Roma Antiga

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ROMA ANTIGA – Pergunta dos Slides

1. Quais são as origens lendária e histórica da Roma antiga?

A origem lendária da Roma é marcada pela lenda da loba que amamentou os


irmãos Remo e Rômulo. A lenda desses dois personagens narra a fundação da
cidade de Roma, oficialmente fundada por Rômulo em 753 a.C. Eram filhos
de Reia Sílvia e Marte, sendo abandonados por intermédio de Amúlio, tio de
Reia. Foram resgatados por uma loba, que os amamentou até que foram
encontrados por um pastor de ovelhas.

De acordo com a origem histórica da Roma Antiga, os italiotas chegaram à


região (ao centro) por volta de 2000 a.C. e os etruscos (ao norte) e gregos
(ao sul) completaram o povoamento no séc VII a.C. Inicialmente, a cidade
teria surgido como um ponto para a defesa dos habitantes da área central
contra investidas dos etruscos. O domínio dos etruscos na região do Lácio
consolidou a cidade de Roma e as instituições políticas que asseguraram sua
perpetuação, como a Monarquia.

2. Caracterize cada um dos grupos sociais a seguir:

Patrícios- Os primeiros eram aquele que faziam parte da classe nobre e


eram proprietários de terras. Eles eram cidadãos romanos e a menor classe
que formavam a sociedade romana. Eles eram os únicos a usufruírem de
benefícios políticos. 

Plebeus- Esses, por sua vez, eram comerciantes, camponeses e artesãos. Os


plebeus eram povos oriundos de cidades conquistadas pelos romanos.
Embora fossem pessoas livre, eles não tinham direitos de cidadãos como os
plebeus.

Clientes- os clientes, dizem respeito, aos prestadores de serviços. 

Escravos- eram aqueles que realizavam trabalhos e não tinham quase


nenhum direito, apenas os seus donos. Era comum pessoas que perdessem
guerras ou tivessem com dívidas tornarem-se escavas. 

3. No que consistiu a Magistratura, quais os cargos que a compunham e de


que maneira os patrícios detinham a hegemonia sobre estes cargos?
A Roma republicana tinha uma estrutura política que se consolidava com
seus cargos magistrais, cujos representantes eram escolhidos
em assembleias com forte influência do Senado, que exercia praticamente o
controle do governo de Roma durante a república. Esses cargos eram
definidos através de assembléias, que eram compostas apenas pela elite
romana, os patrícios, e pelo Senado.

4. Quais foram os avanços legais que a plebe conseguiu através de sua


mobilização?

Fazendo pressão contra os patrícios, os plebeus conseguiram a formulação


de uma lei escrita dentro de Roma. Essas leis, criadas em 450 a.C., ficaram
conhecidas como as Leis das Doze Tábuas. Instituídas em 451 a.C., ali
estavam escritas as leis que determinavam como deveriam ser os
julgamentos, as punições para os devedores e o poder do pai sobre a família.

5. A partir do séc. II a.C. a situação em Roma mostrou-se insustentável, com


revoltas na cidade e no campo. A República entrava em crise política e
social. Quais deram origem a essa crise?

A primeira dessas revoltas, acontecida em 494 a.C., foi dada em um


contexto no qual os plebeus aproveitaram de uma ameaça de invasão
estrangeira à cidade de Roma. o Senado Romano constituiu a magistratura
dos Tribunos da Plebe, que poderiam vetar qualquer lei que ferisse o
interesse dos plebeus.

Apesar dessa primeira conquista, a tradição oral nas leis romanas,


controladas pelos patrícios, prejudicavam enormemente os plebeus. Fazendo
pressão contra os patrícios, os plebeus conseguiram a formulação de uma lei
escrita dentro de Roma.

6. Quais fatos ligados aos irmãos Graco confirmam a extrema situação de


tensão social pela qual a sociedade romana passava a partir do século II
a.C.?

Os irmãos Graco são conhecidos reformadores romanos que tentaram


realizar a reforma agrária e outros tipos de reformas em benefício dos
pobres. Ambos, Tibério e Caio, foram eleitos tribunos da plebe e acabaram
sendo vítimas dos senadores insatisfeitos com as medidas defendidas por
eles. A tensão suscitada pelos dois foi uma de muitas turbulências que
atingiram Roma nos últimos anos da república."

7. A “Pax Romana” consistiu em um período de estabilidade e prosperidade


da civilização romana durante o governo de Otávio Augusto. Quais foram as
medidas tomadas pelo governo romano nesse sentido?

Foram tomadas decisões que traziam crescimento econômico para as


províncias, o que garantia sua satisfação com a autoridade romana. Algumas
dessas medidas romanas de destaque foram a construção de estradas e
aquedutos e melhorias no plantio agrícola.

Por fim, não somente a transmissão da cultura romana e o desenvolvimento


econômico garantiam a lealdade de determinadas províncias. Em alguns
casos, o Império Romano usou da coação para manter o controle e, para isso,
contou novamente com as legiões romanas, que também cumpriam essa
função de dominar utilizando a força.

A presença das tropas romanas em províncias potencialmente rebeldes e


distantes mantinha as elites e a população locais sob controle, uma vez que o
exército romano estava presente para esmagar qualquer tentativa de
rebelião que pudesse acontecer."

8. Elabore uma lista dos fatores políticos, econômicos, sociais, culturais e


externos que, somados, levaram à decadência da civilização romana.

disputas internas pelo poder

A crise econômica

divisão entre o Ocidente e o Oriente

crescimento do cristianismo.

invasões bárbaras

9. Várias medidas, no sentido de tentar superar a profunda crise pela qual


passou o Império Romano no Baixo Império (séc. III d.C. a V d.C.), foram
tomadas pelos seguintes imperadores: Diocleciano, Constantino e Teodósio.
Cite tais medidas, relacionando-as a cada um dos imperadores citados.
A inviabilidade de um vasto império foi marcante durante o reinado de
Diocleciano. Em seu governo, o antigo império único foi divido em dois:
Império Romano do Oriente e Império Romano do Ocidente.

Com a morte de Diocleciano, os imperadores disputaram o poder entre si.


Desses conflitos, Constantino saiu vitorioso e voltou a centralizar o governo
nas mãos de um único imperador. Escapando da decadência econômica da
cidade de Roma, transferiu o império para a cidade de Constantinopla e
buscou apoio político ao oficializar o culto cristão.

Inicialmente, a construção de Constantinopla (pelo imperador Constantino,


no ano de 330) e, posteriormente, a divisão do Império em duas partes
(executada pelo imperador Teodósio, em 395) tinham como principal
objetivo evitar, controlar e manter a preponderância do Império Romano.

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