Relatório de Impacto Ambiental - Rima: Curvelo/MG

RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL – RIMA
Curvelo/MG
Processo Técnico
26454/2018
ECO135 CONCESSIONÁRIA
DE RODOVIAS S.A
geoline.com.br
Projeto: ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.
Código UNION: GMECR01-1
Documento: Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.
Minas Gerais
Curvelo
Julho/2019
1
Rua Amapá, 163 - Bairro Amazonas - Contagem - MG - CEP 32240-010
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..................3
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DA
VIABILIZAÇÃO DA LICENÇA DE
OPERAÇÃO CORRETIVA DO
PONTO DE VISTA URBANÍSTICO E
AMBIENTAL.................................7
DEFINIÇÃO DAS ÁREAS

DE INFLUÊNCIA DO
EMPREENDIMENTO.......18
DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL DA ÁREA
DE ESTUDO...............20
IMPACTOS
AMBIENTAIS.............6
4
CARACTERIZAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL DAS
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
DIRETA E INDIRETA..............76
MEDIDAS MITIGADORAS.........82
PROGRAMA DE
ACOMPANHAMENTO E
MONITORAMENTO DOS IMPACTOS
NEGATIVOS.........85
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APRESENTAÇÃO
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O licenciamento ambiental é uma e de fácil entendimento, para que

ferramenta da administração a comunidade envolvida possa
pública que busca exercer o tomar conhecimento do conteúdo
necessário controle sobre as do EIA e participar do processo de
atividades humanas que interferem licenciamento ambiental, com
nas condições ambientais. É críticas e sugestões.
através da Licença que o
empreendedor inicia seu contato
com o órgão ambiental e passa a
conhecer suas obrigações quanto
ao adequado controle ambiental
de sua atividade. Existem duas
modalidades de licenciamento: o
preventivo e o corretivo, também
conhecido como de regularização.
A Licença Ambiental Corretiva

também conhecida como Licença
de Operação Corretiva- LOC é
O presente relatório tem como
realizada para a regularização de
finalidade licenciar de forma
estabelecimentos efetivamente
corretiva trechos das rodovias BR-
poluidores que não passaram pelas
135, MG-231 e LMG-754.
etapas de licenciamento inicial, ou
seja, o estabelecimento está
O trecho da BR-135 em estudo, faz
operante sem ter realizado as
ligação com 9 municípios: Início
etapas do Licenciamento
em Montes Claros (km 367,65),
Ambiental, que é o caso do
passando por Bocaiúva (km 400),
empreendimento em estudo.
Eng. Navarro (km 437,50), Eng.
Dolabela (km 458), Joaquim Felício
Um dos documentos para que a
(km 497,80), Buenópolis (km 510,5),
solicitação de licença seja
Augusto de Lima (km 540), Corinto
avaliada e concedida pelo órgão
(km 575,5) e Curvelo (km 619,5), até
público é o Estudo de Impacto
o Povoado São José da Lagoa,
Ambiental (EIA) e o presente
pertencente a Curvelo, finalizando
documento, o Relatório de
no km 668,85.
Impacto Ambiental (RIMA).
O RIMA – Relatório de Impacto

Ambiental é uma abreviação do
EIA, com linguagem mais acessível
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A MG-231 localiza-se entre os Augusto de Lima, Corinto, Curvelo,

municípios de Cordisburgo e Inimutaba, Cordisburgo,
Paraopeba, passando por Paraopeba e Caetanópolis.
pequenos trechos do município de
Inimutaba.
A LMG-754 tem início no município

de Curvelo no km 2,85 (fim da alça
do entroncamento da LMG-754
com a Avenida Brasil) e finaliza no
município de Cordisburgo no km
42,95 (entroncamento da LMG-754
com a MG-231).
Ao todo, o trecho de concessão Figura 1: Detalhe do início do trecho

(Lote BR135) abrange 12 de concessão nas proximidades do
municípios: Montes Claros, entroncamento com a BR-040 na
localidade denominada São José da
Bocaiúva, Engenheiro Navarro, Lagoa, município de Curvelo/MG.
Joaquim Felício, Buenópolis, Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
Figura 2: Detalhe da localização do traçado/trechos em estudo no estado de Minas

Gerais. Fonte: ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.
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OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS
DA VIABILIZAÇÃO DA LICENÇA
DE OPERAÇÃO CORRETIVA DO
PONTO DE VISTA URBANÍSTICO
E AMBIENTAL
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A rodovia BR-135, que parte do de Controle Operacional, que

Maranhão e termina em Minas conduz a atuação das equipes na
Gerais, é um dos mais importantes pista.
corredores de transporte rodoviário
do país, interligando as regiões Sul Algumas melhorias realizadas pela
e Sudeste ao Norte e Nordeste do concessionária Eco 135 são
Brasil, sendo o principal vetor de apresentadas nas imagens a
penetração do capital econômico seguir, como forma de justificar a
e tecnológico. melhoria de qualidade de vida dos
usuários da rodovia em questão.
O planejado é para que durante
os 30 anos de concessão, sejam
investidos por volta de R$ 1,9 bilhão
em obras. As principais melhorias
previstas no contrato da Eco 135
Concessionária de Rodovias S.A.
são a duplicação de 136
quilômetros da rodovia e a
implantação de 110 quilômetros de
Figura 3: Estabilização de encosta em
faixas adicionais, sendo que 50%
rodovia próximo ao município de
serão entregues nos cinco primeiros Bocaiúva. Fonte: ECO 135
anos. CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS.
Entre as melhorias planejadas

enquadram a construção de
passarelas e paradas de ônibus,
melhorias nos acessos e
implantação de contornos e
intersecções em nível.
Desde dezembro de 2018, a

concessionária Eco135
Concessionária de Rodovias S.A.
passou a oferecer prestação de
serviços ao usuário, que conta com
atendimento de emergência nas
rodovias durante 24h, ambulâncias
e guinchos. Toda a gestão dos
recursos de atendimento nas
rodovias é realizada pelo Centro
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Figura 4: Detalhe do croqui de operacionalização da via e a localização dos

pedágios existentes ao longo dos trechos em regularização ambiental. Fonte: ECO
135 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.
Figura 5: Detalhe do serviço de

atendimento ao usuário na BR
Figura 6: Trecho da rodovia pavimento
135.Fonte: ECO 135 CONCESSIONÁRIA
em boas condições de
DE RODOVIAS S.A.
trafegabilidade. Fonte: ECO 135
CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A.
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Importante ressaltar, que a falta de encontram ali as condições

pavimentação e de uma boa de exequibilidade.
estrutura construtiva ao longo da
BR-135 causa desequilíbrio aos Em síntese, do ponto de vista
ambientes ao longo do seu eixo, econômico e social a concessão e
de modo diferente, dependendo a operacionalização da rodovia
da estação do ano. através da Concessionária ECO
135 CONCESSIONÁRIA DE
O trecho a ser regularizado através RODOVIAS S.A., apresenta vários
da modalidade de licença de benefícios, caracterizados
operação corretiva da BR-135, principalmente pelas vantagens
desempenhará algumas funções que ocorrerão durante a fase de
significativas para a estrutura sócio operação da rodovia
produtiva regional, com destaque pavimentada, podendo-se
para: destacar:
• Principal ligação dos polos ✓ Diminuição do tempo de

produtivos da Região Norte viagem com seus efeitos
do país, para escoamento positivos sobre redução do
da produção primária e stress e menores danos à
secundária; saúde dos usuários;
• Integração econômica com ✓ Aumento da segurança no

os estados da Região tráfego;
Nordeste e Norte;
✓ Melhoria no fluxo e
• Ligação para o turismo, com velocidade de tráfego com
os estados vizinhos. É sabido efeitos sobre a diminuição no
que a realização dos consumo de combustível e
melhoramentos nos trechos menor emissão de poluentes
aumentará capacidade de atmosféricos;
trânsito de veículos
automotores, promovendo ✓ Aumento da durabilidade
assim sensíveis melhoras. A dos veículos;
região de forma conjunta
ampliará sua fronteira de ✓ Aquecimento da indústria do
competitividade com outras turismo ao longo da bacia rio
regiões, podendo passar a São Francisco e das inúmeras
acolher investimentos localidades ao longo do
adicionais, que hoje não trecho em estudo
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representados com mais Técnicos, bem como os prazos de

detalhes no meio execução que devem ser
socioeconômico. observados para todas as obras e
serviços previstos.
2.1 Relação de Compatibilidade
com os Planos e Programas A concessão dos trechos da
Governamentais rodovia por um período de 30 anos
prevê obrigatoriedade de
O Programa de Exploração da execução de melhorias e na via e
Rodovia (PER) especifica todas as também prevê fiscalização da
condições para execução do concessionária.
Contrato, caracterizando todos os
serviços e obras previstos para Segundo a de Secretaria de Estado
realização pela Concessionária ao de Transportes e Obras Públicas de
longo do prazo da Concessão, Minas Gerais, entre as melhorias
bem como diretrizes técnicas, devem ser executadas no período
normas, características de concessão as principais e
geométricas, Escopo, Parâmetros obrigatórias estão listadas a seguir
de desempenho, Parâmetros discriminadas em tópicos.
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Figura 7: Exigências da Secretaria de Obras e Transportes de Minas Gerais para

concessão da rodovia. Fonte: Condições de Devolução do Sistema Rodoviário,
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, 2017.
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ESTRUTURAÇÃO METODOLÓGICA
DO ESTUDO E TÉCNICAS E
CRITÉRIOS ADOTADOS PARA
IDENTIFICAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO
E INTERPRETAÇÃO
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O planejamento da execução dos disponibilizou, agilizou e facilitou a

estudos ambientais para a veiculação de informações, tanto
regularização ambiental em de dados brutos como dos
caráter corretivo através da tratados.
concessão da rodovia em suma
para a ECO 135 CONCESSIONÁRIA Com este procedimento, ficou
DE RODOVIAS S.A., teve início garantida a uniformidade e
como premissa básica, o consistência do trabalho, pois toda
cumprimento dos quesitos a equipe se reportou a uma base
arrolados no “Termo de Referência de dados comum para tecer seus
para apresentação de Estudo de diagnósticos e prognósticos,
Impacto Ambiental – EIA e principalmente quando se tratou
Relatório de Impacto Ambiental – de temas de interface, em que os
RIMA” - SEMAD – Secretaria de diferentes meios, físico, biótico e
Estado de Meio Ambiente e antrópico, têm que dialogar para
Desenvolvimento Sustentável, expressar suas análises.
ocorrendo, portanto, uma
compatibilização entre as Ao levantar a biota e a fauna e
abordagens ambientais dos depois de realizar o estudo
municípios diretamente afetados geológico, físico e socioeconômico
no estado de Minas Gerais. foram realizadas as entrevistas com
a população na afetada pela
A partir do termo de referência, a operação da rodovia e dos
empresa consultora – GEOLINE municípios nos quais a rodovia
ENGENHARIA desenvolveu uma passa. Após o levantamento dos
estrutura organizacional, que foi dados, a equipe multidisciplinar se
implementada, procurando reuniu e levantou os principais
adequar as necessidades dos impactos causados devido a
serviços a um arranjo funcional que operação da rodovia. Também
possibilitasse a operacionalização foram discutidos a quantificação
dos trabalhos de maneira mais dos impactos que foram estimados
produtiva e integrada. Associado a conforme a abrangência,
esta estrutura, e também com a magnitude, potencialidade e
finalidade de integrar, foi demais fatores incluídos nas
implementado um modelo matrizes de impactos ambientais.
informatizado, em rede, que
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Em se tratando do RIMA por completo a metodologia utilizada para

concepção do relatório está esquematizada na sequência.
ESTUDO DE IMPACTO
AMBIENTAL E
RELATÓRIO DE
IMPACTO
AMBIENTAL –
EIA/RIMA
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DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE
INFLUÊNCIA DO
EMPREENDIMENTO
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A área mais ampla e mais externa, se concentra mais próxima às

corresponde à AII (Área de delimitações do empreendimento
Influência Indireta) que mesmo e sofre mais impactos que a AII. E
possuindo a localização mais por último temos a ADA (Área de
distante do empreendimento, Diretamente Afetada) que
ainda assim pode sofrer influência corresponde aos limites do próprio
do mesmo. Em seguida temos a empreendimento.
AID (Área de Influência Direta) que
Figura 8: Representação esquemática da Área Diretamente Afetada (ADA), Área

de influência direta (AID) e Área Influência Indireta (AII) em um empreendimento.
Inicialmente se analisa os aspectos de interesse em escala macrorregional

(Área de Influência Indireta – AII); posteriormente se analisa o entorno do
empreendimento (Área de Influência Direta – AID) cuja área se encontra
dentro a AII; e por último a área que compreende os limites do
empreendimento e seus impactos diretos, sendo a parte mais sujeita às
alterações (Área Diretamente Afetada–ADA).
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Corinto
SUBTRECHO 01 SUBTRECHO 02 Augusto de Lima

SUBTRECHO 03
Morro da Gara
Buenópolis
'
4
Santo Hipilito
Inimutaba
BR-2
59 / BR-3
67 '
4
MG
BR-259/MG-259
Curvelo Roça do Brejo
-2
20
'
4 MG-22
0
!
.
Felixl龐ndia
Inimutaba Corinto Corinto Santo Hipilito
'
4
BR
-4
69
35
-1
BR
Tomaz Gonzaga
BR-135
!
.
Augusto de Lima
'
4
Curvelo
Mascarenhas
!
. Morro da Garça
BR-135
'
4
25 AMG-0925
AMG-09
MG-231
Bananal
!
.
Curvelo
Morro da Garta
São José das Pedras

!
.
Pompiu
Santo Hipólito
'
4
Monjolos
Roça do Brejo '
4
MG-22
0
!
.
São José da Lagoa Inimutaba
Pompiu
-420 !
. Cordisburgo
R-36'
47
Inimutaba
Corinto
MG
BR-2
59 / B
'
4
BR-259/MG-259
Curvelo
'
4
Pompiu BR
-0
40
BR
-4
69
Felixl龐ndia
Paraopeba
MG-231
Tomaz Gonzaga
Papagaios
!
.
MG
-23
1
±
8500000,000000
500000,000000
200000,000000 700000,000000
Francisco Dumont
MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA Responsável Técnico:

Vurzea da Palma Carbonita
Joro Pinheiro Joaquim FelLcio BocaiOlhos-d'ogua

Buritizeiro
Bruno Vieira Pereira
Lassance Buenapolis
Senador Modestino Gon MEIO FÍSICO, E BIÓTICO Eng. Ambiental: CREA/MG 113.029/D
8000000,000000
Diamantina
EIA/RIMA - Licença de Operação Corretiva - BR 135 - Trechos 01, 02, e 03.
Soo GonNalo do Abaet Augusto de Lima
Couto de MagalhRes de Minas
Elaborador do mapa:
Felacio dos Santos
LEGENDA 10 5 0 10 Km João Vitor Vieira
Rio Vermelho
Trrs Marias
Eng. Ambiental - CREA/RJ 2009154683/D
8000000,000000
Corinto
Santo HipalitoMonjolos
Serra Azul de Minas AII_sub_1
Escala 1:150.000
Datas
Morada Nova de Minas

Gouvsa Serro
MaterlAndia
AID_sub_1
Felixlhndia
Morro da Garaa
Inimutaba
Presidente Kubitschek
Limite de Municipios Sistema de Coordenadas SIRGAS 2000
Sabin polis
Biquinhas
Curvelo
Presidente Juscelino
Alvorada de Minas
Projeção Universal Transversa de Mercator
Congonhas do Norte Drenagem/hidrografia
Paineiras
Santana de Pirapama
Concei
Dom Joaquim Fuso 23 S
Carmrsia
Rodovias
Abaete Cordisburgo
Fonte:
'
4
Pompeu Ferros
7500000,000000
Jequitibi
Santana do Riacho
Sede Municipal
Consórcio ECO 135
Paraopeba Arauat Morro do Pilar
Baldim
Quartel Geral Sao Sebastilo do Rio Preto
!
.
Caetan
IDE-SISEMA
Papagaios Funilmndia Passabdm
Martinho Campos Pitangui Maravilhas Inhaoma

Sete Lagoas
Matozinhos
Jaboticatubas
Itabira Itabira
Povoados_distritos_Bruno
SUBTRECHO 04 SUBTRECHO 05 SUBTRECHO 06
Buenópolis
Joaquin Felício
Buenópolis
0 500000 1000000 600000
Responsável Técnico:
8500000
Bruno Vieira Pereira

MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA Eng. Ambiental: CREA/MG 113.029/D
MEIO FÍSICO, E BIÓTICO
Elaborador do mapa:
EIA/RIMA - Licença de Operação Corretiva - BR 135 - Trechos 04, 05, e 06. João Vitor Vieira
Legenda
AID Escala: 1:150.000
8100000
8000000
AII
ADA
Sistema de Coordenadas SIRGAS 2000
Limite Municipal Projeção Universal Transversa de Mercator
Drenagem/hidrografia Fuso 23 S
Fonte:
Povoados Consórcio ECO 135
IDE-SISEMA
Sede Municipal
Rodovias Fonte:
Consórcio ECO 135
7500000
Ferrovias IDE-SISEMA
SUBTRECHO 07 SUBTRECHO 08
ç í
ó
ú
ç í
0 500000 1000000 550000 575000 600000
Responsável Técnico:
7925000
8500000
MAPA DE ÁREA DE INFLUÊNCIA Bruno Vieira Pereira

Eng. Ambiental: CREA/MG 113.029/D
MEIO FÍSICO, E BIÓTICO
EIA/RIMA - Licença de Operação Corretiva - BR 135 - Trechos 07 e 08. Elaborador do mapa:
João Vitor Vieira
Legenda
AII
7900000
Escala: 1:125.000
AID
8000000

ADA Projeção Universal Transversa de Mercator
Fuso 23 S
Limite Municipal
Drenagem/hidrografia
Sede Municipal
7875000
Povoados Fonte:
Consórcio ECO 135
7500000
Rodovias IDE-SISEMA
Ferrovias
5
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
DA ÁREA DE ESTUDO
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5.1 Aspectos Ambientais sobre o Paraopeba e Caetanópolis estão

Meio Físico localizados em regiões de clima
subtropical úmido influenciado
Conforme a legislação, caracteriza pelas monções, a média do mês
o meio físico o subsolo, as águas, o mais frio está acima de 0 °C ou −3
ar e o clima, destacando os °C, pelo menos um mês tem
recursos minerais, a topografia, os temperatura média acima de 22
tipos e aptidões do solo, os corpos °C e ao menos quatro meses
d'água, o regime hidrológico, as apresentam média acima de 10
correntes marinhas, as correntes °C. Neste clima, o verão é pelo
atmosféricas. menos dez vezes mais chuvoso do
que o inverno, que é seco. Pode-se
Entende-se então o meio físico dizer também que 70% da chuva
sendo composto por elementos caí durante os meses mais quentes,
que estruturam o espaço e que e somente 30% cai nos meses mais
agregam os processos e as frios.
características do ambiente como
um todo gerado pela dinâmica do Cordisburgo, Curvelo e Inimutaba
planeta. Sua interação com o meio apresentaram mistura entre o clima
biótico e outros componentes do subtropical úmido monçônico,
meio constituem o ecossistema. citado anteriormente e o clima
savânico, apresenta uma estação
5.1.1 Climatologia mais seca no inverno, onde o mês
mais seco tem precipitação inferior
O clima é uma integração das a 60 mm e equivale a menos de 4%
condições meteorológicas de uma da precipitação anual total.
região para um determinado
período. Para a caracterização do Corinto, Augusto de Lima, Joaquim
clima são necessárias extensas e Felício, Engenheiro Navarro e
frequentes observações do tempo Bocaiúva estão situados em região
que vão fundamentar as Normais de clima savânico, apresenta uma
Climatológicas, as quais são as estação mais seca no inverno,
médias para o período de 30 anos onde o mês mais seco tem
de dados meteorológicos. precipitação inferior a 60 mm e
equivale a menos de 4% da
Os municípios em estudo precipitação anual total.
apresentaram quatro dos climas os
seguintes climas: Buenópolis se localiza em região
de clima predominantemente
subtropical de altitude ou clima
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oceânico temperado influenciado • Precipitações pluviométricas

pelas monções, seu mês mais frio
tem média acima de 0 °C ou −3 Os municípios estudados
°C, todos os meses possuem apresentam duas estações bem
temperatura média abaixo de 22 definidas, chuvosa e seca. Sendo
°C e pelo menos quatro meses os municípios ao sul, como
apresentam média acima dos Caetanópolis, com maior índice de
10 °C. chuvas e os municípios ao norte,
como Montes Claros, a
Montes Claros é caracterizado precipitação é menor. O gráfico
pelo clima savânico porém com a dos municípios de Curvelo e
estação mais seca no verão. Montes Claros são apresentados
para exemplificação.
Precipitação (1988-2013)
300
250
Precipitação (mm)
200
150
100
50
0
J F M A M J J A S O N D
Meses
Figura 9: Gráfico da precipitação média na Estação Meteorológica de Curvelo.

Fonte: INMET, 2019.
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Precipitação (1988-2013)
250
200
Precipitação (mm)
150
100
50
0
Meses
Figura 10: Gráfico da precipitação média na Estação Meteorológica de Montes

Claros. Fonte: INMET, 2019.
• Temperatura temperatura média que foi

registrada no mês de julho, e
As temperaturas médias máximas e 24,9°C, temperatura média mais
mínimas também se elevem elevada do ano registrada no mês
conforme se direcione rumo ao de fevereiro. Já na Estação de
norte do empreendimento. Na Montes Claros as temperaturas
estação de Curvelo os dados de médias variam cerca de 5 °C,
temperatura média oscilam ao sendo a maior registrada em
longo do ano entre 19,7°C, menor outubro e a menor em julho.
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Temperatura Mínima, Média e Máxima na EStação

35 Meteorológica de Curvelo (1988-2013)
30
Temperatura (ºC)
25
20
15
10
Meses
Temperatura Média Temperatura Mínima Temperatura máxima
Figura 11: Temperaturas médias, máximas e mínimas da Estação Meteorológica de

Curvelo. Fonte: INMET, 2019.
Figura 12: Temperaturas médias, máximas e mínimas da Estação Meteorológica de

Montes Claros. Fonte: INMET, 2019.
5.1.2 Qualidade do Ar relação a poluição atmosférica.

Entretanto sabe se que os
De maneira geral não foram municípios com maior frota e maior
registradas reclamações em quantidade de prédios, com altura
significativa, apresenta maior
23
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
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índice de impurezas no ar, desde no estado de Minas Gerais. De

material particulado como poeira, acordo com Alkmim et al. (1993) o
até gases oriundos de queima de cráton é uma feição do
combustíveis fósseis. Desse modo, Proterozóico Superior decorrente
de forma comparativa, entende-se da consolidação de um segmento
que a qualidade do ar de da litosfera continental do
municípios como Caetanópolis e Arqueano.
Buenópolis tem a qualidade do ar
melhor que Montes Claros e Por se tratar de um
Curvelo, por exemplo. empreendimento linear, a área de
inserção se estende, grosso modo,
5.1.3 Geologia Regional no sentido norte-sul,
geologicamente restringindo-se às
A área de inserção do unidades Neoproterozóicas do
empreendimento no âmbito Supergrupo São Francisco, i.e.,
regional encontra-se na borda coberturas cratônicas.
leste do Cráton do São Francisco
Figura 13: Mapa geológico simplificado da bacia do São Francisco. Fonte: Costa et
al. 2010.
24
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5.1.4 Geomorfologia, Pedologia e Francisco e nas mediações do

Declividades município de Montes Claros
predomina os Patamares dos Rios
Em relação a geomorfologia, a São Francisco/Tocantins conforme
predominância do relevo é pode-se verificar junto a base de
depressões do alto e médio São dados do IDE-SISEMA.
Figura 14: Detalhe da classificação dos compartimentos de relevo existentes ao

longo da ADA da BR-135. Fonte: IDE-SISEMA, 2019.
As depressões são reconhecidas circundantes, como pode ser visto

por regiões que tem altitudes na imagem a seguir.
menores que as áreas
25
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CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS
S.A., conforme exposto. A seguir a
apresentação dos dados
relacionados aos trechos.
Os tipos de solos encontrados ao

longo dos trechos variam, sendo os
predominantes o LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO seguidos dos
Figura 15: Exemplo de depressão.
Fonte: QConceito Geografia, 2019.
CAMBISSOLO HÁPLICO e por fim o
NEOSSOLO LITÓLICO em menor
Já os patamares, conforme quantidade.
FONSECA, 2012, são formas planas
ou onduladas que constituem
superfícies intermediárias ou
degraus entre áreas de relevo mais
elevado e áreas mais baixas.
Figura 17: LATOSSOLO VERMELHO,

Figura 16: Exemplo de patamar. Fonte:
presente nos Trechos 1 e 2.
Vilella, 2011.
A caracterização dos solos dos
subtrechos foram desenvolvidos
pela empresa de consultoria
Nativa Meio Ambiente que está
desenvolvendo os estudos
ambientais para compor os
trabalhos para o pedido de
licença ambiental para a
implantação dos melhoramentos e
duplicação da ECO 135
26
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Figura 18: Perfil 12 - NEOSSOLO

REGOLÍTICO Eutrófico típico, presente
nos Trechos 1 e 2.
O mapa de solos do
empreendimento é mostrado a
seguir.
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600000 615000 630000
,000000 ,000000 ,000000
,000000
570000 585000 585000 600000 615000
,000000 ,000000 ,000000 ,000000 ,000000
8125000
SUBTRECHO 03 Joaquim FelLcio SUBTRECHO 04 SUBTRECHO 05
,000000
8080000
Engenheiro Navarro
Ponto 024 Ponto 009
9 9
Buenópolis Montes Claros
'
4
,000000
Lassance
8020000
Ponto 010
9
,000000
Buenapolis
8110000
1
-65
Bocai MG
Ponto 025
Bocaiúva
9 Ponto 026
5
13
-
'
BR
4
,000000
9 Francisco Dumont
8065000
MG-451
Claro dos Poaves Ponto 001
Ponto 016 9
9
Ponto 029
9
,000000
8005000
35
-1
BR
Francisco Dumont
,000000
8095000
Ponto 017
9
,000000
Augusto de Lima
8050000
'
4 Ponto 018 Engenheiro Navarro
Bocai
Augusto de Lima
9 '
4 BR
- 13
5
MG Engenheiro Navarro
Ponto 035 -20
8
9 Olhos-d'ogua
,000000
Ponto 019
7990000
Joaquim FelLcio
9
,000000
8080000
Ponto 020
Ponto 009
9
Joaquim Felício 9
'
,000000
Lassance 4 Ponto 022

9
8035000
Ponto 023
9
Ponto 010
Ponto 038 9
9
Corinto
Santo Hipólito Francisco Dumont
,000000
Ponto 024
'
4 Monjolos
7975000
Buenapolis
Santo HipÏlito
Monjolos 9
,000000
'
4 Buenópolis
8065000
0
MG-22
'
4
Corinto
'
,000000
4 Ponto 016
8020000
9 Joaquim Fel cio

Curvelo
BR
-4
9
Olhos-d'ogua
Ponto 025
6
9 Ponto 026 Buenapolis

9 Augusto de Lima
Augusto de Lima
8500000,000000
200000 ,000000
700000 ,000000
540000 ,000000
660000 ,000000
MAPA GEOLÓGICO
± Responsável Técnico:
Campo Azul Sao JoAo do Pacu
Grao Mogol
Francisco S瞲
Ponto Chique
Joelcio Adauto Muniz
Coras-o de Jesus
Cristrlia EIA/RIMA - Licença de Operação Corretiva - BR 135 - Trechos 03, 04, e 05. Eng. Geólogo - CREA/MG 63874/D
Montes Claros
Ibias
Sbo Jooo da Lagoa
Juramento
GlaucilCndia
Itacambira Botumirim
LEGENDA Elaborador do mapa:
Lagoa dos Patos
Unidades Geológicas 9 4,5 0 9 Km João Vitor Vieira
Área Diretamente Afetada - ADA
Claro dos Poaves
8000000,000000
Buritizeiro Guaraciama
Bocaimva
Jequitao Área de Influência Direta - AID (Buffer 1 Km) Formação Lagoa do Jacare
Escala 1:150.000
8080000,000000
Turmalina
Engenheiro Navarro
Pirapora
Limite de Municipios Formação Serra de Santa Helena Sistema de Coordenadas SIRGAS 2000
Vurzea da Palma Francisco Dumont Olhos-d'ogua Carbonita
Rodovias Projeção Universal Transversa de Mercator
Caminhamento de investigação geológica
Fuso 23 S
Fonte:
Joaquim FelLcio
Diamantina
9 Pontos amostrais de investigaçao

7500000,000000
Itamarandiba
Lassance
Buenapolis
Senador Modestino Gon瞲alves
Consórcio ECO 135
Corinto Augusto de Lima
Couto de MagalhRes de Minas
Seo Gon alo do Rio Preto '
4 Sede Municipal IDE-SISEMA
555000 570000 585000
,000000 ,000000 ,000000
564000 576000
,000000 ,000000
7
R-36
9 5 9/B
BR-259/MG-25 BR-2
SUBTRECHO 07 SUBTRECHO 08 Presidente Juscelino
MG 231 LMG 754 Curvelo

'
4
MG-2
31
,000000
7888000
Curvelo Ponto 046

9
Inimutaba
Cordisburgo Ponto 040

'
4 9
Ponto 041
9
,000000
7915000
Cordisburgo
MG-231
Ponto 042
9
Ponto 049
9
Ponto 050
9Ponto 052
9
Araçaí
'
4
BR-135
,000000
7876000
,000000
7900000
Aradas
MG-231
Ponto 053
9
Curvelo
Ponto 044
9
Ponto 054
Paraopeba Paraopeba
9 Cordisburgo
'
4
Ponto 046
Caetanópolis 9
'
4
Cordisburgo
,000000
7885000
'
4
BR
-04
0
BR
,000000
Caetan
-1
35
7864000
MG-231
Sete Lagoas
Escala 1:60.000 Paraopeba
Escala 1:100.000
BR
Sete Lagoas 1,5 0,75 0 1,5 Km - 04 2,5 1,25 0 2,5 Km
0
Arauat Arauat
8500000,000000
200000,000000 700000,000000 540000,000000 660000,000000
MAPA GEOLÓGICO Responsável Técnico:

Augusto de Lima Felrcio dos Santos
Soo GonNalo do Abaet
Diamantina Couto de MagalhRes de Minas
7960000,000000
Joelcio Adauto Muniz

Rio Vermelho
Trrs Marias Corinto Santo HipalitoMonjolos
Datas
Serra Azul de Minas
Santo Antinio do ItambM
EIA/RIMA - Licença de Operação Corretiva - LMG 754 - Trecho 08, e MG 231 - Trecho 7. Eng. Geólogo - CREA/MG 63874/D
±
MaterlAndia
Gouvsa Serro
Felixlsndia
Morro da Garta
Inimutaba
Presidente Kubitschek
Sabin polis
LEGENDA Elaborador do mapa:
Biquinhas
Curvelo
Alvorada de Minas Guanh es João Vitor Vieira
Área Diretamente Afetada - ADA Eng. Ambiental - CREA/RJ 2009154683/D
8000000,000000
Congonhas do Norte
Paineiras Santana de Pirapama Dom Joaquim
Conceiemo do Mato Dentro
Abaete Cordisburgo
Carmrsia Área de Influência Direta - AID (Buffer 1 Km) Unidades Geológicas
Pompeu
Paraopeba Arauat
Jequitibi
Baldim
Santana do Riacho
Morro do Pilar
Ferros
Limite de Municipios Formação Lagoa do Jacaré Sistema de Coordenadas SIRGAS 2000
Quartel Geral
Caetan Funilmndia
Sao Sebastilo do Rio Preto
Passabdm Projeção Universal Transversa de Mercator
7840000,000000
Papagaios
Itambi do Mato Dentro Rodovias Formação Serra de Santa Helena
Fuso 23 S
Martinho Campos Sete Lagoas Jaboticatubas Santa Maria de Itabira
Cachoeira da Prata
InhaJma Prudente de Morais
Maravilhas Antonio Dias
Matozinhos
Pitangui
Fortuna de Minas Capim Branco
Pequi Confins Caminhamento de investigação geológica Cobertura dentritica ou lateritica indiferenciada
Nova Uni o Itabira
Fonte:
Pedro LeopoldoLagoa SantaTaquarauu de Minas
Leandro ferreira
Onqa de PitanguiSoo Josv da Varginha Vespasiano
9
7500000,000000
Bom Despacho Esmeraldas Bom Jesus do Amparo Nova Era

Santa Luzia
Pontos amostrais de investigaçao
Consórcio ECO 135
Conceie o do Par Ribeir o das Neves
Part de Minas Sio Gonmalo do Rio Abaixo
Moema Nova Serrana Florestal Contagem Caeta Jooo Monlevade
Aranjos Sgo Gonnalo do Par Belo HorizonteSabaro
'
Barto de Cocais
Lagoa da Prata
Perdigeo
Divin polis
Igaratinga Juatuba Betim
ItatnaMateus Leme Ibirits Nova Lima
Raposos Santa B rbara
Rio Piracicaba
Alvinopolis 4 Sede Municipal IDE-SISEMA

5.1.4.1 Espeleologia A diferença existente entre

caverna, abrigo e abismo foi
Considerou-se, que uma cavidade considerada conforme rotina de
natural subterrânea é todo e procedimentos associados à
qualquer espaço subterrâneo coleta de dados relativos à
penetrável pelo ser humano, com localização de cavidades do
ou sem abertura identificada, CECAV (2018). Quando a altura da
popularmente conhecida como entrada da cavidade é maior que
caverna, gruta, lapa, toca, abismo, o seu desenvolvimento se trata de
furna ou buraco, incluindo seu um abrigo. No entanto, quanto à
ambiente, seu conteúdo mineral e altura da entrada é menor que o
hídrico, as comunidades bióticas ali desenvolvimento linear da
encontradas e o corpo rochoso cavidade trata-se de uma
onde os mesmos se inserem; desde caverna. Já o abismo é definido
que tenham sido formados por quando o desenvolvimento da
processos naturais, cavidade é predominantemente
independentemente de suas vertical.
dimensões ou tipo de rocha
encaixante (conf. Inciso I do art. 2º
da Res. Conama no 347 de 2004).
Figura 19: Desenho esquemático para diferenciar cavidade, abrigo e abismo com
suas convenções espeleométricas segundo CECAV (2018).
O mapa a seguir ilustra o levantados com GPS Garmin e

caminhamento espeleológico com utilizado o software ArcGis.
base nas variáveis de
potencialidade. Os
caminhamentos e os pontos foram
29
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
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#
0# #
0# 0
##
0 0 0#0# # #
0
#
0
#
0 #
0# 0
00 610000
540000 550000 560000 570000 540000 550000 560000 570000 620000 630000 640000
#
0#
0
Lapado Mosquito
TRECHO 01 TRECHO 02 TRECHO 06

Lapado Mandac aru #
0# La pa A g ste r P a red ão do Sum idouro
7940000
0 Lapado Cavalo
7940000
#
0 #
0 LapadaBarrag em
#
0
8160000
8160000
Lapa# 0Arc o do Candeal Lapado Quadrado
#
0 Ab rig o daI g rejinh aOCML26OCML35 #
0 Ab rig o daP edraP olida
LapadaButaouReb então
#
0# 0Lapado GuinéCAVO# 0#
0#
0
CM 4 #
0
#
0
#
05OCM 53
0#
# 0Lapado Em b aré (Salitre)
LapaVéudeNoiv a 2#
0
#
09 C #
0
A V 3
#
0 #
0 Lapados Finados
LapaAndorinh ões
#
0 0#
#
OC#
00#
0
M
#
0#
0
#
0
#
0
#
0
#
0
4
#
0
00
4
##
0
CAV7
OCM 2
Lapado Ipê A# 0
m arelo Lapado Tam b oril
# OCM 23 M 24O C
0
7980000
7980000
0Ab rig o daTestada
# #
0
LapaVitória
Lapados Ossos #
0
OCML47
GrutaSac o Com prido (

Lapado Sac o Com prido) Ab rig o São Bernardo La pa C a c h oe irinh a
#
0
#
0 Lapado Buriti Lapado Meireles #
0 # 0Ab rig o do Afrânio LapadCaavFidend ade9Cavidade2
a#
0#
0#0Lapado Im0 bé
LapadaLag oinh aI ILapadaCh apada
#
0 #
0
#
0# LapadaSanta
C av id
#
0
ade6Cavidade1# #
0
LapadaClaudina
0 Cavidade7 Cavidade5
#
0#
0
#
0Cavidade4
LapaP intadaI I
LapaP intada Cavidade3
#
0
Ab rig o Ca #
0pinz#
0al#
#
00LapaP equena
Lapado Cosm e
Lapado Baiano Grutado Bidu
Ab rig o do # 0
A#
0l##
0
to
La
#
0#
0
pado# 0Dam ião# 0LapadoLSapa ab iá
P edalinh o
#
0 #
0 #
0#
00 LapaGrande #
0 inh oLapaDurães
Ab rig o daFum açaAb rig# 0o Federal 0 Lapa do N #
0
GrutaAntonina #
0 #
0Ab rig o do Lag arto#
#
0
#
0#
0 #
0
LapaMim osa
#
0
#
0
#
0 Lapa#
0 dos F r anc e #
0#
0
se s
Ca ve rna L
#
0
isa
#0
#0
#
0 # Lapado Cipó
Lapado Arc o I
#
0 #
risLapado Bac upari 0 Lapados VéiosLapa
L apa d o 0
R
#
0 a to #
0daNessa
Montes Claros
#
0BLoquapa #
0P edro Veloso #
0
Lapado Sufoc o I I
I
nim utab a
#
0
7930000
7930000
eirão do MeioLapa #
0do Morc eg o
Ab rig o Cab eçadeVeadoAb rig o daCh ic a
8150000
8150000
'
4 #
#
0 # 0
LapadaCac h oeirinh a
0 Ab rig o do Gentio
#
0 Ab rig o do Moc ó
LapadaCh am iné LapadaP edreira
Ab rig o Bandeirinh a
LapadaTrindade
#
00Ab rig o daCoruja
#
'
4
#
0 Ab ism o Boi Morto #
0
Curv
elo
Ab rig o daTorre
#
0
#
0
7970000
7970000
Corinto
Lapado Bananal
'
4 '
4
LapaD’ ág uaI I(
#
0
Reg .Vieiras)
Lapado Tião
#
0#
0
LapaGarg antadaBruxa
#
0 #
0
LapadaBetânia
LapadaAleluia
#
0
Ab rig o Carrapato I Ab rig o Carrapato I
#
0 I
#
0
7920000
7920000
8140000
8140000
Glauc ilândia
7960000
7960000
'
4
GrutadaFazendaTiriric a
#
0
7910000
7910000
8130000
8130000
Morro daGarça
'
4
7950000
7950000
#
0
7900000
7900000
8120000
8120000
Lapado Mosquito '
4
7940000
7940000
#
0
GrutaSac o Com prido (

Lapado Sac o Com prido)
#
0
GrutaSanto Am aro I
#
0
0
GrutaSanto Am aro I
I
LapadaLag oadaP edra
7890000
7890000
#
0 Lapado Baiano
8110000
8110000
FurnaMisteriosa #
0
#
0 GrutaAntonina
#
0 Boc aiú v
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I
nim utab a
7930000
7930000
Caverna3Ab rig o 1
Caverna2 Caverna1
#
0
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Ca
Gruta#
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#
0 #
0
#
0
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0
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0
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0Gruta1
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0 #
0 Caverna6
Curv
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Cave #
0 #
09
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Sum idouro dos Morc eg osLapinh ado Atam is
#
0 '
4
GrutadaMorena
7880000
7880000
#
0
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0
8100000
8100000
GrutadaSalam antra #
0
GrutadaOnça #
0
#
0
#
0
#
0
#
0
7920000
7920000
Grutado Tob og a
#
0
540000 550000 560000 570000 540000 550000 560000 570000 610000 620000 630000 640000
#
0#0
#
0
CAVIDADES NATURAIS
#
0
CADASTRADAS
LEGENDA
#
0
#
0 GRAU DE POTENCIAL CAVIDADES EIA / RIMA: DUPLICAÇÃO BR 135 - TRECHO 01 - 02 e 06
#
0
#
00#
#0#
0 Baix
o
# Cavidades Cadastradas
0 Médio Cavidades Naturais -h ttps: //www.institutopristino.org .
b r/
wp-
c ontent/
uploads/
2018/
12/
MG_c avidades_totais_172018.
zip
ÁreadeI
nfluênc iaDireta(
Buffer 1km ) Alto -Sedes elim ites m unic ipais paraMG,esc ala1: 50.000,ano de2005,I BGE
ÁreadeI
nfluênc iaI
ndireta(
Buffer 5km ) Muito Alto
BR-135-(
ÁreaDiretam enteAfetada)
¯
Rodovias Esc ala:1:
145.
000
Outras Estradas 0 10 20 Kilom eters
'
4 Cidades
Elaboração: Eng. Roberto Dayrell Ribeiro da Glória - CREA 95568/D

Alguns dos rios que interceptam a

4.1.5 Hidrografia rodovia ou são paralelos a ela em
algum trecho do empreendimento
A Área de Influência Indireta (AII) estão listados a seguir.
deste empreendimento está
inserida na Bacia Hidrográfica do
rio São Francisco, na unidade
fisiográfica Médio São Francisco
conforme mapa temático a seguir.
Localmente, abrange drenagens
das bacias dos rios Paraopeba e
Velhas (IBGE, 1979 e 1980) nos
trechos 1 e 2, e parte das
subbacias dos rios Guavinipã e São
Lamberto, tributários do rio Jequitaí,
e das subbacias do rio Pacuí e de
pequenos tributários do rio Verde Figura 20: Ribeirão do Leitão. Fonte:
Grande, no trecho 6. Nativa Meio Ambiente, 2018.
O limite sul da AII do

empreendimento, correspondente
ao início do trecho 1 e abrange
parte de microbacias limitadas
pelos pequenos afluentes da
margem direita do baixo rio
Paraopeba, a saber: subbacias rio
verde, ribeirões do Leitão, das
Pedras e dos Gomes. Nesta região
não há estações de Figura 21: Rio Santo Antônio.Fonte:
monitoramento de qualidade de Nativa Meio Ambiente, 2018.
água. Em relação ao rio das
Velhas, a AII dos trechos 1 e 2
percorre seu curso médio se
estendendo, também, por uma
pequena porção do baixo. Nesses
trechos limitam-se, em parte, as
subbacias dos ribeirões Santo
Antônio, Picão, rio Bicudo e
córrego Jaboticaba.
31
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
www.geoline.com.br
também é afluente do rio do

Vieira. É importante ressaltar que o
rio do Vieira é um importante
tributário do rio Verde Grande que
passa dentro da sede do município
de Montes Claros.
Figura 22: Rio Picão. Fonte: Nativa

Meio Ambiente, 2018.
Figura 23: Rio Guavinipã. Fonte:

Nativa Meio Ambiente, 2018.
Nas proximidades da sede do

município de Montes Claros, no
segmento final do trecho 6, a área
de estudo está totalmente contida
dentro da subbacia do rio Verde
Grande. Neste segmento a
margem oeste da rodovia vertem
águas para o córrego Gameleira,
afluente do rio do Vieira, e outros
pequenos tributários sem
denominação desta mesma
drenagem. A margem leste da
rodovia, correndo paralelamente a
ela, está o córrego Pau-Preto, que
32
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
www.geoline.com.br
510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 570000 580000 590000 600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 670000
'
4Patis
TRECHO 01 Augusto de Lima
TRECHO 02 TRECHO 06
8220000
8220000
8000000
8000000
'
4
8040000
8040000
Joaquim Felício
'
4
8210000
8210000
7990000
7990000
8030000
8030000
Mirabela
Buenópolis '
4
Lassance
8200000
8200000
7980000
7980000
Santo Hipólito
'
4 '
4 Capitão Enéas
8020000
8020000
'
4 Monjolos
'
4 '
4
Corinto
8190000
8190000
7970000
7970000
'
4
8010000
8010000
8180000
8180000
Francisco Sá
7960000
7960000
Augusto de Lima '
4
8000000
8000000
Morro da Garça
'
4
8170000
8170000
7950000
7950000
'
4
7990000
7990000
8160000
8160000
7940000
7940000
'
4
7980000
7980000
Santo Hipólito '
4
Monjolos Montes Claros
Inimutaba '
4
8150000
8150000
'
4
7930000
7930000
Felixlândia Curvelo '
4 Corinto
'
4
7970000
7970000
'
4 '
4 '
4
São João da Lagoa
8140000
8140000
GlaucilândiaJuramento
7920000
7920000
'
4 '
4 '
4
7960000
7960000
8130000
8130000
Morro da Garça
7910000
7910000
7950000
7950000
'
4
Santana de Pirapama Guaraciama
8120000
8120000
7900000
7900000
'
4 Presidente Juscelino '
4
7940000
7940000
'
4 Claro dos Poções
'
4 Bocaiúva
'
4
8110000
8110000
7890000
7890000
Cordisburgo
7930000
Inimutaba '
4
7930000
'
4 4
'
4 '
4
8100000
8100000
Araçaí
7880000
7880000
7920000
7920000
'
4 Jequitibá
'
4 Engenheiro Navarro
Paraopeba
8090000
8090000
Baldim
7870000
7870000
Caetanópolis Francisco Dumont '

4
'
4
7910000
7910000
'
4 '
4 '
4
8080000
8080000
Funilândia
7860000
7860000
Olhos-d'Água
Santana de Pirapama
'
4
7900000
7900000
'
4 '
4
Papagaios
Sete Lagoas
8070000
8070000
7850000
7850000
'
4 Inhaúma '
4 Prudente de Morais
7890000
7890000
Maravilhas
Cachoeira da Prata
'
4 '
4 Cordisburgo
'
4 Capim BrancoMatozinhos '
4
8060000
8060000
'
4 Fortuna de Minas
7840000
7840000
'
4' Araçaí
7880000
7880000
'
4 4
Pequi Pedro LeopoldoConfins
'
4 Jequitibá
8050000
8050000
7830000
7830000
Pitangui
'
4 4'
' 4 '
4 Paraopeba '
4 Baldim
Legenda
7870000
7870000
Vespasiano '
4 Caetanópolis
'
4 São José da Varginha '
4
'
4
LegendaSão José da' Legenda
Onça de Pitangui '
4
8040000
8040000
'
4 4Lapa Joaquim Felício
7820000
7820000
Conceição do Pará Rio Jequitinhonha

'
4 Esmeraldas Funilândia
'
7860000
7860000
'
4 4
'
4 Rio
Ribeirão das Neves
4São Francisco
' Rio São Francisco
'
4 Rio São Francisco
510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 570000 580000 590000 600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 670000
BACIAS FEDERAIS
EIA / RIMA: DUPLICAÇÃO BR 135 - TRECHO 01 - 02 e 06
LEGENDA Bacias Hidrográficas Federais - https://www.institutopristino.org.br/wp-

content/uploads/2016/03/MG_bacias_hidrograficas_federais.7z
Área de Influência Direta (Buffer 1km) - Sedes e limites municipais para MG, escala 1:50.000, ano de 2005, IBGE
Área de Influência Indireta (Buffer 5km)
¯
BR - 135 - (Área Diretamente Afetada) Escala: 1:420.000
'
4 cidades_MG
0 35 70 Kilometers

510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 570000 580000 590000 600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 670000
'
4Patis
TRECHO 01 Augusto de Lima
TRECHO 02 TRECHO 06
8220000
8220000
8000000
8000000
'
4
8040000
8040000
Joaquim Felício
'
4
8210000
8210000
7990000
7990000
8030000
8030000
Mirabela
Buenópolis '
4
Lassance
8200000
8200000
7980000
7980000
Santo Hipólito
'
4 '
4 Capitão Enéas
8020000
8020000
'
4 Monjolos
'
4 '
4
Corinto
8190000
8190000
7970000
7970000
'
4
8010000
8010000
8180000
8180000
Francisco Sá
7960000
7960000
Augusto de Lima '
4
8000000
8000000
Morro da Garça
'
4
8170000
8170000
7950000
7950000
'
4
7990000
7990000
8160000
8160000
7940000
7940000
'
4
7980000
7980000
Santo Hipólito '
4
Monjolos Montes Claros
Inimutaba '
4
8150000
8150000
'
4
7930000
7930000
4 Corinto
'
4
7970000
7970000
'
4 '
4 '
4
São João da Lagoa
8140000
8140000
GlaucilândiaJuramento
7920000
7920000
'
4 '
4 '
4
7960000
7960000
8130000
8130000
Morro da Garça
7910000
7910000
7950000
7950000
'
4
Santana de Pirapama Guaraciama
8120000
8120000
7900000
7900000
'
4 Presidente Juscelino '
4
7940000
7940000
'
4 Claro dos Poções
'
4 Bocaiúva
'
4
8110000
8110000
7890000
7890000
Cordisburgo
7930000
Inimutaba '
4
7930000
'
4 4
'
4 '
4
8100000
8100000
Araçaí
7880000
7880000
7920000
7920000
'
4 Jequitibá
'
4 Engenheiro Navarro
Paraopeba
8090000
8090000
Baldim
7870000
7870000
Caetanópolis Francisco Dumont '

4
'
4
7910000
7910000
'
4 '
4 '
4
8080000
8080000
Funilândia
7860000
7860000
Olhos-d'Água
Santana de Pirapama
'
4
7900000
7900000
'
4 '
4
Papagaios
Sete Lagoas
8070000
8070000
7850000
7850000
'
4 Inhaúma '
4 Prudente de Morais
Legenda
7890000
7890000
Maravilhas
Cachoeira da Prata
'
4 '
4 Cordisburgo
'
4 Capim BrancoMatozinhos '
4
8060000
8060000
Legenda
'
4 Fortuna de Minas
Legenda Afluentes do Rio Verde Grande
7840000
7840000
'
4' Araçaí
7880000
7880000
'
4 4 Alto Jequitinhonha
Pequi Entorno deLeopoldo
Três Marias
Confins
'
4 Entorno de Três Marias
Jequitibá
Pedro
8050000
8050000
Rio Araçuaí
7830000
7830000
Pitangui
'
4 Rio Paraopeba 4'
' 4 '
4 Paraopeba Rio Paraopeba '
4 Baldim
7870000
7870000
São José da Varginha
Vespasiano '
4 Caetanópolis Rio das Velhas
'
4 Rio Pará Rio Pará '
4
Onça de Pitangui '
4 '
4
8040000
8040000
'
4 '
4 Joaquim Felício Rios Jequitaí e Pacuí
7820000
7820000
Conceição do Pará São José da Lapa Rio das Velhas

'
4 Esmeraldas Rio das Velhas Funilândia
'
7860000
7860000
'
4 Ribeirão das Neves
4 Rios Pandeiro e Calindó
'
4 Rios Jequitaí
4 e Pacuí
' Rios Jequitaí e Pacuí
'
4
510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 580000 590000 600000 610000 570000 580000 590000 600000 610000 620000 630000 640000 650000 660000 670000
BACIAS ESTADUAIS
EIA / RIMA: DUPLICAÇÃO BR 135 - TRECHO 01 - 02 e 06
LEGENDA Bacias Hidrográficas Estaduais - https://www.institutopristino.org.br/wp-

content/uploads/2016/12/MG_bacias_hidrograficas_estaduais.zip
Área de Influência Direta (Buffer 1km) - Sedes e limites municipais para MG, escala 1:50.000, ano de 2005, IBGE
Área de Influência Indireta (Buffer 5km)
¯
BR - 135 - (Área Diretamente Afetada) Escala: 1:420.000
'
4 cidades_MG
0 35 70 Kilometers

5.2 Aspectos Ambientais sobre o

Meio Biótico - Flora
O empreendimento em questão se
encontra, especificadamente, no
bioma Cerrado de acordo com a
planta temática de Biomas,
conforme a Infraestrutura de Dados
Espaciais do Sistema Estadual de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(IDE-SISEMA), tendo como
predominância a floresta
vegetação nativa, mas a maior
parte dos ambientes foram
alterados pelo ser-humano, sendo
um local com um nível avançado
de descaracterização, tendo o
meio modificado. Em algumas
regiões pode ser considerada zona
de transição entre
cerrado/caatinga e cerrado/mata
atlântica.
35
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540000 580000 620000 660000
,000000 ,000000 ,000000 ,000000
'
4 MAPA DE BIOMAS
Francisco SGrao Mogol
Coras-o de Jesus
EIA/RIMA
Licença de Operação Corretiva
BR 135 - LMG 754 - MG 231
Ibias
'
4 Montes Claros
'
4 4Juramento
'
Sbo Jooo da Lagoa
GlaucilCndia
Legenda
Itacambira
Área Diretamente Afetada - ADA
,000000
'
4
8120000
Lagoa dos Patos Área de Influência Direta - AID (5 Km)

'
4 Limite de Municipios
Claro dos Poaves Bocaimva

'
4 '
4 Sede Municipal
'
4 Guaraciama
'
4 Limites de Biomas
Caatinga
Cerrado
Jequitao Mata Atlântica
'
4
Sub-trechos
Sub-trecho do projeto:
01 - BR135
'
4
Engenheiro Navarro
Sub-trecho 02 - BR135
'
4
,000000
8080000
Carbonita
'
4 Sub-trecho 05 - BR135
Sub-trecho 07 - LMG 754
Francisco Dumont
Olhos-d'ogua
Sub-trecho 08 - MG 231
0303_MG_Limite_Biomas_pol
Verzea da Palma Carbonita
,000000
8040000
Joaquim FelLcio
'
4
Lassance Senador Modestino Gon
'
4 '
4 Buenapolis
'
4
Diamantina
'
4
Seo Gon alo do Rio Preto
,000000
'
4
8000000
Couto de MagalhRes de Minas '

4
'
4
Augusto de Lima
Felacio dos Santos
Corinto
'
4
'
4
Santo Hipalito
'
4
Monjolos
'
4
Rio Vermelho
Serra Azul de Minas

20 10
Escala 1:500.000
±
0 20 Km
,000000

Projeção Universal Transversa de Mercator
7960000
'
4 '
4 Santo Antlnio do ItambM
Fuso 23 S
Datas '
4
Fonte:
IDE - SISEMA
'
4 Gouvsa Serro Consórcio ECO 135
Morro da Gar
'
4 '
4 Responsável Técnico:
Paulo Henrique Oliveira Vargas
'
4 Presidente Kubitschek
Eng. Florestal CREA/MG 131.173/D
Sabin polis
Inimutaba Elaborador do mapa:

João Vitor Vieira
'
4 Presidente Juscelino
'
4 Eng. Ambiental - CREA/RJ 2009154683/D
'
4 Sabin polis
,000000
8500000,000000
Alvorada de Minas 200000,000000 700000,000000

7920000
Curvelo
'
4
Congonhas do Norte
Senhora do Porto
Santana de Pirapama
8000000,000000
Dom Joaquim
Concei '
4
'
4
'
4
Cordisburgo
7500000,000000
Carmrsia
'
4
,000000
7880000
Jequitibi
'
4 Santana do Riacho
'
4
' '
4 '
4
Paraopeba
Arauat
4 Morro do Pilar Santo Anttnio do Rio Abaixo
'
4 Baldim
'
4 '
4 Jaboticatubas Sao Sebastilo do Rio Preto
Caetan Funilmndia
Papagaios Sete Lagoas
Sete Lagoas Itambi do Mato Dentro Itambi do Mato Dentro
O início do trabalho para avaliação dos preservação são

foi a visita ao local impactos da locais extremamente
do empreendimento operação do relevantes,
para buscar empreendimento contribuindo para a
informações a supracitado sobre a preservação e
respeito das biota local. manutenção dos
características da A vegetação do biomas e
área. Em seguida foi bioma Cerrado ecossistemas ao
feita a apresenta diferentes longo de sua história.
caracterização da formas que vão das - Unidades de
vegetação e sua formações florestais Conservação
condição ambiental, aos campestres (Federal, Estadual e
uma ação que passando pelas Municipal) e Reserva
iniciou e que persistiu formações savânicas. Particular do
durante todo o A distinção dessas Patrimônio Natural e
trabalho. As formações se faz Áreas de Proteção
informações pela observação da Especial. As áreas de
coletadas permitiram dominância e influência AII e AID se
o detalhamento da continuidade entre encontram dentro de
vegetação existente tamanhos e formas algumas áreas com
ao longo da ECO 135 da vegetação. estas características.
CONCESSIONÁRIA DE Unidades de Se depara no Anexo
RODOVIAS S.A. Conservação e Áreas III a Planta Temática
Procurou-se Prioritárias para com tal situação.
privilegiar a Conservação Abaixo as Unidades
amostragem de As áreas de de Conservação
ambientes preservação são (Federal, Estadual e
representativos da essenciais a fim de Municipal) e Reserva
composição vegetal manter o equilíbrio Particular do
observada, da Ecosfera, para Patrimônio Natural e
determinados garantir a Áreas de Proteção
previamente através conservação e Especial, assim como
da avaliação das preservação das sua Zona de
informações espécies nativas, Amortecimento que
cartográficas, no residentes ou existem no entorno
intuito de se migratórias da fauna imediato do
identificar áreas de e flora específica de empreendimento.
relevância a serem cada bioma. Nesse
caracterizadas e sentido, as áreas de
37
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
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• Parque Estadual Serra do Cabral
Figura 24: Parque Estadual da Serra do Cabral Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
• Parque Estadual da Lapa Grande
Figura 25:Parque Estadual da Lapa Grande. Fonte: Blog Viagens Possíveis,

2019.
38
+5531 3292 1313 | 2567 0029 | 2567 0069 | 2567 0009
www.geoline.com.br
• Floresta Nacional de Paraopeba – FLONA
Figura 26: Floresta Nascional de Paraopeba. Fonte: Blog BrasilCC, 2019.
• Reserva Particular de Patrimônio Natural Vila Amanda -RPPN
Figura 27: Fonte: Reserva Particular de Patrimônio Natural Vila Amanda. IDE
e ICMBio.
39
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• Monumento Natural Peter Lund

• Parque Nacional das Sempre Vivas
Figura 28: Parque Nacional das Sempre Vivas. Fonte: Jornal O Eco, 2019.
• Reserva da Biosfera Serra do Espinhaço:
Figura 29: Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Fonte: UNESCO, 2019.
40
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• Áreas Prioritárias para Lagoa Santa), o Quadrilátero

Conservação (Biodiversitas) Ferrífero, o Complexo do Caparaó,
a Serra do Brigadeiro, a Região do
As áreas de influência AII e AID da Parque Estadual do Ibitipoca, a
ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE Região de Barbacena e Barroso, a
RODOVIAS S.A. se encontram Região da Serra da Mantiqueira, a
dentro de pequenos trechos Serra da Canastra, o Parque
classificados como, extrema, muito Estadual do Rio Doce, as Várzeas
alta, alta e especial. Se depara no do Médio Rio São Francisco, o Alto
Anexo VII a Planta Temática com Rio Santo Antônio (leste de Minas),
tal situação. as Lagoas do Rio Doce e o Vale do
Rio Peruaçu.
De acordo com a síntese das áreas
prioritárias, foram definidas como Dada a grande extensão do
áreas de importância biológica empreendimento a caracterização
Especial a Vereda São Marcos, a da vegetação foi realizada por
Região do Jaíba, a Serra do trechos, conforme mapa de pontos
Cabral, o Espinhaço Meridional e a seguir.
Setentrional, a Área Peter Lund (em
(a) (b)
Figura 30: Visão parcial do plantio de eucalipto (a), no município de Curvelo,

e de vegetação do bioma cerrado (b ). Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
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(a) (b)
Figura 31: Visão parcial do Rio Curumataí e sua Mata Ciliar, na divisa entre os
municípios de Augusto de Lima e Buenópolis. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
Figura 32: Visão parcial do fragmento do plantio comercial de Eucalipto e de

Cerrado, no município de Joaquim Felício. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
Figura 33: Presença da área transitória entre Cerrado e a Florestal Estacional

Decidual, município de Engenheiro Navarro. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
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Figura 34: Visão parcial do fragmento de Cerrado, município de Bocaiúva. Fonte:

Geoline Engenharia, 2019.
Figura 35: Presença de pastagem exótica em regeneração, município de

Cordisburgo. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
Figura 36: Mata de galeria circundada por uma floresta estacional, município de
Paraopeba. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
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5.3 Aspectos Ambientais sobre o Meio Biótico - Fauna
Há nas proximidades do empreendimento algumas unidades de

conservação, além de áreas com vegetação nativa preservada, dados a
esses motivos a área do empreendimento apresentas significativas
quantidades de espécies.
Figura 37: Localização do empreendimento e unidades de Conservação próximas.
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5.3.1 Herpetofauna
Na herptofauna estão incluídos os repteis e os anfíbios. Somando-se os

resultados obtidos nas campanhas se registrou para a área de influência do
empreendimento 23 espécies sendo 13 de anfíbios e 10 de répteis.
Registro fotográfico de algumas espécies
Figura 38: Alguns repteis encontrados na região de influência indireta da rodovia.
Figura 39: Algumas espécies de anfíbios encontrados na área.
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5.3.2 Avifauna na área. Para a área de influência

do empreendimento se registrou
O estudo da avifauna engloba a 145 espécies de aves.
identificação das aves presentes
Figura 40: Espécies mais abundantes encontradas.
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Registro fotográfico de algumas espécies registradas
Figura 41: Algumas aves encontradas.
5.3.3 Mastofauna Ao final das campanhas de

inventariamento se registrou uma
Na mastofauna inclui-se a comunidade de mamíferos
identificação de todos os composta por 19 espécies.
mamíferos encontrados na área de
estudo.
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Registro fotográfico de alguns mamíferos
Figura 42: Alguns roedores e animais de pequeno porte.
Figura 43: Mamíferos com hábitos noturnos.
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Figura 44: Mamífero de médio porte.
Figura 45: Pegadas encontradas de mamíferos.
5.3.4 Quirópterofauna
Durante as campanhas de campo realizadas na área do estudo houve a

captura de 65 espécies de morcegos em redes de neblina.
Alguns dos animais encontrados e registrados estão exibidos nas imagens na

sequência.
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Figura 46: Alguns morcegos identificados na área.
5.3.5 Ictiofauna estudo. Após a realização das

campanhas de inventariamento foi
Ressalta-se que para a possível encontrar nos ambientes
identificação dos peixes foi emitida amostrados um total de 15
licença de coleta e captura para o espécies de peixes.
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Figura 47: Algumas espécies encontradas.
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5.3.5 Entomofauna como disponibilidade de alimento

e abrigo. Os indivíduos coletados
• Himenópteros e Lepidópteros serão sacrificados e inseridos em
envelopes entomológicos
Invertebrados, no geral, numerados com identificação de
apresentam um grande significado data. Ao final das campanhas
ecológico relacionado com os foram registradas 75 espécies.
mais diversos fatores ambientais
Registro fotográfico de algumas espécies registradas
Figura 48: Alguns insetos encontrados e identificados.
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Figura 49: Algumas espécies de borboletas identificadas.
• Dípteros (Vetores) Ressalta-se a ocorrência de

gêneros (Aedes e Culex) que
Os insetos que se alimentam de possuem espécies vetores de
sangue humano podem doenças como febre amarela,
atualmente transmitir vários dengue e arboviroses.
patógenos causadores de
doenças para os humanos,
incluindo a malária, doença de
Chagas, doença do sono, filariose,
leishmaniose, dengue, tifo e peste
bubônica, além de causar perdas
econômicas na agricultura tanto
por danos diretos a animais de
criação, como por problemas
resultantes das doenças
transmitidas (LEHANE, 2005).
Registrou-se 6 espécies desse tipo
de inseto.
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Documento: Estudo de Impacto Ambiental - EIA
5.4 Aspectos sobre o Meio

Socioeconômico
O diagnóstico socioeconômico foi

estruturado, tendo, como foco, as
dinâmicas populacional,
econômica, territorial e
sociocultural da área de estudo,
de forma que fossem estudados os
temas fundamentais para a sua
caracterização e para a análise
dos possíveis impactos a serem Figura 50. Detalhe do início do trecho
gerados pela operação do da BR-135 nas proximidades do
entroncamento com a BR-040
empreendimento. (TREVÃO) na localidade de São José
da Lagoa, município de Curvelo, MG.
Foram levados em consideração os Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
principais territórios municipais que
estão sobrepostos ao traçado Entre os municípios diretamente
existente e atual da Rodovia BR- afetados é importante levantar
135 e demais eixos de ligação que a geração de renda
entre eles a LMG 754 e a MG-231, majoritária da maioria dos
englobando os seguintes municípios é proveniente do setor
municípios: Augusto de Lima, de serviços, em alguns casos
Bocaiúva, Buenópolis, atingindo até 60% da arrecadação
Caetanópolis, Cordisburgo, do município.
Corinto, Curvelo, Engenheiro
Navarro, Inimutaba, Joaquim Em 2010, de acordo com IBGE a
Felício, Montes Claros e cidade com maior população
Paraopeba, além das localidades entre as pesquisadas é Montes
rurais/distritos que fazem o uso Claros; com bastante discrepância
direto da rodovia em fase de se relacionada com a população
regularização passando pela dos demais municípios. Na
região central e norte de Minas sequência tem-se Curvelo com
Gerais. 74.219 habitantes,
aproximadamente 20% da
população de Montes Claros. A de
menor população é Joaquim
Felício com 4.305 habitantes, a
segunda menor é Augusto de Lima
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com 4.960 habitantes. No entanto, conforme o próximo gráfico apresentam a extensão territorial bastante próximas, sendo
os municípios de Montes Claros, Curvelo e Bocaiúva Montes Claros o município com maior extensão.
Figura 51: Representação gráfica, em escala logarítmica, comparativo das populações dos municípios.
Fonte: IBGE, 2010.
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Em relação a densidade apresentando muitos aspectos

demográfica, Caetanópolis é o relacionados ao setor primário e
município com menor extensão por setor terciário, onde a maior
isso a densidade populacional é concentração populacional se
relativamente grande (65 encontra na área urbana. Cabe
hab/km²), inferior apenas a Montes salientar, que as regiões de estudo,
Claros com 100,52 hab/km², a se destaca pela grande incidência
terceira maior densidade do êxodo de jovens à procura de
populacional é Paraopeba, novas oportunidades de trabalho e
seguida de Curvelo com 22,41 qualificação profissional,
hab/km². O segundo menor principalmente para as regiões de
município em extensão é Curvelo, Montes Claros e Sete
Inimutaba, seguido de Engenheiro Lagoas considerados grandes
Navarro. centros urbanos e importantes.
Em todas as microrregiões da área

de estudo, observa-se que, mesmo
Figura 52: Representação gráfica comparativa entre as extensões territoriais e as

densidades demográficas.
Fonte: PNDU, Ipea e FJP, 2010.
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A extensão territorial foi exibida, extensões e vice-versa, com

mas é de fundamental importância exceção de Joaquim Felício que
correlacionar essa característica apesar de território relativamente
com a extensão da rodovia em pequeno tem maior extensão do
cada município. De forma geral a traçado da BR-135 que
extensão da estrada de rodagem Cordisburgo, por exemplo, com
é maior nos municípios de maiores extensão territorial semelhante.
Figura 53: Representação gráfica comparativa entre as extensões territoriais e as

extensões de rodovia em cada município.
Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2010.
O PIB municipal é bastante variável arrecadação. Montes Claros é o

entre os municípios estudados, município com maior PIB per
sendo o maior referente a Montes capta, seguido de Paraopeba e
Claros, seguido de Curvelo com Caetanópolis. E mesmo o menor
15% do valor do primeiro colocado. PIB per capta, Joaquim Felício, não
O PIB per capta é um parâmetro apresenta valores tão discrepantes
com melhor grau comparativo, quanto ao segundo colocado
pois relaciona população com (Engenheiro Navarro).
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Figura 54. Representação gráfica comparativa entre os PIB’s per capta dos
municípios. Fonte: IBGE, 2016.
O Índice de Desenvolvimento do município de Joaquim Felício, e

Humano - IDH serve de o maior de Montes Claros.
comparação entre os municípios,
com objetivo de medir o grau de Em relação a escolarização todos
desenvolvimento econômico e a os municípios apresentam valores
qualidade de vida oferecida à acima de 94,0% para as crianças
população. Entre os municípios, entre 6 e 14 anos, sendo o maior
todos apresentam IDH entre 0,630 e índice em Augusto de Lima com
0,770, não apresentando grandes 99,0% e o menor em Cordisburgo
divergências, sendo o menor IDH com 94,6%.
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Figura 55. Representação gráfica comparativa entre o IDH e a taxa de escolarização dos municípios. Fonte: IBGE, 2016 e PNDU Ipea e FJP, 2010.
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Alguns dos atrativos dos municípios municípios - Araçaí, Buritizeiro,

citados são parques, circuitos Corinto, Curvelo, Inimutaba, Morro
culturais, entre outros. da Garça, Pirapora e Presidente
Juscelino - que se localizam na
Guimarães Rosa é um circuito confluência de três mesorregiões
turístico do estado brasileiro de do estado: norte, central e
Minas Gerais. É constituído por oito metropolitana de Belo Horizonte.
Figura 56. Croqui do circuito Guimarães Rosa. Fonte:

http://aminbrateste2.blogspot.com/2014/02/mapa-do-circuito-turistico-
guimaraes.html
Figura 57. Detalhe do Portal do Sertão no município de Cordisburgo, terra natal de

Guimarães Rosa. Fonte: Geoline Engenharia, 2019.
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A Estrada Real é a maior rota Vale ressaltar que o circuito da

turística do país. São mais de 1.630 Estrada Real não possui influência
quilômetros de extensão, passando direta com as áreas de estudos, no
por Minas Gerais, Rio de Janeiro e entanto, houve relatos
São Paulo. Hoje, ela resgata as principalmente na localidade de
tradições do percurso valorizando Santa Bárbara em Augusto de
a identidade e as belezas da Lima, área de influência direta do
região e engloba algumas das meio socioeconômico que existem
cidades na AII do fortes indícios da passagem de
empreendimento. ouro e diamantes pela região
estudada.
Figura 58. Detalhe do croqui do percurso do circuito Estrada Real na área de

influência indireta do empreendimento ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS
S.A. Fonte: http://www.institutoestradareal.com.br/caminhos.
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IMPACTOS AMBIENTAIS
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6.1 Conceituação e metodologia geral, a análise dos efeitos ou

alterações ambientais mais
Todos os empreendimentos ou significativas e passíveis de
ações humanas que interferem ocorrência no empreendimento foi
direta ou indiretamente no meio analisada nas campanhas de
ambiente possuem um potencial campo realizadas pela Geoline
de transformação do mesmo, em Engenharia.
função da demanda de espaço
físico para a implantação e suas 6.2 Potenciais Impactos Ambientais
atividades de operação. Por outro Relacionados ao Empreendimento
lado, a parcela do meio ambiente
afetada é dotada de estruturas e A operação da rodovia em
processos que, nas condições em questão (trecho da BR 135, da LMG
que se encontram no momento da 754 e da MG 231), que já se
intervenção, possuem uma encontram consolidadas, geram
capacidade de suporte (ou alguns impactos como a liberação
sensibilidade) às interferências do de efluente atmosférico, aumento
empreendimento. do tráfego de veículos, potencial
isolamento geográfico das
Dessa forma, a identificação dos populações de animais que
impactos resulta de uma análise de podem provocar atropelamentos,
causa e efeito, onde o geração de ruído e também
empreendimento ou ação movimentação da economia
humana é a causa e o espaço local, dentre outros.
geográfico afetado consiste na
parcela do meio ambiente que A prevenção e a mitigação desses
sofre ou sofreu os efeitos das impactos estão contempladas na
intervenções, aqui referendadas fase de operação corretiva do
pela operação dos trechos em empreendimento descritas no
estudo. Plano de Controle Ambiental
(PCA), cujas ações propiciarão
A proposta para a avaliação de condições adequadas para a
impacto ambiental dos trechos das sustentabilidade e integridade do
rodovias BR 135, LMG 754 e MG 231 empreendimento e que devem
teve como eixo norteador a receber toda atenção dos
utilização de diversos empreendedores e dos órgãos
procedimentos metodológicos, em normativos e licenciadores, visando
face da adaptação dos mesmos à sua efetiva regularização.
realidade local e às características
do empreendimento. De modo
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6.2.1 Impactos Ambientais sobre o acessibilidade local provocará

Meio Físico – Fase de Operação incremento de emissão de gases,
Corretiva alterando negativamente a
qualidade do ar na Faixa de
Alteração da Qualidade do Ar na Domínio.
Faixa de Domínio (poeira)
Além disso, o aumento potencial
A emissão de material particulado, na ocorrência de queimadas na
cuja principal fonte atualmente vegetação em períodos de
está na trafegabilidade de veículos estiagem se constitui em um
sobre a faixa de rolamento e das impacto indireto que pode alterar
vias secundárias não os níveis de emissão de CO2 e
pavimentadas de acesso à ECO material particulado para a
135 CONCESSIONÁRIA DE atmosfera, alterando
RODOVIAS S.A. negativamente a qualidade do ar.
No entanto, a proporção dos gases
Além disso, há a concentração de dependerá do tipo de material
material particulado no ar queimado e das condições da
atmosférico pelo tráfego de queima.
veículos pesados na via,
Quais as medidas que serão
principalmente nas proximidades
adotadas para minimizar este
dos perímetros urbanos onde a
impacto?
concentração de poluentes é
maior. Sendo, portanto, negativo,
Para mitigação desse impacto
de alta probabilidade de
deverão ser implantados o
ocorrência, abrangência local, de
Programa de Educação Ambiental
duração permanente, reversível, e
– PEA.
de média magnitude e
significância.
Alteração dos Níveis de Ruído
(aumento do background)
Importante mencionar que este
Após as melhorias previstas os níveis
impacto não é mitigável.
de ruído atualmente constatados
na área do empreendimento serão
Alteração da Qualidade do Ar na
alterados. A fonte geradora de
Faixa de Domínio (emissões
ruído será principalmente o trânsito
veiculares e queimadas)
de veículos na rodovia, uma vez
que se prevê que
O aumento no volume de tráfego
de veículos automotores em
função da melhoria da
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o tráfego sofrerá um incremento incremento na possibilidade de

em virtude da melhoria na ocorrência de acidentes com
acessibilidade após a concessão produtos perigosos ocorrerá em
pela ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE função de melhores condições de
RODOVIAS S.A. trafegabilidade que
consequentemente aumentará o
Este aumento nos níveis de ruído na tráfego de veículos e velocidade
área da rodovia é de duração nos deslocamentos. Vale ressaltar,
temporária e de abrangência que na fase de operação, a fonte
local. Esporadicamente, poderá geradora de resíduos sólidos estará
haver incremento por atividades associada, sobretudo aos
de manutenção da mesma. É condutores e passageiros (hábito
considerado um impacto de de jogar lixo pela janela durante as
natureza negativa, tem alta viagens). Este impacto foi
probabilidade de ocorrência, considerado como de natureza
média magnitude e alta negativa, de média probabilidade
significância. de ocorrência, sua abrangência é
regional e de duração temporária.
Importante mencionar que este É de alta magnitude e média
impacto não é mitigável. significância.
Alteração da Qualidade dos Quais as medidas que serão

Recursos Hídricos Superficiais adotadas para minimizar este
impacto?
Tal impacto ocorrerá basicamente
devido à poluição difusa gerada
pela lavagem da pista de Para mitigação desse impacto
rodagem e adjacências por deverão ser implantados o
ocasião de eventos pluviométricos. Programa Recuperação de áreas
A contaminação pode ocorrer Degradadas relacionados a
pelo gotejamento de recuperação dos pontos indicados
hidrocarbonetos, precipitação de pelo Plano de Controle e
resíduos sólidos tais como borracha Mitigação dos passivos ambientais
de pneus, fragmentos de lonas e identificados ao longo da ECO 135
de pastilhas de freio; por materiais CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS
utilizados nas atividades de S.A. em cumprimento ao Item 06
manutenção da rodovia; e queda do TAC.
de produtos transportados e
acidentes com cargas
potencialmente poluentes. O forte
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Alteração da Qualidade dos Alteração do Escoamento

Recursos Hídricos Subterrâneos Superficial
As mesmas atividades A completa pavimentação da

potencialmente causadoras da rodovia, assim como a supressão
alteração da qualidade dos de vegetação em tempos
recursos hídricos superficiais, pretéritos e a falta de cobertura
descritas no item anterior, poderão vegetal em alguns pontos ao longo
impactar a qualidade dos recursos dos traçados em estudo,
hídricos, em função dos poluentes compactação do solo e execução
que se infiltram com a água de obras-de-arte correntes e
precipitada, atingindo mananciais especiais, ocasionaram
subterrâneos com cargas cobrimento impermeável e de
poluidoras. Durante a fase de reduzida rugosidade. Como
operação do empreendimento consequência, será reduzida a
este impacto foi considerado parcela que infiltra da
como de natureza negativa e tem precipitação, implicando em
baixa probabilidade de aumento do volume e da
ocorrência. Sua abrangência é velocidade de escoamento
regional, pode ser reversível e de superficial das águas pluviais, além
duração temporária, de média de relativa diminuição do
magnitude e significância. abastecimento do lençol freático.
Esta alteração pode ser sentida em
Quais as medidas que serão eventos chuvosos de maior
adotadas para minimizar este intensidade. Uma vez o
impacto? empreendimento em operação, o
aumento do escoamento
superficial será permanente e foi
considerado como um impacto de
deverão ser implantados o
natureza negativa, com alta
Programa Recuperação de Áreas
probabilidade de ocorrência e
Degradadas (PRAD) relacionados
irreversível. Contudo, sua
a recuperação dos pontos
abrangência é local, de média
indicados pelo Plano de Controle e
magnitude e significância.
Mitigação dos passivos ambientais
identificados ao longo da ECO 135
S.A. em cumprimento ao Item 06
do TAC.
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Quais as medidas que serão Quais as medidas que serão

adotadas para minimizar este adotadas para minimizar este
impacto? impacto?
Para mitigação desse impacto Para mitigação desse impacto
deverão ser implantados o PRAD deverão ser implantados o PRAD
relacionados a recuperação dos relacionados a recuperação dos
pontos indicados pelo Plano de pontos indicados pelo Plano de
Controle e Mitigação dos passivos Controle e Mitigação dos passivos
ambientais identificados ao longo ambientais identificados ao longo
da ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE da ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE
RODOVIAS S.A. em cumprimento RODOVIAS S.A. em cumprimento
ao Item 06 do TAC. ao Item 06 do TAC.
Aumento (aceleração) ou Formação de Passivos (áreas

Surgimento de Processos Erosivos degradadas)
As principais causas durante a fase Este impacto está relacionado pela

de operação são: falta de ocupação irregular das Faixa de
recuperação ou recuperação Domínio ou por intervenções
deficiente de áreas exploradas ambientais sem planejamento
gerando áreas degradadas realizados e sem autorização dos
(formação de passivos), supressão órgãos competentes,
excessiva de vegetação assoreamento de dispositivos de
(alteração da cobertura do drenagem pluvial existentes
terreno), ineficiência do sistema de causando ineficiência dos mesmos
drenagem e/ou processos configurando assim a formação de
inadequados, agravados pelo passivos ambientais.
aumento do escoamento
superficial nos eventos chuvosos Estes passivos configuram-se como
em função da impermeabilização impactos negativos, de média
gerada com o asfaltamento. Assim magnitude e baixa significância.
sendo, é um impacto negativo, de Tem abrangência local, duração
abrangência local e duração temporária e é reversível.
temporária. Tem média
probabilidade de ocorrência, Quais as medidas que serão
magnitude e significância, sendo adotadas para minimizar este
reversível. impacto?

deverão ser implantados o PRAD
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relacionados a recuperação dos AID protegidos por unidades de

pontos indicados pelo Plano de conservação.
Controle e Mitigação dos passivos
ambientais identificados ao longo Quais as medidas que serão
da ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE adotadas para minimizar
RODOVIAS S.A. em cumprimento este impacto?
ao Item 06 do TAC.
6.2.2 Impactos Ambientais sobre o deverão ser implantados o
Meio Biótico – Fase de Operação Programa de Educação Ambiental
Corretiva - PEA e o Programa de
Monitoramento e Controle de
Aumento do Risco de Incêndios em Incêndios.
Remanescentes Nativos
Aumento da Pressão Antrópica
Incêndios nas margens da ECO 135 sobre os Remanescentes Nativos
CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS da AID e AII
S.A. causados por usuários poderão
ocorrer devido ao aumento do Este impacto ocorre na fase de
fluxo de pessoas e veículos na operação em função do aumento
rodovia. Este é um impacto da ocupação humana, tanto em
negativo, de probabilidade alta, áreas urbanas quanto em áreas
sendo suas consequências rurais, incentivada pela melhoria
imediatas e muitas vezes de tráfego na rodovia.
irreversíveis. O aumento do risco de Ocasionando a supressão de
ocorrência de incêndios se dará remanescentes e/ ou degradação
durante toda a fase de operação das formações vegetais utilizadas
da rodovia, principalmente na como pastagens ou áreas de
época seca do ano. Sua cultivo. A supressão de vegetação
abrangência pode ser regional, no nativa implica na redução das
caso de se alastrarem para a AID. populações vegetais, inclusive de
Podem ser considerados de espécies ameaçadas de extinção,
duração temporária por ocorrerem e no aumento do nível de
mais frequentemente durante a fragmentação da cobertura
estação seca. A magnitude e vegetal nativa.
significância do impacto são altas,
em função da possibilidade de Esta redução se fará de forma
incêndios florestais em progressiva e será mais intensa nas
remanescentes nativos na ADA e áreas mais próximas à rodovia,
principalmente pelas ações de
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duplicação e melhoramentos Além disso, o aumento no tráfego

previstos no contrato de concessão de caminhões que transportam
da ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE alimentos (grãos, sementes, frutas,
RODOVIAS S.A. Este impacto é plantas herbáceas, entre outros)
negativo, de média probabilidade será maior e, consequentemente a
de ocorrência e abrangência quantidade de alimentos na pista
local, permanente e irreversível. ou próxima a mesma, também
Pela possibilidade de afetar aumentará. O que pode atrair os
populações vegetais em animais silvestres, podendo resultar
remanescentes nativos de em atropelamentos, atraindo a
relevância ambiental, pode ser presença de outros animais
considerado de alta magnitude e carnívoros.
significância.

impacto?
impacto?
Desta forma, o impacto pode ser

qualificado como negativo, de
deverão ser implantados o PEA e o
probabilidade alta, abrangência
Programa de Monitoramento do
local, temporário, reversível, de
Uso e Ocupação do Solo e
baixa magnitude, e, por fim, de
Cobertura Vegetal da AID da
significância alta.
rodovia.
deverão ser implantados o PEA e
Perda de Indivíduos da Fauna
Programa de Monitoramento da
Decorrente de Atropelamentos
Fauna.
Após o início da concessão e

Disseminação de Doenças
durante a operação da ECO 135
Transmitidas por Insetos
S.A., espera-se que o número de
A operação do empreendimento
veículos que trafegam atualmente
provocará um aumento da
na rodovia, aumente
população ao entorno da rodovia,
significativamente, contribuindo
que ao serem picados por insetos
para o crescimento da taxa de
acabam funcionando como fonte
atropelamento de animais.
de infecção para os vetores,
podendo disseminar endemias
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para outras áreas e, fluxo de veículos (principalmente

posteriormente, para as ligando outras localidades da
populações vizinhas. Dentre as região), o aumento do consumo
doenças que merecem destaque de bens e serviços e ainda o
estão: dengue, febre amarela, aporte de novos empreendimentos
malária, filariose e leishmanioses. nos setores primário, secundário ou
terciário. Essa ligação das
Quais as medidas que serão atividades produtivas com demais
adotadas para minimizar este regiões possivelmente impulsionará
impacto? a instalação de novas
oportunidades e negócios na AII.
O impacto é qualificado como Há de se destacar que um dos

negativo; de médio à longo prazo; impactos de grande relevância
indireto; regional, pois as para a AII é aquele que diz respeito
populações de insetos vetores à redução dos custos dos fretes
poderão disseminar para as regiões para escoamento da produção e
vizinhas; permanente; reversível; ainda ao incremento no número
relevante; de baixa probabilidade de turistas que visitam a região.
de ocorrência; de baixa
magnitude e baixa significância. Quais as medidas que serão
Para mitigação desse impacto adotadas para potencializar este
deverão ser implantados o impacto?
Programa de Monitoramento de
Insetos Vetores de Doenças
(Família Culicidae e Psychodidae) O presente impacto possui
e o Programa da Saúde. natureza positiva, alta
probabilidade de ocorrência, é de
6.2.2 Impactos Ambientais sobre o abrangência regional, caráter
Meio Socioeconômico – Fase de permanente e irreversível, tendo
Operação Corretiva alta magnitude e significância
para a região.
Melhoria da Acessibilidade Local Para potencializar esse impacto
está sendo desenvolvido conforme
Considerando que a melhoria do contrato de concessão o
acesso local pode acarretar o Programa de Exploração da
desenvolvimento de um conjunto Rodovia – PER.
de atividades socioeconômicas
relacionadas como o aumento do
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Para potencializar esse impacto

Dinamização da Economia está sendo desenvolvido conforme
contrato de concessão o
Com relação aos impactos sobre o Programa de Exploração da
meio socioeconômico a maioria Rodovia – PER.
pode ser considerada positiva, visto
as perspectivas de Valorização Imobiliária
desenvolvimento econômico local
e regional. Este impacto faz parte da lógica
O empreendimento assume do mercado imobiliário,
dimensões de impactos locais e considerando-se que a valorização
regionais, já que dinamiza o setor do preço da terra, poderá
produtivo da região. A dinamizar ainda mais a economia
possibilidade de ampliação das local e regional. O presente
atividades de comércio e serviços impacto apresenta natureza
pode vir a gerar uma maior positiva, média probabilidade de
arrecadação de impostos, e ainda ocorrência, abrangência local,
a geração de empregos e novas caráter permanente, sendo
oportunidades de negócios. Todo o considerado irreversível, de média
aporte de recursos (aquisição de magnitude e de alta significância
bens, produtos e serviços; no contexto da AII.
contratação de serviços técnicos e
profissionais; remuneração dos Quais as medidas que serão
novos postos de trabalho) está adotadas para potencializar este
diretamente ligado ao aumento impacto?
da renda nos estabelecimentos
comerciais locais, à geração de Para potencializar esse impacto
empregos e ocupações, bem está sendo desenvolvido conforme
como a arrecadação de impostos contrato de concessão o PER.
e tributos. Neste contexto, este
impacto possui natureza positiva, Alteração na Oferta de Postos de
média probabilidade de Trabalho/Geração de Empregos
ocorrência, abrangência regional,
caráter permanente, sendo Em médio prazo, o
reversível de média magnitude e empreendimento terá impacto
significância alta. fiscal significativo, na medida em
que ocorrer alterações na
Quais as medidas que serão distribuição espacial das atividades
adotadas para potencializar econômicas. Esses impactos se
este impacto?
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darão principalmente no nível Tanto as expectativas negativas

municipal, mas poderão também quanto as positivas devem ser
ter reflexos nas receitas fiscais entendidas como negativas, na
estaduais considerando que novas medida em que devem ser
instalações industriais, comerciais e considerados também os efeitos
de serviços que se instalariam em indiretos negativos das
outros Estados venham a ser expectativas positivas da
atraídas para a região. Este população, como a atração de
impacto foi considerado como fluxos migratórios.
sendo de natureza positiva, alta
probabilidade de ocorrência,
abrangência regional, na medida Quais as medidas que serão
em que poderá atrair contingente adotadas para mitigar este
populacional a procura de melhor impacto?
condição de vida, tendo duração
permanente, sendo reversível e de Este impacto foi considerado como
média magnitude e significância. sendo de natureza positiva, alta
probabilidade de ocorrência,
abrangência regional, tendo
duração temporária, sendo
adotadas para potencializar
reversível e de média magnitude e
este impacto?
significância.
Para minimizar essa geração de
expectativa, este aspecto será
tratado no Programa de
Comunicação Social; o qual
contrato de concessão o PER.
divulgará as ações do
Empreendimento, informando os
Geração de Expectativa da
diferentes públicos-alvo sobre as
População Local Sobre o
principais características do projeto
Empreendimento
e seus possíveis impactos
ambientais e sociais durante a fase
O Empreendimento pode provocar
de operação.
alterações na rotina dos moradores
dos municípios localizados na faixa
Despesas Adicionais pelo
da rodovia, gerando expectativas
Pagamento de Pedágios
negativas e positivas sobre seus
(Operação das Praças de Pedágio)
possíveis desdobramentos.
A operação das praças de
pedágio pode prejudicar
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moradores do entorno, que realização de um levantamento

passam a pagar a tarifa com a população do entorno para
diariamente ainda que trafegando verificar o grau desse impacto,
apenas por curtas distâncias, não como uma atividade do Programa
se beneficiam das melhorias na de Comunicação Social, na fase
condição da rodovia de operação.
concessionada. Tais despesas
também afetariam os usuários que Além disso, está sendo
realizam grandes deslocamentos desenvolvido conforme contrato
diariamente e por diferentes de concessão o PER.
necessidades como trabalho,
estudo, abastecimento, Aumento do Fluxo de Turistas
entretenimento e outros.
A concessão e as melhores
Este impacto foi considerado como condições de trafegabilidade da
sendo de natureza negativa, alta ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE
probabilidade de ocorrência, RODOVIAS S.A. determinarão
abrangência local, tendo duração significativamente o acesso às
temporária, sendo reversível e de opções turísticas nos municípios da
alta magnitude e significância. AII. Caracteriza-se, portanto, como
um impacto positivo, com
abrangência regional e
permanente que evoluirá de forma
adotadas para mitigar este
irreversível durante a operação
impacto?
plena da rodovia. Tal impacto
Como forma de mitigação deste possui natureza positiva, alta
impacto, a ECO 135 probabilidade de ocorrência,
CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS abrangência regional, duração
S.A. adota a concessão da permanente, caráter irreversível e
“Passagem Diferenciada” pelas de média magnitude e alta
praças de pedágio, permitindo o significância para a região.
não recolhimento da tarifa do
pedágio para todos aqueles que Quais as medidas que serão
comprovarem o enquadramento adotadas para potencializar este
nas condições especificadas. impacto?
Porém, é razoável dizer que não
existe certeza sobre a eficácia da
atual abrangência das medidas
contrato de concessão o PER.
adotadas. Propõem-se a
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CARACTERIZAÇÃO DA
QUALIDADE AMBIENTAL DAS
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
DIRETA E INDIRETA
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7.1 Metodologia do Levantamento A Ficha de Caracterização de

de Passivos Ambientais e Sociais Passivo Ambiental é composta da
seguinte maneira:
Para o levantamento dos passivos
ambientais foi realizada uma visita • Trecho;
a campo da equipe técnica • Codificação do Passivo;
percorrendo integralmente as • Localização;
rodovias para elaboração do • Causa Geradora;
inventário de passivos, não se • Caracterização do Passivo;
limitando apenas às situações de • Centro de Custo;
degradação ambiental, mas • Posicionamento;
também problemas pontuais que • Tipologia do Passivo;
deverão ser corrigidos pelas frentes • Dinâmica Atual;
de serviço durante os trabalhos • Gravidade da Situação;
Iniciais ou em serviços de • Dimensões da Ocorrência;
Recuperação da rodovia pela • Observações Relevantes;
Concessão, bem como situações • Diretrizes para Recuperação/
que demandariam apenas Remediação;
Monitoramento por parte do futuro • Projeto(s) Tipo Para
Concessionário. Recuperação.
Foram considerados Passivos 7.2 Resultados do Levantamento de

Ambientais todas as situações de Passivos Ambientais
alteração adversas das condições
ambientais naturais resultantes da O levantamento de Passivos
implantação do sistema viário Ambientais contabilizou um total
atual e das demais obras de de 335 registros inventariados,
infraestrutura existentes e/ou de conforme Erro! Fonte de referência
ações de terceiros não não encontrada.. Todas as
diretamente vinculadas à ocorrências foram registradas nas
implantação dessa infraestrutura. Fichas de Caracterização de
Passivos.
Tabela 1: Quantificação de Passivos Ambientais encontrados na área de estudo
Rodovia Passivo Ambiental
BR-135 248
MG-231 35
LMG-754 52
Total de Passivos 335
Fonte: JGP – Consultoria e Participações LTDA, 2018.
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A seguir, é apresentada uma 7.2.2 Posicionamento

análise estatística com base nos
resultados obtidos no No gráfico a seguir, encontram-se
levantamento realizado nas três apresentado os resultados para o
rodovias sob concessão. item “posicionamento”. Sendo o
de maior ocorrências o Taludes de
7.2.1 Causa Geradora Corte, em seguida Faixa de
Domínio e Talude de aterro.
No gráfico a seguir encontram-se Gráfico 2: Posicionamento dos Passivos
apresentado os resultados para o Ambientais
item “causa geradora”. A partir da
figura acima, torna-se evidente
que a maior geradora dos Passivos
Ambientais é a própria Rodovia.
Destacando todos aqueles
referentes a Processos Erosivos em
Taludes de Corte e Aterro nas
margens da rodovia e em área de
empréstimo. Portanto, conclui-se
que a maioria dos passivos
poderiam ter sido evitados e/ou
mitigados pela gestão rodoviária.
Gráfico 1: Causa Geradora dos Fonte: JGP – Consultoria e

Passivos Ambientais Participações LTDA, 2018.
7.2.3 Tipologia
Na tabela estão apresentados os

quantitativos dos passivos
ambientais relacionados às 09
tipologias consideradas no
presente levantamento. O gráfico
de distribuição geral dos passivos
ambientais em relação à cada
tipologia.
Fonte: JGP – Consultoria e
Participações LTDA, 2018.
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Tabela 2: Total de Passivos Ambientais

Tipologia Nº de Registros
APP Suprimida na Faixa de Domínio (VS) 03
Área Potencial de Contaminação (AC) 25
Assoreamento (AS) 06
Deposição de Resíduos (RE) 01
Processo Erosivo (ER) 224
Represamento de Drenagem Natural (RD) 01
Solo Exposto (SE) 70
Dano Estrutural (DE) 00
Sistema de Drenagem (SD) 05
Outros (OT) 00
Total 335
Fonte: JGP – Consultoria e Participações LTDA, 2018.
Verifica-se que há predomínio dos observados também 04 taludes de

passivos referentes a Processo corte onde a ocorrência de
Erosivos (ER), apresentando 67% do rolamento de rochas também já
total. Em seguida estão os passivos oferece risco para a rodovia
relacionado a Solo Exposto (SE) (BR135-ER-045, BR135-ER-046, BR135-
com 21% dos casos, Área com ER-047 e BR135-ER-048).
Potencial de Contaminação (AC)
com 7% dos casos, Assoreamento 7.2.4 Gravidade da Situação em
(AS) e Sistema de Drenagem (SD), Relação à Rodovia
com 2% e APP Suprimida (VS), com
1%. Destaca-se que as demais De acordo com o gráfico a seguir,
tipologias não somaram 1%. em relação à Gravidade da
situação em relação à rodovia,
Dentre os passivos ambientais observa-se que 51% dos passivos
classificados como Processos apresentam como status Não
Erosivo, destaca-se a existência de Oferece Perigo; 41% Evolução
03 voçorocas atingindo a faixa de Pode Oferecer Perigo e 8%
domínio (BR135-ER-027, BR135-ER- Oferecem Perigo à rodovia.
099 e MG231-ER-037), sendo que
duas delas já oferecem perigo
para a rodovia. Além disso, foram
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Gráfico 3: Gravidade da Situação em status de Sem Risco Aparente ao

Relação à Rodovia dos Passivos meio ambiente, enquanto 16%
Ambientais
apresentam status Não
Emergencial. Por fim, 7% dos
passivos são considerados como
Emergencial e devem ser tratados
de forma diferenciada, sendo que
sua remediação deverá ser
realizada o mais breve possível.
Dos passivos cuja Gravidade em

Relação ao Meio Ambiente é
Emergencial destacam-se àqueles
relacionados ao Assoreamento de
cursos hídricos e a danos no
Sistema de Drenagem.
Gráfico 4: Gravidade da Situação em
Relação ao Meio Ambiente dos
Dos passivos que atualmente
Passivos Ambientais
oferecem perigo à rodovia,
destacam-se os processos erosivos
em taludes de corte cujo
deslizamento de sedimentos pode
atingir a pista de rolamento e
aqueles em taludes de aterro, os
quais podem danificar as vias.
Ressalta-se ainda a necessidade
de atendimento aos passivos com
status de Evolução Pode Oferecer
Perigo, de forma a evitar que as
ocorrências venham a evoluir para
o status de Oferece Perigo.
7.2.5 Gravidade da Situação em

Relação ao Meio Ambiente
Com base no gráfico a seguir,

observa-se que 77% dos Passivos
Ambientais registrados apresentam
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7.2.6 Dinâmica Atual
No gráfico, a seguir, encontram-se

apresentado os resultados para o
item “dinâmica atual”.
Gráfico 5: Dinâmica Atual dos Passivos
Ambientais Figura 59: Esquema referente a
passivos ambientais. Fonte: DNIT, 2012
Exemplificação de dois dos

principais passivos ambientais
ocasionados por execução de
rodovias.

Figura 60: Erosão do solo e encostas
Dos passivos cuja dinâmica é não estabilizadas. Fonte: UFPR/ITTI,
Ativo/Intensa, também se 2018.
destacam as feições erosivas que
oferecem perigo à rodovia.
Ressalta-se que os passivos que
apresentam o status de Não
Aplicável, referem-se,
principalmente, a passivos de
tipologia classificada como Área
Potencial de Contaminação.
O esquema a seguir ilustra as

providencias a serem tomadas
referentes aos passivos ambientais.
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MEDIDAS MITIGADORAS
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Importante ressaltar que dos 135 Gráfico 6: Diretrizes Técnicas para

passivos ambientais identificados Recuperação/ Remediação dos
Passivos Ambientais
pela equipe de campo contratada
pela ECO 135 CONCESSIONÁRIA DE
RODOVIAS S.A., e apresentados
junto a SUPRAM CM para
cumprimentos das alíneas contidas
no TAC, 19 pontos levantados
serão alvo de mitigação através
de projetos geotécnicos e
drenagem pluvial e os demais
serão monitorados e controlados
pela concessionária da rodovia e
apresentados relatórios semestrais
sobre os seus aspectos físico e
ambiental.
As ações de recuperação,
métodos, projetos básicos
O gráfico acima, mostra que a
executivos e cronograma de
principal diretriz técnica se refere a
implantação serão apresentados
Estabilização dos passivos,
em anexo a este RIMA.
principalmente em função da
ocorrência de solo exposto e
No gráfico, a seguir, apresentam-se
feições erosivas de menor
os resultados para o item “diretrizes
magnitude. Em seguida, está a
técnicas para
diretriz de Recomposição,
recuperação/remediação dos
relacionada às feições erosivas em
passivos ambientais”.
taludes que necessitam de
retaludamento ou mesmo
recuperação de danos no sistema
de drenagem. Por fim, a diretriz
definida como Outros, que
abrange as ocorrências que
necessitam de monitoramento
como áreas potencialmente
contaminadas e taludes estáveis.
As fichas com o descritivos dos

passivos ambientais identificados
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pela equipe da JGP – combustíveis fósseis originados dos

CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES veículos usuários da via.
LTDA será apresentada anexo ao
processo de licenciamento de - Os ruídos, que podem ser
operação corretiva – LOC. amenizados, mas não evitados.
8.1 Medidas Implementadas - A fragmentação do ecossistema

gerando isolamento geográfico de
Entre as medidas implementadas a espécies e possíveis reduções nas
primeira delas foi iniciada antes populações da fauna.
mesmo desse estudo com a
concessão da rodovia para a Eco Alguns métodos de recuperação
135 Concessionária de Rodovias de alguns passivos ambientais
S.A. com a finalidade de prover podem ser observados a seguir.
melhorias para a população
usuária dessa via e para o meio
ambiente.
8.2 Medidas a Implementar
Com a finalidade de monitorar e

impedir que os impactos
ambientais atinjam proporções
maiores que as atuais, o PCA
exprime os planos de
Figura 61: Hidrossemeadura para
acompanhamento dos impactos
auxiliar na estabilidade da encosta.
ambientais, principalmente no que
Fonte: STE, 2017.
se refere à qualidade das águas, e
preservação das áreas de
vegetadas remanescentes nos
arredores da rodovia já
consolidada.
8.3 Impactos não evitados
Entre os impactos não evitados

estão:
Figura 62: Paliçada de bambu como
- As emissões atmosféricas método de recuperar voçorocas.
provenientes da queima de Fonte: Embrapa, 2015.
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PROGRAMA DE
ACOMPANHAMENTO E
MONITORAMENTO DOS
IMPACTOS NEGATIVOS
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PROGRAMAS DE
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL PROCESSOS EROSIVOS E
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
Esse Programa tem como proposta
DEGRADADAS
geral o estabelecimento de um
canal de diálogo contínuo entre a O presente Programa reúne as
ECO 135 Concessionária de ações de recuperação e
Rodovias S.A. e as partes monitoramento das áreas com
interessadas, com destaque para instabilidades geotécnicas e áreas
as populações e atividades sujeitas aos processos de erosão
econômicas em áreas lindeiras às acelerada existentes dentro da faixa
faixas de domínio. de domínio. Também podem ser
incluídas as áreas de apoio que não
receberam medidas adequadas de
estabilização e permaneceram
como não recuperadas. As obras de
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
recuperação das feições de erosão
AMBIENTAL
nos trechos onde serão realizadas
O presente Programa visa propor obras de melhoria e ampliação
estarão contempladas no escopo
ações de educação ambiental
do Programa Ambiental de
junto à população moradora das
Construção.
áreas de influência do projeto e
trabalhadores a serviço da ECO
O objetivo desse programa é a
135 Concessionária de Rodovias
recuperação dos processos erosivos
S.A. visando aumentar o nível de
na faixa de domínio, através de uma
conhecimento e proteção
sistemática organizada de
ambiental de ecossistemas diagnóstico, estudo (projeto),
regionais, assim como maximizar os recuperação (obra) e
benefícios socioambientais do monitoramento.
empreendimento, disseminando
cuidados necessários à
conservação, proteção e
preservação ambiental.
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PROGRAMA DE
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DOS
MONITORAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS E
ATROPELAMENTO DE FAUNA NASCENTES
Esse Programa tem como objetivo
O Programa objetiva diagnosticar
registrar os impactos da rodovia
a situação atual das nascentes e
sobre os espécimes de vertebrados
das matas ciliares na éreas de
silvestres, além de identificar os
principais trechos das rodovias influência direta e indireta do
considerados críticos para a fauna empreendimento, além de
silvestre e também visa propor, a recuperar, preservar e monitorar as
partir dos resultados obtidos no matas ciliares com a finalidade de
monitoramento, adequação para não comprometer os cursos
minimizar os impactos sobre a d’água. Também faz parte desse
fauna de vertebrados silvestres. Programa estimular a adequação
ambiental das propriedades rurais
em relação a formalização da
reserva legal perante o Estado.
PROGRAMA DE
MONITORAMENTO DA FLORA
PROGRAMA DESTINO DOS

O propósito desse Programa é
EFLUENTES LÍQUIDOS
propor medidas técnicas de
âmbito conservacionista, que
Esse Programa estabelece que
sejam capazes de possibilitar
todos os efluentes gerados nas
monitoramento da flora nas áreas
instalações operacionais e de
de influência do empreendimento,
apoio à operação da rodovia
através medidas capazes de
deverão ser encaminhados para
garantir a conservação da
fossas sépticas (caso houver), que
biodiversidade local, através dos
deverão ser construídas conforme
estudos florísticos e
a norma ABNT NBR 7229/93. Além
fitossociológicos.
disso, todos os efluentes gerados
em cozinha, refeitórios e áreas de
processamento de alimentos,
deverão passar por caixas de
separação de gordura antes do
seu encaminhamento à Fossa
Séptica.
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PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
Esse Programa tem o objetivo de

garantir que sejam adotados
procedimentos específicos e
adequados de coleta, manuseio,
acondicionamento e disposição
final de resíduos, incluindo os
procedimentos de inventário e
classificação de todos os resíduos
sólidos gerados. Também está
incluído nesse Programa a garantia
de assegurar que apenas
empresas especializadas e
licenciadas pelos órgãos
ambientais competentes
promovam o transporte do
material, quando a destinação
final se der fora da área que
abrange o sistema rodoviário.
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CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES
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Os impactos ambientais sejam negativos, sejam tomadas

relacionados às rodovias objetos medidas potencializadores e
do presente estudo estão incentivadoras. É de fundamental
consolidados. Dessa forma, importância que esses Programas
medidas de prevenção dos sejam executados com certa
impactos já não estão são frequência para garantir o controle
eficazes, pois o empreendimento já em tempo real dos impactos e
se encontra em fase de operação. passivos ambientais.
Portanto possíveis alternativas são
as medidas de mitigação e as As medidas compensatórias
medidas de compensação. geralmente são decididas pelo
órgão ambiental, com o
Os Programas descritos entendimento que algumas ações
anteriormente são medidas podem compensar os danos
mitigadoras que permitem o causados à população, à fauna e
acompanhamento dos impactos à flora pelos impactos negativos
gerados e das suas consequências. gerados pela implantação e
O monitoramento realizado através operação do empreendimento.
desses Programas permite que
providências que reduzam as Por conseguinte, essas medidas são
consequências e amortização dos importantes ferramentas de cunho
impactos, ou impeçam que os ambiental e social para
impactos tomem maiores acompanhamento das
proporções, sejam tomadas com consequências dos impactos
embasamentos práticos e de gerados à população e ao meio
forma mais rápida e assertiva. Ou ambiente.
em situações em que os impactos
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11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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12.0 – ANEXOS
Anexo 01 – Anotação de Responsabilidade Técnica.
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