O Simbolismo No 13o Grau

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Sup.. Cons.. do Gr.. 33 do R..E..A..A.. da Ma.. para o Brasil Grande Inspetoria Litrgica - 1.

Regio RS Excelente Loja de Perfeio Gonalves Ledo 11 Trabalho sobre a Instruo do Gr.. 13 Luis Genaro Ladereche Fgoli Cadastro 68.677 Setembro 2010

O SIMBOLISMO NO 13 GR..
O Cavaleiro do Real Arco

O Simbolismo no 13 Gr..

Introduo O Cavaleiro do Real Arco, no Rito Escocs, o maom que elevado ao Grau 13. Os trabalhos do Gr.., como diz o Ritual, so dirigidos com base nos ensinamentos recebidos nos GGr.. imediatamente inferiores... para se conseguir a liberdade religiosa e no aperfeioamento da instruo dos povos, bem como, num profundo exame das noes da idealstica compatvel com as necessidades da Justia e do progresso1. Devemos estudar neste Gr.. o meio de demonstrar que a Maonaria harmoniza a honra com o dever. O Grau do Real Arco era to importante para a Maonaria que no Act of Union [Ato de Unio] firmado entre as duas Grandes Lojas rivais que deram origem a Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813 ficou estabelecido um solene Landmark: "A Maonaria Antiga e Pura consiste apenas de trs graus, a saber: o Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo a Suprema Ordem do Sagrado Real Arco." Este Landmark jamais foi alterado e at hoje, nenhum outro grau foi reconhecido oficialmente pela Grande Loja Me e todo rito, sistema ou grau adicional da Maonaria no pode conferir seus graus a um Mestre Maom at que ele tenha recebido o Grau do Real Arco. Naturalmente, como deveria ser, porque nenhum homem se torna Mestre Maom completo at que ele tenha encontrado a Palavra e ela somente pode recebida no Real Arco. A decorao da Loja evoca um subterrneo sem portas e janelas, cuja comunicao com o exterior uma pequena abertura quadrangular na abbada, na forma de escotilha, que se atinge por uma escada, com tampa que representa uma pesada pedra mrmore, em cujo centro se v presa uma grande argola de ferro. Por dentro as paredes so brancas e o pavimento formado de quadrados brancos e pretos. No centro da Loja, sob um pedestal de forma quadrangular, ergue-se uma pirmide transparente, de trs faces, em cada uma das quais est inscrito o tetragrama hebraico2 o nome do Grande Arquiteto do Universo. A abbada est sustentada por nove arcos, nos quais esto inscritos os nove provveis nomes de Deus3.4
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- Ritual do Gr.. 13 Cav.. do Real Arco - Letras Hebraicas ( yod) ( heh) ( vav) ( heh), que formam o tetragrama hebraico:

.O tetragrama aparece 6.828

vezes sozinho ou em conjuno com outro "nome" no texto hebraico do Antigo Testamento, a indicar, pois, tratar-se de nome muito conhecido e que dispensava a presena de sinais voclicos auxiliares (as vogais intercalares). Os nomes YaHVeH (vertido em portugus para Jav), ou YeHoVaH (vertido em portugus para Jeov), so transliteraes possveis nas lnguas portuguesas e espanholas , mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do nome das quatro consoantes YHVH, j outros eruditos favorecem o nome Jav (Yahvh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam que a pronncia Jeov (YeHoVaH ou JeHoVH), seja correta, sendo esta ltima, a pronncia mais popular do Nome de Deus em vrios idiomas.
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- Jod, Jhao, Ehleah, Eliah, Jaheb, Adonai, El-Hanan, Jha e Jobel.

O presidente representa Salomo, o 1 Vig.. evoca Hiram, R.. de T.., o 2 Vig.. evoca Adonhiram, o G.. Tes.. representa Joahben e o G.. Sec.. interpreta Stolkin. O Gr.. evoca a procura pela Palavra Perdida, simbolizando o poder mstico que o Verdadeiro Nome de Deus possui. A Palavra Perdida o chamado Nome Inefvel5, cujo conhecimento capaz de dotar o seu detentor de um poder semelhante ao Demiurgo6 que fez o homem, segundo as tradies gnsticas e cabalsticas7. Apesar do no Gr.. ser enfocada uma filosofia de fundo moral, parece-nos muito importante destacar o contedo esotrico, pois este revela uma profunda sabedoria inicitica. Este contedo inicitico repousa como visto, na alegoria do Nome Inefvel de Deus, ressaltando que a verdadeira sabedoria est contida no conhecimento de seu Verdadeiro Nome. Por isso que os trabalhos do Gr.. so introduzidos pela leitura em xodo, Cap. 6:2-7, nos quais o Senhor promete a Moiss a liberdade do povo de Israel, escravizado pelos Egpcios, mas no lhes revela o nome verdadeiro, apesar das splicas de Moiss.
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Falou mais Deus a Moiss, e disse: Eu sou o SENHOR.

E eu apareci a Abrao, a Isaque, e a Jac, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, no lhes fui perfeitamente conhecido.
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E tambm estabeleci a minha aliana com eles, para dar-lhes a terra de Cana, a terra de suas peregrinaes, na qual foram peregrinos.
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E tambm tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egpcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliana.
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- Ritual do Gr.. 13 Cav.. do Real Arco - Na Bblia este termo aparece vindo da palavra grega anekdiegetos e tambm pode ser traduzida como inexprimvel e

indescritvel. A questo do Inefvel Nome de Deus aparece inicialmente, na Lenda da Vara de Aaro. Vara de Aaro o nome dado vara que usada por Aaro para executar sinais prodigiosos diante de Fara e que serviu como sinal de escolha para o sacerdcio por D-us quando da rebelio de Cor (Nmeros 17: 8). Deus teria criado a vara no crepsculo do sexto dia da Criao (Ab. v. 9, e Mek Beshalla, ed. Weiss, iv. 60), e a entregado a Ado quando este foi retirado do paraso. A vara possuiria o Inefvel Nome de Deus gravado. Depois que j tinha passado pelas mos de Sem, Enoque, Abrao, Isaque e Jac sucessivamente, a vara tornou-se posse de Jos. Com a morte de Jos, os nobres egpcios roubaram alguns dos seus bens, e Jetro apropriou-se de alguns bens pessoais. Porm, no conseguiu retirar a vara do cho, pois mesmo toc-la representava risco de morrer. Quando Moiss tornou-se agregado de Jetro, Moiss pde ler o Nome e utilizar a vara, e por tal motivo, casou-se com a filha de Jetro. Anteriormente, este havia feito com que Zpora jurasse que esta se casaria apenas com aquele que dominasse a milagrosa vara (Pirke R. El. 40; Sefer ha-Yashar; Yal. Ex. 168, final). No entanto, a Mishn ressalta (Ab. v. 9), que no se sabia nada da divina origem da Vara, sendo esta origem mencionada na primeira vez em Mekilta (LC) e no Sifre sobre Deut. (Ber. xxxiii. 21, ed. Friedmann, p. 355). Esta suposta origem explica a declarao no Novo Testamento (Heb. 9:4) e dito que esta vara deve permanecer perdida at que, na idade Messinica, o profeta Elias a revele (Mek. lc)
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O Demiurgo o grande artfice, o criador do Mundo inferior (ou material). considerado o chefe dos Arcontes possuindo sabedoria limitada e imperfeita. Para os Neoplatnicos o "Logos" - primeira manifestao do absoluto. Numa interpretao judaica Jeov; para os cristos o Verbo conforme expresso no Evangelho segundo Joo. Para os maons o Grande Arquiteto do Universo. Etimologicamente, Demiurgo um hibridismo, por conter dois radicais de lnguas diferentes: demi, na lngua latina, significa meio, metade; urgos, na lngua grega, significa trabalho, obra, se o vocbulo tivesse empregado somente radicais na lngua grega pura, deveria ser escrito Hemiurgo, pois o prefixo grego hemi corresponde ao prefixo latino demi. Hemi, na lngua grega, significa meio, metade. Etimologicamente, o vocbulo Demiurgo significa um meio-criador, um semi-deus.
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Anatalino, Joo: Conhecendo A Arte Real: A Maonaria e suas Influncias Histricas e Filosficas;

Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egpcios, e vos livrarei da servido, e vos resgatarei com grandes juzos. O iniciado (em nmero mnimo de trs) faz a profisso de f dos graus anteriores, repetindo as virtudes anteriores e os trabalhos realizados em cada um deles, salientando que depois de tudo isso, est apto a conhecer o Verdadeiro Nome de Deus. por isso que se afirma que o objetivo do Gr.. o conhecimento do Nome Inefvel, segundo o qual, pela tradio cabalstica, confere ao seu detentor a verdadeira Gnose8. E a Gnose se fundamenta na Lenda de Enoch9.

Lenda do Grau Rizzardo da Camino10 nos relata a lenda: As Sagradas Escrituras assim se referem a respeito de Enoque11: E coabitou Caim com sua mulher, ela concebeu e deu luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho" (Gnesis 4:17) Jarede viveu 162 anos e gerou a Enoque". (Gnesis 5- 17) "Andou Enoque com Deus, e j no era, porque Deus o tomou para si" (Gnesis 5:24) "Pela f Enoque foi trasladado para no ver a morte: no foi achado porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladao, obteve testemunho de ter agradado a Deus". (Hebreus, 11:5) A nossa personagem teria sido filho de Jarede e no de Caim; segundo a tradio, viveu no ano 3740 antes da Era Vulgar, e cujo nome significa, em hebraico: "O que muito viu, o que muito sabe", tambm conhecido dos muulmanos com o nome de Adris que significa "sbio".

Para os Gnsticos a Gnose um conhecimento que brota do corao de forma misteriosa e intuitiva. a busca do conhecimento, no o conhecimento intelectual, mas aquele que d sentido vida humana, que a torna plena de significado, porque permite o encontro do homem com sua Essncia Eterna. O objeto do conhecimento da Gnose seria Deus, ou tudo o que deriva d'Ele. Para seus seguidores, toda Gnose parte da aceitao firme na existncia de um Deus absolutamente transcendente, existncia que no necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar (na medida do possvel ao ser humano), no mbito do divino.
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- Convm notar que na Bblia existem dois personagens com esse nome. Um deles o primeiro filho de Caim, cujo nome,

inclusive foi dado cidade que ele construiu. O outro Enoch era filho do patriarca Jared, que o gerou quando tinha 162 anos. Com 365 anos de idade, Enoch foi levado por Deus, presumivelmente com vida, porque a Bblia diz que ele andou com Deus e depois ningum mais o viu. Este ltimo teria sido a personagem da Lenda Manica.
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- Da Camino, Rizzardo Loja de Perfeio do 1 ao 33 Graus.

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- Ou Enoch

As profecias e maravilhosos relatos de Enoque em que o povo acreditava cegamente, assim, como seus devaneios e venturosos sonhos esto registrados nas Sagradas Escrituras antigas, vez que nas da atualidade omitem o livro que leva seu nome. Durante um desses sonhos, conheceu o verdadeiro nome de Deus, que lhe foi proibido de pronunciar, e em outro sonho, foi-lhe mostrado o cataclisma que em breve assolaria a Humanidade, com o nome de Dilvio. Enoque, ento, decidiu preservar de catstrofe o verdadeiro Nome de Deus, fazendo-o gravar em uma pedra triangular de gata, em certos caracteres msticos. Nada se conhecia a respeito da pronncia daquele Nome, a no ser ele Enoque, por tlo ouvido do prprio Deus, que o traou em hierglifos misteriosos. Fez Enoque gravar em duas Colunas, sendo uma de mrmore e outra de bronze, os princpios em que se baseavam as cincias e artes da poca a fim de que, tambm, passassem para a posteridade. Aps, fez Enoque construir um templo debaixo da terra, consistindo em nove abbodas, sustentadas por nove arcos, depositando na mais profunda, o Delta de gata e na entrada da primeira, duas Colunas, fechando a entrada com uma grande pedra quadrangular, provida de possante argola de metal no seu centro para que pudesse ser removida. Advindo o Dilvio, todos os habitantes da Terra sucumbiram, exceto No e sua famlia que passaram a constituir a nica espcie humana. Das Colunas gravadas por Enoque, apenas a de bronze chegou posteridade, pois a de mrmore foi destruda pelas guas. Nenhum ser humano podia pronunciar o Nome verdadeiro de Deus, antes que fosse revelado a Moiss, no Monte Sinai. O legislador do povo hebreu mandou fazer uma grande medalha de ouro, gravada com o Nome Inefvel, colocando-a na Arca da Aliana, tendo, antes, o cuidado de revelar seu significado ao seu irmo Aro. Em uma batalha contra o rei da Sria, em que caram feridos os que a guardavam, perdeu-se a Arca, ficando abandonada na mata. No entanto, ningum podia aproximar-se dela sem que um leo que guardava sua chave, o atacasse e o destroasse. Mas numa oportunidade em que o Grande Sacerdote dos Levitas, acompanhado de seu povo, dirigiu-se ao local onde estava a Arca, com o propsito de reav-la, notaram que a fera vinha ao seu encontro, mansamente entregando-lhe a chave que trazia em sua boca, permitindo que a Arca fosse dali removida. Esse leo significa para ns o emblema do pensamento que se rebela contra a fora, porm permite a entrada da Verdade.

A divisa do Grau 13: In Ore Leonis Verbum Inveni quer dizer: "Achei a palavra na boca do leo", o que indica que devemos proclamar a Verdade e mant-la como principal qualidade de um povo civilizado. Na poca de Samuel apoderaram-se da Arca os filisteus, fundiram a medalha de ouro, construindo com ela um dolo Para adorao dos pagos. Ficou, novamente, perdido o nome de Deus, para todos, exceto para os reis de Israel, que tradicionalmente, o pronunciavam e sabiam o depsito sagrado feito por Enoque, ainda que desconhecessem o lugar onde o Delta estava oculto. Transcorreram os anos. Davi, rei de Israel, concebeu o projeto da construo do Templo de Jerusalm e seu filho Salomo o executou. Antes, porm, de consagrar o Templo Glria do Grande Arquiteto do Universo, quis fazer um esforo supremo para localizar o Tringulo escondido por Enoque. Com tal objetivo, escolheu trs Mestres de sua maior confiana cujo valor e perseverana havia demonstrado em muitas outras ocasies, incumbindo-os de pesquisarem a respeito. Chamavam-se esses trs Mestres Eleitos: Adoniram, Stolkin e Joabem, os quais, aps penosas viagens e grandes estudos, lograram descobrir a Abboda em que o Sagrado Delta estava guardado, Desde ento a representao grfica inscrita, representando o Nome verdadeiro do Grande Arquiteto do Universo. Porm, no sabemos pronunci-lo, porque as guas do Dilvio destruram a Coluna de Mrmore em que Enoque gravara o Cdigo para decifrao daquele Nome Inefvel e como devia ser pronunciado por lbios humanos. Essa lenda consta no Manuscrito Graham12, de 1726. O prprio Anderson j se refere, em suas Constituies, sobre o noaquismo da velha Maonaria, que segundo ele, teria sido originada na construo da Torre de Babel. Por isso ele diz um maom obrigado a observar a lei moral como um verdadeiro noaquita. Importante salientar, que na maonaria, as referncias Lenda de Enoch so anteriores as de Hiram13. Esta lenda, que j fez parte da Bblia, na verdade um escrito apcrifo, provavelmente produzido por um escritor gnstico do Sculo I, filsofo judeu de Alexandria14. O Livro de Enoch e O Livro dos Segredos de Enoch, ambos de inspirao gnstica, grandemente conhecido pela sua verso em etope e mais tarde as tradues gregas dos captulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citaes importantes feitas por Georgius Syncellus, o
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- Ver ntegra no endereo http://www.grupoalianzaempresarial.com/manuscritograham.htm


- Anatalino, Joo: Conhecendo A Arte Real: A Maonaria e suas Influncias Histricas e Filosficas; - Idem

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autor bizantino. A Epstola de Judas cita um trecho desta obra. Em Qumram (Manuscritos do mar Morto), foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cpias que foram atestadas pela verso Etope. Estas cpias embora que no idnticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cpias do Livro dos Gigantes referenciadas no captulo IV do Livro de Enoch. As cpias de Qumram foram catalogadas com as referncias 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herana deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi. O Livro de Enoque tambm chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importncia. No Livro dos Segredos, Enoch fala de anjos rebeldes, de como Deus criou o Mundo, tirando o visvel do invisvel, descreve a geografia do mundo divino e das terras intermedirias, de como era Ado (o homem do cu) antes de vir para a terra, etc; bem como a forma pela qual o homem pode recuperar o estado divino que perdeu em consequncia do pecado de Ado15. no Livro de Enoch e no no Livro dos Segredos, que encontramos a Lenda do Gr.. 13.16

A moral e o significado da Lenda do Grau Como diz o prprio Ritual17, consiste a Moral do Cav.. do Real Arco em inteirar-se de que, por maiores que sejam os contratempos e as dificuldades, no devem jamais deter qualquer Irm.., nem mesmo afast-lo do caminho da Perf... O ensinamento inicitico do Gr.. claro. Ele nos afirma que h uma chave, uma palavra, um verbo a partir do qual todas as coisas se constroem. Como diz Anatalino essa palavra, esse verbo o Inefvel Nome de Deus, o verdadeiro e nico princpio, imutvel, incriado, de onde tudo se originou e para onde tudo um dia retorna. Diz o Evangelho de So Joo (1:1- )
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No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas no a compreenderam

O Verbo estava desde o incio com Deus, e nada do que foi feito foi realizado sem Ele, e tudo o que foi feito, foi realizado por Ele. Ele Era. Por isso Ele disse Eu Sou. Mas todo verbo uma potncia a ser desenvolvida. E todo verbo no tem significado se no tiver acompanhado do predicado. E o predicado o Cosmos.
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- Para maiores informaes sobre o assunto ver Os Apcrifos da Bblia de Maria Helena de Oliveira Tricca. - Anatalino, Joo: Conhecendo A Arte Real: A Maonaria e suas Influncias Histricas e Filosficas;
- pgina 123

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O Verbo, transmitido ao homem na forma do seu esprito, o fez criao terrestre. E como o homem aprendeu a articular eu sou teve tambm de perguntar a si mesmo o que?. E foi para responder essa pergunta eu sou o que? que ele tambm se viu obrigado a construir um predicado para si mesmo (a razo). Essa a diferena entre os homens e outras espcies de animais18. Por isso que ser verbalizar. Ser dar sentido existncia. Estar vivo ser vivo. Estar feliz no ser feliz. Ser um estado de perfeita organizao interior que no pode ser afetado com nenhum acontecimento exterior. Assim, a instruo do Gr.. se refere s viagens que o iniciado tem que fazer, a exemplo dos trs Mestres, para encontrar a Palavra Sagrada. Simbolicamente, essas viagens equivalem a uma descida dentro de si mesmo a fim de liberar o que existe no interior. Novamente encontramos a evocao gnstica e alquimista, do conhece-te a ti mesmo, como forma de encontrar a pedra mstica ou filosofal, que representa aquela energia que far o homem se integrar com a divindade.

* * Bibliografia: *

Da Camino, Rizzardo: Os Graus Inefveis do 4 ao 14; Da Camino, Rizzardo: A Loja de Perfeio de 1 ao 33; Anatalino, Joo: Conhecendo A Arte Real: A Maonaria e suas Influncias Histricas e Filosficas; Pike, Albert - Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry Ritual do Grau; Bblia Sagrada; Wikipdia

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- Anatalino, Joo: Conhecendo A Arte Real: A Maonaria e suas Influncias Histricas e Filosficas;

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