Livro de Jó
Livro de Jó
Livro de Jó
6 Cuidados Literários do Prelado de Beja, Lisboa 1971, pp. 64, 218 e 423.
7 Sobre algumas Traduções e Edições bíblicas menos vulgares, em «Memórias da Litera-
tura Portugueza», VII, Lisboa 1806, 20-21.
8 Inéditos... II, pp. X I e XII.
' Notes sur les Bibles portugaises, em «Romania» (1899), 545-546.
10 Cuidados Literários..., 218
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE J O B 85
11 Em 1957, o bibliotecário elaborou uma ficha técnica para a Inspecção Superior das
Bibiliotecas e Arquivos, donde recortamos: /Bíblia Sacra/, (ant. a 1558). Vol. de ff. 4 br. +
1 (Alia manu) + 1 br. (c/des. no v.) + 12 inum. (c/ o Índice dos caps.) + 2 br. + clxxxvllj +
+ 5 br. For. 240 x 340 mm. Mancha cal. contínua 162 x 243 mm. Papel de linho. Marca
de água...».
O desenho da marca de água é formado por um círculo encimado por uma cruz latina,
cuja haste vertical se apoia no diâmetro recurvado nas extremidades. No campo inferior
traz duas iniciais maiúsculas, E M, segundo a «ficha técnica», M T, segundo a interpretação
de J o ã o Amaral em Marcas de água (filigranas) de papéis do século XI7, descobertas e desenhadas
por (...), publicadas na «Beira Alta» — Arquivo provincial, — VIII (1949) p. 19 e sgs. onde
aparece com o número 1567, que pretende ser a data do códice, no que há engano. No seu
conjunto desconheço outra filigrana perfeitamente igual; mas C. M. BBIQUET regista uma
muito semelhante na sua obra Les Filigranes, Dictionnaire historique des Marques dupapier...
Leipzig 19232, III, 504, n. 9597, e que pertence a um livro genovês de 1520-25. Há, porém,
um exemplo mais antigo no Livro das Receitas que se guarda no arquivo do Hospital de S. José
e tem a data de 1511 e vem descrito por A. F. de Ataíde e MEIO na sua obra O Papel como
elemento de identificação, Lisboa 1926, p. 40, n. 49. Mas tanto uma filigrana como outra têm
o diâmetro em linha recta.
12 Inéditos... 1. c. Fr. Fortunato reduz a comparação a alguns versículos dos livros dos
Macabeus.
13 É sabido que as chamadas bíblias historiais reproduzem a texto que Petrus Comestor
compôs de perícopas da Bíblia, de transcrições de Flávio José e de comentários dos Padres
86 DIDASKALIA
e teólogos. A sua compilação, que obteve êxito enorme, pode ler-se, sob o titulo de Erudi-
tissimi viri magistri Petri Comestoris Historia Scholastica na P. L. 198, 1053-1722. O tradutor
alcobacense reduziu bastante a selva «que o Senhor não plantou», mas foi ultrapassado pelo
«tradutor» da Bíblia de Lamego, o qual lê como feita a si também a homenagem de M. MARTINS
«ao tradutor anónimo que há mais de meio milénio escreveu, em português, esta pequena
bíblia historia], limitada ao V. Testamento, prática, fácil de ler e expurgada de muita farragem
erudita do famoso Pedro Comestor» («Brotéria» 69 (1959) 440).
14 Bíblia de Lamego, f. 18.
15 S. BERGER, discreteando sobre a opinião de D. Carolina Michaêlis, aventa a hipótese
de se tratar duma tradução latina revista pelo texto hebraico. Mas, neste caso, devia preferir-se
o cód. I-j-4 que foi traduzido por judeu para uso de cristãos, em vez de seu «próximo», obra
de judeu para judeus (cf. J. LLAMAS, Bíblia Medieval Romanceada, Madrid 1955, I, xix-xx).
Mas também em relação a este mostra o nosso códice independência inequívoca.
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 87
16 O Pirqué Abot tinha particular interesse litúrgico, pois era lido aos sábados nas sina-
gogas e era, com certeza, sabido de cor pelos judeus. A colecção de sentenças começa de
maneira abrupta por estas palavras: «O mundo se sostem por três cousas: pella justiça e pella
verdade e pella paz, e assy se sostem pella ley e pellas obras delia e pellas obras de misericórdia».
17 Francisco de Sá... de Miranda, somos logo tentados a concluir. E assim o fizeram
quantos se debruçaram sobre o mesmo assunto que agora nos ocupa. E temos realmente
muita pena de destruir ou, pelo menos, esbater uma certa auréola de prestígio que o era simul-
taneamente para o grande escritor quinhentista e para o nosso códice. Mas o jogo das datas
mal comporta tal suposição. Para que a nossa Bíblia tivesse pertencido a Sá de Miranda, este
devia viver ainda no fim do ano de 1558. Ora, um dos seus mais recentes e mais bem infor-
mados estudiosos dá-o como morto nesse mesmo ano, concedendo apenas que o óbito «foi
em data incerta», embora «posteriormente a 16 de Maio» (cf. J. V. PINA MASTINS, Si de Miranda,
Poesias escolhidas... ed. Verbo, 1969, p. 15). Se este «posteriormente a 16 de Maio» puder
estender-se até depois de 9 de Novembro, talvez possa valer a argumentação de C. Michaêlis:
que «a leitura das suas obras provaria que Miranda conhecia muito bem tanto o Antigo como
o Novo Testamento» (cf. Poesias de Si de Miranda, Halle, 1885, p. 784, nn. 71-80). Doutro
modo, Francisco de Sá terá de ser identificado com F. de S. de Menezes, «Conde de Matozinhos,
Camareiro-mor do príncipe D. João e dos Reis D. Sebastião, D. Henrique e D. Filipe II, do
Conselho de Estado, etc, etc.... (cf. D . A . CAETANO DB SOUSA, História Genealógica, XII,
1.* parte, 38). E não haja dúvida que tanta nobreza e a proximidade da corte militam a favor
desta personagem.
18 Efectivamente o verdadeiro título da Bíblia de Lamego, como vem na 5." folha
(primeira numerada), reza assim: Livro das estórias da blivia do testamento velho segundo o mestre
das semtenças.
88 DIDASKALIA
B. de Alcobaça B. de Lamego
23 Inéditos, III, xiii. Esta afirmação exclui a que S. Berger atribui a C. Michaelis
que o livro de Job passara da «bíblia» de Cenáculo para a de Alcobaça (Notes... 548). Aliás
mal se concebia tal sentença num autor que demonstra a antiguidade do «seu» manuscrito
por «um pedaço da última lição do Of. de Defuntos que se lê em huma tradução portugueza
dos Diálogos de S. Gregorio Magno, que foi do uso de Fernam Affonso... e depois comprado
por D. Fr. Estevão de Aguiar, que foi abade de Alcobaça desde 1431 até 1446...» (Historia
Chronologica, 66). Esse trecho coincidia com a tradução de Alcobaça, donde, portanto, foi
extraído. Mas como serviria de argumento à antiguidade do códice um trecho que se lhe
acrescentasse posteriormente ?
24 Inéditos, III, 209, nota.
25 Commentariorum de Alcobacensi Mstorwn Bibliotheca libri tres, Conimbricae, 1827,
pp. 577-580 e Historia chronologica e critica da Real Abadia de Alcobaça... Lisboa, 1827, pp. 56-60.
26 O segundo XVI é lapso do impressor, evidentemente. Frei Fortunato teria escrito
XIV. A referência a um «amanuense» talvez se deva admitir, considerando-o um copista que
sabia desenhar letras, mas era menos versado em línguas e paleografia. A ele, e não ao «tradutor»
hebreu são de atribuir certos deslises na interpretação do manuscrito original, como se verão
oportunamente em notas ao livro de Job. Mas o «amanuense» que tem em mente Frei For-
tunato foi mais que mero copiador.
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32 «E pleitisia talé com mis ojos... E... se... fize engano en mi coraçon por muger o
a puerta de mi amigo açeché, corbese otro com ella e sobre ella rodillen otros...» (I-j-3).
«Pleitisia confirmé en mi presençia... Si se engano mi coraçon por muger, a la puerta de mi
companero açeché, yaga con otro mi muger e sobre ella se echen otros...» (I-j-4).
Estas citações mostram a presença dos mesmos termos em traduções por outro lado
manifestamente independentes. O segundo vocábulo, asechar, persistirá na Bíblia de Ferrara,
preparada, como se sabe, por judeus portugueses: «Si fue sombaído mi coraçon sobre muger,
y sobre puerta de mi companero acechè, muela para otro mi muger...».
33 Supomos que esta versão é primitiva, embora não possamos confirmá-lo mediante
o códice alcobacense, perdido, e do qual Fr. Fortunato não nos deixou para o caso qualquer
transcrição; mas a tradução de barac, que existia no códice 349, suporta a hipótese. Não seria
de todo inverosímil que se devesse à mão do «tradutor» ou «revisor» hebreu, que dirigiu a
transcrição do códice de Lamego.
92 DIDASKALIA
J . MENDES DE CASTRO
34 Cremos que a nossa intervenção é mais sóbria que a do editor brasileiro da obra de
Fr. Fortunato de S. Boaventura (cf. Bíblia Medieval Portuguesa, 16-17). Mas pensamos que em
trabalho manuscrito de autor anónimo, não há minudências paleográficas que não tenham o
seu valor.
Foi. CLXXVI
Estória de Job
Capitullo primeiro
<E)m hüua cidade da terra que se chama Hus, avia huü homem 1 1
que se chamava Job. Este era symprez e direyto, tememte a Deos
e apartado de todo o mall, o qual avia sete filhos e tres filhas e 2
sete mil ovelhas e tres mil camellos e quinhemtos jugos de bois
e quinhemtas asnas e muyta companha, e era grande homem em 3
todo oriemte. E cada huü de seus filhos fazia comvites aos outros 4
em suas cassas e mandavam chamar suas irmãas pera comerem e
beberem com elles.
Despois que acabavam cada vez seus comvites, bemzia-os seu 5
padre Job e samtificava-os e alevamtava-se pella manhã e ofereçia
sacrifícios a Deos por cada huü delles, dizemdo: per ventura pecaram
meus filhos dizemdo mal a Deos em seus corações. E asy fazia
Job sacrifícios em todollos dias.
1 1 HCA: «Era hüa terra que ha nome Hus avia huü home boõ que avia nome Job».
2 HCA: «e temia Deos e quite de mal». No ms. de Lamego o nome divino traz a abreviatura
constante ds, sobrepujada dum til. Ao desdobrá-la, escolhemos a vogal o porque o ms. usa o
mesmo símbolo no plural deoses, por exemplo no cap. 38 do Êxodo (40 na Bíblia de Alcobaça),
Das Leys que o Snnr Ds deu aos judeus no monte Sinay por Moises: «nam averas deoses alheos
amte mym».
3 HCA: «muy grande... antre todos os do oriente».
5 HCA: «perventura... e diserõ mal». A versão medieval portuguesa afasta-se, portanto,
da letra da Vg que, fiel ao TM, traz benedixerint; mas onde já a VA lera pensar mal, levando
porventura à conta de eufemismo o que pode ser a evolução no sentido pejorativo duma acepção
de barac: dizer adeus; donde «esquecer».
94 DIDASKALIA
Capitullo II
Capitullo III
Capitullo IIII
19 Quamto mais os homes, que moram nos corpos que sam de terra
e que ham o fumdamento delia,
seram comsumidos e comestos como de traça,
20 / Fol. CLXXVII v / e da manhaã atee bespora seram talhados;
e, porque nam hay hy quem emtemda, perecerám pera sempre.
Capitullo V
6 10 Tradução literal dum texto difícil. Seria mais clara se desdobrasse o nem em «e eu naõ...»
15 festivosamemte, lapso resultante da confusão do n com o v. Mas devidamente em 10,8 (cap. VII):
festinosamente. HCA: «festinhosamente». A versão omite o resto do cap. (16-30) em que Job
exprime a sua decepção quanto à atitude dos amigos, que censuram em vez de confortar.
100 DIDASKALIA
7 4 com de cabo, Vg: «rursum» (de novo, depois disto, segunda vez)
6 que a tea... tecelam, procura de efeito literário na versão do latim: «quam a texente tela succiditur».
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 101
Capitullo VI
8 8 pira mentes traduz o latim «investiga». O verbo intransitivo justifica a preposição antes de
renembrança (memoriam: c.d.)
12-22 Texto muito cortado, omitindo em geral as comparações de carácter literário.
22 poderá, no ms. «poderam».
102 DIDASKALIA
26 A nossa versão omite, depois de naves, a expressão «poma portantes», que no TM se deveria
traduzir por «de papiro». Mas não é de suspeitar um escrúpulo de fidelidade ao texto hebraico
onde, por outros motivos, se mutila tantas vezes a integridade do original: vv. 5.7.9.16.21-
24.17. 29-33.
10 3 apremies, HCA: «apremas».
8 festinosamemte, HCA: «festinhosamente».
9 lenbre, HCA: «nembres».
104 D1DASKALIA
Capitulo VIII
Capitullo IX
Capitullo X
15 mundavel, Vg: «immutabilis». Leitura defeituosa? Influência do termo limpos (latim: mundi)
do 2." estíquio? Ou ainda a projecção da expressão sem magoa (immaculatus) do vers. anterior?
21 asseytamemtos t aduz «insidias». Embora a sua etimologia se relacione antes com «assectare»,
o sentido de c lada, armadilha, consta bem do seu uso em documentos medievais.
22 Nam, no ms. «Na». Não pensamos que se trate, aqui, da forma popular Nâ.
110 DIDASKALIA
Capitullo XI
23 pam ou «paani»: falta no ms. certamente por lapso. Latim: «ad quarendum panem».
24 pressa e amgustia, binómio enfático; latim: angustia».
25 fizeste em lugar de «fez-se». Latim: «roboratus est».
32 Amte, sem nasalação no ms.
16 4 e em lugar da minha, tautologia inexistente no latim.
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 111
6 por vós todos, Vg: «parcens vobis», «perdoando-vos», que julgamos ser a lição do códice alcoba-
cense, mal interpretado pelo nosso copista.
12 cruel e sem direyto, binómio em vez do simples «iniquum».
112 DIDASKALIA
Capitullo XII
14-13 Outra perturbação na ordem dos versículos, que desdobrou o v. 13 e incluiu a perícopa 7-19
entre os seus estíquios lidos na sequência 2-1. Esquiçiam traduz erradamente os «noti» ou mesmo
os «qui noverant».
20 e nam me ficou... HCA acrescenta: «outra cousa»; beiços, no ms. «beiços».
25 redemtor, HCA: «remydor»; postimeiro, HCA: «prestumeiro».
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 115
Capitullo XIIII
Capitullo XV
Capitullo XVI
Capitullo XVII
Das palavras de Job aos amiguos.
Capitullo XVIII
24 14 O omycyda e aquele que faz adultério, representantes duma lista de criminosos que a nossa
versão deixou por nomear nos vers. que saltou (2-13).
25 5 Vês, lat. «ecce», que costuma vir simplesmente transcrito: «ex».
120 DIDASKALIA
Capitullo XIX
26 1 Introdução a uma antologia dos discursos de Job, que se estendem pelos caps. 27-31.
O discurso do Cap. 26, uma resposta irónica de Job à pequena intervenção de Baldad, é total-
mente omisso.
27 13 parte e herdade, maao e roubador: curiosa maneira de interpretar o paralelismo hebraico,
juntando os termos que se correspondem nos estíquios e obtendo assim dois binómios, cujos
termos se explicam.
16 ou prata, talvez «a prata».
20-21 A inclusão de e ... e antes de aprema-lo-ha e de tempestade perturbou a distribuição das
sentenças. O sentido esclarece-se, marcando um ponto depois de agoa e omitindo os dois
e ... e, e colocando outro ponto depois de tempestade.
28 14 o maar fala, no ms.: «o mal falar», por lapso de interpretação do códice.
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 121
1 30 Mas agora escarneçem de mym os que sam mais matr çebos que
eu; aquelles cujos padres eu desdenhava poer com os meus caães
2 e a fortaleza das maãos delles era avida por nada,
e eram comtados por nam dignos da vida
3 e manynhos com fome e com mimgoa;
8 filhos dos samdeus e dos viis
que nam pareçiam na terra.
9 E agora sam eu tornado em escarneo delles
e sam feyto em seu provérbio;
e ham-me aborreçido e fogem lomge de mym
e nam ham vergonha de cuspir na minha façe.
15 E sam tornado em nada
16 e seca-se a minha alma em mym mesmo
e os dias da afliçam me posuem.
17 De noyte os meus ossos sam furados com dores
e os que me comem nam dormem.
18 E cimgiram-me asy como a traça
19 e sam semelhável ao lodo e à faysca e à cimza.
20 Bradarey a ty, Senhor Deos, e nam me ouves;
e estou e nam me oulhas.
21 Mudado têes a mym tu em cruel,
e com dureza da tua mãao es comtra mym.
23 Eu sey que tu me daras a morte
em que lie estabeleçida a casa a todo o vivemte.
25 Eu orava em outro tempo sobre aquelle que era aflito
e a minha alma avia compaixam ao pobre.
27 ferveram: uni pequeno r escrito sobre o 2.° da palavra, emendada, mostra o cuidado do copista
em garantir a leitura autêntica do códice que transcrevia.
31 1 preitisia é a maneira comum de traduzir «foedus» na Bíblia de Alcobaça, onde o termo vem
escrito «preitasia». O vocábulo supõe o primitivo «preito», de que «pleito» e uma variante.
O códice escorialense I-j-3 lê «pleitisia».
2 Saltando or cima do v. 3, traduzindo «haberet» pelo presente e subordinando o v. 2 ao 4,
a nossa versão altera um pouco o sentido.
5 vaidade, no ms. «veidade».
9 assechey, com sabor a castelhanismo, causa estranheza depois da tradução de «insidias» do
cap. 15,21 por «asseytamentos». Devíamos esperar qualquer coisas como «asseitey». As
versões medievais castelhanas, essas trazem todas uma forma do verbo «asechar». Acrescentamos
ao que ficou escrito a versão da General Historia: «Si el myo coraçon... si assecho a la puerta
de mio vesino, la my mugier...» (Códice 125 da B.P. de Évora, f. 193 v. 1." col.). A coinci-
dência é tanto mais curiosa, quanto é certo que as versões seguem cada uma o seu caminho.
Por exemplo, nenhuma delas traz a glosa do v. 8 que eu semear. Reproduzimos ainda o v. 11
na versão da Gen. Hist.: «Ca es esta cosa vedada e grant tuerto».
124 DIDASKALIA
21-22 me, introduzido, indevidamente, antes do verbo, deslocou a minha mãao, que devia ser o compl.
objectivo de levantey.
32 6 sodes, desta vez, como se devia ler no códice alcobacense.
12 as suas, no ms. «asuas».
VERSÃO MEDIEVAL INÉDITA DO LIVRO DE JOB 127
Capitullo XXI
Capitullo XXII
Capitulo XXIII
Capitullo XXIIII
Como foy restituído Job por Deos a todas as suas riquezas e grande estado
Fim
Amem