Saúde Da Mulher
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1. Introdução...........................................................................3
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Estratégias Nutricionais e Ativos para a 3
SAÚDE DA MULHER
Fisiologia Feminina
Hormônios
Os hormônios sexuais são produzidos a partir da secreção de hormônios
peptidicos pelo hipotálamo e pela adeno-hipófise. Estes hormônios
controlam a secreção pelos ovários de estrogênio e progesterona,
conhecidos como hormônios sexuais femininos. Estes hormônios estão
diretamente relacionados entre si e são produzidos a partir do mesmo
precursor esteroide, o colesterol. E apesar de estarem presentes em
ambos os sexos, o estrogênio e a progesterona são predominantes nas
mulheres.
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Fases do
Ciclo Menstrual
Feminino
O ciclo menstrual feminino é um ciclo mensal, no qual ocorre a produção
de gametas. Composto por três fases, é influenciado por diversos
hormônios, entre eles o GnRH, FSH, LH, estrogênio, progesterona, inibina
e AMH do ovário.
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Fase Folicular
A primeira etapa do ciclo, conhecida como fase folicular, é a fase que
apresenta a maior duração, podendo variar de 10 a 21 dias e tem seu
início no primeiro dia de menstruação. Além disso, essa fase tem o
estrogênio, produzido pelos folículos, como hormônio dominante nesta
etapa. Devido a uma alça de retroalimentação, o estrogênio continua a
ser produzido mesmo com os níveis de FSH e LH reduzidos.
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Ovulação
A ovulação, segunda etapa, ocorre cerca de 16 a 24 horas após o pico de
LH e é o período onde o ovócito é levado para a tuba uterina para ser
fecundado ou para morrer.
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Fase Lútea
O corpo lúteo formado ao início desta etapa produz continuamente altos
níveis de progesterona, inibina e estrogênio, sendo a progesterona o
hormônio dominante dessa fase. A produção desses hormônios levará a
uma continuidade da gestação. Entretanto, se a gestação não ocorrer o
corpo lúteo sofre apoptose instantânea, reduzindo a produção de
progesterona e estrogênio e, consequentemente, aumentando a
secreção de LH e FSH. Essa mudança faz com que a camada superficial
do endométrio comece a descascar, dando iniciado o período de
menstruação. A menstruação continua por 3 a 7 dias, já na fase folicular
do próximo ciclo ovulatório.
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Estratégias Nutricionais para
Redução da TPM
A TPM, Síndrome de Tensão Pré-menstrual, é o período que precede a
menstruação e provoca alterações hormonais nas mulheres, podendo
causar diversos sintomas físicos e psicológicos, como dores de cabeça,
excesso de fome, sonolência, distensão abdominal, irritabilidade,
ansiedade, depressão entre vários outros.
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Carboidratos
O consumo de alimentos ricos em carboidratos pode levar a um aumento
na produção de serotonina, provocando uma melhora de humor e
também uma diminuição dos sintomas de depressão e de estresse. Além
também de controlar os níveis de glicose.
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Cálcio
Existem evidências que mostram que o consumo inadequado de cálcio
pode intensificar os sintomas causados pela TPM, logo é interessante
que o consumo de alimentos fonte, como o leite e derivados, seja
encorajado, principalmente neste período. Os trabalhos apontam que a
ingestão de 1000 a 1500 mg/dia, tanto através da alimentação quanto da
suplementação é capaz de atenuar os sintomas e não apresenta nenhum
efeito deletério ao organism, visto que a UL deste mineral é bem acima.
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Magnésio
O magnésio é outro mineral importante durante o período menstrual. Um
estudo apontou que os sintomas causados pela TPM eram maiores em
mulheres com níveis de magnésio eritrocitário inferiores. Além disso
outros trabalham mostram um efeito positivo da suplementação de
magnésio no controle dos sintomas de maneira geral, principalmente
naqueles relacionados a mudança de humor. As doses utilizadas foram
de 300-360 mg/dia e foi bem tolerada pela grande parte dos
participantes, entretanto é necessário ter atenção devido alguns
sintomas de diarréia que podem ser causados pela sua utilização.
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Vitamina D
A associação da vitamina D e os sintomas de TPM se dá principalmente a
sua atuação no metabolismo do cálcio que, como já descrito
anteriormente, está diretamente correlacionado aos sintomas da
síndrome. Estudos mostram que mulheres que apresentam níveis
adequados de vitamina D e cálcio possuem menos riscos de desenvolver
sintomas da TPM.
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Estratégias Nutricionais
para o Período
Pré e Pós Menopausa
O período de menopausa consiste no término dos ciclos menstruais da
mulher, marcando o fim do seu período reprodutivo. Ocorre normalmente
entre o período de 45 a 55 anos de idade e acaba causando um aumento
no risco para algumas doenças como osteoporose ou doenças
cardiovasculares, além também de sintomas como irritabilidade,
cansaço, ondas de calor, entre outras. Essas alterações se dão,
possivelmente, devido a deficiência de estrogênio que ocorre nesse
período.
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É importante se atentar também ao consumo dos antioxidantes
provenientes dos vegetais, das frutas, e de óleos vegetais. Estudos
apontam que níveis elevados de estresse oxidativo estão ligados a
maiores riscos para aterosclerose e e câncer. Sendo assim, trabalhos
avaliando os riscos de mulheres pós menopausa observou uma menor
mortalidade e um menor risco pra doenças em mulheres que possuíam
um consumo adequado de vitamina C, de betacarotenos, ácido fólico,
vitamina B6 e também de ácidos graxos ômega-3.
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A Relação Entre
Candidíase de
Repetição e Nutrição
Estima-se que a Candidíase é a segunda forma mais comum de infecção
entre as mulheres e está ligada diretamente a microbiota do organismo
da paciente. Portanto, muitos estudos avaliam a utilização de probióticos
no tratamento e prevenção da candidíase, afim de reduzir os seus
sintomas e evitar infecções recorrentes.
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SOP, Endometriose e
Nutrição
A síndrome do ovariopolicístico (SOP) é uma das principais causas de
infertilidade feminina e é associada a presença de cistos no ovário,
hiperandrogenismo e disfunção menstrual. Sua prevalença em mulheres
na idade fértil é acima de 10% e, além da infertilidade, a SOP também
está associada a um quadro de resistência a insulina, hiperinsulinemia,
endometriose, maior risco para doenças cardiovasculares e diabetes
mellitus do tipo 2, sendo que mais de 50% das mulheres com SOP
apresentam obesidade.
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É preciso avaliar possíveis deficiências de alguns nutrientes importantes
como a vitamina D e Ácidos graxos ômega-3. Alguns estudos mostram a
relação da vitamina D com diversas vias metabólicas, incluindo da
insulina. Por isso um deficiência desse micronutriente pode agravar o
quadro da paciente. Em relação aos ácidos graxos ômega-3, diversos
trabalhos mostram uma redução nas desordens metabólicas quando
inseridos em quantidades adequadas no plano alimentar, sendo portanto,
um importante aliado do nutricionista no controle dos sintomas da SOP.
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Como Aumentar a
Fertilidade Feminina
Quando falamos de infertilidade diversos fatores de estilo de vida estão
diretamente envolvidos. O sobrepeso, obesidade, atividade esportiva
intensa, consumo de álcool, entre outros, são alguns exemplos que
impactam negativamente a fertilidade da mulher.
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Além disso, o estressa oxidativa também é capaz de impactar na
infertilidade, por isso é importante controlar ao máximo o impacto dos
radicais livres sobre o nosso organismo. Por isso o uso de algumas
substâncias antioxidantes podem ser interessantes para aumentar a
fertilidade nas mulheres. Entre os principais antioxidantes a serem
utilizados são a glutationa, a vitamina C, vitamina E, coenzima Q10, o
resveratrol, licopeno, entre outros.
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Relação da Microbiota com a
Saúde Feminina
Nos últimos anos tem sido muito estudado a relação dos micro-
organismos que habitam em nosso corpo e a sua relação com a nossa
saúde. Já é sabido, por exemplo, que o número de bactérias e micróbios
no nosso organismo superam o número de células humanas, além de
trazerem diversos benefícios para nossa saúde em geral.
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Tríade da Mulher Atleta
e Principais Cuidados
A tríade da mulher atleta consiste na inter-relaçao entre a energia
disponível, saúde óssea, e a disfunção menstrual que atinge
principalmente mulheres fisicamente ativas, podendo acometer a saúde
da atleta tanto no curto quanto no longo prazo. É importante então que a
prevenção e o diagnóstico breve sejam realizados para evitar piores
prejuízos.
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Impáctos Negativos do Uso de
Contraceptivos Orais
no Organismo
Os contraceptivos orais são bastante utilizados nos dias de hoje e tem
um impacto enorme no metabolismo e no organismo das mulheres que
fazem uso desse medicamento. É preciso sempre muita cautela e
orientações adequadas para fazer o uso do anticoncepcional de maneira
correta.
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Além disso, diversos trabalhos avaliam o seu efeito no metabolismo do
ferro, na saúde óssea, na pressão sanguínea e em complicações
arteriais. Apesar de serem necessários mais dados em relação aos seus
impactos negativos no organismo da mulher, a literatura indica a
necessidade de cuidado e responsabilidade na prescrição desse grupo
de medicamentos, devido as grandes alterações que podem ser
provocadas e o seu impacto no metabolismo.
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Referências
bibliográficas
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SAÚDE DA MULHER
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