas e
numeradas sequencialmente, sem rasuras e, ao final, assinada pelo representante legal da OSC proponente. 6.4.3. Após o prazo limite para apresentação das
propostas, nenhuma outra será recebida, assim como não serão aceitos adendos ou esclarecimentos que não forem explícita e formalmente solicitados pela
SPS. 6.4.4. Cada OSC poderá apresentar apenas uma proposta por lote. 6.4.4.1. Caso venha a apresentar mais de uma proposta dentro do prazo, será consi-
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derada apenas a última proposta enviada para análise da Comissão de Seleção. 6.4.5. As propostas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações: a)
a descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade ou o projeto proposto; b) as ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os
indicadores que aferirão o cumprimento das metas e prazos; c) os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas; e d) o valor global. 6.5.
Etapa 3: Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção 6.5.1. Nesta etapa, de caráter eliminatório e classificatório, a Comissão de
Seleção analisará as propostas apresentadas pelas OSCs concorrentes. 6.5.2. A Comissão de Seleção terá o prazo estabelecido na Tabela 2 para conclusão
do julgamento das propostas e divulgação do resultado preliminar do processo de seleção, podendo ser prorrogado desde que devidamente justificado. 6.5.3.
As propostas deverão ser apresentadas de acordo com o ANEXO III - REFERÊNCIAS E PARÂMETROS PARA A PROPOSTA, e a sua não apresentação
terá caráter eliminatório. 6.5.4. Os documentos de avaliação serão considerados e pontuados de acordo com a Matriz de Avaliação, constante do ANEXO II.
6.5.5. A falsidade de informações na proposta deverá acarretar a sua eliminação, podendo ensejar a aplicação de sanção administrativa contra a OSC propo-
nente e a comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual crime. 6.5.6. As OSCs que não cumprirem
com as exigências do item 4.2 não terão suas propostas analisadas e, consequentemente, não avançarão para as etapas seguintes. 6.5.7. Serão eliminadas as
propostas: a) cujo somatório de pontos atribuído por pelo menos 1 (um) dos membros da Comissão de Seleção for inferior à metade do total de pontos a ser
atingido; b) que recebam nota “zero” em qualquer um dos critérios de julgamento dos itens (A), (B), (C), (D) ou (E) da Matriz de Avaliação; c) que não
contenham, no mínimo, as seguintes informações: a descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade ou o projeto proposto; as ações a
serem executadas, as metas a serem atingidas e os indicadores que aferirão o cumprimento das metas; os prazos para a execução das ações e para o cumpri-
mento das metas; o detalhamento das despesas e o valor global proposto; d) que estejam em desacordo com o Edital; e) com valor incompatível com o objeto
da parceria e/ou inviável econômica e financeiramente, com base em avaliação da CICAP à luz do orçamento disponível; ou f) redigidas de forma igual, em
parte ou na totalidade, caracterizando plágio às propostas apresentadas por OSCs distintas, independente da data de protocolo da proposta. 6.5.8. As propostas
não eliminadas serão classificadas em ordem decrescente, de acordo com a pontuação total obtida com base na Matriz de Avaliação, assim considerada a
média aritmética das notas lançadas por 3 (três) membros da Comissão de Seleção, em relação a cada um dos itens. 6.5.9. No caso de empate entre duas ou
mais propostas, o desempate será feito com base nos seguintes critérios: a) maior pontuação obtida no item (A); b) maior pontuação obtida, sucessivamente,
nos itens (D), (B) e (C); c) mais tempo de constituição; d) por sorteio, realizado na presença das OSCs empatadas. 6.5.10. Será obrigatoriamente justificada
a seleção de proposta que não for a mais adequada ao valor de referência constante do chamamento público, levando-se em conta a pontuação total obtida e
a proporção entre as metas e os resultados previstos em relação ao valor proposto. 6.5.11. Ao final da avaliação, a CICAP deverá emitir parecer técnico sobre
a proposta mais bem classificada, pronunciando-se expressamente sobre: a) o mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;
b) a identidade e a reciprocidade de interesse das partes na realização, em mútua cooperação, da parceria; c) a viabilidade de sua execução. 6.6. Etapa 4:
Divulgação do resultado preliminar 6.6.1. A SPS divulgará o resultado preliminar do processo de seleção na página do sítio eletrônico oficial do Órgão:
www.sps.ce.gov.br, na área específica destinada ao Edital de Chamamento Público, iniciando-se o prazo para recurso. 6.7. Etapa 5: Interposição de recursos
contra o resultado preliminar 6.7.1. Haverá fase recursal após a divulgação do resultado preliminar do processo de seleção. 6.7.2. Os participantes que dese-
jarem recorrer contra o resultado preliminar deverão apresentar recurso administrativo no prazo indicado na Tabela 2, ao colegiado que a proferiu, sob pena
de preclusão, não sendo conhecido recurso interposto fora do prazo. 6.7.3. Os recursos serão apresentados pessoalmente para registro no Setor de Protocolo
da SPS, no mesmo endereço indicado no item 6.4.2. 6.7.4. É assegurado aos participantes ter acesso aos elementos dos autos indispensáveis à defesa de seus
interesses, sendo vedada a retirada de qualquer documentação referente ao Edital de Chamamento Público das dependências da SPS. 6.8. Etapas 6 e 7:
Divulgação das interposições de recursos e interposição de contrarrazões 6.8.1. Interposto recurso, a SPS dará ciência deste fato aos demais interessados, em
sua página oficial na internet, conforme Tabela 2, para apresentarem contrarrazões, se desejarem. 6.8.2. Caso o sítio oficial esteja indisponível para essa
finalidade, a SPS dará ciência preferencialmente por meio eletrônico, para que os interessados apresentem suas contrarrazões, não sendo conhecidas as fora
do prazo. 6.9. Etapa 8: Análise dos recursos e das contrarrazões pela Comissão de Seleção 6.9.1. Havendo recursos e contrarrazões, a Comissão de Seleção
os analisará. 6.9.2. Recebido o recurso e a contrarrazão, a Comissão de Seleção poderá reconsiderar sua decisão conforme Tabela 2. 6.9.3. A decisão final
do recurso e contrarrazão, devidamente motivada, deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos
de pareceres anteriores, informações, decisões ou propostas, que, nesse caso, serão parte integrante do ato decisório, não cabendo novo recurso contra essa
decisão. 6.9.4. Na contagem dos prazos, exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento, sendo o início e fim exclusivamente em dia útil no âmbito da
SPS. 6.9.5. O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento. 6.10. Etapas 9 e 10: Divulgação da análise dos
recursos e das contrarrazões pela Comissão de Seleção e homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção 6.10.1. Após o julgamento dos
recursos e contrarrazões ou o transcurso do prazo sem interposição, a SPS divulgará as decisões recursais proferidas e o resultado final do processo de seleção,
após homologado pela Secretária da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, no sítio oficial do Órgão: www.sps.ce.gov.br, na
área específica destinada ao Edital de Chamamento Público. 6.10.2. A homologação não gera direito para a OSC à celebração da parceria, nos termos do art.
27, §6º, da Lei nº 13.019/2014. 6.10.3. Após o recebimento e análise das propostas, havendo uma única OSC com proposta classificada (não eliminada), e
desde que atendidas as exigências deste Edital, passado o prazo para interposição de recursos, a administração pública poderá dar prosseguimento ao processo
de seleção e convocá-la para iniciar o processo de celebração, dispensando o prazo para interposição de contrarrazões e para análise dos recursos. 7. DA
FASE DE CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO 7.1. A fase de celebração observará as seguintes etapas: Tabela 3: ETAPA DESCRIÇÃO
DA ETAPA DATA 01 Apresentação e verificação dos requisitos e impedimentos para celebração 17/05/2022 a 01/06/2022 02 Apresentação do plano de
trabalho 17/05/2022 a 01/06/2022 03 Vistoria de funcionamento 02/06/2022 a 06/06/2022 04 Elaboração do instrumento 02/06/2022 a 06/06/2022 05 Vincu-
lação orçamentária e financeira 02/06/2022 a 06/06/2022 06 Emissão do parecer jurídico 02/06/2022 a 06/06/2022 07 Formalização do instrumento 02/06/2022
a 06/06/2022 08 Publicidade do instrumento 02/06/2022 a 06/06/2022 7.2. Etapa 1: Apresentação e verificação dos requisitos e impedimentos para celebração
7.2.1. Esta etapa consiste no exame formal, a ser realizado pela CICAP, do atendimento pela OSC selecionada dos requisitos para a celebração da parceria,
de que não incorre nos impedimentos legais e cumprimento de demais exigências descritas na legislação. 7.2.2. A OSC que tiver sua proposta selecionada
será convocada para, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da convocação, demonstrar o atendimento do disposto no item 7.2.3 deste Edital.
7.2.3. Para a celebração do Termo de Colaboração, a OSC deverá atender aos seguintes requisitos: a) ter objetivos estatutários ou regimentais voltados à
promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social, bem como compatíveis com o objeto do instrumento a ser pactuado, estando dispensadas
as organizações religiosas e as sociedades cooperativas; b) ser regida por normas de organização interna que prevejam, expressamente: b.1) que, em caso de
dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nº
13.019/2014, e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta, estando dispensadas as organizações religiosas e as sociedades
cooperativas; e b.2) escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade; c) possuir: c.1)
no mínimo, 2 (dois) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil,
com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ; c.2) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza
semelhante, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano; c.3) instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento do objeto da parceria e o cumprimento
das metas estabelecidas; c.4) capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento do objeto da parceria e o cumprimento das metas estabelecidas; d)
estar em situação regular e adimplente no cadastro de parceiros gerenciado pela Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará - CGE. 7.2.3.1. Para
atendimento da condição de regularidade cadastral e adimplência de que trata a alínea “d”, do item 7.2.3, será considerada a sua situação na data de assinatura
do instrumento a ser celebrado, ficando a OSC dispensada de reapresentar a certidão que estiver vencida no momento da análise, desde que esteja disponível
eletronicamente. 7.2.4. No momento da verificação do cumprimento dos requisitos para a celebração de parceria, a Comissão de Seleção realizará consulta
no sítio institucional da CGE/e-Parcerias para verificar se há informação sobre ocorrência impeditiva à referida celebração. 7.2.5. Ficará impedida de celebrar
o Termo de Colaboração a OSC que: a) não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional; b)
esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada; c) tenha, em seu quadro de dirigentes, membro de Poder ou do Ministério
Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública estadual, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges, companheiros e parentes
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, exceto em relação às entidades que, por sua própria natureza, sejam constituídas pelas autoridades
referidas, não sendo considerados membros de Poder os integrantes de conselhos de direitos e de políticas públicas; d) tenha tido as contas rejeitadas pela
administração pública nos últimos 5 (cinco) anos, exceto se for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados,
ou for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição, ou, ainda, a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;
e) tenha sido punida, com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade: e.1) suspensão de participação em licitação e impedimento de
contratar com a administração; e.2) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública; e.3) sanções previstas nos incisos II
ou III do art. 73 da Lei nº 13.019/2014; f) tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer
esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; g) tenha entre seus dirigentes pessoas cujas contas relativas a parcerias tenham sido
julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
que tenha sido julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;
ou que tenha sido considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei nº 8.429,
de 2 de junho de 1992; h) tenha sido doadora, no último pleito, para a campanha eleitoral do Chefe do Poder Executivo Estadual; ou i) tenha incorrido em
infração civil no que tange à divulgação, por meio eletrônico ou similar, de notícias falsas sobre epidemias, endemias e pandemias no Estado do Ceará, na
forma da Lei Estadual n° 17.207/2020, regulamentada pelo Decreto Estadual n° 33.605/2020. 7.2.6. Para fins de comprovação dos requisitos do item 7.2.3
e de que não incorre nos impedimentos do item 7.2.5, a OSC deverá apresentar os seguintes documentos, acompanhado de Ofício em papel timbrado da OSC
solicitando a celebração do Termo de Colaboração: a) cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com as exigências previstas no art.
33 da Lei nº 13.019, de 2014; b) cópia da Ata de Eleição e Posse do(a) Representante Legal, bem como cópia de seu RG e CPF; c) procuração Pública, em
caso de assinatura de pessoa diversa do(a) representante legal da OSC no Plano de Trabalho e/ou Termo de Colaboração; d) comprovante de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a OSC
existe há, no mínimo, 2 (dois) anos com cadastro ativo; e) Certidão de Regularidade e Adimplência emitida pela CGE, conforme art. 45, I do Decreto Esta-
100 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
dual n° 32.810 de 2018; f) comprovação da OSC não ter sido doadora, no último pleito, para a campanha eleitoral do Chefe do Poder Executivo Estadual, a
ser obtida no sítio eletrônico do TSE; g) comprovante de Abertura da Conta da Parceria, entregue pela Caixa Econômica Federal, com dados da Conta
Bancária específica e assinatura do responsável pela abertura ou comprovante de extrato “zerado”; h) comprovantes de experiência prévia na realização do
objeto da parceria ou de objeto de natureza semelhante de, no mínimo, 1 (um) ano de capacidade técnica e operacional, podendo ser admitidos, sem prejuízo
de outros: h.1) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras organi-
zações da sociedade civil; h.2) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas; h.3) publicações, pesquisas e outras formas de produção
de conhecimento, realizadas pela OSC ou a respeito dela; h.4) currículos profissionais de integrantes da OSC, sejam dirigentes, conselheiros, associados,
cooperados, empregados, entre outros; h.5) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no desenvolvimento de atividades ou projetos relacio-
nados ao objeto da parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos, instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil, movimentos
sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas públicas; ou h.6) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior
pela OSC; i) relação nominal atualizada dos dirigentes da OSC, conforme última Ata de Eleição e Posse, com nome completo, endereço, número e órgão
expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF de cada um deles, conforme ANEXO V – RELAÇÃO
NOMINAL DE DIRIGENTES DA OSC; j) cópia de documento que comprove que a OSC funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo
ou contrato de locação; k) declaração do representante legal da OSC com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das
vedações previstas no art. 16 do Decreto Estadual n° 32.810/2018, as quais deverão estar descritas no documento, conforme modelo no ANEXO VI –
DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS DE REGULARIDADE CADASTRAL; l) declaração do representante legal da OSC sobre a
existência de instalações e outras condições materiais da organização ou sobre a previsão de contratar ou adquirir com recursos da parceria, conforme ANEXO
VII – DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE INSTALADA; m) declaração de cumprimento da Lei Federal nº 10.097/2000, conforme modelo do ANEXO
VIII; n) declaração de cumprimento da Lei Estadual nº 17.207/2020, conforme modelo do ANEXO IX. 7.2.7. Caso se verifique irregularidade formal nos
documentos apresentados ou constatado evento que impeça a celebração, a OSC será comunicada do fato e instada a regularizar sua situação, sob pena de
não celebração da parceria. 7.2.8. No período entre a apresentação da documentação prevista nesta etapa e a assinatura do instrumento de parceria, a OSC
fica obrigada a informar qualquer evento superveniente que possa prejudicar a regular celebração da parceria, sobretudo quanto ao cumprimento dos requi-
sitos e exigências previstos para celebração. 7.2.9. A OSC deverá comunicar alterações em seus atos societários e no quadro de dirigentes, quando houver.
7.2.10. Nos termos do §1º do art. 28 da Lei nº 13.019/2014, na hipótese da OSC selecionada não atender aos requisitos previstos na etapa 1 da fase de cele-
bração, aquela imediatamente mais bem classificada poderá ser convidada a aceitar a celebração de parceria nos termos da proposta por ela apresentada.
7.2.11. Caso a OSC convidada aceite celebrar a parceria, ela será convocada na forma desta etapa e, em seguida, proceder-se-á à verificação dos documentos,
podendo o procedimento ser repetido, sucessivamente, obedecida a ordem de classificação. 7.2.12. Os documentos comprobatórios do cumprimento dos
requisitos impostos nesta etapa serão apresentados pessoalmente pela OSC selecionada para a Comissão Institucional de Credenciamento e Avaliação de
Projetos – CICAP, na sede da SPS. 7.3. Etapa 2: Apresentação do Plano de Trabalho 7.3.1. Esta etapa consiste na apresentação do Plano de Trabalho, contendo
ainda a respectiva memória de cálculo de que trata o item 6.4.1.1, “c”, nos moldes do ANEXO IV - PLANO DE TRABALHO. 7.3.2. Por meio do Plano de
Trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar o detalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de seleção. 7.3.3. A Comissão de Seleção
submeterá o Plano de Trabalho à área competente da SPS pela política pública de que trata a proposta, a qual emitirá Parecer Técnico com análise e mani-
festação acerca das exigências das alíneas “d”, “e”, “g” e “h”, do inciso V do art. 35 da Lei Federal nº 13.019/2014. 7.3.4. O Plano de Trabalho deverá conter,
no mínimo, os seguintes elementos: a) identificação da OSC; b) a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a atividade
ou o programa/linha de ação e com as metas a serem atingidas; c) a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas; d) forma de execução
do objeto com a descrição das etapas, com seus respectivos itens; e) a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição
do cumprimento das metas; f) a previsão de receitas e estimativas de despesas a serem realizadas na execução das ações, incluindo os encargos sociais e
trabalhistas e a discriminação dos custos indiretos necessários à execução do objeto; g) os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso;
h) valor total do Plano de Trabalho; i) valor da contrapartida de bens e serviços, quando houver; j) previsão de início e fim da execução do objeto, bem como
da conclusão das etapas programadas; 7.3.5. A estimativa de despesas de que trata alínea “f” do item 7.3.4 deverá ser realizada mediante cotação prévia de
preços no mercado, compreendendo o levantamento de, no mínimo, três propostas comerciais junto a fornecedores, com vistas à obtenção de preço mais
vantajoso, conforme exigência do art. 49, §2°, do Decreto Estadual n° 32.810/2018; 7.3.5.1. A cotação de preços deverá ser comprovada pela OSC mediante
apresentação de documento emitido pelo fornecedor contendo, no mínimo, a especificação do bem ou serviço a ser fornecido, a quantidade, o preço unitário
de cada item e o valor total da proposta, em moeda corrente nacional. 7.3.5.2. O documento do fornecedor de que trata o subitem anterior deverá ser assinado
pelo responsável ou representante legal do fornecedor, se apresentado em meio físico, ficando dispensada a assinatura, caso apresentado por meio eletrônico.
7.3.5.3. Quando a OSC não obtiver o número mínimo de proposta de fornecedores ou se tratar de despesa não passível de realização de cotação, a estimativa
de despesas de que trata o item “f” do item 7.3.4. poderá ser comprovada pela apresentação de elementos indicativos da mensuração da compatibilidade dos
custos apresentados com os preços praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, tais como tabelas de preços de associações profissio-
nais, publicações especializadas ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público. 7.3.6. As despesas do Plano de Trabalho deverão ser
especificadas com todos os critérios de aferição do valor de mercado do bem e/ou serviço contratado e, em caso de descrição insuficiente ou insatisfatória
da despesa, será solicitada a sua complementação ou exclusão. 7.3.7. Nas contratações e na realização de despesas e pagamentos em geral, efetuados com
recursos da parceria, a OSC deverá observar o instrumento de parceria e a legislação regente, em especial o disposto nos incisos XIX e XX do art. 42, nos
arts. 45 e 46 da Lei nº 13.019/2014, sendo recomendada a leitura integral desta legislação, não podendo a OSC ou seu dirigente alegar, futuramente, que não
a conhece, seja para deixar de cumpri-la, seja para evitar as sanções cabíveis. 7.3.8. Todos os recursos da parceria deverão ser utilizados para satisfação de
seu objeto, sendo admitidas, dentre outras despesas previstas e aprovadas no Plano de Trabalho: a) remuneração da equipe encarregada da execução do Plano
de Trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, durante a vigência da parceria, compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições
sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais
e trabalhistas; b) diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação, nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija; c) custos
indiretos necessários à execução do objeto. 7.3.8.1. A OSC deverá considerar, para estimativa dos custos indiretos de que trata a alínea “c”, o rateio da despesa
de forma proporcional à necessidade do item para sua utilização particular e pelo projeto ou programa, não sendo autorizado o pagamento integral da despesa
com recursos da parceria se constatada a utilização para fins exclusivos da entidade. 7.3.8.2. São considerados custos indiretos, dentre outros, o aluguel da
sede do programa ou projeto, serviços de contabilidade, combustível, fornecimento de energia elétrica, gás, água, serviço de esgoto e telefone. 7.3.9. As
despesas previstas no plano de trabalho devem estar de acordo com a legislação vigente, sendo vedado o pagamento de despesas com: a) taxa de administração,
de gerência ou similar, da parceria; b) remuneração, a qualquer título, a servidor ou empregado público ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, por serviços
de consultoria, assistência técnica, gratificação ou qualquer espécie de remuneração adicional; c) multas, juros ou correção monetária, referente a pagamentos
e recolhimentos fora dos prazos, exceto quando decorrer de atraso na liberação de recursos financeiros, motivado exclusivamente pelo órgão ou entidade
concedente; d) clubes, associações ou quaisquer entidades congêneres, cujos dirigentes ou controladores sejam agentes políticos de Poder ou do Ministério
Público, dirigentes de órgão ou entidade da Administração Pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do gestor do órgão responsável para celebração do convênio ou instrumento congênere;
e) publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, relacionadas com o objeto do convênio ou instrumento congênere, das
quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades e servidores da concedente, do convenente e do interve-
niente; f) bens e serviços fornecidos pelo convenente, interveniente, seus dirigentes ou responsáveis, bem como parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau; g) bens ou serviços que tenham sido adquiridos antes ou após a vigência do convênio ou instrumento congênere; h) obras e
serviços de engenharia. 7.3.10. As despesas inseridas no Plano de Trabalho serão objeto de avaliação da área técnica de que trata o item 7.3.3. e pela Asses-
soria de Controle Interno da SPS. 7.4. Etapa 3: Vistoria de funcionamento 7.4.1. Compete à SPS realizar vistoria na sede da OSC cujo Plano de Trabalho
tenha sido aprovado para verificação do seu regular funcionamento. 7.4.2. A verificação de que trata o item anterior será formalizada por meio de Nota de
Funcionamento, que deverá considerar o local e as condições de funcionamento. 7.4.3. A Nota de Funcionamento será validada anualmente, sem prejuízo
da atuação do Órgão Central de Controle Interno do Poder Executivo. 7.5. Etapa 4: Elaboração do instrumento 7.5.1. Compete à SPS a elaboração da minuta
da parceria, conforme o disposto no art. 54 do Decreto Estadual n° 32.810/2018. 7.6. Etapa 5: Vinculação orçamentária e financeira 7.6.1. Compete à SPS
providenciar a adequação orçamentária e financeira, de acordo com a legislação vigente. 7.7. Etapa 6: Emissão do parecer jurídico 7.7.1. A área responsável
pelo assessoramento jurídico da SPS emitirá parecer jurídico quanto à compatibilidade da parceria à legislação vigente, inclusive as condições da Lei de
Diretrizes Orçamentárias, conforme o art. 59 do Decreto Estadual n° 32.810, de 2018. 7.8. Etapa 7: Formalização do instrumento 7.8.1. Compete à área
responsável pelo assessoramento jurídico da SPS elaborar o termo final do instrumento de parceria para formalização pela autoridade competente, conforme
o art. 60 do Decreto Estadual n° 32.810/2018. 7.8.2. A formalização da celebração da parceria dar-se-á com a assinatura dos partícipes, devendo a data de
assinatura ser considerada como a de início da vigência. 7.9. Etapa 8: Publicidade do instrumento 7.9.1. Compete à área responsável pelo assessoramento
jurídico da SPS providenciar a publicação da íntegra do instrumento de parceria formalizado, inclusive termo aditivo, no Portal da Transparência do Estado
do Ceará, nos termos do art. 30 da Lei Complementar n°119/2012. 8. DA CONTRAPARTIDA 8.1. Não será exigida qualquer contrapartida da OSC sele-
cionada, nos termos do art. 35, §1º da Lei 13.019/2014. 9. DA FRAUDE E DA CORRUPÇÃO 9.1. As Organizações da Sociedade Civil deverão observar
o mais alto padrão de ética durante todo o processo de seleção previsto neste chamamento público, bem como na etapa de celebração e execução do objeto
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da parceria. 9.2. Para os propósitos deste item, definem-se as seguintes práticas: a) prática corrupta: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente,
qualquer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no processo de chamamento público ou na execução da parceria; b) prática
fraudulenta: a falsificação ou omissão dos fatos, com o objetivo de influenciar o processo de seleção ou de execução da parceria; c) prática conluiada: esque-
matizar ou estabelecer um acordo entre duas ou mais OSCs participantes deste chamamento, visando fraudar o processo de seleção ou de execução da parceria;
d) prática coercitiva: causar dano ou ameaçar causar dano, direta ou indiretamente, às pessoas ou sua propriedade, visando a influenciar sua participação em
um processo de chamamento público ou afetar a execução da parceria. e) prática obstrutiva: (1) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções ou
fazer declarações falsas aos representantes da Administração Pública, com o objetivo de impedir materialmente a apuração de alegações de prática prevista
neste subitem; (2) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício do direito da Administração Pública de promover inspeção. 9.3. A Administração
Pública, garantida a prévia defesa, aplicará as sanções administrativas previstas na Lei Federal n° 13.019/2014 se comprovar o envolvimento de representante
da Organização da Sociedade Civil em práticas corruptas, fraudulentas, conluiadas ou coercitivas, no decorrer do Chamamento Público ou na execução do
instrumento de parceria, sem prejuízo das demais medidas administrativas, criminais e cíveis. 10. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 10.1. Quando a
execução da parceria estiver em desacordo com o Plano de Trabalho e com as normas da Lei Federal nº 13.019/2014, da Lei Complementar nº 119/2012 e
suas alterações, do Decreto Estadual nº 32.810/2018 e da legislação específica, a SPS poderá aplicar à organização da sociedade civil as seguintes sanções:
a) advertência; b) suspensão; c) declaração de inidoneidade. 10.1.1. A sanção de advertência tem caráter preventivo e será aplicada quando verificadas
impropriedades praticadas pelo convenente no âmbito da parceria que não justifiquem a aplicação de penalidade mais grave. 10.1.2. A sanção de suspensão
temporária será aplicada nos casos em que forem verificadas irregularidades na celebração, execução ou prestação de contas do convênio ou instrumento
congênere e não se justificar a imposição da penalidade mais grave, considerando a natureza e a gravidade da infração cometida, as peculiaridades do caso
concreto, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os danos que dela provieram para a administração pública estadual. 10.1.2.1 A sanção de suspensão
temporária impede o convenente de participar de chamamento público e celebrar convênios, instrumentos congêneres ou contratos com órgãos e entidades
da administração pública estadual por prazo não superior a 2 (dois) anos. 10.1.3. A sanção de declaração de inidoneidade impede o convenente de participar
de chamamento público e celebrar convênio, instrumento congênere ou contratos com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem
os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade, que ocorrerá quando o conve-
nente ressarcir a administração pública estadual pelos prejuízos resultantes, e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base na alínea “b” do item 10.1.
10.2. As sanções estabelecidas são de competência exclusiva do Secretário Titular da SPS, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo
de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de aplicação da penalidade. 10.3. As sanções aqui estabelecidas
também poderão ser aplicadas pela Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, no âmbito de sua atuação enquanto Órgão Central do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Estadual. 10.4. Da decisão administrativa que aplicar as sanções previstas neste Edital caberá recurso administrativo para a defesa
do interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de abertura de vistas dos autos processuais. 10.5. Prescreve no prazo de 5 (cinco) anos a aplicação
das sanções previstas neste Edital, contado da data da apresentação da prestação de contas ou do fim do prazo de sua apresentação, no caso de omissão no
dever de prestar contas. 10.5.1.. A prescrição será interrompida com a edição de ato administrativo voltado à apuração da infração. 10.6. Nenhuma sanção
será aplicada sem o devido processo administrativo. 11. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 11.1. O presente Edital e seus atos serão divulgados no sítio eletrô-
nico oficial da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos humanos – SPS na internet: www.sps.ce.gov.br, na área específica
destinada ao Edital de Chamamento Público. 11.2. Este Edital de Chamamento Público deverá ter seu extrato publicado no Diário Oficial do Estado – DOE
na forma do art. 21 do Decreto Estadual nº 32.810/2018. 11.3. Qualquer pessoa poderá impugnar o presente Edital ou apresentar pedido de esclarecimento,
decorrente de dúvidas na interpretação deste Chamamento, com antecedência mínima de 10 (dias) dias da data limite para envio das propostas, de forma
eletrônica ou protocolada na sede da SPS à Comissão de Seleção, cabendo a esta a resposta. 11.3.1. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não
suspendem os prazos previstos no Edital, devendo as respostas às impugnações e os esclarecimentos prestados serem juntados nos autos do processo de
chamamento público e estarão disponíveis para consulta por qualquer interessado. 11.3.2. Eventual modificação no Edital, decorrente das impugnações ou
dos pedidos de esclarecimentos, ensejará divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, alterando‐se o prazo inicialmente estabelecido somente
quando a alteração afetar a formulação das propostas ou o princípio da isonomia. 11.4. A Comissão de Seleção resolverá os casos omissos e as situações não
previstas no presente Edital, observadas as disposições legais e os princípios que regem a administração pública. 11.5. O presente Edital poderá ser revogado
a qualquer tempo por interesse público ou anulado, no todo ou em parte, por vício insanável, sem que isso implique direito à indenização ou reclamação de
qualquer natureza. 11.6. A OSC participante é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos documentos apresentados em
qualquer fase deste Chamamento Público, podendo acarretar a eliminação da proposta apresentada, a aplicação das sanções administrativas cabíveis e a
comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual crime, a falsidade de qualquer documento apresentado
ou a inverdade das informações nele contidas. 11.6.1. Caso a descoberta da falsidade ou inverdade ocorra após a celebração da parceria, o fato poderá dar
ensejo à rescisão do instrumento, rejeição das contas e/ou aplicação das sanções de que trata o art. 73 da Lei nº 13.019/2014. 11.7. A vigência do presente
Edital será análoga ao Plano Plurianual vigente, a contar da data da homologação do resultado definitivo. 11.8. O(s) instrumento(s) de parceria de que trata(m)
este Edital será(ão) celebrado(s) de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira, respeitado o interesse público e desde que caracterizadas a
oportunidade e conveniência administrativas. 11.9. A seleção de propostas não obriga a SPS a firmar o instrumento de parceria com quaisquer dos propo-
nentes, os quais não têm direito subjetivo ao repasse financeiro. 11.10. Eventuais saldos financeiros remanescentes dos recursos públicos transferidos,
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública por ocasião da conclusão,
denúncia, rescisão ou extinção da parceria. 11.11. Constituem anexos do presente Edital, dele sendo parte integrante: a) ANEXO I - DECLARAÇÃO DE
CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA; b) ANEXO II - MATRIZ DE AVALIAÇÃO; c) ANEXO III - REFERÊNCIAS E PARÂMETROS PARA A PROPOSTA;
d) ANEXO IV - PLANO DE TRABALHO; e) ANEXO V - RELAÇÃO NOMINAL DE DIRIGENTES DA OSC; f) ANEXO VI - DECLARAÇÃO DE
AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS DE REGULARIDADE CADASTRAL; g) ANEXO VII - DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE INSTALADA h) ANEXO
VIII - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DA LEI FEDERAL Nº 10.097/2020; i) ANEXO IX - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DA LEI
ESTADUAL Nº 17.207/2020; j) ANEXO X - MINUTA DO TERMO DE COLABORAÇÃO. Fortaleza-CE, 23 de fevereiro de 2022. Maria do Perpétuo
Socorro França Pinto Secretária da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos ANEXO I - DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E
CONCORDÂNCIA Declaro que a [identificação da organização da sociedade civil – OSC] está ciente e concorda com as disposições previstas no Edital de
Chamamento Público nº XXX/XXXX e em seus anexos, bem como que se responsabiliza, sob as penas da Lei, pela veracidade e legitimidade das informa-
ções e documentos apresentados durante o processo de seleção e celebração. Local-UF, ____ de ______________ de 2022. (Nome e Cargo do Representante
Legal da OSC) ANEXO II - MATRIZ DE AVALIAÇÃO SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS
HUMANOS - SPS COMISSÃO INSTITUCIONAL DE CREDENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS COMISSÃO DE SELEÇÃO DO EDITAL
Nº [NÚMERO DO EDITAL] - PORTARIA Nº 246/2021- D.O.E DE 04/11/2021 OSC PROPONENTE: PROCESSO Nº: DATA DE ABERTURA DO
PROCESSO: LOTE: ANÁLISE DOS ITENS 4.2 E 6.4.1.1 - EXIGÊNCIAS PARA PARTICIPAÇÃO MEMBRO DA COMISSÃO: CPF Nº: QUESITO
CONCLUSÃO a) A OSC está cadastrada no Sistema e-Parcerias? (Item 4.2, “a”) ( ) SIM ( ) NÃO b) A OSC apresentou Declaração conforme modelo
constante no ANEXO I - Declaração de Ciência e Concordância? (Item 4.2, “b”) ( ) SIM ( ) NÃO c) A OSC apresentou a proposta contendo o detalhamento
das despesas através de memória de cálculo? (Item 6.4.1.1, “c”) ( ) SIM ( ) NÃO d) A proposta está assinada pelo representante legal da OSC? (Item 6.4.2.3)
( ) SIM ( ) NÃO e) A OSC apresentou a Ata de eleição e posse do quadro dirigente atual? (Item 6.4.1.1, “d”) ( ) SIM ( ) NÃO DESCLASSIFICADA SEM
ANÁLISE DA PROPOSTA ( ) SIM ( ) NÃO DATA DA ANÁLISE: ASSINATURA: ANÁLISE DA PROPOSTA MEMBRO DA COMISSÃO: CPF Nº:
ITEM CRITÉRIO DE JULGAMENTO PONTUAÇÃO MÁXIMA POR CRITÉRIO PONTUAÇÃO MÁXIMA POR ITEM PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA
DO CRITÉRIO DO ITEM (A) DA PROPOSTA: Informações sobre a adequação da proposta (ações a serem executadas, metas a serem atingidas, resultados
a serem alcançados e o cumprimento das metas e prazos para a execução das ações). OBS: A atribuição de nota “zero” em qualquer um dos critérios deste
item implica em eliminação da proposta. A proposta apresenta os quesitos “o que?”, “quando?” e “onde?”, bem como as ações que serão desenvolvidas
durante o período de execução. 1,5 6,25 A proposta apresenta o cronograma das ações a serem executadas e coerência com atendimento à demanda. 1,0 As
metas a serem atingidas estão elencadas de forma clara, com indicadores físicos (unidade e quantidade), valor total e período de execução (inicial e final).
1,0 A proposta apresenta os resultados a serem alcançados 1,0 A proposta apresenta o detalhamento das despesas, inclusive os custos indiretos, através de
memória de cálculo, com informações suficientes para a aferição dos gastos, nos termos do item 6.4.1.1, “c”. 1,0 A proposta apresenta, de forma separada,
as despesas diretas da execução do objeto e os custos indiretos. 0,5 A proposta apresenta valor global. 0,25 (B) DA ADEQUAÇÃO À POLÍTICA PÚBLICA:
Adequação da proposta aos objetivos, princípios e diretrizes da política pública de que trata o item 2 do Edital. OBS: A atribuição de nota “zero” neste item
implica em eliminação da proposta. A proposta apresenta objetivos, princípios e diretrizes adequados à política pública de que trata o item 2 do Edital. 1,5
1,5 (C) DA CONTEXTUALIZAÇÃO: Descrição da realidade objeto da parceria e do nexo entre esta e atividade proposta OBS: A atribuição de nota “zero”
em qualquer um dos critérios deste item implica em eliminação da proposta. A proposta está contextualizada com dados de pesquisas recentes. 1,0 2,0 A
proposta apresenta embasamento teórico com as devidas referências. 1,0 (D) DA CAPACIDADE TÉCNICA E OPERACIONAL: Comprovar, por meio de
portfólio, experiência na execução de atividades ou projetos relacionados ao objeto da parceria ou de natureza semelhante, destacando a capacidade de
atendimento e a capilaridade da organização. OBS: A atribuição de nota “zero” em qualquer um dos critérios deste item implica em eliminação da proposta.
Comprovar parcerias firmadas e experiências, em cumprimento ao item 7.2.6, “h”, para execução do mesmo objeto ou de natureza semelhante, sendo consi-
derados instrumentos celebrados nos últimos 5 (cinco) anos. (Cada comprovação será equivalente a 0,25 ponto) 1,5 2,0 Comprovar atividades da instituição
através de matérias em sítios eletrônicos, jornais, revistas, cartazes, publicações e/ou certificados de participações em eventos, dentre outros. (Cada compro-
102 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
vação será equivalente a 0,5 ponto) 0,5 (E) ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA: Atender aos critérios estabelecidos no item 6.4.2.3. OBS: A atribuição de
nota “zero” neste item implica em eliminação da proposta. A proposta atendeu integralmente o item 6.4.2.3. 0,25 0,25 (F) MONITORAMENTO DA OSC:
No caso da OSC já ter firmado Termo de Colaboração e/ou Fomento com a SPS nos últimos 5 (cinco) anos, será feita a análise do instrumento. Se houve
rescisão do instrumento por razão não consensual. Pontuação negativa de 10% (dez por cento) da totalidade dos pontos. PONTUAÇÃO POSITIVA TOTAL
ATRIBUÍDA À PROPOSTA PONTUAÇÃO NEGATIVA TOTAL ATRIBUÍDA À PROPOSTA PONTUAÇÃO FINAL DA PROPOSTA ANÁLISE/
PARECER: DILIGÊNCIA PARECER: DATA DA ANÁLISE: ASSINATURA: ANEXO III - REFERÊNCIAS E PARÂMETROS PARA A PROPOSTA
1. DA PROPOSTA 1.1- A proposta tem como objetivo promover ações de prevenção ao uso prejudicial de álcool e outras drogas, em espaços comunitários,
onde acontecem práticas esportivas por projetos da Sociedade Civil, mediante acompanhamento continuado de crianças, adolescentes e jovens pela equipe
multiprofissional e profissionais da Rede de Atenção. 1.2- A OSC deverá elaborar uma proposta específica para a atividade; 1.3- A justificativa da proposta
deverá fundamentar a necessidade do projeto, diagnosticando a realidade socioeconômica e cultural dos usuários e do território, apresentando dados e indi-
cadores sociais atualizados, incluindo análise das vulnerabilidades sociais, a partir de dados e informações de fonte oficial, articulado com práticas exitosas
de Prevenção ao uso prejudicial de álcool e outras drogas; 1.4- A proposta deverá ainda: a) Incentivar a prática de esportes como estratégia de prevenção ao
uso prejudicial de álcool e outras drogas; b) Fortalecer projetos comunitários com enfoque no esporte como estratégia de fortalecimento de laços comunitá-
rios; c) Oferecer a crianças, adolescentes e jovens um espaço de troca colaborativa contínua junto com a Rede de Atenção, proporcionando reflexão e discussão
sobre a prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, além de espaço seguro para abordagem de maneira livre; d) Proporcionar a interação harmônica e
cooperativa entre o público alvo do , estimulando a construção de espaços coletivos e habilidades sociais, tais como: autoconhecimento, autocontrole, auto-
nomia, empatia, escuta, oralidade e tolerância para que esses possam conviver com as influências sociais, tenham maior facilidade de se adaptar a diferentes
contextos e de adquirir novos conhecimentos, contribuindo para se tornarem cidadãos responsáveis e) Favorecer a articulação dos conhecimentos sobre as
drogas com a dinâmica da vida cotidiana do público alvo, lideranças comunitárias e profissionais da Rede de Atenção, fortalecendo comportamentos saudá-
veis; f) Ampliar e dinamizar as ações de prevenção da Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas por meio de ações intersetoriais efetivas; g) Promover
encontro com famílias de adolescentes e jovens participantes do projeto;; h) Capacitar lideranças comunitárias e profissionais da Rede de Atenção, desen-
volvendo habilidades para identificação e intervenção precoce do uso prejudicial de álcool e outras drogas; 1.5- A OSC deverá seguir, obrigatoriamente o
modelo do Plano de Trabalho e demais anexos, indicados no Edital de Chamamento Público. 2. DA ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES 1ª fase: Sensibilização
das Parcerias: Secretaria do Esporte, Prefeitura Municipal do Território, e organizações da sociedade civil A Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas
firmará parceria com a Secretaria de Esporte, instituição ou liderança que administra o local onde a prática esportiva, e a Prefeitura Municipal do Território.
Abaixo encontram-se as atribuições de cada parceiro: a) A Sexec Drogas/SPS será responsável por assegurar recursos para manutenção do projeto; realizar
a articulação, acompanhamento, monitoramento , avaliação das atividades e repassar o incentivo financeiro para o Líder Comunitário que ensina a prática
esportiva como fomento às atividades desenvolvidas por ele mediante Edital de Chamamento público.; b) Secretaria do Esporte será responsável por incen-
tivar os projetos a partir de distribuição de insumos para o estímulo da prática esportiva; disponibilizar profissional de referência em cada território para
acompanhar as atividades e participar das reuniões de planejamento e monitoramento referentes ao projeto; auxiliar na articulação com a instituição que
administra o local da prática esportiva para assegurar que a prática esportiva seja continuada; apoiar competições esportivas semestralmente. c) Aos muni-
cípios compete disponibilizar dois profissionais de referência que irão elaborar e acompanhar a execução do Plano de Ação de ações reflexivas sobre: saúde,
proteção social, educação, esporte, cultura e lazer; Oferecer assistência à saúde, proteção social, programas e ações voltadas para a juventude, esporte, lazer
e cultura, quando necessário;. d) A Entidade Executora será responsável por contratar equipe qualificada para processo formativo e desenvolver o material
necessário, em parceria com a equipe da Sexec Drogas; fornecer insumos, material didático e equipamentos para a realização das atividades previstas;
disponibilizar certificados. Neste momento serão prestados esclarecimentos quanto às responsabilidades estabelecidas, realizadas pactuações e alinhamentos
para que o projeto seja executado com êxito. 2ª fase: Definição da Comissão de Planejamento do projeto Resenha da Prevenção Após o momento de assina-
tura de Termos de Cooperação Técnica, haverá a formação de uma comissão para acompanhamento do planejamento das ações do projeto. 3ª fase: Construção
da metodologia, material didático, Plano de Ação, processos formativos, estratégias de monitoramento e avaliação A equipe definida pelos parceiros que
firmaram pactuação no projeto vai contribuir na construção do material didático/Plano de Ação que contemplará a metodologia a ser utilizada no processo
formativo e planejamento dos Grupos reflexivos; bem como na elaboração de instrumentais para controle, monitoramento e avaliação do projeto. A Equipe
Multiprofissional vai ser responsável pela capacitação dos atores envolvidos; elaboração do Plano de Ação com o Líder Comunitário, responsável pela prática
esportiva e Plano de ação com a Rede de Atenção do Território para os grupos reflexivos quinzenais, matriciamento dos profissionais de referência e líderes
comunitários, visitas mensais no projeto. O Plano de Ação consiste no planejamento Mensal em parceria com a Rede de Atenção das atividades grupais
continuadas com os público assistido pelo Projeto, terá que constar os seguintes formulários: 1- Inscrição, na qual já deve ser sondada temas de interesse do
público assistido; 2- Termo de consentimento livre e esclarecido (assinado pelo responsável caso seja menor de idade) ou Termo de assentimento livre e
esclarecido ( no caso do inscrito ser maior de idade)- das regras para participar do projeto, pois além da prática esportiva quinzenalmente terá uma ação com
a rede de atenção; autorização para divulgação de imagens; autorização para os dados serem usado para pesquisa científica, normas de desligamento, etc.
3- Formulário de Avaliação Bimestral do Plano de Ação; 4- Formulário de encaminhamento quando necessário; 5- Formulário de Busca ativa/ visita domi-
ciliar quando necessário; 6- Modelo de Plano de Ação que deverá ser reavaliado bimestralmente; 7- Ficha de acompanhamento de casos específicos; 8-
Planejamento para uma reunião com os pais ou responsáveis quando se tratar de menores de idade. A aquisição dos materiais de consumo e didáticos passarão
pela inspeção e aprovação pelo responsável pelo projeto. Nessa fase será construído o edital para seleção das Organizações de Sociedade Civil que desenvolvam
alguma prática esportiva por pelo menos dois anos. Além do fechamento da proposta do processo formativo dos atores envolvidos e das estratégias de pesquisa
para monitoramento e avaliação. 4ª fase: Seleção da equipe multiprofissional , identificação dos profissionais de referência da Secretaria do Esporte do Estado
do Ceará e Prefeitura Municipal onde se localiza o Projeto Contemplado, Projetos que serão contemplados com a Metodologia. O processo seletivo da equipe
multiprofissional se dará por avaliação de currículo e entrevista que será realizada pela Organização da Sociedade Civil. A seleção será realizada no primeiro
momento por meio de análise curricular seguindo os critérios: • Disponibilidade para viagens sem restrição O segundo momento de seleção dos profissionais
será realizado após a análise curricular, em que os alunos selecionados passarão por entrevistas. Quanto aos “Agente de Prevenção e Esporte”, deverão ser
um Líder Comunitário, que reside no território em que ensina a prática esportiva e terá o papel de acompanhamento permanente e de criação de vínculos
entre o público, a comunidade e o projeto O perfil do agente de prevenção e esporte deverá ser a liderança comunitária que desenvolva práticas esportivas
no seu território, por pelo menos dois anos, comprovado mediante fotos e publicações em sites ou redes sociais, e ter três declaração de alunos. Ele será
selecionado mediante Edital de chamamento público pela SPS, ele deverá ; • Ser capacitado pela equipe psicossocial sobre práticas de prevenção ao uso
prejudicial de álcool e outras drogas; • Desenvolver práticas esportivas com aproximadamente 45 crianças, adolescentes e/ou jovens; • Realizará acompa-
nhamento metodológico desenvolvido pela Sexec-drogas; • Deverá recorrer a Equipe Multiprofissional que terá a função de orientar casos que necessitem
do acompanhamento da Rede de Atenção do território 5ª fase: Parceria com as prefeituras municipais A parceria com as prefeituras municipais será necessária
pelo fato que compete aos municípios disponibilizar dois profissionais de referência para articular as atividades quinzenais e oferecer assistência à saúde,
proteção social, programas e ações voltadas para a juventude, esporte, lazer e cultura, quando necessário. Assim, caso seja identificada, durante a implemen-
tação da metodologia do projeto, alguma necessidade de encaminhamento do adolescente para a rede de atenção, poderá haver um melhor acesso ao serviço
diante dessa parceria. 6ª fase: Capacitação: profissionais de referência do município e lideranças comunitárias. Haverá formação de, no mínimo, 150 profis-
sionais da Rede de Atenção do Município e dos 100 agentes de prevenção e esporte. O curso terá uma carga horária de 8h/aula, presencial ou on-line (formato
a ser adaptado, caso haja impossibilidade de ser presencial) envolvendo conteúdo teórico-prático, iniciativas de articulação intersetorial local e favorecimento
de continuidade das ações do projeto no âmbito comunitário. 7ª fase: Articulação e Elaboração da Carta de Serviço da Rede de Atenção do território A
elaboração da Carta de Serviço é importante, pois todos os atores que fazem parte do Projeto vão saber quais serviços são oferecidos pelo município contem-
plado, assegurando um melhor encaminhamento quando necessário. Esse momento é importante diante da necessidade e utilização dos serviços do território,
tendo em vista que ampliar parcerias sempre é positivo para o fortalecimento de um projeto e é um fator de proteção ao uso prejudicial de álcool e outras
drogas.. Torna-se importante conhecer essa rede de atenção, para possíveis encaminhamentos. 8ª fase: Aplicação da Metodologia Após ser escolhido o Projeto,
o Município, os profissionais de Referência e contratado a equipe técnica. A Equipe multiprofissional irá realizar a capacitação e dar início às atividades:
1- Inscrição do beneficiário do Projeto, que durante a inscrição irá sugerir temas de interesse para os grupos reflexivos e outras ações que poderão ser desen-
volvidas no Plano de Ação. Nesse momento é importante ter a assinatura do Termo de consentimento livre e esclarecido (assinado pelo responsável caso
seja menor de idade) ou Termo de assentimento livre e esclarecido ( no caso do inscrito ser maior de idade); 2- Início da Prática esportiva e quinzenalmente
terá uma atividade extra esporte com o foco de temas reflexivos para desenvolvimento de habilidades sócio emocionais e protagonismo juvenil. 3- Construção
do Plano de Ação que deverá levar em consideração os temas de interesse elencados durante a inscrição; 4- Visitas mensal da equipe matricial do Projeto
para orientar e avaliar a execução das atividades, verificando potencialidades e desafios. 9ª fase: Monitoramento e Avaliação A equipe Multiprofissional irá
realizar uma avaliação bimestral das atividades propostas pelo Projeto. Pré requisitos básicos: 1. O projeto deverá estar em funcionamento em pelo menos
dois anos, poderá ser comprovado com matérias e links de sites e redes sociais, bem como artigos de revista e jornal; 2. Ter um espaço físico que comporte
a prática da modalidade esportiva de no mínimo 45 pessoas semanais 3. DO PÚBLICO ALVO Crianças, adolescentes e jovens que tenham interesse em
realizar práticas esportivas, pessoas e/ou organização da sociedade civil que acompanham o público alvo em alguma modalidade esportiva por pelo menos
dois anos. 4. DO PERÍODO DA EXECUÇÃO 12 meses a partir da celebração. 5. DO VALOR DE REFERÊNCIA E DAS DESPESAS INDIRETAS 5.1.
O valor de referência para o lote é o informado na tabela abaixo, com as respectivas metas: Lote Atividade Municípios Meta Valor mês Valor de Referência
Único Ações de Prevenção ao uso prejudicial de álcool e outras drogas em espaços comunitários que desenvolvam práticas esportivas 14 Regiões do Plane-
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 103
jamento do Ceará 1- 4.000 crianças adolescentes e jovens matriculados em alguma modalidade esportiva; 2- 10.000 atendimentos individuais/ grupo com o
objetivo de desenvolvimento de habilidades socioemocionais e protagonismo juvenil do público alvo 3- Capacitação de 250 profissionais e bolsistas sobre
prevenção e cuidados voltados ao uso prejudicial de álcool e outras drogas R$100.389,2241666667 R$ 1.204.670,69 Total R$ 1.204.670,69 5.2- Os valores
de referência indicados acima já contemplam os custos indiretos, que não podem totalizar percentual superior a 10% ( dez por cento do valor da proposta).
6. DA EQUIPE TÉCNICA Para a execução das ações a serem realizadas, deverá ser contratado os seguintes profissionais: • 1 Profissional de nível superior
para gerência técnica; • 2 Psicólogos; • 2 Assistentes Sociais; • 2 Educadores Físicos; • 1 Assistente Administrativo; • 3 Auxiliar Administrativo para assumir
a função de Redutor de Danos. • 1 Motorista Categoria B ANEXO IV - PLANO DE TRABALHO [TIMBRE DA OSC] PLANO DE TRABALHO Nº do
Edital de Chamamento Público: Administração Pública: I- DADOS CADASTRAIS OSC Proponente: CNPJ: Endereço: Cidade: U.F: CEP: DDD/Fone:
Conta corrente: Banco: Agência: Praça de pagamento: Nome do representante legal: RG/Órgão expedidor: CPF: Endereço: Cidade: UF: CEP: DDD/Fone:
II – IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Valor Global: Data do Plano de Trabalho: III – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO A SER EXECU-
TADO Título do Projeto: Identificação do Objeto: Público-alvo: Justificativa da Proposição: IV – PERÍODO DE EXECUÇÃO: Início: Término: V – INDI-
CADORES PARA AFERIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE METAS - Parâmetros a serem utilizados para aferição do cumprimento das metas dos convênios
ou instrumentos congêneres.- Definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para aferição do cumprimento das metas das parce-
rias firmadas com as Organizações da Sociedade Civil. VI – METAS/ETAPAS DE EXECUÇÃO META 1 INDICADOR FÍSICO VALOR TOTAL PERÍODO
UNIDADE QUANTIDADE DATA INICIAL DATA FINAL Descrição da Meta mm/aa mm/aa ETAPA 1.1 UNIDADE QUANTIDADE VALOR TOTAL
DATA INICIAL DATA FINAL Descrição da Etapa mm/aa mm/aa GASTOS PREVISTOS NA ETAPA 1.1 ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL NATUREZA DA DESPESA * 1 NATUREZA DA DESPESA *2 ITEM 1.1.1 ITEM 1.1.2 META 2 INDICADOR
FÍSICO VALOR TOTAL PERÍODO UNIDADE QUANTIDADE DATA INICIAL DATA FINAL Descrição da Meta mm/aa mm/aa ETAPA 2.1 UNIDADE
QUANTIDADE VALOR TOTAL DATA INICIAL DATA FINAL Descrição da Etapa mm/aa mm/aa GASTOS PREVISTOS NA ETAPA 2.1 ITEM
DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL NATUREZA DADESPESA * 1 NATUREZA DA DESPESA *2 ITEM
2.1.1 ITEM 2.1.2 TOTAL DE METAS VALOR GLOBAL DO PLANO DE TRABALHO *1 NATUREZA DA DESPESA: Campo que indica a natureza
do item. Domínio: Serviço de Terceiros Pessoa Física, Serviços de Terceiro Pessoa Jurídica, Material de Consumo e outros. *2 DESCRIÇÃO DA NATU-
REZA DA DESPESA: Campo que indica outro tipo de despesa que não conste na lista anterior. VII – PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS
FINANCEIROS Valor Total Descrição: Natureza da despesa % Valor (R$) TOTAL 100% CRONOGRAMA DE REPASSE ANO VALOR (R$) Mês VALOR
GLOBAL DO PROJETO VIII – CAPACIDADE INSTALADA (RECURSOS MATERIAIS, HUMANOS E FÍSICOS) (Especificar instalações, equipamentos,
mão de obra especializada a ser utilizada na execução dos serviços). VIII – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO AÇÕES META 01 MM/AA MM/AA
SOMA (Valor) (Valor) (Total mês) META 2 MM/AA MM/AA SOMA TOTAL (Total meta) IX – ASSINATURA DA OSC LOCAL E DATA
_____/________/____ ______________________________________ REPRESENTANTE DA OSC X – APROVAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
LOCAL E DATA _____/________/____ _____________________________________ GESTOR / ORDENADOR DE DESPESA MEMÓRIA DE CÁLCULO
(ITENS DE DESPESA) ELEMENTO DE DESPESA ITENS DE DESPESA QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ELEMENTO DE
DESPESA ITENS DE DESPESA QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ELEMENTO DE DESPESA ITENS DE DESPESA QUANTI-
DADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL MEMÓRIA DE CÁLCULO (PESSOAL) 1.1. FOLHA DE PAGAMENTO 1.1.1. Cargo/Função Turno Qtde.
Vlr. Unitário por cargo/função Mês Total Sal. Base ADC.NOT./DIÁRIAS SUP. 50% Vr. Função Gerente - Profissional nível superior Diurno 1 4.266,64 -
4.266,64 4.266,64 51.199,68 Psicológo - Profissional de nível superior Diurno 2 2.936,81 - 2.936,81 5.873,62 70.483,44 Assitente Social - Profissional de
nível superior Diurno 2 2.936,81 - 2.936,81 5.873,62 70.483,44 Educador Físicol - Profissional de nível superior Diurno 2 2.937,81 - 2.937,81 5.875,62
70.507,44 Assistente Administrativo - Profissional nível médio Diurno 1 2.525,83 - 2.525,83 2.525,83 30.309,96 Auxiliar Administrativo - (Redutor de
danos) Profissional nível médio Diurno 3 2.031,86 - 2.031,86 6.095,58 73.146,96 Motorista Cat.B Diurno 2 1.351,64 - 1.351,64 2.703,28 32.439,36 1.1.
SUBTOTAL 13 33.214,19 398.570,28 1.2. Encargos Sociais A - INSS (26,8%) S/ Vr Folha 8.901,40 106.816,84 B - FGTS ( 8,0% S/ Vr Folha) 2.657,14
31.885,62 C - PIS (1% s/ Vr. Folha + 1%s1/2 de 13º+1%s/1/3Férias) 369,05 4.428,56 D - 13o Salário (Vr. Folha /12) 2.767,85 33.214,19 E - Ferias 1/3
(33,33% s/folha /12) 922,62 11.071,40 F - INSS (1/12 13o e 1/3 Férias /26,8%) 989,04 11.868,54 G - FGTS S/ 1/3 de Férias (8,0% E) 73,81 885,71 H - FGTS
S/13o. Salário (8,0% D) 221,43 2.657,14 I - VT (Vr VT x NVT x NP)-6% Desc Emp(p/mês) 66,35 796,18 J - VR (Vr (16,00) x (22) p/mês x nº Funcionários
4.576,00 54.912,00 1.2. SUBTOTAL 21.544,68 258.536,17 1.3 PREVISÃO DE RESCISÃO MÊS Total 1.3.1. Férias vencidas 1/12. 2.767,85 33.214,19
1.3.2. Multa rescisória 1/12. 1.180,95 14.171,39 1.3.4. Atestado médico ADM 42,50 552,50 1.3.5. Atestado médico DEM 42,50 552,50 1.3. SUBTOTAL
4.033,80 48.490,58 2- DESPESAS MÊS Total 2.1. Diárias e ajuda de custo Diária dentro do Estado (R$ 80,00 X 70 diárias mês) 5.600,00 67.200,00 2.1.
SUBTOTAL 5.600,00 67.200,00 2.2. Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica MÊS Total Serviços gráficos e reprográficos 1.300,00 15.600,00 Locação de
veículo Locação de 02 Veículo com combustível e KM livre 6.000,00 72.000,00 Serviço de abastecimento de combustível 5.000,00 60.000,00 2.2. SUBTOTAL
12.300,00 147.600,00 2.3. Material de Consumo MÊS Total Fornecimento de alimentação para eventos ( Fornecimento de 1600 Kit de Lanche/mês (5,00/
unid) 10.000,00 120.000,00 Material de expediente, didático, pedagógico, material de tecnologia da informação e suprimento de informática e recreativo
4.563,18 54.758,16 2.3. SUBTOTAL 14.563,18 174.758,16 2. TOTAL 91.255,85 1.095.155,19 3. Despesas indiretas MÊS PROJETO 3.1. Vantagens e
Vencimentos R$ - R$ - 3.2. Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica R$ - R$ - Contas públicas (Energia, telefone, celular, água) - - Locação de imóvel com
codomínio - - Locação de veículo com e sem motorista, com e sem combustível - - Serviços de pequenos reparos de bens móveis e imóveis - - Serviços
gráficos e reprográficos - - Serviços técnicos profissionais, assessoria, treinamentos e instrutoria - - 3.3. Material de Consumo R$ - R$ - Combustíveis e
lubrificantes - - Material de expediente, didático e pedagógico - - Material de tecnologia da informação e suprimentos de informática - - Material para limpeza,
conservação e higiene - - 3.4. Serviços de Terceiros Pessoa Física R$ - R$ - Remuneração de serviços de natureza eventual nas áreas administrativa, técnica
e operacional (assessoria técnica, serviços contábeis, jurídicos, etc) - - 3. TOTAL 9.125,58 109.515,50 VALOR TOTAL DO PROJETO MÊS PROJETO
100.381,43 1.204.670,69 Detalhamento MATERIAIS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO PROJETO RESENHA DA PREVENÇÃO BENEFÍCIO
ASSISTENCIAL, PAGAMENTO DE DIÁRIAS E PAGAMENTO DE PESSOAL Nº Discriminação Unidade Quant. Valor Unitário Valor Total 2 Diárias
(80,00 x 50 diárias/mês) Unidade 12 R$ 5.600,00 R$ 67.200,00 3 Pagamento de Pessoal com encargos para 13 pessoas Unidade 12 R$ 58.792,67 R$ 705.512,04
TOTAL R$ 772.712,04 MATERIAIS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO PROJETO RESENHA DA PREVENÇÃO MATERIAIS DE EXPE-
DIENTE Nº Discriminação Unidade Quant. Valor Unitário Valor Total 1 Apontador de lápis, plástico, simples, embalagem com identificacao do produto e
marca do fabricante, avulso 1.0 unidade unidade 200 R$ 0,25 R$ 50,00 2 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, amarela Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 3
Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, branca Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 4 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, cor azul Folha 40 R$ 3,00 R$
120,00 5 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, cor preto Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 6 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, cor vermelha Folha 40
R$ 3,00 R$ 120,00 7 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, laranja Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 8 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, lilás Folha
40 R$ 3,00 R$ 120,00 9 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, marrom Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 10 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, rosa
Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 11 Artigos decorativos, folhas de EVA, liso, verde Folha 40 R$ 3,00 R$ 120,00 12 Borracha de apagar, latex, apagar escrita a
lapis, cor branca, tipo ponteira, embalagem 1.0 unidade Unidade 200 R$ 0,45 R$ 90,00 13 Caixa arquivo, polionda, cores diversas, polietileno, dimensões
360x250x 135mm, avulso 1.0 Unidade 50 R$ 13,00 R$ 650,00 14 Caneta esferográfica, escrita fina, corpo material plástico transparente, carga em tubo
plástico 130,5 mm, aproximadamente 140 mm, gravado no corpo marca do fabricante, esfera em tungstênio, tubo plástico, cores variadas, embalagem 1.0
unidade (50 und - azul ) Caixa 20 R$ 48,87 R$ 977,40 15 Caneta esferográfica, escrita fina, corpo material plástico transparente, carga em tubo plástico 130,5
mm, aproximadamente 140 mm, gravado no corpo marca do fabricante, esfera em tungstênio, tubo plástico, cores variadas, embalagem 1.0 unidade (50 und
– preta ) Caixa 20 R$ 40,00 R$ 800,00 16 Caneta hidrografica, ponta fina, canetinha tipo marcador, a base de agua, cores variadas, estojo 12.0 unidades
Estojo 80 R$ 11,45 R$ 916,00 17 Caneta hidrográfica, ponta grossa, canetinha tipo marcador, a base de água, cores variadas, estojo 12.0 unidade cor azul
Estojo 80 R$ 5,70 R$ 456,00 18 Cartolina dupla face cor amarela Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 19 Cartolina dupla face cor azul claro Folha 80 R$ 2,43 R$
194,40 20 Cartolina dupla face cor azul escuro Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 21 Cartolina dupla face cor branco Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 22 Cartolina
dupla face cor laranja Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 23 Cartolina dupla face cor lilás Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 24 Cartolina dupla face cor marrom Folha
80 R$ 2,43 R$ 194,40 25 Cartolina dupla face cor preto Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 26 Cartolina dupla face cor rosa claro Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 27
Cartolina dupla face cor rosa escuro Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 28 Cartolina dupla face cor roxo Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 29 Cartolina dupla face cor
verde claro Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 30 Cartolina dupla face cor verde escuro Folha 80 R$ 2,43 R$ 194,40 31 Cartolina dupla face cor vermelha Folha
80 R$ 2,43 R$ 194,40 32 Cartolina, dimensões 480x650 mm, duplex, 300 gr, (papel duplex cartão de cor branca) Folha 80 R$ 4,78 R$ 382,40 33 Cartolina,
dimensões 480x650 mm, duplex, 300 gr, (papel duplex cartão de cor preta) Folha 80 R$ 4,78 R$ 382,40 34 Cartolina, dimensões 50x66 cm, comum, 150g/
m², cor amarela Folha 80 R$ 0,55 R$ 44,00 35 Cartolina, dimensões 50x66 cm, comum, 150g/m², cor azul Folha 80 R$ 0,55 R$ 44,00 36 Cartolina, dimen-
sões 50x66 cm, comum, 150g/m², cor branca Folha 80 R$ 0,55 R$ 44,00 37 Cartolina, dimensões 50x66 cm, comum, 150g/m², cor rosa Folha 80 R$ 0,55
R$ 44,00 38 Cartolina, dimensões 50x66 cm, comum, 150g/m², verde Folha 80 R$ 0,55 R$ 44,00 39 Clips, embalagem com identificação do produto, marca
do fabricante, n° 2/0, niquelado, aço, caixa 100.0 unidade . Caixa c/ 100 und. 20 R$ 5,80 R$ 116,00 40 Clips, embalagem com identificação do produto,
marca do fabricante, n° 4/0, niquelado, aço, caixa 100.0 unidade . Caixa 20 R$ 5,80 R$ 116,00 41 Clips, embalagem com identificação do produto,marca do
fabricante, aço, n° 6/0, para papel, niquelado, caixa 25.0 unidade Caixa c/ 100 und. 10 R$ 6,70 R$ 67,00 42 Clips, embalagem com identificação do produ-
to,marca do fabricante, aço, n° 8/0, para papel, niquelado, caixa 25.0 unidade Caixa 10 R$ 8,00 R$ 80,00 43 Cola branca 90g Unidade 100 R$ 5,69 R$ 569,00
44 Cola branca bastão 21g com 10 Unidades caixa 50 R$ 50,90 R$ 2.545,00 45 Cola branca para papel Litro 50 R$ 12,57 R$ 628,50 46 Cola de silicone
bastão quente / fina Unidade 100 R$ 2,35 R$ 235,00 47 Cola, para isopor, incolor, embalagem com identificação do produto marca do fabricante, tubo 90.0
104 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
grama Unidade 50 R$ 3,67 R$ 183,50 48 Corretivo base água (caixa com 12) Caixa 10 R$ 22,00 R$ 220,00 49 Crachá horizontal transparente presilha fixa
70x100mm 232 PT 50 UN Pacote 10 R$ 65,00 R$ 650,00 50 Envelope ofício branco 11,5cm x 23cm Und. 150 R$ 1,20 R$ 180,00 51 Estilete, corpo poli-
propileno rígido, dispositivo para travar a lamina, lamina de aço larga dividida, medindo 15cm, cartela 1.0 unidade Unidade 50 R$ 2,40 R$ 120,00 52 Extrator
de grampo Und. 10 R$ 7,20 R$ 72,00 53 Fita adesiva Durex - 12mm x 30m rolo 150 R$ 7,00 R$ 1.050,00 54 Fita adesiva, em papel madeira, gomada,
dimensões 45mm x 50m, embalagem separada com material anti-adesivo, contendo marca do fabricante, embalagem 1.0 unidade Rolo 100 R$ 16,00 R$
1.600,00 55 Fita adesiva, fabricada em celulose,rolo dimensão 50mm x 50m,transparente,adesivo em resina de borracha natural,- avulso - 1 – rolo Rolo 100
R$ 16,71 R$ 1.671,00 56 Giz escolar, cera, bastão, grosso, cores variadas, caixa 12.0 unidade Caixa 50 R$ 2,44 R$ 122,00 57 Grampeador 5777 – Genmes
preto 20 para 50 folhas Unidade 15 R$ 45,00 R$ 675,00 58 Grampeador Profissional 100 Folhas GW390 O Grampeador Profissional 100 Folhas GW390 é
um Grampeador Profissional, e é indicado para uso em escritórios, escolas, papelarias e gráficas onde o uso de grampeador profissional é constante. O
Grampeador Profissional 100 Folhas GW390 Tem a capacidade de grampear até 100 folhas de papel sulfite 75g/m² Ficha técnica Marca: Classe Unidade:
UN Peso: 0,840 kg Produtos por Embalagem: 1 Unidade Dimensões da Caixa (cm): 7 x 29 x 9 cm Cor: Bege / Preto Material / Modelo: GW390 Tamanho:
Profissional 100 folhas Unidade 5 R$ 100,00 R$ 500,00 59 Grampo 23/13 Caixa c/ 100 und. 10 R$ 27,00 R$ 270,00 60 Grampo 26/6 – 5000 unidades Caixa
10 R$ 28,00 R$ 280,00 61 Lápis de cor, revestido em madeira, cores diversas, comprimento 17,5cm, variação +/- 0,5cm, caixa 12.0 unidade Caixa 10 R$
70,00 R$ 700,00 62 Lápis, Gravado No Corpo Marca Do Fabricante, Grafite Hb, Comprimento 175 Mm, Nº 02, Cor Do Revestimento Preto, Revestido Em
Madeira, Formato Cilíndrico, Avulso caixa com 114 unidade Caixa 10 R$ 70,00 R$ 700,00 63 Livro ATA 50 folhas Unidade 20 R$ 32,00 R$ 640,00 64
Livro de Protocolo Unidade 20 R$ 27,00 R$ 540,00 65 Papel Crepom cor amarelo ouro Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 66 Papel Crepom cor azul claro Folha
30 R$ 1,94 R$ 58,20 67 Papel Crepom cor azul escuro Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 68 Papel Crepom cor branco Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 69 Papel Crepom
cor laranja Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 70 Papel Crepom cor lilás Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 71 Papel Crepom cor marrom Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 72
Papel Crepom cor preto Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 73 Papel Crepom cor rosa claro Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 74 Papel Crepom cor rosa escuro Folha 30
R$ 1,94 R$ 58,20 75 Papel Crepom cor roxo Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 76 Papel Crepom cor verde bandeira Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 77 Papel Crepom
cor verde claro Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 78 Papel Crepom cor vermelha Folha 30 R$ 1,94 R$ 58,20 79 Papel Madeira pacote com 100 folhas Pacote 10
R$ 44,00 R$ 440,00 80 Papel ofício 9 multi75 215 mm x 315 mm (resma) Und. 50 R$ 38,00 R$ 1.900,00 81 Papel, alcalino A4, gramatura 75g/m2, alta
alvura, dimensões 210 x 297mm, embalagem em material impermeável, com identificação do produto, marca do fabricante, embalagem 1.0 resma Resma
400 R$ 20,60 R$ 8.240,00 82 Pasta AZ com 7 cm de espessura Und. 100 R$ 16,00 R$ 1.600,00 83 Pasta classificadora simples Und. 100 R$ 4,00 R$ 400,00
84 Pasta com elástico PVC 20 mm Und. 100 R$ 4,20 R$ 420,00 85 Pasta sanfonada com 12 divisórias Und. 50 R$ 45,00 R$ 2.250,00 86 Perfurador Und.
10 R$ 75,00 R$ 750,00 87 Pincel atômico cor azul Caixa 10 R$ 18,21 R$ 182,10 88 Pincel atômico cor preto Caixa 10 R$ 18,21 R$ 182,10 89 Pincel atômico
cor vermelho Caixa 10 R$ 18,21 R$ 182,10 90 Pincel para quadro branco, recarregável, comprimento médio 10 cm, gravado no corpo marca do fabricante,
cores variadas, ponta de feltro indeformável, sem resíduos ao apagar, avulso 1.0 unidade ou pincel para quadro branco, sem resíduos ao apagar, cor azul
Caixa 10 R$ 32,08 R$ 320,80 91 Pincel para quadro branco, recarregável, comprimento médio 10 cm, gravado no corpo marca do fabricante, cores variadas,
ponta de feltro indeformável, sem resíduos ao apagar, avulso 1.0 unidade ou pincel para quadro branco, sem resíduos ao apagar, cor preta Caixa 10 R$ 32,08
R$ 320,80 92 Pincel para quadro branco, recarregável, comprimento médio 10 cm, gravado no corpo marca do fabricante, cores variadas, ponta de feltro
indeformável, sem resíduos ao apagar, avulso 1.0 unidade ou pincel para quadro branco, sem resíduos ao apagar, cor vermelha Caixa 10 R$ 32,08 R$ 320,80
93 Pincel para quadro de acrílico Tipo A (caixa com 12) Caixa 10 R$ 94,00 R$ 940,00 94 Prancheta acrílico Und. 100 R$ 28,00 R$ 2.800,00 95 Quadro
Branco Lousa parar sala moldura fórmica alumínio 200 cm x 120 cm Und. 10 R$ 400,00 R$ 4.000,00 96 Régua, incolor, material plástico, graduada , dimensão
30 cm, subdivisão em mm, avulso 1.0 unidade Unidade 10 R$ 2,80 R$ 28,00 97 Tesoura escolar - Lâmina de aço inox e cabo de polipropileno. Altura: 0,8cm
Largura: 5,5cm Comprimento: 13cm Peso Líquido aproximado do produto: 22g caixa 4 R$ 149,99 R$ 599,96 98 Tesoura, anatômico, cabo plástico, tamanho
mínimo 20cm, embalagem com identificação do produto e marca do fabricante, corte em geral, aço inoxidável, grande, unidade 1.0 unidade Unidade 10 R$
19,00 R$ 190,00 99 Tinta / reabastecedor para pincel atômico 40ml cor azul Unidade 10 R$ 53,63 R$ 536,30 100 Tinta / reabastecedor para pincel atômico
40ml cor preta Unidade 10 R$ 53,63 R$ 536,30 101 Tinta / reabastecedor para pincel atômico 40ml cor vermelha Unidade 10 R$ 53,63 R$ 536,30 102 Tinta
guache 250ml cor amarela Pote 40 R$ 5,05 R$ 202,00 103 Tinta guache 250ml cor azul Pote 40 R$ 5,05 R$ 202,00 104 Tinta guache 250ml cor branca Pote
40 R$ 5,05 R$ 202,00 105 Tinta guache 250ml cor preta Pote 40 R$ 5,05 R$ 202,00 106 Tinta guache 250ml cor verde Pote 40 R$ 5,05 R$ 202,00 107 Tinta
guache 250ml cor vermelha Pote 40 R$ 5,05 R$ 202,00 108 TNT - Polipropileno 40 G/M², Cor amarela Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 109 TNT - Polipropi-
leno 40 G/M², Cor azul Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 110 TNT - Polipropileno 40 G/M², Cor Branca Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 111 TNT - Polipropileno
40 G/M², Cor laranja Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 112 TNT - Polipropileno 40 G/M², Cor preta Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 113 TNT - Polipropileno 40
G/M², Cor verde Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 114 TNT - Polipropileno 40 G/M², Cor vermelha Metro 80 R$ 3,00 R$ 240,00 TOTAL R$ 54.758,16 MATE-
RIAIS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO PROJETO RESENHA DA PREVENÇÃO PESSOA JURÍDICA – LOCAÇÃO DE VEÍCULO COM
COMBUSTÍVEL Nº Discriminação Unidade Quant. Valor Unitário Valor Total 1 Pessoa Jurídica – Locação de 02 Veículo com combustível e KM livre
mês 12 R$ 6.000,00 R$ 72.000,00 2 Pessoa Jurídica – Combustível mês 12 R$ 5.000,00 R$ 60.000,00 TOTAL R$ 132.000,00 MATERIAIS PARA IMPLAN-
TAÇÃO E MANUTENÇÃO PROJETO RESENHA DA PREVENÇÃO PESSOA JURÍDICA – LOCAÇÃO DE VEÍCULO COM COMBUSTÍVEL Nº
Discriminação Unidade Quant. Valor Unitário Valor Total 1 Pessoa Jurídica –Fornecimento de 2000 Kit de Lanche/mês (5,00/unid) mês 12 R$ 1.000,00 R$
12.000,00 TOTAL R$ 12.000,00 MATERIAIS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO PROJETO RESENHA DA PREVENÇÃO PESSOA JURÍDICA
– SERVIÇOS GRÁFICOS E REPROGRÁFICOS Nº Discriminação Unidade Quant. Valor Unitário Valor Total 1 Pessoa Jurídica – Serviços Gráficos e
Reprográficos mês 12 R$ 1.300,00 R$ 15.600,00 TOTAL R$ 15.600,00 ANEXO V - RELAÇÃO NOMINAL DE DIRIGENTES DA ENTIDADE RELAÇÃO
NOMINAL ATUALIZADA DOS DIRIGENTES DA ENTIDADE Nome do dirigente e cargo que ocupa na OSC Carteira de identidade, órgão expedidor e
CPF Endereço residencial ANEXO VI - DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS DE REGULARIDADE CADASTRAL O (A) ...............
.................., inscrito (a) no CNPJ n°..................., por intermédio de seu representante legal, o(a) Sr(a)...................................., portador(a) da Carteira de
Identidade nº............................ e do CPF nº........................., DECLARA, sob as penas previstas no art. 299 do Código Penal, que não se enquadra nas veda-
ções contidas nos incisos IV a VIII do §1º do art. 16, do Decreto Estadual nº 32.810/2018, abaixo indicados: Art. 16. A condição de regularidade cadastral
da organização da sociedade civil será atribuída, mediante a verificação da compatibilidade das informações com os Documentos de Comprovação de
Regularidade estabelecidos na Parte II do Anexo Único deste Decreto, pela Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, ou pelo órgão ou a entidade a quem
ela delegue esta competência. §1º Além do disposto no caput, a atribuição da regularidade cadastral da organização da sociedade civil está condicionada ao
atendimento das seguintes exigências: [...] IV – não tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da
administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos
cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; V – não tenha tido as contas rejeitadas pela
administração pública nos últimos cinco anos, exceto se: a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados;
b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo; VI – não
tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade: a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar
com a administração; b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública; c) suspensão temporária, determinada por órgãos
e entidades do Poder Executivo Estadual, da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com estes, por prazo não
superior a 2 (dois) anos; d) declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de
todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade
que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base na alínea c. VII – não tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho
de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; VIII – não tenha como dirigente ou responsável legal pessoa:
a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, enquanto durar a inabilitação; c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III
do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992. Local-UF, ____ de ______________ de 2022. (Nome e Cargo do Representante Legal da OSC) ANEXO
VII - DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE INSTALADA O (A) ................................., inscrito (a) no CNPJ n°..................., por intermédio de seu represen-
tante legal, o(a) Sr(a)...................................., portador(a) da Carteira de Identidade nº............................ e do CPF nº........................., DECLARA, sob as penas
previstas no art. 299 do Código Penal, para fins do disposto no inciso IV do art. 47 do Decreto nº 32.810/2018, que possui as instalações e outras condições
materiais, necessárias à execução do objeto da parceria, ou sobre a previsão de contratar ou adquirir. Local-UF, ____ de ______________ de 2022. (Nome
e Cargo do Representante Legal da OSC) ANEXO VIII - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DA LEI FEDERAL Nº 10.097/2020 O (A) .....................
............, inscrito (a) no CNPJ n°..................., por intermédio de seu representante legal, o(a) Sr(a)...................................., portador(a) da Carteira de Identidade
nº............................ e do CPF nº........................., DECLARA, sob as penas previstas no art. 299 do Código Penal, que a OSC emprega e matrícula nos cursos
dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, ou de outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, número de aprendizes equivalente
a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em seu quadro, cujas funções demandem formação profissional,
nos termos do disposto nos Arts. 429 e 430 da Consolidação das Leis do Trabalho, conforme alteração trazida pela Lei Federal n° 10.097/2000. Local-UF,
____ de ______________ de 2022. (Nome e Cargo do Representante Legal da OSC) ANEXO IX - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DA LEI ESTA-
DUAL Nº 17.207/2020 O (A) ................................., inscrito (a) no CNPJ n°..................., por intermédio de seu representante legal, o(a) Sr(a).......................
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 105
............., portador(a) da Carteira de Identidade nº............................ e do CPF nº........................., DECLARA, sob as penas previstas no art. 299 do Código
Penal, que a OSC não incorreu em infração civil no que tange à divulgação, por meio eletrônico ou similar, de notícias falsas sobre epidemias, endemias e
pandemias no Estado do Ceará. Local-UF, ____ de ______________ de 2022. (Nome e Cargo do Representante Legal da OSC) ANEXO X - MINUTA DO
TERMO DE COLABORAÇÃO TERMO DE COLABORAÇÃO Nº /2022 SACC nº PR nº TERMO DE COLABORAÇÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM
O ESTADO DO CEARÁ, ATRAVÉS DA SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS
– SPS, E A XXXXXXXXXX, PARA O FIM NELE INDICADO. O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA,
CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS – SPS, inscrita no CNPJ sob o nº 08.675.169/0001-53, com sede na Rua Soriano Albuquerque, 230
- Joaquim Távora, Fortaleza-CE, CEP nº 60130-160, neste ato representada por XXXXXXXXXXXXX, RG nº XXXXXXXX, CPF nº XXXXXXX, doravante
denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, e o(a) XXXXXXXXXX, inscrito (a) no CNPJ sob o nº XXXXXXX, com sede na XXXXXXXXX, XXXXXX-XX,
doravante denominado(a) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, neste ato representado(a) por seu Presidente, XXXXX, RG nº XXXXX, CPF nº
XXXXX, resolvem firmar o presente Termo de Colaboração, de acordo com o Processo nº XXXXXXX, mediante as cláusulas e condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DA FUNDAMENTAÇÃO 1.1. O presente instrumento fundamenta-se, além da Constituição Federal, da Lei Complementar
Federal nº 101/2000 e da Constituição Estadual: a) na Lei Federal nº 13.019/2014 e suas alterações; b) na Lei Estadual nº 15.175/2012; c) na Lei Comple-
mentar Estadual nº 119/2012 e suas alterações; d) no Decreto Estadual nº 32.810/2018 e suas alterações; e) na Lei Estadual nº 17.573/2021 (Lei de Diretrizes
Orçamentárias para o ano de 2022); f) no Edital de Chamamento Público nº XX/XXXX. CLÁUSULA SEGUNDA – DO OBJETO 2.1. Constitui objeto do
presente Termo de Colaboração a execução do Projeto XXXXXXX, credenciado e executado conforme Plano de Trabalho devidamente aprovado e assinado,
que passa a fazer parte integrante deste instrumento independente de transcrição. CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR E DA CLASSIFICAÇÃO ORÇA-
MENTÁRIA 3.1. A Administração Pública, por força deste Termo de Colaboração, transferirá à Organização da Sociedade Civil recursos financeiros no
valor total de R$ XXXXXXXXXXXXXXXX (XXXXXXXXXX), conforme estabelecido no Cronograma de Desembolso constante do Plano de Trabalho,
que correrão por conta da(s) seguinte(s) classificação(ões) orçamentária(s): XXXXXXXXXXXXXXXXXXX CLÁUSULA QUARTA – DA CONTRA-
PARTIDA 4.1. Não será exigida contrapartida da organização da sociedade civil para esta Colaboração, por força da faculdade disposta no Art. 35, §1° da
Lei Federal n° 13.019/2014. CLÁUSULA QUINTA – DA VIGÊNCIA 5.1. O presente Termo de Colaboração terá vigência iniciada na data de sua assinatura,
expirando sua validade em XX de XXXXXX de XXXX, podendo ser alterada através de Termo Aditivo, por expressa manifestação e anuência das partes,
devendo tal interesse ser apresentado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do termo inicialmente previsto. CLÁUSULA SEXTA – DA PROR-
ROGAÇÃO DE OFÍCIO 6.1. O atraso na liberação dos recursos financeiros previstos no cronograma de desembolso do Plano de Trabalho, motivado
exclusivamente pela Administração Pública, ensejará a prorrogação de ofício, em prazo correspondente ao período do atraso, configurando atraso também
a liberação parcial de valores previstos no cronograma de desembolso; 6.2. A prorrogação de ofício, de que trata o item 6.1, dar-se-á por meio de apostila-
mento e deverá ser efetivada na vigência do Termo de Colaboração, assegurada a publicidade prevista no Portal da Transparência do Estado. CLÁUSULA
SÉTIMA – DAS OBRIGAÇÕES 7.1. Compete à Administração Pública: a) proceder a liberação de recursos financeiros obedecendo o cronograma de
desembolso estabelecido no Plano de Trabalho aprovado e assinado, observando a disponibilidade financeira e as normas legais pertinentes; b) exigir, por
ocasião de cada repasse financeiro à organização da sociedade civil, comprovação da situação de regularidade cadastral e adimplência, na forma da lei; c)
certificar-se de que a organização da sociedade civil está adimplente em relação à prestação de contas de recursos recebidos junto a outros órgãos ou entidades
da Administração Pública Estadual; d) transferir ou assumir a responsabilidade pelo Termo de Colaboração, no caso de paralisação ou fato relevante que
venha a ocorrer, com o fim de evitar a descontinuidade dos serviços; e) acompanhar, supervisionar, orientar e fiscalizar as metas a serem executadas pela
organização da sociedade civil, zelando pelo cumprimento de todas as cláusulas deste Termo; f) fixar e dar ciência à organização da sociedade civil dos
procedimentos técnicos e operacionais que regem a execução do objeto deste instrumento, apoiando sua execução e prestando a necessária assistência à
organização da sociedade civil; g) constituir comissão de monitoramento e avaliação responsável pelo monitoramento da execução e avaliação dos resultados
das parcerias, a ser designada em ato específico, nos termos do art. 2°, XI c/c art. 59 da Lei Federal n° 13.019/2014; h) analisar, na forma da lei, a prestação
de contas anual e final apresentadas pela organização da sociedade civil; i) permitir livre acesso dos agentes do controle interno e do Tribunal de Contas aos
processos, aos documentos e às informações relacionadas à parceria, bem como aos locais de execução do respectivo objeto. 7.2. Compete à Organização
da Sociedade Civil: a) realizar a execução física do objeto pactuado, observadas as condições estabelecidas no Plano de Trabalho; b) comprovar a boa e
regular aplicação dos recursos financeiros recebidos em conformidade com o Plano de Trabalho; c) sob a orientação da Administração Pública, gerenciar e
coordenar as ações concernentes ao objeto do presente Instrumento; d) comprovar à Administração Pública a situação de regularidade cadastral e adimplência,
na ocasião de cada repasse financeiro, na forma da lei; e) manter-se adimplente durante toda a execução do instrumento e atualizadas as informações cadas-
trais junto à Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado – CGE, para fins de submissão de planos de trabalho, celebração de parcerias, inclusive aditivos de
valor, e recebimento de recursos financeiros; f) disponibilizar ao cidadão, na rede mundial de computadores, ou na falta desta, em sua sede, informações
referentes à parcela dos recursos financeiros recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigados; g)
apresentar os documentos de liquidação constantes nos Arts. 90 e 91 do Decreto Estadual nº 32.810/2018, bem como encaminhar à Administração Pública
os seguintes documentos: g.1) Relatório Parcial de Execução do Objeto, a cada 60 (sessenta) dias, contados da primeira liberação de recursos da parceria,
respeitando o prazo de envio do Relatório Final de Execução do Objeto; g.2) Relatório Final de Execução do Objeto, até 30 (trinta) dias após o término da
vigência da parceria. h) responsabilizar-se, de forma exclusiva, pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no que diz
respeito às despesas de custeio, de investimento e de pessoal; i) responsabilizar-se, de forma exclusiva, pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previden-
ciários, fiscais e comerciais relacionados a execução do objeto do presente Termo de Colaboração, não implicando responsabilidade solidária ou subsidiária
da administração pública estadual à inadimplência da organização da sociedade civil em relação ao referido pagamento, os ônus incidentes sobre o objeto
da parceria ou os danos decorrentes de restrição a sua execução; j) estabelecer os procedimentos através dos quais se darão as aquisições e contratações de
bens e serviços por meio da presente parceria. j.1) Para fins de comprovação da realização do procedimento de aquisição e da efetiva contratação, a organi-
zação da sociedade civil deverá apresentar à SPS a documentação pertinente ao procedimento adotado. k) realizar as contratações de bens e serviços com o
uso de recursos transferidos por meio desta parceria em observância dos princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade,
da economicidade, da eficiência, da isonomia, da razoabilidade e do julgamento objetivo, buscando permanente qualidade e durabilidade; l) observar como
valores máximos para as aquisições de bens e serviços o valor aprovado no Plano de Trabalho; m) receber do fornecedor de bens e serviços os seguintes
documentos: m.1) no caso de pessoa jurídica: a) Certidão de tributos federais; b) Certidão de regularidade junto às Fazendas Municipal e Estadual da sede
do fornecedor; c) Certidão de regularidade do FGTS; d) Certidão de Débitos Trabalhistas. m.2) no caso de pessoa física: a) Documento de Identidade; b)
CPF; c) Comprovante de residência; d) Comprovante de inscrição municipal e previdência social, se for o caso. m.3) A critério da Administração Pública
ou da OSC, além da documentação prevista nas alíneas “m.1” e “m.2”, poderá ser exigida a comprovação da qualificação técnica ou financeira do fornecedor.
n) manter arquivo individualizado de toda documentação original que comprove a execução e a boa e regular aplicação dos recursos recebidos e das despesas
realizadas em virtude deste instrumento, os quais permanecerão à disposição da concedente e dos órgãos de controle interno e externo pelo prazo de 10 (dez)
anos, contados da apresentação da prestação de contas, se tiver sido aprovada, ou da data de regularização da prestação de contas inicialmente reprovada; o)
propiciar aos técnicos credenciados pela Administração Pública todos os meios e condições necessários ao acompanhamento, à supervisão, ao controle e à
fiscalização da execução deste Colaboração; p) manter atualizada a escrituração contábil específica dos atos e fatos relativos à execução deste instrumento,
para fins de acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos; q) manter os recursos repassados em conta específica do termo de Colaboração, aberta em
instituição bancária oficial, somente podendo movimentá-los nos casos expressamente previstos neste instrumento e na legislação aplicada; r) divulgar em
seu sítio oficial e em local visível as parcerias com a administração pública, nos termos do art. 11 da lei Federal n° 13.019/2014; s) adotar todas as medidas
necessárias ao bom desempenho da execução deste Termo de Colaboração, zelando pelo funcionamento e manutenção do material permanente e das insta-
lações físicas, não permitindo o uso indevido dos equipamentos por pessoas estranhas e responsabilizando-se pela permanência dos mesmos no local; t)
permitir livre acesso dos agentes da Administração Pública Estadual, do controle interno e do Tribunal de Contas aos processos, aos documentos e às infor-
mações relacionadas à parceria, bem como aos locais de execução do respectivo objeto; u) observar, quando da contratação da equipe técnica encarregada
da execução do projeto, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), bem como os pisos salariais das categorias contratadas. CLÁUSULA OITAVA – DA
LIBERAÇÃO DE RECURSOS 8.1. A liberação de recursos financeiros será realizada em conta bancária específica aberta na instituição financeira pública,
operadora do sistema E-PARCERIAS, devendo obedecer ao cronograma de desembolso do Plano de Trabalho e estando condicionada ao atendimento pela
organização da sociedade civil e pelo interveniente, quando este assumir a execução do objeto, dos seguintes requisitos: a) regularidade cadastral; b) situação
de adimplência; c) comprovação de depósito da contrapartida, quando for o caso. 8.2. A liberação de recursos financeiros prevista no item 8.1 será precedida
de autorização do ordenador de despesas do órgão concedente. CLÁUSULA NONA – DA MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS 9.1. Compete à organi-
zação da sociedade civil realizar a movimentação dos recursos financeiros liberados pelo órgão ou entidade do Poder Executivo Estadual, o que somente
poderá ocorrer para atendimento das seguintes finalidades: a) pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho; b) ressarcimento de valores; c) aplicação
no mercado financeiro. 9.2. A movimentação dos recursos da conta específica da parceria para pagamento de despesas e ressarcimento de valores será efetuada
por meio de Ordem Bancária de Transferência – OBT, emitida pelo sistema corporativo de gestão das parcerias. 9.3. A movimentação de recursos prevista
no item 9.1 deverá ser comprovada à Administração Pública mediante a apresentação de extrato bancário da conta específica do instrumento, a cada 60
(sessenta) dias contados da primeira liberação de recursos da parceria, e de comprovante de recolhimento dos saldos remanescentes, até 30 (trinta) dias após
o término da vigência da parceria. 9.4. O extrato bancário de que trata o item anterior contemplará a movimentação financeira referente ao período compre-
endido entre a data da primeira liberação de recursos e o quinto dia útil imediatamente anterior ao final do referido prazo de apresentação, cumulativamente.
106 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
CLÁUSULA DÉCIMA – DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS NO MERCADO FINANCEIRO 10.1. Os recursos da parceria serão automaticamente
aplicados em cadernetas de poupança, fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública,
enquanto não empregados na sua finalidade, na mesma instituição bancária da conta específica do instrumento de parceria. 10.2. Os rendimentos das aplica-
ções financeiras poderão ser aplicados na execução do objeto do instrumento mediante prévia alteração do Plano de Trabalho, formalizada por meio de
celebração de Termo Aditivo, nos termos do parágrafo único do artigo 95 do Decreto Estadual nº 32.810/2018. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA
RESTITUIÇÃO DOS RECURSOS 11.1. O ressarcimento de valores compreende a devolução: a) de saldo remanescente, a título de restituição; b) decorrente
de glosa efetuada quando do monitoramento durante a execução do instrumento celebrado; c) decorrente de glosa efetuada quando da análise da prestação
de contas. 11.2. A devolução de saldo remanescente de que trata a alínea “a” do item 11.1 deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o término
da vigência ou a rescisão do Termo de Colaboração, mediante recolhimento ao Estado, observada a proporcionalidade dos recursos financeiros transferidos,
incluídos os valores provenientes de receitas obtidas em aplicações financeiras, se houver, nos termos do Art. 94, §1° do Decreto Estadual n.º 32.810/2018.
11.3. A devolução decorrente de glosas de que trata a alínea “b” do item 11.1 deverá ocorrer no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento
pela organização da sociedade civil da notificação encaminhada pela Administração Pública, por meio de depósito bancário na conta específica do Termo
de Colaboração, nos termos do Art. 94, §2° do Decreto Estadual n.º 32.810/2018; 11.4. A devolução decorrente de glosas de que trata a alínea “c” do item
11.1 deverá ocorrer no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento pela organização da sociedade civil da notificação encaminhada pela
Administração Pública, mediante recolhimento ao Estado, nos termos do Art. 94, §3° do Decreto Estadual n.º 32.810/2018; 11.5. O valor das glosas de que
tratam as alíneas “b” e “c” do item 11.1 deverá ser devolvido atualizado monetariamente pela taxa IPCA; CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA PRES-
TAÇÃO DE CONTAS 12.1. Compete à organização da sociedade civil comprovar a boa e regular aplicação dos recursos financeiros recebidos através deste
Termo de Colaboração mediante apresentação de Prestação de Contas. 12.2. A prestação de contas encaminhada pela organização da sociedade civil deverá
observar as regras previstas no Decreto Estadual n° 32.810/2018 e conter elementos que permitam ao gestor do instrumento concluir que o seu objeto foi
executado conforme pactuado. 12.2.1. Serão glosados valores relacionados a metas e resultados descumpridos sem justificativa suficiente; 12.2.2. Os dados
financeiros serão analisados com o intuito de estabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidade e o cumprimento
das normas pertinentes; 12.2.3. A análise da prestação de contas deverá considerar a verdade real e os resultados alcançados. 12.3. Compete à organização
da sociedade civil apresentar a prestação de contas final no prazo de até 30 (trinta) dias após o encerramento da vigência, mediante os seguintes procedimentos:
a) apresentação do Relatório Final de Execução do Objeto; b) devolução dos saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas
nas aplicações financeiras realizadas, nos termos do item 11.2; c) apresentação do extrato da movimentação bancária da conta específica do instrumento.
12.4. Na hipótese de descumprimento de metas ou dos resultados estabelecidos no plano de trabalho, a organização da sociedade civil, além do disposto no
item 12.3, deverá apresentar relatório de execução financeira, gerado pelo sistema corporativo de gestão das parcerias, contendo a descrição das despesas e
receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a execução do objeto. 12.5. O não cumprimento dos procedimentos indicados no item 12.3 ensejará a
inadimplência da organização da sociedade civil e a instauração de Tomada de Contas Especial, de acordo com o disposto no regulamento do Tribunal de
Contas do Estado. 12.6. A prestação de contas anual, ou final, será realizada pelo gestor do instrumento no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados da data
de sua apresentação pela organização da sociedade civil. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DO DIREITO DE PROPRIEDADE DOS BENS REMA-
NESCENTES 13.1. Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério da Administração Pública, ser doados quando, após a
consecução do objeto, não forem necessários para assegurar a continuidade do objeto pactuado. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DO MONITORAMENTO
14.1. O monitoramento da execução de instrumentos de parceria será realizado pelo órgão ou entidade do Poder Executivo Estadual, com vistas a garantir a
regularidade dos atos praticados e a adequada execução do objeto, nos termos do Art. 43 da Lei Complementar nº119/ 2012, sem prejuízo da atuação dos
órgãos de controle interno e externo. 14.2. O monitoramento de que trata a cláusula 14.1 é de responsabilidade do servidor designado como gestor do instru-
mento, e será realizado tendo como base o instrumento celebrado, o Plano de Trabalho e o correspondente cronograma de execução do objeto e de desembolso
de recursos financeiros. 14.3. O atraso superior a 30 (trinta) dias na realização das atividades de monitoramento, ensejará a proibição de celebração de novos
convênios e instrumentos congêneres pelo órgão ou entidade do Poder Executivo Estadual concedente, até a sua realização, conforme estabelecido no pará-
grafo único do art. 44 da Lei Complementar nº 119/2012. 14.4. O monitoramento compreenderá as atividades de acompanhamento e fiscalização. CLÁUSULA
DÉCIMA QUINTA – DO ACOMPANHAMENTO 15.1. Sem prejuízo da atuação dos órgãos de controle interno e externo, a execução do Termo de Cola-
boração será acompanhada por representante da Administração Pública, ficando designado como gestor(a) do presente instrumento o(a) Sr(a). XXXXXXXX,
inscrito(a) no CPF sob o nº XXXXXXX e na Matrícula Funcional nº XXXXXXX, ao(a) qual compete: a) avaliar os produtos e os resultados da parceria; b)
verificar a regularidade no pagamento das despesas, ressarcimento e da aplicação das parcelas dos recursos transferidos; c) registrar todas as ocorrências
relacionadas à execução do objeto, inclusive as apontadas pela fiscalização; d) suspender a liberação dos recursos financeiros e o pagamento de despesas do
instrumento diante da constatação de irregularidades decorrentes do uso inadequado de recursos ou de pendências de ordem técnica; e) notificar a organização
da sociedade civil, estabelecendo prazo de até 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período, para prestar esclarecimento ou sanear as irregularidades ou
pendências detectadas; f) analisar, no prazo de até 30 (trinta) dias, os esclarecimentos apresentados ou o saneamento das pendências pela organização da
sociedade civil; g) quantificar e glosar, no prazo de até 15 (quinze) dias, os valores correspondentes às irregularidades ou pendências não saneadas pela
organização da sociedade civil; h) notificar a organização da sociedade civil para ressarcimento do valor glosado no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
contados do recebimento da notificação; i) registrar a inadimplência da organização da sociedade civil e dar ciência ao ordenador de despesa com vistas à
rescisão do Termo de Colaboração e à instauração da Tomada de Contas Especial, findo o prazo para ressarcimento do valor glosado, sem que este tenha
sido realizado; j) emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação, nos termos dos artigos 101 e 102 do Decreto Estadual n° 32.810/2018; k) analisar a
prestação de contas anual ou final, no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados da data de sua apresentação pela organização da sociedade civil; l) emitir
parecer conclusivo da prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil, nos termos do artigo 118 do Decreto Estadual n° 32.810/2018;
m) emitir Termo de Conclusão do instrumento, quando da aprovação da prestação de contas. 15.2. O acompanhamento da execução será realizado tendo
como base o Plano de Trabalho e o correspondente cronograma de execução do objeto e de desembolso de recursos financeiros; 15.3. O gestor poderá soli-
citar esclarecimentos acerca de quaisquer indícios de irregularidades decorrentes do uso dos recursos ou outras pendências de ordem financeira, técnica ou
legal; 15.4. Caso não haja o saneamento da pendência no prazo fixado, o gestor deverá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias: a) Quantificar e glosar o
valor correspondente à pendência; b) Notificar a organização da sociedade civil para ressarcimento do valor glosado no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
contados do recebimento da notificação. 15.5. O não atendimento pela organização da sociedade civil do disposto na alínea “b” do item 15.4 ensejará a
rescisão do instrumento, a inadimplência e a instauração de Tomada de Contas Especial; CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DA FISCALIZAÇÃO 16.1. Sem
prejuízo da atuação dos órgãos de controle interno e externo, a fiscalização do Termo de Colaboração será realizada por representante da Administração
Pública, ficando designado como fiscal do presente instrumento o(a) Sr(a). XXXXXXXXX, inscrito(a) no CPF sob o nº XXXXXXX e na Matrícula Funcional
nº XXXXXX, ao(a) qual compete: a) visitar o local de execução do objeto; b) atestar a execução do objeto; c) registrar quaisquer irregularidades detectadas
na execução física do objeto; d) emitir Termo de Fiscalização, com a constatação do alcance das metas referentes ao período e a indicação do percentual de
execução, podendo ser anexados documentos de comprovação da execução, como listas de presença, fotos, vídeos, relatórios técnicos, medições de obras e
serviços, publicações, certificados expedidos por organizadores de eventos, dentre outros; e) emitir Termo de Aceitação Definitiva do Objeto até 60 (sessenta)
dias após o término da vigência da parceria. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 17.1. Pela execução do instrumento
em desacordo com o Plano de Trabalho e com as normas da Lei Federal n°13.019/2014, da Lei Complementar Estadual nº 119/2012 e suas alterações, do
Decreto n° 32.810/2018 e da legislação específica, a Administração Pública poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da sociedade civil as
seguintes sanções: a) Advertência. b) Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar convênio, instrumento
congênere, ou contrato com órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, por prazo não superior a 2 (dois) anos. c) Declaração de inidoneidade para
participar em chamamento público ou celebrar convênio, instrumento congênere, ou contratos com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que o convenente ressarcir a administração pelos prejuízos resultantes, e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base na alínea
“b” do item 17.1. 17.2. As sanções estabelecidas são de competência exclusiva de Secretário de Estado, facultada a defesa do interessado no respectivo
processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de aplicação da penalidade. 17.3. Prescreve
em 5 (cinco) anos, contados a partir da data da apresentação da prestação de contas, a aplicação de penalidades decorrentes de infrações relacionadas à
execução dos instrumentos, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 17.4. A prescrição será interrompida com a edição de ato administrativo
voltado à apuração da infração. 17.5. Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA RESCISÃO
18.1. Este instrumento poderá ser rescindido a qualquer tempo, por acordo entre os partícipes, unilateralmente pela Administração Pública ou em decorrência
de determinação judicial. 18.2. A rescisão amigável por acordo entre as partes e a rescisão determinada pela Administração Pública por meio de ato unilateral
serão formalmente motivadas nos autos do processo. 18.3. A intenção de rescisão amigável, por acordo entre as partes, deverá ser manifestada com, no
mínimo, 60 (sessenta) dias de antecedência, definindo as respectivas condições, sanções e delimitações claras de responsabilidades. 18.4. A rescisão unilateral
poderá se dar nas situações previstas no Art. 105, §2° do Decreto Estadual n° 32.810/2018, devendo ser assegurado o contraditório e a ampla defesa. 18.5.
A rescisão implica o final da vigência do instrumento, independente do motivo que a originou. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DAS ALTERAÇÕES 19.1.
A Administração Pública poderá autorizar ou propor a alteração deste instrumento, após, respectivamente, solicitação fundamentada da organização da
sociedade civil ou sua anuência, desde que não haja alteração de seu objeto. 19.2. A alteração, de que trata o item 19.1, será formalizada por meio de apos-
tilamento ou termo aditivo, durante a vigência do instrumento, assegurada a publicidade prevista na legislação competente. 19.3. Para a celebração de aditivos
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 107
de valor será exigida a regularidade cadastral e a adimplência da organização da sociedade civil e do interveniente, quando este assumir a execução do objeto.
19.4. Este instrumento deverá ser alterado por apostilamento, nas hipóteses de: a) remanejamento de recursos sem a alteração do valor total; b) ajustes da
execução do objeto da parceria no Plano de Trabalho; c) prorrogação de ofício, nos termos da cláusula quinta; d) alteração da classificação orçamentária; e)
alteração do gestor e do fiscal do instrumento. 19.5. As hipóteses previstas nas alíneas “c”, “d” e “e” do item 19.4 se darão independentemente de anuência
da organização da sociedade civil. CLÁUSULA VIGÉSIMA – DA PUBLICIDADE 20.1. Caberá à Administração Pública realizar a publicação deste Termo
de Colaboração no Diário Oficial do Estado do Ceará, atendendo ao disposto na Lei Federal n° 13.019/2014, na Lei Complementar Estadual n° 119/2012 e
no Decreto Estadual n° 32.810/2018. CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DAS VEDAÇÕES 21.1. É vedada a utilização de recursos transferidos para
a execução de objeto diverso do pactuado e para pagamento de despesas com: a) taxa de administração, de gerência ou similar, salvo situações específicas
previstas em regulamento. b) remuneração, a qualquer título, a servidor ou empregado público ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, cola-
teral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, por serviços de consul-
toria, assistência técnica, gratificação ou qualquer espécie de remuneração adicional. c) multas, juros ou correção monetária, referente a pagamentos e
recolhimentos fora dos prazos, exceto quando decorrer de atraso na liberação de recursos financeiros, motivado exclusivamente pela Administração Pública.
d) clubes, associações ou quaisquer entidades congêneres, cujos dirigentes ou controladores sejam agentes políticos de Poder ou do Ministério Público,
dirigentes de órgão ou entidade da Administração Pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do gestor do órgão responsável para celebração da colaboração. e) publicidade, salvo as de caráter
educativo, informativo ou de orientação social, relacionadas com o objeto do instrumento, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracte-
rizem promoção pessoal de autoridades e servidores da Administração Pública, da organização da sociedade civil e do interveniente. f) bens e serviços
fornecidos pela organização da sociedade civil e interveniente, seus dirigentes ou responsáveis, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau. 21.2. É vedado o pagamento de despesas referentes a ações executadas antes ou após a vigência do Termo de Colaboração, podendo o
pagamento ser realizado, excepcionalmente, após a vigência do instrumento desde que a execução tenha se dado durante a vigência do mesmo, observados
o limite do saldo remanescente e o prazo estabelecido no inciso I do Art. 55 da Lei Complementar Estadual n.º 119/2012. 21.3. É vedado o pagamento de
despesas referentes a bens ou serviços que tenham sido adquiridos ou prestados antes ou após a vigência do instrumento da parceria. 21.4. É vedado o paga-
mento, a qualquer título, a pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a administração pública ou contra o patrimônio público, de crimes
eleitorais ou ocultação de bens, direitos e valores. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DO FORO 22.1. Na forma do Artigo 54, X, do Decreto Estadual
n° 32.810/2018, para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes da execução deste termo, que não possam ser resolvidas pela mediação administrativa, as partes
elegem o Foro de Fortaleza, Capital do Estado do Ceará. E, por estarem assim justas e de acordo, firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual
teor e forma, na presença das testemunhas abaixo nomeadas e indicadas, para que surta seus jurídicos e legais efeitos. Fortaleza, de de 2022. XXXXXXXXXXXXXX
Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA XXXXXXX XXXXXXXXXXXX ORGA-
NIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL TESTEMUNHAS: 1._______________________________ CPF nº 2._______________________________ CPF nº.
SECRETARIA DA PROTEÇÃO SOCIAL, JUSTIÇA, CIDADANIA, MULHERES E DIREITOS HUMANOS, em Fortaleza/CE, 01 de março de
2022.
Grace Tahim de Sousa Brasil Othon Sidou
COORDENADORA JURÍDICA
no Anexo I – Termo de Referência do edital e na proposta da CONTRATADA. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: O presente contrato tem como fundamento o
edital do Pregão Eletrônico n° 20210024 – SPS e seus anexos, os preceitos do direito público, a Lei Federal nº 8.666/1993 e outras leis especiais necessárias
ao cumprimento de seu objeto. FORO: FORTALEZA/CE. VIGÊNCIA: O prazo de vigência deste contrato será de 12 (doze) meses, contado a partir da sua
publicação. O prazo de execução do objeto contratual é de 12 (doze) meses, contado a partir do recebimento da ordem de fornecimento. A publicação resumida
deste contrato dar-se-á na forma do parágrafo único, do art. 61, da Lei Federal nº 8.666/1993. Os prazos de vigência e de execução poderão ser prorrogados
nos termos do art. 57 da Lei Federal n° 8.666/1993. VALOR GLOBAL: R$ 83.574,84 (oitenta e três mil, quinhentos e setenta e quatro reais e oitenta e quatro
centavos) pagos em DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 17143 – 47100001.08.244.123.10950.03.339030.10000.0 12386 – 47100001.08.244.123.10947.03.33
9030.11000.0 13163 – 47200002.08.241.122.11038.03.339030.11000.0 13201 – 47200002.08.242.122.11040.03.339030.11000.0 13257 – 47200002.08.24
4.122.11001.03.339030.11000.0 13229 – 47200002.08.243.122.20531.03.339030.10000.0 13232 – 47200002.08.243.122.20532.03.339030.10000.0 12509
– 47100001.12.363.442.20612.03.339030.10000.0 16500 – 47100009.14.422.131.15439.03.339030.10000.0 12781 – 47100003.11.334.361.20613.03.339
030.10000.0 12222 – 47100001.08.122.211.20826.03.339030.10000.0. DATA DA ASSINATURA: Fortaleza, 24 de Fevereiro de 2022. SIGNATÁRIOS:
Sandro Camilo Carvalho - Secretário-Executivo de Planejamento e Gestão Interna da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos
Humanos – SPS e Francisco Arruda Dias Aguiar - OMEGA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS EIRELI.
Grace Tahim de Sousa Brasil Othon Sidou
COORDENADORA JURÍDICA
sindicado(a); CONSIDERANDO os resultados da apreciação e análise transcritos no aludido Relatório; RESOLVE homologar o Relatório Conclusivo,
com fulcro no art. 12, inc. IV da Lei Complementar nº 169/2016, em observância aos princípios preconizados pela ECA e pelo SINASE. Esta Portaria entra
em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO SUPERINTENDENTE DO SISTEMA ESTADUAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO.
Roberto Bassan Peixoto
SUPERINTENDENTE
Publique-se e cumpra-se.
17/2021, do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (CESAU), que aprova o Programa Cuidar Melhor Ceará da Secretaria Executiva de Políticas de Saúde
SEPOS e Coordenadoria de Políticas Intersetoriais - COPIS/ SESA/CE CONSIDERANDO o disposto na Resolução de nº 143/2021, da Comissão Interges-
tores Bipartite do Ceará (CIB-CE), que aprova as premiações em relação aos resultados dos Indicadores de Esforços e da Experiência Município Inovador
inseridos no Programa Cuidar Melhor da Saúde no Ceará. CONSIDERANDO a Lei Estadual nº 17.757, de 11 de novembro de 2021, que dispõe sobre o
Programa Cuidar Melhor da Saúde, no âmbito no Sistema Único de Saúde - SUS do estado do Ceará, e define, na forma do art. 6º, § 1.º a premiação ocorrerá
anualmente, após avaliação dos resultados obtidos de acordo com o disposto em portaria da Sesa; CONSIDERANDO a Portaria nº 008/2022, de 19 de
janeiro de 2022, que dispõe sobre a aprovação dos indicadores de esforço da premiação do programa cuidar melhor da saúde no âmbito no Sistema Único
de Saúde – SUS do estado do Ceará para o ano civil de 2021. CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de estabelecer procedimentos a serem observados
quanto aos indicadores, o método de cálculo e os critérios da premiação do Programa Cuidar Melhor da Saúde, a ser concedida pelo Estado a municípios que
obtiverem os melhores resultados anuais nos indicadores de esforço RESOLVE:
Art. 1º Instituir a Comissão de Análise e Homologação dos Resultados dos Indicadores de Esforços que tratam o Programa Cuidar Melhor do
exercício de 2021.
Art. 2º A presente Comissão terá como finalidade acompanhar, avaliar, validar e homologar o resultado dos indicadores do Programa Cuidar Melhor
do exercício de 2021.
Art. 3º A Comissão ora instituído será composto pelos membros relacionados no anexo único desta Portaria, ficando a Coordenadoria a cargo do
Sr. Caio Garcia Correia Sá Cavalcanti.
Art. 4º Compete à Comissão de Análise dos Indicadores de Esforços do Programa Cuidar Melhor:
I - executar o processo de avaliação, divulgação e homologação dos resultados dos indicadores de esforço do Programa Cuidar Melhor;
II - analisar o processo de apuração dos resultados dos indicadores;
a) Conferir as fontes dos dados, por município no ano de referência;
b) Conferir os valores e resultados obtidos, por município no ano de referência;
III - analisar os dados e plataformas dos indicadores, nos sistemas oficiais de governo;
IV - consolidar os valores obtidos de cada indicador, por município, depurar os resultados e validar;
V- emitir parecer e divulgação dos indicadores;
VI - analisar e julgar as impugnações, quando couber, apresentadas pelos municípios;
Art. 5º A comissão será automaticamente destituída após a homologação definitiva dos resultados dos indicadores do Programa Cuidar Melhor.
Art. 6º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 01 de março de 2022.
Luciene Alice da Silva
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE POLÍTICAS DA SAÚDE
MUNICÍPIO IND. I IND. II IND. III IND. IV IND. V IND. VI IND. VII IND. VIII
Aurora 28,7356 15,2318 46,9925 100,0000 67,8696 74,3568 58,4275 1
Baixio 14,2857 22,0000 34,9206 100,0000 37,4046 49,5146 6,6094 0
Banabuiú 12,1019 13,7168 64,6586 100,0000 58,3944 79,6421 3,2602 0
Barbalha 12,0820 14,0218 66,4799 100,0000 62,8659 101,5338 14,5456 1
Barreira 11,9613 14,0000 43,3333 100,0000 51,7176 103,8879 7,5676 0
Barro 16,3405 9,9138 51,8519 100,0000 69,2525 117,4888 13,7313 1
Barroquinha 14,5349 20,2899 55,8685 100,0000 44,0455 88,1954 4,7596 0
Baturité 14,4633 12,4490 44,1038 100,0000 50,8750 104,9933 5,6749 1
Beberibe 17,5778 14,0625 56,5217 100,0000 65,5561 128,9955 11,2618 1
Bela Cruz 13,0465 13,0326 74,5407 100,0000 59,2456 138,6499 8,2814 0
Boa Viagem 13,2425 19,5385 51,8644 100,0000 40,9645 62,8897 8,0305 1
Brejo Santo 32,5112 14,1780 76,7062 100,0000 61,3948 100,4095 17,6206 1
Camocim 21,2570 15,9832 48,4672 100,0000 48,4308 103,3855 8,7775 1
Campos Sales 19,5773 16,2857 75,2381 100,0000 58,3333 65,2303 9,9336 0
Canindé 9,0297 14,9767 48,9059 100,0000 45,7214 75,0594 6,9394 1
Capistrano 12,9243 16,3636 63,6735 100,0000 76,6917 133,5247 4,0388 0
Caridade 9,7150 17,2269 57,3222 100,0000 24,6944 41,2513 5,1193 0
Cariré 14,4545 16,1017 65,9664 100,0000 59,3859 110,8407 11,0717 0
Caririaçu 14,5672 16,6667 72,4566 100,0000 56,1459 89,5613 7,9949 1
Cariús 15,7563 8,3333 75,4190 100,0000 57,8375 79,5852 10,7821 0
Carnaubal 19,4494 18,1159 64,7651 100,0000 83,0662 129,8731 10,5743 1
Cascavel 12,6979 14,5299 63,6842 100,0000 49,3003 107,0641 7,1407 1
Catarina 13,7746 21,0938 63,6364 100,0000 56,5556 53,6585 7,7325 0
Catunda 13,1291 18,8235 60,0000 100,0000 76,5464 105,7087 6,8503 0
Caucaia 11,5778 14,0206 48,0108 100,0000 41,7489 85,0667 4,3078 1
Cedro 21,4626 17,3228 66,2963 100,0000 72,0109 89,2344 10,2636 0
Chaval 11,6935 17,8082 48,5876 100,0000 58,4559 109,3604 5,4729 0
Choró 13,7124 20,5882 66,4740 100,0000 78,6278 86,5964 5,3897 0
Chorozinho 12,4729 16,8582 48,5342 100,0000 73,7467 154,2800 4,8927 1
Coreaú 11,5646 13,9535 72,5694 100,0000 41,5976 85,2373 4,3494 0
Crateús 13,7733 15,3361 60,2151 100,0000 41,6922 61,0809 15,1052 1
Crato 9,1641 13,6476 66,7262 100,0000 41,0703 61,1324 7,3349 1
Croatá 18,2152 18,3206 68,6508 100,0000 84,4838 126,3514 6,1567 1
Cruz 10,9530 10,8932 76,1616 100,0000 74,4699 158,0065 14,3209 0
Deputado Irapuan Pinheiro 13,1332 15,1163 66,2791 100,0000 89,0365 133,4038 11,2360 0
Ererê 19,8347 16,6667 31,1111 100,0000 11,9911 32,2034 5,6807 0
Eusébio 8,4547 9,0164 51,8602 100,0000 56,0642 108,4523 2,1409 1
Farias Brito 11,8269 16,9725 84,0000 100,0000 73,8135 113,5789 6,5236 1
Forquilha 10,2140 13,9623 66,2393 100,0000 53,4238 86,8114 4,0823 0
Fortaleza 13,5227 11,2556 54,7484 100,0000 46,8423 98,4496 4,5140 1
Fortim 12,6812 16,9811 76,8519 100,0000 54,1653 94,9693 8,3921 0
Frecheirinha 17,6729 13,6752 58,4475 100,0000 49,3000 88,1674 18,5414 0
General Sampaio 11,7450 28,4091 44,6809 100,0000 54,1029 92,3077 1,9354 0
Graça 18,6755 16,0804 44,0476 100,0000 63,5115 105,9490 14,7001 0
Granja 16,7098 15,6658 53,5519 100,0000 46,3924 78,5938 5,2697 1
Granjeiro 12,5424 13,5135 45,4545 100,0000 27,8889 38,1356 26,3698 0
Groaíras 8,5066 8,2645 75,7576 100,0000 41,2866 92,1245 8,4459 0
Guaiúba 11,9807 18,9831 44,6309 100,0000 61,3914 113,7422 7,2520 0
Guaraciaba do Norte 10,8660 16,5436 63,4589 100,0000 77,1250 131,8495 6,8093 1
Guaramiranga 11,4894 14,1176 59,0909 100,0000 57,6642 139,0438 0,0000 1
Hidrolândia 19,4774 21,6667 75,6303 100,0000 45,2366 61,6811 36,3636 1
Horizonte 8,8444 10,5119 72,0520 100,0000 47,2407 95,0551 22,9901 1
Ibaretama 13,7694 16,5680 53,7815 100,0000 35,8800 69,1603 1,7707 0
Ibiapina 20,9596 17,2414 58,2656 100,0000 54,3923 107,8112 44,8096 1
Ibicuitinga 8,8063 13,4454 71,8750 100,0000 53,8331 91,4378 0,5710 0
Icapuí 9,0610 17,2131 61,8644 100,0000 68,2751 130,9257 3,3248 1
Icó 13,2180 15,4179 48,2976 100,0000 41,1334 58,3039 23,8312 1
Iguatu 14,1754 12,3776 69,1480 100,0000 52,3251 77,5203 11,5640 1
Independência 11,7133 14,8515 64,5833 100,0000 68,1373 79,8129 2,3138 1
Ipaporanga 16,5064 23,7410 78,3582 100,0000 74,4926 103,3451 10,3724 0
Ipaumirim 14,7126 21,2389 56,0000 100,0000 18,3726 34,1503 10,7296 0
Ipu 12,8312 16,0742 58,2143 100,0000 62,3808 93,1068 28,1754 1
Ipueiras 20,2417 16,6311 55,5336 100,0000 75,4011 106,3080 17,0614 1
Iracema 13,9227 15,9292 76,8293 100,0000 56,7588 73,3618 3,6748 0
Irauçuba 13,3392 18,3417 60,1050 100,0000 74,2738 96,1377 16,2648 0
Itaiçaba 13,5714 16,0494 88,7500 100,0000 83,4126 167,7922 1,8341 0
Itaitinga 12,2419 10,7856 63,1915 100,0000 57,8345 112,4601 43,0036 1
Itapajé 11,8628 16,9059 63,2689 100,0000 51,3301 78,0385 13,6539 1
Itapipoca 10,0422 14,6925 55,7241 100,0000 45,1305 81,2823 13,3586 1
Itapiúna 11,0968 13,5135 51,4851 100,0000 29,8121 46,3535 0,3468 0
Itarema 13,9659 13,4181 60,9244 100,0000 48,7083 96,8733 11,9483 0
Itatira 9,4037 16,9118 51,6556 100,0000 55,7188 79,1589 2,1968 0
Jaguaretama 14,2349 15,6250 63,2231 100,0000 86,5606 101,2373 5,5621 0
Jaguaribara 19,7256 14,6552 88,6179 100,0000 70,0791 99,2895 1,4957 0
Jaguaribe 9,4484 14,0436 80,4762 100,0000 86,7974 108,2499 13,5052 1
Jaguaruana 12,8378 15,0142 65,6000 100,0000 82,5138 138,0205 5,5817 0
Jardim 10,7232 15,6010 48,6957 100,0000 43,2002 59,9549 5,6130 1
Jati 19,8251 26,0870 56,6667 100,0000 92,0395 136,4322 5,4579 0
Jijoca de Jericoacoara 7,4275 10,6383 70,1389 100,0000 62,8229 134,0447 15,3009 1
Juazeiro do Norte 13,2560 11,7904 48,5535 100,0000 36,9217 66,4229 117,3778 1
Jucás 14,0228 16,4087 51,8293 100,0000 54,2114 89,2623 0,7421 1
Lavras da Mangabeira 22,8823 14,8368 57,1956 100,0000 63,5816 91,2463 19,1852 1
Limoeiro do Norte 12,6228 10,1408 77,8917 100,0000 55,6300 75,8691 13,0090 1
Madalena 16,3474 19,1011 62,2881 100,0000 55,1817 84,2754 2,7289 0
Maracanaú 8,5822 11,7505 47,7814 100,0000 59,2817 123,3745 104,9541 1
Maranguape 10,8472 11,4754 63,8866 100,0000 41,2506 77,7360 2,7857 1
Marco 16,4689 17,1540 76,6337 100,0000 72,2411 145,8256 2,9769 0
Martinópole 11,3360 16,0428 58,9189 100,0000 58,9986 122,3423 1,1478 0
Massapê 13,6929 13,9147 50,0990 100,0000 58,4346 115,1515 32,8947 0
Mauriti 17,1154 18,0912 62,1257 100,0000 60,7595 75,5508 16,2246 1
Meruoca 10,4829 11,4428 49,7512 100,0000 70,4826 120,0269 2,1116 0
Milagres 16,9907 14,6552 71,5134 100,0000 68,6599 83,4944 12,2699 1
Milhã 11,5760 19,3333 71,5385 100,0000 77,6557 125,4658 1,0300 0
Miraíma 9,7222 15,1724 59,6059 100,0000 46,4411 95,1039 0,0000 0
Missão Velha 17,1918 15,2824 61,9893 100,0000 42,7430 61,8527 33,0306 1
Mombaça 14,5618 23,6443 65,1485 100,0000 63,1707 81,3867 19,8544 1
Monsenhor Tabosa 23,4065 16,2791 56,8862 100,0000 60,1550 62,4852 5,4339 1
Morada Nova 10,3380 13,6111 74,9315 100,0000 53,2837 87,2024 8,0663 1
Moraújo 9,2233 7,9208 63,0631 100,0000 46,7398 69,5349 2,4272 0
Morrinhos 14,0487 13,3739 75,8621 100,0000 46,4998 84,9722 0,8698 0
112 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
MUNICÍPIO IND. I IND. II IND. III IND. IV IND. V IND. VI IND. VII IND. VIII
Mucambo 23,8143 12,0253 86,3636 100,0000 75,7353 134,7826 28,3854 0
Mulungu 11,5385 22,6667 58,0645 100,0000 54,3500 95,5224 0,6809 1
Nova Olinda 11,8874 16,4502 68,7764 100,0000 41,7462 58,2031 10,2689 1
Nova Russas 17,3731 17,3913 79,2079 100,0000 71,8932 92,0378 89,6496 1
Novo Oriente 16,4470 16,7598 51,6667 100,0000 57,5373 80,2135 26,6641 1
Ocara 12,6307 15,8088 57,9268 100,0000 100,9524 187,6777 3,4152 0
Orós 11,8532 14,6919 76,9565 100,0000 69,8599 96,9466 7,6056 1
Pacajus 10,6237 11,9748 52,3622 100,0000 38,7707 96,4575 12,2634 1
Pacatuba 10,6532 14,3822 57,0964 100,0000 53,8359 103,9343 21,5832 1
Pacoti 19,1589 13,7405 64,1892 100,0000 73,8468 148,5050 2,4034 0
Pacujá 22,2520 16,6667 83,5616 100,0000 81,4694 135,8255 0,8657 0
Palhano 17,4699 11,4286 68,7500 100,0000 48,6379 77,7056 4,6965 0
Palmácia 8,2915 17,7570 53,4483 100,0000 48,2882 84,9544 14,7090 0
Paracuru 11,5429 16,3964 59,0985 100,0000 68,6229 137,9217 50,0930 1
Paraipaba 17,5853 15,4930 50,7212 100,0000 56,1540 100,0742 7,4342 0
Parambu 17,4868 14,4289 54,9065 100,0000 61,0610 69,0461 32,2967 1
Paramoti 10,5376 21,0000 58,0645 100,0000 69,0092 114,0000 1,7522 0
Pedra Branca 17,7758 15,5419 49,6667 100,0000 59,8567 90,0094 28,3111 1
Penaforte 12,9630 16,7665 50,3650 100,0000 57,1094 80,1339 4,6485 0
Pentecoste 11,0281 17,4569 62,2642 100,0000 68,7932 104,7927 6,4508 0
Pereiro 18,7721 17,4157 68,3486 100,0000 90,0786 112,7500 11,4398 1
Pindoretama 17,1115 16,4038 51,5244 100,0000 94,1267 175,3196 8,2391 0
Piquet Carneiro 19,8221 24,3590 85,2273 100,0000 68,1277 79,5699 4,2255 0
Pires Ferreira 13,0719 15,0442 79,6875 100,0000 79,3875 105,3803 3,3770 0
Poranga 11,3086 17,0068 66,6667 100,0000 33,0013 45,6198 15,5848 0
Porteiras 18,1336 15,0376 66,5370 100,0000 94,9571 144,0655 16,4370 1
Potengi 9,0526 15,3846 40,5594 100,0000 61,4348 60,6618 6,9719 0
Potiretama 11,4754 14,5455 48,2759 100,0000 28,3458 39,0476 0,0000 0
Quiterianópolis 7,8456 16,6667 66,9421 100,0000 108,7693 122,6615 9,6702 0
Quixadá 15,5160 17,2609 60,2099 100,0000 35,9651 62,2458 90,0152 1
Quixelô 21,8593 18,4971 81,6832 100,0000 79,4634 105,1833 26,0586 0
Quixeramobim 14,8022 15,3846 66,5193 100,0000 47,5602 82,6261 29,5353 1
Quixeré 14,7959 15,7676 93,6759 100,0000 72,0556 90,2930 1,3180 0
Redenção 15,9215 18,2957 64,4144 100,0000 88,0507 153,0112 33,0442 1
Reriutaba 12,0551 17,3228 64,2066 100,0000 99,5345 156,4928 0,3524 0
Russas 25,3995 12,4318 69,8286 100,0000 53,3632 84,5497 45,8508 1
Saboeiro 13,0435 20,9424 42,1622 100,0000 54,9119 53,4282 3,4378 0
Salitre 7,4279 27,2727 73,1214 100,0000 89,4212 68,8344 3,0900 0
Santa Quitéria 11,6147 17,8357 58,0220 100,0000 68,3392 82,3914 2,6497 1
Santana do Acaraú 10,9745 18,1122 49,5050 100,0000 43,3445 82,7260 5,3773 0
Santana do Cariri 10,3960 18,4549 56,2249 100,0000 68,7198 92,2811 12,4046 0
São Benedito 11,7335 12,5864 62,8121 100,0000 73,8211 181,5399 11,5707 1
São Gonçalo do Amarante 9,0235 15,4501 55,0000 100,0000 66,4697 127,5689 9,1233 1
São João do Jaguaribe 12,6582 8,0000 31,1111 100,0000 93,2442 123,1183 0,8472 0
São Luís do Curu 7,8390 19,4805 77,3196 100,0000 57,1136 106,4163 0,0000 0
Senador Pompeu 11,5016 16,1972 58,5859 100,0000 67,1008 98,4763 5,5145 1
Senador Sá 11,0818 18,4466 36,0825 100,0000 45,9666 89,6552 0,5927 0
Sobral 10,6128 11,2854 77,9837 100,0000 57,1429 115,2572 85,4420 1
Solonópole 14,6509 16,3551 65,1786 100,0000 104,1667 154,6162 12,8480 0
Tabuleiro do Norte 17,1690 11,2069 87,9310 100,0000 64,4334 84,6154 6,4347 0
Tamboril 14,5101 16,6667 55,1429 100,0000 62,9207 83,0350 80,9157 0
Tarrafas 11,4362 18,1818 60,0000 100,0000 53,0256 56,9048 0,2043 0
Tauá 11,3824 13,6187 62,0499 100,0000 54,3561 70,4459 53,6134 1
Tejuçuoca 7,2539 19,1388 45,5752 100,0000 54,3070 71,0221 1,7489 0
Tianguá 11,4018 14,4869 59,9006 100,0000 35,7328 67,0312 15,9838 1
Trairi 9,4975 13,9568 48,4778 100,0000 45,0261 76,2509 34,4093 1
Tururu 7,5556 16,9154 34,8936 100,0000 40,6576 77,7640 0,9372 0
Ubajara 13,9878 13,7500 66,2900 100,0000 66,6819 122,0151 23,2108 1
Umari 19,1126 19,4030 68,4211 100,0000 36,7657 40,6332 0,7856 0
Umirim 10,9134 22,6804 50,8130 100,0000 47,5833 86,9565 0,5237 0
Uruburetama 11,2379 14,3426 57,1429 100,0000 51,5534 107,6852 6,0706 0
Uruoca 8,6655 22,0930 56,5476 100,0000 51,0573 87,3900 1,2801 0
Varjota 18,1188 14,7860 77,2549 100,0000 78,2281 120,4420 26,5018 1
Várzea Alegre 17,6136 13,1403 63,1687 100,0000 51,3471 82,8842 56,2345 1
Viçosa do Ceará 10,7008 16,9200 46,2227 100,0000 51,3449 93,7345 19,4932 1
LEGENDA NOME
Proporção de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária à Saúde IND. I
Proporção de recém-nascidos filhos de mães adolescentes IND. II
Proporção de gestantes com o primeiro atendimento até a 12ª semana de gestação IND. III
Taxas de cobertura vacinal em crianças menores de 01 ano IND. IV
Proporção hipertensos cadastrados IND. V
Proporção de diabéticos cadastrados IND. VI
Taxa de internação por diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) na população de 20 anos ou mais IND. VII
Existência de departamento e/ou órgão municipal de trânsito IND. VIII
RESOLVE, de acordo com o art. 63, § 1° e 2°, da Lei Federal n° 4.320/1964, reconhecer dívida no valor de R$ 1.585.970,07, junto a COOPERATIVA
DOS MÉDICOS EMERGENCISTAS DO CEARÁ LTDA - CEMERGE, inscrito no CNPJ sob o n° 03.200.244/0001-06, referente à prestação dos
serviços especializados de médico emergencistas, no período de 21 de dezembro de 2021 a 20 de janeiro de 2022. Fortaleza-CE, 01 de março de 2022
Daniel de Holanda Araújo
DIRETOR GERAL DO HGF
de transportar material entre os núcleos de Sobral-CE e Fortaleza-CE de acordo com o Artigo 3º; alínea “a” do §1º do Art. 4º, Art. 5º, 9º, 10º, classe III do
anexo I do Decreto nº 30.719, de 25 de outubro de 2011, devendo a despesa correr à conta da dotação orçamentária da PERÍCIA FORENSE DO ESTADO
DO CEARÁ. PERÍCIA FORENSE DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 01 de março de 2022.
Renato Jevson Nunes Maciel
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
Registre-se e publique-se.
uma abordagem policial, ocasião em que se identificou como policial militar. O militar confirmou que não parou seu veículo, pois os policiais civis não se
identificaram como tal, ou seja, eles estavam sem coletes, sem distintivos, não tinham verbalizado que eram policiais e estavam em veículo descaracterizado,
o que gerou uma discussão entre os policiais envolvidos no local. Muito embora a interrupção da fuga fosse o propósito da ação policial, supostamente persiste
a ilegitimidade do uso de arma pelos policiais civis, no caso em questão, haja vista que, a fuga em comento, não representava risco imediato de morte ou de
lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros, consoante se depreende da Lei nº 13.060/2014. Consta ainda que os policiais processados tentaram
evadir-se do local de crime, sendo impedida pela presença de viaturas da polícia militar; CONSIDERANDO que durante a instrução probatória os processados
foram devidamente citados (fls. 141, 215, 216 e 395), apresentaram defesa prévia (fls. 204, 206/208 e 211/212), foram interrogados (fls. 404/407, 409/413,
415/419 e 424/429), bem como acostaram alegações finais às fls. 442/446 e 447/466. A Comissão Processante inquiriu as seguintes testemunhas: CAP PM
Jucelino Gonçalves Nunes (fls. 275/277), SD PM Wandon Luiz da Silva (fls. 281/284), SGT PM Tarcísio Bezerra Barros (fls. 286/288), TC PM Luiz Jander
Agostinho Bernardo (fls. 290/292), DPC Edmo Leite Fernandes (fls. 294/298), Ingrid Torres Brasileiro (fls. 300/303), Lidiane Magalhães da Silva (fls.
319/321), SD PM Selbiano Freire Barroso Junior (fls. 323/327), IPC Francisco Lucas de Oliveira (fls. 329/332), TEN PM Francisco Artur Lima Castelo (fls.
334/336), Manoel Alves de Melo (fls. 340/341), José Albuquerque de Melo (fls. 343/344), José Rodrigues Alves Neto (fls. 345/348) e o Perito Criminal
Hugo Nascimento de Alcântara (fls. 374/376); CONSIDERANDO que em sede de alegações finais às fls. 442/446, a defesa do processado IPC Iasse Gonçalves
Nogueira, em síntese, sustentou que a operação que resultou no disparo que atingiu o veículo do SD PM Selbiano Freire ocorreu dentro dos limites determi-
nados por lei e que o uso do distintivo foi fato incontestável, haja vista que as testemunhas ouvidas esclareceram que os processados portavam distintivos no
momento da abordagem. Esclareceu também que no momento da abordagem os defendentes se apresentaram como policiais, sempre verbalizando em alto
e bom som a expressão:“polícia, parado, polícia”, situação confirmada pelas testemunhas inquiridas no presente procedimento. Destacou que a ofensa física
sofrida pelos ocupantes do veículo Toyota/Corolla não foi causada pelos processados, pois resultou da desorientação do próprio condutor, que assustado com
a abordagem, resolveu gratuitamente fugir do local realizando uma manobra evasiva, abaixando-se às cegas e passando com o veículo em um curto espaço
territorial, vindo a bater em uma árvore, obstáculo que impediu que o processado IPC Rafael de Paula Freitas fosse atropelado. De acordo com a defesa, o
SD PM Salbiano utilizou seu veículo Toyota/Corolla como arma, assumindo o risco de atropelar o policial civil que se encontrava entre a viatura descarac-
terizada e a árvore colhida pelo automóvel do policial militar. Aduziu que a ação praticada pelos defendentes foi amparada pela legítima defesa, pois mesmo
portando quatro pistolas, carregadores extras e duas armas longas, somente um único disparo foi efetuado, este realizado pelo processado IPC Rafael de Paula
Freitas, que o fez com o intuito de salvar-se. Por fim, requereu a absolvição do defendente e o consequente arquivamento do presente processo; CONSIDE-
RANDO que em sede de alegações finais às fls. 447/466, a defesa dos processados IPC Antônio Gilberto Pinheiro, IPC Moises de Castro e IPC Rafael de
Paula Freitas, em suma, aduziu que o conjunto probatório demonstrou que os acusados agiram no estrito cumprimento do dever legal, haja vista que à época
dos fatos ora apurados, as delegacias de polícia civil estavam sob ataque, motivo pelo qual o delegado do 19º distrito policial determinou que os defendentes
realizassem diligências para identificar os autores dos atentados, ocasião em que saíram em diligencias utilizando uma viatura descaracterizada Gol, de cor
vermelha, no sentido do Parque Santana e adjacências. A defesa esclareceu que no trajeto de volta para a delegacia, os processados passaram por um veículo
Toyota/Corolla, de cor preta, com vidros 100% (cem por cento) escuros, com a lanterna esquerda totalmente danificada, o que despertou a atenção dos
inspetores. Ademais, asseverou que o referido veículo, ao passar pela viatura policial, realizou uma conversão proibida, situação que fez com que a equipe
policial realizasse a abordagem. Segundo a defesa, os policiais se postaram com a viatura de vidros baixados ao lado do veículo Toyota/Corolla, ocasião em
que o processado IPC Gilberto Pinheiro mostrou o distintivo e verbalizou o comando “polícia”, ordenando que os ocupantes do veículo parassem. No entanto,
condutor não obedeceu ao comando dos policiais civis, evadindo-se do local e adentrando numa rua sem saída, o que motivou os defendentes a posicionarem
a viatura Gol na entrada da mencionada rua, numa posição transversal. Esclareceu que nesse momento, os processados desceram da viatura e assumiram
posições táticas, ao tempo em que gritaram que eram policiais. Concomitantemente a esta ação, o condutor do veículo Toyota/Corolla efetuou uma manobra
brusca conhecida como “cavalo de pau”, posicionando a frente do veículo na direção dos policiais civis. Segundo a defesa, o IPC Rafael de Paula Freitas
permaneceu numa posição descoberta, especificamente entre a viatura descaracterizada e uma árvore, momento em que o condutor do Toyota/Corolla acelerou
em direção ao referido agente, o qual por, receio de ser atropelado, abrigou-se atrás da árvore, ao tempo em que efetuou um disparo com a espingarda calibre
12. A defesa confirmou que após o disparo, o veículo Toyota/Corolla chocou-se na árvore onde o policial civil estava abrigado. Diante dos fatos alegados,
a defesa sustentou que o único disparo efetuado pelos investigadores foi amparado pela excludente de ilicitude da legítima defesa, haja vista que os servidores
identificaram-se como policiais, mostraram seus distintivos e deram ordem de parada ao condutor, o qual não obedeceu. Ao final, requereu o reconhecimento
da excludente de ilicitude da legítima defesa e o consequente arquivamento do presente processo; CONSIDERANDO que à fl. 41, consta o Laudo de Exame
Lesão Corporal realizado no condutor do veículo Toyota/Corolla, SD Selbiano Freire Barroso, que apontou equimose no lábio inferior à direita, concluindo
que o periciando sofreu lesão corporal de natureza leve; CONSIDERANDO que à fl. 48, consta o Laudo de Exame Lesão Corporal realizado na esposa do
condutor do veículo Toyota/Corolla, Ingrid Torres Brasileiro, que apontou múltiplas pequenas escoriações comprometendo grandes regiões dos braços e
coxas; Múltiplas pequenas escoriações no rosto; hiperemia da esclera direita; equimose (1 cm) na mama direita; equimose no lábio inferior, não tendo deter-
minado a natureza da lesão em razão da necessidade de exame complementar após 30 (trinta) dias; CONSIDERANDO o Laudo Pericial nº 127286-03/2016(T),
de fls. 247/263, realizado no local dos fatos ora apurados, concluiu, in verbis: “sobre a calçada do imóvel nº 69C havia um automóvel Toyota Toyota/Corolla
de placas NNT.1908 colidido em uma árvore e voltado para a saída da vila. Sobre o pavimento da pista, entre os imóveis 69B e 69N havia um automóvel
Volkswagen Gol de placas PNO.9627, em posição oblíqua a pista voltado para a entrada da referida vila. (…) Foram constatadas marcas de pneumáticos no
final da vila, sugestivas de manobra de retorno. Não foram constatados projéteis/fragmentos de projéteis e nem estojos no local. (…) V1 Automóvel Toyota
Corola, cor preta, placas NNT.1908/CE-Fortaleza. DANOS: Deformações no setor frontal. Perfurações por projéteis de arma(s) de fogo(s) no para-brisa, no
encosto de cabeça do banco dianteiro de passageiro, no banco traseiro e no encosto de cabeça do banco traseiro. (…) A localização e morfologia dos danos
no para-brisa e vidro traseiro, associadas à distribuição e à morfologia dos danos observados nos bancos traseiros do veículo, bem como também à ausência
de fragmentos e/ou projéteis de arma(s) de fogo no interior do veículo V1, permitem inferir que pelo menos 03 (três) disparos de arma de fogo atingiram o
para-brisa de V1, no sentido de fora para dentro do automóvel, sendo que pelo menos 01 (um) desses projéteis disparados transfixou o para-brisa, o encosto
de cabeça do banco dianteiro, o encosto traseiro do banco traseiro e o vidro traseiro, na sequência descrita. (…) que VI foi atingido por pelo menos 03 (três)
disparos de arma(s) de fogo, na forma anteriormente descrita no tópico 04 deste laudo e em momento anterior ao choque do mesmo na árvore” (grifou-se);
CONSIDERANDO que após ser confrontado com questões levantadas pela Comissão Processante e pela defesa dos acusados, o perito Hugo Alcântara exarou
o Aditivo ao Laudo Pericial nº 127286-03/2016(T) (fls. 389/392), ocasião em que corrigiu algumas informações que julgou relevante, dentre as quais desta-
camos: “No trecho em que se lê: A localização e morfologia dos danos no para-brisa e vidro traseiro, associadas à distribuição e à morfologia dos danos
observados nos bancos traseiros do veículo, bem como também à ausência de fragmentos e/ou projéteis de arma(s) de fogo no interior do veículo V1, permitem
inferir que pelo menos 03 (três) disparos de arma de fogo atingiram o para-brisa de V1, no sentido de fora para dentro do automóvel, sendo que pelo menos
01 (um) desses projéteis disparados transfixou o para-brisa, o encosto de cabeça do banco dianteiro, o encosto traseiro do banco traseiro e o vidro traseiro,
na sequência descrita (…) Leia-se: A localização e morfologia dos danos no para-brisa e vidro traseiro, associadas à distribuição e à morfologia dos danos
observados nos bancos traseiros do veículo, bem como também à ausência de fragmentos e/ou projéteis de arma(s) de fogo no interior do veículo V1, permitem
inferir que pelo menos 03 (três) impactos de projéteis de arma de fogo atingiram o para-brisa de V1, no sentido de fora para dentro do automóvel, sendo que
pelo menos 01 (um) desses projéteis disparados transfixou o para-brisa, o encosto de cabeça do banco dianteiro, o encosto traseiro do banco traseiro e o vidro
traseiro, na sequência descrita. É possível que os projéteis citados nos parágrafos anteriores fossem projéteis múltiplos que impactaram em V1 a partir de
um único tiro proveniente de arma longa de cano de alma lisa (…) No trecho em que se lê: (…) que VI foi atingido por pelo menos 03 (três) disparos de
arma(s) de fogo, na forma anteriormente descrita no tópico 04 deste laudo e em momento anterior ao choque do mesmo na árvore (…) Leia-se: que VI foi
atingido por pelo menos 03 (três) impactos de projéteis de arma(s) de fogo, conforme citado no tópico 04 deste laudo e em momento anterior ao choque do
mesmo na árvore”; CONSIDERANDO que à fl. 363, consta o Laudo de Exame Lesão Corporal realizado no processado, IPC Rafael de Paula Freitas, que
apontou escoriações em fase de reepitalização no dorso da mão esquerda, cicatriz na região frontal e equimose na região labial superior, concluindo que o
periciando sofreu lesão corporal de natureza leve; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 273/277, o CAP PM Francisco Jucelino Gonçalves
Nunes, então supervisor da AIS-V, em síntese, asseverou que no dia dos fatos ora apurados encontrava-se de serviço quando foi acionado para atender uma
ocorrência envolvendo policiais. O depoente asseverou que ao assumir o serviço naquele dia tomou conhecimento de que o 19º distrito policial fora alvo de
ataques criminosos que estavam ocorrendo naquele período. O depoente esclareceu que após seu acionamento dirigiu-se à rua Marquês de Abrantes e presen-
ciou o veículo ocupado pelo SD PM Selbiano, um Toyota/Corolla de cor preta, colidido em uma árvore, não sabendo informar se o para-brisa do automóvel
estava danificado. O declarante disse não se recordar como estava disposto na rua o veículo GOL ocupado pelos processados. Também não soube informar
se o veículo Toyota/Corolla apresentava marcas características de disparos de arma de fogo. A testemunha também disse não se recordar de ter ouvido
comentários de que os processados tentaram se evadir do local dos fatos. O declarante também asseverou não ter presenciado balaclavas no local; CONSI-
DERANDO que em depoimento acostado às fls. 281/284, o SD PM Wandson Luiz da Silva, amigo do SD Selbiano, em resumo, asseverou que no dia dos
fatos ora apurados, por volta das 20h00min, encontrava-se no restaurante Veríssimo, situado no bairro Mondubim, na companhia de sua esposa (Lidiane
Magalhães da Silva), do SD PM Salbiano Freire e da esposa deste, Ingrid Torres Brasileiro. Esclareceu que por volta das 21h00min, o SD PM Selbiano Freire
deixou o depoente e sua esposa em casa, confirmando que todos estavam trafegando no veículo Toyota/Corolla, de cor preta, pertencente a Selbiano. De
acordo o declarante, pouco tempo após entrar em sua casa, recebeu uma ligação telefônica da senhora Ingrid (esposa do SD PM Salbiano) solicitando sua
presença em uma rua nas proximidades de sua residência. O declarante aduziu que ao comparecer ao local indicado por Ingrid, constatou a presença dos
processados IPC Rafael de Paula Freitas, IPC Antônio Gilberto Pinheiro e IPC Moisés de Castro, acrescentando que o veículo de Selbiano estava abalroado
em uma árvore, ressaltando ainda que a rua não possuía saída. O depoente confirmou que só percebeu 01 (um) tiro no veículo Toyota/Corolla, destacando
que o veículo Gol de cor vermelha ocupado pelos processados estava postado de forma transversal na rua, em posição de abordagem policial e impedindo a
passagem de veículos na rua. De acordo com a testemunha, os policiais civis estavam trajando roupas civis, sem fardamentos ou distintivos aparentes. O
declarante aduziu que na ocasião comunicou o fato à CIOPS, bem como para alguns colegas policiais militares, destacando que chegaram ao local aproxi-
madamente 10 (dez) viaturas da Polícia Militar. O declarante relatou não ter visto os processados fazerem uso de balaclavas. O declarante confirmou também
que o SD PM Selbiano estava muito nervoso e chutando o próprio veículo Toyota/Corolla, acrescentando que ao ligar para os colegas policiais militares
repassou esta informação. O depoente esclareceu que quando ouviu os policiais civis comentando que tinham recebido uma determinação do delegado para
saírem do local em virtude de não ter ocorrido nenhum dano à viatura descaracterizada Gol, todos os processados já estavam identificados, haja vista que já
havia passado pelo local um delegado de polícia e um oficial da PMCE; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 286/288, o SGT PM Tarcísio
Bezerra Barros, em suma, confirmou que estava de serviço no dia dos fatos ora apurados, ocasião em que, por volta das 22h00min, foi acionado, via CIOPS,
para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo. Asseverou que chegando ao local do ocorrido, teve contato inicialmente com o supervisor de poli-
ciamento da capital, o qual determinou que o declarante permanecesse resguardando o local da ocorrência. O depoente aduziu que como estava apenas na
116 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
preservação do local do acidente, não presenciou o que se passou ali, destacando ter visualizado o veículo Toyota/Corolla batido em uma árvore. O depoente
confirmou que se recorda que os processados IPC Rafael de Paula Freitas, IPC Antônio Gilberto Pinheiro e IPC Moisés de Castro estavam no local do
ocorrido, não se recordando de ter visto o processado IPC Iasse Gonçalves Nogueira. O declarante disse não se recordar da forma como a viatura descarac-
terizada dos processados estava disposta na rua, destacando que os defendente estavam com roupas civis, não sabendo informar se eles portavam distintivos.
O declarante disse não ter presenciado nenhuma tentativa de saída dos processados do local, que teria sido impedida pelos militares que ali estavam; CONSI-
DERANDO que em depoimento acostado às fls. 290/928, o TC PM Luiz Jander Agostinho Bernardo, então supervisor de policiamento da capital, resumi-
damente, confirmou que no dia dos fatos, por volta das 21h00min, recebeu um chamado, via CIOPS, informando que nas proximidades do Balão do Mondubim
estaria ocorrendo um possível conflito envolvendo policiais civis e militares. O declarante relatou que entrou em contato com o despachante da CIOPS, o
qual lhe informou que a ocorrência se tratava de uma perseguição de uma viatura ocupada por policiais civis a um veículo ocupado por um policial militar
e sua esposa, e que como o veículo do policial militar empreendeu fuga houve disparos de arma de fogo por parte dos policiais civis, resultando na colisão
do automóvel do policial militar em uma árvore. O depoente esclareceu que ao chegar ao local dos fatos, mais precisamente numa rua sem saída, percebeu
que os ânimos entre policiais civis e militares estavam bastante acirrados. Segundo o declarante, havia no local aproximadamente 15 (quinze) viaturas da
Polícia Militar, além de viaturas descaracterizadas da Polícia Civil, destacando a presença do então presidente do Sinpol/CE. O depoente esclareceu que no
trajeto para atender a ocorrência ouviu na frequência a informação de que os processados queriam evadir-se do local e que este seria o principal motivo do
atrito envolvendo os policiais militares e civis, ressaltando que conseguiu intervir e acalmar os ânimos dos policiais. O declarante esclareceu que não presen-
ciou os processados tentarem sair do local da ocorrência, mas apenas ouviu pela frequência e por meio de policiais militares que ali estavam. Também
informou que os policiais civis que lá se encontravam estavam com roupas civis, isto é, nenhum deles utilizava fardamento, jaquetas e distintivo policial,
entretanto não presenciou o uso de balaclava por parte dos inspetores. O depoente também asseverou não ter presenciado a perseguição policial que resultou
no presente procedimento; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 294/298, o DPC Edmo Leite Fernandes de Assis Filho, então delegado
titular do 19º distrito policial, em síntese, confirmou que no dia dos fatos ora apurados encontrava-se em sua residência quando, por volta das 20h00min,
percebeu várias ligações não atendidas em seu aparelho celular, dentre elas, do processado IPC Rafael de Paula Freitas e do então Delegado Geral da Polícia
Civil, DPC Andrade Júnior, acrescentando que ao observar as mensagens de um grupo do aplicativo “Whatsapp”, tomou conhecimento de que o 19º distrito
policial havia sido alvo de ataque de criminosos, ocasião em que dirigiu-se até aquele distrito e lá encontrou o delegado geral e vários inspetores de outras
delegacias. O depoente confirmou ter efetuado uma ligação via “Whatsapp” para o processado IPC Rafael de Paula Freitas, o qual já tinha conhecimento do
ocorrido, esclarecendo que ao chegar no 19º distrito policial, o referido servidor já estava em diligências com o intuito de identificar os autores do atentado.
O declarante aduziu que durante o trajeto de sua residência para a delegacia, ficava entrando em contato com o IPC Rafael de Paula Freitas com o intuito de
saber alguma novidade, de modo a informar ao delegado-geral o desenrolar das diligências. De acordo com o delegado, aproximadamente 30 (trinta) minutos
após chegar ao 19ºdistrito policial, o processado IPC Rafael de Paula Freitas entrou em contato com o depoente informando que teria ocorrido um incidente
envolvendo uma abordagem a um veículo, que resultou em um abalroamento e um disparo de arma de fogo, momento em que o delegado-geral determinou
que uma viatura Hilux descaracterizada acompanhasse o depoente até o local indicado pelo processado. O depoente asseverou que ao chegar ao local, numa
rua sem saída, presenciou um veículo Toyota/Corolla, de cor escura, colidido em uma árvore e o veículo Gol dos processados atravessado na rua. Aduziu
que os processados estavam trajando roupas civis e que nenhum deles portava balaclava. O declarante asseverou ter instruído os processados a não modifi-
carem a posição da viatura descaracterizada Gol, de modo a não comprometer a perícia criminal que seria realizada. Segundo a autoridade policial, 01 (uma)
hora após deixar o local dos fatos, recebeu uma ligação telefônica de um dos inspetores que ali permanecera, informando que a situação estava ficando
“inflamada” com a chegada de várias viaturas policiais militares, cujos integrantes acusavam que os processados estavam com a intenção de abandonar o
local da abordagem. De acordo com o depoente, ao retornar para o local da ocorrência, encontrou várias viaturas da Polícia Militar fechando o acesso à rua
sem saída, ocasião em que presenciou o então presidente do SINPOL verbalizando com os PM’s, questionando a situação vexatória em que se encontravam
os processados. O declarante confirmou que alguns dos processados portavam distintivos, mas não soube declinar especificamente quais deles. Por fim, o
delegado confirmou que ao tomar conhecimento do atentado sofrido pelo 19º DP, determinou que o processado IPC Rafael Freitas e demais processados
iniciassem as diligências com o intuito de identificar os criminosos; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 300/303, a senhora Ingrid Torres
Brasileiro, esposa do SD PM Selbiano, em suma, confirmou que no dia dos fatos ora apurados encontrava-se num restaurante de nome Veríssimo na compa-
nhia de seu companheiro SD PM Salbiano e dos amigos Wandson e Lidiane, quando por volta das 21h30min, Selbiano e a depoente foram deixar o casal de
amigos em casa, situada no bairro Conjunto Esperança, utilizando para isso o veículo Toyota/Corolla de cor preta. De acordo com a testemunha, após deixarem
os amigos em casa, dirigiram-se para a residência de Selbiano, situada na Avenida Godofredo Maciel, ocasião em que no trajeto foram interceptados abrup-
tamente por um veículo Gol de cor vermelha, sem nenhum sinal ou distinção de que fosse uma viatura policial. A depoente aduziu que de dentro do veículo
Gol, 04 (quatro) homens apontaram suas armas em direção aos ocupantes do veículo Toyota/Corolla, ressaltando que nenhum dos ocupantes do veículo Gol
verbalizaram que eram policiais, apenas apontaram o armamento. A declarante relatou também que nenhum dos ocupantes do veículo Gol portava distintivos
ou fardamentos policiais. De acordo com a testemunha, Selbiano direcionou seu veículo para uma rua sem saída, sendo perseguido pelos ocupantes do Gol,
asseverando que ao entrar na rua sem saída, Selbiano fez a volta com o intuito de sair da rua, ocasião em que o veículo Gol posicionou-se fechando o acesso
ao local, impedindo a saída do veículo Toyota/Corolla. A declarante aduziu que Selbiano parou seu veículo, tendo a frente o veículo Gol, ao tempo em que
orientou a depoente que se abaixasse, pois tentaria evadir-se do local passando por um espaço compreendido entre o veículo Gol e uma árvore, pois Selbiano
achava que sua vida estava em risco. A depoente esclareceu que nesse momento, os ocupantes do veículo Gol já haviam desembarcado e estavam com suas
armas apontadas para o veículo Toyota/Corolla, ocasião o SD PM Selbiano acelerou o Toyota/Corolla e em seguida a depoente ouviu mais de 05 (cinco)
disparos de arma de fogo. Asseverou que os disparos atingiram o para-brisa do Toyota/Corolla e por conta disso os estilhaços de vidro atingiram a depoente
e o companheiro. A declarante confirmou que após os disparos, o veículo Toyota/Corolla colidiu violentamente com uma árvore, resultando no acionamento
dos “airbags”. A depoente negou que o SD Selbiano tenha direcionado o veículo para um dos processados, pois a intenção de seu companheiro era fugir do
local passando por um espaço que havia entre o veículo Gol e a árvore. A declarante não soube informar quem teria sido o responsável pelos disparos que
atingiram o veículo Toyota/Corolla, haja vista ter se abaixado antes dos tiros, acrescentando que logo que recobrarem os sentidos, já que tanto a depoente
como Salbiano desmaiaram com o impacto, os processados verbalizaram: “polícia!, polícia!, tendo o SD Salbiano desembarcado com as mãos para o alto e
se identificado como policial, momento em que se iniciou uma discussão entre seu companheiro os policiais civis. A depoente confirmou ter sido retirada
do local por sua amiga Lidiane, que a levou para uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA, acrescentando que após os primeiro atendimentos naquela
unidade de saúde dirigiu-se ao hospital Leiria de Andrade com o escopo de retirar estilhaços de vidros em seu olho. A depoente confirmou que, após ser
atendida no Leiria de Andrade, recebeu uma ligação de seu companheiro SD PM Selbiano, solicitando-a que retornasse ao local da ocorrência e trouxesse
para ele uma pastilha (halls), justificando que seu companheiro utiliza esse bombom sempre que apresenta sintomas de sinusite e renite. A declarante asse-
verou que no momento em que esteve no restaurante Veríssimo, Selbiano não fez uso de bebida alcoólica, acrescentando que durante a primeira abordagem
realizada pelos policiais civis, eles estavam em condições de atirar, pois estavam posicionados em diagonal, bem próximos ao veículo de Selbiano. Entretanto,
a depoente esclareceu que nesse primeiro momento não foi efetuado nenhum disparo por parte dos processados. Por fim, confirmou que os disparos somente
ocorreram após seu companheiro ter acelerado o veículo na tentativa de sair do local; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 319/320, a
senhora Lidiane Magalhães da Silva, em resumo, confirmou que no dia dos fatos ora apurados, ela e o esposo Wandson estiveram acompanhando o SD
Selbiano e sua esposa no restaurante Veríssimo, situado no bairro Mondubim, ressaltando que nenhum dos presentes fez uso de bebida alcoólica. Asseverou
que após o jantar, o SD Selbiano deixou a declarante e seu esposo em casa, sendo que, por volta das 22h00min, seu esposo Wandson recebeu uma ligação
telefônica de Ingrid Torres (companheira de Salbiano), momento em que se dirigiram para o local indicado por Ingrid. A depoente informou que ao chegar
ao local dos fatos, um homem armado abordou seu esposo Wandson, determinado que este não se aproximasse, ocasião em que Wandson identificou-se
como policial militar. A declarante confirmou que o veículo Toyota/Corolla havia colidido em uma árvore, acrescentando que o para-brisa do automóvel
apresentava uma marca de tiro, tendo também confirmado que no local estava um veículo de cor vermelha e que estava disposto como se estivesse “trancando”
o Toyota/Corolla, ressaltando que estavam frente a frente. Segundo a depoente, pela posição em que o veículo vermelho estava disposto na via, o veículo de
Selbiano não teria como sair do local, já que o lado oposto da rua não tinha saída. A declarante aduziu que havia homens armados na rua e que estes não
utilizavam fardamentos nem distintivos. Também asseverou que a senhora Ingrid Torres apresentou ferimentos nos olhos, no colo, na perna e nos braços,
motivo pelo qual a levou para uma unidade de atendimento de urgência (UPA). Indagada se quando chegou a primeira vez ao local os veículos envolvidos
estavam dispostos na mesma posição apresentada na fotografia à fl. 252 dos autos, a depoente confirmou positivamente. A depoente confirmou que naquela
mesma noite o SD Selbiano entrou em contato com Ingrid solicitando que ela levasse uma pastilha de marca “Halls”, justificando que Selbiano havia soli-
citado o bombom por ter problema de renite alérgica; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 323/327, o SD PM Selbiano Freire Barroso
Júnior, condutor do veículo Toyota/Corolla, de placas NNT-1908, em síntese, confirmou que no dia dos fatos ora apurados, mais precisamente após deixar
seu amigo Wandson e esposa na residência deles, por volta das 22h00min, trafegava em seu veículo Toyota/Corolla, na companhia de sua esposa Ingrid,
quando em uma rua nas proximidades da Avenida Godofredo Maciel foi interceptado por um veículo Gol de cor vermelha, o qual fechou o carro do depoente.
De acordo com o declarante, dois dos ocupantes do veículo Gol abaixaram os vidros do automóvel e apontaram pistolas em sua direção, acrescentando que
os homens armados não verbalizaram, nem tampouco apresentaram distintivos ou fardamentos que demonstrassem que eram policiais. Asseverou que o
veículo Gol não apresentava nenhuma característica de uma viatura policial, asseverando que, por ter estranhado a abordagem policial, julgou tratar-se de
criminosos, motivo pelo qual empreendeu fuga e adentrou em uma rua sem saída. Aduziu que ao perceber que havia entrado em uma rua sem saída, realizou
uma manobra brusca para sair do local, momento em que observou que o veículo Gol posicionou-se de forma inclinada na rua sem saída, impedindo assim
a saída do depoente. Segundo o declarante, 04 (quatro) homens desembarcaram do veículo Gol e posicionaram-se atrás do automóvel, apontando suas armas
na direção do veículo do declarante. Aduziu que os homens armados não se dirigiram até o veículo do declarante, o que o fez perceber que não se tratava de
um roubo, mas possivelmente de uma tentativa de homicídio contra sua pessoa, razão pela qual decidiu fugir pelo espaço que havia entre o veículo gol e uma
árvore. O declarante confirmou que acelerou seu veículo com o intuito de fugir daquela situação, tendo ouvido, durante o deslocamento, 01 (um) disparo de
arma de fogo, ao que se encolheu em seu banco, muito embora tenha mantido visão suficiente para continuar sua fuga, acrescentando ter ouvido outros
disparos de arma de fogo, não sabendo precisar quantos. Aduziu que em determinado momento percebeu que um dos tiros atingiu o para-brisa de seu veículo
Toyota/Corolla, tendo o depoente se abaixado e perdido totalmente a visão para onde seu veículo se dirigia. Destacou que o homem responsável por atirar
contra seu para-brisa portava uma arma CT ou MT, era moreno, baixo e com aparência de pessoa jovem. O depoente disse acreditar que a pessoa responsável
pelo disparo foi o IPC Rafael de Paula Freitas, o qual esteve presente no início da presente audiência. O declarante negou que tenha tentado atropelar os
policiais civis, haja vista que eles permaneceram por trás do veículo Gol, aduzindo que, por ter se abaixado no momento do disparo, não visualizou bem a
passagem na qual tinha a intenção de passar, vindo a chocar-se com uma árvore. Relatou que após o choque, ele se sua esposa desmaiaram e que após reco-
brar os sentidos, presenciou quando os 04 (quatro) ocupantes do veículo Gol se aproximaram de seu veículo, oportunidade em que pediu para que eles não
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 117
matassem sua esposa, tendo um deles exigido que o declarante pusesse as mãos na cabeça, verbalizando que era policiais. Após ser cientificado de que se
tratava de policiais o depoente também identificou-se como policial, momento em que passou a travar uma discussão com os processados. O depoente aduziu
que logo em seguida chegou ao local um outro veículo Gol descaracterizado, de cor cinza, onde desembarcaram mais 04 (quatro) policiais civis que estavam
com coletes balísticos e distintivos. O declarante asseverou ter presenciado quando os policiais civis que desembarcaram do Gol de cor cinza entregaram os
coletes balísticos e distintivos para os processados. Segundo o depoente, os policiais civis que chegaram posteriormente trocaram suas armas com os proces-
sados. Asseverou ter fotos dos processados sem fardamentos e sem distintivos e posteriormente apresentando-se com coletes e distintivos. O declarante ainda
relatou ter fotos do momento em que os processados receberam os materiais dos policiais civis do Gol cinza, os quais saíram do local após a entrega. Segundo
o depoente, após ser ouvido na delegacia do 30º distrito policial, entrou em contato com seu amigo SD Wandson, o qual lhe informou que os policiais ora
processados tentaram retirar o veículo Gol vermelho do local da ocorrência, mas que viaturas da PMCE retornaram ao local e impediram a saída dos proces-
sados. O declarante negou ter feito uso de bebida alcoólica quando esteve no restaurante naquela noite; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às
fls. 329/332, o IPC Francisco Lucas de Oliveira, então presidente do Sinpol/CE, em suma, confirmou que no dia dos fatos ora apurados esteve na delegacia
do 19º distrito policial, haja vista que aquela delegacia havia sido alvejada por projéteis de arma de fogo, aduzindo que, sob determinação do delegado titular
DPC Edmo, na presença do delegado-geral, os processados saíram em diligências com o intuito de capturar os autores do atentado retromencionado. O
depoente confirmou que os processados saíram em diligências em um veículo Gol descaracterizado, de cor vermelha, acrescentando que por volta das
23h00min, quando já se encontrava em sua residência, recebeu uma ligação telefônica do IPC Valdenir, o qual relatou que no Conjunto Esperança estaria
ocorrendo um conflito entre policiais civis e militares e que estes estariam dando voz de prisão aos policiais civis. Segundo o depoente, diante da situação
apresentada pelo colega, dirigiu-se ao local da ocorrência, tendo constatado que a viatura Gol de cor vermelha estava inclinada perpendicularmente em uma
rua sem saída, impedindo a saída daquela via. Aduziu também ter presenciado um veículo Toyota/Corolla, de cor prata, abalroado em uma árvore naquela
rua, bem como constatou a presença de aproximadamente 12 (doze) viaturas da PMCE, as quais estavam impedindo a saída da viatura descaracterizada Gol.
O depoente esclareceu que em conversa com um dos moradores daquela rua, ele relatou ter ouvido que os policiais civis, por diversas vezes, solicitaram que
o veículo Toyota/Corolla parasse, já que se tratava de policiais civis. O depoente esclareceu que os processados relataram que na ocasião foi realizado um
único disparo de arma de fogo, perpetrado pelo IPC Rafael de Paula. Após ter sido mostrada a fotografia de fl. 252, o depoente reconheceu o cenário que
presenciou ao chegar ao local; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 334/336, o senhor Francisco Artur Lima Castelo, morador da rua
Marquês de Abrantes (local da ocorrência), resumidamente, confirmou que no dia dos fatos ora apurados encontrava-se deitado em sua cama, quando ouviu
uma pancada e logo em seguida um disparo de arma de fogo, momento em que dirigiu-se até a calçada com intuito de verificar o que havia ocorrido. O
depoente disse ter presenciado um veículo Toyota/Corolla, de cor preta, abalroado em uma árvore localizada na calçada daquela rua, acrescentando que o
mencionado veículo permaneceu posicionado no sentido da saída da rua. Segundo o declarante, o veículo Gol de cor vermelha estava atravessado na entrada
da mencionada rua. O depoente confirmou ter presenciado homens armados, mas não visualizou distintivos policiais. Segundo o depoente, o veículo Toyota/
Corolla apresentava uma marca de tiro no para-brisa. O depoente disse não ter presenciado nenhum dos policiais utilizando balaclava e que vizinhos relataram
que o veículo Toyota/Corolla preto teria realizado uma manobra brusca no intuito de sair da rua sem saída, vindo quase a atropelar os moradores que se
encontravam sentados na calçada. O declarante identificou os vizinhos Albuquerque e Salomão como sendo as pessoas que presenciaram a manobra. A
testemunha também disse não se recordar se os policiais ocupantes do Gol vermelho estavam usando coletes balísticos e distintivos, justificando que sua
residência fica distante e observou a situação de longe. O depoente relatou não ter presenciado a chegada ao local de um outro veículo Gol, de cor prata, bem
como também não presenciou supostos policiais civis colocando distintivos nos policiais ocupantes do gol vermelho. O declarante reconheceu a imagem à
fl. 253 dos autos como sendo a mesma situação que encontrou no local dos fatos, pois recorda que o veículo utilizado pelos processados não adentrou muito
na rua onde mora; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 340/341, o senhor Manoel Alves de Melo, morador da rua Marquês de Abrantes
(local da ocorrência), em suma, confirmou que no dia dos fatos ora apurados encontrava-se na calçada da rua Marquês de Abrantes conversando com fami-
liares, quando no período noturno, em um horário que não se recorda, presenciou o momento em que um veículo Toyota/Corolla, de cor preta, com vidros
escuros, adentrou na rua em alta velocidade, ressaltando que a referida rua não possui saída. Segundo o declarante, após entrar na referida rua, o veículo
Toyota/Corolla realizou uma manobra brusca com o intuito de mudar a direção do automóvel para sair da rua. O depoente asseverou que o veículo Toyota/
Corolla era seguido por outro veículo, o qual permaneceu parado na entrada da rua Marquês de Abrantes, tendo também confirmado que do veículo dos
policiais um deles desembarcou gritando “polícia, polícia”. O declarante relatou que o policial que desembarcou identificando-se como policial portava um
distintivo. A testemunha asseverou que nesse momento, temendo que houvesse algum tiroteio, adentrou em casa com seu irmão, oportunidade em que ouviu
um barulho abafado, semelhante a um disparo de arma de fogo, para logo em seguida ouvir uma “batida seca”, que julgou ser a colisão do veículo Toyota/
Corolla com a árvore. O depoente disse não ter presenciado o momento do disparo, nem tampouco a colisão do Toyota/Corolla. Relatou que logo depois saiu
de casa e constatou que o veículo Toyota/Corolla havia colidido com uma árvore na rua Marquês de Abrantes, tendo também presenciado o momento em
que um homem saiu de dentro do Toyota/Corolla e passou a gritar identificando-se como policial. O depoente confirmou ter presenciado quando os policiais
civis se aproximaram do veículo Toyota/Corolla identificando-se também como polícia, destacando que um deles apresentava distintivo. Por fim, o declarante
disse não se recordar se os policiais do veículo Gol estavam utilizando coletes balísticos; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 343/344,
o senhor José Albuquerque de Melo, morador da rua Marquês de Abrantes (local da ocorrência), em resumo, confirmou que no dia dos fatos ora apurados,
mais especificamente no período da noite, encontrava-se na calçada da rua Marquês de Abrantes acompanhado de seu irmão, quando presenciou um veículo
de cor preta, cuja marca não se recorda, adentrando a rua em alta velocidade e realizando uma manobra brusca ao final da via, objetivando sair da mesma.
O depoente presenciou a chegada do veículo gol de cor vermelha, o qual se posicionou fechando a entrada da via onde estava o veículo Toyota/Corolla. O
declarante esclareceu que a entrada do veículo Toyota/Corolla na via se deu de forma tão veloz, que ele teve receio de ser atingido, vindo a retirar seu irmão
da calçada e colocando-o dentro de casa. O declarante confirmou ter presenciado os ocupantes do veículo Gol verbalizarem o termo “polícia”, acrescentando
que no momento em que um dos homens caminhou em direção ao veículo Toyota/Corolla, este saiu em alta velocidade na direção do referido policial,
oportunidade em que o agente desferiu 01 (um) disparo de arma de fogo. O declarante aduziu que o veículo Toyota/Corolla perdeu o controle e chocou-se
em uma árvore da rua Marquês de Abrantes. De acordo com o depoente, após a colisão, o condutor do veículo Toyota/Corolla desembarcou e identificou-se
como policial. Segundo a testemunha, todos os ocupantes do veículo Gol portavam distintivos pendurados no corpo. O depoente também esclareceu que
entre o veículo Gol vermelho e a árvore exista um espaço, no qual estava o policial que tentou se aproximar do veículo Toyota/Corolla. De acordo com a
testemunha, caso o policial não tivesse efetuado o disparo, provavelmente teria sido atropelado pelo veículo Toyota/Corolla, pois acredita que o tiro efetuado
pelo agente de segurança fez com que o condutor do Toyota/Corolla colidisse com a árvore; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 345/348,
o senhor IPC José Rodrigues Alves Neto, em síntese, confirmou que no dia dos fatos ora apurados esteve na sede do 19º distrito policial, onde fora acionado
para participar de diligências para capturar os suspeitos que haviam atentado contra aquela unidade policial. O declarante confirmou ter presenciado quando
os processados saíram em diligências em um veículo Gol descaracterizado, acrescentando que todos os membros da composição estavam de coletes balísticos.
O depoente confirmou que também saiu em diligências em outro veículo Gol, de cor grafite, cujos componentes estavam com roupas táticas na cor preta.
Segundo o declarante, logo que retornaram para a delegacia do 19º distrito encontraram o DPC Edmo, o qual informou que a composição dos processados
estava em perseguição a um veículo suspeito em local próximo ao 19º distrito policial, ocasião em que a autoridade policial solicitou que o declarante pres-
tasse apoio na ocorrência. O depoente confirmou que ao chegar ao local dos fatos, constatou tratar-se de uma rua sem saída, tendo visualizado o veículo Gol
posicionado taticamente fechando o acesso à rua, bem como um veículo de cor preta, distante aproximadamente 45 (quarenta e cinco) metros do veículo Gol,
abalroado em uma árvore. O declarante informou ter presenciado o policial que conduzia o veículo preto fora do carro e apresentando um comportamento
anormal, chutando o próprio veículo. De acordo com o depoente, um morador da rua teria relatado que o veículo Toyota/Corolla imprimiu velocidade em
direção ao policial que se encontrava no lado esquerdo da via e um outro morador teria informado que o policial realizou o disparo justamente em razão do
veículo ter e deslocado em sua direção. Segundo o depoente, uma mulher teria comparecido ao local da ocorrência e insistido para que o SD Selbiano inge-
risse uma pastilha “Halls”. A testemunha esclareceu que quando chegou ao local dos fatos, os policiais processados usavam coletes balísticos e pelo menos
dois deles utilizavam distintivos; CONSIDERANDO que em depoimento acostado às fls. 374/376, o Perito Criminal Hugo Nascimento de Alcântara,
responsável pela elaboração do Laudo Pericial de fls. 247/263, em suma, ao ser questionado sobre o fato de que testemunhas ouvidas no presente processo
relataram terem visualizado apenas uma marca de disparo de arma de fogo no veículo Toyota/Corolla, de placas NNT-1908, ou então que ouviram apenas
um único disparo, enquanto o Laudo de fls. 247/263 aponta que foram constatados pelo menos 03 (três) disparos, o depoente esclareceu que o laudo pericial
é elaborado com base na quantidade de perfurações observadas pelo perito no local. O depoente informou que não encontrou projéteis de arma de fogo no
interior do veículo Toyota Toyota/Corolla, nem tampouco ao redor; CONSIDERANDO que em auto de qualificação e interrogatório acostado às fls. 404/407,
o processado IPC Iasse Gonçalves Nogueira, em síntese, asseverou que no dia dos fatos ora apurados tomou conhecimento de que a delegacia do 19º distrito
policial havia sido atacada por criminosos, ocasião em se dirigiu à sede daquele distrito policial onde encontrou várias autoridades, dentre as quais, o então
delegado-geral, DPC Andrade Júnior, e o delegado titular, DPC Edmo. O processado aduziu que, seguindo ordem do DPC Edmo, saiu em diligências na
companhia dos demais processados com o intuito de identificar os responsáveis pelo ataque praticado em desfavor daquela unidade policial, ressaltando que
a diligência foi realizada em um veículo Gol descaracterizado, de cor vermelha, acautelado ao 19º distrito policial. O interrogando asseverou que ele e seus
companheiros utilizaram trajes civis, ressaltando que todos os ocupantes da viatura portavam coletes balísticos e distintivos da Polícia Civil. De acordo com
o defendente, quando trafegavam por uma avenida no bairro Mondubim, a viatura passou por um veículo Toyota/Corolla preto, com vidros escuros, que
estava parado como se estivesse estacionado, momento em que veículo saiu do local seguindo o sentido da via, o que acabou despertando a atenção proces-
sados, já que o veículo era conhecido como um automóvel utilizado em atividades criminosas. O interrogando informou que diante dessa suspeita, a equipe
resolveu abordar o mencionado veículo, colocando a viatura descaracterizada emparelhada com o Toyota/Corolla, momento em que os processados IPC
Antônio Gilberto Pinheiro e IPC Moisés de Castro, após baixarem seus respectivos vidros, exibiram seus distintivos e suas armas, que estavam apontadas
para o alto, ao tempo em que verbalizavam “encosta, encosta, é polícia!”, oportunidade em que o veículo Toyota/Corolla empreendeu fuga em alta velocidade.
De acordo com o defendente, os vidros do veículo Toyota/Corolla eram totalmente escuros, o que impedia a visualização do interior daquele automóvel.
Asseverou que passaram a perseguir o Toyota/Corolla, o qual adentrou em uma rua sem saída, o que fez com que o interrogando estacionasse a viatura Gol
de forma oblíqua na referida via, de modo fazer com que o automóvel fosse utilizado como escudo diante de uma eventual troca de tiros. O defendente
confirmou que todos os processados desembarcaram da viatura Gol e verbalizaram: “polícia, polícia!”, esclarecendo que o interrogando, o IPC Antônio
Gilberto e o IPC Moisés de Castro abrigaram-se na traseira da viatura, enquanto o IPC Rafael de Paula posicionou-se na calçada da esquerda, permanecendo
a poucos metros de uma árvore. O defendente disse ter presenciado o momento em que o veículo Toyota/Corolla realizou uma manobra brusca, popularmente
conhecida por “cavalo de pau”, bem ao final da via, oportunidade em que o mencionado veículo partiu em alta velocidade na direção do IPC Rafael de Paula,
percorrendo uma distância de aproximadamente 60 (sessenta) metros. De acordo com o interrogando, o veículo Toyota/Corolla aproximou-se do IPC Rafael
de Paula em altíssima velocidade, quando a poucos metros do veículo, o servidor efetuou um disparo com a carabina calibre 12 na direção do automóvel,
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agindo em legítima defesa, pois do contrário teria sido atropelado pelo Toyota/Corolla, acrescentando que após o disparo com a carabina, o veículo acabou
por chocar-se com uma árvore. O defendente asseverou que havia espaço suficiente entre a árvore e a a viatura Gol para que o veículo Toyota/Corolla passasse,
esclarecendo que o disparo efetuado pelo IPC Rafael de Paula foi o único realizado pela composição naquela ocasião. Asseverou também que após a colisão,
um homem totalmente “alterado” desembarcou do Toyota/Corolla, verbalizando que também era policial. O interrogando asseverou que o IPC Antônio
Gilberto ou o IPC Rafael de Paula acionou a CIOPS e solicitou a presença da PEFOCE, asseverando que uma das viaturas composta por policiais militares
que estiveram no local retirou o condutor do veículo Toyota/Corolla, sob a justificativa de que o levaria para a delegacia do 30º distrito policial para o registro
da ocorrência. O defendente aduziu que horas após o ocorrido um dos componentes da Polícia Civil entrou em contato com a CIOPS, recebendo como resposta
que a perícia não mais iria ao local, pois seria realizada posteriormente, informação esta que foi repassada para o comandante da viatura policial militar que
estava no local. Segundo o interrogando, após comunicarem que a perícia não mais seria realizada e que, portanto, deixariam o local, dois dos integrantes da
composição policial militar se exaltaram com a situação, o que acabou resultando na chegada de várias viaturas da PMCE, ressaltando que em nenhum
momento chegaram a entrar na viatura Gol e forçar a saída do local. O processado ressaltou que a viatura Gol não foi mudada de posição, permanecendo
imóvel até a chegada da perícia; CONSIDERANDO que em auto de qualificação e interrogatório acostado às fls. 409/413, o processado IPC Moisés de
Castro, em síntese, confirmou que após tomar conhecimento de que a delegacia do 19º distrito policial havia sido atacada por criminosos, dirigiu-se à sede
daquele distrito policial onde encontrou várias autoridades, dentre as quais, o então delegado-geral, DPC Andrade Júnior e o delegado titular DPC Edmo. O
interrogando asseverou que, após solicitarem autorização do DPC Edmo para realizarem diligências com a finalidade de desvendar os ataques à delegacia,
o defendente e os demais processados saíram em uma viatura descaracterizada Gol vermelho, ressaltando que todos os integrantes utilizavam coletes balísticos
e distintivos da Polícia Civil. O defendente esclareceu que o IPC Antônio Gilberto portava uma metralhadora longa MT 40 e o IPC Rafael de Paula portava
uma escopeta calibre 12, acrescentando que nenhum dos componentes da equipe envolvidos na operação fez uso de balaclavas. O interrogando aduziu que
por volta das 20h30min, quando retornavam para a sede do 19º DP, se depararam com um veículo Toyota/Corolla preto, com vidros 100% escuros, que
estava estacionado no acostamento da via. Aduziu que o mencionado veículo realizou um retorno irregular, o que acendeu as suspeitas sobre aquele automóvel.
Relatou que os processados resolveram então fazer a abordagem ao mencionado veículo, ocasião em que a viatura policial civil emparelhou com o Toyota/
Corolla preto. O defendente asseverou que os integrantes da composição que estavam do lado direito da viatura policial, a saber, o interrogando e o IPC
Antônio Gilberto, baixaram os vidros e identificaram-se como policiais, tendo mostrado seus distintivos e suas armas, as quais estavam voltadas para cima.
Aduziu que diante abordagem policial, o condutor do veículo Toyota/Corolla empreendeu fuga em alta velocidade, vindo a adentrar em uma rua em saída,
nominada Marquês de Abrantes, acrescentando que o IPC Iasse Gonçalves, ao entrar na referida rua, posicionou a viatura Gol de forma oblíqua no meio da
via. Aduziu que todos os processados desembarcaram, tendo o interrogando permanecido atrás da viatura, enquanto os IPC’s Antônio Gilberto e Iasse
Gonçalves se posicionaram mais a frente por trás de um veículo Kombi, à direita da via. De acordo com interrogando, o IPC Rafael de Paula postou-se do
lado esquerdo da via, asseverando que o condutor do veículo Toyota/Corolla foi até o final da rua e realizou uma manobra conhecida por “cavalo de pau”,
posicionando-se de frente para a viatura Gol vermelho. O interrogando esclareceu que todos os processados, ao desembarcarem, verbalizaram que eram
policiais, aduzindo que o veículo Toyota/Corolla permaneceu parado por aproximadamente 03 (três) segundos, para em seguida deslocar-se em alta veloci-
dade na direção do IPC Rafael de Paula, que se encontrava próximo a uma árvore. Asseverou também que, apesar de não ter visualizado o IPC Rafael, ouviu
um estampido de tiro e o som da batida do veículo Toyota/Corolla com a árvore, esclarecendo que o disparo de arma de fogo se deu concomitantemente à
colisão do automóvel. O defendente confirmou que o responsável pelo disparo foi o IPC Rafael de Paula, sendo o único tiro efetuado naquela ocorrência.
Esclareceu que após a batida, o SD Selbiano desembarcou do Toyota/Corolla identificando-se como policial. Aduziu também que o militar apresentava um
comportamento bastante alterado, asseverando que logo após o acidente o IPC Antônio Gilberto entrou em contato com a CIOPS solicitando a presença da
perícia técnica. O interrogando relatou que após várias ligações efetuadas para a CIOPS foram informados de que não seria mais necessária a ida da perícia,
haja vista que não havia danos a viatura policial, informação esta repassada ao SGT Barros, o qual solicitou que os policiais civis aguardassem no local, pois
comunicaria aquela situação ao seu superior. Aduziu que após o comunicado, percebeu que as duas viaturas da PMCE que estavam no local se posicionaram
de modo a impedir a saída da viatura Gol, acrescentando que outras 10 (dez) viaturas da PMCE chegaram ao local. O defendente asseverou que não houve
nenhuma mudança no posicionamento da viatura Gol ou qualquer tipo de interferência dos processados no local do ocorrido. Também negou que outros
policiais civis tenham chegado ao local e repassado aos processados os distintivos e coletes balísticos; CONSIDERANDO que em auto de qualificação e
interrogatório acostado às fls. 415/419, o processado IPC Rafael de Paula Freitas, em resumo, confirmou que no dia dos fatos ora apurados tomou conheci-
mento por meio de grupos de “Whatsapp” de que a delegacia do 19º distrito policial havia sido atacada por criminosos, motivo pelo qual dirigiu-se à sede
daquele distrito policial, onde encontrou várias autoridades, dentre as quais, o então delegado-geral DPC Andrade Júnior e o delegado titular DPC Edmo. O
interrogando aduziu que já na delegacia, recebeu a determinação para que, juntamente com os demais processados, fossem a campo com o intuito de desvendar
os ataques à delegacia. O defendente esclareceu que os processados pegaram os coletes balísticos e saíram em diligências utilizando uma viatura Gol desca-
racterizada, de cor vermelha, acrescentando que naquela ocasião portava uma escopeta calibre 12, enquanto do IPC Antônio Gilberto portava uma metralha-
dora MT 40. Segundo o interrogando, entre 20h00min e 21h00min, quando retornavam para a sede do 19º DP, se depararam com um veículo Toyota/Corolla,
de cor preta, com vidros 100% escuros, o qual apresentava danos na lateral esquerda e na lanterna esquerda. Relatou que ao passarem pelo mencionado
veículo, este efetuou um retorno ilegal na via, seguindo na direção contrária à da viatura dos interrogandos, o que chamou a atenção da equipe policial civil,
oportunidade em que resolveram abordar o veículo suspeito. Asseverou que a viatura policial civil emparelhou com o Toyota/Corolla, ocasião em que os
processados IPC Antônio Gilberto e IPC Moisés de Castro baixaram os vidros e identificaram-se como policiais, tendo mostrado seus distintivos e suas
armas. O interrogando esclareceu que em razão dos vidros escuros, não foi possível visualizar quantas pessoas havia no interior do Toyota/Corolla, acres-
centando que diante da abordagem, o condutor do veículo suspeito empreendeu fuga em alta velocidade, sendo seguido pelos processados, ocasião em que
adentrou numa rua sem saída nominada Marquês de Abrantes. Relatou que nesse momento orientou que o IPC Iasse Gonçalves parasse a viatura descarate-
rizada em posição oblíqua fechando o acesso da via, de modo a permitir que os policiais se abrigassem por trás do veículo policial. Relatou que o condutor
do veículo Toyota/Corolla foi até o final da rua e realizou uma manobra conhecida por “cavalo de pau”, posicionando-se de frente para a viatura Gol vermelho.
O defendente esclareceu que ao desembarcar da viatura, postou-se entre o veículo Gol Vermelho e uma árvore que se encontrava na calçada à esquerda da
via, enquanto os demais processados permaneceram abrigados por trás da viatura descaracterizada. Aduziu que nesse momento o condutor do veículo Toyota/
Corolla empreendeu velocidade em direção ao interrogando que, percebendo que seria atropelado, efetuou um disparo de escopeta na direção do Toyota/
Corolla, ressaltando que estava na iminência de ser atropelado, já que o veículo Toyota/Corolla estava a uma distância de apenas 03 (três) metros do inter-
rogando. Asseverou que após seu disparo, o veículo Toyota/Corolla acabou por colidir com uma árvore, ocasião em que estilhaços advindos do automóvel
chegaram a atingir sua boca e cabeça, provocando lesões leves. Segundo o defendente, este foi o único tiro efetuado na ocorrência. Esclareceu que após a
batida, o SD Selbiano desembarcou do Toyota/Corolla identificando-se que também era policial. Aduziu ainda que após o incidente, várias viaturas policiais
da PMCE compareceram ao local. O defendente negou que policiais civis que estiveram no local tenham fornecido aos processados coletes balísticos e demais
apetrechos caraterísticos da ostensividade de polícia, mas confirmou que em dado momento, após a ocorrência, quando perceberam que já não mais havia
risco para a segurança da equipe, os processados retiraram os coletes, tendo em vista o desconforto causado pelo uso prolongado do equipamento. De acordo
com o interrogando, após mais três horas após a colisão, o operador da CIOPS informou que a perícia não mais seria realizada naquele dia, justificando que
a viatura descaracterizada não teria sido danificada, tendo autorizado os processados a deixarem o local. Esclareceu que esta informação foi repassada ao
SGT PM Barros, comandante das duas viaturas que estavam no local, acrescentando que em nenhum momento os processados tentaram remover a viatura
descaracterizada Gol do local que estava. Segundo o defendente, os soldados subordinados ao SGT Barros repassaram na frequência de rádio informando
que os processados estariam tentando se retirar do local da ocorrência, asseverando que cerca de 12 (doze) viaturas da PMCE chegaram ao local fechando o
acesso da via e com os ânimos alterados; CONSIDERANDO que em auto de qualificação e interrogatório acostado às fls. 424/429, o processado IPC Antônio
Gilberto Pinheiro, em suma, confirmou que no dia dos fatos ora apurados tomou conhecimento por meio de ligação telefônica do IPC Rafael de que a dele-
gacia do 19º distrito policial havia sido atacada por criminosos, motivo pelo qual dirigiu-se à sede daquele distrito policial onde encontrou várias autoridades,
dentre as quais, o então delegado-geral, DPC Andrade Júnior e o delegado titular DPC Edmo, o qual determinou que o interrogando e os demais policiais
civis realizassem diligências para identificação da autoria dos atentados. Aduziu que após realizarem diligências até o Parque Santana, quando já retornavam
para a sede da delegacia, passaram por um veículo Toyota/Corolla, de cor preta, com vidros 100% escuros, que apresentava uma avaria na lanterna traseira
do lado esquerdo, situação que acabou chamando a atenção dos defendentes. O interrogando esclareceu que a equipe composta pelo processado e demais
acusados estava em uma viatura descaracterizada do 19º DP e que após passarem pelo referido Toyota/Corolla, seu condutor fez uma manobra proibida,
retornando no meio da avenida em sentido contrário aos defendentes. Segundo o interrogando, diante de tal situação, a composição resolveu abordar o veículo
suspeito, ocasião em que a viatura Gol descaracterizada, que já estava com os vidros baixados, posicionou-se ao lado do veículo Toyota/Corolla, ao tempo
em que o interrogando mostrou seu distintivo e verbalizou o termo “polícia”, exigindo que o condutor parasse o veículo. Aduziu que o Toyota/Corolla estava
os vidros levantados e não atendeu a ordem policial, acelerando e entrando imediatamente à direita numa rua sem saída. O interrogando asseverou ter orien-
tado o IPC Iasse Gonçalves, para que este não adentrasse totalmente na rua, mas parasse a viatura na entrada. Relatou que, seguindo sua orientação, o IPC
Iasse Gonçalves adentrou a poucos metros do início da rua, colocando a viatura em sentido transversal, uma vez que o veículo seria utilizado como escudo
de proteção, mas ressalvou que a viatura não estava fechando totalmente o acesso à via. O defendente esclareceu que logo após posicionarem a viatura, o
IPC Moisés de Castro desembarcou e postou-se atrás dela, enquanto o interrogando e o IPC Iasse Gonçalves ficaram próximos a um veículo Kombi que
estava estacionada na via, utilizando aquele automóvel como proteção. Aduziu que o IPC Rafael de Paula foi o único que ficou numa área desprotegida, nas
proximidades de uma árvore. Segundo o interrogando, após todos desembarcarem, passaram a verbalizar em tom alto afirmando que eram policiais, até para
que os moradores da rua pudessem ter ciência de que se tratava de uma ação policial. Esclareceu que o condutor do veículo Toyota/Corolla, ao perceber que
não tinha como sair, fez uma manobra intitulada “cavalo de pau” e, após permanecer parado por aproximadamente 05 (cinco) segundos, acelerou vindo na
direção do IPC Rafael de Paula, já que este se encontrava em um local com uma abertura que poderia permitir a fuga do condutor. O depoente disse não
saber exatamente o motivo pelo qual o veículo Toyota/Corolla chocou-se com a árvore, mas ressaltou ter visualizado que o disparo de arma de fogo efetuado
pelo IPC Rafael de Paulo se deu concomitantemente à colisão do Toyota/Corolla. Asseverou que o para-choque do Veículo Toyota/Corolla atingiu o IPC
Rafael de Paula, vindo a lesioná-lo. O interrogando também aduziu que após o impacto, o condutor saiu do veículo com as mãos para o alto afirmando que
também era policial. O defendente confirmou ter entrado em contato com a CIOPS e acionado a perícia, asseverando que minutos após esta ligação, a CIOPS
entrou em contato com o interrogando questionando se a viatura descaracteriza Gol havia sofrido algum dano, ao que respondeu que não. Segundo o proces-
sado, o operador da CIOPS entrou novamente em contato afirmando que, por orientação do perito responsável e diante do fato da viatura não apresentar
danos, a perícia seria realizada posteriormente, informação esta que foi repassada ao SGT PM Barros. Segundo o defendente, após comunicar a situação ao
SGT PM, aproximadamente 20 (vinte) viaturas da PMCE chegaram ao local, tomando conhecimento de que havia uma notícia de que o interrogando e os
demais processados estavam querendo deixar o local, oportunidade em que os processados justificaram que foi apenas uma orientação dada pelo perito.
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Esclareceu que no momento da ocorrência, o interrogando, o IPC Rafael de Paula e o IPC Moisés de Castro faziam uso de distintivos, não sabendo dizer o
mesmo do IPC Iasse Gonçalves. Aduziu também que a abordagem foi realizada de forma extremamente cautelosa, tanto que mesmo o veículo Toyota/Corolla
tendo sido direcionado para a equipe, os demais policiais não efetuaram disparos contra o veículo. O processado relatou que o veículo Toyota/Corolla foi
utilizado como arma contra o IPC Rafael de Paula; CONSIDERANDO o Art. 97 da Lei Estadual nº 12.124/1993, assevera, in verbis: “Art. 97 - O policial
responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições ficando sujeito, cumulativamente, às respectivas cominações”. Por
sua vez, o § 1º do Art. 99, preceitua, in verbis: “A legítima defesa e o estado de necessidade devidamente comprovados excluem a responsabilidade funcional”;
CONSIDERANDO o Art. 23 do Código Penal preconiza que, in verbis: “Não há crime quando o agente pratica o fato: (…) II – em legítima defesa”. Nesse
diapasão, O Art. 25 do mesmo diploma normativo assevera, in verbis: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. Sobre o tema, Guilherme de Sousa Nucci explicita que a legítima defesa, in verbis:
“é a defesa necessária empreendida contra agressão injusta, atual ou iminente, contra direito próprio ou de terceiro, usando, para tanto, moderadamente, os
meios necessários. Trata-se do mais tradicional exemplo de justificação para a prática de fatos típicos. Por isso, sempre foi acolhida, ao longo dos tempos,
em inúmeros ordenamentos jurídicos, desde o direito romano, passando pelo direito canônico, até chegar à legislação moderna. Valendo-se da legítima
defesa,o indivíduo consegue repelir agressões indevidas a direito seu ou de outrem, substituindo a atuação da sociedade ou do Estado, que não pode estar em
todos os lugares ao mesmo tempo, através dos seus agentes. A ordem jurídica precisa ser mantida, cabendo ao particular assegurá-la de modo eficiente e
dinâmico.” (NUCCI, Guilherme de Souza – Código Penal Comentado – 17ª Ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 167); CONSIDERANDO
a análise de tudo que foi produzido no presente procedimento, verifica-se que o conjunto probatório foi suficientemente coeso para demonstrar que os
processados IPC Antônio Giberto Pinheiro, IPC Iasse Gonçalves Nogueira, IPC Moisés de Castro e IPC Rafael de Paula Freitas agiram amparados pela
excludente de ilicitude da legítima defesa, quando da ocorrência que resultou no abalroamento do veículo Toyota/Corolla em uma árvore, assim como nas
lesões corporais sofridas pelas pessoas de Selbiano Freire Barroso Júnior e Ingrid Torres Brasileiro, haja vista que o único disparo de arma de fogo efetuado
pelo IPC Rafael de Paula Freitas teve como objetivo impedir que o mencionado veículo Toyota/Corolla atropelasse o agente de segurança. Nesse sentido, a
testemunha Manoel Alves de Melo, morador da rua Marquês de Abrantes (local da ocorrência), (fls. 340/341), confirmou que no dia dos fatos ora apurados
encontrava-se na calçada da rua Marquês de Abrantes conversando com familiares e presenciou o momento em que um veículo Toyota/Corolla, de cor preta,
com vidros escuros, adentrou na rua em alta velocidade, ressaltando que a referida rua não possui saída. O depoente esclareceu que, após entrar na referida
rua, o veículo Toyota/Corolla realizou uma manobra brusca, mudando a direção do automóvel para sair da rua, acrescentando que a viatura conduzida pelos
processados permaneceu parada na entrada da rua Marquês de Abrantes. A testemunha confirmou que um dos policiais civis processados desembarcou da
viatura gritando “polícia, polícia” e que o mencionado agente portava um distintivo. O depoente asseverou que nesse momento, temendo que houvesse algum
tiroteio, adentrou em casa com seu irmão, contudo ouviu um barulho abafado, semelhante a um disparo de arma de fogo, para logo em seguida ouvir uma
“batida seca”, que julgou ser a colisão do veículo Toyota/Corolla com uma árvore. Embora a testemunha não tenha presenciado o momento do disparo, nem
tampouco a colisão do Toyota/Corolla, relatou que logo depois saiu de casa, constatou que o veículo Toyota/Corolla havia colidido com uma árvore na rua
Marquês de Abrantes, versão que reforça a tese de que o disparo efetuado pela equipe se deu antes da colisão do Toyota/Corolla, ou seja, durante o trajeto
que o veículo realizou em direção ao local onde estavam os policiais civis, já que estes estavam postos na entrada da via, conforme relato da própria teste-
munha. De igual modo, a testemunha José Albuquerque de Melo, morador da rua Marquês de Abrantes (local da ocorrência) (fls. 343/344), também confirmou
ter presenciado um veículo de cor preta, cuja marca não se recorda, adentrando a rua em alta velocidade e realizando uma manobra brusca ao final da via,
objetivando sair da mesma. O depoente confirmou ter presenciado a chegada do veículo gol de cor vermelha, viatura ora ocupada pelos processados, a qual
se posicionou fechando a entrada da via onde estava o Toyota/Corolla. O depoente confirmou ter presenciado os ocupantes do veículo Gol verbalizarem o
termo “polícia”, acrescentando que no momento em que um dos homens caminhou em direção ao veículo Toyota/Corolla, este saiu em alta velocidade na
direção do referido policial, oportunidade em que o agente desferiu um disparo de arma de fogo. Segundo a testemunha, após o disparo efetuado pelo policial
civil, o veículo Toyota/Corolla perdeu o controle e chocou-se em uma árvore da rua Marquês de Abrantes, asseverando que após a colisão o condutor do
veículo Toyota/Corolla desembarcou e identificou-se como policial. O depoente também confirmou que todos os ocupantes do veículo Gol portavam distin-
tivos pendurados no corpo. De acordo com a testemunha, entre o veículo Gol vermelho e a árvore existia um espaço no qual estava o policial que tentou se
aproximar do veículo Toyota/Corolla de cor preta, ressaltando que, caso o agente não tivesse efetuado o disparo, provavelmente teria sido atropelado pelo
veículo Toyota/Corolla, pois acredita que o tiro efetuado pelo agente de segurança fez com que o condutor do Toyota/Corolla colidisse com a árvore. O
próprio depoimento prestado pela senhora Ingrid Torres Brasileiro, esposa do condutor do veículo Toyota/Corolla, (fls. 300/303), foi conclusivo em atestar
que o disparo efetuado pelo policial civil IPC Rafael se deu no momento em que seu companheiro acelerou o veiculo Toyota/Corolla na direção da viatura
Gol. A declarante confirmou que, após terem empreendido fuga da primeira abordagem realizada pelos defendentes, sob a justificativa de que não tinham
ciência de que se tratava de uma abordagem policial, Selbiano direcionou seu veículo para uma rua sem saída, sendo perseguido pelos ocupantes do Gol,
asseverando que ao entrar na mencionada rua, Selbiano fez a volta com o intuito de evadir-se do local, ocasião em que o veículo Gol posicionou-se fechando
o acesso à rua, impedindo a saída do veículo Toyota/Corolla. A depoente confirmou que Selbiano parou seu veículo, tendo a frente o veículo Gol, momento
em que orientou a depoente que se abaixasse, pois tentaria evadir-se do local passando por um espaço compreendido entre o veículo Gol e uma árvore,
justificando que Selbiano achava que sua vida estava em risco. A depoente esclareceu que nesse momento, os ocupantes do veículo Gol já haviam desem-
barcado e estavam com suas armas apontadas para o veículo Toyota/Corolla, ocasião o SD PM Selbiano acelerou o Toyota/Corolla e em seguida a depoente
ouviu mais de 05 (cinco) disparos de arma de fogo, asseverando que após os disparos o veículo Toyota/Corolla colidiu violentamente com uma árvore.
Ressalte-se que o depoimento de testemunhas, em consonância com as informações constantes no Aditivo ao Laudo Pericial nº 127286-03/2016 T (fls.
389/392), foi conclusivo no sentido de que apenas um único disparo foi efetuado naquela ocasião. A depoente negou que o SD Selbiano tenha direcionado
o veículo para um dos processados, pois a intenção de seu companheiro era fugir do local passando por um espaço que havia entre o veículo Gol e a árvore.
Outrossim, o depoimento condutor do veículo Toyota/Corolla, de placas NNT-1908, SD PM Selbiano Freire Barroso Júnior (fls. 323/327) também foi
conclusivo para demonstrar que o disparo efetuado pelo IPC Rafael de Paula ocorreu no momento em que o depoente acelerou o retromencionado veículo
na direção da viatura policial. Nesse sentido, o declarante confirmou que no dia dos fatos ora apurados, mais precisamente após deixar seu amigo Wandson
e esposa na residência deles, por volta das 22h00min, trafegava em seu veículo Toyota/Corolla na companhia de sua esposa Ingrid, quando em uma rua nas
proximidades da Avenida Godofredo Maciel foi interceptado por um veículo Gol de cor vermelha, o qual fechou o carro do depoente. O declarante esclareceu
que, por julgar que estava sendo abordado por criminosos, empreendeu fuga em seu veículo, adentrando em uma rua sem saída, oportunidade em que realizou
uma manobra brusca para sair do local, tendo constatado que o veículo Gol posicionou-se de forma inclinada na rua sem saída no intuito de fechá-la, impe-
dindo assim a saída do depoente. O declarante confirmou que os quatro homens (referindo-se aos processados) desembarcaram do veículo Gol e posiciona-
ram-se atrás do automóvel apontando armas na direção do veículo do depoente. De acordo com a testemunha, como os policiais civis não se dirigiram até o
veículo do declarante, percebeu que não se tratava de um roubo, mas possivelmente de uma tentativa de homicídio contra sua pessoa, razão pela qual decidiu
fugir pelo espaço que havia entre o veículo gol e uma árvore. Embora tenha negado ter tentado atropelar os policiais civis, sob a justificativa de que os agentes
permaneceram por trás do veículo Gol e que por ter se abaixado no momento do disparo não visualizou bem a passagem na qual tinha a intenção de passar,
vindo a chocar-se com uma árvore, o declarante confirmou que acelerou seu veículo na direção do local onde o Gol estava posicionado. Segundo o declarante,
no momento em que iniciou o deslocamento ouviu um disparo de arma de fogo, ocasião em que se encolheu no banco, embora tendo visão suficiente para
continuar sua fuga, acrescentando ter ouvido outros disparos de arma de fogo, não sabendo precisar quantos. Asseverou que em determinado momento
percebeu que um dos tiros atingiu o para-brisa de seu veículo Toyota/Corolla, tendo o depoente se abaixado e perdido totalmente a visão para o veículo se
dirigia. Em consonância com as informações prestadas pelas testemunhas retromencionadas, o Laudo Pericial nº 127286-03/2016(T), de fls. 247/263, reali-
zado no local dos fatos ora apurados, concluiu, in verbis: “sobre a calçada do imóvel nº 69C havia um automóvel Toyota Toyota/Corolla de placas NNT.1908
colidido em uma árvore e voltado para a saída da vila. Sobre o pavimento da pista, entre os imóveis 69B e 69N havia um automóvel Volkswagen Gol de
placas PNO.9627, em posição oblíqua a pista voltado para a entrada da referida vila”. Ademais, as versões apresentadas pelos defendentes encontram amparo
no conjunto probatório produzido nos autos, em especial, os depoimentos retromencionados e as provas periciais produzidas. Em sede de qualificação e
interrogatório, os processados IPC Iasse Gonçalves Nogueira (fls. 404/407), IPC Moisés de Castro (fls. 409/413), IPC Rafael de Paula Freitas (fls. 415/419)
e IPC Antônio Gilberto Pinheiro (fls. 424/429) foram unânimes em relatar que, após tomarem conhecimento de que a delegacia do 19º distrito policial havia
sido atacada por criminosos, dirigiram-se à sede daquele distrito policial onde estavam várias autoridades, dentre as quais, o então delegado-geral DPC
Andrade Júnior e o delegado titular DPC Edmo. Os defendentes confirmaram que, após solicitarem autorização do DPC Edmo para realizarem diligências
com a finalidade de desvendar os ataques à delegacia, saíram em uma viatura descaracterizada Gol vermelho, ressaltando que todos utilizavam coletes
balísticos e distintivos da Polícia Civil. De fato, a própria autoridade policial titular do 19º distrito policial, DPC Edmo Leite Fernandes de Assis Filho (fls.
294/298), confirmou que os defendentes estavam devidamente autorizados a realizarem as sobreditas diligências. Imperioso esclarecer que, além do próprio
DPC Edmo Leite, as testemunhas Manoel Alves de Melo (fls. 340/341) José Albuquerque de Melo (fls. 343/344) confirmaram que na ocasião, os processados
estavam portando distintivos policiais. Por sua vez, a testemunha IPC José Rodrigues Alves Neto (fls. 345/348) confirmou que quando esteve no 19º distrito
policial presenciou o uso de colete balísticos par parte dos defendentes. Já as testemunhas SGT PM Tarcísio Bezerra Barros (fls. 286/288) e Manoel Alves
de Melo (fls. 340/341) não souberam informar se os defendentes estavam fazendo uso de coletes e/ou distintivos. Ainda em sede de interrogatório, os acusados
relataram que por volta das 20h30min, quando retornavam para a sede do 19º DP, se depararam com um veículo Toyota/Corolla preto, com vidros 100%
escuros, que estava estacionado no acostamento da via. Asseveraram que o mencionado veículo realizou um retorno irregular, o que acendeu as suspeitas
sobre aquele automóvel, acrescentando que então resolveram fazer a abordagem ao mencionado veículo, ocasião em que a viatura policial civil emparelhou
com o Toyota/Corolla preto. De acordo com os acusados, os integrantes da composição que estavam do lado direito da viatura policial baixaram os vidros e
identificaram-se como policiais, tendo mostrado seus distintivos e suas armas, as quais estavam voltadas para cima. Os defendentes relataram que diante
abordagem policial, o condutor do veículo Toyota/Corolla empreendeu fuga em alta velocidade, vindo a adentrar em uma rua em saída nominada Marquês
de Abrantes, acrescentando que o IPC Iasse Gonçalves, ao entrar na referida rua, posicionou a viatura Gol de forma oblíqua no meio da via. Todos os defen-
dentes foram uníssonos em afirmar que o condutor do veículo Toyota/Corolla, após realizar uma manobra brusca de retorno (cavalo de pau) no final da via,
acelerou o veículo em direção ao IPC Rafael de Paula, o qual, com o intuito de não ser atropelado, efetuou um disparo de escopeta na direção do Toyota/
Corolla que acabou colidindo na árvore. Os defendentes confirmaram que o IPC Rafael chegou a se lesionar em razão dos estilhaços vindos do veículo,
conforme apontou o Laudo Pericial de fl. 363. De acordo com os defendentes, apenas um único disparo foi efetuado naquela ocasião. Nesse sentido, o Aditivo
ao Laudo Pericial nº 127286-03/2016(T) (fls. 389/392) foi conclusivo em determinar que pela “localização e morfologia dos danos no para-brisa e vidro
traseiro, associadas à distribuição e à morfologia dos danos observados nos bancos traseiros do veículo, bem como também à ausência de fragmentos e/ou
projéteis de arma(s) de fogo no interior do veículo V1, permitem inferir que pelo menos 03 (três) impactos de projéteis de arma de fogo atingiram o para-brisa
de V1”, no sentido de fora para dentro do automóvel, sendo que pelo menos 01 (um) desses projéteis disparados transfixou o para-brisa, o encosto de cabeça
120 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
do banco dianteiro, o encosto traseiro do banco traseiro e o vidro traseiro, na sequência descrita”. O laudo também apontou que ser “possível que os projéteis
citados nos parágrafos anteriores fossem projéteis múltiplos que impactaram em V1 a partir de um único tiro proveniente de arma longa de cano de alma
lisa”. Pelo que se depreende do exposto acima, o resultado da perícia confirma a versão dos defendente, em especial, a de que somente um único disparo foi
efetuado e partiu de uma arma compatível com a utilizada pelo IPC Rafael de Paula Freitas. O Laudo Pericial em comento também foi conclusivo em
demonstrar que o mencionado inspetor estava posicionado à frente do veículo Toyota/Corolla no exato momento em que efetuou o disparo, haja vista a
conclusão de que um mesmo projétil atingiu, a um só tempo, o para-brisa, o encosto de cabeça do banco dianteiro, o encosto traseiro e o vidro traseiro do
Corolla, o que dificilmente ocorreria se o agente de segurança estivesse em posição diversa da frontal. Tais conclusões reforçam a tese defensiva de que o
processado agiu em legítima defesa própria e de terceiros, posto que o disparo teve o único intuito de impedir que o Veículo Toyota/Corolla atingisse os
defendentes, em especial, o IPC Rafael, motivo pelo qual não há como responsabilizá-los pelos danos causados ao veículo, nem tampouco pelas lesões
sofridas pelo senhor Selbiano Freire Barroso Júnior e sua companheira. Compulsando os autos, verifica-se que nenhum disparo foi efetuado durante a perse-
guição policial, o que demonstra que os processados agiram em conformidade com a Lei nº 13.060/2014, obedecendo aos ditames ali exigidos no que diz
respeito ao uso de instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública. Sobre a acusação de que os defendentes teriam tentado
evadir-se do local com o intuito de furtar-se a eventual responsabilidade, os depoimentos colhidos na instrução não foram conclusivos neste sentido. Em que
pese os defendentes terem confirmado a informação de que teriam recebido autorização da CIOPS para se retirarem do local, não há evidência nos autos de
que os acusados tenham alterado a posição do veículo Gol no local dos fatos ou que tenham tentado se evadir objetivando fugir à responsabilização. Nesse
diapasão, a testemunha SD PM Wandson Luiz da Silva (fls. 281/284) confirmou ter presenciado os policiais civis comentando que tinham recebido uma
determinação do delegado para saírem do local em virtude de não ter ocorrido nenhum dano à viatura descaracterizada Gol, mas ressaltou que nesse momento
todos já estavam identificados, haja vista que já haviam passado pelo local um delegado de polícia e um oficial da PMCE, o que afasta a tese de que os
acusados estariam tentando fugir do local. Por sua vez a testemunha SGT PM Tarcísio Bezerra Barros (fls. 286/288), responsável por resguardar o local da
ocorrência, asseverou não ter presenciado nenhuma suposta tentativa de saída dos processados do local. De igual modo, o então supervisor de policiamento
da capital, TC PM Luiz Jander Agostinho Bernardo (fls. 290/928), relatou não ter presenciado a suposta tentativa dos processados de deixar o local da ocor-
rência, ressalvando que apenas ouviu tal versão pela frequência e por meio de policiais militares que ali estavam. Ademais, as testemunhas Lidiane Magalhães
da Silva (fls. 319/320), IPC Francisco Lucas de Oliveira (fls. 329/332) e Francisco Artur Lima Castelo (fls. 334/336), confirmaram que as fotografias cons-
tantes no Laudo Pericial nº 127286-03/2016(T), de fls. 247/263 condizem com a posição em que os veículos estavam no momento em que os depoentes
chegaram ao local, demonstrando que o cenário não foi alterado. Por todo o exposto, conclui-se que os processados agiram em conformidade com a lei e o
ordenamento jurídico, amparados pela excludente de ilicitude da legítima defesa, consoante o disposto no § 1º do Art. 99, da Lei Estadual nº 12.124/1993,
excluindo-se assim, a responsabilidade funcional dos acusados na ação que resultou nos danos materiais e lesões corporais suportados pelas pessoas de
Selbiano Freire Barroso Júnior e sua esposa Ingrid Torres Brasileiro; CONSIDERANDO que todos os meios estruturais de se comprovar ou não o envolvi-
mento transgressivo dos processados foram esgotados no transcorrer do presente feito administrativo; CONSIDERANDO que este Órgão Correicional, desde
o dia 16 março do ano de 2020, vem seguindo as diretrizes adotadas pelo Governo do Estado do Ceará e, assim, suspendeu as audiências e sessões de julga-
mento, além dos prazos processuais, até o dia 14/08/2020, nos termos da Portaria nº 225/2020, publicada no DOE CE nº 137, de 30/06/2020, o que acarretou
atrasos nas conclusões e no regular seguimento dos atos processuais. Saliente-se que no dia 31 de julho de 2020, fora publicado no D.O.E CE nº 165, o
Decreto nº 33.699, de 31/07/2020, onde o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Ceará determinou a cessação, a partir da data da publicação do
aludido Decreto, da prorrogação do prazo de suspensão da prescrição estabelecida na Lei Complementar nº 216, de 23/04/2020, referentes as infrações
disciplinares apuradas em sindicâncias e processos também em tramitação nesta CGD. Nessa toada este signatário, através da Portaria nº 258/2020, publicada
no D.O.E CE nº 169, de 05/08/2020, determinou a alteração para o dia 31/07/2020, da data final da suspensão dos prazos processuais, audiências e sessões
de julgamento deste Órgão de Controle Disciplinar, anteriormente prevista no Art. 1º da Portaria nº 225/2020, publicada no D.O.E CE nº 137, de 30/03/2020,
mencionada outrora. Assim, conclui-se que os prazos prescricionais permaneceram suspensos por um período de 138 (cento e trinta e oito) dias; CONSIDE-
RANDO que as fichas funcionais às fls. 146/200) demonstra que: a) o IPC Antônio Gilberto Pinheiro ingressou na Polícia Civil do Ceará no dia 19/01/2011,
possui 01 (um) elogio e não apresenta registro ativo de punições disciplinares; b) o IPC Moisés de Castro ingressou na Polícia Civil do Ceará no dia 19/11/1993,
possui 01 (um) elogio e não apresenta registro ativo de punições disciplinares; c) o IPC Rafael de Paula Freitas ingressou na Polícia Civil do Ceará no dia
26/06/2014, possui 01 (um) elogio e não apresenta registro ativo de punições disciplinares; d) o IPC Iasse Gonçalves Nogueira ingressou na Polícia Civil do
Ceará no dia 26/03/2013, não possui elogios e não apresenta registro ativo de punições disciplinares; CONSIDERANDO que às fls. 472/491, a Comissão
Processante emitiu o Relatório Final nº 028/2019, no qual firmou o seguinte posicionamento, in verbis: “(…) Após análise perfunctória dos autos, e detida
análise e por todas as provas produzidas, considerando os elementos de convicção que constam, à luz do que nele contém e à vista de tudo o quanto se
expendeu, sugerimos a ABSOLVIÇÃO dos processados, com o consequente ARQUIVAMENTO do feito, em razão da justificativa restar plenamente provada,
em conformidade ao que dispõe o art. 99, §§ 1.º e 2.º, da Lei n.º 12.124/93 c/c os arts. 23, II, e 25 do CPB (...)”; CONSIDERANDO que por meio do despacho
nº 2216/2019, acostado à fl. 496, o orientador da Célula de Sindicância Civil – CESIC, ratificou o parecer da Comissão Processante, nos seguintes termos,
in verbis: “(...) Vistos e analisados os autos, acolho o relatório às fls. 471/489, em razão do presente procedimento ter sido desenvolvido regularmente, onde
foi observado o contraditório e a ampla defesa, bem como os aspectos formais (…)”; CONSIDERANDO que por meio do despacho à fl. 497, a Coordenadoria
de Disciplina Civil – CODIC, também ratificou o parecer da Comissão Processante, nos seguintes termos, in verbis: “(...) Analisados os autos, verifica-se
que o processo desenvolveu-se respeitando-se o contraditório e a ampla defesa, além de terem sido cumpridas as formalidades legais; Quanto ao mérito,
homologamos a sugestão formulada pela Comissão no tocante à absolvição dos inspetores (...)”; RESOLVE, diante do exposto: a) Homologar o Relatório
Final nº028/2019 e, por consequência: b) Absolver os ACUSADOS IPC Iasse Gonçalves Nogueira – M.F. nº 404.815-1-6, IPC Antônio Gilberto Pinheiro
– M.F. nº 198.112-1-2, IPC Moisés de Castro – M.F. nº 106.338-1-8 e IPC Rafael de Paula Freitas – M.F. nº 300.180-1-X, em relação às acusações constantes
na portaria inaugural, ante a comprovação de que os processados agiram amparados pela excludente de ilicitude da legítima defesa, consoante o Art. 99, §§
1.º e 2.º, da Lei n.º 12.124/93 c/c os Arts. 23, II, e 25 do Código Penal Brasileiro; c) Nos termos do art. 30, caput da Lei Complementar 98, de 13/06/2011,
caberá recurso, em face desta decisão no prazo de 10 (dez) dias corridos, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição (CODISP/CGD), contados a partir
do primeiro dia útil após a data da intimação pessoal do acusado ou de seu defensor, segundo o que preconiza o Enunciado n° 01/2019-CGD, publicado no
DOE n° 100 de 29/05/2019; d) Decorrido o prazo recursal ou julgado o recurso, a decisão será encaminhada à Instituição a que pertença o servidor para o
imediato cumprimento de eventual medida imposta; e) Da decisão proferida pela CGD será expedida comunicação formal determinando o registro na ficha
e/ou assentamentos funcionais do servidor. No caso de aplicação de sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Contro-
ladoria Geral de Disciplina da documentação comprobatória do cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §7º e §8º,
Anexo I do Decreto Estadual nº. 33.447/2020, publicado no D.O.E CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 – CGD
(publicado no D.O.E CE nº 013, de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA – CGD,
em Fortaleza, 25 de fevereiro de 2022.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
*** *** ***
PORTARIA CGD Nº111/2022 - O CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 3º, I e IV c/c art. 5º, I e
XV, da Lei Complementar nº 98, de 13/06/2011; CONSIDERANDO as informações contidas no SISPROC nº 2102777906, de que a Direção do Centro de
Detenção Provisória – CDP da Secretaria da Administração Penitenciária – SAP, iniciou no mês de janeiro de 2021 a realização de um mutirão na unidade
com o objetivo de analisar a situação processual dos custodiados, oportunidade em que identificou que Francisco Vicente Justino da Silva Lopes deu entrada
no Sistema Prisional no dia 12 de setembro de 2019; CONSIDERANDO que foi verificado que, no dia 5 de novembro de 2019, foi concedido Alvará de
Soltura a Francisco Vicente Justino da Silva Lopes, condicionado a monitoramento eletrônico e outras medidas cautelares, nos autos do processo nº 0003977-
74.2019.8.06.0136, em tramitação na 2ª Vara da Comarca de Pacajus/CE; CONSIDERANDO que o Alvará de Soltura de Francisco Vicente Justino da Silva
Lopes teria sido recebido formalmente pelo Policial Penal LEANDRO PESSOA ALMEIDA, então Diretor do CPD, o qual assinou e datou esse documento,
em 6 de novembro de 2019; CONSIDERANDO que no dia 28 de outubro de 2020, o Juiz da 2ª Vara da Comarca de Pacajus/CE, partindo do pressuposto de
que o Alvará de Soltura de Francisco Vicente Justino da Silva Lopes teria sido cumprido no dia 6 de novembro de 2019, revogou as medidas cautelares de
monitoramento eletrônico e de comparecimento quinzenal periódico, deixando apenas a obrigação de manter seu endereço atualizado; CONSIDERANDO
que Francisco Vicente Justino da Silva Lopes, mesmo com determinação judicial para soltura desde 6 novembro de 2019, ficou recolhido no CDP até o
dia 26 de fevereiro de 2021, data em que teve analisada sua situação processual pelo referido mutirão; CONSIDERANDO que a conduta do Policial Penal
Leandro Pessoa Almeida, em tese, pode configurar crime de abuso de autoridade tipificado no art. 12, IV, da Lei nº 13.8696/2019; CONSIDERANDO
que a conduta do servidor também configura, em tese, as faltas disciplinares previstas nos artigos 191, II e XVII, e 199, II e XI, da Lei nº 9.826/1974;
CONSIDERANDO que a conduta objeto de apuração não preenche, a priori, os pressupostos legais para aplicação de mecanismos tais como ajustamento de
conduta, mediação e suspensão do processo disciplinar, previstos nos artigos 3º e 4º da Lei nº 16.039, de 28/06/2016, que dispõe sobre a criação do Núcleo de
Soluções Consensuais, que estabelece que a solução consensual no âmbito das atividades desenvolvidas por esta CGD poderá ser atendida quando inexistir:
enriquecimento ilícito; efetiva lesividade ao erário, ao serviço ou aos princípios que regem a Administração Pública; dolo ou má-fé na conduta do servidor
infrator; crime tipificado em lei quando praticado em detrimento do dever inerente ao cargo ou função, ou quando o crime for considerando de natureza
grave, nos termos da legislação pertinente, notadamente, os definidos como crimes hediondos e assemelhados; e conduta atentatória aos direitos humanos
fundamentais e de natureza desonrosa, e que não tenha sido condenado por outra infração disciplinar nos últimos 5 (cinco) anos. RESOLVE: I) Instaurar
PROCESSO ADMINISTRATIVO–DISCIPLINAR para apurar a conduta do Policial Penal LEANDRO PESSOA ALMEIDA, M.F. nº 430.564-1-7,
em toda a sua extensão administrativa, ficando cientificado o acusado e/ou defensor que as decisões da CGD serão publicadas no Diário Oficial do Estado,
em conformidade com o art. 4º, § 2º, do decreto nº 30716, de 21 de outubro de 2011, publicado no DOE de 24 de outubro de 2011, alterado pelo Decreto
nº 30.824, de 03 de fevereiro de 2012, publicado no DOE de 07/02/2012; II) Designar a 4ª Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar,
formada pelos Delegados de Polícia Civil Milena Martins Monteiro, M.F. 133.852-1-1 (Presidente) e Rafael Bezerra Cardoso, M.F. 133.857-1-8 (Membro)
e Escrivão de Polícia Civil Cleodon Pereira Nobre Júnior, M.F. 000.065-1-3 (Secretário). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. GABINETE
DO CONTROLADOR-GERAL DE DISCIPLINA, em Fortaleza, 25 de fevereiro de 2022.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022 121
PORTARIA Nº113/2022 – CGD - O CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 5º, incisos I e XVIII da
Lei Complementar n° 98, de 13 de junho de 2011; e CONSIDERANDO a designação do servidor CEL PM RR SAIMON QUEIROZ DOS SANTOS, M.F.
100.353-1-7, a compor os quadros da Controladoria Geral de Disciplina – CGD; CONSIDERANDO a necessidade de se buscar a celeridade e a garantia do
devido processo legal no âmbito da CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENI-
TENCIÁRIO/CGD. RESOLVE: DESIGNAR o Servidor CEL PM RR SAIMON QUEIROZ DOS SANTOS, M.F. 100.353-1-7, para presidir Sindicâncias
Administrativas no âmbito da Controladoria Geral de Disciplina - CGD, que tenham como Sindicados militares estaduais PM/BM, ficando-lhes delegadas
as atribuições para apuração de transgressões disciplinares, desta feita, esta portaria entra em vigor, com seus efeitos, a partir da data de 03/03/2022. REGIS-
TRE-SE. PUBLIQUE-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO,
em Fortaleza, 02 de março de 2022.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
PODER LEGISLATIVO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
ATO DA MESA DIRETORA
A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 19, VI, da Resolução
nº 389, de 11 de dezembro de 1996 (Regimento Interno), publicado no D.O.E. em 12.12.1996. RESOLVE exonerar o SERVIDOR constante do Anexo
Único deste Ato do cargo de provimento em comissão integrante da estrutura organizacional da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, nos termos nos
arts. 47 e 48 da Lei Nº 17.091, de 14 de novembro de 2019 (D.O.E. de 18.11.2019); e no art. 71 da Resolução nº 698, de 31 de outubro de 2019, publicada
no D.O.E. de 08.11.2019, a partir de 28 de fevereiro de 2022. PAÇO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos
28 dias do mês de fevereiro do ano de 2022.
Deputado Evandro Leitão
PRESIDENTE
Deputado Fernando Santana
1º VICE – PRESIDENTE
Deputado Danniel Oliveira
2º VICE – PRESIDENTE
Deputado Antônio Granja
1º SECRETÁRIO
Deputado Audic Mota
2º SECRETÁRIO
Deputada Érika Amorim
3ª SECRETÁRIA
Deputado Ap. Luiz Henrique
4º SECRETÁRIO
nº17.091/19, de 18 de novembro de 2019. no valor de R$ 1.050,00 (míl e cinquenta reais), por um período de 25 (vinte e cinco) meses, para o custeio das
despesas com a realização do curso de pós-graduação em nível de Mestrado em Gestão em Saúde-Profissional, ministrado pela Universidade Estadual do
Ceará, com inicio em Janeiro 2022. PAÇO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ aos 02 dias do mês de março do ano de 2022.
Dep. Evandro Leitão
PRESIDENTE
Dep. Fernando Santana
1º VICE – PRESIDENTE
Dep. Danniel Oliveira
2º VICE – PRESIDENTE
Dep. Antônio Granja
1º SECRETÁRIO
Dep. Audic Mota
2º SECRETÁRIO
Dep. Érika Amorim
3ª SECRETÁRIA
Dep. Ap. Luiz Henrique
4º SECRETÁRIO
*** *** ***
A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo art. 19, inciso
VI, da Resolução nº 389, de 11 de dezembro de 1996 (Regimento Interno) e tendo em vista o que consta do Processo nº 08830/2021, protocolado em 20 de
mês dezembro de 2021 . RESOLVE CONCEDER ao servidor(a) LUIZ ONETE ALVES DE ABREU, Analista Legislativo, Matrícula nº 001009, , auxílio
financeiro mensal na modalidade de indenização, previsto no art. 33 e art. 34 inciso II da Lei nº 17.091/19, de 18 de novembro de 2019, no valor de R$
1.050,00 (mil e cinqüenta reais), por um período de 25 (vinte e cinco) meses, para o custeio das despesas com a realização do curso de pós-graduação em nível
de Mestrado em Gestão em Saúde-Profissional, ministrado pela Universidade Estadual do Ceará, com inicio em Janeiro 2022. PAÇO DA ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ aos 02 dias do mês de março do ano de 2022.
Dep. Evandro Leitão
PRESIDENTE
Dep. Fernando Santana
1º VICE – PRESIDENTE
Dep. Danniel Oliveira
2º VICE – PRESIDENTE
Dep. Antônio Granja
1º SECRETÁRIO
Dep. Audic Mota
2º SECRETÁRIO
Dep. Érika Amorim
3ª SECRETÁRIA
Dep. Ap. Luiz Henrique
4º SECRETÁRIO
*** *** ***
A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo art. 19, VI da
Resolução nº 389, de 11 de dezembro de 1996 (Regimento Interno) e tendo em vista o que consta do Processo nº 02337/2019. RESOLVE APOSENTAR, a
partir de 11.04.2019, MANOEL WILSON MAIA, servidor(a) do Quadro II - Poder Legislativo, matrícula nº 001243, ocupante do cargo/função de Técnico
Legislativo, NMD 13, nos termos do art. 3°, incisos I, II, III e parágrafo único da Emenda Constitucional Federal nº 47, de 5 de julho de 2005, com proventos
mensais assim discriminados:
1. VENCIMENTO/SALÁRIO NMD 13, LEI Nº 16.524, DE 15.03.2018 R$ 2.719,60
2. GRATIF. ADIC. POR TEMPO DE SERVIÇO (10% do Vcto) LEI N° 9.826/74, ART. 43 R$ 271,96
3. VANTAGEM PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICADA. LEI N° 15.716/2014, ART. 21, INC. II R$ 969,07
TOTAL DOS PROVENTOS R$ 3.960,63
Art. 2º Fica vedado o acesso público a todas as dependências da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, ressalvados:
§ 1º os Deputados Estaduais;
§ 2º os servidores, estagiários e funcionários terceirizados, com as ressalvas e orientações que vierem a ser editadas em Portaria do 1° Secretário
da Mesa Diretora;
§ 3º os profissionais da imprensa;
§ 4º os assessores de entidades e órgãos públicos;
§ 5º até dois convidados, simultaneamente, por gabinete de Deputado Estadual, que deverão receber crachá de identificação e controle na Portaria
de acesso da Rua Barbosa de Freitas;
§ 6º os demais prestadores de serviços ou fornecedores que tiverem autorização expressa do Presidente, do Primeiro-Secretário ou da Diretoria geral,
que só deverá ser concedida em situações de estrita necessidade.
Art. 3º O ingresso nas dependências da Assembleia Legislativa condiciona-se à apresentação de passaporte sanitário, nos termos deste artigo.
§ 1º Constitui passaporte sanitário o comprovante, digital ou em meio físico, que ateste que seu portador completou o esquema vacinal contra a
Covid19, para a sua faixa etária, inclusive com a exigência da aplicação da terceira dose do imunizante, por seu público elegível, segundo informação divulgada
pela autoridade sanitária aos estabelecimentos especificando de quem já se pode cobrar a terceira dose ou dose de reforço.
§ 2º Para fins deste artigo, constituirá o passaporte sanitário tanto o comprovante físico de vacinação quanto o comprovante de vacinação digital
emitido no sítio da Secretaria da Saúde do Estado, pelo aplicativo Ceará App, do Governo do Estado, pelo Conecte Sus, do Ministério da Saúde, ou por outra
plataforma digital para esse fim.
§ 3º A exigibilidade do passaporte sanitário não dispensa o cumprimento das outras medidas exigidas em protocolo sanitário, notadamente o uso
obrigatório de máscaras.
§ 4º O passaporte sanitário não será exigido como condição de acesso a Assembleia por aqueles que, por razões médicas reconhecidas em atestado
médico, não puderem se vacinar.
§ 5º Deverão ser designados servidores nos locais de acesso às dependências da Assembleia Legislativa, para checagem do passaporte sanitário, que
deverão confirmar a identidade do seu portador, exigindo-lhe, para tanto, a apresentação de documento de identificação com foto.
Art. 4º Fica autorizada a realização de sessões solenes e audiências públicas no âmbito da Assembleia Legislativa, desde que os participantes
apresentem o passaporte sanitário.
Parágrafo único. Os eventos de que trata o caput poderão ser realizados no Auditório Deputado Murilo Aguiar, no Auditório Deputado João
Frederico Ferreira Gomes, no Plenário 13 de Maio, havendo disponibilidade, atendidos os critérios de conveniência e oportunidade e desde que respeitados
o distanciamento, os limites de ocupação e as demais medidas sanitárias previstas em protocolo geral e setorial definido pelo Poder Executivo Estadual.
Art. 5º O atendimento dos Órgãos de Promoção à Cidadania da Assembleia Legislativa, Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor
- PROCON Assembleia, Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar, Comitê de Prevenção e Combate à Violência,
Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil, Departamento de Saúde e Assistência Social, além da Procuradoria Especial da Mulher,
deverão funcionar de forma híbrida, com atendimento presencial e remoto.
Parágrafo único. O atendimento presencial a que se refere o caput deste artigo deverá ser previamente agendado pelo usuário.
Art. 6º Fica autorizada a realização de cursos presenciais ministrados na Universidade do Parlamento Cearense - Unipace, ressalvada a possibilidade
de sua continuidade por meio remoto ou de forma híbrida.
Art. 7º Fica autorizada a realização de aulas presenciais do Projeto Alcance, sem prejuízo da transmissão pelos canais de mídia eletrônica, TV e Rádio
da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, respeitados o distanciamento, os limites de ocupação e as demais medidas sanitárias previstas em protocolo
geral e setorial definido pelo Poder Executivo Estadual.
Parágrafo único. Todo o material didático para o acompanhamento das aulas deverá ser disponibilizado para download no site da Assembleia
Legislativa do Estado do Ceará, sem prejuízo da impressão de material essencial ao acompanhamento das aulas de forma presencial.
Art. 8º O acesso ao Plenário 13 de Maio será restrito aos Deputados Estaduais e a servidores e prestadores de serviço do Poder Legislativo, em
número essencial às atividades que estiverem a se desenvolver no momento.
Art. 9º Os Deputados Estaduais poderão manter até 4 (quatro) assessores em seus gabinetes.
Parágrafo único. Os Parlamentares deverão encaminhar ao Primeiro Secretário a relação dos servidores de que trata o caput deste artigo, com
indicação do número da matrícula funcional.
Art. 10. Os profissionais da imprensa só terão acesso à área contigua ao Plenário 13 de Maio que lhes é reservada e desde que previamente credenciados
perante a Coordenadoria de Comunicação Social.
Art. 11. As sessões plenárias ordinárias deverão se realizar por meio de solução tecnológica que concilie a presença física dos parlamentares em
plenário e o acesso remoto.
Art. 12. As reuniões das Comissões permanentes poderão ocorrer nos auditórios do Complexo das Comissões e se realizar por meio de solução
tecnológica que concilie a presença física dos parlamentares e o acesso remoto.
Parágrafo único - O acesso ao Complexo das Comissões será restrito aos Deputados Estaduais e a servidores e prestadores de serviço do Poder
Legislativo, em número essencial às atividades que estiverem a se desenvolver no momento.
Art. 13. O Primeiro Secretário da Assembleia Legislativa fica autorizado a estabelecer, mediante portaria, o funcionamento dos setores administrativos
da Casa, inclusive a instituição de ponto facultativo e regime de trabalho remoto durante o período em que perdurar a pandemia.
Art. 14. Fica determinado ao Departamento de Saúde e Assistência Social que disponibilize equipes na Assembleia Legislativa, a fim tomar providências
pertinentes para a prevenção à infecção e propagação do novo Coronavírus.
Art. 15. Fica determinado o reforço do fluxo de higienização à empresa contratada para prestação dos serviços de limpeza, com intensificação da
higienização dos pontos de maior circulação de pessoas, principalmente corrimões, elevadores, maçanetas de portas, banheiros e copas.
Art. 16. Os casos omissos, excepcionais ou supervenientes a este Ato serão resolvidos pela Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do
Ceará ou pelo Primeiro Secretário, no âmbito de suas competências.
Art. 17. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 18. Ficam revogados os Atos da Mesa de n.os 01/2022 e 03/2022 e demais disposições em sentido contrário.
PAÇO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 02 de março de 2022.
Deputado Evandro Leitão
PRESIDENTE
Deputado Fernando Santana
1º VICE-PRESIDENTE
Deputado Danniel Oliveira
2º VICE-PRESIDENTE
Deputado Antônio Granja
1º SECRETÁRIO
Deputado Audic Mota
2º SECRETÁRIO
Deputada Érika Amorim
3ª SECRETÁRIA
Deputado Ap. Luiz Henrique
4º SECRETÁRIO
Dep.Fernando Pessoa
1ª VOGAL
Dep. Osmar Baquit
2ª VOGAL
*** *** ***
AVISO DE PREGÃO ELETRÔNICO
EDITAL DE LICITAÇÃO Nº07/2022
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, por intermédio de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, nos termos do art. 2º do Ato Deliberativo
Nº 593, de 23 de fevereiro de 2005, devidamente designados por meio do Ato da Presidência nº 090/2021, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 05 de
maio de 2021, comunica aos interessados que realizará a licitação, na Modalidade Pregão Eletrônico – Edital de Licitação nº 07/2022, Processo Administrativo
nº 00526/2022, no dia 17 de março de 2022, com horários assim definidos: Início do Acolhimento das Propostas: 07/03/2022; Data de Abertura das Propostas:
17/03/2022, às 10h:00min; e Início da Sessão de Disputa de Preços: 17/03/2022, às 10h:00min, horário de Brasília. O Pregão Eletrônico refere-se ao objeto a
seguir especificado: REGISTRO DE PREÇO PARA FORNECIMENTO DE CAFÉ EM PÓ SUPERIOR PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DESTA
CASA LEGISLATIVA PELO PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES, EM CONFORMIDADE COM O TERMO DE REFERÊNCIA E DEMAIS EXIGÊN-
CIAS DO EDITAL. O Edital estará disponível gratuitamente nos sítios www.al.ce.gov.br e www.comprasnet.gov.br. O certame será realizado por meio do
sistema do Comprasnet, no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br, pelo pregoeiro João Vicente Leitão, telefone (85) 3277.2956. Outras informações
poderão ser obtidas por e-mail: [email protected]. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza/CE, 02 de março de 2022.
João Vicente Leitão
PREGOEIRO
Ana Maria Ferreira Sales e Souza
MEMBRO DA EQUIPE DE APOIO
Carlos Mauricio Lopes Aguiar
MEMBRO DA EQUIPE DE APOIO
Lorena de Souza Tavares
MEMBRO DA EQUIPE DE APOIO
*** *** ***
124 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
OUTROS
ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE GRANJA – RESULTADO DE HABILITAÇÃO – CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº
008 2021 – A Comissão Permanente de Licitação, vem informar aos interessados o Resultado do Julgamento da Fase de Habilitação da Licitação na
Modalidade Concorrência Pública Nº 008 2021, cujo OBJETO é o Registro de Preços visando Futura e Eventual Contratação para manutenção dos
logradouros e prédios públicos do Município de Granja/CE. Onde ficaram INABILITADAS as empresas: M K SERVIÇOS EM CONSTRUÇÃO E
TRANSPORTE ESCOLAR EIRELI, CNPJ Nº 35.864.328/0001-30; FRANCISCO TIAGO LEMOS OLIVEIRA, CNPJ Nº 40.904.276/0001-19; O DOS
REIS BRANDÃO EIRELI ME, CNPJ Nº 27.105.515/0001-02; ARAUJO CONSTRUÇÕES E LOCAÇÕES EIRELI, CNPJ Nº 39.907.624/0001-22; GT
LOCAÇÕES DE VEICULOS E SERVIÇOS EIRELI, CNPJ Nº 13.430.619/0001-88; POLYTEC ENGENHARIA LTDA, CNPJ Nº 14.186.609/0001-01; V
K CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA, CNPJ Nº 09.042.893/0001-02; CONSTRUTUTORA VIPON EIRELI, CNPJ Nº 34.631.462/0001-
29; M L ENTRETENIMENTOS ASSESSORIA E SERVIÇOS EIRELI ME, CNPJ Nº 29.326.036/0001-41; DINAMIC SERVIÇOS EIRELI, CNPJ Nº
11.129.714/0001-10; LOCAX LOCAÇÕES E SERVIÇOS EIRELI, CNPJ Nº 26.669.235/0001-64; CENTRO NORTE PROJETOS E EMPREENDIMENTOS
LTDA, CNPJ Nº 05.502.041/0001-08; R S M PESSOA EIRELI, CNPJ Nº 33.159.524/0001-89; F T S SERVIÇOS DE CONSTRUÇÕES E COMERCIO
LTDA, CNPJ Nº 23.492.879/0001-31; VIRGILIO & JACIRA CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ Nº 01.992.393/0001-20; CONSTRUTUTORA AG
EIRELI, CNPJ Nº 34.326.829/0001-09; OTACILIO VITOR DAVI, CNPJ Nº 38.074.048/0001-17; A C CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, CNPJ
Nº 11.685.502/0001-10; CONSTRUTORA IMPACTO COMERCIO E SERVIÇOS EIRELI ME, CNPJ Nº 00.611.868/0001-28; MANDACARU
CONSTRUÇÕES E EMPRENDIMENTOS LTDA, CNPJ Nº 27.583.854/0001-02 e HABILITADAS às empresas RCON CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS
EIRELI ME, CNPJ Nº 10.902.334/0001-04; DINAMICA EMPREENDIMENTOS E SOLUÇÕES EIRELI, CNPJ Nº 25.025.604/0001-13; SEG
NORTE CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS EIRELI ME, CNPJ Nº 30.412.053/0001-80; ANTONIA C S VASCONCELOS, CNPJ Nº 22.240.853/0001-33;
CONSTRUTORA SANTA BEATRIZ LTDA EPP, CNPJ Nº 11.962.967/0001-70; PLATAFORMA CONSTRUÇÕES TRANSPORTES E SERVIÇOS
EIRELI, CNPJ Nº 10.736.137/0001-62; LIMPAX CONSTRUÇÕES & SERVIÇOS LTDA, CNPJ Nº 07.270.402/0001-55; R MEIRA ENGENHARIA
EIRELI, CNPJ Nº 07.279.114/0001-61; AGUIA CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA, CNPJ Nº 12.049.385/0001-60; PWR SOLUÇÕES
EM TRANSPORTES E CONSTRUÇÕES EIRELI ME, CNPJ Nº 25.027.373/0001-87 (HABILITADA LOTE 01); CONSTRUTORA MONTE
CRISTO LTDA, CNPJ Nº 18.318.446/0001-24; DELTACON CONSTRUÇÃO, LOCAÇÃO E ENGENHARIA EIRELI, CNPJ Nº 07.699.728/0001-
00; F J DE MATOS NETO, CNPJ Nº 20.160.697/0001-75; CONSTRUTORA PLATO LTDA, CNPJ Nº 10.485.488/0001-48; CLEZINALDO S DE
ALMEIDA CONSTRUÇÕES, CNPJ Nº 22.575.652/0001-97; W U SERVIÇOS E CONSTRUÇÕES EIRELI, CNPJ Nº 10.932.123/0001-14; SALINAS
EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ Nº 73.694.788/0001-57; ARTECON CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ Nº 05.511.782/0001-
47; G N BOTÃO, CNPJ Nº 11.385.744/0001-98; CONSTRUTORA SMART EIRELI ME, CNPJ Nº 23.078.596/0001-48; ELETROCAMPO
SERVIÇOS E CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ Nº 63.551.378/0001-01; MONTE SIÃO EMPREENDIMENTOS LTDA, CNPJ Nº 09.423.269/0001-
55; CONSTRUTORA E IMOBILIARIA JMV LTDA, CNPJ Nº 35.246.560/0001-05; CCS CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ Nº 63.293.021/0001-62;
POLITEC COMERCIO, SERVIÇOS, CONSTRUÇÕES, PROMOÇOES E INCORPORAÇÕES EIRELI, CNPJ Nº 08.980.019/0001-53; F AIRTON
VICTOR ME, CNPJ Nº 97.553.390/0001-69; L S SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO EIRELI ME, CNPJ Nº 21.541.555/0001-10; E C PRODUÇÕES
LTDA, CNPJ Nº 17.746.954/0001-40; O K EMPRENDIMENTOS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA, CNPJ Nº 08.642.026/0001-45 e J P
SERVIÇOS E LOCAÇÕES EIRELI, CNPJ Nº 29.421.445/0001-27. Ficando Aberto o Prazo para Interposição de Recurso Previsto no Art. 109, Inciso
I, Alínea “A”, LEI 8.666/93. Maiores informações junto a comissão de licitação. Granja-CE, 04 de Março de 2022. William Rocha Costa – Presidente
da CPL.
AGRÍCOLA FAMOSA S.A. CNPJ/ME nº 00.474.300/0001-02 NIRE 23.300.04594-7 - Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 23 de
Dezembro de 2021. A Assembleia Geral Extraordinária da Agrícola Famosa S.A. (“Companhia”), instalada com a presença de acionistas representando
a totalidade do capital social, independentemente de convocação, presidida Sr. Carlo Porro e secretariada pelo Sr. Luiz Roberto Maldonado Barcelos,
realizou-se às 11 horas do dia 23 de dezembro de 2021, na sede social, na Rodovia BR 304, km 94, sem número, Zona Rural, cidade de Aracati, Estado do
Ceará, CEP 62800-000. Na conformidade da Ordem do Dia e estando presente à Assembleia o representante da empresa avaliadora abaixo mencionada, as
seguintes deliberações foram tomadas, por unanimidade de votos: (a) aprovar, em todos os seus termos e condições, o “Protocolo e Justificação da Cisão
Parcial da Famosa Partners S.A., com Versão da Parcela de seu Acervo Líquido a Agrícola Famosa S.A.”, datado de 23 de dezembro de 2021, que é o
Documento I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia; (b) ratificar a contratação, anteriormente realizada pela
administração da Companhia, da Abax Auditoria e Consultoria S/S, sociedade simples, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 12.452.414/0001-30, com sede na
Av. Santos Dumont, nº 2.828, sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, CEP 60150-162 (“Empresa Especializada”), para avaliar a parcela
do acervo líquido da Famosa Partners S.A., sociedade por ações, com sede na Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota,
cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, CEP 60.170-001, inscrita no CNPJ/ME nº 40.171.824/0001-49 (“Famosa Partners”), a ser vertida para esta Companhia
em virtude da cisão parcial; (c) aprovar o Laudo de Avaliação da parcela do acervo líquido da Famosa Partners, preparado pela Empresa Especializada, que
é o Documento II da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia, o qual indica ser o valor contábil da parcela cindida
do acervo líquido da Famosa Partners a ser vertida, por cisão parcial, à Companhia, em 23 de dezembro de 2021, o valor de R$ 1.267.682,39 (um milhão,
duzentos e sessenta e sete mil, seiscentos e oitenta e dois reais e trinta e nove centavos); (d) aprovar, definitivamente, a cisão parcial da Famosa Partners,
com versão da parcela cindida à Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação; (e) consignar que, considerando que a parcela cindida à Companhia
corresponde apenas a parte do investimento detido pela Famosa Partners na Companhia, referida cisão parcial deverá ocorrer sem o aumento do capital social
da Companhia, que permanecerá o mesmo, sendo que 4.027 (quatro mil e vinte e sete) ações ordinárias da Companhia que atualmente são detidas pela Famosa
Partners serão convertidas em 4.027 (quatro mil e vinte e sete) ações preferenciais, nominativas, sem valor nominal e sem direito a voto da Companhia,
sendo cada 1 (uma) ação ordinária convertida em 1 (uma) ação preferencial. Referidas novas ações preferenciais passarão a ser detidas por Manoel Ismelon
Almeida Moreira; (f) aprovar a conversão de 6.195 (seis mil, cento e noventa e cinco) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal da Companhia
em 6.195 (seis mil, cento e noventa e cinco) ações preferenciais, nominativas, sem valor nominal e sem direito a voto da Companhia, sendo cada 1 (uma)
ação ordinária convertida em 1 (uma) ação preferencial. As ações ordinárias convertidas são atualmente detidas pela acionista Dino Investments Ltda.; (g)
em vista das deliberações acima, aprovar a alteração da redação do artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar na forma transcrita no Estatuto Social
consolidado, que é Documento III da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia; (h) autorizar os Diretores e/ou
procuradores da Companhia a praticarem todos os atos e a assinarem todos e quaisquer documentos necessários para a implementação das deliberações acima.
Os termos desta ata foram aprovados pelos acionistas presentes, que a subscrevem. Aracati, 23 de dezembro de 2021. (aa) Carlo Porro, Presidente da Mesa e
Luiz Roberto Maldonado Barcelos Secretário da Mesa. Acionistas: Famosa Partners S.A., neste ato representada pelos Srs. Carlo Porro e Luiz Roberto
Maldonado Barcelos e Dino Investments Ltda., neste ato representada por Luciano Gomes Silva. Confere com o original: Carlo Porro - Presidente da
Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa. Documento I – Autenticação da Mesa da Assembleia Geral Extraordinária realizada em
23 de dezembro de 2021. Carlo Porro - Presidente da Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa
FAMOSA BRIDGE PARTICIPAÇÕES LTDA CNPJ/ME nº correspondente à participação que detinha no capital social da Famosa Partners
44.649.821/0001-29 NIRE 23.202.228.613 - INSTRUMENTO PARTICULAR S.A.; (ii) 16.247 (dezesseis mil, duzentas e quarenta e sete) quotas, no valor
DE 1ª ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA FAMOSA BRIDGE nominal total de R$ 16.247,00 (dezesseis mil, duzentos e quarenta e sete reais),
PARTICIPAÇÕES LTDA. LTDA. PARA AUMENTO DO CAPITAL pelo sócio Luiz Roberto Maldonado Barcelos, que as integraliza mediante
SOCIAL DE R$ 5,00 PARA R$ 42.953,00 EM VIRTUDE DA CISÃO versão à Sociedade ativos, do valor de R$ 16.247,00 (dezesseis mil, duzentos
PARCIAL DA FAMOSA PARTNERS S.A.; E DE CONSOLIDAÇÃO DO e quarenta e sete reais), correspondente à participação que detinha no capital
CONTRATO SOCIAL. 1) Konstantine Koudriaev, cidadão suíço, casado, social da Famosa Partners S.A.; e (iii) 16.247 (dezesseis mil, duzentas e
empresário, portador do passaporte nº X4282089, residente na Suíça, Cantão quarenta e sete)quotas, no valor nominal total de R$ 16.247,00 (dezesseis mil,
de Genebra, 71 avenue de Champel, 1206, Genebra; 2) Luiz Roberto duzentos e quarenta e sete reais), pelo sócio Carlo Porro, que as integraliza
Maldonado Barcelos, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de mediante versão à Sociedade ativos, do valor de R$ 16.247,00 (dezesseis mil,
Identidade RG nº 12.852.044 SSP-SP e inscrito no CPF/ME sob o nº duzentos e quarenta e sete reais), correspondente à participação que detinha
063.511.608-12, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do no capital social da Famosa Partners S.A.; e (iv) 6.482 (seis mil, quatrocentas
Ceará, na Rua Monsenhor Bruno, 200, apto. 1200, Bairro Meireles, CEP e oitenta e duas) quotas, no valor nominal total de R$ 6.482,00 (seis mil,
60115-190; 3) Carlo Porro, brasileiro, casado, empresário, portador da quatrocentos e oitenta e dois reais), pelo sócio Richard August Müller, que
Carteira de Identidade RG nº 9.945.771-4 SSP-SP e inscrito no CPF/ME sob as integraliza mediante versão à Sociedade ativos, do valor de R$ 6.482,00
o nº 059.548.448-44, residente e domiciliado na cidade de Aquiraz, Estado (seis mil, quatrocentos e oitenta e dois reais), correspondente à participação
do Ceará, na Rua das Papoulas, 765, Bairro Porto das Dunas, CEP 61700-000; que detinha no capital social da Famosa Partners S.A.; e (v) 1.280 (mil,
4) Richard August Müller, brasileiro, divorciado, engenheiro agrônomo, duzentas e oitenta) quotas, no valor nominal total de R$ 1.280,00 (mil, duzentos
portador da Carteira de Identidade RG nº 12.692.130-1 SSP-SP e inscrito no e oitenta reais), pelo sócio Manoel Ismelon Almeida Moreira, que as
CPF/ME sob o nº 125.587.048-69, residente e domiciliado na cidade de integraliza mediante versão à Sociedade ativos, do valor de R$ 1.280,00 (mil,
Mossoró, Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Travessa do Estudante, 01, duzentos e oitenta reais), correspondente à participação que detinha no capital
apto. 02, Bairro Nova Betânia, CEP 59603-380; e 5) Manoel Ismelon social da Famosa Partners S.A. 2.2. Cessão e Transferência de Quotas -
Almeida Moreira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico aeronáutico, 2.2.1.Por meio deste ato Konstantine Koudriaev retira-se da sociedade,
portador da Carteira de Identidade RG nº 91.002.324.370, inscrito no CPF/ cedendo e transferindo a título oneroso, em conformidade com instrumento
ME sob o nº 547.079.193-91, residente e domiciliado na cidade de Eusébio, particular celebrado nesta data, 2.697 (duas mil, seiscentas e noventa e sete)
Estado do Ceará, na Av. José Morais de Almeida, 777, Condomínio Quintas quotas da Sociedade para o sócio Carlo Porro.2.2.2. Luiz Roberto Maldonado
do Lago, Q11C09, únicos sócios da sociedade empresária limitada Famosa Barcelos, Richard August Müller, Manoel Ismelon Almeida Moreira, bem
Bridge Participações Ltda. com sede na Avenida Desembargador Moreira, como a Sociedade renunciam a quaisquer direitos que poderiam exercer para
nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota, cidade de Fortaleza, estado do Ceará, obstar a cessão e transferência de quotas de que trata o item anterior, incluindo
CEP 60.170-001, com seu contrato social devidamente arquivado na Junta quaisquer direitos de preferência. 2.2.3. Em decorrência do aumento de capital,
Comercial do Estado do Ceará sob o NIRE 23.202.228.613, em sessão de 21 conforme previsto na Cláusula 2.1 acima e da cessão e transferência de quotas,
de dezembro de 2021 (“Sociedade”), têm entre si justo e contratado o seguinte: nos termos desta Cláusula 2.2., o caput do Artigo 5º do Contrato Social passa
1. Cisão Parcial da Famosa Partners S.A. com Versão de Parcela de seu a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º O capital social é de R$ 42.953,00
Acervo Líquido à Sociedade - 1.1. Os sócios decidem aprovar em todos os (quarenta e dois mil, novecentos e cinquenta e três reais), dividido em 42.953
seus termos e condições, o “Protocolo e Justificação de Cisão Parcial da (quarenta e duas mil, novecentas e cinquenta e três) quotas, do valor nominal
Famosa Partners S.A., com versão de Parcela de seu Acervo Líquido à de R$ 1,00 (um real) cada uma, assim distribuídas entre os sócios:
Famosa Bridge Participações Ltda.”, firmado pelos administradores das Sócios Nº de Quotas Valor Nominal (R$)
sociedades envolvidas em 23 de dezembro de 2021, que é o Anexo I do Luiz Roberto Maldonado 16.247 R$ 16.247,00
presente instrumento e que será arquivado na sede da Sociedade. 1.2. Os Barcelos Carlo Porro 18.944 R$ 18.944,00
sócios decidem ratificar a aprovação, anteriormente feita pela administração Richard August Müller 6.482 R$ 6.482,00
da Sociedade, em relação ao Laudo de Avaliação da parcela do acervo líquido Manoel Ismelon Almeida Moreira 1.280 R$ 1.280,00
da Famosa Partners S.A., elaborado pela seguinte empresa especializada: Total 42.953 R$ 42.953,00
Abax Auditoria e Consultoria S/S, sociedade simples, inscrita no CNPJ/ 3. Consolidação Do Contrato Social - Em decorrência da alteração acima
ME sob o nº 12.452.414/0001-30, com sede na Av. Santos Dumont, nº 2.828, e, para maior facilidade e clareza, resolvem os sócios consolidar o texto do
sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, CEP 60150-162 Contrato Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Contrato
(“Empresa Especializada”), previamente contratada pela administração da Social da Famosa Bridge Participações Ltda. Capítulo I - Denominação,
sociedade Famosa Partners S.A., sociedade por ações, com sede social na Lei Aplicável, Sede, Foro e Prazo de Duração - Artigo 1º - A Sociedade
Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota, empresária limitada opera sob a denominação de Famosa Bridge Participações
cidade de Fortaleza, estado do Ceará, CEP 60.170-001, inscrita no Registro Ltda. (“Sociedade”) e rege-se pelo presente Contrato Social, pelas disposições
de Empresas sob o NIRE 23.3.0004595-5 e no CNPJ/ME sob o nº legais aplicáveis às sociedades limitadas e, supletivamente, pela Lei das
40.171.824/0001-49, a ser vertida para esta Sociedade em virtude da cisão Sociedades por Ações. Artigo 2º - A Sociedade tem sede e foro jurídico na
parcial, já tendo sido elaborado, com data de 23 de dezembro de 2021, o Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota,
respectivo Laudo de Avaliação. 1.3. Os sócios decidem aprovar o Laudo de cidade de Fortaleza, estado do Ceará, CEP 60.170-001. Parágrafo Único - A
Avaliação da parcela do acervo líquido da Famosa Partners S.A., elaborado Sociedade poderá, por deliberação de sócio(s), representando a totalidade do
pela empresa especializada acima mencionada, laudo esse que é o Anexo capital social, abrir, transferir e/ou encerrar filiais no Brasil ou no exterior.
II do presente instrumento, e que será arquivado na sede da Sociedade, o Artigo 3º - A Sociedade tem prazo de duração indeterminado. Capítulo II
qual indica ser o valor da parcela do acervo líquido da Famosa Partners Objeto Social - Artigo 4º - A Sociedade terá por objeto a participação em
S.A. a ser vertida, por cisão parcial, a esta Sociedade, de R$ 50.393.323,64 outras sociedades, na qualidade de sócia e/ou acionista. Capítulo III Capital
(cinquenta milhões, treentos e noventa e três mil, trezentos e vinte e três reais Social - Artigo 5º - O capital social é de R$ 42.953,00 (quarenta e dois mil,
e sessenta e quatro centavos), sendo que a cisão irá contemplar a conta do novecentos e cinquenta e três reais), dividido em 42.953 (quarenta e duas mil,
capital social e a conta de lucros do patrimônio da sociedade. 1.4. Os sócios novecentas e cinquenta e três), do valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada
decidem, dessa forma, aprovar a cisão parcial da Famosa Partners S.A., de uma, assim distribuídas entre os sócios:
acordo com os termos e condições previstos no Protocolo e Justificação de Sócios Nº de Quotas Valor Nominal (R$)
Cisão Parcial acima aprovado. 1.5. Os sócios decidem aprovar, como Luiz Roberto Maldonado Barcelos 16.247 R$ 16.247,00
consequência da operação em questão e considerando a total integralização Carlo Porro 18.944 R$ 18.944,00
do capital social, o aumento do capital social, atualmente de R$ 5,00 (cinco Richard August Müller 6.482 R$ 6.482,00
reais), totalmente integralizado, para R$ 42.953,00 (quarenta e dois mil, Manoel Ismelon Almeida Moreira 1.280 R$ 1.280,00
novecentos e cinquenta e três reais), um aumento, portanto, de R$ 42.948,00 Total 42.953 R$ 42.953,00
(quarenta e dois mil, novecentos e quarenta e oito reais), representado por Parágrafo 1º - O capital social se encontra totalmente subscrito e integralizado
42.948 (quarenta e duas mil, novecentas e quarenta e oito) novas quotas, com em moeda corrente nacional e bens. Parágrafo 2º - A responsabilidade de cada
valor nominal de 1,00 (um real) cada uma, as quais são totalmente sócio é, na forma das normas aplicáveis, restrita ao valor de suas quotas, mas
integralizadas mediante versão à Sociedade da parcela do acervo líquido da todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Artigo
Famosa Partners S.A. 1.6. Os sócios decidem autorizar o Administrador e/ 6º - As quotas são indivisíveis em relação à Sociedade e cada quota confere
ou procuradores da Sociedade a procederem a todos os atos complementares ao seu titular o direito a 1 (um) voto nas deliberações dos sócios. Parágrafo
à cisão parcial, inclusive registros, averbações e transferências necessários à Único - Exceto se de outra forma exigido por lei, ou neste Contrato Social, as
completa regularização da operação. 2. Alteração do Contrato Social - 2.1. deliberações dos sócios serão tomadas por sócio(s) representando, no mínimo,
Aumento do Capital Social - 2.1.1. Em decorrência da cisão parcial da 75% (setenta e cinco por cento) do capital social. Artigo 7º - A transferência
Famosa Partners S.A. e considerando a total integralização do capital social, ou a alienação, no todo ou em parte, de quotas do capital social a terceiros não
fica aumentado tal capital social, atualmente de R$ 5,00 (cinco reais), será permitida sem o consentimento prévio, por escrito, da totalidade dos sócios,
totalmente integralizado, para R$ 42.953,00 (quarenta e dois mil, novecentos os quais terão direitos de preferência para sua aquisição pelo mesmo preço e
e cinquenta e três reais), um aumento, portanto, de R$ 42.948,00 (quarenta condições constantes da oferta formulada, por escrito, por terceiros. Tais direitos
e dois mil, novecentos e quarenta e oito reais), representado por 42.948 de preferência deverão ser exercidos pelos sócios remanescentes dentro do
(quarenta e duas mil, novecentas e quarenta e oito) quotas, do valor nominal prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da comunicação escrita da
de R$ 1,00 (um real) cada uma, as quais são, com a expressa anuência de proposta de transferência. Parágrafo 1º - Caso o prazo de 30 (trinta) dias,
todos os sócios, subscritas e integralizadas, da forma descrita abaixo, mediante acima mencionado, expire sem que tenham sido efetivamente adquiridas todas
versão à Sociedade da parcela do acervo líquido cindido da Famosa Partners as quotas oferecidas, o sócio autor da oferta poderá transferir a terceiros tais
S.A. (i) 2.697 (duas mil, seiscentas e noventa e sete) quotas, no valor nominal quotas não adquiridas, desde que: (a) tal transferência seja efetuada nos mesmos
total de R$ 2.697,00 (dois mil, seiscentos e noventa e sete reais), pelo sócio termos e condições da oferta inicial; (b) o terceiro a quem as quotas sejam
Konstantine Koudriaev, que as integraliza mediante versão à Sociedade cedidas ou transferidas seja aceito pelos demais sócios; e (c) a cessão ou a
ativos, do valor de R$ 2.697,00 (dois mil, seiscentos e noventa e sete reais), transferência seja efetuada no prazo de até 20 (vinte) dias contados do término
128 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº051 | FORTALEZA, 04 DE MARÇO DE 2022
do prazo de 30 (trinta) dias inicialmente dado aos demais sócios. Se tais quotas não forem cedidas ou transferidas dentro do prazo e de acordo com as
condições aqui estabelecidas, elas estarão novamente sujeitas a todo o procedimento acima descrito. Parágrafo 2º - Para os efeitos deste Artigo 7º, os
“mesmos termos e condições” devem ser entendidos como aqueles que proporcionem um mesmo resultado financeiro para o cedente, qualquer que seja o
adquirente previsto no parágrafo anterior, para tanto corrigindo-se o preço inicial da oferta por índice que reflita a efetiva perda do poder aquisitivo da moeda
nacional no período entre a oferta e a efetiva aquisição. Capítulo IV Administração - Artigo 8º - A Sociedade, que pode ser administrada por sócios ou
não sócios, é administrada pelo Sr. Luiz Roberto Maldonado Barcelos, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.852.044
SSP-SP e inscrito no CPF/ME sob o nº 063.511.608-12, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, na Rua Monsenhor Bruno, 200,
apto. 1200, Bairro Meireles, CEP 60115-190, designado Administrador. Parágrafo 1º - O Administrador permanecerá em seu cargo por prazo indeterminado,
até que venha a ser destituído e/ou substituído por deliberação de sócio(s) representando no mínimo, o quórum exigido por lei. Parágrafo 2º - O Administrador
poderá receber uma remuneração, que será fixada por deliberação de sócio(s) representando, no mínimo, a maioria do capital social, e levada à conta de
despesas gerais da sociedade. Artigo 9º - Observado o disposto no artigo 10 deste Contrato Social, o Administrador terá poderes para administrar e gerir
os negócios sociais e para, individualmente, representar e obrigar a Sociedade para todos os fins. Parágrafo 1º - A Sociedade poderá, ainda, ser representada
por procuradores, conforme vier a ser estabelecido nos respectivos instrumentos de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que neles se contiverem.
Parágrafo 2º - Todas as procurações outorgadas pela Sociedade serão obrigatoriamente assinadas pelo Administrador e, exceto nos casos de procurações
outorgadas a advogados para representação da Sociedade em processos administrativos e/ou judiciais, terão prazo de validade determinado, podendo ser
substabelecidas apenas nos casos e condições estabelecidos em cada uma delas. Artigo 10 - São expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito
quaisquer atos praticados pelo Administrador, por procuradores ou por empregados da Sociedade, que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da
Sociedade, tais com avais, fianças, endossos, hipotecas e outras garantias em favor de terceiros, a menos que tais atos tenham sido prévia e expressamente
autorizados, por escrito, pelo sócio(s) representando, no mínimo, a maioria do capital social. Capítulo V Reuniões das Sócios - Artigo 11 - Os sócios
reunir-se-ão sempre que os interesses sociais assim o exigirem. Entretanto, qualquer deliberação que demandar a manifestação dos sócios poderá ser tida
como validamente tomada, independentemente de realização de Reunião, se expressa mediante instrumento escrito, firmado por sócio(s) representando a
totalidade do capital social. Parágrafo 1º - As Reuniões das Sócios serão convocadas pelo Administrador e, nos casos previstos em lei, pelos sócios, por
meio de carta registrada, fax ou aviso entregue pessoalmente, contra recibo, a todos os sócios, com a antecedência, mínima, de 8 (oito) dias. Considerar-se-á
dispensada a convocação quando todos os sócios comparecerem à Reunião ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e Ordem do Dia.
Parágrafo 2º - As Reuniões dos Sócios serão instaladas com a presença de titular(es) de quotas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento)
do capital social, e serão presididas e secretariadas por Presidente e Secretário escolhidos pelo(s) sócio(s) presente(s). Parágrafo 3º - Qualquer sócio poderá
fazer-se representar nas reuniões dos sócios por outro sócio, por procurador ou terceiro, mediante outorga de procuração, com especificação dos atos
autorizados, devendo a procuração ser levada a registro juntamente com a ata. Capítulo VI - Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Destinação
dos Lucros - Artigo 12 - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaborados o Balanço Patrimonial e as Demonstrações
Financeiras previstas em lei, as quais serão submetidas à apreciação dos sócios. O lucro então verificado terá a destinação determinada por sócio(s)
representando a totalidade do capital social, sendo expressamente permitida a distribuição desproporcional de dividendos. Parágrafo 1º - As Demonstrações
Financeiras serão disponibilizadas aos sócios dentro de 10 (dez) dias após terem sido concluídas, prazo esse que não excederá a 30 de abril do exercício
fiscal seguinte. A aprovação dos sócios às Demonstrações Financeiras poderá ser manifestada por instrumento escrito em separado ou pela aposição da sua
assinatura nos livros próprios. Parágrafo 2º - A Sociedade poderá levantar balanços semestrais ou de períodos inferiores, para fins de apuração e destinação
do resultado do período neles compreendido, podendo eventual lucro, por deliberação dos sócios, em conformidade com o Artigo 12 acima, ser distribuído
ou capitalizado. Capítulo VII Continuação da Sociedade - Artigo 13 - A falência ou retirada de qualquer sócio não acarretará a dissolução da sociedade.
Em qualquer destas hipóteses, as quotas do sócio falido ou que se retira serão adquiridas pela sociedade, se as condições do momento assim permitirem, ou
pelo sócio remanescente, pelo valor contábil das quotas, apurado com base em balanço especialmente levantado para tal fim. Tais quotas serão pagas em
12 (doze) parcelas mensais, iguais e consecutivas, vencendo-se a primeira no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do levantamento do referido balanço
patrimonial.Capítulo VIII Liquidação-Artigo 14-No caso de liquidação da Sociedade, o procedimento estabelecido em lei será adotado e observado, com
a nomeação, pelo(s) sócio(s) representando pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do capital social, de um ou mais liquidantes para operar a Sociedade
durante a liquidação. Capítulo IX Alterações do Contrato Social - Artigo 15 - Este Contrato Social poderá ser alterado, em qualquer de seus artigos e a
qualquer tempo, mediante deliberação de sócio(s) representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do capital social. A aprovação de sócio(s)
representando, no mínimo,75% (setenta e cinco por cento) do capital social também será necessária para a deliberação sobre a incorporação, a fusão e a
dissolução da sociedade, ou a cessação do seu estado de liquidação.”E Por Estar Assim Constituída a Sociedade Empresária Limitada, os sócios assinam
o presente instrumento em 3(três) vias de igual teor e forma, na presença de 2 (duas) testemunhas e do Administrador eleito. Fortaleza - CE, 23 de dezembro
de 2021. Sócios: Konstantine Koudriaev, Luiz Roberto Maldonado Barcelos, Carlo Porro, Richard August Müller, Manoel Ismelon Almeida Moreira.
Testemunhas: 1. Nome: Vinícius Oliveira Graça-CPF nº: 414.568.958-50, 2 - Nome: Adriana Nogueira Campos-CPF nº: 264.034.358-09.
FAMOSA PARTNERS S.A. CNPJ/ME nº 40.171.824/0001-49 NIRE 23.3.0004595-5 - Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 23 de
Dezembro de 2021. - A Assembleia Geral Extraordinária da Famosa Partners S.A. (“Companhia”), instalada com a presença de acionistas representando
a totalidade do capital social, independentemente de convocação, presidida Sr. Carlo Porro e secretariada pelo Sr. Luiz Roberto Maldonado Barcelos,
realizou-se às 10:30 horas do dia 23 de dezembro de 2021, na sede social, na Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota,
cidade de Fortaleza, estado do Ceará, CEP 60.170-001. Em conformidade com a Ordem do Dia e estando presente à Assembleia o representante da empresa
avaliadora abaixo mencionada, as seguintes deliberações foram tomadas, por unanimidade de votos: (a) aprovar, em todos os seus termos e condições, o
“Protocolo e Justificação da Cisão Parcial da Famosa Partners S.A., com Versão da Parcela de seu Acervo Líquido a Agrícola Famosa S.A.”, datado de
23 de dezembro de 2021, que é o Documento I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia; (b) ratificar a contratação,
anteriormente realizada pela administração da Agrícola Famosa S.A., sociedade por ações, com sede na Rodovia BR 304, km 94, sem número, Zona Rural,
cidade de Aracati, Estado do Ceará, CEP 62800-000, inscrita no CNPJ/ME nº 00.474.300/0001-02 (“Agrícola Famosa”), da Abax Auditoria e Consultoria
S/S, sociedade simples, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 12.452.414/0001-30, com sede na Av. Santos Dumont, nº 2.828, sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza,
Estado do Ceará, CEP 60150-162 (“Empresa Especializada”), para avaliar a parcela do acervo líquido da Companhia, a ser vertida para Agrícola Famosa,
em virtude da cisão parcial; (c) aprovar o Laudo de Avaliação da parcela do acervo líquido da Companhia, preparado pela Empresa Especializada, que é
o Documento II da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia, o qual indica ser o valor contábil da parcela cindida
do acervo líquido da Companhia a ser vertida, por cisão parcial, à Agrícola Famosa, em 23 de dezembro de 2021, o valor de R$ 1.267.682,39 (um milhão,
duzentos e sessenta e sete mil, seiscentos e oitenta e dois reais e trinta e nove centavos); (d) aprovar, definitivamente, a cisão parcial da Companhia, com
versão da parcela cindida à Agrícola Famosa, nos termos do Protocolo e Justificação; (e) aprovar, como consequência da operação em questão, o ajuste do
capital social, atualmente de R$30.204.539,49 (trinta milhões, duzentos e quatro mil, quinhentos e trinta e nove reais e quarenta e nove centavos), totalmente
integralizado, para R$ 28.979.810,10 (vinte e oito milhões, novecentos e setenta e nove mil, oitocentos e dez reais e dez centavos), uma redução, portanto,
de R$ 1.267.682,39 (um milhão, duzentos e sessenta e sete mil, seiscentos e oitenta e dois reais e trinta e nove centavos) , mediante a extinção de 395.588
(trezentos e noventa e cinco mil, quinhentas e oitenta e oito) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, todas detidas por Manoel Ismelon Almeida
Moreira, conforme acordado entre todos os acionistas; (f) aprovar, em decorrência das deliberações acima, a alteração da redação do artigo 5º do Estatuto
Social, que passa a vigorar na forma transcrita no Estatuto Social consolidado, que é Documento III da presente ata, autenticado pela Mesa e que será
arquivado na sede da Companhia; e (g) autorizar os Diretores e/ou procuradores da Companhia a praticarem todos os atos e a assinarem todos e quaisquer
documentos necessários para a implementação das deliberações acima. Os termos desta ata foram aprovados pelos acionistas presentes, que a subscrevem.
Fortaleza, 23 de dezembro de 2021. (aa) Carlo Porro, Presidente da Mesa e Luiz Roberto Maldonado Barcelos Secretário da Mesa. Acionistas: Carlo
Porro, Luiz Roberto Maldonado Barcelos, Richard August Müller, Manoel Ismelon Almeida Moreira e Konstantine Koudriaev. Confere com o
original: Carlo Porro - Presidente da Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa.
FAMOSA PARTNERS S.A. CNPJ/ME nº 40.171.824/0001-49 NIRE 23.3.0004595-5 - Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 23 de
Dezembro de 2021. A Assembleia Geral Extraordinária da Famosa Partners S.A. (“Companhia”), instalada com a presença de acionistas representando
a totalidade do capital social, independentemente de convocação, presidida Sr. Carlo Porro e secretariada pelo Sr. Luiz Roberto Maldonado Barcelos,
realizou-se às 10:00 horas do dia 23 de dezembro de 2021, na sede social, na Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala 6, Bairro Aldeota,
cidade de Fortaleza, estado do Ceará, CEP 60.170-001. Em conformidade com a Ordem do Dia e estando presente à Assembleia o representante da empresa
avaliadora abaixo mencionada, as seguintes deliberações foram tomadas, por unanimidade de votos: (a) aprovar, em todos os seus termos e condições, o
“Protocolo e Justificação da Cisão Parcial da Famosa Partners S.A., com Versão da Parcela de seu Acervo Líquido a Famosa Bridge Participações
Ltda.”, datado de 23 de dezembro de 2021, que é o Documento I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia;
(b) ratificar a contratação, anteriormente realizada pela administração da Companhia, da Abax Auditoria e Consultoria S/S, sociedade simples, inscrita
no CNPJ/ME sob o nº 12.452.414/0001-30, com sede na Av. Santos Dumont, nº 2.828, sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, CEP
60150-162 (“Empresa Especializada”), para avaliar a parcela do acervo líquido da Companhia, a ser vertida para Famosa Bridge Participações Ltda. uma
sociedade empresária limitada, inscrita no CNPJ sob o nº 44.649.821/0001-29, com sede social na Avenida Desembargador Moreira, nº 1800, Loja 32, Sala
6, Aldeota, cidade de Fortaleza, estado do Ceará, na República Federativa do Brasil CEP 60.170-001 (“Famosa Bridge”), em virtude da cisão parcial; (c)
aprovar o Laudo de Avaliação da parcela do acervo líquido da Companhia, preparado pela Empresa Especializada, que é o Documento II da presente ata,
autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia, o qual indica ser o valor contábil da parcela cindida do acervo líquido da Companhia a ser
vertida, por cisão parcial, à Famosa Bridge, em 23 de dezembro de 2021, o valor de R$ 50.393.323,00 (cinquenta milhões, trezentos e noventa e três mil,
trezentos e vinte e três reais), sendo que a cisão irá ser refletida na conta de capital social da Companhia e na conta de lucros do patrimônio da Companhia;
(d) aprovar, definitivamente, a cisão parcial da Companhia, com versão da parcela cindida à Famosa Bridge, nos termos do Protocolo e Justificação; (e)
aprovar, como consequência da operação em questão, o ajuste do capital social, atualmente de R$30.247.492,49 (trinta milhões, duzentos e quarenta e sete
mil, quatrocentos e noventa e dois reais e quarenta e nove centavos), totalmente integralizado, para R$30.204.539,49 (trinta milhões, duzentos e quatro mil,
quinhentos e trinta e nove reais e quarenta e nove centavos), uma redução, portanto, de R$42.953,00 (quarenta e dois mil, novecentos e cinquenta e três reais),
sem cancelamento de ações; (f) aprovar, em decorrência das deliberações acima, a alteração da redação do artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar
na forma transcrita no Estatuto Social consolidado, que é Documento III da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia;
e (g) autorizar os Diretores e/ou procuradores da Companhia a praticarem todos os atos e a assinarem todos e quaisquer documentos necessários para a
implementação das deliberações acima. Os termos desta ata foram aprovados pelos acionistas presentes, que a subscrevem. Fortaleza, 23 de dezembro de
2021. (aa) Carlo Porro, Presidente da Mesa e Luiz Roberto Maldonado Barcelos Secretário da Mesa. Acionistas: Carlo Porro, Luiz Roberto Maldonado
Barcelos, Richard August Müller, Manoel Ismelon Almeida Moreira e Konstantine Koudriaev. Confere com o original: Carlo Porro - Presidente da
Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa. Documento I – Autenticação da Mesa da Assembleia Geral Extraordinária realizada em
23 de dezembro de 2021. Carlo Porro - Presidente da Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa
AGRÍCOLA FAMOSA S.A. CNPJ/ME Nº 00.474.300/0001-02 NIRE 23.300.04594-7 - Ata Da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 02 de
Março de 2021. A Assembleia Geral Extraordinária da Agrícola Famosa S.A. (“Companhia”), instalada com a presença da acionista representando a
totalidade do capital social, independentemente de convocação, presidida pelo Sr. Carlo Porro e secretariada pelo Sr. Luiz Roberto Maldonado Barcelos,
realizou-se às 15:00 horas do dia 02 de março de 2021, na sede social, na cidade de Aracati, estado do Ceará, na Rodovia BR-304, S/N, Km 94, Zona Rural,
CEP 62800-000. Em conformidade com a Ordem do Dia, as seguintes deliberações foram tomadas pela única acionista da Companhia: (a) aprovar o aumento
do capital social da Companhia, atualmente de R$8.103.676,00 (oito milhões cento e três mil e seiscentos e setenta e seis reais) para R$15.889.561,00 (quinze
milhões oitocentos e oitenta e nove mil e quinhentos e sessenta e um reais), um aumento, portanto, de R$7.785.885,00 (sete milhões setecentos e oitenta e
cinco mil e oitocentos e oitenta e cinco reais), mediante a emissão de 7.785.885 (sete milhões setecentas e oitenta e cinco mil e oitocentas e oitenta e cinco)
novas ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, a serem subscritas e integralizadas nas seguintes condições: (1) as 7.785.885 (sete milhões setecentas
e oitenta e cinco mil e oitocentas e oitenta e cinco) novas ações ordinárias são emitidas pelo preço total de emissão de R$148.533.109,00 (cento e quarenta
e oito milhões quinhentos e trinta e três mil e cento e nove reais), com um preço de emissão por ação no valor de R$19,07 (dezenove reais e sete centavos).
O preço de emissão das novas ações foi fixado levando-se em consideração o critério de perspectiva de rentabilidade da Companhia nos termos do inciso I,
do parágrafo 1º do artigo 170 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada; (2) do valor total do preço de emissão, o valor de R$18,07
(dezoito reais e sete centavos) por ação, correspondente ao valor total de R$140.747.224,00 (cento e quarenta milhões setecentos e quarenta e sete mil e
duzentos e vinte e quatro reais) será destinado à formação de reserva de capital, na forma do artigo 14, parágrafo único, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, conforme alterada, e ainda, o valor remanescente de R$ 7.785.885,00 (sete milhões setecentos e oitenta e cinco mil e oitocentos e oitenta e cinco
reais) será destinado ao aumento do capital social da Companhia; e (3) as novas ações ordinárias serão integralmente subscritas e integralizadas pela Dino
Investments Ltda.; (4) a única acionista, Famosa Participações S.A, renunciou expressamente ao seu direito de preferência em favor da Dino Investments
Ltda., a fim de possibilitar que esta subscreva a totalidade das novas ações ordinárias. Verificando-se o Boletim de Subscrição, que compõe o Documento
I da presente ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da companhia, constata-se que a Dino Investments Ltda. subscreveu a totalidade das
7.785.885 (sete milhões setecentas e oitenta e cinco mil e oitocentas e oitenta e cinco) novas ações ordinárias ora emitidas, as quais foram integralizadas no
ato da subscrição, em moeda corrente nacional, na forma expressa no Boletim de Subscrição; (b) aprovar expressamente o Boletim de Subscrição e declarar
formalmente concretizado o aumento de capital mediante a emissão das referidas novas ações ordinárias; (c) aprovar a criação do Conselho de Administração
da Companhia, que será composto por 8 (oito) membros, eleitos para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição; (d) em decorrência das
alterações acima e de outras que pretendem introduzir, aprovar a alteração do Estatuto Social da Companhia, que passará a vigorar com a redação prevista
no Documento II da presenta ata, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da Companhia; (e) eleger para o Conselho de Administração da
Companhia os Srs. (i) Carlo Porro, brasileiro, casado, administrador, portador da Cédula de Identidade RG nº 9.945.771-4 SSP-SP e inscrito no CPF/ME
sob o nº 059.548. 448-44, residente e domiciliado na cidade de Aquiraz, Estado do Ceará, na Rua das Papoulas, 765, Bairro Porto das Dunas, CEP 61700-000,
(ii) Richard August Müller, brasileiro, divorciado, engenheiro agrónomo, portador da Cédula de Identidade RG nº 12.692.130-1 SSP-SP e inscrito no CPF/
ME sob o nº 125.587.048-69, residente e domiciliado na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, na Rua Travessa do Estudante, 01, Apt. 02,
Bairro Nova Betânia, CEP 59603-380; (iii) Luiz Roberto Maldonado Barcelos, brasileiro, divorciado, advogado, portador da Cédula de Identidade RG nº
12. 852.044 SSP-SP e inscrito no CPF/ME sob o nº 063.511.608-12, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, na Rua Monsenhor
Bruno, 200, Apt. 1200, Bairro Meireles, CEP 60115-190, (iv) Konstantine Koudriaev, cidadão suíço, casado, empresário, portador do passaporte nº X4282089,
atualmente residente na Suíça, no Cantão de Genebra, 71 avenue de Champel, 1206 Genebra; (v) Jorgi Alegre Sala, cidadão espanhol, casado, empresário,
portador da cédula de identidade nº 40.526.932-N, atualmente residente na Espanha, na cidade de Almazora, província de Castellón, na Rua Manuel Vivanco,
nº 12, (vi) Fernando Clua Gomis, cidadão espanhol, casado, empresário, portador da cédula de identidade nº 01.935.492-L, atualmente residente na Espanha,
cidade de Almazora, província de Castellón, na Rua Manuel Vivanco, nº 12, (vii) Juan Perez Arguedas, cidadão espanhol, casado, empresário, portador da
cédula de identidade nº 24.394.835-T, atualmente residente na Espanha, cidade de Almazora, província de Castellón, na Rua Manuel Vivanco, nº 12 e (viii)
Carlos Blanc García-Valcárcel, cidadão espanhol, casado, empresário, portador da cédula de identidade nº 02.897.019-P, atualmente residente na Espanha,
cidade de Almazora, província de Castellón, na Rua Manuel Vivanco, nº 12, para mandatos de 2 (dois anos), iniciados nesta data e que se estenderão até a
Assembleia Geral Ordinária que vier a deliberar sobre as contas do exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2022; (f) registrar que os conselheiros
ora eleitos se declararam desimpedidos de exercerem a administração da companhia em seus respectivos termos de posse, que serão devidamente lavrados
no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração da Companhia; (g) aprovar, depois de examinado e discutido, o Protocolo e Instrumento de
Justificação de Incorporação da Famosa Participações S.A (CNPJ/ME nº 10.741.987/0001-59) pela Companhia, o qual trata dos termos, condições e fundamentos
financeiros para a incorporação, restando plenamente autorizada a mencionada operação societária, em conformidade com os Artigos 224, 225 e 227 da Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. O referido protocolo passa a fazer parte integrante da presente ata como Documento III, autenticado
pela Mesa e que será arquivado na sede da companhia; (h) ratificar a nomeação e a contratação da empresa especializada Abax Auditoria e Consultoria
S/S, sociedade simples, inscrita no CNPJ sob o nº 12.452.414/0001-30, com sede na Av. Santos Dumont, nº 2.828, sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza,
estado do Ceará, CEP 60150-162 (“Empresa Especializada”) para elaboração do Laudo de Avaliação da Famosa Participações S.A. A Empresa Especializada
se encontra representada na presente Assembleia nas pessoas dos Srs. Carlos Augusto de Oliveira Júnior, contador, portador da cédula de identidade RG
nº 8912002018700, inscrito no CPF sob o nº 616.107.203-34, inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará sob o nº 13.624/O-5, Ítalo
Bandeira Fernandes, contador, portador da cédula de identidade RG nº 2000002233461, inscrito no CPF sob o nº 399.087.713- 53, inscrito no Conselho
Regional de Contabilidade do Estado do Ceará sob o nº 12.503/O-7 e Felipe da Silva Martins, contador, portador da cédula de identidade RG nº 8.364.513
SSP/MG, inscrito no CPF sob o nº 024.688.346-40, inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará sob o nº MG-094.166/O-0 T-CE,
todos com endereço profissional na Av. Santos Dumont, nº 2.828, sala 1.801, Aldeota, cidade de Fortaleza, estado do Ceará, CEP 60150-162, que se prontificaram
a esclarecer quaisquer eventuais dúvidas a respeito do Laudo de Avaliação elaborado. O referido laudo passa a fazer parte integrante da presente ata como
Documento IV, autenticado pela Mesa e que será arquivado na sede da companhia; (i) aprovar o Laudo de Avaliação, o qual atribuiu à Famosa Participações
S.A o patrimônio líquido negativo de R$7.191.380,02 (sete milhões, cento e noventa e um mil, trezentos e oitenta reais e dois centavos), em 31 de janeiro
de 2021, conforme aprovado em Ata de Assembleia Geral Extraordinária de tal companhia, realizada em 02 de março de 2021, às 13:00 horas; (j) aprovar
a incorporação da Famosa Participações S.A pela Companhia, nos termos e condições estabelecidos no Protocolo de Justificação de Incorporação acima
mencionado; (k) consignar que, em decorrência do patrimônio líquido negativo da Famosa Participações S.A, a incorporação não implicará na redução do
capital social da Companhia já que será abatido do valor de ágio da subscrição; (l) consignar que a incorporação acarretará a absorção do acervo líquido da
Famosa Participações S.A pela Companhia, que lhe sucederá em todos os seus direitos e obrigações. As ações da Companhia, detidas pela Famosa Participações
S.A, após a incorporação, serão atribuídas integralmente aos atuais acionistas da Famosa Participações S.A, na proporção em que cada um de tais acionistas
participa da referida companhia incorporada; (m) autorizar a administração da Companhia a realizar todos os atos e negócios jurídicos adequados e necessários
para a consumação da incorporação, incluindo o arquivamento e registro desta ata nos órgãos públicos competentes; e (n) declarar a existência de dividendos
declarados e não pagos no montante total de R$ 30.431.605,24 (trinta milhões, quatrocentos e trinta e um mil, seiscentos e cinco reais e vinte e quatro
centavos), constantes do Balanço Patrimonial levantado em 31 de janeiro de 2021, sendo que o valor de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) será pago
nesta data aos Srs. Luiz Roberto Maldonado Barcelos, Carlo Porro, Richard August Müller e Marconi Climaco de Lima, e o valor de R$431.605,24
(quatrocentos e trinta e um mil, seiscentos e cinco reais e vinte e quatro centavos) será compensado contra créditos detidos pela companhia contra acionistas.
Os termos desta ata foram aprovados pela acionista presente, que a subscreve. Aracati, Ceará, 02 de março de 2021. Mesa: Carlo Porro, Presidente da Mesa;
luiz roberto barcelos maldonado, Secretário da Mesa. Acionista Presente: Famosa Participações S.A, representada por Luiz Roberto Maldonado
Barcelos e Carlo Porro. A presente ata confere com a original lavrada e arquivada no livro de atas de assembleias gerais da Companhia. Carlo Porro -
Presidente da Mesa, Luiz Roberto Maldonado Barcelos - Secretário da Mesa.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Mucambo – Tomada de Preços Nº 1301.01/2022. Contratação de empresa para construção do Centro de
Fisioterapia e Especialidades Médicas no Município de Mucambo-CE, comunica aos interessados o resultado da fase de habilitação da licitação supra da
seguinte forma: Licitantes Habilitadas: 1 Atualves Construções e Serviços EIRELI; 2 Aleb Construtora & Locação de Automoveis LTDA; 3 AG Construções
e Serviços EIRELI; 4 Antonia de Maria Lopes De Moraes – ME; 5 A M de S Lima Construções e Serviços; 6 Apla Comercio, Serviços, Projetos e
Construções EIRELI; 9 Centro Norte Projetos e Empreendimentos LTDA; 10 Construtora Vipon EIRELI; 11 Construtora Vergan LTDA; 13 Construtora
Santa Beatriz LTDA-EPP; 14 CONJASF - Construtora de Açudagem LTDA; 15 Construtora Moraes EIRELI; 16 Clezinaldo S de Almeida Construções
– ME; 17 D H Construções, Serviços e Locações EIRELI; 18 Dias Construções LTDA; 19 Delmar Construções EIRELI-EPP; 20 Ellus Serviços LTDA;
21 Energy Serviços EIRELI; 22 Extremo Construções e Serviços EIRELI; 23 Fortalece Construtora EIRELI; 25 G7 Construções e Serviços EIRELI; 26
Juaçaba Construções Locações e Serviços EIRELI; 28 LB Construções EIRELI; 30 Limpax Construções e Serviços LTDA31 Locarlimp Empreendimentos
EIRELI; 32 Mandacaru Construções & Empreendimentos LTDA; 33 M R M Barros – ME; 34 M J Projetos e Engenharia EIRELI ME; 35 Marea Locações
e Serviços EIRELI; 36 North Empreendimentos e Serviços EIRELI; 38 PVR Caetano EIRELI; 39 Prime Construções e Locações EIRELI; 41 R.A.S
Construções Serviços EIRELI; 42 Ramilos Construções EIRELI; 43 R7 Serviços e Construções EIRELI – ME; 44 Real Serviços EIRELI; 45 RSM Pessoa
EIRELI; 46 Savires Construções EIRELI ME; 47 Serfi Construtora e Serviços De Transportes EIRELI; 48 Seg-Nort Construções e Serviços EIRELI; 49
Terra Construtora LTDA; 50 VK Construções e Empreendimentos LTDA; 51 V M Construções Locações e Eventos LTDA – ME; 52 WM de Vasconcelos
Engenharia – ME; 53 WU Construções e Serviços EIRELI. Licitantes Inabilitadas: 7 Arcos Construtora e Incorporadora; 8 Brita Engenharia; 12 Construtora
& Serviços Sobralense EIRELI; 24 FJ Construtora EIRELI; 27 J M X Neto Construtora EIRELI; 29 LV Serviços de Transportes EIRELI; 37 Omega
Construções e Serviços EIRELI; 40 Pro Limpeza Construções Serviços EIRELI. Fica aberto o prazo recursal, conforme determina o Art. 109, Inciso I, Alínea
a, da Lei n° 8.666/93 e suas alterações posteriores. A ata da sessão encontra-se a disposição dos interessados na Prefeitura Municipal de Mucambo, situada
à Av. Construtor Gonçalo Vidal, s/n, Centro. Mucambo/CE, em 03 de março de 2022. Francisco Orécio De Almeida Aguiar – Presidente da CPL.
Prefeitura Municipal de Beberibe - Aviso de Licitação - O Pregoeiro, torna público para conhecimento dos licitantes e demais interessados, o Edital de
Licitação de Pregão Eletrônico nº 2022.02.18.005-PE-SMS do tipo Menor Preço, cujo objeto: Aquisição de veículos tipo picape (cabine dupla) destinados a
atender as necessidades do Programa de Atenção Básica junto à Secretaria Municipal de Saúde, que do dia 04/03/2022 a 17/03/2022 até às 08h(Horário de
Brasília), estará recebendo as Propostas de Preços e Documentos de Habilitação referentes a este Pregão, no Endereço Eletrônico www.bll.org.br. A Abertura
das Propostas acontecerá no dia 17/03/2022, às 09h(Horário de Brasília) e o início da Sessão de Disputa de Lances ocorrerá a partir das 09:30h do dia
17/03/2022(Horário de Brasília). O edital na íntegra encontra-se à disposição dos interessados para consulta na sala da Comissão Permanente de Licitação,
situada na Rua João Tomaz Ferreira, nº 42 – Centro – Beberibe/CE e no site www.tce.ce.gov.br. Maiores informações pelos fones: (85) 3338-1234 / (85)
3338-2010, no horário das 08h às 14h. Adson Costa Chaves.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira - Aviso de Julgamento. O Município de Lavras da Mangabeira/CE, através da
CPL torna público que concluiu o julgamento das Fase de Propostas de Preços da Tomada de Preços nº 2022.01.13.2, sendo o seguinte: a empresa Barbosa
Contruções e Serviços LTDA sagrou-se vencedora com proposta no valor global de R$ 242.552,78 (duzentos e quarenta e dois mil quinhentos e cinquenta
e dois reais e setenta e oito centavos). Empresas com propostas desclassificadas: GS Construções e Serviços EIRELI, Sertão Construções e Locações
LTDA, Real Serviços EIRELI, Momentum Construtora LTDA, Medeiros Construções e Serviços LTDA, M Minervino Neto Empreendimentos, Construser
- Construção e Serviços de Terraplenagem LTDA, T. C. S. da Silva Construções EIRELI, José Urias Filho EIRELI e Roma Construtora EIRELI. Maiores
informações através do e-mail [email protected] ou na sede da CPL, sito na Rua Joaquim Nogueira S/N - 1º Andar - Centro, no horário de 08:00
às 12:00 horas. Lavras da Mangabeira/CE, 03 de março de 2022. Vicente Neto Alencar de Lima - Presidente da CPL.
Estado do Ceará - Município de São Gonçalo do Amarante - Tomada de Preços Nº 007.2022 – TP. A Comissão Permanente de Licitação do Município
de São Gonçalo do Amarante/CE, torna público, para conhecimento dos interessados, que no próximo dia 24 de março de 2022, às 09h00min (nove horas),
estará realizando licitação, na modalidade Tomada de Preços Nº. 007.2022 – TP, critério de julgamento menor preço global – empreitada por preço global,
com fins a contratação de empresa para execução dos serviços de reforma da praça do Distrito de Croatá no Município de São Gonçalo do Amarante/CE.
A cópia do edital e seus anexos encontra-se a disposição dos interessados no seguinte endereço: Rua Ivete Alcântara, 120, São Gonçalo do Amarante/CE,
sempre de segunda-feira à sexta-feira, das 08h00min às 12h00min, ou ainda pelos sítios eletrônicos: www.tce.ce.gov.br e www.saogoncalodoamarante.
ce.gov.br. São Gonçalo do Amarante/CE, 03 de Março de 2022. Anderson Augusto da Silva Rocha – Presidente.
ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE VARJOTA – AVISO DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 003/22-PE-DIV
– A Prefeitura Municipal de Varjota-CE torna público que a partir do dia 04 de Março de 2022, às 08h (Horário de Brasília-DF), estará disponível o
Cadastramento das Propostas de Preços no Site: www.bllcompras.org.br, referentes ao Pregão Eletrônico Nº 003/22-PE-DIV, cujo Objeto é o Registro
de Preços para Futuras e Eventuais Aquisições de materiais de expediente e materiais correlatos, destinados a atender as necessidades diversas
Secretarias do Município de Varjota-CE. Início da Sessão de Disputa de Lances: dia 17 de Março de 2022, às 10h (Horário de Brasília - DF). O
Referido Edital poderá ser adquirido no Site: www.bllcompras.org.br ou https://licitacoes.tce.ce.gov.br/ ou ainda no horário de 08h às 14h, na Sala da
Comissão de Licitação, situada na Avenida Presidente Castelo Branco, Nº 1744, Acampamento. Varjota-CE, 03 de Março de 2022. Francisco César
Farias de Aquino – Pregoeiro.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Eusébio. A Comissão Permanente de Licitação do Município de Eusébio/CE, torna público que após análise
dos Recursos Administrativos interposto pelas empresas ADI Consultoria e Assessoria em Licitações LTDA ME CNPJ nº 26.455.955/0001-27 e MRP
Silva Assessoria Administrativa EIRELI – ME CNPJ nº 11.891.233/0001-48, decide por conhecer do recurso e julga o Improvimento para a empresa Adi
Consultoria e Assessoria em Licitações LTDA ME, mantendo a sua Inabilitação e o Provimento para a empresa MRP Silva Assessoria Administrativa
EIRELI – ME, declarando habilitada, nos autos da Tomada de Preços Nº. 01.018/2021, cujo objeto é a prestação de serviços especializados de assessoria
junto ao setor de compras, no planejamento, elaboração e definição de demandas de bens e serviços, objetivando promover a governança dos processos de
compras públicas, mantendo-se os termos da decisão proferida pela Comissão. Informa que a sessão pública de abertura dos envelopes das propostas de
preços ocorrerá às 14h do dia 08 de março de 2022, na sede desta Comissão, situada à Rua Edmilson Pinheiro n.º 150, Eusébio/CE. Eusébio/CE, 03 de
março de 2022. Raylse Rafaelle Jerônimo Lima - Presidente da Comissão.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Assaré - Aviso de Licitação - Pregão Eletrônico Nº 2022.03.03.1. A Pregoeira Oficial do Município de
Assaré/CE torna público que será realizado Certame Licitatório na modalidade Pregão Eletrônico. Objeto: Aquisição de materiais para composição de Kit
Bebê, destinados ao atendimento da Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social do Município de Assaré/CE. Início de acolhimento das propostas: 07
de março de 2022 a partir das 17:00 horas. Abertura das propostas: 17 de março de 2022 às 09:00 horas. Início da sessão de disputa de preços: 17 de março
de 2022 às 09:30 - através do site http://bllcompras.com. Os interessados poderão obter o texto integral do Edital através dos endereços eletrônicos: www.
bllcompras.com e www.tce.ce.gov.br, ou no Setor de Licitações da Prefeitura situada à Rua Dr. Paiva nº. 415, Vila Mota, no horário de 08:00 às 12:00hrs.
Informações pelo telefone (88) 3535-1613. Assaré/CE, 03 de março de 2022. Mickaelly Lohane Morais Tributino - Pregoeira Oficial do Município.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Itapipoca - Instituto de Meio Ambiente do Município de Itapipoca – IMMI - Aviso de Licitação - Pregão
Eletrônico Nº 22.13.04/PE. Objeto: REGISTRO DE PREÇOS para futura e eventual aquisição de materiais para execução do CONVÊNIO nº
919764/2021, com o objetivo “Educação em Saúde Ambiental do Município de Itapipoca-CE. O Instituto de Meio Ambiente do Município de Itapipoca-
IMMI, torna pública para conhecimento dos interessados que realizará PREGÃO, na forma ELETRÔNICA sob o nº 22.13.04/PE, conforme informações
a seguir: Acolhimento de Propostas e Habilitação: até às 8:00h do dia 21.03.2022; Abertura de propostas: às 8h30min do dia 21.03.2022; Sessão de
disputa: às 9h30min do dia 21.03.2022, às 9h30min, na plataforma na Plataforma de licitações do Banco do Brasil, no sítio eletrônico: www.licitacoes-e.
com.br. O Edital poderá ser retirado nos sítios: www.tce.ce.gov.br; www.licitacoes-e.com.br. Itapipoca/CE, 03 de março de 2022. Francisco Alan Diniz
Alencar - Ordenador de Despesas do Instituto de Meio Ambiente do Município de Itapipoca-IMMI.
Estado do Ceará - Município de Canindé - Aviso de Revogação - Pregão Presencial N° 086/2021-PP-SRP. O Presidente do Serviço Autônomo de Água e
Esgoto - SAAE, torna público para conhecimento dos interessados a Revogação do presente Processo Licitatório, conforme decisão administrativa, visando
atender interesse público de acordo com a conveniência e necessidade do Município de Canindé/CE. Pregão Presencial N°. 086/2021-PP-SRP, Objeto:
Registro de Preços visando futuras e eventuais contratações de serviços de locações de máquinas pesadas para atender as demandas do Serviço Autônomo
de Água e Esgoto – SAAE do Município de Canindé/CE. Amparo Legal Art. 49, Lei n° 8.666/93 e suas alterações. 03 de março de 2022. Xisto Azevedo
Lima – Presidente do SAAE.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Quixelô - Aviso de Licitação Deserta - Tomada de Preços Nº 2022.02.08.1. A Comissão Permanente
de Licitação do Município de Quixelô/CE, torna público para conhecimento de todos que o certame Licitatório na modalidade Tomada de Preços nº
2022.02.08.1. Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviços de assessoria, orientação e coordenação junto a banda de Música Juaci Belizário
da Silva do Município de Quixelô/CE, por intermédio da Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude, cuja sessão ocorreu dia 25/02/2022 às 13:00
horas, foi declarada Deserta, por ausência de participantes/interessados. Informações: Comissão de Licitação, fone (88) 3579-1210, horário de atendimento
externo das 08:00 às 11:00 horas. Quixelô/CE, 03 de Março de 2022. Francisca Raquel de Oliveira – Presidenta da Comissão de Licitação.
Estado do Ceará - Prefeitura Municipal de Tururu – Aviso de Licitação. O Pregoeiro torna público para conhecimento dos interessados que no próximo
dia 17 de março de 2022, às 9h30min, (horário de Brasília), no endereço: www.bll.org.br, estará realizando o Pregão Eletrônico nº 007/2022.02, cujo objeto
é a aquisição de gêneros alimentícios (peixe e pão) destinados as famílias carentes, para distribuição no período da Semana Santa, de interesse da Secretaria
de Assistência Social do município de Tururu. O edital poderá ser adquirido no endereço eletrônico https://municipios.tce.ce.gov.br/ e no Setor de Licitações,
sito à Rua Maria Glória da Conceção, s/n – Centro. (horário comercial). Tururu, 03 de março de 2022. Vinicius do Vale Cacau – Pregoeiro.
DESTINADO(A)