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LYFL
.
PERIODICIDADE MENSAL
Texto em Português
ISSN/2764-1104
1. Ciências Biológicas
2. Ciências Exatas e da Terra
3. Ciências Humanas
4. Ciências Sociais Aplicadas
5. Linguística, Letras e Arte
6. Saúde
EXPEDIENTE
Permitida a reprodução de pequenas partes dos artigos, desde que citada a fonte.
Os conceitos emitidos nos artigos são de responsabilidade exclusiva de seus Autores.
São Paulo, Ed.7, n.01, ABRIL/2022 - ISSN/2764-1104
CIÊNCIAS HUMANAS
Human Sciences
São Paulo, Ed.7, n.01, ABRIL/2022 - ISSN/2764-1104
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
E A PSICOPEDAGOGIA
ABSTRACT
This article is about Learning Difficulties. Therefore, to better understand what these difficulties
are, it is necessary to go through the concept of learning first. After all, what is learning?
Learning takes place through the relationship between the individual and his / her development,
based on the experiences he / she experiences in the world. With this experience, the individual
changes and with each new experience, it changes a little more. This process, in its biological
scope, is a function performed by the Central Nervous System. It is worth remembering that
learning does not happen only at school. The human being is able to learn at all times, in any
environment. Experiences provide learning, not school. However, it is there that the acquired
knowledge is systematized and, therefore, it is also there that the Learning Difficulties manifest
themselves most strongly.
Keywords: Difficulty. Learning. Performance. Psych pedagogy
12
INTRODUÇÃO
As dificuldades de aprendizagem existem e podem ser causadas por diversos fatores.
Muitas são as crianças e adolescentes que enfrentam uma ou mais dificuldades de aprendizagem
durante sua etapa escolar e não têm um acompanhamento apropriado, o que pode gerar
sofrimento real e afetar as demais esferas de suas vidas, como a socialização com amigos e
familiares, a forma como se relacionam com as pessoas e com o mundo ao seu redor.
Sabemos também que as dificuldades de aprendizagem foram, por muito tempo,
desconsideradas como fatores que influenciam a aprendizagem de um sujeito. Mesmo que esse
tema seja bastante pesquisado e debatido atualmente, ainda é bastante recorrente entre famílias
e escolas que uma criança ou adolescente que tem um desempenho escolar abaixo do esperado
ou considerado bom seja vista como pouco esforçada, bagunceira ou preguiçosa. O fato é que
muitas vezes elas realmente podem apresentar comportamentos como os citados acima; porém,
é preciso entender que essas ações são sintomas, e não a origem do problema.
Além disso, é comum também ouvir, em tom de descrédito, que antigamente não
existiam dificuldades de aprendizagem e que esses são problemas da geração atual. Não se pode
provar que o número de pessoas com dificuldades de aprendizagem tenha aumentado, bem
como o número de crianças portadoras de deficiências. O que sabemos é que atualmente essas
questões vêm sendo pesquisadas por profissionais especialistas e, por consequência, mais se
sabe sobre os diferentes transtornos, distúrbios e deficiências que assolam as crianças. Crianças
e adolescentes portadoras do Transtorno do Espectro Autista, por exemplo, não são mais
consideradas doentes, não são enclausuradas nas alas psiquiátricas. Hoje, esses indivíduos
frequentam escolas e podem fazer terapias que os ajudem a se desenvolver.
Isso significa que reconhecer os sintomas apresentados por esses sujeitos,
principalmente na escola, nos permite atuar de maneira a ajudá-los. O objetivo da
psicopedagogia e demais áreas da saúde e educação não é criar novas patologias para as
crianças, e sim encontrar maneiras de compreender suas especificidades e poder auxiliá-las da
melhor maneira possível, para que de fato possam aprender.
Ir à escola, experimentar e aprender coisas novas todos os dias é um direito de toda
criança e adolescente. Para alguns é mais difícil e pode demorar mais, mas todo ser humano é
capaz de aprender. Por isso, a atuação do psicopedagogo é muito importante, tanto dentro da
escola quanto fora dela.
Nesse trabalho de conclusão de curso serão abordadas algumas dificuldades de
aprendizagem mais comuns nas escolas atualmente e algumas estratégias usadas para auxiliar a
aprendizagem significativa de seus portadores. Para isso, será feito um relato de experiência
13
que apontará os desafios e avanços de adolescentes de uma escola particular na cidade do Rio
de Janeiro.
Ao longo do trabalho, será possível diferenciar as dificuldades de aprendizagem
enquanto distúrbio, transtorno e dificuldade e entender melhor as especificidades de cada uma,
bem como as possíveis atuações de um psicopedagogo e outros membros do corpo pedagógico
no ambiente escolar.
AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Antes de detalhar as DA que aqui serão apresentadas, é importante entender primeiro o
que são DA e como se manifestam.
Fatores externos influenciam todas as esferas da vida de um sujeito, inclusive os processos
de aprendizagem. Ou seja, devemos sim considerar fatores culturais e emocionais, por exemplo,
ao avaliar uma criança ou adolescente, pois possivelmente eles estão relacionados às
capacidades desses sujeitos. Porém, é preciso ficar claro que esses fatores não causam as
dificuldades de aprendizagem. As DA são causadas por disfunções neurológicas, podendo
também ser afetadas, agravadas ou atenuadas por fatores externos, como os culturais,
emocionais ou sociais, por exemplo. Segundo o National Joint Conmitee on Learning
Disabilities, DA é:
uma designação geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens
manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e na utilização da
compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. Tais
desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo e presumindo-se que sejam devidas
a uma disfunção do sistema nervoso central, podem ocorrer durante toda a vida.
Problemas na autorregulação do comportamento, na percepção social e na interação
social podem coexistir com as DA. Apesar de as DA ocorrerem com outras
deficiências (deficiência sensorial, deficiência mental, distúrbios socioemocionais) ou
com influências extrínsecas (diferenças culturais, insuficiente ou inapropriada
instrução...) elas não são o resultado dessas condições. (National Joint Committee on
Learning Disabilities 1988.
É importante estar atento aos fatores externos, pois eles podem agravar as dificuldades de
pessoas que, de fato, possuem uma DA. Porém, é muito importante também saber identificar
que esses fatores externos não caracterizam uma DA e, portanto, outras medidas precisam ser
tomadas. Ter clareza sobre quem são os aprendizes que possuem DA torna a intervenção mais
objetiva e com mais chances de ser eficaz.
O desafio da educação inclusiva é cada vez mais presente nas escolas brasileiras. Se antes
pouco se falava sobre inclusão, hoje esse tema toma conta de inúmeras reuniões pedagógicas e
causa muita preocupação ao corpo docente e demais profissionais da educação. Acredito que
essa preocupação seja causada, em parte, pela falta de conhecimento sobre o assunto. Afinal, se
não conhecemos algo, não sabemos como agir diante de um possível desafio.
14
Por isso, mais uma vez reforço a urgência da capacitação dos profissionais da educação
nesse campo. Só seremos capazes de intervir corretamente no processo de ensino-aprendizagem
dentro da educação inclusiva quando formos capazes de entender as especificidades das
condições de cada criança e cada adolescente.
As primeiras concepções sobre dificuldades de aprendizagem surgem por volta da década
de 60 e ganham destaque com a publicação do livro Educação da Criança excepcional de
Samuel Kirk e James Gallagher. Segundo os autores, dificuldades de aprendizagem podem ser
explicadas por:
uma dificuldade de aprendizagem refere-se a um retardamento, transtorno, ou
desenvolvimento lento em um ou mais processos da fala, linguagem, leitura, escrita,
aritmética, ou outras áreas escolares, resultantes de um handicap causado por uma
possível disfunção cerebral e/ou alteração emocional ou de conduta. Não é o
resultado de retardamento mental, derivação sensorial ou fatores culturais e
instrucionais”. (KIRK apud GARCÍA, 1962. p.263).
Quando compreendemos bem o conceito de DA, entendemos que o fracasso escolar não
está relacionado apenas à performance do sujeito, mas também às práticas pedagógicas
desgastadas e pouco motivadoras. Quando começamos a nos questionar sobre nossas práticas,
estamos pensando em como oferecer novas experiências que sejam mais compatíveis com a
geração que está atualmente na escola.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal
e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais
desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é
responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir
comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória,
autocontrole, organização e planejamento. O que parece estar alterado nesta região
cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas
neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam
informação entre as células nervosas (neurônios). (ABDA, 2010, n.p)
Vale ressaltar que nossa sociedade vem passando por muitas transformações e estas
afetam o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Por isso, é necessário que
educadores, psicopedagogos, psicólogos e demais profissionais que lidam com esse público
possam olhar para as novas infâncias e adolescências de uma outra maneira. Os métodos
tradicionais de educação podem não fazer sentido para uma geração tão atravessada pelas
tecnologias, pelas questões políticas e sociais, pela instantaneidade. Nesse sentido, é importante
também refletir de que maneira essas novas tecnologias afetam o aprendizado e como os
profissionais educadores podem lidar com as dificuldades de aprendizagem que surgem em
nosso cenário atual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe aos profissionais de educação, observar e ter um olhar mais apurado do
comportamento e desenvolvimento da criança autista para que seja estimulado precocemente,
assim, contribuindo para sua evolução e o seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo,
uma vez que a psicomotricidade está atrelada ao processo de maturação, tanto orgânica como
cognitiva. O atraso no desenvolvimento significa que não ocorreu maturação. Sendo assim, a
criança não desempenha habilidades como correr, falar, andar e brincar. Partindo da percepção
que os problemas psicomotores estão ligados aos problemas cognitivos e afetivos, faz-se
necessário que todas as pessoas envolvidas tenham ciência da necessidade que a intervenção
psicomotora pode contribuir para o aprendizado da criança autista.
REFERÊNCIAS
DOCKRELL, Julie & MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma
abordagem cognitiva. Tradução Andrea Negreda. Porto Alegre: Artmed, 2000.
KIRK, Samuel & GALLAGHER, James J. Educação da criança excepcional. Tradução Marilia
Zanella Sanvicente. 3ed. São Paulo. Editora Martins Fontes, 1996.
LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias. Inclusão de Crianças Autistas: um Estudo sobre
Interações Sociais no Contexto Escolar. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 20, n. 1, p. 117-130,
Jan.-Mar., 2014.
SILVA, M.; MULICK, J. A. Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e
considerações práticas. Psicologia: Ciência e Profissão, v.29, n.1, p.116-131, 2009.
20
RESUMO
Os transtornos de ansiedade afetam aproximadamente 40 milhões de adultos americanos com
18 anos de idade ou mais (aproximadamente 18%) a cada ano. Ao contrário da ansiedade
relativamente leve e evento transitório causado por um evento estressante (como falar em
público ou um primeiro encontro), transtornos de ansiedade eles duram pelo menos seis meses
e podem piorar se não forem tratados. Transtornos de ansiedade comumente ocorrem junto com
outros doenças mentais ou físicas, incluindo abuso de drogas álcool ou substâncias, que podem
mascarar os sintomas de ansiedade ou torná-los piores. Em alguns casos, é preciso que seja
abordado antes que uma pessoa possa responder a um tratamento para transtorno de ansiedade.
Existem terapias eficazes para transtornos de ansiedade e A pesquisa está descobrindo novos
tratamentos que podem ajudar a maioria das pessoas com distúrbios de ansiedade para viver
vidas produtivas e gratificantes. Se você acha que tem de um transtorno de ansiedade, você deve
buscar informações e tratamento imediatamente.
Palavras-Chave: Ansiedade; Sintomas; Tratamento.
ABSTRACT
Anxiety disorders affect approximately 40,000 American adults age 18 and older
(approximately 18%) each year. On the other hand, there is a relatively mild anxiety and
transient event caused by a stressful event (such as a failure in public or a first date), anxiety
disorders last for at least six months, and we can improve if left untreated. Anxiety disorders
often occur along with other mental or physical illnesses, including drug, alcohol, or substance
abuse, which can mask symptoms of anxiety or burnout. In some cases, this needs to be resolved
before a person can respond to treatment for their anxiety disorder. There are effective therapies
for anxiety disorders, and research is uncovering new treatments that can help most people with
anxiety disorders lead productive and fulfilling lives. If you are afraid of an anxiety disorder,
you should seek information and treatment immediately.
Keywords: Anxiety; Symptoms; Treatment.
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INTRODUÇÃO
Os transtornos de ansiedade são tão comuns na atenção primária que se estima que um
em cada dez pacientes atendidos diariamente os apresente. Na verdade, eles são mais comuns
do que o diabetes. O diagnóstico dos transtornos de ansiedade apresenta algumas dificuldades,
pois o quadro clínico mostra sintomas somáticos em primeiro plano, enquanto as queixas
psíquicas só conseguem emergir quando o médico as examina.
Outras vezes, o distúrbio está subjacente a uma doença orgânica ou psiquiátrica. Por
outro lado, as pessoas que sofrem de sintomas de ansiedade, mesmo quando esta causa
sofrimento e incapacidade, têm medo de falar sobre isso com o profissional de saúde, pois
costuma ser considerada produto de uma fraqueza de caráter.
No entanto, qualquer médico pode diagnosticar e tratar esses distúrbios sem recorrer a
técnicas sofisticadas requer apenas uma boa relação médico-paciente, ouvindo com atenção,
perguntando com atenção e indicando medidas educacionais, farmacológicas e psicossociais
simples.
A ansiedade desempenha um papel importante na clínica, pois pode influenciar o
resultado final de praticamente todas as doenças médicas. Por isso, é importante que todos os
profissionais de saúde se familiarizem com o diagnóstico e tratamento da ansiedade.
CONCEITO DE ANSIEDADE
A ansiedade é uma experiência emocional com a qual todos estamos familiarizados, mas
não é tão fácil de definir. A ansiedade é um fenômeno normal que leva à autoconsciência, que
mobiliza as operações defensivas do corpo, é a base do aprendizado, estimula odesenvolvimento
da personalidade, motiva o alcance de metas e contribui para a manutenção de um alto nível de
trabalho e conduta. Em excesso, a ansiedade é prejudicial, desadaptativa, compromete a eficácia
e leva à doença. Em seu uso cotidiano, o termo ansiedade pode significarum estado de ânimo
transitório de tensão (sentimento), um reflexo da consciência do perigo (medo), um desejo
intenso (saudade), uma resposta fisiológica a uma demanda (estresse) e umestado de morbidade.
angústia (transtorno de ansiedade). (ALMEIDA et al, 2013)
No campo da psiquiatria, os termos ansiedade e angústia, estresse e ansiedade,
ansiedade e medo, e o uso em psicopatologia da palavra ansiedade como sentimento, sintoma,
síndrome e doença têm gerado polêmica e confusão. Ansiedade e angústia. Ansiedad es
"angstgefuhl" en alemán,”anxiété” en francés, “angchien” en griego, “anxietas” en latín ,
“ansieta” en italiano, “ansiedade” en portugués, “angchien” en griego, "anxiety" o "anguish "
em inglês. (ANDRADE, 2006)
22
Ansiedade e angústia de acordo com as raízes linguísticas e seu uso idiomático têm o
mesmo significado: Ansiedade é derivada do latim "ansietas", que significa "estado de agitação,
inquietação ou ansiedade da mente" e angústia vem do latim "angústia" , "angor", que inclui
significados como "estreiteza, dificuldade, aflição, angústia, medo opressor sem causa precisa,
estreiteza de lugar ou tempo (Dicionário da Royal Academy)" passado (neurose de ansiedade)
e angústia quando é de origem endógena, biológica ou "vital". (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL
DA SAÚDE, 2016)
ESTRESSE E ANSIEDADE
Em relação ao estresse, devemos saber que "estresse" é uma palavra em inglês que
significa carga e "esticar" tensão ou esforço. Define-se estresse como a resposta do corpo para
neutralizar ou prevenir ameaças, ou seja, atingir a homeostase. Também pode ser considerado
um fator de risco ao conceituá-lo como “as demandas impostas a um indivíduo que esgotam ou
excedem a capacidade de adaptação”. No estresse, um estressor (demanda, ameaça) é essencial,
e não na ansiedade. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2016)
A ansiedade pode fazer parte do estresse ao integrar a resposta fisiológica de defesa a
uma ameaça ou como produto da análise que uma pessoa faz quando não consegue superar uma
demanda. O estresse não vem necessariamente acompanhado de ansiedade: por exemplo, se
alguém entrar em uma maratona, terá uma grande demanda que causa estresse, mas será
acompanhada de alegria, ansiedade ou raiva de acordo com a expectativa de ganhar ou perder
a competição. (PEZZATO, 2012)
ANSIEDADE E MEDO
Em psiquiatria, a ansiedade é definida como um estado emocional desagradável no
qual há uma sensação subjetiva de perigo, desconforto, tensão ou apreensão, acompanhada por
uma descarga neurovegetativa e cuja causa não é claramente reconhecida pela pessoa. No medo
há uma resposta fisiológica semelhante à ansiedade, mas difere porque há uma causa, um perigo
real, consciente, externo que está presente ou ameaça se materializar. (PAZ, 2013)
PASSO 1 - Estabeleça uma boa relação médico-paciente a. Uma forma eficaz de iniciar uma
excelente relação médico-paciente é cumprimentando e apresentando: "Bom dia, sou a Dra.
Alicia Paz." "Você poderia gentilmente me dizer seu nome?" Ele então pergunta: "Como posso
ajudá-lo?" b. Ouça as reclamações com atenção e sem interrupções, além de permitir que
expressem suas emoções (choro, raiva). Vale lembrar que o paciente, além de suas
enfermidades, traz para a consulta seus medos e as dificuldades dos procedimentos
administrativos e das longas horas de espera. c. Considere o término da consulta um ato muito
importante, pois é o momento em que os medos do paciente e da família voltam a aumentar.
(SANTOS et al, 2010)
PASSO 2 - Estabeleça uma aliança terapêutica A aliança terapêutica é baseada na confiança e
compreensão. Para isso, podem ser utilizadas as seguintes estratégias de avaliação (SANTOS
et al, 2010):
• Antecedentes: O que está acontecendo em sua vida?
• Carinho: como você se sente em relação a isso? Como está seu humor?
• Problemas: o que é mais angustiante para você nesta situação?
• Enfrentando: Como você está lidando com sua situação?
• Compreensão: Isso deve ser muito difícil para você.
PASSO 3 - Fornecer psicoeducação é importante dar explicações simples sobre o que o paciente
tem, os fatores biológicos e psicossociais que intervieram e o que se espera do tratamento
(incluindo possíveis efeitos colaterais). Sempre evite dizer "Você não tem nada". (SANTOS et
al, 2010)
PASSO 4 - Técnicas de relaxamento: uma maneira fácil de relaxar é respirando. Ensine-o a
inspirar lentamente pelo nariz, contando mentalmente 1, 2, 3, 4, 5. A inspiração deve fazer com
que o abdômen se infle como um balão. Então você expira lentamente pela boca, contando
mentalmente 1, 2, 3, 4, 5.
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PASSO 5 - Realizar psicoterapia pois todo médico se torna um psicoterapeuta ao estabelecer
uma boa relação médico-paciente e uma boa aliança terapêutica. Ouvir, explicar e atender às
preocupações e sentimentos dos pacientes são os componentes essenciais de qualquer
psicoterapia. O médico pode realizar psicoterapia de apoio ao fortalecer a capacidade de
enfrentar a situação difícil que os pacientes apresentam, ajudá-los a compreender suas reações
emocionais aos problemas e obter conhecimentos práticos para resolvê-los. Outra técnica à
disposição do médico é o treinamento de resolução de problemas, que consiste nas seguintes
etapas (SANTOS et al, 2010):
a. Identificação de gatilhos para preocupação excessiva.
b. Conheça as ações que o paciente está realizando para enfrentá-los.
c. Reforce as coisas que você está fazendo com sucesso.
d. Planeje tarefas que o paciente possa realizar nas próximas semanas para resolver situações
estressantes. Existem outras técnicas, como intervenção em crise, primeiros socorros
psicológicos, debriefing, técnica de dessensibilização comportamental que o médico pode usar
em casos especiais.
PASSO 6 - Tratamento medicamentoso O tratamento medicamentoso deve ser considerado
como parte de um plano de tratamento. Uma vez feito o diagnóstico específico do transtorno de
ansiedade, o uso de medicamentos ansiolíticos, antidepressivos, estabilizadores de humor e
neurolépticos deve ser considerado. (SANTOS et al, 2010)
PASSO 7 - Encaminhamento para um especialista psiquiátrico caso o paciente apresente
comorbidade psiquiátrica, refratariedade ao tratamento, intolerância a drogas psicotrópicas,
risco de suicídio, risco de abuso de substâncias ou requer atenção devido a conflitos
psicológicos especiais, o clínico geral tem a oportunidade de solicitar uma consulta com um
especialista em psiquiatria. (SANTOS et al, 2010)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O apoio psicológico é essencial na recuperação do paciente com transtorno de estresse
pós-traumático e é um trabalho que pode ser realizado pelo médico da atenção primária. O
objetivo é levar o paciente a integrar o trauma ao longo de sua vida.
Muitas pessoas com transtornos de ansiedade se beneficiam juntando-se a um grupo
de autoajuda ou apoio e compartilhando seus problemas e conquistas com os outros. Salas de
bate-papo da Internet eles também podem ser úteis a esse respeito
A família é muito importante para a recuperação de uma pessoa sofrendo de transtorno
de ansiedade. Idealmente, a família deveria ofereça apoio e não ajude a perpetuar os sintomas
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do ente querido. Os membros da família não devem subestimar o transtorno ou exigir melhora
sem a pessoa que recebe o tratamento.
Técnicas de gerenciamento de estresse e meditação podem ajudar pessoas com
transtornos de ansiedade para se acalmar e podem aumentar os efeitos da terapia.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. A., SILVA, P. M. C., ESPÍNOLA, L. L., AZEVEDO, E. B., & FERREIRA, M.
O., Filha (2013). Desafiando medos: relatos de enfrentamento de usuários com transtornos
fóbicoansiosos. Revista Brasileira de Enfermagem, 66(4), 528-534.
PAZ, C. C. P., Brant, I. L. M., Marques, M. S., & Machado, R. M. (2013). Transtornos fóbico-
ansiosos: Abordagem epidemiológica das internações hospitalares. Cogitare Enfermagem,
18(1), 136-141.
SAMPAIO, R. F., & MANCINI, M. C. (2007). Estudos de revisão sistemática: Um guia para
síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia.
SANTOS, L. C., GOULART JÚNIOR, E., CANÊO, L. C., LUNARDELLI, M. C. F., &
CARVALHO, P. L. T. D. (2010).
29
RESUMO
A ansiedade é o transtorno psiquiátrico mais comum na população, se deixarmos o vício em
substâncias de lado. O transtorno do pânico é um tipo de ansiedade muito incapacitante, ao
mesmo tempo que gera grande sofrimento no paciente que o sofre. Neste artigo, o transtorno de
pânico é revisado, com ênfase especial no tratamento e que pode fornecer ao paciente que sofre
dessa condição psiquiátrica.
Palavras-chave: Transtorno de pânico; Ansiedade; Tratamento;
ABSTRACT
Anxiety is the most common psychiatric disorder in the population, if we leave substance
addiction aside. Panic disorder is a very disabling type of anxiety, while it causesgreat suffering
in the patient who suffers it. In this article, panic disorder is reviewed, with special emphasis on
the treatment that they can provide to the patient suffering from this ppsychiatric condition.
Keywords: Panic disorder; Anxiety; Treatment.
INTRODUÇÃO
O transtorno de pânico é definido por ataques de pânico recorrentes e inesperados. Pelo
menos um deles é seguido por um mínimo de um mês de preocupação persistente ou
preocupação com o surgimento de novas crises ou suas consequências, e / ou por uma mudança
significativa e mal adaptativa no comportamento que está relacionado a ataques de pânico.
O transtorno de pânico tem como característica fundamental a presença de ataques de
pânico recorrentes, inesperados e espontâneos, sem a existência de um fator externo ou de um
objeto temido que os desencadeie; o chamado medo do medo, equivalente ao medo persistente.
A ansiedade é o transtorno psiquiátrico mais comum na população, se deixarmos o vício em
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substâncias de lado. O transtorno do pânico é um tipo de ansiedade muito incapacitante, ao
mesmo tempo que gera grande sofrimento no paciente que o sofre.
As principais características da ansiedade patológica são as seguintes: grande
profundidade, persistência e recorrência, deterioração do funcionamento orgânico aliado a um
desempenho inferior na atividade que está a ser desenvolvida, presença de sintomas corporais
no momento em que é percebida pelo paciente. um sentimento vital, que muitas vezes implica
na redução da liberdade da pessoa afetada. Em geral, aceita-se que os transtornos de ansiedade
não são doenças isoladas, mas síndromes clínicas que podem se sobrepor ou mesmo aparecer
juntas. com outras condições psiquiátricas ou doenças médicas.
O ataque de pânico é descrito como o aparecimento súbito de medo e / ou desconforto
intenso que atinge sua expressão máxima em minutos e deve apresentar pelo menos quatro dos
treze sintomas descritos; palpitações, batimentos cardíacos ou batimentos cardíacos acelerados;
suando; tremores ou espasmos musculares; sensação de falta de ar ou medo de engasgar; dor ou
desconforto no peito; náusea ou desconforto abdominal; sensação de tontura, instabilidade,
tontura ou desmaio; desrealização ou despersonalização; medo de perder o controle ou
enlouquecer; medo de morrer, parestesias e calafrios ou sufocamento.
A Organização Mundial da Saúde também inclui o sintoma de boca seca e exige que
pelo menos um dos sintomas da crise corresponda a palpitações, sudorese, tremores ou boca
seca. No DSM-V, como novidade, é proposta a adição dos ataques de pânico como
especificadores em qualquer diagnóstico. Há evidências de que esse acréscimo prediz uma
maior gravidade dos sintomas e uma pior resposta ao tratamento para muitos transtornos
mentais, sendo um marcador de gravidade.
A prevalência anual desse transtorno é estimada em cerca de 2-3% em adultos e
adolescentes, com idade média de início entre 20 e 24 anos e tende a ser crônica com flutuações.
As taxas de prevalência diminuem com a idade (0,7%) em pessoas mais velhas e é diagnosticado
com mais frequência em mulheres do que em homens, com uma proporção aproximada de
afetividade negativa e a sensibilidade à ansiedade foram identificadas como fatores de risco
ENFERMIDADES ENDÓCRINAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARROS NETO, T. P. (2000). Sem Medo de Ter Medo. São Paulo: Casa do Psicólogo.
ABSTRACT
This study aims to verify the relevance of the neuropsych pedagogue's work in the work with
children with autism spectrum disorder (ASD) by analyzing through a bibliographic research
the competencies and definitions and attributions of neuro psychopedagogy. Some techniques
will be observed, their attributions and contributions in the inclusion of autistic children and
care to the family and education professionals. It was observed that the studies of neuroscience,
cognitive psychology and pedagogy that guide the formation of the neuro psychopedagogue
favor the understanding of how the brain works and learns and, added to its evaluation and
intervention tools, help in the development process of the child with autism. Their work together
with the school, multidisciplinary team, medical team, school mediation and family can bring
many benefits to autistic children, bringing gains in the educational, social and psychological
area and contributing a better quality of life and greater possibilities of autonomy.
Keywords: Neuro Psychopedagogy. Autism. Inclusion.
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INTRODUÇÃO
Este estudo pretende analisar as contribuições que a neuropsicopedagogia pode trazer
para o desenvolvimento e a inclusão de crianças e jovens autistas. Estudos verificaram um
aumento dos casos de autismo nas últimas décadas. De 4 a 5 casos por 10.000 nascimentos, na
década de sessenta passou para 40 a 60 casos em 10.000 nascimentos em 2009. (FOMBONNE
2009)
Com o advento da inclusão este aumento afetou diretamente a área da educação uma vez
que nas escolas regulares os professores muitas vezes não se sentem preparados para receber
alunos com transtorno do espectro autista (TEA) pela heterogeneidade de seus sintomas e
comportamentos.
Em 2008 o Centro Nacional de Ensino Superior, Pesquisa, Extensão, Graduação e Pós
Graduação (CENSUPEG), em Santa Catarina, foi a porta de entrada para uma nova profissão
no Brasil, a neuropsicopedagogia. A formação nesta área traz conhecimentos que possibilitam
o entendimento de como se processa a aprendizagem de cada indivíduo promovendo evoluções
nas perspectivas educacionais e ratificando que todos tem capacidade para aprender, mas cada
um tem sua maneira peculiar de fazê-lo. Desta forma é possível que o neuropsicopedagogo
esteja apto para lidar com a complexidade do autismo oportunizando ao autista desenvolver-se,
superar suas dificuldades e alcançar os benefícios de uma vida autônoma; através de um trabalho
lúdico de estimulação, atividades diferenciadas, respeitando a individualidade de cada
aprendente.
Neste artigo será analisada a importância deste profissional em relação ao autismo,
apesar de seu atendimento abranger diversos outros tipos de transtornos e limitações.
NEUROPSICOPEDAGOGIA
Primeiramente faz-se necessário compreender o que é a neuropsicopedagogia. O artigo
10° da resolução 03/2014 da SBNPp (Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia) define que
se trata de uma ciência transdisciplinar, fundamentada nos conhecimentos da Neurociência
aplicada à educação, que compartilha informações com a Pedagogia e a Psicologia Cognitiva,
que estuda a relação entre o funcionamento do sistema nervoso e a aprendizagem humana sob
o foco da reintegração pessoal, social e educacional.
O neuropsicopedagogo pode atuar em diferentes contextos de acordo com sua formação,
que pode ser clínica, institucional e/ou hospitalar e seu principal objetivo é contribuir para a
qualidade da educação inclusiva de crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem e de
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interação sociocultural. Seu trabalho visa evitar o fracasso escolar de todos os sujeitos
envolvidos no processo educativo, buscando melhorar suas relações e torná-los autônomos.
Entre suas responsabilidades estão a elaboração de pareceres, encaminhamento para
outros especialistas, auxílio no processo diagnóstico.
A atuação do neuropsicopedagogo não se concentra apenas no desenvolvimento
intelectual do sujeito, mas também em seu desenvolvimento social e emocional, levando em
consideração sua individualidade, habilidades, limitações, além de suas relações familiares. Por
meio de seu trabalho é possível delinear estratégias de ensino, através de intervenções
terapêuticas e auxiliar o trabalho do professor regular.
Acampora (2017) afirma que a neuropsicopedagogia vem se destacando entre outras
opções de se entender a forma como acontece o aprendizado, exatamente por seu caráter
transdisciplinar que possibilita a compreensão de como o cérebro assimila as informações
recebidas através do estudo da interação do funcionamento cerebral, a mente e o aprendizado.
Seus métodos rigorosamente científicos permitem a utilização de intervenções eficientes.
AUTISMO E NEUROPSICOPEDAGOGIA
O autismo, também conhecido como Transtorno do espectro autista (TEA), é um
Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). De acordo com a AMERICAN
PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA) este tipo de transtorno causa danos no processamento
da informação no cérebro, produzindo sintomas que incluem dificuldades na interação social e
comunicação, interesses restritos, comportamentos repetitivos, podendo afetar a aprendizagem.
Tais sintomas podem aparecer desde os primeiros anos de vida da criança, sendo mais comum
em meninos do que em meninas, podendo apresentar-se isoladamente ou em comorbidade com
outros transtornos e doenças.
Klin (2006) ressalta que as manifestações comportamentais do autismo são variadas e
que existem diferentes graus de acometimento. A natureza complexa e heterogênea do autismo
torna a escolarização desses indivíduos um grande desafio tanto para a escola quanto para a
família. A inclusão não significa apenas retirá-los das escolas especiais e matriculá-los nas
escolas regulares, mas, como afirma Mantoan (2003) é necessária uma mudança de paradigma
para que a escola possa cumprir com sua ação formadora em todos que dela participam,
deixando de anular e marginalizar as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui seus
alunos.
Domiciano e Rosa (2017) consideram o neuropsicopedagogo apto para realizar
intervenções que contribuam para o crescimento humano do aluno, visando o aperfeiçoamento
de sua formação. O profissional da neuropsicopedagogia pode colaborar realizando avaliações
42
e intervenções que visem o planejamento e a reabilitação dos alunos autistas, através da criação
de novas estratégias de aprendizagem e inclusão social. Seus conhecimentos dos processos
cognitivos, afetivos, psicológicos e pedagógicos possibilizam um melhor desempenho e o
desenvolvimento de melhores condições de aprendizagem através de testes padronizados que
permitem estimar e interpretar os níveis de linguagem e cognição a serem trabalhados.
O conhecimento das características individuais de cada criança autista é a fase inicial e
uma das fases mais importantes do trabalho, pois é necessário iniciar a partir de suas
necessidades pessoais e experiências, suas limitações e habilidades para se inserir novas
experiências e conhecimentos. A anamnese é uma ferramenta indispensável para se começar a
conhecer o histórico de saúde, as suas relações familiares e hábitos.
Utiliza-se como um dos métodos de avaliação o Verbal Behavior Milestones
Assessment and Placement Program (VB-MAPP), criado por Mark Sundberg, que se divide em
cinco componentes e avalia o repertório verbal da criança, a partir de 170 marcos de
desenvolvimento divididos em três níveis etários, com o objetivo de determinar o nível operante
dos comportamentos da criança e avaliar suas habilidades linguísticas. (Martone 2017).
Entre os instrumentos de intervenção utilizados pelo neuropsicopedagogo, Neto et al
(2013) ressaltam o método ABA (Applied Behavior Analysis), criada em 1968 por uma
abordagem da psicologia, se baseia no modelo da análise de comportamento aplicada que coleta
informações detalhadas dos fatores do ambiente e sua influência sobre o comportamento da
criança autista, buscando delinear objetivos que, em curto prazo, levem ao aumento de
habilidades e eliminação de comportamentos inadequados através de estratégias preventivas,
tem sido bastante difundido ultimamente.
Albuquerque (2017) relata que o método TEACCH (Treatment and Education ofAutistic
and Related Communication Handicapped Children ou Tratamento e Educação de Autistas e
Crianças com Deficiência Relacionadas à Comunicação), criado em 1966 por Eric Schopler,
nos Estados Unidos, é a associação entre o cognitivismo e o condicionamento operante
adaptando os princípios da terapia cognitivo comportamental direcionados ao autismo.Este é um
método também considerado bastante eficiente como ferramenta terapêutica, é amparado por
apoios visuais e precisa de espaço, material, atividades e rotinas de trabalho adequados.
Estas são apenas algumas das diversas técnicas que têm sido utilizadas pelos
neuropsicopedagogos no trabalho com autistas. Evidentemente um bom profissional precisa
estar sempre se atualizando para que seu trabalho tenha a melhor qualidade possível, oferecendo
de forma lúdica as intervenções necessárias para o ajuste do comportamento e desenvolvimento
intelectual, emocional e psíquico.
43
Além destas técnicas apresentadas e as outras existentes é importante realizar avaliações
periódicas com o objetivo de verificar os progressos alcançados e as áreas que ainda precisam
ser aperfeiçoadas.
É imprescindível que haja um envolvimento entre terapeutas, família e escola em busca
da superação das limitações dos aspectos cognitivos, linguístico e social, próprias do transtorno
do espectro autista (TEA) com o objetivo de torná-los indivíduos capazes de exercer sua
cidadania e de se qualificarem para o mercado de trabalho.
Segundo Hartup (1989) a competência social é uma habilidade que surge através da
experiência adquirida nas relações mais íntimas e é a base do desenvolvimento global da criança
(cognitivo, emocional, linguagem entre outros). Todos estes aspectos fazem parte da área de
competência da neuropsicopedagogia e devem ser trabalhados desde a Educação infantil para
obtenção de melhores resultados. Em sala de aula, seus conhecimentos trazem maior segurança
aos professores para acolherem alunos autistas e com outras dificuldades, aumentando as
chances de realizar um trabalho significativo e eficiente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste estudo observou-se que diante da necessidade de profissionais realmente
capacitados para incluir e integrar as crianças portadoras do transtorno do espectro autista
(TEA) destaca-se o neuropsicopedagogo com conhecimentos do funcionamento do cérebro, do
sistema nervoso, da psicologia cognitiva e da pedagogia. Este profissional, além de acolher e
orientar as famílias, pode avaliar e planejar intervenções que sejam eficientes e também ser
mediador entre o professor regular e o aluno, atuando diante dos desafios encontrados em sala
de aula.
Em conjunto com família, múltiplas terapias e escola seu trabalho pode ser bastante
significativo na vida desses indivíduos buscando evitar a exclusão e o fracasso escolar através
do domínio de inúmeras ferramentas que podem fazer a diferença no trabalho com estes alunos.
Tratando-se de um tema de grande relevância, deve ser objeto de muitos e mais
profundos estudos para que esta importante profissão seja mais divulgada e reconhecida por sua
utilidade na vida de crianças e jovens autistas e para que haja incentivo para que outros
profissionais da educação e saúde busquem esta formação.
44
REFERÊNCIAS
KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Rev. Bras. Psiquiatra. [online].
2006, vol.28, suppl.1, pp.s3-s11. ISSN 1516-4446. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-
44462006000500002.
MANTOAN, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo. Moderna.
2003.
MARTONE, Maria Carolina Correa. Tradução e adaptação do Verbal Behavior Milestones
Assessment And Placement Program (VB-MAPP) Para a Língua Portuguesa e a efetividade do
treino de habilidades comportamentais para qualificar profissionais.2017.265 f. Tese
(Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017.
NETO, Otílio Paulo da S.; et al, G-TEA: Uma ferramenta no auxílio da aprendizagem de
crianças com Transtorno do Espectro Autista, baseada na metodologia ABA. SBC –
Proceedings of SBGames 2013. Disponível em:
<http://www.sbgames.org/sbgames2013/proceedings/cultura/Culture-18_full_G-TEA.pdf>.
Acesso em: 21 Dez. 2020.
RESUMO
O presente artigo tem o intuito de refletir sobre as consequências da infantilização da criança
com deficiência intelectual (DI), e traz importantes reflexões, a fim de que tais indivíduos
tenham maiores oportunidades de desenvolver suas potencialidades da melhor forma possível.
A motivação desta pesquisa foi a observação de que, entre as crianças acometidas desta
deficiência, algumas atingem grande desenvolvimento e autonomia, chegando a trabalhar e até
mesmo formar uma família, enquanto outras permanecem extremamente dependentes. Através
de uma pesquisa bibliográfica, serão analisados relevantes aspectos da deficiência intelectual,
das nuances da representação social, estereótipos, preconceitos e sua influência sobre famílias
e profissionais envolvidos. A partir deste estudo pretende-se explicitar que a infantilização é
uma das barreiras sociais que o deficiente intelectual vivência desde sua infância até a fase
adulta e que, apesar das limitações e dificuldades inerentes à sua condição, é possível alcançar
avanços qualitativos em sua vida rumo a autonomia e a integração na sociedade.
Palavras-chave: Infantilização. Deficiência intelectual. Autonomia.
ABSTRACT
This article aims to reflect on the consequences of the infantilization of children with intellectual
disabilities (ID), and brings important reflections, so that these individuals have greater
opportunities to develop they’re potentially the best possible way. The motivation of this
researchwas the observation that, among children affected by this disability, some achieve great
development and autonomy, reaching work and even forming a family, while others remain
extremely dependent. Through a bibliographical research, relevant aspects of intellectual
disability, the nuances of social representation, stereotypes, prejudices and their influence on
families and professionals involved will be analyzed. From this study it is intended to explain
that infantilization is one of the social barriers that the intellectual disability experiences from
childhood to adulthood and that, despite the limitations and difficulties inherent to their
condition, it is possible to achieve qualitative advances in their lives towards autonomy and
integration in society.
Keywords: Infantilization. Intellectual disability. Autonomy.
INTRODUÇÃO
Este estudo procura analisar sob diferentes perspectivas os danos causados pela
infantilização da criança com deficiência intelectual. Observa-se através da pesquisa de autores
de variadas áreas quais as consequências da perpetuação da infância para estes indivíduos.
46
A motivação desta pesquisa foi a observação de que, entre crianças com o mesmo tipo
de deficiência, algumas atingem grande desenvolvimento e autonomia, chegando a trabalhar e
até formar uma família, e outras permanecem extremamente dependentes.
Em busca do que é necessário para fazer com que sejam capazes de se manterem, terem
o máximo de independência e autonomia, assumindo responsabilidades inerentes a um cidadão,
este estudo bibliográfico analisa o impacto do diagnóstico médico causa à família, a escola e
seu papel na inclusão, autores que como Glat, Vygotsky, e Mantoan, apontam para um novo
olhar sobre a deficiência intelectual e também ressalta a importância da neurociência nessa
questão. À pessoa com este tipo de deficiência muitas vezes é conferida, pelo senso comum,
uma cognição infantil, relegando-a a ser uma “eterna criança”, o que poderá trazer-lhe maior
exclusão e até mesmo um tipo de invisibilidade social. Questiona-se a possibilidade de uma
pessoa deficiente que foi infantilizada e privada de fazer suas próprias escolhas, de conviver em
sociedade sem sofrer nenhum tipo de prejuízo.
Através deste artigo será possível compreender a necessidade de se lançar um olhar mais
humano sobre os portadores de DI, levando em consideração seus desejos, habilidades,
possibilidades e seus direitos já reconhecidos pela Declaração de Montreal de 2004.
A ESCOLA
No que tange à educação inclusiva, é imprescindível a escola manter um diálogo aberto
e profundo junto às famílias com o objetivo de compreender as relações familiares, ouvir seus
anseios e dificuldades, trocar informações que serão fundamentais para um trabalho realmente
eficiente. “Estamos todos no mesmo barco e temos que assumir o comando e escolher a rota
que mais diretamente nos pode levar ao que pretendemos. Essa escolha não é solitária e só vai
valer se somarmos as nossas forças às de outros colegas, pais, educadores em geral que estão
cientes de que as soluções coletivas são as mais acertadas e convenientes”. (MANTOAN, 2003)
A escola precisa estar preparada para receber a criança deficiente como indivíduo,
acolhendo suas limitações e capacidades, valorizando seu conhecimento prévio, percebendo seu
contexto familiar e, sobretudo, respeitando seus direitos. É preciso verificar o que aquele aluno
já é capaz de fazer para que se trabalhe aquilo que ainda não alcançou, através do acolhimento
da família e anamnese para elaboração de um plano educacional individualizado preciso.
De acordo com Honora e Frizanco (2008) ainda que haja uma desigualdade entre a idade
mental e cronológica, a melhor forma de interação social é viabilizando o convívio dos alunos
com a mesma idade cronológica para que participando das mesmas atividades adquiram
comportamentos, valores e atitudes compatíveis com a sua faixa etária. Desse modo a escola
estaria promovendo seu desenvolvimento ao invés de infantilizá-lo.
Através da aprendizagem valores, comportamentos e conhecimentos são alcançados ou
alterados (VELÁSQUEZ, 2001) essa afirmação destaca que a escola tem o potencial para
modificar comportamentos inadequados adquiridos anteriormente, em consonância com a
família e os profissionais das múltiplas especialidades envolvidos.
Nem todas as escolas estão devidamente preparadas para receber esses indivíduos que
acabam simplesmente sendo incluídos nas salas de aula regulares sem, porém, estarem
realmente integrados ou efetivamente adquirindo conhecimento necessário para seu
desenvolvimento.
Mantoan (2003) destaca a urgência de um apoio imediato aos professores para que as
dificuldades da inclusão sejam encaradas em suas esferas apropriadas através de um diálogo
reflexivo com toda a equipe pedagógica, com outros profissionais com mais experiência e
50
especialistas com o objetivo de resolver as situações que demandam um posicionamento
assertivo do professor diante dos problemas encontrados.
A infantilização do deficiente intelectual também acontece em instituições conforme
relata Reily (2004) : “Educadores com experiência profissional em instituições de educação
especial brasileiras conhecem de perto as mazelas da infantilização de adultos com deficiência
mental; sabem o quanto é difícil constituir uma outra prática, fundada em princípios de
autonomia e respeito, quando se trabalha com adultos dependentes, que durante toda a sua vida
institucional foram ensinados a obedecer, a aceder, a cumprir tarefas mecânicas organizadas
para eles”. Este tipo de situação é fruto de uma vida inteira sendo relegado à incapacidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observou-se que é urgente uma mudança de paradigma na visão sobre a pessoa com DI,
pois a crença de que são incapazes, dependentes e indefesos é uma construção histórico-social
que precisa ser modificada. Estudos comprovam que as barreiras sociais podem ser muito mais
incapacitantes do que a deficiência em si. Barreiras advindas do preconceito estrutural que
afetam a sociedade de forma contundente.
Sendo o papel da família fundamental na formação do indivíduo, ressalta-se uma
carência de esclarecimento e orientação para que pais e cuidadores em geral entendam o
deficiente como uma pessoa, não incapaz, mas diferente no seu modo de interagir e aprender.
Conclui-se que as mudanças devem também atingir médicos, profissionais de
reabilitação e professores para que estes possam orientar e dar suporte às famílias destes
indivíduos, considerando não apenas as suas limitações, mas valorizando sua individualidade,
suas habilidades e seus direitos como seres humanos.
Infantilizar, significa impedir o amadurecimento, dificultar o desenvolvimento, causar
dependência em vários aspectos. Uma vez que os esforços de profissionais e famílias estão
reunidos para a inclusão e independência, percebe-se o quanto o ato de infantilizar pode ser
contraditório.
Tendo em conta todas as questões levantadas durante este estudo, foi observado que a
infantilização da pessoa com deficiência fere seus direitos estabelecidos em 2004 pela
Declaração de Montreal.
Considera-se relevante a continuidade de pesquisas e estudos sobre este sensível tema,
visando colaborar para que cada vez mais os ideais inclusivos sejam possíveis de serem
alcançados.
REFERÊNCIAS
RESUMO
ABSTRACT
The objective of this article is to discuss and question the didactic and pedagogical training of
future teachers of Mathematics. Argue, regardless of how they are taught, both groups of
specific and didactic and pedagogical disciplines that form the future teacher. The proposed
changes to the Basic Education in Brazil bring enormous challenges for teacher training, as
better understand the student himself and learn other ways of being teachers, to teach and assess
learning, also produces re-meanings of concepts and mathematical procedures historically
produced, thus gaining a more comprehensive and historical-critical domain of mathematics as
a social practice. In the contemporary world, the teacher's role is being questioned and redefined
in different ways. For that contribute new ideas on education, revisions and updates to the
development and learning theories, the impact of information and communications technology
on teaching and learning processes, methodologies, techniques and support materials. All this
outlines an educational setting with requirements for whose care the teachers were not, or are
being prepared, need theoretical and practical training that addresses the demand for
professional knowledge in this area
Keywords: Teacher Education; Professional knowledge
54
INTRODUÇÃO
Ao falar de matemática e suas concepções revelam uma discussão sobre uma área do
conhecimento científico que marca profundamente a história da maioria das pessoas que
estudou matemática em um contexto escolar, onde a matemática tem alimentado durante séculos
estereótipos relacionados ao medo e a dificuldade de aprendê-la, pois ela ainda é vista por
muitos como sendo uma disciplina que se distingue das demais, desde a educação infantil,
passando pelo ensino fundamental, até o ensino médio.
[...] de acordo com essa visão de formação docente, os saberes experienciais dos
professores não se constituem isoladamente na prática. Emergem do diálogo que o
professor estabelece entre o que presencia na prática escolar e o que sabe, estudou e
aprende na interlocução com a literatura educacional e com outros sujeitos da prática
educativa (2003, p. 126).
58
Outro aspecto recorrente nas discussões sobre formação docente, também no campo
da educação matemática, diz respeito à participação ativa durante os processos de formação
inicial ou continuada do professor, de forma a permitir que este possa manifestar seus
pensamentos e questionamentos
Segundo Pérez Gómes, uma abordagem enciclopédica ou técnico formal da
Matemática, mas sim, uma abordagem compreensiva no sentido de poder abarcar seus múltiplos
aspectos ou dimensões – que busca explorar a compreensão lógica, epistemológica, semiótica
e histórica da matéria que ensina. Fiorentini et al (1998, p.316), esse domínio compreensivo da
matéria:
(...) é fundamental para que o professor tenha autonomia intelectual para produzir o
seu próprio currículo, constituindo-se efetivamente como mediador entre o
conhecimento historicamente produzido e aquele – o escolar reelaborado e relevante
socioculturalmente – a ser apropriado e construído interativamente pelos alunos em
sala de aula.
REENCONTRAR A EDUCAÇÃO
As circunstâncias são adversas. Existem muitas frentes de lutas pela melhoria da
educação, o panorama brasileiro é desolador, a profissão de educadores neste país “soa bastante
ingênuo e idílico passar diretamente à proposta de somarmos esforços para que, em nossas
escolas, o gozo das experiências de aprendizagem seja erigido em sistema”. (ASSMANN,1988,
p.23)
A aprendizagem é um processo corporal, que deve vir acompanhada de sensação de
prazer, onde o ambiente pedagógico deve ser um lugar de fascinação e inventividade, aprender
é um processo criativo que se auto-organiza.
Assmann (1988), cita que a pedagogia pós-moderna reenfatiza o caráter pluri-sensual
do conhecimento, fazendo parte de um jogo entre certezas e incertezas, nos processos
adaptativos do cotidiano.
O autor ainda cita, alguns lembretes de uma instrução qualificada e criativa: a melhoria
pedagógica e o compromisso social, devem andar juntar para melhor entendermos a educação;
a educação só gera bons resultados quando se preocupa com gerar experiências de
aprendizagem, criatividade e habilidade para construir e acessar conhecimentos, fontes de
informação sobre diferentes assuntos; a flexibilidade, aspecto imprescindível de um
conhecimento personalizado e de uma ética social democrática; é preciso substituir a pedagogia
das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da pergunta, do melhoramento das
perguntas, enfim, por uma pedagogia que saiba trabalhar com conceitos transversais, abertas
para a surpresa e o imprevisto.
Educador é aquele quem consegue desfazer as resistências ao prazer do
conhecimento.[...] é importante frizar igualmente o “para quem”, porque pedagogia é
encantar-se e seduzir-se reciprocamente com experiências de aprendizagem. Nos
docentes deve-se tornar-se visível o gozo de estar colaborando com essa coisa
estupenda que é possibilitar e incrementar – na esfera sócio-cultural, que se reflete
diretamente na esfera biológica – a união profunda entre processos vitais e processos
de conhecimento. (ALVES, Rubem apud ASSMANN, 1988, p. 34)
Estes dois autores, citam o livro como uma forma de tecnologia, levando em
consideração pode ser descrita como uma tecnologia ultrapassada. O método de ensino-
aprendizagem quando aplicado com base apenas em livros faz da aula uma mera transposição
didática na qual o professor, na utilização do movimento reflexivo, transmite o conteúdo e ele
é simplesmente absorvido pelo aluno, sem haver muita interatividade. É praticamente a
metodologia da escola bancária de Paulo Freire, cujo professor deposita seu conhecimento
diariamente no aluno como uma poupança e depois o recolhe através de uma avaliação. O
sucessor do livro (jamais substituto) é a Internet. Através dela mudam-se alguns hábitos e
posturas na maneira de ensinar.
Para verificar efetivamente como se comportam os professores do ensino superior no
que tange à relação com as novas tecnologias é que uma pesquisa sobre o tema foi realizada na
União Pan-Americana de Ensino – Unipan em Cascavel/PR. O objetivo foi identificar os
motivos do uso (ou não) das novas ferramentas de comunicação tecnológica na formação de
professores licenciados.
Tudo isso vem reforçar a necessidade de que se aprofundem as análises das formas de
se conceber teoricamente e de se implementar institucionalmente a articulação da formação do
professor com a prática docente escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Educar é fazer emergir vivências do processo de conhecimento. A escola não deve ser
concebida como simples repassadora de conhecimentos prontos mas como contexto e clima
organizacional propício à iniciação em vivências do aprender a aprender. A flexibilidade é um
aspecto cada vez mais imprescindível de um conhecimento. Discutir a formação do professor
de matemática tem se mostrado um desafio para os educadores devido sua complexidade.
No mundo de hoje, o aspecto instrucional da educação já não consegue dar conta da
profusão de conhecimentos disponíveis e emergentes mesmo em áreas específicas. É preciso
substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré fixados por uma pedagogia do
“acessamento” de informações.
Entretanto, os formadores de professores, devem desenvolver estudos, tento em
relação aos processos didáticos-pedagógicos do ensino e da aprendizagem da Matemática,
quanto em relação à ampliação de sua cultura matemática sob uma perspectiva compreensiva,
envolvendo aspectos históricos e epistemológicos deste campo de conhecimento.
62
O professor constrói e reconstrói conhecimentos que, articulados com sua prática
cotidiana, produzirá saberes que lhes serão indispensáveis, conduzindo e permitindo que a ação
de ensinar aconteça de forma significativa.
“A arte suprema do mestre consiste em
despertar o gozo da expressão criativa e do conhecimento”.
Albert Einstein
REFERÊNCIAS
ARDERY, M. Engenharia Didática. Didáticas das Matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget, 1988.
PARCIANELLO, Leudemila e KONZEN, Paulo C., Docência no ensino superior: o uso das
novas tecnologias na formação de professores na licenciatura. Disponível em:
http://www.arcos.org.br/artigos/docencia-no-ensino-superior-o-uso-das-novas-tecnologias-na-
formacao-de-professores-na-licenciatura/. Acesso em: setembro 2015.
SOUZA, A.C.; PEREZ, G; BICUDO, I; BICUDO, M.A.V.; SILVA, M.G.P.; BALDINO, R.R.;
autores associados, 1999.
São Paulo, Ed.1, n.01, Novembro/2021 - ISSN/2764-1104