Manual Do Cartão Da Defesas Civil

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Manual
Cartão de pagamento
de defesa civil
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Introdução
O Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) é um meio de pagamento específico para ações em resposta em aéreas atingidas
por desastres, que proporciona mais maior agilidade, controle e transparência dos gastos.

Público-alvo
Unidades gestoras dos órgãos da administração pública estadual, do Distrito Federal e municipal que se enquadrem nos termos da
legislação em vigor para ações de proteção e defesa civil.

Descrição
O Cartão de Pagamento de Defesa Civil é a forma exclusiva para o pagamento de despesas com ações de resposta, que
compreendem socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais, definidas no Decreto nº 7.257, de 4 de
agosto de 2010, promovidas por governos estaduais, do Distrito Federal e municipais com recursos transferidos pela União.

Os recursos só poderão ser transferidos a entes federados em situações de emergência ou estado de calamidade pública
reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec).

O CPDC é um cartão que opera apenas na função débito.

As contas do CPDC são isentas de taxa de adesão e anuidade.

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Adesão e abertura de contas Serviços e benefícios para o gestor do recurso


A abertura da conta é iniciada exclusivamente pelo Ministério do Desenvolvimento Regional/Secretaria Nacional de Proteção e • Melhor controle das despesas.
Defesa Civil, que informará, por ofício, a agência, número da conta e o centro de custo, cabendo ao ente beneficiário dirigir-se • Identificação do portador como servidor do governo estadual ou municipal.
à agência do Banco do Brasil para formalização da conta e cadastramento da senha do cartão.
• Segurança.

Ressalta-se que, a cada situação de desastre natural, ou seja, a cada evento, faz-se necessária a abertura de conta específica • Central de atendimento 24 horas.
para o recebimento de recursos federais solicitados, bem como para a realização dos gastos com o Cartão.
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Assim, após o recebimento de recursos federais e sua utilização a conta vinculada a este recurso e em decorrência do evento
adverso específico deverá ser encerrada.

Serviços e benefícios ao ente recebedor


Acesso online à movimentação do cartão pelo Autoatendimento Setor Público (ASP) do Banco do Brasil, proporcionando o
gerenciamento dos gastos, com emissão de demonstrativos, alteração de limites dos portadores do cartão, etc.

Controle detalhado dos valores movimentados, permitindo o monitoramento de despesas efetuadas pelos portadores.

Várias modalidades de relatórios mensais, disponíveis em papel e em meio eletrônico, com informações detalhadas do Centro
de Custos, fornecedor ou portador.
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Utilização
Aquisição de material, contratação de serviços destinados às ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços
essenciais.

Vedações
É vedado o saque em espécie, as compras parceladas, o uso no exterior do país e a transferência de recursos entre contas.

Informações disponibilizadas pelo Banco do


Brasil no Portal da Transparência
Identificação das transações efetuadas com o cartão, contendo:

• Nome e CPF do portador.

• CNPJ do fornecedor.

• Data e valor utilizado.


• Número do termo de transferência no Siafi.

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De posse dessas informações, o Banco do Brasil gera o número de centro de custos para cada município e
Limites de utilização do produto informa ao representante autorizado do estado.
Quando os recursos forem destinados diretamente para o município, o limite do Cartão é o valor total do recurso transferido
O representante autorizado do estado, utilizando o ASP, cria a chave J (chave de acesso) e senha
pelo Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR. O representante autorizado da conta no município poderá estabelecer
provisória para o representante autorizado de cada município.
os limites individuais de cada portador do cartão.

Nos casos de recursos destinados diretamente aos estados, o limite do Cartão também é o valor total do recurso transferido • O sub-repasse se dá quando o estado repassa a municípios recursos recebidos da União.
pelo MDR. O representante autorizado da conta no estado poderá estabelecer os limites individuais de cada portador do • O número do instrumento corresponde ao número gerado pelo Siafi após a emissão do empenho, que é informado pelo
cartão. MDR ao ente beneficiado quando da liberação do recurso na conta de relacionamento.
• O número do subinstrumento corresponde ao código Siafï do município recebedor do repasse e deverá ser informado ao
O CPDC possibilita ao Estado o sub-repasse recursos recebidos da União ao Município. Quando os recursos são transferidos Banco do Brasil pelo representante autorizado do estado no ato de cadastramento do centro de custos de cada município.
ao estado e ele realiza o sub-repasse a municípios, o limite do centro de custos do estado diminui para ser repassado aos O MDR disponibiliza a listagem completa dos municípios e seus respectivos números no Siafi em .
novos centros de custos criados para os municípios. A soma dos limites dos centros de custos, com mesmo número de http://mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/Cdigo-do-Municpio-no-SISFI_v2.pdf
• Centro de Custos: subdivisão interna na estrutura de cadastramento de cartões utilizada para a distribuição de limites de
instrumento, não pode exceder o limite da conta de relacionamento cadastrada para esse evento.
utilização aos portadores, que obedece aos seguintes critérios:
Assim, caso o estado receba R$1.000.000,00, este é o valor do seu Centro de Custo. Ele poderá optar por executar de forma
a) Para município: cada conta terá apenas um Centro de Custo.
direta o recurso ou sub-repassar para os municípios. Optando pelo sub-repasse, a soma dos centros de custos dos municípios
b) Para estado que não repassar recursos a municípios: cada conta terá apenas um Centro de Custo.
não poderá exceder esse valor, que é o total do recurso repassado. c) Para estado que sub-repassar recursos a municípios: a conta do estado deverá ser subdividida em Centro de Custo,
No caso de opção pelo sub-repasse, o representante autorizado do estado deverá informar ao Banco do Brasil, em sua sendo um para o próprio estado e um para cada município beneficiado.

agência de relacionamento, quais municípios serão beneficiados, o valor dos sub-repasses, o número do instrumento e
subinstrumento de cada município e o representante autorizado de cada município.

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Responsabilidades do representante legal Responsabilidades adicionais do


do estado/município, ou do representante representante autorizado do estado,
autorizado por ele, se for o caso quando sub-repassar os recursos
O representante legal do estado ou do município é o ordenador de despesa – prefeito ou governador. Ele pode ser o responsável recebidos da União aos municípios
pela execução dos recursos repassados, ou designar outra pessoa, que figurará como representante autorizado.
Cadastrar o sub-repasse de recursos aos municípios no Banco do Brasil, informando ao Banco do Brasil o limite de cada
São responsabilidades do representante legal ou do representante por ele autorizado: município, o número do instrumento (número gerado pelo Siafi após emissão da ordem bancária pelo MI) e o número do
• Firmar contrato com o Banco do Brasil, aderindo à sistemática do Cartão de Pagamento de Defesa Civil.. subinstrumento (código Siafi do município recebedor do repasse).

• Designar os portadores (não há número máximo ou mínimo), que receberão seus respectivos cartões (plásticos) para Cadastrar os representantes autorizados dos centros de custos dos municípios, concedendo-lhes acesso à conta do estado no AASP.
realizar os pagamentos. Os portadores deverão ser servidores públicos ou ocupar o cargo de secretário
Informar ao representante autorizado de cada município:
estadual/municipal.
• O número da agência e conta de relacionamento que foi aberta pelo MDR no Banco do Brasil.
• Definir e alterar o limite de utilização e o valor para cada portador do cartão via Autoatendimento Setor Público (ASP).
• O número identificador do Centro de Custo criado pelo MDR para o município.
• Inserir no endereço www.integracao.gov.br/defesa-civil/solicitacao-de-recursos/cartao-de-pagamento-de-defesa-civil, no link
“registre aqui”, os dados bancários do CPDC – número da agência, da conta e do Centro de Custo –, CNPJ vinculado à • A chave J do representante do município para seu acesso ao ASP.
conta, nome e CPF do representante legal. Esse passo é fundamental para garantir que a Sedec tenha conhecimento
dessas informações antes da ocorrência de desastres.

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Responsabilidades adicionais do representante IV. Comunicação às autoridades no caso de perda ou roubo e solicitação do bloqueio à instituição financeira.

V. Guarda de notas fiscais, recibos ou qualquer outro documento que comprove a despesa paga com o CPDC e que contenha, no
autorizado do Município, quando receber recursos mínimo:

federais sub-repassados pelo Estado a) O nome do beneficiário do pagamento.


Cadastrar a senha de seis dígitos para uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (essa é a única senha que será utilizada b) O número no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
quando forem efetuadas transações de compra com o cartão) na agência do Banco do Brasil de sua localidade.
É importante que o portador do cartão confira, no ato da compra, os dados do estabelecimento expressos no
Solicitar à sua agência de relacionamento que altere o endereço de destino do envio dos cartões de seu Centro de Custo para comprovante emitido pela maquineta, para se certificar de que se referem ao respectivo estabelecimento.
a sua agência de relacionamento, a fim de que o cartão possa ser retirado em sua cidade.

Alterar a senha do ASP que lhe foi concedida pelo representante do Estado, em seu primeiro acesso a esse canal, a fim de
que possa fazer a gestão do recurso que foi transferido ao seu município. PASSO A PASSO
A Sedec atende de forma complementar os entes federados afetados por desastres naturais. Para tanto, é fundamental o
reconhecimento da situação de emergência ou estado de calamidade pública por esta Secretaria.
Responsabilidades do portador do cartão
O prazo para solicitar o reconhecimento é, no caso de desastres súbitos, de 15 dias da ocorrência do desastre, ou no caso de
Não há limite para o número de portadores do CPDC, no entanto eles devem ser servidores ou empregados públicos, com
desastres graduais ou de evolução crônica, de 20 dias contados da data do decreto do ente federado que declara a situação anormal,
vínculo permanente, e os secretários estaduais e municipais, que firmarão Termo de Responsabilidade do Portador, o qual
conforme Instrução Normativa MI nº 02, de 20 de dezembro de 2016.
conterá suas obrigações e deveres relativos a:
Vale lembrar que a solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2iD. O S2iD está
I. Guarda e zelo do cartão.
disponível no endereço: s2id.mdr.gov.br. Neste mesmo endereço está disponível a Instrução Normativa MI nº 02, de 20 de dezembro
II. Bom emprego dos valores nele contidos. de 2016, manual de utilização do sistema e várias vídeo-aulas orientativas para a utilização do S2iD.

III. Proibição de autorização de uso por outra pessoa.


Para requerer recursos para ações de resposta – socorro, assistência às vítimas e restabelecimento dos serviços essencias – o ente
deve encaminhar diretamente à Sedec o Plano de Resposta por meio do S2iD. O Plano de Resposta será analisado pela Secretaria e,
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no caso de manifestação técnica favorável e disponibilidade de recursos, será providenciada publicação de Portaria autorizando a tranferência do
recurso.

1º passo 4º passo

É importante que o representante legal crie o órgão ou entidade de proteção e defesa civil, com estrutura suficiente para cumprir sua missão, O Representante Legal deverá se dirigir à agência do Banco do Brasil, informada no ofício, para assinatura de formulários
pois essa deve ser a unidade responsável pelas ações de prevenção, preparação, resposta e recuperação, de responsabilidade do estado próprios do banco.
e/ou do município no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec).
Para a efetivação da abertura da conta o representante legal ou o representante por ele autorizado deverá assinar os
seguintes formulários junto à agência de relacionamento do Banco do Brasil:
2º passo
o Contrato do Cartão de Pagamento de Defesa Civil;
No mesmo momento serão assinados também os formulários de abertura da conta. Não há limite para o número de contas.
o Cadastro de Centro de Custos;

3º passo o Cadastro do(s) Portador(es);

o Inclusão de Representante Autorizado (se for o caso), para cada centro de custos; e
Abertura de contas de forma massificada pela Sedec:
o Cartões de autógrafo para o Representante Legal e Representante(s) Autorizado(s).
A Sedec procederá a abertura das contas do CPDC, em nome dos entes federados, junto à agência bancária em que estes já mantenham conta de
relacionamento com a instituição financeira oficial federal responsável pela operacionalização do CPDC. Cabe ressaltar que, para cada desastre terá uma conta específica
A conta terá como Representante Autorizado o Representante Legal do ente federado – no caso dos municípios, o Prefeito.
Após a abertura da conta os dados bancários – agência, número da conta e do centro de custos – serão informados, pela Sedec, ao ente federado
via ofício.
A conta permanecerá bloqueada para movimentação até que o Representante Legal do ente federado providencie a respectiva formalização junto a
sua agência de relacionamento, por meio da apresentação dos documentos necessários.
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5º passo
7º passo
Os portadores cadastrados pelo representante autorizado deverão comparecer a qualquer agência do Banco do Brasil para
O portador do Cartão poderá realizar as despesas, dentro dos limites do seu Cartão, devendo guardar as notas fiscais para posterior
cadastramento de sua senha individual, informando o número da agência e conta de relacionamento aberta para o Cartão de
prestação de contas.
Pagamento de Defesa Civil. O cartão (plástico) será retirado posteriormente pelo portador, na sua agência de relacionamento.
É importante que o portador do Cartão confira, no ato da compra, os dados do estabelecimento comercial expressos no
No caso de repasse de recurso federal do estado para o município, o representante autorizado do município deverá solicitar à
comprovante emitido pela maquineta, para se certificar de que se refere ao respectivo estabelecimento.
agência que altere o endereço de destino do envio dos cartões de seu centro de custos para a sua agência de relacionamento,
a fim de que o cartão seja retirado em sua cidade.

6º passo

Por meio do Autoatendimento Setor Público (ASP), acesso disponibilizado pelo Banco do Brasil no ato de abertura das contas (Chave “J”), o
representante autorizado do centro de custos poderá:

o Cadastrar os portadores do Cartão;

o Atribuir limite de compras aos portadores;

o Acompanhar os gastos, a movimentação do(s) centro(s) de custos e os portadores, mediante a emissão de demonstrativos on-line;

o Gerenciar os gastos;

o Cadastrar novos usuários para acesso ao ASP.

Os limites deferidos aos portadores são de responsabilidade do representante autorizado do centro de custos
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9. O cartão poderá ser usado tanto para compras como para serviços?
PERGUNTAS FREQUENTES Sim, o cartão é a forma exclusiva de execução dos recursos federais repassados para ações de resposta.

1. Como se dá se dá a abertura da conta? 10. Após adesão ao CPDC e emissão dos cartões, é necessária alguma atualização de dados por parte da prefeitura ou do
A abertura é iniciada exclusivamente pela Sedec que fornece ao beneficiário os dados da conta, e é finalizada quando o beneficiário estado?
Sim, quando houver alteração do representante legal, do representante por ele autorizado ou dos portadores, o que
comparece à agência para assinatura do contrato.
deve ocorrer, principalmente, após as eleições.

2. O cartão é de crédito ou de débito?


11. O CPDC pode ser utilizado para reconstrução de ponte danificada por desastre?
Débito.
Não, o cartão é exclusivo para a execução de recursos repassados para ações de resposta. Quanto às ações de reconstrução, o
ente deve apresentar Sedec plano de trabalho, no prazo de 90 dias da ocorrência do desastre – na foma da Lei nº 12.608/12.
3. Quando se abre a conta, o cartão já vem com algum valor? Nesse documento devem constar os dados bancários, sendo exigida a abertura de conta exclusiva para a movimentação desse
Não, Todas as contas são abertas com saldo/limite zero. recurso, em instituição financeira oficial federal.

4. O cartão é encaminhado automaticamente para o endereço do portador? 12. Somente o representante legal, ou representante autorizado, é usuário do cartão?
Não, o cartão é encaminhado para a agência de relacionamento da conta aberta pelo Ministério, desde que o portador tenha cadastrado senha e Não, qualquer servidor designado pelo representante legal ou o representante por eles autorizado poderá ser
esteja com os dados cadastrais atualizados.
detentor do cartão, que é de uso pessoal e intransferível ao portador nele identificado.
5. O portador do cartão poderá fazer saque em espécie?
Não é permitido realização de saque em espécie. 13. Qual o prazo de validade do cartão do portador?
O prazo de validade do plástico é de 36 meses, com renovação e emissão automática de novo plástico 30 dias antes do seu
vencimento.
6. As compras efetivadas com o cartão poderão ser parceladas?
Não, o parcelamento de compras é vedado.
14. Os funcionários indicados pelo governo ou pelo prefeito como portadores do cartão necessitam ser correntistas do
Banco do Brasil?
7. Existe alguma possibilidade de ser feita transferência de recurso para outra conta como forma de pagamento?
Não, mas devem ser servidores públicos ou secretários estaduais ou municipais.
Não, o pagamento só poderá ser feito diretamente ao fornecedor por meio do equipamento próprio. 15. Onde os portadores poderão realizar gastos com o cartão?
Em locais credenciados, de acordo com a bandeira do cartão.
8.É possível utilizar cartão fora do Brasil?
Não, o Cartão de Pagamento de Defesa Civil é de uso exclusivamente nacional.
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16. Como serão monitorados os dispêndios no cartão pelo representante do estado ou do município? A base legal do CPDC não alterou a Lei nº 4.320/64, nem o Decreto nº93.872/86. O cartão é apenas uma forma
Via internet, por meio do programa Autoatendimento Setor Público (ASP), do Banco do Brasil, que é disponibilizado pelas agências do Banco
de pagamento. Quando os recursos forem repassados, deverá ser aberto crédito extraordinário para apropriação
do Brasil para os estados e municípios.
da receita, via decreto executivo, e a partir de então devem-se obedecer todos os estágios da despesa:
17. Há alguma cobrança de taxa de administração? empenho, liquidação e pagamento.
Não é cobrada nenhuma taxa de administração do ente beneficiado. Existe uma taxa para o fornecedor, negociada contratualmente entre ele
Note que a própria Lei nº 4.320/64, em seu art. 60, define as modalidades de empenho global ou por estimativa;
e a operadora.
e ainda o Decreto nº 93.872/86, no art. 24, parágrafo único, dispõe: “Em caso de urgência caracterizada na
18. No caso de sub-repasse de recurso do estado para município, o estado poderá monitorar os gastos do município? legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa”.
Sim, o estado poderá acompanhar os gastos efetuados diariamente de todos os centros de custos, por meio do Autoatendimento Setor Público
(ASP). Contudo, em casos de SE ou ECP, em que comprovadamente houver riscos graves e irreparáveis para a
população, se o empenho não puder ser feito antes da despesa, realiza-se a despesa e justificadamente
19. Qual a data limite para realização dos pagamentos? empenha-se posteriormente, na primeira oportunidade possível.
O pagamento deve ser efetuado com o cartão durante a vigência do instrumento definida na portaria que autorizou a transferência.
23. No caso de utilização do cartão, feito empenho, liquidação e pagamento, como proceder quanto à ordem bancária?
20. Como é feita a prestação de contas?
Mesmo pagando com o cartão, é preciso guardar as notas fiscais com CNPJ/CPF do prestador de serviços e prestar conta conforme legislação Para entes que se utilizam de sistema informatizado de orçamento e finanças, a ordem bancária poderá ser
específica.
gerada no sistema, contudo não deve ser enviada ao banco, uma vez que o pagamento já foi realizado por meio
21. Sendo uma situação de emergência, o ente poderá comprar material sem licitação? do cartão.
A base legal do CPDC não alterou a Lei nº 8.666/93. Esta lei dispõe sobre casos de dispensa e inexigibilidade. A licitação, no caso da
24. O que deve ser feito com o saldo remanescente não utilizado?
pergunta, poderá ser dispensada, mas o processo de licitação deverá ser aberto e a justificativa da dispensa ou inexigibilidade deverá ser
O saldo deve ser devolvido, via Guia de Recolhimento da União - GRU, juntamente com os rendimentos de aplicação
inserida nele, assim como os comprovantes dos procedimentos mínimos que demonstrem o cuidado com os gastos públicos. financeira. Deverá ser gerada uma GRU para o saldo não utilizado e uma para os rendimentos.

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22. Em uma situação de emergência ou estado de calamidade pública é necessário empenhar para realizar a despesa?
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25. Quais as vantagens do cartão? Cabe ressaltar que o serviço prevê a cobrança de tarifas, devendo ser observado os valores precificados para cada ação, cujo
pagamento é de responsabilidade do ente contratante.
• Identificação do portador como agente público.
• Acompanhamento dos gastos por meio do Autoatendimento do Banco do Brasil. Os débitos referentes a arquivos CPB de pagamento do aluguel social, dos barqueiros e dos pipeiros serão apresentados na fatura do
• Central de atendimento 24 horas. CPDC.
Em posse do cartão, o beneficiário do pagamento destinado a aluguel social, barqueiro ou pipeiro pode sacar os recursos em
• Segurança.
• Transparência. qualquer terminal de autoatendimento do BB ou utilizar seu benefício por meio de compras na função débito na rede
credenciada.
26. Como serão controladas as despesas feitas com o cartão?
O representante legal/autorizado do ente e o portador do cartão poderão controlar as despesas por meio dos demonstrativos mensais
28. Como proceder para recolhimento de impostos e devolução de recursos por meio de GRU?
recebidos pelo correio e online, no Autoatendimento Setor Público (ASP).
O pagamento de Darf e GRU com código de barras pode ser realizado na internet do BB, na página do
27. Como proceder para pagamento de aluguel social, barqueiro ou pipeiro? Autoatendimento Setor Público (AASP), por meio da utilização de chave e senha de usuário.
Para atendimento às demandas de pagamento a pessoas físicas, sob a forma de pagamento do aluguel social, de barqueiro ou de pipeiro, foi
Na barra superior do menu, ao selecionar a opção intitulada “Administração de Recursos”, será aberto novo submenu, onde
desenvolvida solução de pagamento por meio do Cartão de Pagamento de Benefícios (CPDC), que funciona da seguinte forma:
constará a opção “Pagamentos”.
O órgão municipal ou estadual de proteção e defesa civil deve procurar a agência do BB de relacionamento (com a qual já firmou a Proposta
Ao selecionar a opção “Pagamentos”, será aberto um novo menu na lateral esquerda da tela do ASP, sendo a
de Adesão ao CPDC) e solicitar por ofício a abertura de convênio de pagamento por meio de Cartão de Pagamento de Benefícios (CPB),
primeira opção o item “Com código de barras”.
informando a finalidade (pagamento do aluguel social, de barqueiro ou de pipeiro), e que a origem dos recursos para pagamento do benefício
Ao clicar o item “Com código de barras”, abaixo do item serão apresentadas as opções de pagamento de convênios:
é o Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC). É importante ressaltar que, para cada finalidade, deve ser firmado um convênio específico
Darf (5ª opção) e GRU (7ª opção) estão entre elas.
para pagamento por meio do CPB.
Ao selecionar qualquer uma das duas opções, aparecerá a tela para preenchimento dos dados para pagamento (Opções de
Relativamente ao CPB, cabe salientar que as ações de cadastramento de beneficiários, geração de cartões para pagamento e envio de
Pagamento: selecionar “Débito no cartão de crédito”; informar os 16 números do plástico do CPDC; quantidade de parcelas: 1;
créditos para abastecimento dos cartões serão inteiramente realizadas por meio eletrônico. Para isso, o banco disponibiliza gratuitamente um
digita código de barras do Darf ou da GRU, conforme o caso).
aplicativo específico para geração, transmissão, recepção e tratamento de arquivos a serem trocados entre o BB e o convenente.

Mais informações e orientações podem ser obtidas na agência de relacionamento do Banco do Brasil.
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GLOSSÁRIO Sinpdec – Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil

Autoatendimento Setor Público (AASP) — Canal de atendimento, via internet, desenvolvido pelo Banco do Brasil exclusivamente para os
Dúvidas/informações
clientes do setor público. Integra soluções financeiras, transações bancárias e gestão em um úníco ambiente.

Centro de Custos — Subdivisão interna na estrutura de cadastramento de cartões, empregada para a distribuição de limites de utilização Ouvidoria BB: 0800 729 5678 - Central de Atendimento no Brasil: 0800 979 0909
aos beneficiários. A princípio, cada conta terá apenas um centro de custos. No caso de o estado sub-repassar recursos ao município, a conta Autoatendimento Setor Público (ASP) — Suporte técnico: 3003-0500 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 729 0500
terá um centro de custos para o estado e um para cada município contemplado. (demais localidades)
www.bb.com.br/governo
Chave J — Código numérico que possibilita acesso ao Autoatendimento Setor Público para a gestão e o monitoramento do recurso
movimentado com o cartão – é um código de acesso utilizado com uma senha. A chave J é criada na agência de relacionamento do Banco do
Brasil do ente público ou pelo representante autorizado, quando do cadastramento do centro de custos. LEGISLAÇÃO
MDR — Ministério da Integração Nacional.
Número do Instrumento — Número que identifica a transferência de recurso no âmbito do Siafi, informado pelo Ministério da Integração. Lei nº 12.340, de 10 de dezembro de 2010: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12340.htm

Pode haver várias remessas de recurso com o mesmo número. A identificação com esse número configura o repasse direto da União aos Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7257.htm
municípios ou aos estados. Número do Subinstrumento — É o código Siafi do município, deve ser informado ao Banco do Brasil pelo Decreto nº 7.505, de 27 de junho de 2011: www.planalto.gov.br/ccivil 03/ Ato2011 -2014/2011/Decreto/D7505.htm
estado quando ele optar por sub-repassar os recursos recebidos da União. Portaria MDR nº 607, de 18 de agosto de 2011: www.defesacivil.gov.br/recursos/transferencia.asp
Portador — Servidor público ou ocupante de cargo de secretário estadual/municipal, autorizado a realizar as despesas com o cartão. Portaria MDR nº 37, de 31 de janeiro de 2012: www.defesacivil.gov.br/recursos/transferencia.asp
Representante Autorizado — É a pessoa autorizada pelo representante legal, que responde no Banco do Brasil pela abertura da conta de Portaria MDR nº 274, de 3 de julho de 2013: www.defesacivil.gov.br/recursos/transferencia.asp
relacionamento, pelo cadastramento do centro de custos, pelo limite do centro de custos e pelas permissões para transações feitas pela
unidade de governo. Pode cadastrar e excluir portadores de toda a unidade e lhes atribuir limites.
Representante Legal — É o ordenador de despesa do ente federado, prefeito ou governador de estado, que pode designar o representante
autorizado. Sedec – Secretaria Nacional de Defesa Civil
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ANEXO II o Retenção para a Previdência INSS + Encargo Patronal INSS.

o Retenção IRPF.
Aspectos relevantes do direito tributário
o Retenção ISS – depende da legislação municipal.
É IMPORTANTE que os responsáveis pela execução dos recursos busquem informações junto às secretarias de finanças
municipais/estaduais, ou equivalentes, sobre as retenções tributárias e o recolhimento de tributos. Base legal:

Diante da complexidade do tema, sendo que o CPDC não altera de forma alguma qualquer dispositivo tributário, seguem alguns Retenção do INSS
apontamentos.
Lei nº 8.212/91, Decreto nº 3.048/99, Lei nº 10.666/2003, IN RFB nº 971/2009, Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de
Retenções tributárias: janeiro de 2013.

Pagamento a pessoa jurídica: Retenção de Imposto de Renda

o Retenção para a Previdência – INSS. RIR nº 99, Decreto nº 3.000/1999, Lei nº 11.482/2007, Lei nº 12.469/2011, IN RFB nº 1.215/2011, IN SRF nº 480/2004, IN SRF
nº 971/2009, Instrução Normativa RFB nº 1.142, de 31 de março de 2011.
o Não há retenção para SRF – IRPJ, Pis-Pasep, Cofins e CSLL.
Retenção de ISS
o Retenção ISS – depende da legislação municipal. Pagamento a pessoa física:
Lei Complementar nº 116/2003 e Código Tributário do Município, alíquota de 2% a 5% sobre o valor do serviço.
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