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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso: Pedagogia

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRÍCULAR

5º Semestre

Atividade 1: Evolução Histórica da Supervisão Educacional

Adriana dos Santos Maeski / RA d676ge5

Santana de Parnaíba

2020
INTRODUÇÃO

Segundo Saviani, a função supervisora acompanha a ação educativa desde


suas origens- conforme essa função vai sendo explicitada, esboçando-se no
espírito a idéia de supervisão, abre-se o caminho para se colocar a questão da
ação supervisora como profissão - como uma especialidade com contornos
definidos implicando determinadas qualificações que exigem uma formação
específica. Ela será organizada com o status de profissão quando além dos
requisitos teóricos se impõe como uma tarefa que na divisão técnica e social do
trabalho requer agentes especializados.

Na antiguidade e Idade Média - não se põe o problema da ação supervisora,


em sentido estrito. A escola constituía uma estrutura simples, limitada à relação
do mestre com seus discípulos (Saviani, 1994, p. 98).

Na Idade Moderna surgiu o inspetor de ensino que avaliava as tarefas


pedagógicas do professor. O inspetor técnico apareceu com a revolução
francesa e tinha como função promover o progresso educacional e vigiar a
atividade do professor visando melhorar o desempenho do docente.

De acordo com a Prof.ª a palavra supervisão é composta de prefixo super


(sobre) e pelo substantivo visão, ação de verificar; e assim o significado da
palavra e olhar de cima no sentido de controlar a ação do outro.

O curso de pedagogia surgiu no Brasil como conseqüência da preocupação


coma formação de professores para a escola secundária, seu aparecimento foi
concomitante ao das licenciaturas  ao ser criada a faculdade nacional e filosofia
da universidade do Brasil. Essa faculdade formava  licenciados em varias áreas
inclusive pedagogia.

O modelo de curso acima durou ate 1969. No mesmo ano determinava que a
formação de professores para o ensino normal e de especialistas para a
atividade e orientação, administração, supervisão, inspeção fosse feita no
curso de graduação em pedagogia de que resultava o grau de licenciado .

Na década de 1970 surgiram as associações de supervisão educacional no


Brasil, e o supervisor passou a ter diversas denominações: supervisor escolar,
supervisor  pedagógico, supervisor de ensino, supervisor de educação e
supervisor educacional. O objetivo deste relatório é apresentar a função do
supervisor escolar dentro de um mecanismo de avaliação escolar. Ou seja,
este estudo busca definir a função do supervisor dentro do seu contexto
histórico e da importância que a função adquire na atualidade, apresentando
desafios e novos colaboradores para a função da supervisão.
A supervisão, por ser uma função tão importante dentro do espaço escolar, faz-
se necessário aprofundar-se em suas peculiaridades de modo que possibilite
conhecer melhor como se dá a prática pedagógica do supervisor, levando em
consideração seu papel, atribuições e principalmente, suas dificuldades em
desenvolver as suas funções.

DESENVOLVIMENTO

Historicamente, a função do Supervisor Escolar modificou-se. Seu objeto de


trabalho e suas ações, inicialmente voltados para o controle e para a inspeção,
passam a ser mais complexos e desafiadores, pois dizem respeito à formação,
à orientação, ao acompanhamento do trabalho pedagógico dos professores em
serviço.

No final da década de 80 inicia-se um movimento aberto de repensar a


educação.

Alguns profissionais, insatisfeitos com a educação disseminada nas escolas


brasileiras, passam a refletir discutir e buscar alternativas para uma nova
proposta sobre a função social da escola, o papel do educador e os resultados
que estas práticas pedagógicas trazem para os alunos.

A realidade provocada pela distância que a escola impôs entre a vida real dos
alunos e o objetivo da educação, passa a desagradar, a desacomodar, a
incomodar, a promover a problematização e a reflexão. Dentre outros
pensadores, encontra-se Paulo Freire (1992), cujas teorias vão de encontro a
esta realidade e assumem um papel importante quando provocam uma
reflexão e mobilizam em direção à mudança desta perspectiva.

Ele nos traz que a esperança, a tolerância, o formar-se para poder formar, o
respeito aos saberes dos alunos, a busca de respostas e de conhecimentos, o
saber-se inacabado, a escuta e o diálogo, são princípios que desestabilizam a
prática pedagógica de muitos educadores, fazendo-os buscarem novos rumos,
novos caminhos, impulsionando os profissionais da educação a repensarem
suas práticas.

Subentende-se que dessa forma, a introdução da supervisão educacional na


escola, traz consigo a divisão social do trabalho, ou seja, a divisão entre
aqueles que refletem, delibera, determinam e cumprem as atividades. O
professor era, até então, agente completo de sua prática pedagógica. A partir
disso, foi colocado entre ele e seu trabalho a figura do técnico educacional,
transformando-o em um mero transmissor de conhecimentos.

Com essas transformações de cunho legal sucedidas, a formação do professor


e do especialista ganhava um tratamento distinto, afastando este último da
formação do educador.
Pode-se dizer então que na década de 90, a supervisão atuou na função de
auxiliar na promoção e coordenação de trabalhos nos quais toda a comunidade
estivesse envolvida. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional vigente,
a de nº 9394/96, dá um maior respaldo para a função do supervisor. Com isso
atualmente, o supervisor desempenha um papel político, pedagógico e de
liderança no ambiente escolar.

No vídeo fala que Rangel (1980) conceitua a supervisão escolar tendo em vista
que o processo de ensino aprendizagem é o foco da atividade. Coloca de
maneira ampla que a supervisão trata-se de uma atividade de assistência ao
professor através do planejamento, coordenação, controle, avaliação e
atualização do desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem. A
construção do conhecimento por parte de todos os envolvidos é, portanto, o
seu objetivo.

Portanto os supervisores escolares vêm orientar e acompanhar o ensino,


participando desde o início das atividades de planejamento, desenvolvimento e
avaliação das atividades educacionais, vislumbrando sempre ações
pedagógicas que busquem um melhor desempenho e o aprimoramento
permanente dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

CONCLUSÃO FINAL

Apreende-se, portanto, que a função supervisora, atualmente configura-se


através da atuação de profissionais conscientes e habilitados para resolver
problemas, elaborar propostas e encarar desafios na escola da melhor maneira
possível, demando assim o olhar investigativo do supervisor escolar como um
agente articulador das políticas internas e externas da escola.

As questões educacionais, principalmente em nosso país, perpassaram


historicamente e politicamente por diversas fases e ainda estamos muito
aquém daquilo que é proposto na legislação e nas diretrizes curriculares
nacionais.

Portanto o campo de atuação do pedagogo é amplo e requer uma formação


abrangente. Essa necessidade de formação ampla já demonstra a
complexidade teórica e prática a ser enfrentada por todos aqueles que fazem
parte do processo educativo.

Foi possível aprender que a supervisão escolar é uma função fundamental e


necessária dentro da realidade escolar, pois auxilia os professores e apóia
também a administração da escola, principalmente na resolução e
enfrentamento dos problemas.
Desta maneira, todos os envolvidos no processo educativo desde os alunos,
pais, professores e outros profissionais da educação e a sociedade em geral
são beneficiados. Promover a integração dos profissionais da educação,
examinar experiências e identificar as dificuldades destes, buscando motivar e
orientar sempre, bem como participar e conduzir reuniões pedagógicas, ser um
mediador, são as principais atribuições dos supervisores escolares.

O resultado final de seu trabalho é obtido através do conhecimento produzido


pelo aluno, ou seja, o desenvolvimento intelectual do aluno é o objetivo maior.
O supervisor escolar para cumprir sua função de articulador da prática
pedagógica deve ser um profissional devidamente capacitado e preparado para
executar tal função, tendo em vista seu profundo conhecimento e acerca das
questões pedagógicas e também de gestão do processo ensino-aprendizagem.
UNIP- Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso: Pedagogia

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CURRÍCULAR

5º Semestre

Atividade 2: Origem e evolução histórica da Orientação Educacional

Adriana dos Santos Maeski / RA d676ge5

Santana de Parnaíba

2020
INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo apresentar uma análise sobre os elementos
históricos que contribuíram para a determinação das práticas atuais da
Orientação Educacional.

Do ponto de vista institucional a trajetória de surgimento da Orientação


Educacional tem início pela área da Orientação Vocacional, sendo todo o seu
procedimento voltado para a escolha de uma profissão ou ocupação.

De acordo com Grinspun (2006), em todos os países que implementaram a


Orientação Educacional nas escolas a característica marcante era a
Orientação Vocacional. Tendo esta uma concepção que se configurava no
aconselhamento que marcou significativamente toda a sua trajetória.
Em relação à organização escolar, ela surge, nas escolas, em 1912, em
Detroit, nos Estados Unidos, porém sua característica básica era atender à
problemática vocacional e social dos alunos.
Dessa forma, foi sendo configurado um ambiente propicio à Orientação
Educacional, enquanto ela poderia tanto contribuir para melhoria de seu povo,
quanto encontrar espaço nas reformas que começavam a surgir no país.
As transformações sociais e econômicas foram gradativamente ampliando e
modificando o papel da escola e do individuo dentro dela e da sociedade. Na
busca da consciência de que há uma intencionalidade no processo educativo.
De acordo com a Prof.ª Grinspun a Orientação Educacional, o seu
significado foi sendo construído na dimensão de seu contexto histórico,
com o qual mantém estreitas relações. Daí a necessidade de resgatar o
contexto de surgimento desse profissional para que haja uma real
compreensão de sua prática.
Compreender em que momento foi sentido a necessidade de
surgimento do profissional de Orientação Educacional nos ajudará a refletir
sobre o processo de evolução do nosso sistema educacional até o modelo
que temos atualmente. De acordo ainda, observamos os fatores sociais
que possibilitaram o surgimento desse profissional enquanto elemento
indispensável em uma unidade escolar, já que o Brasil foi o primeiro país
no mundo a ter a Orientação Educacional proclamada obrigatória através
de documento legal.
Somente a partir dessa análise histórica podemos compreender o
caminho percorrido até as práticas atualmente atribuídas ao profissional da
Orientação Educacional.
A Orientação Educacional inicialmente tinha uma representação
neutra no processo educacional, estando destinada a auxiliar os alunos em
sua formação moral, religiosa e cívica.
No entanto, é questionável até que ponto tal posicionamento trazia
um real comprometimento com a esfera pedagógica e com a formação do
cidadão.
Nesse sentido, é valido nos questionarmos em que contexto
social foi percebido a necessidade do Orientador no ambiente escolar e a
que necessidades ele buscava atender-nos diferentes momentos de sua
história.

Apenas dessa forma poderemos estabelecer comparações com a


situação atual em que a prática da orientação se fortalece pelo viés da
educação, estando cada vez mais comprometida no intuito de favorecer e
promover os meios necessários para que se efetive uma educação de
qualidade em todos os níveis e modalidades de ensino.

DESENVOLVIMENTO

A partir de algumas leituras referentes ao tema, e a palestra do vídeo indicado


podemos entender que para ser Orientador Educacional, é preciso que esse
profissional seja ético, empático e que tenha a capacidade de escutar o outro.
Sua atuação deve estar pautada nos princípios da igualdade, da justiça, da
tolerância e da equidade de modo que seja oferecida a mesma atenção e
acompanhamento a todos que compõem a comunidade escolar, independente
da situação social ou econômica.

A disposição para o trabalho em grupo, em ambientes cooperativos e em rede


deve também constituir a sua atuação. Sendo assim neste contexto, faz-se
necessário que o Orientador Educacional coopere com o clima da instituição,
de modo que, seja permeado pelo respeito mútuo, pela tolerância às diferenças
e pelo cuidado com o ambiente e com o outro, pois, com frequência ele se
ocupa com a tarefa de mediação de conflitos estabelecidos nas relações entre
professores-alunos, alunos-alunos, professores-família e professores -
professores. Pelo fato que o trabalho do Orientador Educacional é lidar com o
processo do desenvolvimento e da aprendizagem humana, por isso faz-se
necessário que ele tenha conhecimento especializado desses aspectos.

O Orientador Educacional pode ser capaz de compreender o ser que aprende


em sua totalidade, como um ser sistêmico, considerando os aspectos
biológicos, psicológicos e sociais, de modo a favorecer o desenvolvimento
humano, a autonomia e a empatia. Ainda com o foco no aluno é preciso saber
respeitar a diversidade e o ritmo individual de cada um, além de orientar para a
autonomia e para a cooperação, além de assegurar a autoconfiança e a
independência.

Uma das principais tarefas do orientador educacional é o conhecimento da


comunidade e das situações que facilitam a sua vida, bem como as que a
dificultam. Compreender o modo de vida, interesses, necessidades, conquistas
da comunidade é muito importante.

Só assim será possível o apoio da escola na luta da comunidade por melhores


condições de vida. Como polo cultural, cabe à escola, e especificamente ao
orientador educacional, elevar o nível cultural dos membros da comunidade,
propiciar debates sobre temas de seu interesse, bem como de alunos, pais,
professores, envolvendo questões presentes no dia-a-dia. É fundamental que
se estabeleça um clima de constante diálogo entre ambas, uma vez que a
escola como um todo, deve estar aberta à comunidade a qual pertence.

Da mesma forma que se dá o trabalho do orientador educacional no que se


refere à comunidade, assim também é no que se refere à sociedade. O
orientador educacional é o profissional da escola que, não tendo um currículo a
seguir, pode se organizar para trazer aos alunos, os fatos sociais marcantes
que nos envolvem, bem como propor aos mesmos a participação em lutas
maiores.

A escola não pode silenciar face às grandes questões que a mídia veicula
diariamente. Discutir a corrupção, os atos de terrorismo, a violência urbana e
outras situações presentes na sociedade brasileira e na mundial, serão de
grande utilidade para os demais componentes curriculares. De modo análogo,
não só deve o orientador educacional levar a sociedade para a escola, mas
também, como uma via de mão dupla, levar a escola, suas conquistas e
dificuldades para a sociedade.

É importante lembrar que o trabalho do orientador educacional precisa estar


revestido pelo comportamento ético com já foi relatado anteriormente. Em
todos os campos em que o orientador educacional atua estará sempre em
contato com algumas informações que precisam ser sigilosas.
Isso acontece, por exemplo, quando o profissional conversa com alunos e seus
familiares, momentos em que, muitas vezes, toma conhecimento de situações
complexas e delicadas. O bom senso, o sigilo e o cuidado na emissão de juízos
de valor podem favorecer o trabalho do orientador.

O mesmo ocorre com relação a professores, funcionários e outros profissionais


da escola. A confiança na pessoa do orientador é uma peça fundamental para
o bom êxito de seu trabalho. Um fato que ocorre com muita frequência é a
solicitação, por parte dos professores de informações sobre os alunos. Neste
caso, o orientador deve tomar muito cuidado, fornecendo apenas informações
que sejam relevantes.

CONCLUSÃO FINAL

Conclui - se que o trabalho do orientador educacional é a escola, enquanto


instituição organizada para promover a educação. Nela, o aluno deve ter
asseguradas as condições favoráveis à formação da cidadania crítica. Não se
trata mais de “apagar o fogo”, como, historicamente, fazia o orientador
educacional, chamado nas ocasiões em que havia problema a ser solucionado
ou para abafar os casos de indisciplina.

Nem inspetor de alunos, nem psicólogo. Além de conhecer o contexto


socioeconômico e cultural da comunidade, bem como a realidade social mais
ampla, o orientador educacional deve ser um profissional da educação
encarregado de desvelar as forças e contradições presentes no cotidiano
escolar e que podem interferir na aprendizagem.

A escola pode constituir-se em espaço social e político que luta por uma
sociedade mais justa, mais democrática, mais humana.

Na visão de Grinspun, o educador trabalha a relação entre teoria e prática de


três formas distintas. Na primeira as duas áreas separadamente, justapostas,
onde o professor estuda as teorias e posteriormente efetiva a sua prática. Na
segunda forma é a concepção de que a prática significa a aplicação da teoria
pedagógica. Tendo de um lado as abordagens teóricas e do outro o resultado
dos estudos realizados. A terceira forma seria o tratamento conjunto e
integrado da teoria com a prática. O pensar e o agir estariam juntos. Nesta
ultima forma o educador desenvolve uma práxis criadora, na medida em que a
vinculação entre o pensar e o agir se fazem presentes em termos de união.

O Orientador deverá cooperar com professor através de um constante contato

e auxiliando-o na tarefa de compreender o comportamento das classes e dos

alunos em particular. Mantendo os professores informados quanto às atitudes

da Orientação Educacional junto aos alunos. Esclarecendo a família quanto às


finalidades e o funcionamento da escola, e assim atrair os pais para escola

para que participem de forma ativa, desenvolvendo trabalhos de integração

entre pais, professores e filhos.

O orientador educacional não pode fazer e dar soluções a todos os problemas

que ocorrem no âmbito da escola, mas deve ter ciência de que é um

profissional habilitado e capaz de planejar, e através deste planejamento,

atender as necessidades e demandas, de forma a alcançar resultados

positivos.

A Orientação ao longo de sua trajetória teve que se adequar e incorporar a

realidade social de seu tempo. O que não a impedia de buscar mudanças na

esfera política a fim de afetar o social. Atualmente, hoje temos um mundo em

que o conhecimento é cada vez maior e as informações chegam rapidamente.

Existem novas tecnologias que assinalam mudanças irreversíveis, fazendo

com que surja um novo contexto social/cultural, histórico/político.

Portanto o aluno de hoje faz parte desse novo tempo, e, por este motivo a

Orientação Educacional deve considerar e acompanhar tais mudanças ao

definir sua prática.

O momento atual é de se trabalhar nas escolas os valores, a capacidade de

se posicionar diante do que se apresenta, tendo em vista a diversidade atual.


UNIP – Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso: Pedagogia

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CURRICULAR

5° Semestre

Atividade 3 : Dilemas da rotina do Coordenador Pedagógico

Adriana dos Santos Maeski / RA d676ge5

Santana de Parnaíba

2020
INTRODUÇÃO

O objetivo deste relatório é analisar os desafios da coordenação pedagógica


no ambiente escolar tendo por finalidade colaborar na construção de idéias a
cerca dos desafios enfrentados pelo coordenador pedagógico dentro do
ambiente escolar, por ser assim um assunto polêmico e que tem sido muito
discutido além de ser um desafio para educadores e pesquisadores.

Para responder a problemática construída apresentamos os seguintes


objetivos específicos. Identificar as funções do coordenador pedagógico,
analisar os desafios do coordenador pedagógico no ambiente escolar e
verificar propostas de ação para que o coordenador construa um ambiente
democrático na escola. O coordenador precisa ter uma formação inicial e
continuada para que também possa desenvolver suas atribuições dentro da
escola, sendo que a principal delas refere-se à formação continuada dos
professores.

O coordenador era visto de forma como um general, um ditador que oprimia os


educadores, trazia assim a divisão social do trabalho.

Os educadores que antes eram aqueles que sabiam e que mandavam e


também organizavam suas aulas, fazendo como queriam e do jeito que
achavam melhor, passam a ser desapropriados do saber, fazendo agora o que
lhes é ditado pelo supervisor escolar.

Como na situação industrial, não se confiava no trabalho dos trabalhadores


porque não se confia em operários. Eram plenamente vigiados e
desacreditados daquilo que sabiam e que ensinavam na função que exerciam.
Observa- se que o coordenador pedagógico tem como principal função a de
“fiscalizar” a aplicação do projeto político pedagógico (PPP) e também se
caracteriza como representante da direção junto aos professores, por ter essa
função de fiscalizar, acaba sendo vistos como mal intencionados e mal
interpretados por muitos docentes.

E para que o coordenador deixe de ser visto como autoritário se faz necessário
que o mesmo assuma uma postura diferenciada para garantir a confiança dos
companheiros de trabalho. Sendo assim o coordenador pedagógico tem papel
importante para transformar a escola num espaço de formação de cidadãos.
Além de tudo pode promover mudanças, pois contribui de forma significativa
para formação e informação dos docentes.

DESENVOLVIMENTO

Os alunos vêm para a sala de aula com a informação e cabe aos educadores,
fazer com que essa informação se torne conhecimento, para que a escola não
seja vista como uma simples obrigação, mas como uma fonte de conhecimento
intelectual, numa perspectiva de futuro, na formação de cidadãos que tenham a
ética e a moral como princípio.
Atualmente a profissão docente, apresenta novos desafios, novas
inquietações. Um novo mundo globalizado e informatizado no qual a educação
necessita rever conceitos, métodos e quebrar paradigmas para suprir as
demandas sócias educacionais na contemporaneidade. Pensando na
necessidade com que os novos desafios vêm se apresentando, surge a
inquietação de pesquisar sobre formação de professores e como o
coordenador pedagógico pode ser articulador desse processo no ambiente
escolar. Cada vez mais se exige dos professores e do coordenador pedagógico
maneiras de poder enfrentar as dificuldades e os anseios vividos na escola.

O professor está encontrando mudanças constantes. São as novas tecnologias


que estão evoluindo num ritmo cada vez mais acelerado, o mundo científico
passa rapidamente por novas descobertas, apontando diferentes competências
para atuar no campo educacional e, consequentemente, na sociedade mais
ampla.

Precisamos buscar novos saberes, conhecimentos, metodologias, estratégias e


propostas de ensino.

Para atender as mudanças de que os professores precisam, apostamos na sua


formação continuada para incentivar a postura de sujeitos críticos, reflexivos e
transformadores. A formação continuada necessita ser contínua e atribuir uma
valorização significativa para a prática pedagógica, para a experiência como
componente constitutivo da formação.

Para tanto cabe ao coordenador pedagógico a tarefa de desenvolver a


formação continuada e privilegiar espaços e tempos para que essa formação
aconteça de maneira significativa.

O coordenador pedagógico assume a função de articulador das práticas


educativas e formativas no espaço escolar.

Este profissional é por essência um formador de professores e, como tal,


também precisa desenvolver habilidades e competências, para auxiliar os
professores nesse processo permanente de reflexão sobre a prática, nas
rotinas diárias, na proposição de intervenções, na organização de projetos de
interesse da escola e nas necessidades dos alunos.

Este relatório teve como objetivo central analisar de maneira crítica e reflexiva
o papel do coordenador pedagógico na escola e como ele pode incentivar e
articular na formação continuada dos professores.

Desse modo, entendemos a importância de desenvolver leituras de forma


contextualizada e que possibilite conhecer, de modo aprofundado o tema a ser
estudado, pois, ainda se percebe uma fragilidade nas ações voltadas para a
formação continuada dos professores na escola, tendo como formador o
próprio coordenador pedagógico.
O principal objetivo deste relatório é entender a função do coordenador
pedagógico na escola; destacar o papel do coordenador pedagógico enquanto
agente articulador da formação continuada dos professores; e propor
alternativas para auxiliar na formação continuada dos professores.

A perspectiva de gestão está amplamente amparada pela Constituição Federal


de 1988, que aponta a gestão democrática como um dos princípios da
educação brasileira e tem como reguladores a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) – Lei nº 9394/96 e o Plano Nacional da Educação
(PNE).

Gestão democrática escolar baseia-se na luta de educadores em defesa de um


projeto de educação pública de qualidade social e democrática. Propõe a
participação social de toda comunidade escolar (professores, alunos, pais,
direção, equipe pedagógica e demais funcionários).

Cada sujeito envolvido nesse processo precisa estar envolvido no seu papel
participante. De acordo com uns autores a gestão democrática escolar busca
um fazer coletivo, com a participação efetiva dos segmentos da comunidade
escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na
construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos
recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.

Pensar na escola é um compromisso de todos. E quando falamos em gestão


democrática devemos pensar também no seu Projeto Político Pedagógico
(PPP). Para que a gestão democrática se concretize, o PPP necessita ser
elaborado pensando no coletivo. Um PPP voltado para a valorização de
pensamento e ideias de todos. Uma escola construída a partir da ação coletiva.
Assim, se o propósito é formar cidadãos emancipados e responsáveis, a
gestão democrática é a política mais necessária para qualquer gestor na
escola.

O coordenador pedagógico tem grande importância no espaço escolar. Ele


promove a integração dos professores, dos alunos e de todos que fazem parte
do processo de ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma harmoniosa, as
relações interpessoais.

É um profissional que atua entre a direção e os professores. Cabe ao


coordenador ser um agente articulador, que tenha uma rotina de trabalho
pautada na ação-reflexão, visando um ensino de qualidade.

O trabalho desse profissional é complexo, pois tem que coordenar todas as


atividades escolares mediando a atuação dos professores.

Para tanto o coordenador pedagógico atua para formar pessoas que o


acompanhem em suas tarefas e prepará-las para as transformações.
Necessita ter motivação, responsabilidade, dinamismo, criatividade e
capacidade de atender às necessidades emergentes no cotidiano escolar. Isso
requer um constante aprendizado, para atualizar-se e conhecer as
contribuições dos educadores sobre os processos de capacitação de
lideranças educacionais. Os gestores precisam sensibilizar-se de que seu
papel na escola hoje é muito mais de um líder do que de um burocrata.

O coordenador pedagógico, para ser respeitado, precisa ter habilidades; ser


um profissional com formação - amparado no conhecimento científico e
atualizado - e passar confiança aos colegas professores.

É fundamental ao coordenador saber coordenar, cobrar e incentivar para que


os professores realizem a docência com dedicação e responsabilidade na
formação dos sujeitos - alunos.

A ação de coordenar requer planejamento, um plano de trabalho com objetivos,


metas e ações a serem alcançadas, estabelecendo um cronograma de curto e
médio prazo, que auxiliem o coordenador a ter um melhor aproveitamento do
período em que permanece na escola.

O plano de trabalho ajuda a construir a identidade do coordenador pedagógico


e a dar legitimidade a sua função no espaço escolar. No decorrer do ano letivo,
são várias as situações que alteram o planejamento previsto. O mesmo pode
acontecer com o projeto da escola, o qual pode perder o rumo.

Nesse sentido, o plano de ação da coordenação pedagógica de uma escola


necessita estar em consonância e harmonia com o projeto político pedagógico,
pois é ele que define os rumos políticos e pedagógicos em que o plano deve
estar amparado. Esse plano também precisa ser muito claro e amplamente
pensado, estudado e divulgado para todos os setores que constituem a escola.

Uma das estratégias para não perder o foco do projeto da escola é o plano de
trabalho. O mesmo condiciona um trabalho, no qual a participação e integração
de alunos, professores e o coordenador pedagógico estejam aliadas a uma
dinâmica ativa e coerente, que se constitua em um resultado positivo,
contribuindo para um desenvolvimento eficaz dos sujeitos e da instituição.

Não havendo um planejamento estruturado, podem ocorrer dificuldades na


função do coordenador. Sempre há tendências a realizar atividades que não
são direcionadas à formação pedagógica desempenhando várias outras
funções, então, compreendem-se claramente a importância do papel de líder
democrático que se exige do gestor.

De acordo com a palestrante precisamos pensar que o coordenador


pedagógico, muitas vezes, não teve uma formação específica para atuar.
Muitos coordenadores vêm de cursos de licenciatura, nos quais não recebem
formação voltada aos aspectos de coordenação de processos pedagógico, o
que demanda a necessidade de buscar formação em serviço .

Sendo assim a escola precisa criar políticas de formação continuada, tendo o


coordenador pedagógico como articulador desse processo.

A formação dos professores deve ser realizada na própria escola, assim, torna-
se possível a todos discutirem as reais necessidades, bem como, os problemas
enfrentados no dia a dia no espaço escolar.

O termo formação continuada é usado para definir o conjunto de formação


vivenciado pelos profissionais da educação e que acontece paralelo ao
exercício da docência.

CONCLUSÃO FINAL

O trabalho do coordenador pedagógico precisa estar compromissado com um


ensino de qualidade, pensando numa gestão democrática participativa, em que
todos realizam suas funções com um objetivo comum a concretização de uma
educação de qualidade.

Ao coordenador compete acompanhar o docente no que se refere ao


desenvolvimento integral dos alunos, trabalhando com o conhecimento das
diferenças individuais e o respeito por elas, por meio de discussões, reflexões,
interação com a família, comunidade, corpo docente e os demais envolvidos no
processo educativo.

Todos os envolvidos no processo educativo necessitam se envolver na


construção de uma educação transformadora pautada nos princípios éticos,
humanistas e reflexivos.

É preciso estabelecer vínculos e relações nos espaços educativos para que o


processo seja coletivo e contínuo.

Desta forma aponta - se o projeto político-pedagógico como uma ferramenta


para refletir acerca da educação voltada para os alunos, na qual todos tenham
as mesmas oportunidades de acesso, permanência e sucesso na escola.
Ressaltamos que o coordenador pedagógico é o profissional que proporciona
momentos de discussões, bem como situações em que os envolvidos possam
construir a aprendizagem, sendo cada um protagonista consciente de suas
atitudes, sem perder a especificidade de suas funções.

É indispensável à construção do processo coletivo para que aconteça justiça


social, em que a escola possa contemplar a diversidade de todos os sujeitos
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

A construção do espírito de equipe é essencial para que o coordenador com o


apoio de todos os atores educacionais visualize os espaços e as necessidades
dos professores e dos alunos, visando cumprir com o papel da escola, que é
fazer acontecer o ensino e a aprendizagem significativa. Assim, o projeto
educativo de escola estará construído e vivido na escola.

Finalizo dizendo que o papel do coordenador pedagógico como articulador da


formação continuada dos professores precisa configurar uma nova proposta de
escola, pois, é por meio de uma gestão democrática, participativa e
colaborativa que o projeto político-pedagógico tem sentido e, poderá ser vivido
e redimensionado. Assim, a escola pode se apropriar dessa gestão
democrática indicando possíveis encaminhamentos metodológicos, desde que
se aproxime concretamente da realidade escolar e de suas necessidades.

Precisamos estar comprometidos com o resgate da dignidade profissional do


professor, seja na formação inicial ou continuada, buscando recuperar o
respeito profissional.
UNIP – Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso: Pedagogia

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CURRICULAR

5º Semestre

Atividade 4: Desafios da coordenação pedagógica e/ ou supervisão


educacional em tempos de pandemia.

Adriana dos Santos Maeski / RA d676ge5

Santana de Parnaíba

2020
INTRODUÇÃO

O anúncio da suspensão das aulas por conta da pandemia do corona vírus


(COVID-19) deixa toda a sociedade preocupada em relação ao futuro dos
nossos estudantes e, claro, em relação aos prejuízos de aprendizagem.

Mais rápido do que imaginávamos gestores públicos, organizações da


sociedade civil e comunidade de profissionais em educação trouxeram a
primeira resposta ao fechamento das escolas: o uso das tecnologias digitais.

A velocidade em propor que a tecnologia nos ajude em cenários de fechamento


de escolas tem a ver, também, com a experiência de outros países onde a
pandemia chegou primeiro, ainda como epidemia, como China, Itália e Coréia
do Sul.

Por mais que campanhas de auto isolamento estejam sendo amplamente


disseminadas e recomendadas como ação de responsabilidade individual, a
decisão de fechamento de escolas passa, necessariamente, pelo poder
público.

Redes estaduais e municipais estão divulgando regularmente suas medidas e


precisamos ficar atentos às diretrizes diariamente.

Um ponto importante a ser observado é se as diretrizes de fechamento vêm


acompanhadas de clareza sobre a formalidade do cumprimento dos dias
letivos.

Esta definição é de suma importância para desenhar nossos planos, pois a


obrigatoriedade do cumprimento de dias letivos utilizando tecnologias é muito
diferente de manter os estudantes ativos e abastecidos de recomendações de
atividades que podem ser realizadas online em período de férias, por exemplo.

Uma das principais preocupações em torno de aulas online tem a ver


com equidade e qualidade. Mais uma vez o episódio do corona vírus escancara
nossa colossal desigualdade social. Já sabemos que muitas escolas terão
muito mais condições de suportar experiências digitais do que outras, mas nem
por isso não podemos pensar em estratégias para tentar diminuir diferenças. 

“O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não


presenciais é uma das alternativas para reduzir a reposição de carga horária
presencial ao final da situação de emergência e permitir que os estudantes
mantenham uma rotina básica de atividades escolares mesmo afastados do
ambiente físico da escola"
DESENVOLVIMENTO

De acordo com o relato de uma coordenadora de escola do ensino


fundamental “Tecnologia não funciona da mesma forma para todas as faixas
etárias. Não faz sentido aulas online para educação infantil, assim como
também jovens de ensino médio não precisam de acompanhamento das
famílias para realizar atividades online.

Utilizar tecnologia de acordo com cada segmento para fortalecer o trabalho


pedagógico de acordo com as necessidades de desenvolvimento de cada
idade. Também não podemos esquecer da inclusão de estudantes com 
qualquer tipo de deficiência física ou intelectual.”

“Desde que começamos a falar de uso de tecnologias na educação, a questão


da segurança digital vem sendo levantada como uma das partes mais
esquecidas no contexto de integração.”

Em um cenário de uso de tecnologias digitais para aprendizagem em casa,


nossa atenção se redobrou.

Há que se observar questões como: tempo de exposição à tela, navegação


assistida, requisitos de privacidade e proteção de dados.” “Assim como
precisamos cuidar da saúde emocional das crianças, vamos precisar cuidar
muito bem de professores e gestores nesse período.

Por isso foi preciso estabelecer horários de atendimentos e respeitá-los. Nós


professores não podemos ficar à disposição de estudantes o tempo todo. A
partir disto que juntamente com os professores, os pais, criamos um grupo no
WhatsApp para trabalharmos online , os alunos receberam Apostilas cada
qual o seu ano, e assim começamos a atender os alunos desde o primeiro ano
até o ensino fundamental anos finais.

Os professores estipularam o horário de atendimento para sanar as


dificuldades ou dúvidas que os alunos possam ter.

Portanto o ensino online ganhou mais adeptos. Muitos professores que ainda
não usavam ambientes virtuais de aprendizagem tiveram que aprender novas
práticas em poucos dias. Os professores e estudantes estão gostando da
experiência e pode ser que a educação à distância se amplie ainda mais,
sobretudo no ensino superior. Já na educação básica, valerá como um ensaio,
mas ficará claro que ainda estamos longe de fazer ensino online efetivo. 

É claro que o que está acontecendo agora deve dar algum impulso para o
ensino remoto. Alguns professores que não planejavam ir para esse caminho
acabaram se familiarizando com esse instrumento. O ensino remoto pode ser
muito usado na volta às aulas para complementar o aprendizado. Nunca a
educação à distância substitui, nem é tão boa quanto à educação
presencial. Com o ensino online, o professor precisa se reinventar. Aulas
expositivas podem ser dadas em vídeo, podendo gravar explicações e replicar
em escolas e faculdades. Caberá ao professor de cada turma algo muito, além
disso, por exemplo, desenhar as trilhas de formação de cada estudante,
ensinar a refletir, provocar o pensamento crítico, avaliar os resultados. Na nova
educação, o professor é um arquiteto cognitivo e um dinamizador da
inteligência coletiva. 

CONCLUSÃO FINAL

Na aula online com os pequenos, em geral, os pais precisam estar junto para
ajudar a usar o computador. É novidade para o professor, acostumado a
assumir a educação da criança na escola. Algumas mães dão bronca nos filhos
quando consideram que não se comportam na aula virtual. O interessante é
que estão mais próximos da educação dos filhos agora.

O ensino a distância para o fundamental só é permitido no País em


emergências, como a pandemia atual. Mesmo assim, precisa de determinações
locais para que seja contado como horas no calendário letivo. Uma medida
provisória liberou as escolas este ano de cumprirem os 200 dias letivos
obrigatórios e, sim, às 800 horas.

O presente relatório buscou investigar o ponto de vista de uma coordenadora


quanto a forma de formação continuada em serviço aplicada em um ambiente
virtual, utilizando-se de aulas online.

As estratégias de ensino a distância são importantes para a redução dos


efeitos negativos do distanciamento temporário, mas as evidências indicam
que lacunas de diversas naturezas serão criadas sem a interação
presencial.

Diante disso, as especificações sobre a equivalência das horas aplicadas


nessa modalidade de ensino como cumprimento do ano letivo exigem
atenção dos órgãos reguladores.

Além disso, é fundamental que, desde já, as redes de ensino comecem a


planejar um conjunto de ações para o período de volta às aulas.

Ensino a distância não é sinônimo de aula online. Há diferentes maneiras


de estimular a aprendizagem de maneira remota e, se bem estruturadas,
as atividades educacionais podem cumprir mais do que uma função
puramente acadêmica.
As plataformas de aulas online - com vídeos, apresentações e materiais de
leitura - não devem ser vistas como o único meio de ofertar ensino remoto.
É possível e fundamental diversificar as experiências de aprendizagem dos
estudantes.
A diversidade de suportes e métodos pode apoiar a criação de uma rotina
positiva para as crianças e os  jovens, garantindo alguma estabilidade
frente ao cenário de tantas mudanças. Da mesma forma, o envolvimento
da família também é relevante neste período de aprendizagem à distância -
importante aliado durante a crise e pode deixar um legado no pós-
pandemia.
 

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