IBADEP - Livros Historicos
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Autor: Incerto
Data: 1400-1375 a.C.
Josué Palavras Chave: Obediência,
concerto, coragem.
A Notável
Versículo Chave: Js 1.9
Conquista
Josué significa “Salvação de Jeová”
Nome Anterior: Oséias filho de Num
A forma helenizada de seu nome era “Jesus”.
Pelo fato de conduzir seu povo à terra da promessa,
pode ter sido um protótipo de seu sucessor maior, o
qual está levando os seus à Terra prometida da glória
eterna.
PRINCIPAIS ASSUNTOS
A Conquista de Canaã
A passagem do Jordão
A queda de Jericó.
Vitória sobre os Cananeus.
O sol Detém-se
As Tribos Estabelecidas na Terra
Capítulo 1.
A advertência solene de Deus a
Josué no início de sua monumental
missão, era que tivesse todo o cuidado
por apegar-se às palavras daquele
livro. Josué atendeu, e Deus o honrou
com sucesso fenomenal. Que lição ara
os atuais dirigentes de Igrejas!
Capítulo 2. (Os dois espias e Raabe)
Ela pode não ter sido tudo o que a
palavra prostituta implica, pois vivia no
meio de um povo sem moral. As
sacerdotizas da religião dos cananeus
eram prostitutas públicas. Sua profissão
era considerada honrosa pelo povo no
meio do qual vivia, e não possuía o estigma
de vergonha que o termo representa entre
nós. Sendo uma mulher cananéia, sua fé
lhe proporcionou uma posição de honra
em Israel. Tornou-se ancestral de Boaz, de
Davi e de Cristo. A fé lhe conferiu um lugar
na galeria dos heróis, Hb 11.31
A Religião dos Cananeus.
Baal era o seu deus principal.
Astarote, mulher de Baal, sua principal
deusa. Esta era a personificação do
princípio reprodutivo da natureza. Istar era
o seu nome babilônico; Astarte, seu nome
grego e romano. Os Baalins, plural de de
Baal, eram imagens de baal, e aspectos
locais do mesmo Baal. Astarote era o
plural de Astorete.
Asera era um poste sagrado, cone de
pedra, ou um tronco de árvore, que
representava a deusa. Os templos de Baal
e Astorete eram comumente próximos um
do outro. Sacerdotizas eram prostitutas
dos templos. Sodomitas eram homens da
mesma espécie e também funcionavam
nos templos. O culto de Baal, Astorete e
outros deuses dos cananeus consistia nas
mais extravagantes orgias; seus templos
eram centros de vício.
A essência do culto à Baal era
idolatria, imoralidade e infanticídio.
Haviam tornado uma espécie de Sodoma e
Gomorra. Seria de estranhar que Deus
ordenasse o seu extermínio?
Capítulo 3. (A Travessia do Jordão)
(Santificação, Js 3.1-5)
Quando a arca do Senhor chegou à
margem das águas, estas levantaram-se
num montão, em Adã, Js 3.16. Adã ficava 25
km ao norte. Abaixo daí as águas se
escoaram, deixando seco o leito, que
apesar de estar cheio de pedregulhos, não
impediu que o povo atravessasse. Sendo
uma época de enchente, o milagre foi
Nesta região o rio Jordão corre entre
ribanceiras de barro de 13 metros de
altura, sujeitas a desmoronamento.
Recentemente, em 1927 um terremoto
causou o desabamento dessas
ribanceiras, de modo a estancar a
correnteza durante 21 horas. Não sabemos
se Deus usou um meio semelhante, de
qualquer forma, o milagre foi tão grande
que aterrorizou os cananeus que já
estavam amedrontados, Js 5.1.
Um fato interessante é que 1400 anos
depois, Jesus foi batizado neste mesmo
ponto do rio. Revelação Teológica: Deus
vivo e Senhor de toda a terra, Js 3. 10,11
Capítulo 4. (As Pedras Comemorativas)
Delas houve duas pilhas: Uma onde a
arca parou, Js 4.9; e a outra, onde se
alojaram em Gilgal, Js 4.20.
1. A primeira no fundo do rio – Se tornou
invisível depois que o rio retomou o seu
curso normal. (Fundamento da fé)
2.A segunda em Gilgal – Sempre visível
para todas as gerações. (Os efeitos da fé)
Capítulo 5. (A celebração da Páscoa)
Afinal, dentro da terra
prometida, no 4º dia após a passagem
do Jordão, o primeiro ato deles foi
celebrarem a Páscoa, Js 4.19; 5.10. No
dia seguinte, cessou o maná, Js 5.12.
Então apareceu o capitão divino a fim
de encorajá-lo na grande tarefa que
havia de enfrentar, Js 15. 13-15.
Capítulo 6. (A queda Jericó)
Jericó ficava a uns 10 km do Jordão;
Gilgal, quartel general de fiança aos
israelitas, já que eles começavam a
conquistar povos mais aguerridos. Guiados
pela arca do Senhor, as buzinas soando,
rodearam a cidade durante 7 dias. Em cima,
pairavam as hostes invisíveis do Senhor, Js
5.14, aguardando a hora marcada; no sétimo
dia, com o sonido das buzinas e o clamor do
povo, os muros caíram.
Numa assombrosa profecia, foi proferida
maldição sobre quem quer que ousasse
reedificar a cidade, Js 6.26. Profecia que se
cumpriu literalmente, leia I Rs 16.34. O
muro de Jericó cercava uma superfície de
uns 7 acres. Era uma cidade inteira
fortificada para a população densa dos
arredores. A Jericó do Novo Testamento
ficava a uns 1.600 m ao sul das ruínas da
Jericó do Antigo Testamento. A atual Vila de
Jericó fica a uns 1.600 m ao sudeste.
Os Muros de Jericó.
O Dr. John Garstang, diretor da Escola
Britânica de Arqueologia de Jerusalém, e do
Departamento de Antiguidades do Governo da
Palestina, escavou as ruínas de Jericó (1929-
1936). Encontrou cerâmica e escaravelhos que
evidenciam que a cidade tinha sido destruída
cerca de 1.400 a.C. coincidindo com o tempo
de Josué; e descobriu evidências muito
pormenorizadas que confirmavam a narrativa
bíblica de modo notável.
Ruíram as muralhas, Js 6.20. O Dr. Garstang
descobriu que o muro realmente foi
abaixo. Era duplo, os dois muros ficando
separados um do outro por uma distância
de 5 m; o muro externo tinha 2 m de
espessura; o interno, 4 m; ambos de uns 10
m de altura. Eram construídos não muito
solidamente, sobre alicerces defeituosos
e desnivelados, com tijolos de 10 cm de
espessura, por 30 a 60 de comprimento,
assentados em argamassa de lama.
Os dois muros se ligavam entre si por meio
de casas construídas de traves na parte
superior, como a casa de Raabe que ficava
sobre o muro. Outro fato interessante é
que o Dr. Garstang encontrou debaixo das
cinzas e dos muros caídos, nas ruínas de
salas de provisões, abundância de
gêneros alimentícios, trigo, cevada,
tâmaras, lentilhas e semelhantes,
reduzidos a carvão pelo calor intenso, e
intactos; evidência de que os
conquistadores evitaram apropriar-se dos
alimentos, como lhes fora ordenado, Js
6.18.