Utilização Da Qumioluminesencia
Utilização Da Qumioluminesencia
Utilização Da Qumioluminesencia
VIÇOSA
MINAS GERAIS - BRASIL
2018
Ficha catalográfica preparada pela Biblioteca Central da Universidade
Federal de Viçosa - Câmpus Viçosa
T
Cardoso, Carlos Antônio, 1953-
C268u Utilização da quimioluminescência na determinação das
2018 concentrações séricas de progesterona, hormônios luteinizante e
folículo estimulante em novilhas holandesas / Carlos Antônio
Cardoso. – Viçosa, MG, 2018.
vii, 96 f. : il. (algumas color.) ; 29 cm.
Inclui anexos.
Orientador: Virginia Ramos Pizziolo.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Viçosa.
Inclui bibliografia.
ii
AGRADECIMENTOS
iii
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................ vi
ABSTRACT ..................................................................................... vii
1. Introdução Geral ................................................................................... 01
2. Revisão de Literatura ............................................................................ 02
2.1. Ciclo Estral ................................................................................. 02
2.1.1. Características (Dinâmica) ......................................... .......... 02
2.1.2. Foliculogênese (etapas) ............................................. .......... 03
2.1.3. Ondas Foliculares ................................................................. 05
2.1.4. Ovulação ............................................................................... 06
2.1.5. Corpo lúteo ................................................................. .......... 07
2.1.6. Perfil Hormonal ..................................................................... 08
2.1.6.1. Progesterona (P4) ...................................................... 10
2.1.6.2. Hormônio luteinizante (LH)......................................... 11
2.1.6.3. Hormônio folículo estimulante (FSH) ......................... 12
3. Métodos utilizados em dosagens hormonais ........................................ 13
3.1. Considerações gerais ................................................................ 13
3.2. Aspectos imunológicos dos ensaios .......................................... 15
3.3. Metodologias utilizadas na avaliação hormonal .........................18
3.3.1. Aspectos gerais .................................................................... 18
3.3.2. Rádio Imuno Ensaio (RIA) .....................................................18
3.3.3. Métodos imunoenzimáticos (IA) ........................................... 20
3.3.3.1. Características gerais ................................................ 20
3.3.3.2. A escolha do método ................................................. 21
3.3.3.3. ELISA ………………………………………………........ 23
3.3.3.4. A quimioluminescência .............................................. 24
3.3.3.5. Outras aplicações da quimioluminescência ............... 29
3.3.4. Validação .............................................................................. 30
3.3.5. Futuro da quimioluminescência em MV/Zootec .................... 31
4. Referências bibliográficas ..................................................................... 34
5. Objetivos ............................................................................................... 45
5.1. Objetivo geral ............................................................................. 45
5.2. Objetivos específicos ................................................................. 45
5.2.1. Objetivos específicos P4 ...................................................... 45
5.2.2. Objetivos específicos LH ...................................................... 45
5.2.3. Objetivos específicos FSH ....................................................45
iv
Capítulo I: Use of Chemiluminescence to determine the concentrations of serum
progesterone in bovines (Utilização da quimioluminescência para determinar as
concentrações séricas de progesterona em bovinos ........................................... 46
ABSTRACT ……………………………………………………………….... 46
RESUMO …………………………………………………………………… 47
INTRODUCTION ……………………………………………………………48
MATERIAL AND METHODS ……………………………………………… 50
RESULTS AND DISCUSSION …………………………………………… 53
CONCLUSION ………………………………………………………………60
REFERENCES ……………………………………………………………... 61
6. Anexos ……………………………………………………………………… 89
Tabela 1: valores de referência quimioluminescência ......................... 89
Tabela 2: curva de calibração de Progesterona ................................. 89
Tabela 3: curva de calibração de ......................................................... 89
Tabela 4: curva de calibração de ......................................................... 89
Figura 01: Gráfico animal 3043 FSH x P4 ............................................ 90
Figura 02: Gráfico animal 3045 FSH x P4 ............................................ 90
Figura 03: Gráfico 4004 FSH x P4.........................................................91
Tabela 05: CL x P4 x FSH x LH 3019....................................................91
Tabela 06: CL x P4 x FSH x LH 3029....................................................92
Tabela 07: CL x P4 x FSH x LH 3036 ...................................................92
Tabela 08: CL x P4 x FSH x LH 3039 ...................................................93
Tabela 09: CL x P4 x FSH x LH 3037....................................................93
Tabela 10: CL x P4 x FSH x LH 3042 ...................................................94
Tabela 11: CL x P4 x FSH x LH 3043 ...................................................95
Tabela 12: CL x P4 x FSH x LH 3045 ...................................................96
v
RESUMO
vi
ABSTRACT
vii
1. Introdução Geral
1
2. Revisão de Literatura
2
baixas concentrações, fase de luteinização, inicio da elevação de produção de P4.
No diestro, período de máxima função luteal, secreção de P4 é alta e culmina com
a luteólise. A P4 modula as atividades endometriais no intuito de receber o embrião.
A fase folicular tem domínio do E2 produzido nos folículos ovarianos, que
estimula mudanças nos órgãos reprodutivos e no comportamento sexual, ficando
as fêmeas receptivas aos machos. Esta fase é relativamente curta, dura cerca de
20 % do total do ciclo estral, e se caracteriza também pela regressão do CL do ciclo
anterior. A fase folicular se inicia com a luteólise, ocasionando redução nas
concentrações séricas de P4. A fase luteínica caracteriza-se pelo domínio de P4
produzida pelas células luteais, modulando a secreção endometrial para se adequar
o ambiente intrauterino à gestação (Webb et al., 2004).
2.1.2. Foliculogênese
3
a formação do antro ou cavidade os folículos em desenvolvimento após a fase
terciária são denominados de antrais iniciais. O folículo antral ou terciário possui
fluido folicular dentro da cavidade antral que futuramente torna-se antral e após a
seleção em folículo dominante. O folículo pré-ovulatório é denominado folículo de
Graaf. Os folículos antrais podem ser observados macroscopicamente sendo
circundado pela camada de células da teca interna, que é composta de células
esteroidogênicas que irão dar suporte na produção de precursores da
esteroidogênese.
O folículo que continua seu crescimento, agora chamado de dominante,
torna-se dependente do LH (Ginther et al., 2001a) e suprime ou inibe o crescimento
dos folículos do pool folicular respectivo. A secreção de FSH é inibida pelos
hormônios folistatina e inibina, produzidos pelos folículos em crescimento, e,
principalmente pelo E2 produzido pelo folículo dominante (FD), impedindo o
crescimento dos folículos subordinados, dependentes de FSH, e o desenvolvimento
de uma nova onda folicular (Adams et al., 2008; Kastelic et al., 1990).
O hipotálamo possui função primordial na modulação do ciclo estral,
produzindo hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) que é o responsável pela
liberação de FSH e LH. A fase folicular é controlada pelo FSH e LH e envolve
crescimento e morte desses folículos. A fase folicular corresponde ao período de
crescimento e de degeneração folicular. Folículos antrais de vários tamanhos e
fases de desenvolvimento em resposta as secreções tônicas de FSH e LH. Os
folículos antrais são classificados de acordo com o diâmetro em tamanhos,
pequenos, médios e grandes (Ginther et al., 1996).
Divergência é definida como o inicio de mudanças diferenciais nas taxas de
crescimento entre o maior e o próximo maior folículo subsequente à onda de
emergência, sendo considerada como a componente chave do FD (Sartorelli et al.,
2005; Ginther et al., 2001a).
O inicio da divergência ocorre quando o maior folículo alcança
aproximadamente 8,5 mm (Ginther et al., 1998; Ginther et al., 1997). Sendo que
Sartorelli et al (2005) verificaram que em vacas da raça Nelore a divergência ocorreu
4
quando o diâmetro alcançou 6,1 mm, ou seja, com diâmetro inferior as raças
europeias.
No inicio da divergência apenas o folículo mais desenvolvido é capaz de
utilizar baixas concentrações de FSH (Ginther et al., 2001a; Bergflet et al., 2000).
Em adição, o FD aparentemente também começa a utilizar LH como parte
do estímulo gonadotrófico (Ginther et al., 1996). O LH tem efeito positivo no
diâmetro do maior folículo após a divergência. Resultados indicam que o LH está
envolvido na produção de E2 pelo FD e aumenta concentrações do fator de
crescimento semelhante à Insulina (IGF-1) livre durante o processo de divergência
(Ginther et al., 1998).
Ginther et al. (2000a) sustentam a hipótese de que o folículo dominante
aumenta a secreção de E2 no sangue no início da divergência folicular e que o E2
liberado está envolvido na continuação do declínio das concentrações de FSH
abaixo das exigências dos folículos menores.
O destino do FD depende do CL. Nos casos de concentrações elevadas de
P4, o folículo dominante torna-se atrésico devido à influência negativa da P4 sobre
a pulsatilidade da secreção de LH (Ireland et al., 2000). A aquisição da capacidade
ovulatória provavelmente envolve aumento na expressão dos receptores de LH nas
células da granulosa do FD (Sartori et al., 2016).
Folículos recrutados e selecionados durante estas fases se tornam atrésicos.
A última onda folicular, que ocorre durante o processo de luteólise, resulta num FD
que ovula (Sartori et al., 2016).
5
O feedback positivo estimula os neurônios hipotalâmicos anteriores, responsáveis
pela síntese e liberação hormônio gonadotrófico (GnRH) pré-ovulatório, sendo
responsável por grandes quantidades de liberação de GnRH. Quando o E2 alcançar
um limiar, com aumento da amplitude e dos pulsos de LH, há estímulos do lobo
anterior hipofisário para sintetizar e liberar grandes quantidades de LH, estimulando
a ovulação (Adams et al., 2008; Mihm et al., 2002; Ginther et al., 1999; Ginther et
al., 1996; Gong et al., 1996; Hamilton et al., 1992;).
No ciclo estral em bovino, folículos antrais se desenvolvem em duas ou três
ondas sucessivas de recrutamento folicular, com o recrutamento dos folículos, em
seguida a seleção do folículo dominante, porém a ovulação ocorre somente na
última onda folicular (Fortune,1994).
No diestro, uma ou mais ondas foliculares ocorrem, porém, como não há
suporte hormonal para o crescimento, os mesmos entram em processo de atresia.
Este aporte hormonal não ocorre em função da elevada concentração de P4
produzida pelas células luteínicas (Senger, 2005).
Em uma onda, os folículos crescem de forma semelhante até o momento da
divergência ou desvio ou ponto de divergência, no qual inicia a diferença nas taxas
de crescimento dos dois maiores folículos em relação aos demais folículos que
compõem o pool da respectiva onda folicular (Ginther et al., 1996).
2.1.4. Ovulação
6
A ovulação é causada pela ruptura da parede folicular provocada pelo pico
pré-ovulatório de LH que ocorre junto a uma onda de FSH (Mihm et al., 2002;
Cavalieri et al., 1997; Kaneko et al., 1991;).
A ovulação é induzida pelo aumento da secreção de LH, sendo caracterizado
pela ruptura do folículo pré-ovulatório, expulsão do ovócito e posteriormente pela
formação do CL. O feedback negativo para a P4 no hipotálamo é removido e o
GnRH é liberado com grande amplitude e grande frequência, maiores que na fase
luteínica, isto causa a liberação de FSH e LH em altas concentrações, promovendo
o desenvolvimento folicular e a produção de estradiol, no final da fase folicular,
redução de FSH. A regulação local da ovulação envolve a interação do LH com
fatores intrafoliculares incluindo esteroides, prostaglandinas e peptídeos derivados
de células endoteliais, leucócitos, fibroblastos e células esteroidogênicas (Algire,
1992; Fortune et al., 1988; Schonemann et al., 1985; Hansel e Convey, 1983).
7
o hipotálamo, que então é secretado com frequência de um pulso a cada três ou
quatro horas (Mihm et al., 2002; Mihm et al., 1996).
Após 15-16 dias se não aconteceu a fecundação e a presença de um
embrião, o útero secreta prostaglandina-F2α (PGF2α) que causa a luteólise. Com a
luteólise, a concentração sérica de P4 diminui a concentrações inferiores a 1 ng/mL,
o que permite o aumento de frequência dos pulsos de LH (Karsh, 1987; Goodman
e Karsh, 1980).
8
O eixo formado pelo hipotálamo, hipófise e gônadas (hipotálamico-
hipófisário-gonadal), é o principal e é responsável pela liberação do GnRH, que
controla a liberação de FSH e LH, hormônios hipofisários, pelas células basófilas,
que agem diretamente nas gônadas (gonadotrofinas) e também E2, P4 e inibina
(In), estes últimos por sua vez, agem no hipotálamo retroalimentando este eixo, por
meio de feedbacks negativos e positivos (Cunningham, 2004; Price e Webb, 1988;
Goodman e Karsh, 1980).
As células da adeno-hipófise podem ser divididas em basófilas e acidófilas.
O LH e o FSH são produzidos dentro das células basófilas. Foi demonstrado que
ambos podem estar no mesmo gonadotropo. Os gonadotrópicos têm receptores de
GnRH acoplados à proteína G em sua membrana, e a secreção de LH e FSH
durante o ciclo estral é controlada pela frequência de pulsos de GnRH. Exceto
durante o surto pré-ovulatório de LH no ciclo estral, há uma clara diferença nos
padrões de secreção de FSH e LH e somente o LH é liberado de uma maneira
pulsátil em resposta ao GnRH (Senger, 2005).
O FD continua seu desenvolvimento, aumentando a secreção dos hormônios
E2 e In, que mantém a concentração de FSH entre 0,1 e 0,4 mUI/mL (Mihm et al.,
2002).
Nessas condições, os folículos subordinados passam a regredir, após a
luteólise, devido ao aumento de pulsos de LH, em decorrência da redução da
concentração de P4, o FD passa a crescer regularmente e a secretar quantidades
maiores de E2 (Fortune et al., 1988).
Durante a maior parte do ciclo estral, ambos os hormônios E2 e P4, inibem a
secreção de FSH e LH (gonadotrofinas) por meio de retroalimentação negativa
sobre o hipotálamo (Cunningham, 2004; Price e Webb, 1988; Goodman e Karsh,
1980).
O E2 atua no sistema nervoso central causando a manifestação do estro. Ele
estimula a síntese de receptores para GnRH na hipófise (Adams et al., 2008; Mihm
et al., 2002; Ginther et al., 1999; Ginther et al., 1997; Findlay, 1994; Schonemann
et al., 1985), tornando-se mais responsíveis aos estímulos do GnRH, com aumento
9
de E2 (Kesner et al., 1981) ao mesmo tempo que aumenta a frequência e amplitude
dos pulsos de GnRH pelo hipotálamo (Hansel e Convey, 1983).
Em bovinos, próximo ao estro, o folículo pré-ovulatório cresce até um
diâmetro máximo e produz quantidades elevadas de E2. Em determinado momento,
o E2 circulante alcança concentração com duração suficiente para induzir o
comportamento estral e o pico pré-ovulatório de LH. A ovulação ocorre entre 24 a
32 horas após o surgimento do pico hormonal (Wiltbank et al., 2002).
A P4 age durante a maior parte do ciclo (Cunningham, 2004; Price e Webb,
1988; Goodman e Karsh, 1980).
Quando os hormônios são continuamente produzidos P4 durante a prenhez,
os maiores controladores da produção, são os feedbacks positivos e negativos,
sendo o feedback positivo o estímulo para a produção hormonal e o feedback
negativo à supressão da produção hormonal (GnRH).
10
Após a ovulação, as células da granulosa e da teca se diferenciam
(luteinização) dando origem ao CL, grande produtor de P4. Com a maturação do
CL, há um aumento progressivo da concentração de P4, atingindo valores máximos
entre o quinto e décimo primeiro dia do ciclo estral (Mihm et al., 1996).
As concentrações de P4 permanecem elevadas durante toda a vida funcional
do CL, o que é importante para o desenvolvimento embrionário e manutenção da
gestação, exercendo forte feedback negativo em ambos os centros hipotalâmicos
(pré-ovulatório e tônico). O centro pré-ovulatório responde mais sensivelmente ao
feedback positivo (Wiltbank, et al., 2002).
Para a utilização no diagnóstico de prenhez, há de se avaliar outras
condições em que a P4 após a inseminação artificial permaneça alta, para
diferenciar de condições tais como, piometra, pseudogestação, hidrometra e
mumificação fetal (Barbato et al., 2009; Boscos et al., 2003).
Existem algumas limitações, que devem ser consideradas quando da
mensuração da concentração de P4 como método de diagnóstico de gestação
precoce. São necessários dados precisos do manejo reprodutivo dos animais
(detecção de cio, data do acasalamento ou Inseminação artificial), para a
interpretação correta dos resultados (Dionysus, 1991).
11
Animais Bos taurus taurus possuem concentrações plasmáticas de LH mais
elevadas do que Bos taurus indicus, maior onda pré-ovulatória e maior quantidade
de LH hipofisário disponível para liberação (D' Occhio et al., 1990), aumento nas
concentrações de P4, no dia 7 do ciclo estral e também aumento no dia 14 do ciclo
estral, também maiores concentrações de E2 no pico pré-ovulatório, assim como,
ligeiro aumento nas concentrações séricas de FSH (Sartori et al., 2016). Os Bos
taurus indicus respondem mais lentamente aos estímulos de estrógenos que os Bos
taurus taurus. Assim, zebuínos apresentam manifestação do estro em menor tempo
e com menor intensidade
12
3. Métodos utilizados em dosagens hormonais
13
sensíveis e específicos, melhorando a precisão dos resultados. Diversas técnicas
vêm sendo desenvolvidas, porém cada técnica possui vantagens e limitações
(Furtado, 2007; Vignali, 2000; Gil et al., 1999).
As tendências da utilização de RIA, já no final do século passado, apontavam
para o desenvolvimento de ensaios mais rápidos, utilização de sistemas de
detecção não radioativos e desenvolvimento de métodos de análise de multianalitos
(multiparamétricos) (Gil et al., 1999).
Técnicas não radioativas, como o ensaio imuno-enzimático por
quimioluminescência foram difundidas nos últimos dez anos e são uma alternativa
ao uso do RIA, seu custo é menor e sua disponibilidade maior, visto que é
comumente utilizada em laboratórios humanos. Esta técnica apresenta limites de
detecção (sensibilidade analítica) comparáveis ou superiores ao RIA e poucas
validações foram realizadas entre elas a de uso em gatos (Horney et al., 1999; Singh
et al., 1997)
Poucos e raros estudos têm demonstrado a eficiência dos ensaios de
quimioluminescência em Medicina Veterinária e Zootecnia, quando comparados a
outras metodologias: Armbruster e Williams (1988) ; Bonini et al. (1988) e Martin et
al. (1988a) para Tiroxina; Salinas, et al. (1988), para hormônios tireoidianos; Kohen
et al. (1986), para E2 e P4; Martin et al. (1988a), para cortisol; Armbruster e Williams.
(1988) e Barlow et al. (1989) para ferritina.
Uma metodologia alternativa, tem sido utilizada com menos frequência que
o RIA, mas já vem sendo substituída, devido as dificuldades de automação e da
instabilidade das reações deste último, uma vez que o grau de automação é bem
baixo. A metodologia contempla bons resultados, mas com sensibilidade analítica e
linearidade, ligeiramente inferiores ao RIA. Em termos de agilidade e não produzir
danos no meio ambiente, se tornou por um período uma metodologia alternativa ao
RIA.
A ausência de valores de referência para as concentrações hormonais de
bovinos no Brasil pode ser um dos fatores que contribuem para a escassez de
dados que levam à ineficiência das técnicas que dependem destes (Vieira, 2010).
14
Os valores de referência utilizados no país são importados de países como
os Estados Unidos, o que pode não refletir a realidade brasileira (Oshashi, et al.,
2001), daí a necessidade de estabelecimento de valores de referência específicos
por regiões para os hormônios avaliados.
Pela grande importância de se avaliar as concentrações hormonais durante
a vida reprodutiva dos animais domésticos, e pela falta de informações relacionadas
à estas dosagens em Medicina Veterinária e Zootecnia é que se faz necessário a
disponibilidade de outras metodologias, que sejam sensíveis, precisas e de fácil
manipulação para a determinação de valores de referência que possam ser
utilizados na performance reprodutiva desses animais.
15
grupos IgA (Imunoglobulina A), IgG (Imunoglobulina G), IgE (Imunoglobulina E), IgD
(Imunoglobulina D) e IgM (Imunoglobulina M).
Os Ag podem ser classificados em Uni ou multideterminados e Uni ou
multivalentes (Benjamini e Leskowitz, 1983).
As características de uni ou multideterminados relacionam-se à possibilidade
de ser ter um ou mais tipos de epitopos (grupos funcionais determinados na
interação Ag-Ac), uni ou multivalentes, relacionam-se à repetição de cada tipo de
epítopo (Benjamin e Leskowitz, 1983).
A interação que ocorre entre Ag e Ac é relativamente fraca, envolve ligações
não covalentes, mas Wan der Valls, eletrostáticas, ligações de hidrogênio e ligações
hidrofóbicas (Skelley et al., 1973).
Estas interações ocorrem a curta distância, de modo que, as moléculas
contendo determinante antigênico ou estruturas muito similares (reação cruzada)
ligam ao sítio Ag ligante do respectivo Ac (Jones et al., 1997).
A combinação de imunologia à química analítica tem sido bastante explorada
em analises clínicas (Laurino et al., 1997; Shen et al.,1997).
Em 1971, Engval e Perlman determinaram quantitativamente a
Imunoglobulina G pela técnica de Enzima imuno ensaio (técnica imunoenzimática).
Considerando-se o número crescente de substâncias a serem utilizadas na
avaliação do processo reprodutivo, tais como, Hormônios, peptídeos e fatores de
crescimento, existe a necessidade de se empregar novas técnicas de alta
seletividade (Adamczyk et al., 1998).
Outro ponto importante que deve ser bem pré-estabelecido no planejamento
do imunoensaio, diz respeito aos sistemas de detecção. Estes definirão a escolha
de marcadores adequados, os quais devem apresentar boa estabilidade, boas
sensibilidade e especificidade e principalmente baixo custo, de fácil conjugação e
fácil detecção (Kricka, 1996).
16
Tabela1: Sistemas de detecção e marcadores para dosagens hormonais
Sistemas Exemplos de marcadores
Eletroquímicos Enzimas: Peroxidase e oxidases
Radioisótopos Isótopos 125I; 14C; 3H
Fluorimétricos Fluorescência, quelatos de lantanídeos
Fluorescentes Fluorescência, compostos fluorescentes
Luminescentes Luminol, Isoluminol, Luciferina, Acridina e Dioxetanos
Fonte: Girotti et al.(1997); Horaceck e Skladal (1997); e Tsuji et al. (1989).
17
As interações Ag-Ac ou Hapteno-Ac, são classificadas em primárias e
secundárias. As primárias envolvem exclusivamente a ligação do determinante
antigênico (epítopo) com o sítio ligante (Paratopo Ac específico). O equilíbrio
químico destas interações primárias pode ser estudado utilizando-se haptenos (H)
em razão de que estes são univalentes e uni determinados (Hawcroft et al., 1997).
Em imunoensaios quantitativos, utilizam-se exclusivamente reações
primárias entre Ac e Haptenos, estes podem ser classificados com base nos
seguintes aspectos: a) Homogeneidade: homogêneos ou heterogêneos; b) Sobre
qual espécie de Ac ou Ag será introduzido um marcador ou enzima; c) Tipo de
marcador ou enzima ou método de detecção empregado; d) Tipo de Ac: monoclonal
ou policlonal; e) competitivo ou não competitivo.
18
trabalho consistiu na injeção de insulina marcada e não marcada, verificando que o
Ag não marcado, por competição, inibia a ligação do Ag marcado ao Ac.
Desenvolveram um ensaio para detectar e quantificar a insulina no soro de
pacientes utilizando Ac anti-insulina, baseando numa nova técnica de ensaios de
ligação por competição. Neste mesmo ano (1960), Ekins, na Inglaterra, desenvolveu
um método similar para a determinação da concentração de Tiroxina no plasma
sanguíneo, o qual era também baseado no principio da ligação competitiva, embora
se empregasse uma proteína carreadora ao invés do Ac.
Vários pesquisadores utilizaram o RIA como técnica na avaliação hormonal
de bovinos (Sartori et al., 2016; Martin et al., 2013; Gimenes et al., 2008; Baruselli
et al., 2007; Parker et al., 2007; Borges et al., 2003; Bryner et al., 1990).
Surgiram várias técnicas de medição de hormônios e outras substâncias
presentes em quantidades mínimas nos fluídos corpóreos (drogas, enzimas e
hormônios), sendo utilizados amplamente o RIA (Silva et al., 2001).
Ao longo do tempo o RIA, desenvolvido inicialmente para a dosagem de
insulina por Yallow e Berson, em 1960 constituiu-se num grande avanço no campo
dos imunoensaios (IA) quantitativos (Jackson e Ekins, 1986), seguido pelo
surgimento da metodologia enzima imunoensaio (EIA), como o Enzyme Linked
Immunosorbent Assay (ELISA), tendo a enzima como meio alternativo de detecção
(Gascon et al., 1997; Mercader et al., 1997).
Encontram-se na literatura diversos relatos na área de reprodução animal
que utilizam a tecnologia do RIA para quantificar P4 e E2 séricos em diferentes
espécies. Essa tecnologia revolucionou o entendimento da fisiologia e da
endocrinologia em quase todas as espécies animais. A técnica RIA se baseia no
uso de um agente ligante específico e de hormônios conjugados a um isótopo
radioativo, como traçadores, para medir a concentração hormonal. Uma quantidade
fixa de hormônio radioativo compete com o mesmo hormônio, a ser dosado, que
não é radioativo, por um número limitado de sítios de ligação de um agente ligante
de alta afinidade e especificidade pelo hormônio em questão. A quantidade do
hormônio radioativo que se liga é inversamente proporcional à concentração do
19
hormônio não radioativo a ser dosado (Furtado, 2007; Senger, 2005; Thorel e
Larson, 1978).
Os ensaios competitivos presentes no RIA, onde a concentração de analito
compete com o analito marcado com o marcador radioativo é extrapolado na curva
de calibração, radioligantes contados na ordem de pg (picogramas), limite de
detecção de 10-14 M, vão depender diretamente da sensibilidade dos isótopos: 125I,
14
C, 3H, são os mais utilizados com radioatividade específicas de 2170 Ci/mmoL,
29,2 Ci/mmoL e 62,4 Ci/mmoL respectivamente (Bolton, 1981).
Embora o 125I apresente a maior radioatividade específica, há a desvantagem
de diminuir a similaridade entre o marcado (rádio ligante) e o hapteno a ser
analisado. A vantagem deste método era ser de baixo custo na década de 80 e
possuir vasta literatura (Jackson e Ekins, 1986).
Como todas as metodologias RIA apresenta algumas desvantagens em
relação ao seu uso, apesar de ser considerada uma metodologia prática e
apropriada para as dosagens dos hormônios esteroides e ser extensamente
utilizada nos laboratórios clínicos e farmacológicos, a mesma vem ocasionando
vários problemas, tais como: conservação e estabilidade dos componentes
marcados radioativamente; alto custo ; dificuldade de aquisição deste produto; baixa
disponibilidade; perigo à saúde humana devido à exposição e manuseio dos
hormônios marcados radioativamente.
20
As enzimas e fluoróforos representam os marcadores mais frequentes, as
interações Ag-Ac ou Ac-Ag tem que provocar mudanças significativas no sinal para
o marcador, por estes ensaios não requererem métodos de separação têm sido
focos de intensas investigações, especialmente para o desenvolvimento de
imunoensaios para a detecção de agrotóxicos (Purchades et al., 1992) em matrizes
complexas, como amostras brutas ambientais (Sherry, 1992) e sangue (Ducey et
al., 1977) entre outras e ainda não exigem o tratamento da amostra por separação
ou lavagem e tem sido alvo de muita investigação, constituindo o tipo de ensaio
homogêneo (Kricka, 1996).
Os fluoroimunoensaios são em geral, baseados na transferência de energia
de excitação do Ag, hapteno ou Ac marcados para o Ac e Ag também marcados,
este efeito resulta na intensificação da fluorescência e ou pode ter efeito reverso,
resultando na supressão da fluorescência no caso de interação entre as espécies
marcadas com as espécies não marcadas. A fluoresceína e rodamina são utilizadas
respectivamente, como doadores e receptores (Purchades et al., 1992).
As vantagens de menor número de etapas, que resulta em maior precisão e
ganho em tempo, mas apresentam limitações dos imunoensaios quanto a
sensibilidade, como exemplo temos EMIT, CEDIA e alguns Fluoroimunoensaios
(Kricka, 1996).
21
simples, possa ser utilizado sem obrigatoriedade de infraestrutura especial e
licenças governamentais, não utilizam materiais radioativos e menor possibilidade
de erro pelo seu alto grau de automação.
Metodologias devem demonstrar as diversas fases do ciclo estral,
acompanhando o desenvolvimento folicular e que confirmem o comportamento
fisiológico destes hormônios nas fases do ciclo estral e se relacionem com as
diversas etapas do desenvolvimento folicular, mostrando variação concernente às
diferentes medidas do tamanho dos folículos obtidos por Ultrassom transretal.
Esta metodologia a ser adotada deve reduzir os riscos operacionais dos
usuários aos manusear estas técnicas, bem como reduzir o número de etapas nos
processos analíticos, reduzindo erros e custos e desprezando a necessidade de
dosagens em duplicatas.
A metodologia da técnica imunoenzimática alia a especificidade com as
baixas concentrações presentes nestas reações imunológicas, contendo baixas
concentrações enzimáticas, que melhoram o grau de sensibilidade do método,
reduzindo prazos de execução, aumentando a sensibilidade e também
incrementando a automação.
A separação em fase heterogênea dessa metodologia pode ser uma opção
a ser utilizada, tornando-a capaz de medir somente o que se deseja realmente
avaliar, impedindo o arraste de qualquer natureza e reações cruzadas, que possam
interferir nas dosagens hormonais.
A presença de grande faixa analítica para que os valores destas dosagens
se encaixem facilmente dentro destas faixas inerentes aos animais e que possam
ser avaliados e correlacionados com a vida útil do animal, sendo que esta faixa
analítica deve vir acompanhada, por boa sensibilidade analítica e uma linearidade
compatível com as diversas fases do ciclo estral dos bovinos, quando da sua
avaliação hormonal.
22
3.3.3.3. Enzyme Linked immuno Sorbent assay
(ELISA)
23
(marcado), utilizando uma enzima acoplada. Após a adição do analito (amostra), o
conjugado é adicionado, formando um complexo Ac-analito-conjugado, técnica de
sandwich direto, empregada para FSH e LH, a quantidade de luz absorvida no
complexo, será plotada em um gráfico de absorbância (DO) x concentração do
analito, e a quantificação será diretamente proporcional a DO gerada após a
degradação do substrato presente no cromógeno.
Numa segunda técnica (competitiva), há uma competição entre a amostra
(analito) e o conjugado, que é um segundo Ac conjugado com uma enzima, a
quantidade de luz absorvida é inversamente proporcional à concentração do analito.
Estes kits para P4 vem sendo utilizados nos USA e em outros países para a
determinação de P4 no leite e no soro, com custo muito alto para os padrões
brasileiros (Strelczuk, 2015).
Em um trabalho para P4 foi obtido um CV inter ensaio de 6,50% e CV para o
intra ensaio de 5,77%.
Existem alguns kits específicos para ratos, coelhos e camundongos, mas
poucos são os utilizados para bovinos, exceto, alguns para P4 nas dosagens em
leite e soro.
3.3.3.4. A quimioluminescência
24
De maneira geral, além da seletividade, as imunoanálises apresentam
também, dependendo do marcador ou do sistema de detecção utilizado grande
sensibilidade e linearidade (Gascon et al., 1997; Kricka, 1996; Krishnam et al.,
1996).
Desde a antiguidade, fenômenos da emissão de luz, como a
quimioluminescência, eram descritos, mas, por muito tempo e foram associados a
mitos ou fantasmas. Em 1969, o médico H. Brandt, a partir da destilação exaustiva
de ureia, produziu fósforo que, devido a sua oxidação pelo oxigênio do ar, produzia
luminescência (Campbell, 1988).
A primeira descrição de bioluminescência foi encontrada no livro de Odes,
um dos treze clássicos datados de 1500-1000 A.C. Escrituras de civilizações antigas
contém referências e dados mitológicos sobre animais luminosos como o vaga-lume
e sobre fenômenos como o corpo brilhante e a floresta incandescente, sendo os
gregos e os romanos os primeiros a descrever as características. Ptiny (1885) é
citado por ter descrito vários organismos luminosos, como a medusa (Pelágia
noctiluca), o peixe lanterna (Lucema piscis), o molusco luminoso (Pholas dactylus),
o vagalume e os fungos luminosos. Os vaga-lumes eram chamados pelos gregos
de lamparinas por brilharem a noite como "faíscas de fogo" (Ciarlini et al., 2002).
Faria-Oliveira (1995) relatam que as observações e descobertas históricas,
como a pedra da Bologna, que absorvia luz do sol e reemitia no escuro, a
incandescência, a luminescência, a luz como partícula, a luz como onda, a
fluorescência e a fosforescência, as leis da radiação eletromagnética, entre outras,
levaram Wiedmann, em 1888, a estabelecer o nome de quimioluminescência.
A partir destes resultados, em 1888, Wiedemann conseguiu distinguir a
quimioluminescência, definindo-a como a “emissão de luz que ocorre junto a
processos químicos". Desde essa época, as reações quimioluminescentes tem sido
objeto de estudos para a elucidação dos mecanismos envolvidos e da atuação de
outras espécies que afetam a quimioluminescência, outras substâncias como
Luminol, Lucigerina, isoluminol, estanodioato de Bis (2,4,6 - Triclorofenila),
Pirogalol, Luciferina, Dioxetano, participam com substratos de reações
quimioluminescentes (Ferreira e Rossi, 2002).
25
O desenvolvimento dos métodos cinéticos de análise com reações de
quimioluminescência já é uma realidade, principalmente considerando-se o aspecto
de baixo custo da técnica e a sensibilidade da reação. Novos trabalhos deverão ser
encorajados para mais estudos para a aplicação das mesmas em Medicina
Veterinária e Zootecnia, da mesma maneira que vem sendo utilizado em Medicina
humana (Ferreira e Rossi, 2002).
As técnicas não radioativas, como o ensaio imunoenzimático por
quimioluminescência, foram difundidas nos últimos 30 anos e estão se tornando
uma alternativa ao RIA, em Medicina Veterinária e Zootecnia. Seu custo é menor e
sua disponibilidade é maior visto que é comumente utilizada em laboratórios
humanos. Esta técnica apresenta limites de detecção comparáveis ao RIA e já foi
validada para uso em gatos (Horney, 1999; Singh, 1997). Apesar de suas
vantagens, o método quimioluminescente permanece pouco utilizado para
dosagens hormonais em animais (Ferreira e Rossi, 2002).
As dosagens hormonais por quimioluminescência, não necessitam de
duplicatas, não requerem o uso de marcadores radioativos e são realizadas por um
sistema totalmente automatizado, diminuindo assim os erros relacionados à
pipetagem e à preparação dos reagentes, além de ser um método tão preciso
quanto o RIA e mais sensível que o ELISA (Ciarlini et al., 2002; Richardson et al.,
1985).
O método de quimioluminescência é uma técnica pela qual se obtém energia
luminosa por meio de uma reação química. Esse imunoensaio utiliza um sistema
que baseia em unidades-teste, recoberto com Ac específico, como ensaio em fase
sólida, servindo como recipiente para a reação imune, a incubação, a lavagem e o
desenvolvimento do sinal luminoso (Singh, 1997).
A quimioluminescência possui como vantagens: a praticidade de execução e
a menor variação durante a pipetagem, pois o operador só precisa colocar os tubos
nas racks de operação, podendo utilizar tubos primários, oriundos da coleta do
material, sem precisar alíquotas, os demais reagentes são colocados em packs,
sem a necessidade de preparo, uma vez que serão adicionados pelo próprio
equipamento, a não utilização de material radioativo; maiores prazos de validade
26
dos produtos, possibilitando um maior aproveitamento e a possibilidade de
execução de mais de um teste para uma mesma amostra sem a necessidade de
permanência por muito tempo dentro do equipamento. A sensibilidade equiparada
ao RIA e principalmente a grande dificuldade de validação do método, pela
dificuldade de aquisição do teste já validado, RIA. Ao contrário do RIA e ELISA a
quimioluminescência é um sistema fechado de análise, ou seja, sistema
automatizado, que não permite ao operador interferir nas diferentes etapas do
processo (Lima, 2012).
No imunoensaio quimioluminescente, o Ac sinalizador é marcado com um
composto quimioluminescente, que emite luz quando combinado a um reagente
disparador, como resultado de uma reação química. O luminol e o isoluminol foram
os primeiros compostos quimioluminescentes a serem usados em imunoensaios e,
atualmente, há vários compostos disponíveis, entre eles os ésteres de acridina e
sulfonamida, a fosfatase alcalina, cujos reagentes disparadores podem ser o éster
fosfatado do adamantildioxetano, fosfato acridanenol e dioxetano lauril fosfato
(Dudley, 1990).
A eficiência da emissão de luz de uma molécula quimioluminescente é
expressa como rendimento quântico da quimioluminescência (fa), o qual descreve o
número total de fótons emitidos/número de moléculas reagentes: fa = fc + fE + ff, onde,
fc = rendimento químico, fE = rendimento de moléculas em estado eletricamente
excitado, ff = rendimento quântico da a fluorescência (Weeks, 1997).
O ensaio quimioluminescente apresenta o formato "sandwich". A amostra
biológica em que se deseja pesquisar o analito é incubada com o anticorpo da fase
sólida e o anticorpo da fase líquida, sinalizador, ligado ao marcador (enzima)
quimioluminescente e, em seguida, o material não ligado é removido por uma etapa
de lavagem. É adicionado então o reagente "disparador", e a emissão de luz é
proporcional a quantidade de analito (Ac) presente na amostra, sendo quantificada
por detector de luz. Esse método é amplamente empregado em dosagens
hormonais, em Medicina humana, assim como em outras finalidades, incluindo-se
o sequenciamento de DNA e a determinação da atividade enzimática de proteínas
27
codificadas por genes repórteres. Suas vantagens incluem elevada sensibilidade e
a rapidez com que é efetuado (Dudley, 1990).
Existe também na quimioluminescência, a utilização do método indireto ou
competitivo, onde um analito a ser analisado compete para o mesmo sítio de ligação
com uma molécula similar ao analito, mas com menor avidez, que nas técnicas
imunoenzimáticas utiliza a enzima como marcador, sendo muito empregado nas
análises de hormônios esteroides (Dudley, 1990).
Uma variação do ensaio de quimioluminescência é quimioluminescência
magnética, em que o Anticorpo de captura é ligado a micropartículas
paramagnéticas, e os imunocomplexos, Ac de captura-analito-anticorpo sinalizador,
são separados dos Ac sinalizadores não ligados por um campo magnético (Dudley,
1990).
As principais características das reações por quimioluminescência
adequadas para a aplicação analítica são os excelentes limites de detecção
(sensibilidade analítica) que podem ser alcançados e a simplicidade da
instrumentação necessária para registrar o sinal analítico (Robardis e Worsfold,
1992).
Limites de detecção na ordem de fentomol (10-15 mol) não são incomuns em
técnicas (métodos) de quimioluminescência e em alguns sistemas enzimáticos já
foram detectadas cerca de 120 moléculas de analitos (Robardis e Worsfold, 1992).
A quimioluminescência está bem descrita para a determinação dos
hormônios esteroides, proteicos e outros componentes biológicos, principalmente
em Medicina Humana (Pizzagli e Serio, 1986).
Quando comparada ao RIA, existem algumas vantagens da
quimioluminescência, descritas nos parágrafos abaixo.
Não utiliza material radioativo, não havendo desta maneira, o problema
inerente ao manuseio de substâncias radioativas, como proteção radiológica,
descarte apropriado, monitoramento do pessoal;
Possuir maiores validades que as metodologias tradicionais, aumentando
seu tempo de uso e possibilitando uso racional da metodologia;
28
Método automatizado em que não há manuseio de amostras e reagentes,
evitando-se, assim, os tradicionais erros de pipetagens e trocas de reagentes e
amostras, com isso, é possível também propiciar metodologias com técnicas de
resultados mais apurados do ponto de vista do coeficiente de variação intra-ensaio
e, além disso, diminui o risco de acidentes com materiais biológicos ou reagentes,
oferecendo maior grau de segurança pelo operador;
Possibilidade de dosagens individuais, sem a necessidade de se completar
placas;
Possibilidade de utilização de reagentes compartimentalizados sem a
necessidade de preparações e exposições desnecessárias;
Identificação dos reagentes por código de barras, identificação positiva dos
reagentes, com quantificação automática; reagentes hermeticamente fechados,
impedindo diferenças de concentrações dos constituintes, impedindo variações;
Em virtude do alto desempenho da automação do equipamento, as
transferências de líquidos e pipetagens são realizadas de maneira precisa,
conferindo, assim, segurança para a execução dos testes em uniplicata, sem a
necessidade de repetições intra-ensaio;
Possibilita a execução de vários testes (analitos) de uma amostra de uma
única vez, oferecendo maior rapidez para a obtenção dos resultados;
Oferece maior estabilidade das curvas de calibração, devido às embalagens
compartimentalizadas e hermeticamente fechadas, sem risco de evaporação e
mudanças na concentração dos constituintes.
29
1997) e compostos S derivados do petróleo (Navas e Jimenez, 2000) são exemplos
de destaque pela grande sensibilidade e especificidade.
Uma reação de quimioluminescência de grande importância envolve a
oxidação de luciferina, a luz do vaga-lume, na presença de ATP, utilizada para a
determinação de biomassa e da presença de vida em corpos estelares, além de
servir como forma de detecção de vários imunoensaios (Worsfold e Yan, 1991).
Outra reação das mais aplicadas em métodos analíticos é a oxidação do luminol em
meio alcalino (Mottola, 1988).
Já Fonseca (1994) descreveu um método quimioluminescente simples e
sensível para a caracterização da mielo-peroxidase intracelular, útil para a
diferenciação entre blastos comprometidos com a linhagem mielóide de pacientes
com leucemia aguda.
Kohen et al. (1988a) desenvolveram um imunoensaio quimioluminescente
que permite monitorar a concentração plasmática de drogas, como a digoxina,
obtendo resultados similares ao método do imunoensaio com polarização
fluorescente que é o rotineiramente utilizado pelos laboratórios clínicos.
Objetivando avaliar o metabolismo de oxi-redução Kamidate e Watanabe
(1996) desenvolveram um método quimioluminescente para a determinação de
glutationa, mensurado indiretamente pela quantidade de peróxido de hidrogênio
formado durante a oxidação do glutation.
3.3.4. Validação
30
de um método vai além de uma simples comparação entre resultados de uma
mesma amostra dosada em diferentes métodos. Ela envolve processos complexos
e extremamente elaborados (Furtado, 2007).
A literatura define critérios que devem ser seguidos para a validação de um
método analítico. Entre esses, os parâmetros mais usualmente empregados
envolvem especificidade, dose resposta, linearidade, sensibilidade, limite de
detecção, precisão, exatidão e recuperação. Determinado método é considerado
validado se suas características estiverem de acordo com os pré-requisitos
estabelecidos (Brito et al., 2003).
Os parâmetros avaliáveis na validação são; Seletividade/ Especificidade;
exatidão; recuperação / veracidade; precisão (concordância valor verdadeiro e valor
medido); dentro de precisão repetitividade; reprodutibilidade; limite de detecção;
linearidade; faixa de trabalho (range analítico) e robustez (ANVISA, 2012).
31
As dosagens por quimioluminescência podem ser utilizadas como alternativa
ao RIA, porque contemplam as características necessárias e são de simples
execução, com excelente sensibilidade analítica, capazes de detectar as menores
quantidades hormonais ou enzimáticas nas diferentes espécies de animais, grande
linearidade, fácil automação, ausência de pipetagens, ausência de manipulação de
reagentes, reagentes prontos para uso, ausência de duplicatas, embalagens
hermeticamente fechadas, impedindo evaporação e alteração na concentração,
reagentes a bordo em equipamentos específicos que mantém temperatura
controlada de 2o a 8o graus centígrados, podendo permanecer a bordo até 28 dias,
curvas estáveis em média por 28 dias, ou curvas com revalidação em dois pontos,
facilidade de utilização de diversas unidades de medida, para atender todas as
necessidades criadas quando da adoção de uma nova metodologia.
A semelhança com que ocorre com o RIA, alguns testes de
quimioluminescência disponíveis no comércio para Medicina humana, podem
potencialmente serem utilizados em Medicina Veterinária, mas é preciso fazer uma
correlação mais detalhada do período do ciclo estral definido por acompanhamento
do animal, por ultrassonografia transretal, em períodos menores de tempo. Para tal
há a necessidade de se fazer mais estudos comparando os ensaios de
quimioluminescência com outras metodologias disponíveis, ou então estudos de
acompanhamento clínico ou de produção que respaldem a utilização desta
metodologia em Medicina Veterinária.
Diante do potencial uso da quimioluminescência, têm sido divulgados alguns
estudos iniciais que demonstram a eficiência dos sistemas de quimioluminescência
que foram comparados alguns testes convencionais, Tiroxina Total para RIA x
quimioluminescência em felinos (n=57) e (r=0,959); T4 livre em felinos (n=57) e
(r=0,981); Digoxina em cães (n=35) (r=0,929) e Progesterona em cães (n=55) e
(r=0,921) (Ciarlini et al., 2002).
A medicina humana tem experimentado nos últimos anos um grande
desenvolvimento de metodologias de ensaios analíticos, baseados no principio da
quimioluminescência, cuja eficiência tem sido comprovada por inúmeros estudos. A
importância da aplicação desta metodologia em Medicina Humana é indiscutível, e
32
seu potencial para uso em Medicina Veterinária é promissora, por ser um recurso
analítico ecologicamente mais correto, dentro dos preceitos modernos, que irá
beneficiar de uma maneira ampla ao auxilio diagnóstico e avaliação do desempenho
reprodutivo.
33
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44
5. Objetivos
45
CAPÍTULO I
ABSTRACT
concentration serum progesterone with the development of the corpus luteum and with the
stages of the estrous cycle in cattle. Nine cycling Holstein heifers were used in the experiment
and submitted to daily blood sampling and ultrasonography. Blood collections were
performed daily in the period between March and April and the hormonal dosages in
heterogeneous phase and reading in glow phase (stable light emission) and correlated with
the diameters of the corpora lutea (mm), obtained by transrectal ultrasonography. The assay
were positively correlated (R2 = 0,22) with the corpus luteum diameter and the quadratic
relation was the best fit for the data. The patterns of progesterone concentrations were
consistent with the occurrence of estrous cycle stages parallel to the standards established
with the RIA method. This trial demonstrated that the chemiluminescence method is suitable
defining stages of the estrous cycle, of easy execution and low cost. More studies using this
46
methodology should be carried out for its implementation as an alternative for hormonal
determination techniques.
RESUMO
luz estável), e correlacionadas com os diâmetros dos corpos lúteos (mm), obtidos por
(R2=0,22) com o diâmetro do corpo lúteo, sendo a relação quadrática a que melhor se ajustou
ser utilizado para a mensuração da progesterona, sendo uma metodologia de fácil execução
e baixo custo. Mais estudos utilizando essa metodologia deverão ser realizados para a adoção
47
INTRODUCTION
cattle in Brazil in an economically feasible way and with reliable results is a crucial point for
advances that allow the improvement of the reproductive efficiency of the herds. In addition
to the direct evaluation of animals in field situations, new methodologies are necessary for
especially under the not so well known conditions of Brazilian cattle (Baruselli et al., 2007;
have been disseminated in the last ten years and are an alternative to the use of
radioimmunoassay (RIA). Its cost is lower and its availability greater, since it is commonly
used in human laboratories. This technique has limits of detection (analytical sensitivity)
comparable or superior to RIA and few validations have been performed, among them, its
use in cats (Singh et al., 1997; Horney et al., 1999). In this sense, the chemiluminescence
determination. Among these characteristics are the automation, which minimizes human
al., 2000) and its determination has the greatest potential for field and laboratory
of the corpus luteum (Blavy et al., 2016), both in cyclic phase and in gestation phase,
48
There are no validated results for chemiluminescence hormone determination for
most domestic species, and the validations that exist are focused on RIA techniques. The RIA
was initially developed for insulin determination by Yallow and Berson in 1959 and has been
The methodologies used to determine steroids have been improving according to the
more recent technological advances, with the appearance of increasingly sensitive and
specific tests, improving the precision of the results. Several techniques have been developed,
but each technique has advantages and limitations (Gil et al., 1999; Vignali, 2000). The RIA
utilization trends, at the end of the last century, pointed to the development of faster tests, the
compared to other methodologies: Armbruster, Jirinzu and Williams (1988), Bigos, MacLean
and Butler(1989), Bonini et al. (1988) and Martin, Layte and Aslam (1988) for Thyroxine;
Salinas, Formulare and Worthy (1988), for thyroid hormones; Kohen, De Boever and Kim
(1986), for estradiol and progesterone; Martin, Layte and Aslam (1988) for cortisol;
Armbruster, Jirinzu and Williams (1988) and Barlow et al. (1989) for ferritin.
The absence of reference values for bovine hormone concentrations in Brazil may be
one of the contributing factors to the scarcity of data that lead to the inefficiency of the
techniques that depend on them (Vieira et al., 2010). The reference values used in Brazil are
imported from countries such as the United States, which may not reflect the Brazilian reality
(Oshashi, et al., 2001), hence the need to establish region-specific (country) reference values
49
for the hormones evaluated. According to some commercial laboratories, which perform the
hormonal dosages for veterinary hormones, the reference values for P4 are quoted by
chemiluminescence, but do not mention any validation procedure to obtain these values,
in cycling Holstein heifers and to establish correlations with the diameter of the corpus
This study was approved by the ethical committee for use of animals (CEUA)/UFVB)
This experiment was carried out at the Experimental Unit of Dairy Cattle, Department
of Animal Science, Federal University of Viçosa (UFV), Viçosa - MG, Brazil, coordinates:
altitude 660 meters, south latitude 42º, 52 ', 57.02' ' and west longitude of Greenwich 20º, 45
', 16,3 ", average annual temperature 20,9ºC. Nine Holstein healthy, cyclic and between two
All heifers were maintained in a free stall, fed according to animal category and milk
production. A total mix comprising corn silage, concentrate based on soybean, and mineral
50
Blood sample collection and preparation
collected from the jugular or coccygeal vein via a serum vacutainer system (Sarsted, GDR).
Blood samples were taken daily for a minimum of 19 days and a maximum of 45 days,
depending on the animal. Samples were conditioned in isothermal iceboxes and sent to the
laboratory for processing. Samples were centrifuged at 700G for 10 minutes and when
necessary, repeated. Serum samples were packed in 1.5 ml plastic tubes (Eppendorf®) and
Follicular and corpora lutea dynamics were evaluated daily by transrectal B-mode
ultrasonography (Mindray). Follicles > 3 mm were mapped, and follicular waves defined.
Dominant and subdominant follicles were mapped, and their diameter recorded until
ovulation or atresia. The diameter of the corpus luteum, and the total number of follicles in
Progesterone assay
Laboratory of the Department of Animal Science, at UFV. After thawing, 400 μL of serum
Diagnostica Ltda, Belo Horizonte, Minas Gerais). Samples were conditioned in cups and
51
measured by indirect chemiluminescence in heterogeneous phase, using the alkaline
progesterone competed with the alkaline phosphatase (PAL) enzyme forming a P4 labeled
conjugate, which uses a rabbit polyclonal antibody. The solid support for the reaction was an
antibody-sensitized iron (Fe) coated particle, goat anti-P4, with binding sites available for
both, the conjugate and the sample P4. The amount of analyte (P4 sample) is inversely
proportional to the amount of light generated by the system, which uses as a trigger of the
reaction the dioxetane phosphate substrate that undergoes the action of the alkaline
washing the Ag-Ac complex (AntiP4 of the solid support + P4 of the sample or P4-conjugated
with enzyme), the amount of light generated is captured by the luminometer and the relative
ng/mL
The imprecision tests were performed for each assay using an intra-assay calculation
for P4 concentrations and the universal commercial control, Lyphocheck Immunoassay plus
(Bio Rad Laboratories®). Level 1 was used to calculate the coefficient of intra-assay variation
Statistical analyses
Corpus luteum and progesterone data were submitted to regression analysis, test
Shapiro-Wilk following the simple linear model Ŷi = B1Xi + ei, where Yi is the dependent
52
variable response (progesterone concentration), Xi (corpus luteum diameter) the independent
variable and random error, according to the REG procedure (SAS®). Data from progesterone
concentrations over time were submitted to analysis of variance in a repeated measure model
Poisson distribution, with a mean of 6.36 ± 3.37ng/mL, ranging from 0.01 and 40 ng/mL
(Figure 1). This distribution and values are similar to those observed in the literature with
RIA for cattle (Adeyemo and Heath, 1980; Badinga et al., 1994; Jiménez et al., 1988; Sartori
et al., 2016).
Figure 01: Frequency distribution of progesterone concentrations. The Y axis is the P4 concentrations
in ng/mL and the X axis is the number of dosages in each concentration range (n = 334).
diameter (Figure 2). The curve that best described the association between the CL diameter
and the P4 concentration was quadratic. For diameters greater than 25 mm, there was a slight
53
drop in the P4 concentrations. This correlation was demonstrated along the diestrus during
random estrous cycles, and these results are consistent with other studies in cattle performed
with radioimmunoassay (Adeyemo and Heath, 1980; Badinga et al., 1994; Borges et al.,
2003; Jiménez et al., 1988; Sartori et al., 2016). The correlation found in the present work
was r2 = 0,22, it was inferior to the order, due to the inclusion of animal data for that of the
period considered, since the data were all considered. These results also corroborate the
hypothesis that chemiluminescence, as applied in this study, can be used to determine the
luteum. Similar results with chemiluminescence, to our knowledge, have not yet been
for 17 days allow the characterization of the phases of the estrous cycle of the heifers (Table
1).
54
Table 1: P4 Concentration and CL diameter along sampling days in cow 3019
Sampling Corpus luteum diameter Progesterone(ng/mL) Estrous cyclephase
day (mm) Probably
09 14.93 7.33
11 18.85 10.81 Initial Metestrous
12 16.02 12.34
13 19.24 15.45
14 21.45 17.58
15 21.82 25.71
17 21.14 19.96
18 20.52 22.80 Diestrous
20 22.81 27.89
21 24.84 28.90
23 24.05 31.90
24 23.50 31.63
25 24.50 18.26 Luteolysis
26 18.10 5.43
27 17.00 4.70 Proestrous
28 15.55 2.73
29 Non available 2.76 Estrous
Mean 20.04 14.56
with values ranging from 7.33 ng/mL up to 31.90 ng/mL and simultaneous growth of the
corpus luteum, with measurements varying from 14.93 to 24.84 mm (table 1). There were
the corpus luteum to undetectable values, as a result of luteolysis. These results are in
agreement with Agarwal et al. (1977), for Zebu heifers, which presented during estrus, peak
Progesterone concentrations during the collection period were consistent with the
occurrence of one or more estrous cycles (Figure 3). Serum progesterone concentrations
varied during the normal estrous cycle with concentrations above and below 1.0 ng/mL,
suggesting the presence of a functional corpus luteum and its decline and eventual absence
consistently observed in the animal profiles, similar to those extensively observed with RIA
55
in the literature (Badinga et al., 1994, Adeyemo and Heath, 1980 and Jiménez et al., 1988).
With the RIA methodology, concentrations of P4 around 16.0 ng/mL were observed for
taurine and zebu heifers (Sartori et al., 2016) on the tenth day of the estrous cycle, and,
according to the same authors, these concentrations are maintained high until the beginning
In the present work, values of P4 concentrations lower than 0.10 ng/mL were
observed, similar to the results obtained by Santiago et al. (2001), who worked with the
hormonal profile of progesterone in confined heifers during estrous. They observed on the
day of estrus (D0) concentrations below 1.0 ng/mL in normal estrous cycles (21 days) and
long cycles (more than 25 days). Sartori et al. (2016) observed concentrations similar to those
of the present study in the D7 of 2.8 ng/mL and D14 of 4.6 ng/mL, for Bos taurus and in 4.6
ng/mL and for Bos indicus, attesting the efficiency of chemiluminescence. Santiago et al.
(2001) obtained values of P4 on the third day of the estrous cycle, lower than those obtained
in the present study, which shows that the same method may present variations depending on
(Adeyemo and Heath, 1980; Jiménez et al., 1988), probably comparable to those of the
present study, between 3.6 a 7.6 ng/mL (table 1; figure 3). However, Borges et al. (2003),
studying the functionality of CL in zebu, reported concentrations of Gir and Nelore between
3.5 and 5.9 ng/mL evaluated by RIA between days 12 and 14 of the estrous cycle, similar to
estrous cycles (Figures 3A, E, F, G, H and I), as well as the occurrence of one estrous cycle
concentrations above 35 ng/mL (Figure 3) and near zero values. All animals had maximum
concentrations higher than 8 ng/mL, the upper limit with the lowest concentration found in
57
Heifer 4004 (I)
progesterone values within the bovine estrous cycle variations included values lower than
1.00 and values higher than 20.0 ng/mL (table 1; figure 3), consistent with values reported
previously (Adeyemo and Heath, 1980; Badinga et al., 1994; Jiménez et al., 1988; Santiago
The progesterone concentrations observed in the present work were higher than those
reported with RIA (Adeyemo and Heath, 1980; Badinga et al., 1994; Jiménez et al., 1988;
Santiago et al., 2001; Sartori et al., 2016). This discrepancy might be due to the physical
(sensitivity) that can differentiate samples in the milesimal digit. Very high RIA values
require dilution, because they exceed the linearity of that method, which is not the case of
chemiluminescence.
chemiluminescence values for RIA should be considered, due to the specificity of the kit, the
In the calibration curve the linearity was 40 ng/mL and the analytical sensitivity 0.02
ng/mL (Table 2). These values are similar to those obtained in another laboratory (Broes and
58
LeBlanc, 2014), which were 39.0 ng/mL and 0.1 ng/mL for linearity and analytical
sensitivity, respectively. The results obtained in the present work are similar in terms of
imprecision, those of the hormonal quantifications performed by RIA in the literature (Broes
and LeBlanc, 2014) using commercial kits with intra-assay of 4.88% for the high control
(20.67 ng/mL) and 7.92% for the low control (0.11 ng/mL).
Table 2: Mean, CV (%)* and standard error of the mean (SEM) for the imprecision calculation.
Replicate Intra assay (ng/mL) Inter assay 1 Inter assay2 Inter assay 3
1 1.07 10.19 9.84 9.61
2 1.25 10.16 9.49 9.72
3 1.03 10.29 10.19 9.80
4 1.19 10.13 10.16 10.13
5 1.07 9.61 10.29 9.85
6 1.06
7 1.03
8 1.14
9 1.07
10 1.12
11 1.13
12 1.16
13 1.18
14 1.15
15 1.23
SD 0.07 0.20 0.33 0.19
Mean 1.13 9.60 9.99 9.82
%CV 6.16 2.07 3.29 1.98
*CV= coefficient of variation
The analytical detection of chemiluminescence in the present study was similar to that
reported by Borges et al. (2003), which obtained mean concentrations of 0.10 ng/mL
59
CONCLUSION
method in the monitoring and estimation of corpus luteum functionality and estrous cycle
number within a set period of time and the approximate stages of the estrous cycles in which
60
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63
Capítulo II
SERUM
ABSTRACT
determine the serum concentrations of LH and FSH during the estrous cycle in cattle. Nine
cycling Holstein heifers were used in the experiment which were submitted to daily blood
sampling. In the period between March and April 2015 and the hormones dosed in December.
phase and reading in glow phase (stable light emission). The assay imprecision test indicated
a coefficient of variation of 6,84% and 3,80 %. Mean concentrations of 0,34 and 16,23
mIU/mL (ranges 0,32 - 0,72, and 0,63 - 17,48) were observed for LH and FSH, respectively.
The patterns of LH and FSH concentrations were consistent with the occurrence of estrous
cycle stages. This research demonstrated that the chemiluminescence method is suitable for
the measurement of LH and FSH. More studies using this methodology should be carried out
64
RESUMO
de LH e FSH durante o ciclo estral em bovinos. Nove novilhas holandesas ciclando, foram
heterogênea e leitura em fase Glow (emissão de luz estável). O teste de imprecisão do ensaio
16,23 mIU/mL (intervalos 0,32 - 0,72 e de 0,63 - 17,48) observadas para LH e FSH,
ocorrência de estágios do ciclo estral paralelamente aos padrões estabelecidos com o método
mensuração de LH e FSH, bem como, uma metodologia de fácil execução e baixo custo.
Mais estudos utilizando essa metodologia devem ser realizados para sua implementação
65
INTRODUCTION
A major constraint for fixed time artificial insemination in dairy herds is estrous
detection (Bisinoto and Santos, 2013), as well as, relatively low pregnancy rates compared
to regular (artificial Insemination) (Colazo and Mapletoft, 2014). One way to improve
assisted reproductive technology results in cattle is to define more precisely the hormonal
status of each cow, especially those that fail to conceive. Gonadotropins such as LH and FSH
play a major role in providing support for CL and follicular functionality to ensure the proper
environment for the establishment of pregnancy (Bloch et al., 2006). Understanding the
improve reproductive indexes and must rely, in part, on hormonal data (Baruselli et al., 2007;
rarely applied in field conditions. This is mostly due to the high cost of the most available
hormone detection technologies, such as radio immune assay (RIA) and enzyme linked
methodology that may allow practioneers to access the hormone profile of problem heifers
on a more routinely basis. Among these characteristics, automation minimizes human errors
have been disseminated in the last ten years and are an alternative to the use of RIA. Its cost
is lower and its availability greater, since it is commonly used in human laboratories. This
technique has limits of detection (analytical sensitivity) comparable or superior to RIA and
66
few validations have been performed, among them, its use in cats (Singh et al., 1997; Vieira
et al., 2010).
most domestic species, and the validations that exist are focused on RIA techniques. The RIA
was initially developed for insulin determination by Yallow and Berson in 1959 and has been
Wyner, 1993). Several techniques have been developed, but each one has advantages and
limitations (Gil et al., 1999; Vignali, 2000). The RIA utilization trends, at the end of the last
century, pointed to the development of faster tests, the use of non-radioactive detection
systems and the development of multi-parameter methods of analysis (Gil et al., 1999).
The absence of reference values for bovine LH and FSH concentrations in Brazil
may be one of the contributing factors to the scarcity of data that lead to the inefficiency of
the techniques that depend on them (Vieira et al., 2010). The reference values used in Brazil
are imported from countries such as the United States, which may not reflect the Brazilian
reality (Oshashi, et al., 2001), hence the need to establish region-specific (country) reference
values for the hormones evaluated. According to some commercial laboratories, which
perform the hormonal dosages for veterinary hormones, the reference values for LH and FSH
much as possible within a realistic on farm protocol based on the P4 profile, since
chemiluminescence has been proved to be well suited for animal steroid assays (Vázquez et
al 2005). For that, the protocol should be based on daily (once a day) blood sampling, since
shorter intervals of blood collection are not feasible under herd management.
67
We hypothesized that daily blood sampling at random stages of the estrous cycle is
sufficient to identify estrous cycle phase and associated gonadotropin secretion patterns
The aim is to describe the chemiluminescence results for FSH and LH, using
progesterone as the basis for establishing estrous cycle patterns in cyclic Holstein.
This study was approved by the ethical commission for use of animals (CEUA)/UFV
This experiment was carried out at the Experimental Unit of Dairy Cattle, Department
of Animal Science, Federal University of Viçosa (UFV), Viçosa - MG, Brazil, coordinates:
altitude 660 meters, south latitude 42º, 52 ', 57.02' ' and west longitude of Greenwich 20º, 45
', 16,3 ", average annual temperature 20,9ºC. Nine Holstein healthy, cyclic between one and
All heifers were maintained in a free stall, fed according to animal category and milk
production. A total mix comprising corn silage, concentrate based on soybean, and mineral
collected from the jugular or coccygeal vein via a serum system (Sarsted, GDR). Blood
68
samples were taken daily for a minimum of 19 days and a maximum of 45 days, depending
on the animal. Days of collection were denominated "Order" in the results. Samples were
conditioned in isothermal iceboxes and sent to the laboratory for processing. Samples were
centrifuged at 700G for 10 minutes and when necessary, repeated. Serum samples were
packed in 1.5 ml plastic tubes (Eppendorf®) and stored in a freezer at -18oC until the day of
Laboratory of the Department of Animal Science, at UFV. After thawing, 400 μL of serum
heterogeneous phase, using the alkaline phosphatase enzyme as a marker and the
competed with the alkaline phosphatase (PAL) enzyme forming an LH or FSH labeled
conjugate, which uses a rabbit polyclonal antibody. The solid support for the reaction was an
antibody-sensitized iron (Fe) coated particle, goat anti-LH or FSH, with binding sites
available for both, the conjugate and the sample LH or FSH. The amount of analyte (LH or
FSH sample) is directly proportional to the amount of light generated by the system, which
uses as a trigger of the reaction the dioxetane phosphate substrate that undergoes the action
of the alkaline phosphatase enzyme present in the conjugate, the substrate-enzyme complex
69
is separated by washing the Ag-Ac complex (Anti LH or FSH of the solid support + LH or
FSH of the sample or LH or FSH-conjugated with enzyme), the amount of light generated is
captured by the luminometer and the relative unit of light (RLU) is plotted in the YY of a
graph whose XX is the concentrations of LH and FSH in mIU/mL. The Progesterone assay
was performed according to procedures described elsewhere (Patton et al., 2014). Results
during at least 16 to a maximum of 24 days before lowering below that value and remaining
low for at least one day (Cushman et al., 2007). An LH or FSH peak was considered any
increase above 2 standard deviation values above the for each average value throughout the
predefined estrous cycle, based in P4. Patterns deviating from these parameters were
LH Measurements
Overall LH mean concentrations were established for specific stages of the estrous
cycle base on the progesterone profile throughout the estrous cycle, such that the four
following peak classes were considered for analysis: 1) metestrus (progesterone <1ng/mL);
2) diestrus; 3) atypical and baseline (≤ mean + 1 standard deviation, during any phase of the
cycle). Peak was defined as any increase greater than the overall mean plus two standard
The imprecision tests were performed for each assay using an intra-assay calculation
for LH and FSH concentrations and the universal commercial control, Lyphocheck
Immunoassay plus (Bio Rad Laboratories®). Level 1 was used to calculate the coefficient of
70
intra-assay variation and the level 2 for the inter-assay coefficients on consecutive days.
Statistical analyses
In a completely randomized model FSH and LH data were submitted to the Univariate
procedure of SAS® to test normality via the Shapiro-Wilk test. Since they were non-normally
distributed they were submitted to a non-parametric procedure. Data from LH and FSH
concentrations over time were submitted to analysis of variance in a Mixed Model (SAS®,
2002) where collection day, animal and type of LH pulse were fixed effects. Means were
compared by Student´s t pairwise. The level of statistical significance was set at 0.05%.
Serum concentrations (ng/mL) of LH and FSH throughout the sampling period were
abnormally distributed (Shapiro-Wilk tests at p<0.0001) and fitted a Poisson curve type
(figure 1).
(A) LH
71
(B) FSH
Figure 01: Frequency distribution of LH (A) and FSH (B) concentrations. Y axis is the LH and FSH
concentrations in mUI/mL and X axis is the number of dosages in each concentration range (n = 334).
The mean LH concentration was 10.36 ± 0.61 ng/mL (62,16 ± 3,66 mUI/mL)
(range: 0.02 – 63.85 ng/mL or 0,12 ± 252,00 mUI/mL) and the mode was 0.201 ng/mL (1,206
mUI/mL). Since sample days included those near the LH surge the mean value tend to
increase and the peak value was within those reported as the LH surge peak (60.00 ng/mL ou
253 mUI/mL, linearity) for bovine (Abdul – Ahad; Gosling; Fottrel, 1989) using
chemiluminescence but, different from the present trial, those authors developed their own
assay bovine antibody derived from rabbits. This result is consistent with those reported by
Gimenes et al., 2008), who obtained values ranging from 0.5 to 1.5 ng/mL (3,00 to 9,00
mUI/mL) throughout the estrous cycle, apart from pre-ovulatory surge values. In that trial,
RIA was used to obtain the values and the protocols were specific for cattle, as for the present
trial, protocols used human kits.
The mean FSH concentration of 3.32 ± 0.17 ng/mL or 19,92 ± 1,02 mUI/mL (range:
0.003-12.90 and mode: 0.402) observed is consistent with those reported by Gimenes et al.
(2008), who obtained values between 0.2 ng/mL (1,2 mUI/mL) and 11.5 ng/mL (69mUI/mL)
72
before follicular divergence and 0.1 to 8.5 ng/mL (0,6 to 51 mUI/mL) after divergence. The
higher sensitivity of chemiluminescence can be deduced by the much lower minimum value
detected. Bryner et al. (1990) obtained peak values of 2 ng/mL (12 mUI/mL). Martin et al.,
(2013) in a meta-analysis, reported peaks of 1.3 ng/mL; in the present study, the mean values
of 2.1 ng/mL (12,6 mUI/mL) were obtained for the animals with 3 waves and 2.3 ng/mL
(13,8 mUI/mL) for the 2-wave animals. In all the studies cited, RIA was used to obtain the
data, remembering that the RIA protocols were specific for cattle, differently from this work
that used human kits. The analytical sensitivity for RIA in double antibody was 0.005 ng/mL
(0,03 mUI/mL) (Gimenes et al., 2007).
Normal profiles
Of the nine set of sampling days whole profiles could be interpreted as normal, since
they suggest a single or two estrous cycle patterns (figures 2 to 7). Other profiles contained
normal and abnormal patterns, suggesting they were undergoing adjustments in their
hypophyseal-gonadal axis.
For animal 3030 (Figure 2), for example, the general mean LH concentration over 30
days was 0.29 ± 0.10 ng/mL (1,74 ± 0,60 mUI/mL) and the limits were between 0.15 and
1.21 ng/mL (0.90 and 7.27 mIU/mL). For values above 0.29 ng/mL (1,74 mUI/mL) (n= 7),
the mean was 0.53 ± 0.24 ng/mL (3,18 ± 1,44 mUI/mL) and 0.22 ± 0.04 ng/mL (1,32 ± 0,24
mUI/mL) for values below 0.29 ng/mL (1,74 mUI/mL) (n= 22). Considering the probable
estrous cycle phase, based on P4 concentrations, that is, between days 1 and 2 of the
metestrus, about 8 days before the increase of the progesterone typical of a functional diestrus
73
CL, an LH peak of 1.21 ng/mL (7.27 mIU/mL) is well characterized (well above two standard
deviations of the mean). This peak occurred at the beginning of metestrus and characterizes
part of the pulses that should be part of the preovulatory LH surge (Pulley; Keysler;
Stcvenson, 2015). Additionally, for this same animal, the occurrence of one estrous cycle
could be detected according to the parameters described in the literature (Peters, 1985). This
particular cycle seemed to be longer than the 21-day normal cycle reported as normal for
cattle (Cushman et al., 2007). On the other hand, the LH range was 0.10-6.60 mIU/mL (0.06-
1.1 ng/mL)
For animal 3036 (figure 3), which was much higher on its upper limit as compared to
the previous animal. Mean LH value for the 30 samples for this animal was 1.38±0.61
mIU/mL (0.23 ± 0.10 ng/mL). In a previous report (Cupp et al. 1995), bovine LH
concentration ranged from 0.60 to 1.29 ng/mL (3,6 to 7,74 mUI/mL0 within several estrous
cycles. Those authors reported a mean LH value of 0.73 ± 0.16 ng/mL (4,38 ± 0,96 mUI/mL)
and maximum peak amplitude of 1.32 ± 0.20 ng/mL (7,96 ± 1,2 mUI/mL) which are similar
to the ones reported here.
Very few samples in the present experiment were able to coincide with pre-ovulatory
surges, because blood was taken once a day compared to 15 minutes sampling interval used
in their experiment. Those authors were able to report a pre-ovulatory surge peaking well
above 4.5 ng/mL (27,0 ng/mL) throughout a sequence of 15 minutes-sampling protocol.
Since our sample was single within a day, the peak value does differ from the baseline value,
but cannot be characterized as a surge. Perhaps, it would be more correct to refer to it only
as a pulse, because a more frequent sampling within that hour could reveal even higher values
(which then should establish the real peak). A follow up on ovulation may clarify whether
the current once a day protocol is enough, based on individual profiles, to predict ovulation.
74
Progesterone (ng/mL)
35 LH mIU/mL
8
30 7
Progesterone (ng/mL)
25 6
LH (mil/mL)
5
20
4
15
3
10 2
5 1
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Sampling days (Animal 3030)
35 Progesterona (ngmL) 7
30 LH (mIU/mL) 6
Progesterona (ng/mL)
25 5
LH (mUImL)
4
20
3
15
2
10 1
5 0
0 -1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Dias de Coleta (Animal 3036)
As for the profile of animal 3037 (figure 4) it may be interpreted as normal initially,
but it must be noted that the amplitude of the LH pulse is lower than the previous profiles
describe in this section. This lower pulse amplitude may indicate that this is only a component
of the several ones that will comprise the surge, or may simply be a reflex of individual
75
variations, as reported previously (Martin et al. 2013). Note that the estrous cycle length
based on P4 is within normal ranges (Peter, 1985).
Progesterona (ngmL)
18 LH (mIU/mL) 2
16
Progesterona (ng/mL)
14 1,5
12
LH mUI/mL
1
10
8
0,5
6
4 0
2
0 -0,5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Dias de Coleta (Animal 3037)
Mixed LH Profiles
76
Similarly, the occurrence of atypical peaks, unexplained by P4 or E2 variations have been
reported in bovine RIA studies (Cupp et al., 1985; Bloch et al. 2006).
Progesterone (ng/mL)
30 LH (mil/mL 6
25 5
Progesterona (ng/ml)
20 4
LH mIlU/mL
15 3
10 2
5 1
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42
-5 -1
Dias de Coleta (Animal 3019)
6 4
LH (mIU/mL}
5
4 3
3
2 2
1 1
0
-1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 0
Sampling Day (Cow 3042)
Atypical LH Profiles
Another example of atypical LH pulse was observed between sampling days 8 and
11 in animal 3029 (Figure 6). The amplitude of the pulse resembles that seen in presumptive
pre-ovulatory situations in this trial and elsewhere with RIA in bovine (Peters et al. 1985),
77
but the time point is not normal, for it is occurring concomitantly with elevated P4.
Additionally, the length of the elevated progesterone is abnormally short and may indicate a
dysfunctional CL (Bisinoto et al. 2010). The same pattern seems to be initiating on sampling
day 18 onwards and may indicate recurrence. This type of profile may also indicate that the
present protocol can be useful to define individual reproductive status especially if it is
associated with abnormal estrous cycle parameters diagnosed by ultrasonography and
behavioral observations.
Progasterona (ngmL)
16 LH (ngmL 12
14
Progesterona (ng/mL)
10
12
FSH (mUI/mL)
10 8
8 6
6 4
4
2 2
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Dias de Coleta (Animal 3029)
Progesterona (ngmL)
9 LH (mIU/mL) 6
8
7 5
Progesterone (ng/mL)
6 4
LH (mIU/mL}
5
4 3
3
2 2
1 1
0
-1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 0
Sampling Day (Cow 3042)
78
Profile from animal 3039 (Figure 7) suggests a normal estrous cycle length
concerning the progesterone concentrations and typical, for the time point, pre-ovulary rise
in LH between days 22 and 26 according to previous reports with RIA in bovines (Cushman
et al. 2007). However, as the time progresses, there is no rise in progesterone as expected.
Instead, a period of high LH peaks ensues during the period that should have been the diestrus
if P4 had risen. This may indicate a non-ovulatory follicle which allowed the rise in LH
concentrations, probably from removing the P4-driven negative feedback at the
hypothalamic-hypophyseal level. Once more, the current protocol may explain field
situations, as long as, additional ultrasound and behavioral data provide support for this
interpretation. This compensatory behavior by the central nervous system in the face of
steroid absence is well documented in bovine (Ireland; Roche, 1982 and Mohan, 1998).
The occurrence of LH pulses at distinct estrous cycle intervals has been proposed
as a means to establish individual profiles that may be helpful in the assessment of the
reproductive status of a heifer. Mean values for baseline, atypical, diestrus and pre-ovulatory
pulses are depicted on table 3.
Table1. Pulse type and peripheral plasma LH concentrations (ng/mL)1 in lactating cows by
chemiluminescence2. Numbers are least square means ± standard error mean.
Pulse Type3 Sample Number Mean LH (ng/mL) Pairwise Comparisons* Probability
Baseline 201 5.49 ± 0.61 Baseline VS. Atypical 0.0002
Atypical 54 19.95 ± 1.18 Baseline VS. Diestrus 0.0043
Diestrus 25 12.25 ± 1.73 Baseline VS. Pre-ovulatory 0.0001
Pre-ovulatory 43 19.13 ± 1.32 Atypical VS. Diestrus 0.3226
Atypical VS. Pre-ovulatory 0.0086
Diestrus VS. Pre-ovulatory 0.0001
3
Pulse type was based on the progesterone profiles throughout a consecutive-day series of serum
samples obtained from heifers Holstein/zebu (n=9).
79
FSH Profiles
As with the LH pulses, FSH pulses were situated along the sampling period and
was used to corroborate the LH surge, as well as, increases that usually take place before
follicular waves during diestrus (Lonergan et al. 2011).
The profile of animal 3030 (figure 10) depicts diestrus pulses and a typical pulse
on day 28 with proportionately high amplitude suggesting a pre-ovulatory rise, as a surge
component. This result can only be interpreted as a suggestion of normality since the
collection interval is of 24 hours. Pulses at days 7 and 13, could indicate pre-wave rises
(Ginther et al. 1998). The same interpretation is valid for animal 3036 (figure 10) with respect
to pre-wave FSH rises on days 9 and 28 (subsequent cycle) and as a presumptive component
of a surge for samples on days 19 and 21. The remaining individual FSH profiles are a reflex
of normal variations throughout the estrous cycle, which are well documented in the literature
(Ginther et al. 1998; Hayashi et al. 2008), and corroborate the usefulness of the proposed
protocol.
35 1,8
1,6
30
Progesterona (ng/mL)
1,4
25
FSH (mUI/mL)
1,2
20 1
0,8
15 0,6
10 0,4
0,2
5
0
0 -0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Dias de Coleta (Animal 3030)
80
Progeserona (ng/mL)
35 FSH (mUI/mL) 1,2
30 1
Progesterona (ng/mL)
25 0,8
FSH (mUI/mL)
20 0,6
15 0,4
10 0,2
5 0
0 -0,2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Dias de Coleta (Animal 3036)
Figure 9: Hormonal profile of heifers Holandes 3030 and 3036, obtained by chemiluminescence.
Imprecision Tests
When the imprecision for LH study was performed, the following mean values
were obtained: 0,34 mIU / mL (0,006 ng/mL), standard deviation (SD) of 0.023 and CV% of
6.84% of the same control with concentrations for Intra assay, mean of 0.61 (0,10 ng/mL),
SD of 0.01 and CV% of 2.14%, of the same control for assay1, mean of 0.54 mIU / mL (0,09
ng/mL), DP of 0.04 and CV% of 6.67% for inter assay 2 and, lastly, the same control for the
inter assay , a mean of 0.73 mIU / mL (0,12 ng/mL), a DP of 0.04 and a% CV of 4.87% were
obtained (Table 2). These results are comparable to those obtained for bovines by Abdul-
Ahad et al (1988) in which the detection limit was 15 pg/tube and sensitivity, determined as
the smallest amount measurable with a between-sample coefficient of ≤10%, was 28 pg/tube.
81
Table 2: Mean, coefficient of variation CV (%) and standard deviation for LH em mUI/mL
Replicate Intra Assay Inter Assay 1 Inter Assay 2 Inter Assay 3
01 0.32 0.61 0.56 0.72
02 0.35 0.62 0.50 0.78
03 0.31 0.63 0.50 0.69
04 0.37 0.60 0.54 0.76
05 0.35 0.60 0.58 0.72
06 0.30
07 0.36
08 0.33
09 0.33
10 0.37
11 0.35
12 0.32
13 0.34
14 0.37
15 0.37
SD 0.023 0.01 0.04 0.036
Mean 0.343 0.61 0.54 0.73
%CV 6.84 2.13 6.67 4.87
For the quantification of LH, the test was performed as reported by Bolt et al. (1990),
With a mean intra-assay CV of 9.36% for the high control 7.26 ng/mL (43,56 mUI/mL) and
13.31% for the low control 0.34 ng/mL (2,04 mUI/mL); the inter-assay CV was 12.37% for
the high control and 13.74% for the low control, with a sensitivity of 0.048 ng/mL. In the
calculation of imprecision, the following mean LH values were observed: mean the 16.23
mIU / mL (2,71 ng/mL), standard deviation (SD) of 0.62 and a% CV of 3.8%.
In table 2 the mean value, coefficient of variation and standard deviation of mUI / mL
concentrations of luteinizing hormone (LH) of Holstein females during the estrous cycle are
within the acceptable standards of the World Health Organization in 2014.
When the imprecision for FSH study was performed, the following mean values were
obtained: 16,23 mIU / mL (2,71 ng/mL), standard deviation (SD) of 0.62 and CV of 3,8% of
82
the same control with concentrations for Intra assay, mean of 0.71 (0,10 ng/mL), SD of 0.01
and CV of 6,10%, of the same control for assay1, mean of 0.67 mIU / mL (0,0,11 ng/mL),
DP of 0.04 and CV of 9,40% for inter assay 2 and, lastly, the same control for the inter assay,
a mean of 0.70 mIU / mL (0,12 ng/mL), a DP of 0.04 and a CV of 412,30% were obtained
(Table 3)
Table 3: Mean, coefficient of variation CV (%) and standard deviation for FSH in mUI/mL
Replicate Intra assay Inter assay 01 Inter assay 02 Inter assay 03
1 17.02 0.65 0.65 0.58
2 16.58 0.73 0.72 0.65
3 16.10 0.712 0.75 0.76
4 16.02 0.69 0.59 0.72
5 16.25 0.76 0.65 0.79
6 15.52
7 15.37
8 15.62
9 17.02
10 15.79
11 16.13
12 17.40
13 16.46
14 15.49
15 16.64
Mean 16.23 0.71 0.67 0.70
SD 0.62 0.04 0.06 0.09
CV 3.8% 6.1% 9.4% 12.3%
The linearity and analytical sensitivity data for FSH and LH can be seen in the
table 3 in Annex 3 and 4 of the calibration curve, with analytical sensitivity values of 0.0455
mUI/mL (0,008 ng/mL) and linearity of 195.2812 mIU / mL (32,55 ng/mL) for FSH and
0.042 mUI/mL (0,008ng/mL)) and linearity 250.8239 mIU /mL (41,80 ng/mL).
The results obtained can be compared to RIE results, which have been routinely
used in research studies of the last decades.
Based on these data, this work demonstrates that FSH dosages, by
chemiluminescence, can be an excellent tool in the monitoring and diagnosis of the
reproductive status of Holandes cattle.
83
According to some commercial laboratories performing the hormonal dosages for
domestic animal hormones, there is no definition of reference values by
chemiluminescence. As with progesterone dosages, FSH dosages and LH should undergo a
formal validation process, compared to RIA. The difficulty of carrying out this validation is
due to the cost of the RIA, especially with respect to the requirements to handle radioactive
material. Perhaps the most appropriate way is to obtain reagents prepared specifically for
cattle and the consolidation of chemiluminescence by their more frequent use and consequent
publications.
CONCLUSIONS
84
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87
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Standards tables. 2014.
88
Anexos
Tabela 01 – valores de referência para o P4 diversas espécies por quimioluminescência em
dois laboratórios brasileiros
Espécie Fase do ciclo Valores (ng/mL) Lab 01 Valores (pg/mL) Lab 02
Canina Anestro ou Proestro Menor que 1,00
Estro ou final Diestro ou Gestação De 1,00 a 30,00 330,00 a 600,00
Fase ovulatória De 4,00 a 8,00 Menor que 100,00
Diestro / gestação Maior que 10,00 1570,00 a 6930,00
Macho Menor que 0,20 Menor que 200,00
Bovino Sem atividade Luteal Menor que 1,00 Até 900,00
Em atividade Luteal De 4,00 a 10,00
Inicio Gestação 10,00 a 20,00 1570,00 a 6930,00
Final da Gestação 5,00
Macho Menor que 0,20
Equino Estro / Anestro Menor que 1,00
Diestro Maior que 5,00
Macho Menor que 0,20
Felino Estro / Anestro Menor que 1,00
Gestação / Falsa Gest Maior que 5,00
Macho Menor que 0,20
Tabela 02: curva de calibração de progesterona (P4) Lote Reagente Beckman Coulter 536695
Conc. Esperada RLU (média) Desvio Padrão % CV Valor obtido (ng/mL)
0,00 1043425,00 12184,64 1,17 0,02
1,00 698359,33 12335,65 1,77 1,01
4,30 397009,00 830,14 0,21 4,07
9,90 237246,50 3834,64 1,62 10,03
20,60 152226,50 1382,39 0,91 20,57
40,00 102641,25 7890,96 7,69 40,23
Tabela 03; Curva de calibração de FSH – Lote Reagente Beckman Coulter 527635
Conc. Esperada RLU (média) Desvio Padrão % CV Valor obtido (mUI/mL)
0,00 10304,40 711,64 6,91 0,0455
1,00 21353,16 254,06 1,19 1,0075
9,90 120395,50 796,91 0,66 10,0875
49,90 528536,50 24303,97 4,60 48,9293
100,00 1057010,00 28,28 0,00 100,9532
200,00 1956710,00 58081,75 2,97 195,2812
89
Progesterona (ng/mL)
0,8
FSH (mUI/mL)
15 0,6
10 0,4
0,2
5
0
0 -0,2
0 5 10 15 20 25 30 35
Dias de Coleta
Progesterona (ng/mL)
FSH (mUI/mL)
10 1
Progesterona (ng/mLTítulo)
8 0,8
FSH (mUI/mLítulo)
0,6
6
0,4
4
0,2
2 0
0 -0,2
0 2 4 6 8 10 12 14
Dias de Coleta (Animal 3045)
90
Progesterona (ng/mL)
12
0,5
FSH (mUI/mL)
10
0,4
8
0,3
6
4 0,2
2 0,1
0 0
0 5 10 15 20 25 30
Dias de Coleta (Animal 4004)
Tabela 05: Medidas CL (mm) x P4(ng/mL) x FSH (mUI/mL) X LH (mUI/mL) animal 3019
Ordem Data Corpo Luteo P4 FSH LH
1 26/03/2015 28,15 27,72 2,07 8,44
2 27/03/2015 14,58 9,88 0,07 0,03
3 28/03/2015 18,94 10,10 0 0,03
4 29/03/2015 19,84 9,70 0,01 0,03
5 30/03/2015 20,14 10,08 0,06 4,39
6 31/03/2015 20,80 13,07 0,70 1,17
7 01/04/2015 21,55 17,63 0 0,03
8 02/04/2015 20,97 10,88 0 0,03
9 03/04/2015 16,15 4,30 2,64 0,84
10 04/04/2015 18,39 1,25 5,04 0,03
11 05/04/2015 14,20 1,71 0,15 0,04
12 20/04/2015 12,50 6,90 2,81 0,03
13 21/04/2015 13,45 7,61 0,02 0,03
14 22/04/2015 15,20 10,01 0 0,03
15 23/04/2015 14,39 12,30 11,21 0,03
16 24/04/2015 17,80 10,42 3,19 12,90
17 25/04/2015 15,95 12,34 1,96 1,14
18 26/04/2015 19,55 11,76 0 0,03
19 27/04/2015 13,45 17,20 3,25 0,03
20 28/04/2015 14,10 15,71 0,09 0,03
21 29/04/2015 18,49 20,16 0,07 0,03
22 30/04/2015 17,10 10,74 0 0,03
23 01/05/2015 14,40 19,33 0,01 0,03
91
Tabela 06: Corpo Luteo (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) Animal 3029
Ordem Data Corpo Luteo P4 FSH LH
7 18/04/2015 17,55 8,21 0,03 0,70
8 19/04/2015 15,40 3,50 0,03 10,00
9 20/04/2015 18,50 14,91 9,53 1,72
10 21/04/2015 22,70 9,52 7,35 90,01
11 22/04/2015 21,65 12,31 21,00 0,024
12 23/04/2015 21,40 10,83 0 1,17
13 24/04/2015 22,15 11,57 0 0,71
14 25/04/2015 20,97 9,83 0 0,69
15 26/04/2015 13,15 5,10 0 0,71
16 27/04/2015 17,80 1,82 0,22 0,78
17 28/04/2015 15,30 1,31 0 0,91
Tabela 07: Dados de CL (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) animal 3036
Ordem Data P4 FSH LH
4 30/03/2015 15,30 3,65 0,70 0,17
5 31/03/2015 17,05 3,92 0,74 0,20
6 01/04/2015 20,46 8,42 0,75 0,17
7 02/04/2015 23,75 14,00 0,78 0,06
8 03/04/2015 23,84 11,18 0,80 0,14
9 04/04/2015 26,74 13,44 1,10 0,92
10 05/04/2015 25,79 14,51 30,63 2,23
11 06/04/2015 24,86 14,50 0,79 0,02
12 07/04/2015 24,15 16,61 0,79 0,15
13 08/04/2015 23,32 21,68 0,99 0,07
14 09/04/2015 23,30 22,76 0,89 0,05
15 10/04/2015 25,39 25,47 0,79 0,08
16 11/04/2015 21,35 29,61 0,63 0,08
17 12/04/2015 22,60 23,25 0,79 0,08
18 13/04/2015 22,92 19,72 1,24 0,21
19 14/04/2015 22,66 14,49 0,89 0,27
20 15/04/2015 22,19 12,21 0,83 0,02
21 16/04/2015 20,09 4,63 4,95 0,88
22 17/04/2015 17,75 2,11 0,73 0
23 18/04/2015 12,95 1,37 0,73 0
24 19/04/2015 13,75 0,88 0,73 0
25 20/04/2015 17,25 1,06 0,64 0
26 21/04/2015 16,45 2,41 8,97 0
27 22/04/2015 19,15 3,69 1,21 0
28 23/04/2015 17,75 4,56 2,45 0,05
29 24/04/2015 21,80 6,84 15,86 56,33
30 25/04/2015 23,00 7,54 0,03 3,54
92
Tabela 08: Dados de CL (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) animal 3030
Ordem Data Corpo Luteo P4 FSH LH
4 11/04/2015 12,94 0,28 0,79 2,47
5 12/04/2015 15,54 1,05 0,92 2,50
6 13/04/2015 12,20 1,65 0,76 2,50
7 14/04/2015 16,89 0 1,11 1,80
8 15/04/2015 18,15 3,02 10,94 0,75
9 16/04/2015 20,63 3,80 1,69 0,72
10 17/04/2015 20,34 1,18 1,78 0,89
11 18/04/2015 20,50 5,00 2,52 0,73
12 19/04/2015 16,95 3,04 2,25 0,78
13 20/04/2015 20,00 5,81 2,60 0,74
14 21/04/2015 22,40 7,75 1,97 0,69
15 22/04/2015 19,95 4,7 2,76 0,75
16 23/04/2015 12,70 4,90 2,05 0,83
17 24/04/2015 18,60 0,91 2,502 0,56
18 25/04/2015 20,15 4,89 2,38 0,78
19 26/04/2015 16,55 3,4 28,18 3,65
20 27/04/2015 17,35 2,13 2,18 0,86
21 28/04/2015 16,75 0,46 6,88 0,61
22 29/04/2015 19,64 0,25 3,43 0,86
23 30/04/2015 17,90 0,30 7,33 0,94
24 01/05/2015 17,15 1,77 6,57 1,51
25 02/05/2015 16,53 0,20 2,44 1,09
26 03/05/2015 16,38 1,38 7,39 0,92
27 04/05/2015 16,02 0,31 9,24 0,92
29 06/05/2015 14,71 0,47 5,78 0,98
31 08/05/2015 14,25 0,37 4,86 0,74
32 09/05/2015 15,90 0,28 8,04 0,97
33 10/05/2015 19,77 0,38 5,13 0,94
93
Tabela 10; Dados de CL (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) animal 3042
Ordem Data CL (mm) P4 (ng/mL) FSH (mUI/mL) LH (mUI/mL)
2 26/03/2015 15,40 0,84 0,01 1,51
3 27/03/2015 3,00 0,53 0,02 1,41
4 28/03/2015 4,50 0,39 0,02 1,32
5 29/03/2015 6,70 0,40 0,02 1,23
6 30/03/2015 8,90 0,54 0,02 1,32
7 31/03/2015 3,20 1,36 0,03 15,39
8 01/04/2015 4,30 2,76 0,03 10,34
9 02/04/2015 15,53 2,09 0,04 1,00
10 03/04/2015 17,91 2,10 0,08 1,07
11 04/04/2015 16,88 2,24 0,12 1,26
12 05/04/2015 16,25 3,20 0,12 5,53
13 06/04/2015 20,95 5,74 0,18 1,18
14 07/04/2015 16,89 4,39 0,25 1,11
15 08/04/2015 19,59 4,16 0,26 1,13
16 09/04/2015 18,35 4,73 0,27 1,10
17 10/04/2015 19,20 3,27 0,27 1,12
18 11/04/2015 20,47 0,41 0,28 1,07
19 12/04/2015 20,20 0,32 0,28 0,99
20 13/04/2015 15,26 0,28 0,28 1,07
21 14/04/2015 14,30 0,19 0,29 1,28
22 15/04/2015 12,45 0,04 0,29 1,12
23 16/04/2015 12.30 0,08 0,31 1,14
24 17/04/2015 12,10 0,31 0,32 1,14
25 18/04/2015 12,45 2,03 0,32 1,30
26 19/04/2015 15,05 3,12 0,33 1,29
27 20/04/2015 22,50 4,59 0,34 1,32
28 21/04/2015 18,15 4,18 0,34 1,36
29 22/04/2015 20,45 5,40 0,39 1,43
30 23/04/2015 21,85 5,80 0,40 1,34
31 24/04/2015 24,00 4,97 0,41 1,50
32 25/04/2015 23,60 7,55 0,42 3,13
33 26/04/2015 22,65 7,69 0,42 0,42
34 27/04/2015 22,75 7,41 0,44 2,83
35 28/04/2015 23,10 6,53 0,45 1,93
36 29/04/2015 21,93 3,75 0,57 4,39
37 30/04/2015 20,49 0,09 0,57 2,16
38 01/05/2015 21,72 0,08 0,59 1,82
39 02/05/2015 15,50 0,07 0,60 1,74
40 03/05/2015 13,07 0,12 0,61 1,67
94
Tabela 11: CL (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) – Animal 3043
Ordem Data CL (mm) P4 (ng/mL) FSH (mUI/mL) LH (mUI/mL)
1 25/03/2015 21,95 14,93 0,55 0,93
2 26/03/2015 19,94 9,30 0,64 0,97
3 27/03/2015 20,21 9,67 0,65 0,97
4 28/03/2015 19,08 13,73 0,86 0,99
5 29/03/2015 20,21 17,67 1,01 1,01
6 30/03/2015 22,55 15,96 1,03 1,05
7 31/03/2015 21,71 15,78 0,97 1,03
8 01/04/2015 19,20 10,20 0,89 0,97
9 02/04/2015 15,75 4,15 0,74 0,99
15 08/04/2015 17,00 4,52 0,29 1,04
16 09/04/2015 11,48 5,96 0,31 0,88
17 10/04/2015 17,64 10,93 0,58 1,09
18 11/04/2015 14,95 15.01 0,64 1,07
19 12/04/2015 17,00 14,54 0,75 0,99
20 13/04/2015 21,43 16,70 0,58 0,99
21 14/04/2015 24,04 16,90 0,32 1,00
22 15/04/2015 20,61 17,63 0,28 1,06
23 16/04/2015 20,14 22,41 0,27 1,11
24 17/04/2015 20,28 13,88 0,35 2,10
25 18/04/2015 21,25 9,86 0,42 1,19
26 19/04/2015 18,55 7,32 0,43 1,35
27 20/04/2015 20,45 4,29 0,45 1,50
28 21/04/2015 17,85 1,05 1,21 1,58
29 22/04/2015 17,25 0,99 0,47 1,54
30 23/04/2015 15,60 1,5 0,50 1,16
31 24/04/2015 13,70 3,79 0,60 1,22
95
Tabela 12: CL (mm) x P4 (ng/mL) x FSH (mUI/mL) x LH (mUI/mL) – Animal 3045
Ordem Data CL (mm) P4 (ng/mL) FSH (mUI/mL) LH (mUI/mL)
6 30/03/2015 6,90 0,61 0,08 0,91
7 31/03/2015 14,50 0,63 0,09 0,89
8 01/04/2015 14,92 0,82 0,20 0,89
9 02/04/2015 13,56 0,82 0,01 0,89
10 03/04/2015 11,65 1,00 0,01 0,79
11 04/04/2015 9,38 2,56 0,05 0,78
12 05/04/2015 14,31 4,11 0,04 0,81
13 06/04/2015 14,43 4,56 0,12 0,99
15 08/04/2015 6,20 8,61 0,77 1,66
16 09/04/2015 11,59 6,88 0,8 1,88
17 10/04/2015 12,20 7,34 1,21 2,52
18 11/04/2015 16,30 7,66 2,30 5,47
19 12/04/2015 17,63 9,57 3,55 8,53
20 13/04/2015 19,96 2,70 5,47 12,77
21 14/04/2015 21,60 9,73 5,87 15,07
22 15/04/2015 22,10 8,56 5,56 14,19
23 16/04/2-15 19,95 8,45 5,15 12,94
24 17/04/2015 18,98 4,19 4,91 8,50
25 18/04/2015 20,15 0,90 3,85 8,39
26 19/04/2015 20,60 0,60 3,49 6,77
27 20/04/2015 20,50 0,23 2,67 6,47
28 21/04/2015 20,95 0,48 2.21 5,53
29 22/04/2015 21,05 0,47 1,84 3,96
30 23/04/2015 21,85 2,19 1,66 4,45
31 24/04/2015 18,59 3,08 1,59 3,86
32 25/04/2015 15,10 2,59 1,64 3,79
33 26/04/2015 12,85 5,27 2,01 4,57
34 27/04/2015 12,43 6,62 1,84 4,28
35 28/04/2015 13,15 6,68 1,77 3,97
36 29/04/2015 13,41 8,55 0,84 2,08
37 30/04/2015 14,01 8,72 0,64 1,66
38 01/05/2015 14,92 7,37 0,62 1,60
39 02/05/2015 14,99 7,08 0,60 1,23
40 03/05/2015 17,10 8,69 0,03 0,79
41 04/05/2015 18,80 2,61 0,06 1,31
42 05/05/2015 20,73 5,29 0 0,76
43 06/05/2015 21,89 5,29 0 0,76
44 09/05/2015 22,46 6,87 0,07 0,75
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