Ações Afirmativas e Democracia Contemporânea Na Educação
Ações Afirmativas e Democracia Contemporânea Na Educação
Ações Afirmativas e Democracia Contemporânea Na Educação
Resumo
O final do século XX e o ingresso no século XXI produziram um modelo de democracia que
procura reunir o direito das minorias, garantido pelo sistema de cotas, o entendimento de
“escola para todos” como fator crucial para a produção de uma possível igualdade e, por
fim, a ação das instituições políticas para melhor organizar os conflitos sociais. É evidente
que tais ideias, para se concretizarem, necessitam de fórmulas que devam colocá-las “na
prática”, particularmente em virtude de que isso se confronta com todo um sistema cultural
produzido ao longo de dois séculos, pelo menos (o sistema político, econômico e social deno-
minado liberalismo). Assim, para dar conta da “escola para todos” não há como não pensar
em atrelar o currículo às questões sociais e suas demandas. É preciso, portanto, entender o
papel do currículo no processo.
Palavras-chave: Democracia; Educação; Currículo; Cotas.
Agência de fomento: CNPq (PIBIC)
Abstract
The late twentieth century and the beginning of the twenty-first century have produced a
model of democracy that seeks to bring together the right of minorities guaranteed by the
quota system, the understanding of “education for all” as a crucial factor for the production
of a possible equality, and finally, the action of political institutions to better organize social
conflicts. Clearly these ideas, in order to become real, require formulas that should put them
“in practice”, particularly because that confronts an entire cultural system produced over
two centuries at least (the political, economic and social system called liberalism). Thus, to
account for the “education for all” it is imperative to think of tying the curriculum to social
issues and their demands. Therefore, it is necessary to understand the role of the curriculum
in the process.
Keywords: Democracy; Education; Curriculum; Quotas.
1 Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Docente da Universidade Federal de Ouro Preto,
Professora do Mestrado em Educação Tecnológica do CEFET-MG. E-mail: [email protected]
2 Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Docente da UFOP e Apresentador
do Programa Com Ciência (TV UFOP). E-mail: [email protected]
3 Como curiosidade, vale ressaltar alguns dados que os estudos indicam sobre a Grécia Clássica ou, mais especificamente,
a cidade de Atenas, no alvorecer da “democracia”. Povo era definido da seguinte forma: os homens (sexo masculino),
nascidos na cidade, livres e maiores de 25 anos. Ficavam, pois, de fora as mulheres, os estrangeiros, os escravos e os
menores.
4 A história norte-americana está repleta de exemplos, que vão da aquisição dos direitos políticos pelas mulheres à
implantação dos direitos civis no final da década de 1960.
palavras: como a fome é uma constante e a cólera que causa resvala muito mais nas
classes baixas, educando-se o segmento populacional envolvido, para suportar essa
condição, o problema seria resolvido. E foi com Malthus que surgiu a ideia embrionária
da escola pública – com esse objetivo muito pouco nobre (BENDIX, 1996).
Reunindo as peças do quebra-cabeça, o ingresso no século XIX apenas viu o
problema se radicalizar. Por um lado, a crescente luta dos segmentos sociais fez
aumentar paulatinamente o “demos” (o “povo político”); por outro, fez surgir uma
batalha para que esse aumento fosse o mais restrito possível ou estivesse vinculado a
uma espécie de “benesse” das classes mais favorecidas por intermédio dos governos.
De qualquer modo, tornava-se necessária uma nova concepção dos grupos mais
conservadores para que dominasse a última forma. Nesse sentido, um dos pensadores
que mais contribuíram foi o francês Aléxis de Tocqueville. Em dois de seus livros mais
famosos, A democracia na América e Lembranças de 1848, Tocqueville lança as bases
para uma solução conservadora diante de um mundo irreversivelmente liberal – e,
portanto, capaz de permitir a ascensão sob algum controle de diversas classes sociais.
Para Tocqueville, a única solução possível seria perceber que as reivindicações das
partes menos abastadas da sociedade poderiam e deveriam ser vistas segundo a lógica
do “direito das minorias”. Assim, mesmo com a expansão do “demos” e a inclusão de
novos membros no universo dos direitos políticos, inevitavelmente partes do mundo
social seriam excluídas, visto que haveria uma tendência global à sobreposição das
maiorias em detrimento das minorias. Utilizando a lógica de Madison, o autor francês
defendia que o Estado, pelo Poder Legislativo, poderia se antecipar e garantir certas
demandas, evitando, dessa forma, uma explosão de lutas e, talvez, uma guerra civil.
A democracia contemporânea, afirma Tocqueville, caracteriza-se pela criação de
novas necessidades de bens materiais, o que somente é possível se existir mobilidade
social – novas pessoas ganhando mais, comprando mais, etc.
Sem dúvida, a solução tocquevilliana conquistou diversos seguidores mundo afora
e chegou ao século XX como bandeira de diversos movimentos políticos. Porém, o
quebra-cabeça não estava resolvido, porque os ideais rousseaunianos de igualdade
jamais foram abandonados, assim como as alternativas apresentadas por Madison
e Malthus não foram esquecidas. Ao contrário, percebe-se que o final do século XX
e o ingresso no século XXI produziram um modelo que procura reunir todos esses
fatores: o direito das minorias garantido pelo sistema de cotas, o entendimento de
“escola para todos” um tanto distante de sua proposta original, mas fator crucial para
a produção de uma possível igualdade e, por fim, a ação das instituições políticas
judicializando conflitos5 e evitando, conservadoramente ou não, problemas maiores.
É evidente que tais ideias, para se concretizarem, necessitam de fórmulas que devem
ser colocadas na prática.
5 Portanto, trazendo para a esfera do Poder Judiciário determinadas demandas sociais que, em outra época, poderiam
gerar conflitos de fato.
pais características dos modelos assim chamados “democráticos” foi sua normatização
a partir de elementos não-democráticos, tais como o distanciamento da sociedade
das decisões do Poder via eleições pela captura sazonal dos votos, como também,
acompanhados de uma retórica que somente se consolida após a II Guerra Mundial
(MIGUEL, 2002; LESSA, s/d). É importante frisar que mesmo ao considerarmos
determinados elementos de exclusão na ideia embrionária de democracia (na Grécia
Clássica), havia um princípio de isonomia geral (qualquer um podia participar
das assembleias) e ter o direito à palavra garantida de forma idêntica a todos os
demais componentes da Polis: e esses elementos foram parcialmente descartados na
contemporaneidade. De um lado, pela participação parcial e indireta dos cidadãos
ao escolherem “representantes” e serem excluídos do debate direto dos assuntos de
interesse público e, de outro, pelas garantias institucionais “adquiridas” por esses
“representantes” com a justificativa de melhor gestão das razões de Estado. No final,
a única isonomia mantida foi a relação uma pessoa/um voto – que não devolve os
fundamentos políticos aos princípios da democracia originária.
Aliado aos termos acima mencionados, outra grande característica do século XX
e que foi herdada do período anterior, é a concepção política do liberalismo. Segundo
Lessa (op. cit.),
Com isso, ainda que os termos de Constant ecoassem ao longo de parte dos anos
do século XIX, paulatinamente a “liberdade negativa” assumiu a condição de prota-
gonista na retórica política, e que produzia um dilema a ser superado: se o direito
dos indivíduos deveria ser preservado perante a possibilidade da tirania do poder
salvaguardada na decisão das maiorias, então não seria no senso comum da política
que o problema se resolveria. Seria, sem dúvida, uma ação política; contudo, uma
ação contrária ao desejo da maioria. No melhor estilo tocquevilliano, a negação da
maior parte para que a res publica sobrevivesse.
Por outro lado, ficava mais nítido que por se tratar do Poder, toda a discussão sobre
maioria e minoria vinculava-se ao universo da política, ou seja, a questão não era
numérica quanto à sociedade, mas sim, numérica quanto à participação nas decisões
do Estado. Dito de forma simples, “maioria” e “minoria”, nesses casos, vinculam-se
ao grau de participação de grupo nas decisões do poder e não na quantidade de indi-
víduos que esse mesmo grupo apresenta no meio social.
Sem que haja a necessidade de um inventário a respeito desse debate, podemos
destacar historicamente dois momentos embrionários marcantes nesse processo: a
luta pela ampliação do direito de voto e, notadamente, das sufragistas entre fins do
século XIX e primeira metade do século XX, e a consolidação dos direitos trabalhistas
nas primeiras décadas dos novecentos. No primeiro caso, observa-se a ação política
contra o senso comum, onde em países como os Estados Unidos havia uma legislação
proibindo, de fato, o voto feminino, ou então em países como o Brasil que, apesar de
não existir uma Lei propriamente proibindo a mulher de exercer tal direito, havia o
entendimento de que a política era um universo essencialmente masculino.6
Já no segundo caso, nota-se que a criação e consolidação de leis trabalhistas
eram substancialmente contra ao status quo da época, ferindo, inclusive, os próprios
fundamentos do argumento liberal, posto que, garantir direitos àquele que vendera
sua força de trabalho contra o detentor da propriedade era negar os pilares de todo
o sistema econômico e social dos últimos dois séculos.7
Em sequência ao voto feminino e as Leis Trabalhistas, o Brasil vislumbrou na
década de 1950 a Lei 1.390/51, conhecida por “Lei Afonso Arinos”, seu propositor.
Não era a primeira vez em que se discutia, fosse no Brasil ou no Mundo, o problema:
em 1919, na Liga das Nações, em 1945 na Carta das Nações Unidas e em 1950, nova-
mente na ONU, por meio do documento A Questão da Raça e assinado por diversos
intelectuais o assunto fora debatido8. Entretanto, vale ressaltar, era a primeira vez
em que isso resultava numa normatização jurídica. Porém, ainda que inovadora, a
Lei Afonso Arinos pecava por indicar punição relativamente leve (a maior pena era
de um ano de detenção, podendo ser convertida em multa pecuniária) e pela pouca
cobrança realizada a contar da mesma para sua efetivação. Com isso e apesar dos
permanentes problemas, a questão ficou adormecida até a década seguinte.
Somando-se aos aspectos históricos, sociológicos e políticos, a normatização jurí-
dica também cobrava algumas fórmulas. Se o Mundo Contemporâneo exigiu e teve
como uma de suas principais conquistas a denominada igualdade jurídica (“todos
nascem livres e iguais perante a lei”), por outro lado a defesa dos direitos das minorias
é algo que, em tese, contraria tal fundamento. Nesse sentido, a interpretação passou
a se fiar na ideia de que era necessário tratar de forma desigual parte dos indivíduos
na medida em que isso possibilitaria restituir uma igualdade maior no acesso de
bens e serviços (MOEHLECKE, 2002, p. 233). Além disso, e ainda dentro da seara
jurídica, a defesa dos direitos das minorias ou “ações afirmativas” (como passaram a
se denominar a contar da década de 1960, nos Estados Unidos), deveriam se vincular
não necessariamente a um grupo discriminado, mas sim, a um grupo discriminado
com determinadas qualificações, isto porque,
6 Para melhor esclarecimento a esse respeito ver Antonio Marcelo Jackson F. da Silva. Tavares Bastos: biografia do
liberalismo brasileiro. Rio de Janeiro: IUPERJ, 2005 quanto ao tema no século XIX. Vale ressaltar que o voto feminino
foi adotado a contar de 1934 quando a participação de todos os cidadãos alfabetizados no processo eleitoral tornou-se
obrigatório por Lei.
7 Um excelente estudo sobre o tema pode ser encontrado em Gomes (1998).
8 Não custa lembrar que o documento publicado pela ONU e aqui citado teve como fonte um dos textos mais conhecidos
do antropólogo francês Claude Levi-Strauss, Raça e História, presente na coletânea Antropologia Estrutural.
Entre 1951 (ano da Lei Afonso Arinos) e a década de 1980, registrou-se em 1968
manifestação de técnicos do Ministério do Trabalho sugerindo a reserva de um percen-
tual de vagas para “empregados de cor”, como forma de se combater o preconceito
racial no mercado de trabalho (MOEHLECKE, op. cit., p. 204), sem, entretanto, surtir
maiores conseqüências.
Foi somente na década de 1980 que inúmeras ações corroboraram para o fortale-
cimento das ações afirmativas no Brasil. Em sequência, o projeto de lei 1.332, de 1983
(Abdias do Nascimento, então deputado federal) propondo uma ação compensatória
para os afro-descendentes, a Lei 7.437, de 20 de dezembro de 1985 (de autoria do
deputado federal Carlos Alberto de Oliveira), que dava nova redação à Lei Afonso
Arinos ampliando as penas pecuniárias e tornando quase que inevitável a prisão do
agressor, o decreto de 1986 que transformou a Serra da Barriga, em Alagoas (local do
Quilombo dos Palmares) em patrimônio histórico do país e, por fim, a Constituição
Federal de 1988, onde aparecia pela primeira vez a reserva de vagas para portadores
de deficiência e direitos da mulher (que seriam consolidados na Convenção de Belém
do Pará, 1994, e com a criação das Delegacias de Atendimento à Mulher). No decênio
seguinte, novas ações que culminaram na Lei 9.504/97 que determina o percen-
tual de 30% para candidatos de sexo feminino nas eleições brasileiras. Esta última
medida, vale ressaltar, ainda que normatizada na letra da lei, não possui fiscalização
ou punição que a torne efetiva.
Concomitantemente ao processo legislativo, no âmbito da escola a Lei 10.639/03
(que trata do ensino de História e Cultura Afro-brasileira) e as assim denominadas
“cotas” nas universidades, com início na Universidade do Estado do Rio de Janeiro
pela Lei Estadual 3.524/00, culminando com a Lei federal 12.711/12, que reserva 20%
para alunos da rede pública.
Sem dúvida que todo este processo - apresentado aqui de forma resumida e com
algumas ressalvas – chama a atenção para um problema que deve somar a ação
política com medidas educacionais, visto que, conforme dito anteriormente, tais atos
são, em princípio, antiliberais ou simplesmente não democráticos – pressupondo a
democracia como a vontade da maioria e que problematizamos o conceito ao longo do
texto. Nesse sentido, uma das fórmulas possíveis e exequíveis é a melhor organização
do currículo para a obtenção das metas desejadas. É preciso, portanto, entender o
papel do currículo no processo, visto que, deve-se coadunar uma ação que necessaria-
mente contrarie a ficção produzida pelo liberalismo clássico onde espontaneamente as
condições naturais do meio econômico, político e social tornarão possível as condições
basais de realização pessoal, com os aspectos tocquevillianamente simbólicos, gerados
por esse mesmo meio social. Em outras palavras, o “combate” deve ser travado nas
duas frentes – política e educacional – para que os resultados tornem-se palpáveis,
conforme se apresenta a seguir.
define currículo como “um programa de atividades dos professores e dos alunos,
concebido de maneira que os alunos alcancem, na medida do possível, certos fins ou
certos objetivos educativos”.
O currículo está no centro do empreendimento educativo, escrevem Taylor e
Richards (apud FORQUIN, 1993, p. 24): “é o meio pelo qual o ensino se cumpre.
Sem um currículo o ensino não teria veículo nenhum através do qual transmitir
suas mensagens, encaminhar suas significações, transmitir seus valores”. Segundo
Forquin (1993, p. 24), “é pelo currículo que o ensino se realiza como transmissão de
alguma coisa, ao mesmo tempo em que se configura como programa de formação
que se dirige a alguém”.
A definição de currículo atravessa décadas e não deixa de ser discutida, avaliada,
repensada, em todas as esferas educacionais, como algo de fundamental importância
na formação do aluno, na integração deste com a escola e com o mundo, para além da
instituição de ensino. Isso não é diferente nos cursos de graduação das universidades
públicas, nos quais o currículo vem se firmando como fator principal nas discussões
de elaboração e implementação das políticas públicas, devendo ser gerido com a parti-
cipação de toda a comunidade acadêmica, para que atenda aos anseios dos discentes
e docentes e de outros envolvidos no processo educativo.
Nos dias atuais, o antigo conceito de currículo, entendido como “grade curricular”,
que formaliza a estrutura de um curso de graduação, vem sendo substituído por um
conceito bem mais amplo, que pode ser traduzido em: conjunto de experiências de
aprendizado que o aluno incorpora durante o seu processo formativo. Dessa forma,
é preciso entender que se define o projeto curricular como sendo a formalização, pela
instituição, do currículo de determinado curso, em dado momento. Para Goodson
(1995), o currículo pode ser entendido como o elemento simbólico que expressa as
intenções e representações da escola na produção de sua identidade cultural.
Pinheiro (1998), por sua vez, entende que a elaboração do currículo define aspectos
voltados diretamente para a prática pedagógica, marcando o espaço e o papel exercido
pelos diferentes elementos envolvidos no processo educativo:
Considerações Finais
Inúmeras vezes o senso comum vincula a adoção de cotas, pouco importando aqui
o grupo social que se prende, a uma ação assistencialista e pouco produtiva, visto que,
os integrantes do grupo social em questão seriam deficientes em algum nível de uma
base educacional exigida. Contudo, o que esse mesmo senso comum não percebe é o
efeito simbólico que se produz nos atores envolvidos, isto por que
(...) exibindo casos exemplares, elas buscam ampliar o leque de “trajetórias de vida”
possíveis, evitando a adaptação automática ao papel socialmente esperado, como
costuma ocorrer. (MIGUEL, 2000, p.99)
E tal fato foi observado nas considerações para a elaboração do presente artigo. O
que se constatou, acompanhando a realização desse projeto de Iniciação Científica, é
que a aluna bolsista apresentou crescimento, à medida que foi entendendo e partici-
pando do processo. A falta de motivação, de maturidade científica e de base acadêmica
dificultaram bastante o seu rendimento nos seis primeiros meses. Foi um processo
lento, justificado até pelo fato de que as escolas públicas de Ensino Fundamental e
Médio, geralmente, pouco estimulam o aluno na busca de saberes. Mas, após esses
seis primeiros meses, ela começou a apresentar melhor rendimento e engajamento no
Referências
BENDIX, R. Construção Nacional e Cidadania. São Paulo: Edusp, 1996, 330 p.
BOURDIEU, P. A Economia das trocas lingüísticas. São Paulo: Edusp, 1998, 245 p.
FORQUIN, J. Escola e cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993, p. 9-25.
HIRST, P. (1968). In: FORQUIN, J. Escola e cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 9-25.
JACOSKI, C.A.; SCHWARTZ, E. O uso de ferramentas computacionais e de TIC em cursos de graduação deman-
dado pelo ensino de projeto. In. XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA. Anais.
Campina Grande – PB, 2005, p. 35-43.
KERR, J. (1968). In: FORQUIN, J. Escola e cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 9-25.
LESSA, R. Democracia e Instituições Democráticas. In: Seção Artigos do Curso de Gestão em Segurança
Pública e Justiça Criminal no estado do Rio de Janeiro. Disponível em <http://www.proppi.uff.br/ineac/
curso/nufep/artigos/docente/2/01.pdf>. Acesso em 17 set. 2013.
MIGUEL, L. F. Teoria política feminista e liberalismo: o caso das cotas de representação”. In: Revista Brasileira
de Ciências Sociais, vol. 15 n°44. São Paulo: ANPOCS, 2000.
MOEHLECKE, S. Ação Afirmativa: história e debates no Brasil. In: Cadernos de Pesquisa n°117. São Paulo:
Fundação Carlos Chagas, 2002.
PINHEIRO, M. E. A ação coletiva como referencial para a organização do trabalho pedagógico. In: VEIGA, I. P. A.;
REZENDE, L. M. G. de (Orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, (Coleção
Magistério: Formação e trabalho pedagógico).
ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens. Porto Alegre: Globo,
1945, 210 p.
SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática – Problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico.
São Paulo: Autores Associados, 1998, p. 37-61.
SILVA, A. M. J. F. da. Tavares Bastos: biografia do liberalismo brasileiro. Rio de Janeiro: IUPERJ, 2005.
TAYLOR; RICHARDS (1969). As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. In: FORQUIN,
J. Escola e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 9-25.
TONINI, A., M. Projeto de pesquisa: Avaliação de softwares educativos livres para utilização nos cursos a
distância de licenciatura de Matemática. In. Relatório parcial das atividades da bolsista. 2010. 10p. Disponível
em:<www.ufop.br>. Acesso em 13 abr. 2011.