Componentes Eletromecânicos: Campus Araranguá

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

CAMPUS ARARANGUÁ
CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM ELETROMECÂNICA
DISCIPLINA DE ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS – 4ª ANO

COMPONENTES
ELETROMECÂNICOS

Professor Cristian Rutz Krumreich


[email protected]
Componentes Eletromecânicos

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Objetivos
• Conhecer os componentes
mais utilizados;
• Saber identifica-los nos
diagramas;
• Saber especificá-los;
• Entender o funcionamento
dos componentes.

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Dimensionamento
Considerando que vai ser instalado um chuveiro que tem como
corrente nominal 23A, qual é o disjuntor e o condutor adequado
para essa instalação?

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Instalações Elétricas
Quais são os elementos de um circuito
em uma instalação elétrica?
Por exemplo, o que faz parte do circuito
de uma lâmpada?

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Partes de um Circuito de Acionamento

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Partes de um Circuito de Acionamento

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Partes de um Circuito de Acionamento

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Partes de um Circuito de Acionamento

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Partes de um Circuito de Acionamento

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Componentes de Comando

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Botoeiras
É um dispositivo de comando. É o dispositivo utilizado para
iniciar uma determinada manobra (ligar motor, desligar
motor, inverter rotação, etc.);

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Botoeiras
Pode ser com ou sem retenção;
Uma botoeira de emergência é do tipo com retenção;
Pode apresentar contatos Normalmente Abertos (NA ou NO)
e/ou Normalmente Fechados (NF ou NC).

NF NA NF NA

COM RETENÇÃO SEM RETENÇÃO


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Botoeiras

12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parada.


12.4.2 Os comandos de partida ou acionamento das
máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu
funcionamento automático ao serem energizadas.
12.6.5 O acionamento do dispositivo de parada de
emergência deve também resultar na retenção do acionador,
de tal forma que, quando a ação no acionador for
descontinuada, este se mantenha retido até que seja
desacionado.
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Componentes de Sinalização

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Sinalizadores
Sinaleiro luminoso – é o dispositivo de sinalização que terá
como responsabilidade indicar, através de sinal luminoso, o
funcionamento de uma máquina e/ou sistema.
Buzzer – é o dispositivo que deverá realizar a indicação de
status através de um sinal sonoro

SINALEIRO SINALEIRO BUZZER


INTERMITENTE
“PISCA PISCA”
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Contatores
É um dispositivo de manobra não manual,
mecânico, comandado por um eletroímã.
Enquanto a bobina não está alimentada, a
parte móvel é mantida em sua posição de
repouso através de uma mola.
Quando a bobina do eletroímã é alimentada,
a parte fixa do núcleo atrai a parte móvel,
fechando os contatos NA e abrindo os
contatos NF.

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Contatores

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Contatores
Os principais elementos são: bobina, núcleo, mola, contatos
e carcaça.

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Contatores
Contato Principal: Aquele contato que é projetado para a
corrente de alimentação da carga. São os contatos que
estarão presentes no circuito principal

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Contatores
Contato Auxiliar: Contato que é utilizado para auxiliar o
circuito de comando (intertravamento, selo, sinalização,
etc.). Pode ser normalmente aberto (NA) ou normalmente
fechado (NF)

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Contatores
Nomenclatura:

A1 1L1 3L2 5L3 11


_ _ 23
_ _ 31
_ _ 41
_ _

A2 2T1 4T2 6T3 12


_ _ 24
_ _ 32
_ _ 42
_ _

Bobina Contatos Principais Contatos Auxiliares

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Contatores
Categoria de emprego:
• AC1: é aplicada em cargas resistivas ou pouco indutivas, como
aquecedores e fornos a resistência.
• AC2: é para acionamento de motores de indução com rotor
bobinado.
• AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas
normais como bombas, ventiladores e compressores.
• AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de
indução em plena carga, reversão em plena marcha e operação
intermitente.
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Contatores
Dimensionamento:

Determinar
Definir o tipo
Definir as quantos
de
características contatos Realizar a
acionamento
da carga: auxiliares são escolha no
para
tensão, necessários e catálogo de
determinar a
frequência e qual deve ser a contatores
categoria de
corrente tensão da
emprego
bobina

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Relé de Sobrecarga
O Relé de sobrecarga (também chamado de relé
térmico) é utilizado para proteger equipamentos
elétricos, como motores, de uma possível sobrecarga.
A sobrecarga de um motor pode, por exemplo, ser
causada por:
• Sobrecarga mecânica na ponta do eixo;
• Tempo de partida muito alto;
• Rotor bloqueado;
• Falta de uma fase;
• Desvios excessivos de tensão e frequência da
rede.
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Relé de Sobrecarga
A operação deste relé está baseado nas diferentes
dilatações que os metais apresentam quando submetidos a
uma variação de temperatura.

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Relé de Sobrecarga
Estrutura Interna:

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Relé de Sobrecarga
Ajustes:
• A – somente rearme automático
• AUTO – rearme automático e
possibilidade de teste
• HAND – rearme manual e
possibilidade de teste
• H – somente rearme manual

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Relé de Sobrecarga
Simbologia:
95
1L1 3L2 5L3
Contato Auxiliar NF

96

97

Contato Auxiliar NA
2T1 4T2 6T3
98

Contatos Principais

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Relé de Sobrecarga
Dimensionamento:
• Geralmente é escolhido de acordo com o contator
determinado para o circuito;
• É escolhido o relé com a faixa de ajuste de corrente para a
corrente nominal do circuito.

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Exemplo de Dimensionamento
Dimensionar um contator e um relé de sobrecarga para o
acionamento de um MIT com rotor de gaiola, partindo com pouca
carga, alimentado com uma tensão de 380V e frequência de 60Hz
e com corrente nominal de 16A. A bobina do contator será
alimentada com 220V e é necessário 1 contato auxiliar NA.
CONTATOR ESCOLHA

Categoria de Emprego: AC3 Contator Tripolar WEG


Alimentação: 380V/60Hz CWM18, com Bobina 220V
Corrente Nominal: 16A e 1 Contato Auxiliar NA.
Tensão da Bobina: 220V
Contatos Auxiliares: 1 NA
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Exemplo de Dimensionamento
Dimensionar um contator e um relé de sobrecarga para o
acionamento de um MIT com rotor de gaiola, partindo com pouca
carga, alimentado com uma tensão de 380V e frequência de 60Hz
e com corrente nominal de 16A. A bobina do contator será
alimentada com 220V e é necessário 1 contato auxiliar NA.
RELÉ DE SOBRECARGA ESCOLHA

Conexão com contator CWM18 Relé de Sobrecarga


Corrente: 16A WEG RW27-1D3-U017.

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Fusíveis
São componentes do circuito de alimentação que têm como função a
proteção contra curto-circuito.
Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível”, contido no seu
interior, abrindo, assim, o circuito de alimentação.
O elemento fusível é basicamente um fio ou uma lâmina de um material
condutor, que interliga os terminais do fusível, suportando uma certa
corrente elétrica.
Simbologia

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Fusíveis
Categoria de Emprego
POSIÇÃO LETRA DESCRIÇÃO

Fusível limitador de corrente, atuando tanto na presença de curto-circuito quanto na de


g
Primeira Letra sobrecarga; também conhecido como fusível de faixa completa.
(minúscula) Fusível limitador de corrente, atuando somente na presença de curto-circuito; também
a
conhecido como fusível de faixa parcial.

G Proteção de linha, uso geral.

L Proteção de linha.

M Proteção de circuitos de motores e equipamentos eletromecânicos.


Segunda Letra
Tr Proteção de transformadores.
(maiúscula)
R Proteção de semicondutores, ultrarrápido.

S Proteção de semicondutores e linha.

B Proteção em instalações em condições pesadas (minas).


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Fusíveis
Tipos: Tipo NH

Tipo D

ULTRARRÁPIDOS RETARDADOS

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Fusíveis Ultrarrápidos
São indicados para proteger circuitos onde existem
semicondutores, por exemplo, retificadores e conversores de
frequência. Neste caso existe a necessidade de uma rápida
fusão do elemento fusível para que os componentes possam
ser protegidos.

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Fusível Tipo D
Os fusíveis DIAZED são utilizados na proteção de curto-
circuito em instalações elétricas residenciais, comerciais e
industriais e que quando normalmente instalados, permitem
o seu manuseio sem riscos de toque acidental. É indicado
para correntes nominais de 2 a 63A

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Fusível Tipo D

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Fusível Tipo NH
N – baixa tensão / H – alta capacidade
É um fusível de alta capacidade para uso industrial. É
construído para correntes de 4 a 630A.

Código do Fusível Capacidade de Interrupção (A)


NH 00 4 a 160
NH 1 50 a 250
NH 2 125 a 400
NH 3 315 a 630

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Fusível Tipo NH

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Fusíveis – Considerações Finais
• Operação simples;
• Geralmente de baixo custo;
• Não possuem capacidade de realizar manobras, sendo
então associados a chaves;
• Não possuem ajuste da característica tempo-corrente;
• Não são rearmáveis, sendo necessário substituí-lo após a
atuação;

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Fusíveis – Considerações Finais
• Atuam na proteção de correntes de curto-circuito, sendo
mais rápidos que os disjuntores para sobrecorrentes
elevadas e lentos para pequenas sobrecorrentes;
• Não tem uma curva tempo-corrente bem definida, mas uma
faixa provável de atuação;
• Podem apresentar defeitos sob a ação de correntes
elevadas que sejam interrompidas por outros dispositivos
antes de provocar sua fusão.

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Dimensionamento do Fusível
Para realizar o dimensionamento de um fusível retardado é
necessário analisar três critérios, escolhendo o fusível que
satisfaça simultaneamente as três condições, que são:
1. Suportar as variações elevadas de corrente, como a
corrente de partida do motor;
2. Suportar corrente 20% acima da corrente do circuito;
3. Proteger os demais componentes do circuito.

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Dimensionamento do Fusível
1. O fusível deve suportar os picos de corrente inerentes a
carga sem que ocorra a ruptura do elemento fusível. No
caso do acionamento de motores, o fusível deverá ser
capaz de suportar a corrente de partida durante o tempo
de partida.

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível
2. O fusível deverá ser dimensionado para uma corrente
20% maior que a corrente nominal da carga, evitando,
assim, o seu envelhecimento precoce e, por
consequência, aumentando sua vida útil.

𝐼𝐹 ≥ 1,2. 𝐼𝑁

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Dimensionamento do Fusível
3. O fusível deverá ser capaz de proteger os outros
elementos do circuito (contatores e relés de sobrecarga,
por exemplo).

𝐼𝐹 ≤ 𝐼𝐹𝑀á𝑥
𝐾,𝐹𝑇

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Dimensionamento do Fusível
Exemplo: Dimensionar os fusíveis para proteção do circuito
de acionamento de um MIT: IN=16A; IP/IN=5; tp=5s.
K1: CWM18 → 𝐼𝐹𝑀á𝑥 = 35𝐴
FT1: RW27-1D3-U017 → 𝐼𝐹𝑀á𝑥 = 40𝐴

𝐼𝑃
𝐼𝑃 = × 𝐼𝑁 = 5 × 16 = 80𝐴
𝐼𝑁

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível

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Dimensionamento do Fusível
Exemplo: Dimensionar os fusíveis para proteção do circuito
de acionamento de um MIT: IN=16A; IP/IN=5; tp=5s.
K1: CWM18 → 𝐼𝐹𝑀á𝑥 = 35𝐴
FT1: RW27-1D3-U017 → 𝐼𝐹𝑀á𝑥 = 40𝐴

𝐼𝑃
𝐼𝑃 = × 𝐼𝑁 = 5 × 16 = 80𝐴 𝐼𝐹 ≥ 25𝐴
𝐼𝑁
𝐼𝐹 = 25𝐴
𝐼𝐹 ≥ 1,2 × 16 ≥ 19,2𝐴

𝐼𝐹 ≤ 35𝐴
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Dimensionamento do Fusível
Exemplo: Dimensionar os fusíveis para proteção do circuito
de acionamento de um MIT: IN=16A; IP/IN=5; tp=5s.
Resposta: 3 conjuntos dos elementos abaixo.
Tampa: TFW25
Fusível: FDW-25S
Anel de Proteção: APW25
Parafuso de Ajuste: PAW25
Base: BAW 25
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Disjuntores
Os disjuntores são dispositivos de proteção e manobra
simultaneamente.
Possibilitam que seja rearmado após o desarme devido a
uma falha.
Simbologia

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Disjuntores
Em aplicações residenciais geralmente é utilizado o
Disjuntor DIN.

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Disjuntores
Para aplicações onde o objetivo é proteger o circuito de
alimentação de um Motor de Corrente Alternada, existe um
disjuntor específico para essa finalidade: o Disjuntor Motor.

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Disjuntores
Em algumas situações, são utilizados disjuntores DIN
tripolares juntamente com um relé de sobrecarga no
acionamento de MITs.

R$73,45
R$277,85

R$74,95

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Disjuntores – Considerações Finais
• Ao contrário dos fusíveis, apresentam atuação multipolar,
evitando a operação desequilibrada nos equipamentos trifásicos,
como no caso do fusível, de ocorrer a queima de um único
elemento;
• Oferecem larga margem de escolha de correntes nominais e
podem admitir ajustes nos disparadores;
• Podem ser religados após terem atuado, sem necessidade de
substituição;
• Sua característica tempo x corrente, além de ajustável em
muitos casos, não é afetada por correntes que provocaram
outros disparos;
• Em alguns casos permite comando a distância.
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Temporizador
Os Relés temporizadores são dispositivos
eletrônicos que permitem, em função de tempos
ajustados, comutar um sinal de saída de acordo
com a sua função. Muito utilizados em automação
de máquinas e processos industriais como partidas
de motores, quadros de comando, fornos industriais,
injetoras, entre outros.

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Temporizador
Quanto ao tipo de atuação os relés podem ser com:
Retardado na energização – Esse tipo atua suas chaves um
tempo após a ligação, ou energização do relé, e as retorna ao
repouso imediatamente após seu desligamento ou
desenergização.

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Temporizador
Quanto ao tipo de atuação os relés podem ser com:
Retardado na desenergização – Este atua as chaves
imediatamente na ativação, porém estas chaves só retornam ao
repouso um tempo após a desativação.

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Relé Estrela-Triângulo
Especialmente fabricado para utilização em chaves de
partida estrela-triângulo.
Este relé possui dois contatos reversores e dois circuitos de
temporização em separado
• um de tempo variável para controle do contator que
executa a conexão estrela
• outro com tempo pré-estabelecido e fixo (100ms) para
controle do contator que executa a conexão triângulo.

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Relé Estrela-Triângulo

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Relés Eletrônicos Monitores de Tensão
Auxiliam na proteção contra falhas na fonte de alimentação do
circuito.
Apresentam um contato auxiliar que abrirá quando ocorrer uma
falha. Este contato deve ser utilizado para desligar a alimentação
da carga.

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Relé de Falta de Fase
Protege contra uma possível falta de fase na alimentação.
É possível ajustar a tolerância na queda de tensão para
considerar como falta de fase.

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Relé de Sub e Sobretensão
Protege contra quedas e elevações no nível de tensão da
fonte de alimentação.
É possível ajustar a tolerância para esta variação de tensão.

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Relé de Sequência de Fase
Protege contra alterações na sequência de fase da fonte de
alimentação.

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