AULAS SOBRE Engenharia Mecatronica
AULAS SOBRE Engenharia Mecatronica
AULAS SOBRE Engenharia Mecatronica
ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONTROLE
E AUTOMAÇÃO
CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Ouro Preto
Março/2016
G635c Gonçalves, Pablo Henrique.
Controle de vagas de estacionamento com cadastro biométrico para
vagas de deficientes[manuscrito] / Pablo Henrique Gonçalves. – 2016.
34f. : il., color., tab.
CDU: 681.5
Em primeiro lugar agradeço a Deus, por ter permitido mais esse importante passo na minha
caminhada, alcançando o objetivo de concluir o curso de engenharia.
Agradeço a toda a minha família, em especial a minha mãe e minha irmã, Conceição e
Fernanda que sempre estiveram ao meu lado servindo de alicerce para nunca me deixar cair.
Ao meu pai, Olimpio, “In Memorian” que está sempre guiando meus passos.
Aos meus amigos que estiveram comigo nas horas em que mais precisei. Aos de infância,
Thaís, Lorraine, Vinícius e César. Aos de pouco tempo. A família das mulheres, Marli,
Daniela, Maele e Misaele, por sempre me apoiarem. E as amizades seladas ao longo do curso
que sempre estiveram comigo, Érica, Sávio, Arthur, João Paulo, Jéssica, Rafael e Diogo. A
família do handebol de Mariana, na pessoa do Yolito, professor, mestre e amigo.
Agradeço a minha professora, orientadora e amiga Karla pela oportunidade de trabalhar com
ela e ser, sem dúvidas, peça essencial para a minha formação.
Programmable logic controllers and supervisory systems are very much used in the industry.
On this text this tools are apply to solve two common problems observed daily: control spaces
in parking lots and control spaces for disabled persons with fine application defined by
applicable law. It’s describe the behaviors and concepts used to build a control system based
in programmable logic controller and supervisory systems applied the spaces in parking lots
of a car, whose function is to monitor and present the occupied spaces and spaces available, in
addition to control through biometric registration, spaces for the disabled persons. It was
developed a case study for the parking lot six spaces model in which they are applied the
concepts discussed in the text.
Key words: Programmable logic controller, supervisory systems, control spaces in parking
lots, ladder.
LISTA DE FIGURAS
I/O Input/Output
PC Personal Computer
NA Normalmente Aberto
NF Normalmente Fechado
BIOK Biometria OK
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
1.1. Motivação ......................................................................................................................... 11
1.2. Justificativa ...................................................................................................................... 11
1.3. Objetivos .......................................................................................................................... 11
1.4. Estrutura do trabalho ........................................................................................................ 11
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 13
2.1. A lei .................................................................................................................................. 13
2.2. Sistemas supervisórios ..................................................................................................... 15
2.3. Controlador Lógico Programável (CLP) .......................................................................... 16
2.3.1. Linguagem de programação ........................................................................................ 17
2.4. Sensores de presença ........................................................................................................ 17
2.5. Estudo comparativo entre atuadores hidráulicos e atuadores pneumáticos ..................... 18
2.6.Reconhecimento biométrico ............................................................................................. 19
2.6.1. Processo de cadastro ................................................................................................... 20
2.6.2. Processo de identificação ............................................................................................ 20
3. METODOLOGIA ........................................................................................................... 21
3.1. Embasamento teórico ....................................................................................................... 21
3.2. Desenvolvimento prático ................................................................................................. 21
3.3. Simulação de um estudo de caso ..................................................................................... 23
4. ANÁLISE E RESULTADOS ......................................................................................... 25
4.1. Hardware .......................................................................................................................... 25
4.2. Software ........................................................................................................................... 25
4.3. Sistema supervisório ........................................................................................................ 30
4.4. Análise ............................................................................................................................. 32
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 33
1.2. Justificativa
A intenção do trabalho é propor uma alternativa fácil e barata para a solução do problema,
uma simulação de um estacionamento com controle das suas vagas comuns e vagas para
deficientes. Tal trabalho pode ser utilizado posteriormente em algumas empresas para ser
aplicada a proposta em seus respectivos estacionamentos e possuir um diferencial.
Outra abordagem para o trabalho é garantir que as vagas para deficientes sejam realmente
ocupadas por deficientes, visto que existe uma lei vigente no país para isso e ela deve ser
cumprida.
Este projeto visa agrupar áreas distintas da Engenharia de Controle e Automação, como a área
da eletrônica (sensores e atuadores), supervisão e controle (CLP (Controlador Lógico
Programável) e sistemas supervisórios) além de utilizar biometria.
1.3. Objetivos
O propósito deste tópico é apresentar uma breve revisão sobre os principais conceitos que se
fazem necessários para auxiliar na compreensão deste trabalho.
São aqui apresentadas informações importantes sobre Lei que assegura as vagas de
estacionamento para deficientes, sistemas supervisórios, programação em ladder, sensores de
presença e um estudo comparativo entre atuadores hidráulicos e pneumáticos, para decidir
qual deles é o mais indicado para o sistema.
2.1. A lei
Em relação à infração citada no Art. 4º, estacionar o veículo em desacordo com as condições
regulamentadas especificamente pela sinalização (placa – Estacionamento Regulamentado):
(BRASIL, 1997).
Infração: leve;
Penalidade: multa;
Medida administrativa: remoção do veículo.
Nas figuras 2.1 e 2.2 representam-se a sinalização e credencial para vagas de pessoas
portadoras de deficiência e com dificuldades de locomoção.
“Um sistema Supervisory Control And Data Aquisition (SCADA) é formado por terminais
remotos que coletam dados de campo e transmitem esses dados a uma estação principal por
meio de um sistema de comunicação. A estação principal exibe os dados adquiridos e também
permite que o operador execute tarefas de controle remoto” (BAILEY, 2003, p 12).
O CLP funciona com base nas informações de entrada, processamento das mesmas e saída
com os resultados obtidos no processamento, para isso, é necessário que possua uma estrutura
que contenha portas de entrada/saída (I/O), CPU (Central Processing Unit, em português,
Unidade Central de Processamento) e memória.
Cada componente da estrutura de um CLP tem sua respectiva função: a CPU é responsável
por comandar todas as atividades, é responsável pela execução do programa principal e
gerenciamento do processo; as portas I/O são responsáveis pela comunicação do CPU com o
mundo exterior e vice-versa. Recebem informações vindas de sensores, botões e etc. e enviam
informações para atuadores, válvulas e etc. Podem ser analógicas ou digitais; a fonte de
alimentação é responsável pelo fornecimento de energia ao CLP; e as memórias são
responsáveis por armazenar o programa principal e os dados do programa.
Segundo Camargo e Franchi (2013), existem dois tipos de CLP, o Compacto e o Modular, o
CLP compacto tem como característica possuir todos os módulos necessários (CPU, fonte de
alimentação e módulos de entrada/saída) em uma única unidade, necessitando apenas da
programação e a alimentação, mas têm como limitação as portas de entrada e saída, que já são
determinadas pelo fabricante. Já o modular, possui uma base (rack) e nela podem-se inserir os
módulos (entradas/saídas, CPU, fonte de alimentação e memórias), o modular tem como
vantagem, uma maior disponibilidade de portas de entrada e saída, já que se pode inserir, de
acordo com a base, mais unidades.
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A linguagem de programação que o CLP utiliza segue uma norma. Existem vários tipos de
linguagens para CLP, porém a mais utilizada é a programação em Ladder, que é considerada
mais simples e de aprendizagem rápida devido a sua lógica ser semelhante à de diagramas
elétricos.
Sensores são dispositivos sensíveis a alguma forma de energia do ambiente, tal dispositivo
nem sempre possui as características necessárias para um sistema de controle e por isso, seu
sinal de saída deve ser manipulado. Eles podem ser dos tipos analógicos ou digitais. Os
analógicos podem assumir qualquer valor, da sua faixa de operação, no seu sinal de saída ao
longo do tempo, já os digitais só podem assumir dois valores no seu sinal de saída. Os digitais
são utilizados geralmente na detecção de passagem de objetos, determinação de distância ou
velocidade, etc. (WENDLING, 2010).
Outra classificação é em relação ao funcionamento dos sensores que podem ser: mecânicos,
que são aqueles que sensoriam movimentos, posições ou presença utilizando recursos
mecânicos; fotoelétricos, que trabalham com luz e são mais rápidos que os mecânicos, além
de não possuir peças móveis que quebram ou desgastam; térmicos, que atuam em função da
variação da temperatura do meio em que se encontram; capacitivos, que dependem da
distância da face ativa para operar gerando um campo eletrostático; indutivo, detectam, sem
contato direto, elementos metálicos que atravessam seu campo magnético; e os ultrassônicos,
que detecta os objetos a partir do comprimento de uma onda ultrassônica. (WENDLING,
2010).
As vantagens de se utilizar os sensores indutivos são que eles não são afetados por poeira ou
ambientes que contenham sujeira; não são prejudicados pela umidade; não possuem partes
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móveis nem contatos mecânicos e não são dependentes da cor do objeto do alvo; por outro
lado, somente detectam objetos metálicos; podem ser afetados por fortes campos
eletromagnéticos e a distância sensora é menor que em outras tecnologias de sensores de
proximidade. (FRANCHI; CAMARGO, 2013).
Atuadores podem ser acionados e utilizados com diversos meios de transmissão de energia,
sendo eles:
Mecânica;
Elétrica;
Eletrônica;
Pneumática;
Hidráulica.
A pneumática se refere ao estudo das características e uso dos gases sob pressão. A
pneumática possui algumas vantagens como, por exemplo: (PARKER, 2000).
HIDRÁULICA PNEUMÁTICA
FORÇA Ótima Limitada
VELOCIDADE Baixa Boa
PRECISÃO Boa Limitada
Fonte: FESTO, 2016.
Processo que captura o traço biométrico e o template gerado é comparado com os templates
que estão armazenados no banco de dados e o sistema retornará sim ou não. A figura 2.5
representa-se o processo descrito. (CANEDO, 2010).
Para iniciar este trabalho, foi feita uma pesquisa na literatura com a intenção de reunir
informações e conceitos necessários para dar suporte ao embasamento teórico do trabalho.
O sistema foi desenvolvido para ser rodado no CLP da Altus, utilizando assim o software da
empresa para desenvolver a programação em ladder e o sistema supervisório. O software
utilizado é o MasterTool IEC, ambiente de desenvolvimento completo e gratuito para os CLP
da sério Duo, da Altus. (ALTUS, 2016a).
Possui seis linguagens de programação disponíveis, sendo cinco delas descritas pela norma
IEC 61131 e uma adicional. É possível programar em mais de uma linguagem ao mesmo
tempo e realizar conversão entre elas. Permite a programação e configuração dos módulos,
simulação e monitoramento de variáveis. Além disso, é possível realizar comentários e possui
uma (Interface Homem-Máquina) IHM incorporada ao controlador sem a necessidade de
outra ferramenta. (ALTUS, 2016a).
22
O CLP da série Duo é ideal para sistemas que necessitem de controle e supervisão em um
único produto e ambiente, ideal para a aplicação desenvolvida, pois além de controlar o
processo já tem a supervisão em tempo real das vagas disponíveis no estacionamento.
(ALTUS, 2016b).
A programação utilizada para o projeto foi ladder, que é uma linguagem baseada na lógica de
relés e contatos elétricos para a realização de circuitos de comandos e acionamentos. É a mais
difundida e encontrada em quase todos os CLP’s devido ao fato de ser a primeira utilizada
pelos fabricantes. (FRANCHI; CAMARGO, 2013).
Possibilidade de uma rápida adaptação por ser semelhante aos diagramas elétricos;
Fácil visualização dos estados das variáveis;
Documentação fácil e clara;
Símbolos padronizados e mundialmente aceitos pelos fabricantes e usuários;
Entre outras.
O diagrama de contatos permite desenvolver lógicas binárias simples até funções mais
complexas. Para isso as representações dos contatos são feitos da seguinte maneira, como
mostrado no quadro 3.1: (FRANCHI; CAMARGO, 2013).
23
Uma regra seguida pelos fabricantes de CLP’s é que o fluxo é dado da esquerda para a direita
e o fluxo reverso não é permitido. Os contatos utilizados na programação podem ser repetidos
sem problema algum, considerando que o nome do contato e o endereço sejam os mesmo para
não causar problemas na comunicação entre eles. Todo contato repetido é sempre acionado
junto aos demais de mesmo nome. Já a repetição de uma mesma bobina não é aconselhável
visto que alguns modelos de CLP não aceitam e outros tornam confusa a lógica do programa e
com isso dificulta o entendimento do programa por terceiros. (FRANCHI; CAMARGO,
2013).
Outro elemento que existe na programação em ladder é o que são chamados de relé interno ou
relés auxiliares ou até mesmo memória interna. Um relé interno não está associado a nenhuma
saída física, é somente uma posição de memória. Serve para auxiliar no acionamento das
saídas físicas. Para determinar se a saída é física ou virtual é necessário analisar o
endereçamento da variável. Endereçamento é o que indica a localização da memória do CLP
em que está localizada a instrução. Cada elemento possui seu endereço e é através dele que se
faz a referência entre o software e o hardware. (FRANCHI; CAMARGO, 2013).
O modelo desenvolvido para a aplicação do estudo de caso é apenas uma simulação para um
estacionamento. Tal simulação é desenvolvida para um estacionamento de apenas seis vagas.
Num estacionamento são destinadas 2% das vagas para deficientes. Neste modelo existem
seis vagas sendo que uma delas é destinada para deficientes físicos para realizar a simulação.
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Quando o veículo chega até a vaga, um sensor de presença indutivo detecta e neste exato
momento a lâmpada verde se apaga e a vermelha acende e o monitor na entrada do
estacionamento indica que a vaga está ocupada.
Além das vagas tradicionais, o sistema faz o controle de vagas para deficientes. Quando o
veículo estaciona na vaga para deficiente uma cancela fecha o carro bloqueando a sua saída.
A partir daí, o usuário só consegue liberar a cancela para sair com o seu automóvel caso ele
possua cadastro biométrico identificando que é deficiente. Caso não possua tal cadastro o
usuário deve se dirigir a cabine responsável pelo estacionamento. Se for uma pessoa que
atende aos requisitos para ocupar tal vaga, o seu cadastro biométrico é feito, caso não seja,
uma multa é aplicada por ter estacionado em uma vaga destinada a pessoas com deficiência.
Em cada vaga deve haver dois led’s, um verde para identificar a vaga livre e um vermelho
para identificar que a vaga está ocupada. Para detectar se a vaga está ocupada, um sensor de
presença indutivo é acionado quando um veículo se aproxima do raio de alcance dele. Foi
escolhido um sensor indutivo devido ao fato dele acionar apenas com materiais metálicos ou
condutores. O sensor de presença indutivo é o que determina o funcionamento correto do
sistema, quando ele é acionado os led’s se alternam para mostrar vaga ocupada ou não, além
de mostrar no painel da entrada se a vaga está ocupada ou não.
Todo o controle do estacionamento é feito através do CLP da Altus, isso se deve ao fato de
que ele já possui uma IHM que será responsável por exibir na tela as vagas ocupadas e
disponíveis. Além de controlar e monitorar os sensores, led’s e catracas distribuídas no
estacionamento.
Tais características citadas acima são para as vagas comuns, já para as vagas de deficientes, o
mesmo funcionamento dos led’s com o sensor e a tela é desenvolvido, mas, além disso, tem-
se uma cancela na vaga de deficiente. Tal cancela funciona da seguinte maneira: quando o
sensor de presença é acionado e detecta um carro na vaga, a cancela se fecha para que o carro
do usuário fique preso dentro da vaga. O carro só será liberado com a cancela quando o
motorista, comprovar, em um reconhecedor biométrico, com a sua digital cadastrada que é
uma pessoa portadora de deficiência e pode utilizar tal vaga, caso contrário, o motorista
pagará uma multa por ter parado em local apropriado.
4.2. Software
Nas figuras 4.2 a 4.7 são as programações para acionamento dos led’s das vagas do
estacionamento. Cada uma para uma vaga, 1A, 1B, 2A, 2B, 3A e 3B.
O primeiro contato da rede é o LGERAL, ele é utilizado para garantir que os led’s só
acendam quando o sistema estiver ligado, como mostra na figura 4.1.
Na figura 4.8 está mostrada a primeira parte da programação para controle da biometria. O
contato aberto BIOK serve para conferir a biometria. Ou seja, quando o pacote de dados
referentes a biometria conferir com o cadastrado, este contato é fechado acionando assim a
bobina BIOMETRIA, que é uma bobina auxiliar, por 10 segundos devido ao temporizador do
tipo TOF que funciona com retardo para desligar, ou seja, enquanto ele recebe energia ele se
mantém ligado e quando para de receber energia ele mantém energizada a saída até esgotar o
tempo programado para ele.
Os endereços de entrada são dados por %IX0. e o restante do endereço que são números de 0
a 8, cada um para uma entrada diferente, enquanto os endereços de saída são dados por
%QX0. ou %QX1. e o restante do endereço que são números de 0 a 7, cada um para uma
saída diferente.
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O supervisório criado será a tela de entrada do estacionamento. Esta tela servirá para informar
as vagas ocupadas e as vagas livres. Quando o sensor indutivo da vaga acionar, ou seja, a
vaga estiver ocupada por algum veículo, o sistema supervisório acenderá uma luz vermelha na
vaga correspondente, assim como é mostrado na figura 4.11 para as vagas 1B, 2A e 3B.
Quando a vaga estiver disponível ela ficará da cor verde, como é mostrado na mesma figura,
porém nas vagas 1A, 2B e 3A.
Na figura 4.12 são mostradas as opções de mudanças para cada elemento que pode ser
adicionado no programa de supervisão.
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Na aba categoria existem várias opções para mudança dos elementos adicionados. As opções
utilizadas foram:
Texto: permite adicionar um texto dentro do elemento e alterar sua fonte e formato;
Cores: permite adicionar uma cor para o elemento em duas opções, uma quando ele
estiver acionado e uma quando não estiver acionado;
Variáveis: é a opção mostrada na figura 4.12. Dentro desta opção existe uma função
denominada TROCA COR, nesta função deve ser selecionado o endereço
correspondente a uma variável da programação que, quando acionada alterará a cor do
elemento em questão.
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4.4. Análise
Para estacionamentos de pequeno porte se torna mais simples a aplicação devido ao fato de se
utilizar menos componentes para a montagem do hardware.
Além disso, a programação para liberar a cancela após o reconhecimento biométrico também
obteve os resultados esperados. Deve-se atentar ao fato de que na programação que se trata de
uma simulação, a cancela fica liberada por 10 segundos após o reconhecimento biométrico, ou
seja, para uma aplicação real deve-se modificar este tempo conforme necessário.
5. CONCLUSÃO
Sendo um trabalho de simulação do projeto proposto, foi dado um enfoque maior na decisão
dos componentes a serem utilizados e na programação do sistema. É notório que o
desenvolvimento da programação é algo simples e, que quanto maior o número de vagas,
mais extensa fica a programação.
Sendo assim é necessário analisar quantas vagas possuem o estacionamento em que será
aplicado o projeto para decidir qual o CLP deve ser utilizado, devido ao número de entradas e
saídas que possuem cada um.
O projeto atendeu as expectativas, pois trás uma alternativa para punir os usuários de
estacionamento que estacionam os seus respectivos veículos em vagas de deficientes. A
intenção não é gerar multas e sim gerar consciência.
Para trabalhos futuros seria interessante que fosse desenvolvido uma maquete de
representação do sistema, além de tentar reduzir a programação de forma que, sejam
utilizados um menor número de entradas e saídas ou que seja feita uma ligação entre CLP’s
para obter controle do maior número de vagas possíveis. Para enfim, testar o protótipo em
grande escala, em um estacionamento real.
Com tal projeto, as vagas dos deficientes estão asseguradas por um cadastro biométrico em
que garantem que os usuários que não atendem tais condições sejam obrigados a cumprir a
lei.
Com o controle das vagas, faz com que os usuários não percam tempo na tomada de decisão
na escolha de uma vaga para estacionar o veículo. O usuário já possui uma visão das vagas
disponíveis antes de entrar no estacionamento e uma facilidade para encontra-la devido aos
led’s acesos no seu interior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Ana Paula Gonçalves da; SALVADOR, Marcelo. O que são sistemas
supervisórios? Dez. 2005.
PARKER Training. Tecnologia hidráulica industrial. Apostila M2001-1 BR. Julho 1999.
PARKER Training. Tecnologia pneumática industrial. Apostila M1001 BR. Agosto 2000.
FESTO. Automação pneumática. 2016. Disponível em: < www.festo.com.br > Acesso em:
12 jan. 2016.
CANEDO, José Alberto. Visão geral de um sistema biométrico. 2010. Disponível em: <
http://www.forumbiometria.com > Acesso em: 13 jan. 2016.