PIDOM
PIDOM
PIDOM
Pulverização Intradomiciliária
Discentes:
Docente:
Mcs. Salomão Sitoe.
1. INTRODUÇÃO. ........................................................................................................... 3
4. CONCLUSÃO. ........................................................................................................... 11
A maior parte do continente africano, no entanto, não estava envolvida nesse esforço. As
tentativas subsequentes de controlar a malária por meio de estratégias de atenção primária
à saúde não tiveram grande sucesso. A carga da malária que ainda existe hoje, grande
parte da qual está na África subsaariana e em áreas rurais remotas da Ásia e da América
Latina ou entre populações marginalizadas, é inaceitavelmente alta. Hoje a malária
continua a ser uma das principais causas de pobreza e subdesenvolvimento, e estima-se
que 3,2 bilhões de pessoas vivam em risco contínuo desta doença. A cada ano, ocorrem
mais de 350 milhões de casos de malária e mais de um milhão de mortes pela doença.
Mais de dois terços dos casos de malária ocorrem na África, assim como
aproximadamente 90% das mortes, que ocorrem principalmente em crianças menores de
cinco anos.
3
1.1. Objectivos.
1.1.1. Gerais.
▪ Descrever a pulverização intradomiciliária (PIDOM).
1.1.2. Específicos.
▪ Conceituar a PIDOM.
▪ Consolidar como é desenvolvida a PIDOM.
▪ Ilustrar a entidade responsável em Moçambique.
▪ Mostrar os objectivos da PIDOM.
▪ Descrever as dificuldades na implementação da PIDOM.
▪ Mencionar as importâncias da PIDOM.
▪ Trazer sugestões para melhorar a implementação das campanhas da PIDOM.
4
2. PULVERIZAÇÃO INTRADOMICILIÁRIA.
2.1. Conceito.
A pulverização intra-domiciliária (PIDOM) consiste na aplicação de inseticidas químicos
de ação prolongada nas paredes e tetos de todas as casas e abrigos de animais domésticos
de uma determinada área, com o objetivo de matar os mosquitos vetores adultos que
pousam e pousam nessas superfícies.
A PIDOM visa controlar os mosquitos vetores da malária que entravam nas casas. A
mesma técnica foi utilizada para controlar os vetores da doença de Chagas na América
Latina. Testes recentes como parte do Esquema de Avaliação de Pesticidas da OMS com
novos inseticidas indicaram uma variação considerável na dosagem medida nas
superfícies das paredes. Os comentários a seguir são resultado do feedback sobre alguns
problemas percebidos em determinados países.
Seleção de inseticida:
Existem atualmente 12 inseticidas recomendados pela OMS para a PIDOM, pertencentes
a quatro grupos químicos (um organoclorado, seis piretróides, três organofosfatos e dois
carbamatos). A escolha do inseticida deve ser informada pelas seguintes considerações:
5
Suscetibilidade ao inseticida e comportamento do vetor; segurança para humanos e meio
ambiente; eficácia e custo-efetividade.
Implementação eficaz:
As operações de controle do vetor da malária devem ser direcionadas, tratando apenas
onde e quando necessário. A PIDOM é um método de proteção da comunidade e, devido
ao seu modo de ação, é necessário o maior nível de cobertura possível para obter o
máximo impacto na transmissão da malária. Atingir este nível de idade de cobertura e
pulverizar corretamente (em um curto período de tempo antes do início da estação de
transmissão) são cruciais para realizar todo o potencial do PIDOM.
A PIDOM é indicada apenas naqueles ambientes onde pode ser implementada de forma
eficaz, o que exige um alto e sustentado nível de comprometimento político. As operações
de controle de transmissão baseadas na PIDOM, ou qualquer outra intervenção de
controle de vetores, devem ser mantidas em altos níveis de cobertura por longos períodos
de tempo, enquanto o impacto for necessário.
6
por pesticidas pode ter sérias ramificações para o comércio de países exportadores de
produtos agrícolas.
O DDT, como um poluente orgânico persistente, está agora banido para uso agrícola. Não
há, no entanto, justificativa para impedir o uso de DDT para PIDOM com base apenas no
medo de contaminação de produtos agrícolas, desde que haja uma política nacional clara
e salvaguardas adequadas para armazenamento, transporte e descarte e haja adesão às
recomendações da OMS.
Em Moçambique, as áreas alvo têm vindo a ser principalmente os subúrbios das cidades
e algumas vilas bem como áreas economicamente estratégicas, compreendendo menos de
7
20% do país. Contudo, o sucesso alcançado na redução de parasitêmias médias em
crianças dos 9 à 15 anos em alguns distritos da província do Maputo, no contexto da
IDEL, impeliu o Ministério da Saúde (MISAU), a iniciar uma experiência piloto de
expansão da PIDOM para as zonas rurais na província da Zambézia, à semelhança do que
acontece nas áreas cobertas pelo IDEL.
Moçambique tem uma longa história no uso da PIDOM, como um dos métodos de
controlo vectorial. A PIDOM como estratégia, é geralmente considerada apropriada para
lugares com grande densidade populacional a habitar em construções precárias (alta
densidade, baixo rendimento) tais como, zonas sub e peri-urbanas das cidades e vilas.
2.4. Objectivos.
Como visto no ponto 2.1 a PIDOM tem como objectivo matar os mosquitos vetores
adultos que pousam e pousam nessas superfícies. De forma geral a PIDOM é
implementada com o objetivo de reduzir a morbidez e mortalidade da malária e acelerar
o progresso em direção às metas globais e nacionais da malária. No entanto, há
considerações importantes que devem ser levadas em consideração ao considerar a
introdução ou ampliação da PIDOM.
2.5. Dificuldades.
Preocupações crescentes com a resistência a inseticidas em vetores da malária e a
dependência particularmente forte de intervenções ITN em inseticidas piretróides exigem
pesquisa e desenvolvimento de novos inseticidas como alternativas ao DDT e piretróides.
Abordagens e alianças inovadoras podem ser necessárias para aumentar o financiamento
e melhorar os esforços de pesquisa. Além disso, devem ser realizados estudos de campo,
principalmente na África, para avaliar o potencial impacto da resistência na eficácia e
eficácia do IRS para diferentes mecanismos de resistência, inseticidas e vetores.
São necessárias formulações mais eficazes, de ação prolongada e fáceis de usar dos
inseticidas existentes, bem como tecnologias aprimoradas para sua aplicação. Pesquisa e
desenvolvimento de ferramentas refinadas, por exemplo aquelas baseadas na melhoria da
8
vigilância da malária e uso de tecnologias de sensoriamento remoto, devem ser realizadas,
bem como investigações de campo entomológicas e epidemiológicas para selecionar,
combinar e direcionar de forma otimizada intervenções de controle de vetores e malária
em nível do país.
2.6. Importância.
Evidências científicas da eficácia do PIDOM na redução ou interrupção da transmissão
da malária em diferentes contextos epidemiológicos estão disponíveis desde as décadas
de 1940 e 1950 (3,4,5). Numerosos estudos mostraram que a PIDOM reduziu
substancialmente a mortalidade infantil. Esta evidência formou a justificativa para a
introdução de PIDOM como uma intervenção primária para o controle e erradicação da
malária.
9
2.7. Sugestões para melhorar a implementação destas campanhas.
A OMS irá:
Apoiar os países para fortalecer os serviços entomológicos e epidemiológicos de campo
para realizar a estratificação epidemiológica, mapear a distribuição dos vetores da malária
e documentar as principais características de seu comportamento e resistência a
inseticidas em relação à transmissão da malária.
10
4. CONCLUSÃO.
Apos a elaboração do trabalho, o grupo conclui que a PIDOM é como uma das principais
intervenções para reduzir ou interromper a transmissão da malária. Portanto o Programa
Global de Malária da OMS trabalhará em conjunto com países, agências de
desenvolvimento, instituições de pesquisa e o setor privado para revisar, expandir e
melhorar as intervenções da PIDOM, onde possam ser implementadas adequadamente,
para complementar ou complementar outras intervenções como parte das políticas
nacionais de controle da malária e programas.
11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
Beales PF, Orlov VS, Kouynetsov RL, eds. Malária e planejamento para seu controle na
África Tropical. Moscou, OMS e PNUD, 1989.
Lividas G, Mouchet J., Gariou J., Chastang R. Podemos prever a erradicação da malária
na região florestal do sul dos Camarões? Rivistade Malariologia, 1958, 37:229–256. 14.
Hanson et al. A Economia das Intervenções de Controle da Malária. Genebra,
Organização Mundial da Saúde 1. Bruce-Chwatt LJ. malária essencial. Londres,
Heinemann, 1985.
12