Actividade Bancaria
Actividade Bancaria
Actividade Bancaria
Em 1975, e num momento particularmente histórico para o País o Gverno de Tansição fez
publicar o Despacho nº. 68/75, do Ministério do Planeamento e Finanças ( B. O. Nº.8T-Iª
Série), criando a Comissão de de Coordenação da Indústria Seguradora em Angola.
Com efeito, a alteração do mercado segurador angolano determinou que, das 26
companhias que operavam em Angola no príodo colonial, resultasse, por razões históricas
e como forma de assegurara sua continuidade e desenvolvimento, na criação em 1978 da
Empresa Nacional de Seguros de Angola – ENSA, UEE, instituindo-se então o monopólio
desta actividade pelo Estado Angolano.
arseg.ao/consumidor/mercado/seguros/historia-dos-seguros/
Qual a função de uma seguradora?
A atividade seguradora tem a missão de proteger agentes produtivos contra
riscos de perdas patrimoniais e assegurar às famílias a proteção à vida e à
saúde, bem como a reposição de bens, indenizações e benefícios em caso de
infortúnio. O seguro está presente na vida de qualquer pessoa, mesmo quando
não o percebemos.
Seguradora
É o tipo de entidade, constituída sob a forma de sociedade anônima, especializada
em pactuar contrato, por meio do qual assume a obrigação de pagar ao
contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que
advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br.
Resseguradores
São as entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por
objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão.
Mais informações podem ser encontradas em: www.susep.gov.br.
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/seguradoras_resseguradores.asp?
idPai=PORTALBCB&frame=1
Em resumo
Foi publicada a Lei n.º 18/22, de 7 de Julho, que aprova a Lei da Actividade Seguradora e
Resseguradora e revoga a anterior Lei da Actividade Seguradora aprovada pela Lei n.º 1/00, de
3 de Fevereiro, bem como o Decreto n.º 7/02, de 9 de Abril e o Decreto Executivo n.º 6/03, de
24 de Janeiro. A Lei regula, entre outros, as condições de acesso e exercício da actividade e o
processo de autorização.
https://www.pwc.com/ao/pt/servicos/tax/corporate-regulatory-services/flashes-
regulatorios/angola-nova-lei-da-actividade-seguradora-e-resseguradora.html
05/08/2022 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 07H50
José Miguel de Carvalho Araújo © Fotografia por: DR
Não diria que o seguro em Angola é caro, abordaria o tema por um outro prisma, que
se prende com as ofertas desajustadas perante os segmentos de mercado. A dita
oferta nem sempre é feita em função de uma segmentação específica da clientela,
tendo como base factores primordiais das suas características intrínsecas.
Ao longo destes nossos Sete anos de atividade , a ASFP, pode congratular-se pela
sua contribuição no desenvolvimento do mercado de seguros em Angola através da
geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais ligados ao
sector e do público em geral. Os nossos mais elevados princípios e padrões éticos,
primam pelo exemplo de solidez moral, honestidade e integridade, permite-nos assim
a nossa afirmação no mercado da Formação Técnico-profissional em Angola.
Escolhemos exercer a cidadania contribuindo, por meio da Educação, para o
desenvolvimento da Sociedade e o respeito pelo meio ambiente. Os valores humanos
são muito importantes para nós, aos quais propiciamos um tratamento justo,
incentivando o trabalho em equipa, estimulando um ambiente de aprendizagem,
desenvolvimento, respeito, colaboração e auto-estima.
Esta acção formativa, realizada em 2021 e que decorreu no auditório do Edifício IMOB
- Business Tower, em Luanda, enquadrou-se no âmbito do Programa de Educação
Financeira da ARSEG e teve como objectivo dotar os jornalistas económicos sobre
matérias do mercado segurador nacional. O Dia Nacional dos Seguros e Fundos de
Pensões celebra-se a 5 de Agosto, data em que o Governo de Transição de Angola
fez publicar o Despacho nº 68/75, do Ministério do Planeamento e Finanças, através
do Boletim Oficial nº 181-I Série, criando a Comissão de Coordenação da Indústria
Seguradora em Angola (CCISA).
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https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/a-falta-de-consciencia-sobre-a-necessidade-de-
seguro-e-um-desafio-chave-a-longo-prazo/
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Seguro Multirrisco
Tal seguro pode garantir, dentro dos limites e termos das condições gerais e
específicas da apólice, a cobertura para perdas ou danos causados aos bens
seguros indicados nas condições particulares da apólice, ou ainda, a
responsabilidade civil extracontratual do segurado. Dentre os seguros
multirriscos, destacam-se o Seguro Multirrisco Empresarial, o Seguro
Multirrisco Habitação e Seguro Multirrisco Industrial.
Seguro Saúde
A melhor parte deste processo é que, além de ter a vantagem de ser assistido
pela melhor corretora de seguros de Angola, não há qualquer custo para
utilizar este serviço de assessoria e mediação. De acordo com o Decreto
Executivo nº 07/03 de 24 de janeiro, “os contratos de seguros, pelo facto de
terem a intervenção de mediador, não originam qualquer custo para o
segurado”.
Tem mais alguma dúvida ou quer conhecer nossos serviços? Entre em contato
conosco, temos profissionais preparados para oferecer o melhor atendimento
voltado às necessidades de sua empresa.
https://valorizza.co.ao/2021/09/02/quais-os-principais-seguros-comercializados-em-angola/
De um tempo a esta parte que os seguros vão se tornando cada vez mais familiares e
presentes na vida dos angolanos quer directamente quando contratamos um seguro, quer
indirectamente quando somos vítimas de algum evento danoso coberto por uma apólice
de seguro e os nossos danos são ressarcidos ou compensados por uma seguradora, como
são os casos dos seguros obrigatórios automóvel e de acidentes de trabalho e doenças
profissionais que, juntamente com o seguro de saúde, são os mais conhecidos e os que
mais impactam a nossa vida do dia-a-dia.
Os seguros são essenciais para o desenvolvimento económico e social de um país, na
medida em que protegem as pessoas, as empresas e os seus respectivos patrimónios,
repõem a capacidade económica do lesado anterior ao sinistro, estimulam o crescimento
com investimento directo na economia, fomentam o crédito quando usados como
garantias de crédito, contribuem para o fomento da cultura de prevenção, promovem o
bem-estar e a tranquilidade das pessoas, além de ser um factor de fomento das
exportações ao oferecer coberturas contra o risco de crédito.
Tendo em conta esta importância económica e social do seguro, a institucionalização
quase massiva de seguros obrigatórios nos países mais desenvolvidos, tem-se afirmado,
cada vez mais, como factor diferenciador do nível de desenvolvimento e de estabilidade
desses mesmos países. À título de exemplo, um estudo sobre os seguros obrigatórios
existentes nos países da CPLP apresentado na 18ª Assembleia Geral da Associação de
Supervisores de Seguros Lusófonos - ASEL, realizada no passado 26 de Outubro,
revelou que os dois mercados mais desenvolvidos desta comunidade, Portugal e Brasil,
têm, respectivamente, mais de 100 e 30 seguros obrigatórios, o que espelha a relação
entre os seguros obrigatórios e a cultura de seguros nestes países.
Podemos definir seguros obrigatórios como sendo aqueles cuja contratação é imposta
por um normativo legal por variadíssimas razões, de entre as quais, o facto da
sinistralidade de uma determinada actividade afectar um número elevado de cidadãos ou
para garantir a efectiva reparação/compensação dos danos causados à terceiros e ao
ambiente ou, ainda, para proteger as pessoas contra os riscos das suas profissões, não
deixado os lesados à mercê da capacidade financeira do responsável pelo dano.
Dois exemplos bastantes elucidativos da importância dos seguros obrigatórios em
Angola são, sem dúvida, os casos do seguro de responsabilidade civil automóvel e do
seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais, que, ao longo dos anos, têm
promovido o acesso à melhores cuidados de saúde, salvando vidas e reposto o
património de muitas famílias, o que contribui para a inclusão social de pessoas que, na
inexistência do seguro, estariam votados ao abandono e a indigência, representando um
avultado custo financeiro e social para o Estado.
Pouca gente sabe que em Angola, para além dos 2 seguros obrigatórios mais conhecidos
e acima referidos, existem mais de duas dezenas de seguros obrigatórios instituídos pelo
Executivo, mas cuja eficácia e universalidade da sua aplicação praticamente não se faz
sentir. O presente artigo tem como objectivo identificar os seguros obrigatórios vigentes
em Angola, espalhados em diversos diplomas, bem como as respectivas coberturas e
capitais seguros mínimos, quando aplicável, com vista a levantar a discussão sobre eles
e consciencializar as pessoas físicas e jurídicas abrangidas pelos mesmos, da
necessidade da sua contratação, sob pena de incorrerem no pagamento de elevadas
multas e até mesmo na inibição do exercício da actividade.
Importa antes de mais, esclarecer o que são coberturas e capitais seguros mínimos
quando falamos em seguro. Em síntese podemos dizer que as coberturas são os riscos
cuja materialização accionam as garantias do contrato de seguro. Por sua vez capital
Seguro é o valor que representa a garantia dada pela seguradora para o caso de
ocorrência do sinistro, ou seja, representa o limite máximo da indemnização a pagar
pela seguradora no caso de ocorrência de sinistro. No caso dos seguros obrigatórios de
responsabilidade civil, geralmente são fixados capitais seguros mínimos, podendo,
entretanto, o segurado e a seguradora acordar um capital seguro superior ao mínimo
exigido legalmente.
Embora uma parte dos diplomas que criaram tais seguros obrigatórios remeta para a
regulamentação específica das coberturas e/ou dos capitais seguros mínimos, outros há
que estão suficientemente regulamentados ou que não precisam de regulamentação.
Se tivermos em conta o número dos que cumprem com a obrigação de contratar estes
seguros e o universo potencial dos abrangidos pelos mesmos, concluímos que, na maior
parte deles, a obrigatoriedade não é efectiva, certamente por deficiências na fiscalização
ou, como alguns defendem, por ausência da mencionada regulamentação que defina
claramente os conteúdos mínimos obrigatórios, nomeadamente as coberturas e/ou os
capitais seguros, embora outros defendam que não se deve justificar a ineficácia da
obrigatoriedade do seguro com a falta de regulamentação, na medida em que a relação
contratual entre cliente e seguradora pode e deve ser regulada no âmbito do Decreto nº
2/02, de 11 de Fevereiro, que aprova o Contrato de Seguro e, neste sentido, as
seguradoras, enquanto instituições vocacionadas para a gestão de riscos, podem oferecer
coberturas customizadas adaptadas ao perfil de risco da actividade dos seus clientes,
excepto nos casos em que o diploma que institui o seguro obrigatório remeta
explicitamente para regulamentação, as coberturas e capitais seguros mínimos.
Contudo, independentemente dos pontos de vista acima referidos, importa reconhecer a
necessidade urgente dos organismos que promoveram tais seguros obrigatórios
alinharem esforços com as respectivas entidades de fiscalização e a Agência Angolana
de Regulação e Supervisão de Seguros - ARSEG, para desencadearem acções tendentes
à tornarem mais eficazes aqueles seguros que ainda não o são, como por exemplo, a
definição das coberturas obrigatórias e/ou dos capitais seguros mínimos, imposição de
eventuais apólices uniformes, incremento das acções de fiscalização, etc.
Apresentamos, de seguida, a primeira parte da lista dos seguros obrigatórios vigentes
em Angola, com a indicação dos conteúdos mínimos obrigatórios, ou seja, coberturas e
capitais seguros, nos casos em que os referidos diplomas os identifiquem. A lista que
resultou de uma pesquisa árdua efectuada pela ARSEG por diplomas de diferentes
sectores de actividade e, por este motivo, sujeita à actualização, agrupa os seguros
obrigatórios em 5 categorias, nomeadamente, seguros obrigatórios de acidentes de
trabalho, seguros obrigatórios de incêndio, seguros obrigatórios de danos, seguros
obrigatórios de acidentes pessoais e seguros obrigatórios de responsabilidade civil,
sendo que os últimos apresentaremos na segunda parte deste artigo.
Seguros Obrigatórios de Acidentes de Trabalho:
1. Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, previsto no n.º 1 e 2 do
artigo 7.º e n.º 3 do artigo 8.º, ambos do Decreto n.º 53/05, de 5 de Agosto, cujas
coberturas são os danos resultantes de acidentes de trabalho e doenças profissionais
sofridos por trabalhador por conta de outrem e os capitais seguros mínimos os salários
dos trabalhadores. Este seguro deve ser contratado pela Entidade Empregadora de
qualquer sector de actividade. Entidade fiscalizadora: Inspecção Geral do Trabalho do
Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social.
2. Seguro de Acidentes de Trabalho da Actividade de Construção exigido aos
requerentes do Alvará de Licenciamento, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º
do Decreto n.º 80/06 de 30 de Outubro, cujas coberturas são; Responsabilidade pela
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho. Entidade fiscalizadora:
Governo da Província em que se situa o imóvel objecto de licenciamento (n.º 1 do artigo
16.º do Decreto n.º 80/06, de 30 de Outubro).
Seguros Obrigatórios de Incêndio:
3.Seguro de Incêndio-Propriedade Horizontal/Titular de Fracção
Autónoma/Administrador, previsto no artigo 1429.º do Código Civil e nos artigos 38.º e
55.º, alínea e) do Decreto Presidencial n.º 141/15, de 29 de Julho. Este seguro deve ser
efectuado pelo Administrador do condomínio. Entidade fiscalizadora: Governos
Provinciais, Administrações Municipais e Distritais do lugar em que estiver situado o
imóvel.
4. Seguro de Incêndio dos Edifícios e bens usados para jogos de fortuna ou azar,
previsto no n.º 1 do artigo 31.º do Decreto Presidencial n.º 141/17, de 23 de Junho, cujas
coberturas são os danos causados aos edifícios, equipamentos, mobiliário e material
associado ou adstrito à exploração do jogo. Os capitais seguros mínimos são os valores
mencionados no inventário de encerramento do último exercício económico
devidamente certificado por auditores independentes. Este seguro deve ser contratado
pela Concessionária. Entidade Fiscalizadora: Instituto de Supervisão de Jogos do
Ministério das Finanças.
Seguros Obrigatórios de Danos:
5. Seguro do Bem Locado (Locação Financeira), previsto na alínea j) do artigo 13.º do
Decreto Presidencial n.º 64/11 de 18 de Abril, cujas coberturas são: danos, perda ou
deterioração do bem locado e danos por ele causado. Este seguro deve ser contratado
pelo locatário. Entidade fiscalizadora: Banco Nacional de Angola.
Seguros Obrigatórios de Acidentes Pessoais:
6. Seguro de Acidentes Pessoais dos Agentes Desportivos, previsto nos artigos 61º, 62.º
e 63º da Lei n.º 5/14, de 20 de Maio – Lei do Desporto, cujas coberturas são as
seguintes: lesão; morte; invalidez permanente total ou parcial dos Agentes Desportivos
inscritos nas associações, bem como os participantes de actividades, eventos ou
manifestações desportivas, não estando, porém, definido os capitais seguros mínimos.
Este seguro deve ser contratado por entidades que proporcionam actividades físicas ou
desportivas, que organizam eventos, manifestações desportivas ou que exploram
instalações desportivas abertas ao público. Entidade fiscalizadora: Ministério da
Juventude e Desporto e Federações Nacionais.
https://mercado.co.ao/home/os-seguros-obrigatorio-existentes-em-angola-i-XI1138176