República de Angola Governo Da Provincia Do Bengo Instituto Técnico de Saúde Do Bengo
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GRUPO Nº 06
CAXITO/ 2023
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE
FISIOTERAPIA DO CENTRO DE REABILITAÇÃO FISICA DE CAXITO SOBRE
LESÕES MUSCULOESQUELETICA RELACIONADO AO TRABALHO, NO IIº
TRIMESTRE DE 2023.
ORIENTADOR
_______________________
Maria Rosa
CAXITO 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
PROBLEMÁTICA....................................................................................................................6
JUSTIFICATIVA......................................................................................................................7
OBJECTIVOS:..........................................................................................................................8
GERAL:....................................................................................................................................8
ESPECÍFICO:...........................................................................................................................8
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................9
2.1 Anatomia:............................................................................................................................9
2.1.2 Biomecânica.....................................................................................................................9
2.2 Conceito............................................................................................................................10
2.2.1 Epidemiologia:...............................................................................................................11
2.2.1.1 Etiologia......................................................................................................................12
2.2.4Diagnóstico.....................................................................................................................19
IV METODOLOGIA............................................................................................................24
4.1 Tipo de estudo...................................................................................................................24
4.1 Amostra.............................................................................................................................24
V CRONOGRAMA DO PROJECTO.................................................................................26
VI ORÇAMENTO DO PROJECTO...................................................................................26
INTRODUÇÃO
Segundo Uva 2008, nas duas últimas décadas, as LME são referidas como relacionadas com o
trabalho, pois englobam as situações de acidente de trabalho, de doença profissional, de doença
relacionada com o trabalho e de doença agravada pelo trabalho. As LMERT referem-se a trabalhadores
de todos os setores e ocupações e constituem um problema com relevância em todo o mundo,
nomeadamente dos profissionais de saúde. As LMERT são cada vez mais um problema que requer atenção
por parte da comunidade científica. Estas lesões abrangem um grupo heterogéneo, através do agravamento
do sistema músculo-esquelético, causados por um processo crónico, desenvolvido aquando da atividade
laboral
Neste sentido, o termo LMERT inclui um conjunto de situações clínicas muito diversas que vão desde a
sintomatologia aos quadros patológicos, incluindo as doenças profissionais, doenças relacionadas com o
trabalho e as doenças agravadas pelo trabalho, isto é, o já referido conceito de «doença ligada ao trabalho»
ou «doença relacionada com o trabalho».Trata-se de síndromes álgicas crónicas que ocorrem durante a
realização das tarefas profissionais e, por isso, se denominam de “relacionadas com o trabalho” (Serranheira
et al., 2012a).
Estas lesões afetam um conjunto elevado de trabalhadores, diminuindo a sua qualidade de vida, originando
uma redução da motivação e da participação no trabalho, restrições de realização de algumas intervenções,
transferências de serviço, absentismo e até abandono precoce da profissão; com efeitos prejudiciais a nível
individual, social e familiar (Shojaei et al., 2017; Silva et al., 2018; Tinubu et al., 2010).
Para restaurar manter ou melhorar a capacidade funcional do trabalhador, o COFFITO (conselho federal de
fisioterapia e terapia ocupacional) estabeleceu atraves da resolução nº 351 que a fisoterapia do trabalho é
especialidade do profissional fisiorterapeuta, sendo este qualificado e legalmente habilitado para realizar
identificação, avaliação e observação das condições do local de trablho que proporcionem danos
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cinesiofuncionais ao trabalhador, sempre precavendo a empresas de risco e possiveis riscos que determinado
ambiente de trabalho oferece (WALSH; BERTONCELLO; LIMA, 2018).
PROBLEMÁTICA
Qual é o nivel de conhecimento dos profissionais de fisioterapia do centro de reabilitação fisica de caxito
sobre a aplicação da fisioterapia nas lesões musculoesquelética relacionado ao trabalho, no I-
trimestre de 2023?
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JUSTIFICATIVA
A escolha do presente tema de pesquisa surge com base no problema acima mencionado. A
realização deste estudo poderá aumentar no nivel de conhecimento quanto as lesões
musculoesqueletica e quanto a importância da aplicação da fisioterapia ergoonomica influenciando
assim não só no aumento de conhecimaneto mas também na inibição de trabalhadores com lesões
musculoesqueletica relacionado ao trabalho aumentando assim a produtividade de uma sociedade.
Nenhum pais mostra indice de desenvolvimento enquanto os elementos que o constitui encontram-
se doente ou acometido por uma moléstia. Na qualidade de futuros profissionais de fisioterapia nos
sentimos obrigado em abordar sobre o presente tema.
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OBJECTIVOS:
GERAL:
ESPECÍFICO:
II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Anatomia:
O Profissional possui conhecimento teórico e prático em anatomia, durante toda a graduação e pós-
graduação, conhecendo as estruturas, os tipos, as classificações e detalhes que compõem o corpo
humano. O osso, a cartilagem, os ligamentos, os músculos, os tendões, o tecido sinovial, a bursa e a
fáscia formam o sistema musculoesquelético (GROSS; FETTO; ROSEN, 2000).
Os ossos, com exceção das superfícies articulares, são revestidos pelo periósteo (delicada
membrana conjuntiva) que se apresenta como um tecido altamente vascularizado e inervado. As
artérias do periósteo penetram no osso irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta
razão, o osso desprovido do seu periósteo deixa de ser nutrido (DÂNGELO; FATTINI,)
Os tendões possuem como função transmitir a força dos tecidos contráteis musculares ao osso, e a
outros tecidos conjuntivos como ligamentos e pele em que eles estejam inseridos. São também
constituídos de colágeno, substância basal e células. A zona onde o músculo se une ao tendão é
chamada de junção musculotendinosa, alguns tendões são envoltos por uma cobertura tubular de
paredes duplas denominada bainha do tendão ou peritendão, que é revestida com uma membrana
sinovial. (GROOS; FETTO; ROSEN, 2000).
A bainha tem por função lubrificar o tendão e guiá-lo em direção à inserção óssea, já o tecido
sinovial tem como funções produzir fluidos lubrificantes e fagocitar fragmentos estranhos e a
sinóvia possui intensa vascularização e inervação (GROOS; FETTO; ROSEN, 2000).
As bursas são pequenas bolsas de paredes finas, constituídas de fibras colágenas e revestidas de
membrana sinovial. São localizadas nas regiões onde os tecidos são submetidos à fricção, ou seja,
nas proximidades das inserções tendinosas e articulações. Pela relativa inelasticidade da fáscia, uma
pressão alta e anormal dentro de um compartimento fascial, pode comprometer a função dos nervos
e dos vasos sanguíneos que atravessam esse compartimento (GROSS; FETTO; ROSEN, 2000).
12
2.1.2 Biomecânica
Nenhuma postura de trabalho é neutra. Nenhuma “má postura” é adotada “livremente” pelo sujeito,
mas é resultado de um compromisso entre os pontos citados. Uma postura inadequada causa
tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações, resultando em dores no pescoço, costas
ombros, punhos e outras partes do sistema músculo-esquelético (DUL; WEERDMEESTER, 1995).
Rio & Pires (2001) concluíram que, sob o ponto de vista biomecânico, por melhor que seja, a
postura sentada impõe carga significativa sobre os discos intervertebrais, cerca de 50%,
principalmente a região lombar, e se mantida estaticamente por período prolongado pode produzir
fadiga muscular e consequentemente dor. Devemos lembrar que os discos intervertebrais são
estruturas praticamente desprovidas de nutrição sanguínea e que o aumento em sua pressão interna
reduz a nutrição do mesmo promovendo uma degeneração desta estrutura, seu comprometimento
estrutural é menor quando comparado à postura em pé.
2.2 Conceito
A Organização Mundial de Saúde (OMS), definiu uma LMERT como uma desordem que resulta
de uma série de fatores e na qual o ambiente de trabalho e o desempenho no mesmo contribuem
significativamente para a sua existência, mas em magnitudes diferentes, dada a causa da doença
(Douillet & Aptel, 2000).
Designam-se LMERT as lesões que resultam da ação de fatores de risco profissionais como a
repetitividade, a sobrecarga ou a postura adotada durante o trabalho. As LMERT geralmente
localizam-se no membro superior (LMEMSRT) e na coluna vertebral, mas podem ter outras
localizações, como os joelhos ou os tornozelos, dependendo a área do corpo afetada, da atividade
de risco desenvolvida pelo trabalhador (Uva, Carnide, Serranheira, Lopes, & Miranda, 2008).
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As LME são geralmente definidas como um conjunto de patologias que afectam os músculos,
tendões, ligamentos, articulações, nervos, discos intervetebrais, cartilagem, vasos sanguineos ou
tecidos moles associados e que podem ser causadas ou agravadas pelas actividades fisicas. As
LME abragem uma vasta gama de doenças inflamatórias e degenerativas do sistema
múculoesquelético e são caracterizadoas pela perda da função fisica do corpo que limitam as
actividades dos individuos afectados, assim como a sua participação na sociedade (Eupean
fundation for the improvement of leving and working condition ,2007).
2.2.1 Epidemiologia:
Estas lesões são responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho e pelos custos com
pagamentos de indemnizações na maior parte dos países industrializados. Além dos gastos com o
absentismo, indemnizações, tratamentos e processos de regresso ao trabalho ou reintegração ao
trabalho, a descriminação também é um aspecto relevante (Buckle e Devereux, 2002; Walsh et al.,
2004).
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Segundo van Duijin et al. (2004), a partir da recidiva de queixas, o trabalhador é visto como um
problema pela supervisão e pela gerência da empresa. Também é comum que seja discriminado
pelos colegas de trabalho,
2.2.1.1 Etiologia
As LMERT não têm origem, exclusivamente, em movimentos repetitivos, mas também em posturas
incorrectas prolongadas, na sobrecarga muscular estática, no excesso de força, nas temperaturas
extremas, na utilização de instrumentos vibratórios ou, muitas vezes, sem a presença de qualquer
um destes requisitos, predominado a presença de outros factores, nomeadamente os factores
individuais ou factores organizacionais psicossociais (Cole et al., 2005; Lieber et al., 2000; Sato,
2001; Serranheira et al., 2007; Stock et al., 2005; Tyrer, 1999; Uva et al., 2008; Verhagen, 2006 ).
Os efeitos destes factores dependem da sua duração, frequência e intensidade (magnitude). Por
exemplo, assumir a posição de sentado por períodos de tempo longos, em posições fixas e
incorrectas irá ter como consequência o aumento do stress biomecânico da coluna, pescoço e
membros superiores (Pillastrini et al., 2007).
Segundo Kumar, 1990, existem vários modelos explicativo sobre as causas das lesões
múculoesquelética:
A teoria da carga cumulativa tem por base a constituição e as características viscoelásticas dos
tecidos biológicos (todos os tecidos e materiais têm uma vida finita) que quando sujeitos a cargas,
em particular a cargas extremas, podem sofrer efeitos, nomeadamente deformações permanentes.
Desta forma, quando os tecidos são sujeitos a uma degradação mecânica, sobretudo à utilização
constante, repetida e prolongada no tempo, as possibilidades de auto-reparação biológica nem
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sempre são suficientes. As cargas repetidas podem, igualmente, originar processos de fadiga
cumulativa nos tecidos, reduzindo as suas capacidades de resistência. Finalmente, estas alterações
podem diminuir os valores limites de carga a partir dos quais os tecidos entram em ruptura,
(Kumar, 1990).
Teoria da Sobrecarga
Segundo Kumar 1990, assim, a sobrecarga é uma função da força, da duração, da postura e do
movimento. Estas variáveis constituem entidades complexas que podem ser apresentadas com
maior detalhe:
Força
Duração do “trabalho” ou da aplicação de força
Postura e movimento na aplicação de força
O trabalho, para que exista um valor acrescentado económico ou industrial, condiciona a existência
de situações onde podem existir, entre outras, a repetitividade. Durante o tempo de trabalho a
realização da actividade implica que o homem utilize um elevado número de músculos,
articulações e ossos para se movimentar. Estas exigências determinam que as posturas assumidas e
os modos operatórios sejam frequentemente realizados com movimentos e gestos assimétricos
(Garg; Badger, 1986; Kumar, 1987; Kumar; Garand, 1992a; Marras et al., 1993).
repetidas e solicitações de nível de desempenho elevado durante longos períodos. Surge a instalação
de fadiga, nos músculos envolvidos que condiciona a produção de força. Dessa forma, os
coeficientes viscoelásticos e de atrito (fricção) do tecido conjuntivo, vão sofrer efeitos ou
deformações desproporcionadas, alterando consequentemente a estabilidade a nível articular
(Kumar; Narayan, 1998).
2.3 Fisiopatologia das LMERT
A dor surge geralmente na região das estruturas afectadas, como acontece nas tendinites e nas
tenossinovites, sendo agravada pela mobilização da articulação subjacente ou pela pressão aplicada
localmente. No entanto, no caso das lesões por compressão nervosa, a dor irradia a todo o território
da região afectada (Serranheira et al., 2008).
De acordo com Kingma et al. (2008), a actividade de levantamento de cargas realizada de forma
incorrecta pode ter como consequência as LMERT, pois esta actividade faz com que os movimentos
resultem em grandes forças de compressão e cisalhamento da coluna vertebral, o que pode resultar
em lesão dos discos intervertebrais, músculos e ligamentos. Gonzalez et al. (2008) defende a
realização de uma história clínica e ocupacional completa e um exame físico com especial atenção
17
aos membros superiores. Os exames complementares devem ser solicitados de acordo com sua
hipótese diagnóstica e com a necessidade de se estabelecer possíveis diagnósticos diferenciais,
assim como para o correcto estabelecimento do nexo causal com o trabalho.
2.4 Sinais e sintomas
As LMERT caracterizam-se por sintomas como a dor (a maior parte das vezes localizada, mas que
pode irradiar para diversas áreas corporais); parestesias na área afectada ou em áreas próximas;
sensação de peso; fadiga ou desconforto localizado; sensação de perda ou mesmo perda de força.
Normalmente estes sintomas agravam-se no final do dia de trabalho e aliviam com as pausas ou o
repouso e nas férias. (Cole et al, 2005; Uva et al, 2008).
Caso a exposição a fatores de risco se mantenha, os sintomas que inicialmente eram intermitentes,
tornam-se persistentes, com tendência a agravar em períodos de repouso interferindo, não só com a
capacidade de trabalho, como com as atividades do dia-a-dia. Nesta fase, os sintomas passam a ser
desencadeados mesmo por esforços ou estímulos mínimos. Numa fase posterior podem aparecer
espontaneamente ou ser desencadeados por estímulos tão diversos como a ansiedade, o esforço,
mesmo que ligeiro, alterações de temperatura ambiente, edema da zona afetada e mesmo uma
hipersensibilidade a todos os estímulos (Uva, Carnide, Serranheira, Miranda, & Lopes, 2008).
2.5 Caracterização das principais LMERT
As principais lesões músculo-esqueléticas referidas por grande número de autores são as que
seguidamente se apresentam, sistematizadas pelas diferentes áreas anatómicas (Serranheira; Lopes;
Uva, 2004):
Ombro:
Tendinose
Bursite sub-acrómio-deltoideia;
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Cotovelo:
Epicondilite;
Epitrocleite;
Síndrome do canal radial;
Síndrome do canal cubital;
Bursite do cotovelo.
Mão e punho
Coluna vertebral
Hernia discal
Lombalgia
Lombocitalgia
Cervicalgia
Cervicobraquialgia
As lesões podem, igualmente, ser classificadas de acordo com a tipologia das patologias. Buckle e
Devereux (Buckle; Devereux, 1999) destacam alguns dos seus principais aspectos:
Tendinoses
Tendinites
Tenossinovites
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Sinovites
Peritendinites
Epicondilites (lateral ou mediana)
Doença de De Quervain
Lesões musculares
Distonia focal
Fibromiosite
Miosites
Mialgia
Tensão muscular cervical
Orteoartites
Bursites
Capsulites
2.6Factores de risco
A maioria das LMERT desenvolve-se ao longo do tempo. Normalmente, nãoexiste uma causa
única para estas lesões, resultando frequentemente dacombinação de vários fatores.Assim, são
vários os fatores que podem contribuir para a manifestação deLMERT,(Uva et al., 2008; Radwin,
et al., 2002):
Fatores organizacionais/psicossociais:
Outros fatores psicossociais, tais como, stresse, ausência de satisfação no trabalho, etc.
Fatores individuais:
Antecedentes clínicos;
Idade;
Caraterísticas antropométricas (peso e altura).
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2.2.4Diagnóstico
Actualmente este tipo de atividade tem sido adotada de forma complementar ao programa de
controle médico de saúde ocupacional, objetivando avaliar do âmbito anatômico, biomecânico e
cinesiológico as capacidades do trabalhador quanto à realização de movimentos básicos e
necessários para a prática laboral. Esta avaliação, se torna então um importante instrumento
utilizado pela fisioterapia do trabalho baseado em conceitos e metodologias da fisiologia humana
associados as intervenções ergonômicas como o objetivo de detectar e prevenir as lesões
músculoesqueléticas que por consequência otimiza o desempenho e a produtividade no trabalho
(Kaizer; Ramos, 2009).
De acordo com Lida 2005, a ergonomia é o estudo da aplicação do trabalho ao homem. Isso não
envolve apenas aspectos fisicos, mas também o aspecto de organização, a visão ampla da
ergonomia abrange actividades de planejamento e projecto que ocorrem antes, durante e após o
trabalho ser realizado.
A ergonomia tem por objectivo proporcionar ao homem condições de trabalho que sejam
favoraveis, com o intuito de torná-lo m.ais productivo por meio de ambiente de trabalho saudaveis
e seguros, que solicite dos trabalhadores menor exigência e, por consequência, concorra para um
menor desgaste e um maior resultado, (Barbosa Filho, 2010).
Se tratando consequências Lida 2005, afirma que a ergonomia procura reduzir a fadiga, estresse,
erros e acidentes, proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante a
relação com o sistema productivo. Actravés desse metódo a eficiência virá como consequência.
Falando sobre a ergonomia Minicucci (1995 à 1997), demonstra que seu objectivo é estudar:
O fisioterapeuta do trabalho é diferenciado dos outros profissionais da área, pois não só atua em
grande parte do tempo no ambiente natural da clínica de fisioterapia e hospital, como também indo
ao ambiente onde estão os problemas, nesse caso a indústria (Wiczick; Demarchi, 2006).Em
especial na orientação sobre postura e movimentos adequados, o que contribui para que o
colaborador adquira consciência corporal e haja em prol de sua saúde, ou seja, os próprios
trabalhadores são empoderados actraves da dissiminação de comportamentos saudaveis afim de
evitar patologias crônicas e degenerativas. Enquanto o fisioterapeuta simplifica a adoção de boas
práticas que minimizam riscos como, (Baú, 2002):
Esforço fisico
Levantamento de peso
Postura inadequada
Control rigido de productividade
Estress
Trabalhos em periodos notorno
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Ginástica Laboral
Ginástica Laboral (GL) é definida como a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho,
durante o horário de expediente, para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços
repetitivos ou doenças ocupacionais. Consiste em alongamentos, relaxamento muscular e
flexibilidade das articulações.(Baú, 2002):
Apesar da prática da Ginástica Laboral ser coletiva, ela é moldada de acordo com a função
exercida pelo trabalhador. Podendo ser dividida em (Baú, 2002):
IV METODOLOGIA
O estudo será realizado no centro de reabilitação fisica de caxito, situado na provincia do Bengo.
4.1 Amostra
Serão incluídos todos osprofissionais de fisioterapia que aceitarem participar do estudo após
esclarecimento dos objectivos.
Serão excluidos todos os aqueles que por algum motivo se neguem a participar do estudo ou
estavam ausentes no dia do inquérito.
Para a recolha de dados será utilizado um questionário que será elaborado pelos autores deste
estudo.
Para que a investigação efectuada respeite as questões de índole ética e moral, serão tomadas
medidas preventivas de modo a garantir a protecção dos direitos dos sujeitos envolvidos no
estudo.
O tratamento dos dados será efectuado através de um banco de dados em planilha do programa
Excel e Word 2013, após recolha por leitura óptica dos inquéritos por entrevista e apresentados
em forma de tabelas.
3.9.Variáveis em Estudo
Variáveis sociodemográficas.
Dados da patologia
Intervenção em fisioterapia.
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V CRONOGRAMA DO PROJECTO
03 Aprovação do protocolo
pela
Comissão Científica
04 Recolha de dados
05 Processamento de dados
06 Redação da monografia
07 Entrega do trabalho para censura
08 Acertos finais
VI ORÇAMENTO DO PROJECTO
Impressão
Encadernação
Cópias do Trabalho
Logística
TOTAL
30
Azevedo, B. D. S., Nery, A. A., & Cardoso, J. P. (2017). Occupational stress and dissatisfaction
with quality of work life in nursing. Texto Contexto Enferm. 26(1):e3940015. doi:
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33
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
MINISTÉRIO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DO BENGO