Apostila - E.M. Linguagem - 2022
Apostila - E.M. Linguagem - 2022
Apostila - E.M. Linguagem - 2022
ENSINO MÉDIO
ORGANIZADORAS:
ANA MARIA TELES DE MELO
ELIANE CRISTINA SILVEIRA AMARAL DO NASCIMENTO
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE
CONCEITO DE ARTE
A arte (do latim ars) é o conceito que engloba todas as criações realizadas pelo ser humano para
expressar uma visão/abordagem sensível do mundo, seja este real ou fruto da imaginação. Através de
recursos plásticos, linguísticos ou sonoros, a arte permite expressar ideias, emoções, percepções e
sensações.
Arte pode ser definida ainda como o reflexo da cultura e da história. Sendo que ela existe em todas as
culturas e nos mais diferentes períodos da história.
Vemos que desde os tempos pré-históricos o homem sente a necessidade de representar o
mundo e o que nele há de acordo com suas perspectivas. E essa arte evoluiu e continua a evoluir
conforme o tempo passa. A arte passa também a ser de grande importância para a sociedade, uma vez
que por meio dela são expostas características culturais e históricas de uma sociedade. Logo, ela pode
ser vista também como o reflexo da existência e essência do ser humano.
A história indica que, com o aparecimento do Homo Sapiens, a arte teve uma função ritual e
mágicoreligiosa, que foi sofrendo alterações ao longo do tempo. Seja como for, a definição do termo
“arte” varia consoante a época e a cultura.
Com o Renascimento italiano, em finais do século XV, começa a fazer-se a distinção entre o
artesanato e as belas artes. O artesão é aquele que se dedica à produção de obras múltiplas, ao passo
que o artista é quem cria obras únicas.
A classificação utilizada na Grécia Antiga incluía seis ramos dentro da própria arte: a arquitetura,
a dança, a escultura, a música, a pintura e a poesia (literatura). Posteriormente, isto é, mais
recentemente, passou-se a incluir o cinema como sendo a sétima arte. Também há quem considere a
fotografia como sendo a oitava arte (apesar de se alegar que não passa de uma extensão da pintura) e
a banda desenhada como a nona (de acordo com os críticos, tratar-se-á, na realidade, de uma ponte
entre a pintura e o cinema). A televisão, a moda, a publicidade e os jogos de vídeo são outras das áreas
consideradas artísticas embora esporadicamente.
Um antigo conceito de arte que fora duramente criticado foi o de Aristóteles. Para ele a arte era
a imitação da realidade, no entanto muitos artistas refutaram tal ideia, já que para eles a arte era também
baseada na criação e não somente na imitação.
Com o passar do tempo, as criações artísticas tendem a deteriorar-se com alguma relevância,
daí a importância do conjunto de medidas dedicadas à preservação de tais bens culturais a pensar no
futuro, conhecido como conservação e restauração das obras de arte.
Podemos ver a arte como algo ligado ao ser humano, tendo como fundamento o senso estético.
E o objetivo principal dela seria despertar no homem o interesse por uma causa ou mesmo para fazê-lo
refletir sobre algo. E cada tipo de arte e os meios que são utilizados para expressar essa arte tem um
significado.
Disponível: https://conceito.de/arte
ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Por arte na Pré-História compreendemos todas as produções artísticas que foram produzidas durante
o período conhecido como Pré-História. Dentro da Pré-História existem três períodos conhecidos como
Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.
A arte pré-histórica é caracterizada por pinturas rupestres, esculturas, construções megalíticas etc.
A respeito dos três períodos da Pré-História é importante considerar que:
• Paleolítico se estende de aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás até 10.000 a.C.
• Neolítico se estende de 10.000 a.C. até 5.000 a.C.
• Idade dos Metais se estende de 5.000 a.C. até 3.500 a.C.
Geralmente, as pessoas têm a ideia de que na Pré-História a única forma de arte desenvolvida foram
as pinturas rupestres, mas existiram manifestações artísticas nesse período além das pinturas rupestres.
Nesse texto também conheceremos as esculturas e os monumentos megalíticos. Existem diversas
explicações para as motivações desses registros artísticos e as duas mais aceitas são:
• Eram registros realizados com intuito de registrar “a arte pela arte”.
• Tinham finalidades ritualísticas, com objetivo de criar uma conexão do homem com a natureza.
Isso também se dá pelo fato de não existir fontes escritas desse período, exatamente por se tratar de
um período anterior ao da escrita.
A arte rupestre era produzida se utilizando de materiais como carvão, sangue, flores, terra etc.
Acreditava-se também que, pinturas rupestres eram uma arte que fazia parte de um processo de magia
pelo qual o desenhista era um caçador que acreditava que conseguiria capturar sua presa após
desenhá-la na rocha.
Existem registros de pintura rupestre em diferentes partes do mundo. Alguns dos locais mais conhecidos são:
Niaux e Lascaux, na França; Altamira, na Espanha; Caverna das Mãos, na Argentina, entre outros.
A sedentarização do homem trouxe inúmeras mudanças e permitiu que o homem desenvolvesse novas
ferramentas para utilizar no seu cotidiano. O Neolítico também registrou o desenvolvimento de
moradias feitas por meio da arquitetura. Destacam-se aqui dois tipos de casas construídas: os nuragues
e os dolmens. O desenvolvimento das habilidades arquitetônicas, também foram utilizadas na arte,
mais precisamente na construção dos monumentos megalíticos, que eram enormes complexos
construídos de grandes rochas. As causas que explicam essas construções eram a necessidade de criar
registros homenageando os antepassados, ou poderiam servir como marcação do tempo, ou estavam
relacionados com a observação dos astros.
Stonehenge, na Inglaterra, é a
construção megalítica mais conhecida do
planeta.
O exemplo mais conhecido de monumento megalítico que existe é Stonehenge, localizado na Inglaterra.
Outro lugar muito conhecido é chamado de Cromeleque dosAlmendres, localizado em Portugal. Essas
construções estão espalhadas em diversas partes do mundo e podem ser encontradas em países como
Irlanda e Turquia, por exemplo.
Além disso, nesse período, as pinturas rupestres continuaram a ser elaboradas, porém com estilo
diferentes e outros objetos artísticos, como cerâmicas e estatuetas de metal, também passaram a ser
produzidos.
No Brasil também existem registros de arte pré-histórica em diversos estados como Minas Gerais, Piauí,
Rio Grande do Norte, Goiás etc. Aqui em nosso país, o sítio arqueológico de maior destaque é o
localizado na Serra da Capivara, nas proximidades da cidade de São Raimundo Nonato, no estado do
Piauí. A Serra da Capivara abriga mais de 100 pinturas rupestres, que retratam cenas variadas.
Disponível: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/arte-na-prehistoria.htm
No final do século XIX, quando o mundo, em especial a Europa, vivenciava um grande avanço
científico e tecnológico, os modos de ver e fazer arte eram determinados pelas academias de arte.
Essas instituições, surgidas na Europa durante o século XVI, desejavam manter as regras e técnicas
de produção artística da Antiguidade clássica grega e romana, que privilegiavam a mestria de
produzir uma arte baseada no domínio técnico com a finalidade de imitar elementos reais. Essa forma
de produção esteve presente em vários períodos da história da arte e serviu de base para outros
estilos artísticos, como o renascentista e o romântico.
ARTE MODERNA
Arte moderna é a designação dada para a produção artística que surgiu entre o final do século
XIX e meados do século XX. Sucedendo o romantismo e o realismo, a arte moderna começou a se
ramificar em vanguardas a partir das artes plásticas, com os pintores do chamado Impressionismo,
que se dedicavam em retratar cenas exteriores da vida cotidiana, como paisagens e pessoas.
A arte moderna seria o primeiro período artístico que abrangeria novas formas de se fazer arte,
como a fotografia e o cinema, que surgiram durante a Revolução Industrial. A Modernidade foi um
período de transformações vertiginosas e caóticas, que ficou marcada pela efemeridade e sensação de
fragmentação da realidade. Os chamados artistas modernistas, na primeira metade do século XX,
acreditavam que as formas “tradicionais” das artes plásticas, design, literatura, música, cinema e da vida
organizacional e cotidiana tornaram-se totalmente ultrapassadas. Devia-se “criar” uma nova cultura, com
o objetivo de transformar as características culturais e sociais já estabelecidas, substituindo-as por novas
formas e visões.
A partir da nova concepção da modernidade cultural, após o declínio do pensamento iluminista,
a ideia de “destruição criativa” passa a ser uma condição essencial da modernidade, e os artistas são
os principais protagonistas dessa época. Os artistas passariam a sentirem-se responsáveis (uma
“função heroica”) de representar e definir a essência a humanidade.
As guerras, as novas tecnologias, a industrialização e as demais “evoluções estruturais” fizeram os
artistas sentirem a necessidade de explorar todas as novidades que lhes apareciam.
Tal condição foi propícia para o aparecimento de várias vanguardas revolucionárias, que viam na estética
artística a oportunidade de mudar o mundo.
Os movimentos de vanguarda tinham como objetivo tentar resolver ou achar respostas para os
problemas que surgiram na era moderna, seja no campo social ou político. Entre estes movimentos,
destacamse o surrealismo, o expressionismo, o futurismo, dadaísmo, cubismo e demais
vanguardas que direcionavam a arte moderna às causas revolucionárias da época, que paradoxalmente,
defendia a realidade que se estabelecia, ao mesmo tempo, que a negava completamente. Os artistas
modernos, a partir dessas novas formas artísticas que se estabeleciam, desenvolviam as suas técnicas
de criação e reprodução, fazendo surgir subjetivamente uma nova forma de pensar o sistema vigente.
O modo de pensar e o posicionamento do artista perante os processos da modernidade (a mudança, a
efemeridade e a fragmentação), eram de extrema importância para a formação de uma estética
modernista.
A Arte Moderna se instaurou oficialmente no Brasil com a Semana de Arte Moderna de 1922 e,
de acordo com alguns pesquisadores, se estendeu até a década de 1970. Os artistas brasileiros estavam
em constante contato com os movimentos artísticos que se expandiam na Europa, continente conhecido
como o "berço da arte" no mundo. Baseados nos conceitos do modernismo europeu, levaram para o
Brasil as características e filosofias das novas vanguardas que, a princípio, não foram bem aceitas pelos
tradicionais críticos brasileiros.
Entre os principais artistas modernistas brasileiros estão: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita
Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral e Ismael Nery.
Disponível: https://www.significados.com.br/arte-moderna/
VANGUARDAS EUROPEIAS
Outro artista precursor do Expressionismo que deixou um marco através de sua obra “O grito” é
Edvard Munch. Neste quadro vemos a expressão de medo, de dor, de angústia em relação ao
conturbado final do século XIX em junção com sua própria vida.
Fauvismo: O fauvismo foi um estilo de pintura baseado na intensidade cromática, simplificação das
formas e utilização de cores puras, além de usá-las arbitrariamente, sem compromisso com as cores
reais.
Por conta dessas características, durante o Salão de Outono, alguns pintores desse movimento foram
chamados pelos críticos de fauves ("os feras" em português).
Alguns nomes importante do fauvismo são: André Derain, Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri
Matisse, o mais conhecido.
A principal característica desse movimento foi a utilização da cor pura, sem misturas, de modo a delimitar,
dar volume, relevo e perspectiva às obras.
A dança (1910), de Matisse
Cubismo: Teve maior representatividade entre os anos de 1907 e 1914, mais especificamente na
pintura. Seu propósito era decompor, fragmentar as formas geométricas. Investia na subjetividade de
interpretação das obras, afirmando que um mesmo objeto poderia ser visto de vários ângulos. Na
literatura, caracteriza-se pela representação de uma realidade fragmentada, que é retratada por palavras
dispostas simultaneamente, com o objetivo de formar uma imagem. Os principais artistas que
representaram esta vanguarda foram: Pablo Picasso, Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e
Georges Braque, na pintura, e Apollinaire e Cendras na literatura.
O Cubismo deixou suas marcas ao imprimir novas técnicas narrativas que fragmentavam a realidade
e permitiam uma desconstrução da visão clássica sobre o tempo e o espaço. Essa corrente artística
teve como inspiração o trabalho do artista Cézanne e ramificou-se em duas vertentes: o cubismo
analítico e cubismo sintético.
As damas d'Avignon (1907) de Pablo
Picasso
Disponível: https://www.todamateria.com.br/vanguardas-europeias/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/vanguardas-europeias.htm
As vanguardas europeias
Fauvismo (1905 ‑1907) Cubismo (1907 ‑1914) Expressionismo (1905 ‑1930)
André Derain (1906), de Maurice
de Vlaminck, óleo sobre cartão,
27,0 × 22,2 cm. The Metropolitan
Museum of Art, Nova York, EUA.
Melancolia (1899), de Edvard
Munch, óleo sobre tela, 64 × 96
cm. Galeria Nacional, Oslo,
Noruega
CARACTERÍSTICAS
Simplificação dos recursos Decomposição e geometrização Traços dramáticos; cores
expressivos; aplicação arbitrária de da forma; ausência de resplandecentes, vibrantes,
largas manchas de cores primárias perspectiva; representação de fundidas ou separadas; distorção
e intensas, formando grandes vários ângulos de um mesmo e exagero das formas; tinta
áreas planas; abolição do objeto; apresentação dos objetos aplicada em pasta grossa com
modelado e da aplicação de luz e com todas as suas partes num pincel ou espátula; temas
mesmo plano; ausência da
sombra tradicionais. patéticos, trágicos e sombrios.
harmonia das cores e formas;
abandono da aparência real dos
objetos representados.
ARTISTAS
André Derain (1880 ‑1954); Pablo Picasso (1881 ‑1973); Edvard Munch (1863 ‑1944);
Maurice de Vlaminck (1876 Georges Braque (1882 ‑1963); James Ensor (1860 ‑1949);
‑1958); Juan Gris (1887‑ ‑1927); Emil Nolde (1867‑ ‑1956);
Henri Matisse (1869 ‑1954). Fernand Léger (1881 ‑1955). Ernst Kirchner (1880‑1938).
Disponível: Linguagens e culturas: Linguagem e códigos: educação de jovens e adultos / Neide Aparecida
de Almeida...[et al.].-1.ed. -São Paulo : Global, 2013.( Viver, aprender)
Arte Barroca
O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi
assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidades
auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e
possuíam uma intensa vida cultural e artística em pleno desenvolvimento.
O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa
também conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e
pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas
obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos,
em Congonhas do Campo (MG).
Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde (Mestre
Ataíde) e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração
das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São
Francisco.
Disponível: https://www.todamateria.com.br/arte-barroca/
GRAVURA
A técnica da gravura permite a impressão de uma imagem várias vezes. O princípio da impressão é o
encontro entre duas partes. Uma das partes é a matriz em que a forma desejada é gravada e a outra
parte é a base de impressão, sendo as mais comuns tecido e papéis. Dependendo da natureza do
material escolhido, uma matriz pode ser trabalhada em encavo. Se o sulco produzido receber a tinta,
sua forma aparece como positivo no trabalho final ou em relevo. Quando a superfície não escavada é
que recebe a tinta, o sulco aparece em negativo. Uma matriz em encavo, geralmente feita em metal,
exige pressão mecânica para impressão. Já uma matriz em relevo pode ser feita com pressão manual,
como é o caso da xilogravura, técnica em que a matriz é de madeira. A gravura demorou a conquistar o
seu espaço no mundo das artes e a ter valor comercial como obra de arte, por propiciar a repetição da
imagem. Com o surgimento de outras técnicas de impressão, passou a ser respeitada como obra de
arte. Uma gravura é considerada original quando feita diretamente da matriz pelo artista ou por
impressor especializado, assinada e numerada pelo artista dentro dos padrões estabelecidos
internacionalmente.
CANDIDO PORTINARI
Candido Portinari é tido como um dos mais respeitados e conhecidos pintores da fase modernista.
Nasceu em Brodowski (SP), em 1903. Filho de imigrantes italianos, teve uma infância pobre e já nessa
época demonstrava talento para a pintura. Aos 15 anos, mudou -se para o Rio de Janeiro para estudar
na Escola Nacional de Belas- Artes e, apesar das dificuldades financeiras, desenvolveu seus estudos
com maestria e ganhou vários prêmios, entre os quais uma viagem para a Europa em 1928 pela obra
Cartaz da Semana de Arte Moderna (1922), de Di Cavalcanti (1897-1976), impresso.Retrato de Olegário
Mariano. Nessa ocasião, pôde estudar de perto os grandes mestres da pintura universal, visitando
alguns dos mais importantes museus da Europa. Conheceu também os movimentos artísticos da
vanguarda internacional. Mesmo não sendo um representante da elite econômica e intelectual da época,
como grande parte dos artistas modernistas de seu tempo, Portinari pode ser considerado um grande
renovador da arte brasileira. A maior parte de sua obra, especialmente seus grandes murais, compõe
impor-tante acervo de pintura histórico -social. Para isso, valeu -se das técnicas acadêmicas aprendidas
na Escola de Belas -Artes, da subversão da forma e da cor, proposta pelo expressionismo, e criou um
estilo único, realizando o que os idealizadores do modernismo brasileiro tanto almejaram: um diálogo
entre a arte dos brasileiros e as tendências estilísticas das vanguardas europeias. Nos anos 1930, sofreu
ainda influência da pintura mexicana, especialmente artistas como Orozco e Rivera, representantes da
pintura mural. Em 1936, criou o seu primeiro mural e, entre 1937 e 1945, pintou grandes murais para o
prédio do antigo Ministério da Educação e Saúde, marco da arte e arquitetura modernas brasileiras, hoje
denominado Palácio Gustavo Capanema. Em 1941, pintou quatro grandes murais para a Biblioteca do
Congresso dos Estados Unidos, com o tema da conquista portuguesa das terras brasileiras. Em 1948,
pintou o mural Primeira Missa do Brasil; em 1952, Chegada de Dom João VI; e em 1954, Descobrimento
do Brasil. Dentre suas obras mais importantes, incluem -se ainda: o painel Tiradentes (1949) e os
monumentais painéis Guerra e Paz (1952- 1957), que podem ser vistos na sede das Nações Unidas,
em Nova York. Há também a série Retirantes (1944), sobre a qual declarou o historiador de arte Clarival
do Prado Valladares no vídeo Projetando Portinari (1997): “A verdadeira via-sacra de Portinari,
inteiramente fora da ideia narrativa de uma via-sacra, é a sua série Retirantes. Isto é que é a viasacra
de Portinari. Poucos museus no mundo têm uma série tão dramática sobre o homem da sua terra como
os Retirantes do Museu de Arte de São Paulo”. Reconhecido internacionalmente como artista- símbolo
do Brasil, envenenado aos poucos com o chumbo presente nas próprias tintas que usava, Portinari
faleceu aos 58 anos, em 1962, deixando uma vasta obra de mais de 5 mil pinturas, afrescos e murais,
desenhos e gravuras, que traduzem sua declaração de amor ao povo brasileiro em retratos de alegrias,
tristezas, sofrimentos, lutas, dores e amores.
Criança morta (1944), de Candido Portinari (1903-1962),
óleo sobre tela, 176 × 190 cm.
ARTE AFRICANA
A preocupação em categorizar as produções denominadas arte africana intensificou- -se durante o
século XX, quando artistas, críticos e historiadores europeus entraram em contato com a produção de
vários países do continente africano. No entanto, eles não atentaram para a diversidade étnica entre
esses povos e utilizaram a expressão arte africana para designar o conjunto dessas produções.
Reconhecendo a qualidade técnica e a beleza das peças, esses estudiosos passaram a considerar
algumas delas como obras de arte. Contudo, por não identificarem técnicas e configurações
convencionais segundo os modelos europeus, denominaram-nas arte primitiva, criando assim outra
categoria artística. É importante considerar que os países africanos se constituem de etnias diversas
e, consequentemente, de peculiaridades culturais e filosóficas que refletem em sua arte. Assim, as
artes da África apresentam estilos, técnicas e funções diversas, conforme os valores culturais de cada
etnia. Veja, por exemplo, a máscara com capuz de Mali, que era utilizada em funerais. Ela é bastante
diferente da máscara de marfim da Nigéria. Apesar disso, elas são denominadas da mesma forma, ou
seja, arte africana.
Máscara Kananga com capuz da cultura Máscara Kananga com capuz da cultura
Dogon. Séculos XVIII-XIX, Mali. Dogon. Séculos XVIII-XIX, Mali.
A ideia de livre expressão e a autonomia para a criação artística não se aplicam inteiramente à arte
africana, uma vez que o artista desempenhava uma função definida dentro da sociedade. De modo
geral, as produções das diversas culturas africanas traduzem conceitos e valores sociais, educativos,
simbólicos e mitológicos de acordo com a cultura da comunidade, e utilizam símbolos que são comuns
a todos.
OS MATIZES DA ÁFRICA NA ARTE BRASILEIRA
No Brasil, os negros africanos escravizados executavam todo tipo de serviço, inclusive trabalhos
artísticos nos quais empregavam o domínio técnico e a estética preservados na memória que foram
transmitidos para as gerações nascidas no Brasil. Desde o século XVI, os estrangeiros que vinham ao
país registravam sua admiração pela quantidade de ourives, escultores e entalhadores negros e
mestiços.
Eles exaltavam a alta qualidade das produções nas artes tridimensionais, cuja originalidade era
marcada pelas características étnico-culturais africanas, mais tarde aliadas às influências da arte
barroca europeia. Muitas obras de artistas negros eram construídas em função do culto religioso às
divindades representativas dos ancestrais africanos. Isso era proibido pelas autoridades civis e
católicas, sendo, por isso, muitas peças apreendidas e destruídas. Ainda nos séculos XVI e XVII, os
negros africanos escravizados e seus descendentes tornaram-se os grandes responsáveis pela
produção de santos de madeira, nos quais se pode reconhecer a estética africana.
Com habilidade técnica e estilos próprios reconhecidos, muitos descendentes de africanos,
escravizados ou livres, conseguiram comprar sua carta de alforria com os ganhos do trabalho artístico
e foram os grandes responsáveis pela originalidade, reconhecida mundialmente, da arte barroca
brasileira. No século XIX, intensificam-se as atividades artísticas dos negros escravizados ou libertos,
principalmente em centros urbanos como o Rio de Janeiro, onde escravos pintores e escultores eram
alugados dos seus senhores por autoridades municipais e por particulares para prestar serviços na
decoração de prédios públicos, igrejas e residências. Muitos artistas contemporâneos expressam em
suas obras a essência de valores culturais e estéticos de etnias africanas, como o artista baiano Rubem
Valentim.
Disponível: Linguagens e culturas: Linguagem e códigos: educação de jovens e adultos / Neide Aparecida
de Almeida...[et al.].-1.ed. -São Paulo : Global, 2013.( Viver, aprender)
ARTE INDÍGENA
A arte indígena está presente na essência do povo brasileiro, sendo um dos pilares para a
cultura do país, que é resultado da miscigenação de vários grupos, dentre eles os povos indígenas -
os primeiros habitantes do território nacional. Atualmente, existem cerca de 3 centenas de etnias de
índios no Brasil. Cada uma delas é detentora de comportamentos diferentes, por conta do
desenvolvimento de costumes próprios. Entretanto, existem várias características comuns encontradas
em diversas tribos.
Desta forma, cerâmica, máscaras, pintura corporal, cestaria e plumagem resultam em uma arte
tradicional compartilhada: a arte indígena.
Assim como a arte africana, a arte indígena expressa os valores, as necessidades e as
tradições de cada comunidade. Por isso, a produção é submetida a determinadas regras e requer, por
parte do artista, o domínio sobre as matérias-primas utilizadas, a forma e o momento correto de
extraílas da natureza e o conhecimento dos símbolos identitários étnicos. Em todo o território
brasileiro, existem centenas de sociedades indígenas, e cada uma tem sua cultura específica que
rege as técnicas e os materiais utilizados para a produção artística.
As sociedades indígenas utilizam-se do grafismo na cerâmica e também na cestaria. O padrão
gráfico transmite a cada grupo significados especiais, caracterizando-o, identificando-o e distinguindo-o
dos demais, singularizando-o ao mesmo tempo que mantém a identidade indígena.
Tradicionalmente, as peças de cerâmica indígenas são produzidas manualmente pelas mulheres
e se dividem em objetos utilitários, como cuias, pratos e panelas, ou em objetos para rituais, como os
cachimbos, utilizados em cerimônias religiosas. O material usado é a argila, fácil de ser modelada. A
cerâmica é um exemplo de arte que não está presente em todas as tribos indígenas, sendo ausente
entre os Xavantes, por exemplo. É possível notar os costumes diversos dos povos indígenas através da
observação desse tipo de arte.
Importante referir também que os índios não utilizam a roda do oleiro e, ainda assim, conseguem
desenvolver impressionantes peças.
A cerâmica do povo Marajoara, cujo nome advém do local onde ela teve origem (a Ilha de Marajó) é
conhecida no exterior e foi a primeira arte de cerâmica brasileira.
Os cestos são utilizados para uso doméstico, na manutenção e transporte de alimentos. É mais
confeccionado pelas mulheres, que desenvolvem variadas formas de trançados em diferentes formatos.
As plumas são utilizadas nos rituais e coladas diretamente no próprio corpo. Elas servem também
para ornamentar máscaras, colares, braçadeiras, brincos, pulseiras e cocares, os quais são feitos de
penas e de caudas de aves.
Disponível: https://www.todamateria.com.br/arte-indigena-brasileira/
Disponível: Linguagens e culturas: Linguagem e códigos: educação de jovens e adultos / Neide Aparecida
de Almeida...[et al.].-1.ed. -São Paulo : Global, 2013.( Viver, aprender)
A Arte Popular se configura como forma de expressividade de artistas do povo. É constituída
por artefatos, peças artísticas e escritos produzidos por pessoas, as quais não se atribui nenhum
conhecimento acadêmico ou letrado. Esta arte se traduz em uma rica diversidade de valorosas e
belas obras, oriundas das mãos de gente simplória que não teve nenhum ensinamento ou orientação
para executarem o trabalho artístico.
• figuração e aplicação de cores puras, sem meios- -tons e luz e sombra. Por causa dessas
características, somadas à temática da cultura e do cotidiano popular, a arte naïf no Brasil
despertou o interesse dos artistas e críticos nos anos 1940.
A primeira Bienal de São Paulo, realizada em 1951, consolidou a Arte Naïf brasileira no mercado
nacional e internacional com as obras de Heitor dos Prazeres, considerado pelos críticos o primeiro
artista naïf brasileiro. De lá para cá, ela se tornou muito valorizada mundialmente.
Mulher caminhando numa floresta, (1905), de Roda de capoeira (2010), de Helena Coelho
Henry Rousseau (1844-1910), óleo sobre tela, (1949-) óleo sobre tela, 50 x 60 cm.
99,9 x 80,7 cm
Portanto, “ketchup” é um dos vários estrangeirimos em inglês. Outros oriundos do chinês e de outras
línguas são:
Assim como acontece em português, os estrangeirimos em inglês ao se tornarem muito comuns acabam
sendo incorporados à língua e podem até ganhar uma grafia própria.
Em português, o exemplo é “futebol” que veio do inglês “football”. Já em inglês, temos “cashew”, “tank”,
potato”, “marmalade”, “manioc”, “jackfruit”, “genipapo” (com g mesmo!), “embarass”, “caste” e outras
que são palavras emprestadas de uma língua maravilhosa e linda conhecida como – adivinhem só! –
português. Só para ficar mais interessantes, as palavras são: “caju”, “tanque”, “batata”, “marmelada”,
“mandioca” (aipim, macaxeira), “jaca”, “jenipapo” (agora sim com j), “embaraçar” e “casta”.
O legal nisso tudo é que algumas dessas palavras são portuguesas (brasileiras!) mas com origem em
outra língua. Esse é o caso de “mandioca” cuja origem está no tupi e seu significado é “casa de Mani”.
Lembrando que Mani é o nome de uma deusa guarani. Enfim, o assunto é estrangeirismos em inglês,
então não posso me empolgar e mudar o rumo da conversa.
Nos Estados Unidos, quando as pessoas querem soar mais refinadas, geralmente para fazer uma gracinha,
acabam usando alguma expressão ou palavra em francês.
Assim, se você ouvir um americano falando “au contraire” (ôukontrér) saiba que ele está dizendo “on
the contrary” ou “just the opposite” (pelo contrário). Tem ainda “moi” (muá) que pode ser usado com o
sentido de “me” – Don’t count on moi, ok!? (Não contem comigo, belê?) – ou “my” – Come on over to
moi house some time! outra.
Exemplos: football adaptou-se para futebol, mas corner, de largo uso antigamente, acabou sendo
substituída por escanteio. No caso da informática, já se usa salvar no lugar do inglês save (quando
poderia ser usado simplesmente gravar), mas software ainda está à solta, à procura de uma solução...
A palavra mouse (= camundongo), para designar o popular utensílio de amplíssimo uso nos
computadores, ainda continua grafada em inglês, mas não é impossível que em pouco tempo ela esteja
nos dicionários como mause, definitivamente incorporada ao nosso léxico (como o Aurélio, por exemplo,
já oficializou a palavra máuser, designando um tipo de arma de origem alemã).[...] É bom lembrar que
o empréstimo vocabular não é sinal de “decadência da língua”, mas justamente de vitalidade de sua
cultura, em confluência com outras culturas e outras linguagens. E esse é, de fato, um terreno em que
pouco se pode fazer oficialmente – o uso cotidiano da língua, multiplicado na diversificação de
atividades dos seus milhões de usuários, pela fala e pela escrita, acaba separando o joio do trigo,
consagrando formas novas e fazendo desaparecer outras. O fato é: não precisamos ter medo, porque
a língua não corre perigo! Na verdade, os que correm perigo muitas vezes são os seus falantes, mas
por outras razões!
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 37-38.
[Adaptado]
Plural of Nouns
O plural dos substantivos possui como regra geral o acréscimo de “s”.
Car (carro) – cars (carros) Boy (garoto) – boys (garotos) Book (livro) – books
(livros)
Existem, no entanto, algumas exceções:
2- Nos substantivos terminados em “f” ou “fe”, no singular, troca-se o “f” ou “fe” por “ves” no plural .
Life (vida) – lives (vidas) Knife (faca) – knives (facas) Wife (esposa) – wives (esposas)
3- Nos substantivos terminados em “s, sh, ch, x, z, o”, acrescenta-se “es” para formar o plural.
Glass (copo) – glasses (copos) Box (caixa) – boxes (caixas)
Brush (escova) – brushes Topaz (topázio) – topazes (topázios)
(escovas) Tomato (tomate) – tomatoes (tomates)
Beach (praia) – beaches (praias)
Existem também alguns substantivos que apresentam a mesma forma para o singular e para o plural. São
eles:
Fish (peixe) – fish (peixes) Sheep (ovelha) – sheep (ovelhas) Fruit (fruta) – fruit (frutas)
Além disso, existem alguns substantivos que são bem irregulares quanto ao plural. São eles:
Child (criança) – Children (crianças) Ox (boi) – oxen (bois) Mouse (rato) – mice
(ratos)
Plural of Nouns ( more ) REGRA
GERAL:
À semelhança do Português, a maioria dos substantivos tem seu plural formado a partir do acréscimo de "s"
ao seu singular:
one pencil (um lápis) cup - cups (xícaras) garden - gardens (jardins)
eighteen pencils (dezoito lápis) sweatshirt - sweatshirts (blusões de moletom)
one car (um carro) table - tables (mesas)
a garage full of cars (uma garagem cheia de carros) week - weeks (semanas)
book - books (livros) cat - cats (gatos)
computer - computers (computadores)
Mais Exceções? Não poderia deixar de haver! E se pensarmos nos nossos substantivos em Português,
veremos que também existem exceções na formação de seu plural, o que chamamos de plurais irregulares:
A seguir, apresentamos uma relação desses casos especiais de formação do plural em Inglês:
1- Substantivos que terminam em ch, s, ss, sh, x, z e a maioria dos substantivos que terminam em o:
acrescenta-se es no final.
1.1. -ch:
church - churches (igrejas) watch - watches (relógios) match - matches
(fósforos)
Exceções: Substantivos que terminam em ch com som de /K/: acrescenta-se apenas s conch
- conchs (conchas) patriarch - patriarchs monarch - monarchs (monarcas) (patriarcas)
stomach -
stomachs (estômagos)
1.2. -s:
bus - buses (ônibus)
1.3. -ss:
class - classes (aulas) kiss - kisses (beijos) glass - glasses (copos)
1.4. -sh:
brush -brushes (escovas) flash - flashes (lampejos) crash - crashes (colisões) wish -
wishes (desejos)
1.6. -z:
topaz - topazes (topázios)
Exceção: A maioria dos substantivos terminados em somente um z, no entanto, tem plural em -zzes.
Exemplo: quiz - quizzes
1.7. -o:
echo - echoes (ecos) potato - potatoes (batatas)
superhero - superheroes (super-heróis) tomato - tomatoes (tomates)
Outras Exceções: Nas formas reduzidas e nos vocábulos de origem estrangeira terminados em o, porém,
acrescenta-se apenas s:
avocado - avocados (abacates) photo - photos (fotos)
cello - cellos (violoncelos) piano - pianos portfolio
commando - commandos (comandos) - portfolios radio -
dynamo - dynamos (dínamos) Eskimo radios (rádios) solo -
- Eskimos (Esquimós) ghetto - solos (solos) soprano
ghettos (guetos) kilo - kilos (quilos) - sopranos (sopranos)
libretto - librettos (libretos) logo - studio - studios (estúdios)
tango - tangos (tangos)
logos (logotipos) magneto - magnetos
video - videos (vídeos)
(magnetos) virtuoso - virtuosos
(virtuosos)
- As palavras a seguir podem ter o plural em -s ou -es; -es é mais comum: buffalo - buffalo(e)s
tornado - tornado(e)s mosquito - mosquito(e)s volcano - volcano(e)s (vulcões) 2-
Substantivos que terminam em vogal + y: acrescenta-se somente -s no final.
Exemplos: boy - boys (meninos) key - keys (chaves) day - days (dias) monkey -
monkeys (macacos) donkey - donkeys (burros) play - plays (peças) essay -
essays (ensaios) toy - toys (brinquedos) guy - guys (caras, sujeitos, rapazes)
Observe:
ferry (balsa) ferries body (corpo) party (festa) parties
bodies fly (mosca) dictionary (dicionário) dictionaries sky
flies city (cidade) cities (céu) skies
lady (senhora, dama) family (família) families story (narrativa)
ladies country (país) stories
countries
Paul is a policemam. Quem é Paul? Paul é a pessoa de quem se fala. Sendo do sexo masculino, então
substituímos o nome Paul pelo pronome HE.
Sheila is a secretary. Quem é Sheila? Sheila é a pessoa de quem se fala. Sendo do sexo feminino,
podemos substituir seu nome pelo pronome SHE.
It is a house. Quem é IT? É o pronome usado quando nos referimos a coisas ou animais. Veja outro
exemplo: It is an elephant.
Ruth and I are nurses. Quem são Ruth e eu? Somos nós duas.
Então podemos substituir nossos nomes pelo pronome WE. Veja outro exemplo:
Bill and I are journalists. Quem são Bill e eu? Somos nós dois. Então podemos
substituir nossos nomes pelo pronome WE.
Gil and John are soldiers. Quem são Gil e John? São soldados. Então podemos
substituir seus nomes por THEY.
O verbo “to be” em Português pode ser traduzido por ser ou estar.
O verbo to be tem três formas no presente: AM, IS, ARE. Estude
a conjugação do verbo to be na forma completa.
I am (eu sou ou eu estou)
You are (você é ou você está)
He is (ele é ou ele está)
We are (nós somos ou nós ou estamos)
You are (vocês são ou estão)
She is (ela é ou ela está)
They are (eles/elas são ou estão) It is (é, está)
Am I your English teacher? Yes, you are. / No, you aren’t. (Eu sou sua professora de Inglês? Sim, você é./
Não, não é.)
Is Alexandre your teacher? Yes, he is / No, he is not. (O Alexandre é seu professor? Sim ,ele é. / Não, não
é.)
Is Mousinho your school? Yes, it is. ( O Mousinho é sua escola? Sim, é.)
Is Brazil in North America? No, it is not. ( O Brasil fica na América do Norte? Não, não fica.)
Are you happy today? Yes, I am. / No, I am not. (Você está feliz hoje? Sim, estou. /Não, não estou.)
Are Maria and Carlos at school today? Yes, they are. / No, they are not. (Maria e Carlos estão na escola hoje?
Sim, estão. /Não, não estão)
Are you and Ana Carla friends? Yes, we are. / No, we are not. (Você e o Ana Carla são amigos? Sim, somos.
/ Não, não somos.)
How old, How much, How many, Who, What, Where, Why, How often, Which, How long,
How far, How wide, How tall, How thich, Where from, When, What color, What time, What
about.
How old... (Quantos anos) É usado para perguntar a idade. Ex.: How old are you?
How many... (Quantos) É usado para perguntar a quantidade em geral de coisas contáveis.
Ex.: How many blouses?
Who... (Quem) É usado para perguntar sobre alguma pessoa. Ex.: Who wants a paper? /
Who is that woman?
What... (O que?) O que, qual, usado também para perguntar profissão ou cargo. What não
denota escolha, podendo ser uma pergunta de sentido amplo. Ex.: What is the problem? /
What is he?
Where... (Aonde?) É usado para perguntar sobre lugares. Ex.: Where do you study?
Why... (Por que) Usamos a palavra why em perguntas e a palavra because em respostas.
Ex.: Why are you sad? Because my mother went to live in another city.
How often... (Quantas vezes, Com que frequência) Ex.: How often do you go to the
movies? (Com que frequência você vai ao cinema?)
Which... (Qual?) O pronome wich denota escolha, usado para perguntas de sentido restrito.
Ex.: I have two cars. Which do you prefer?
How long... (Quanto mede?) Ex.: How long is the table? It's 5 feet long.
How far...(Quanta distância?) Ex.: How far is the town? It's 2 miles from here.
How tall... (Qual a altura?) Ex.: How tall is the building? It's 150 feet tall
Where from...(refere-se à origem das pessoas e das coisas.) Ex.: Where are they from?
What color...(refere-se à cor das coisas) Ex.: What color is that car?
What about...(expressão usada, depois de dar uma informação, para perguntar a mesma
coisa sobre outra pessoa ou objeto)
IMPERATIVES
A forma verbal do imperativo costuma ser bastante empregada em textos publicitários, já que demonstra um
convite, uma sugestão ao leitor. Utilizamos também o imperativo como uma forma de determinar que alguma
ação seja feita. Observe os exemplos em Português:
Saia já da cama, João! Venha visitar o nosso novo restaurante! Aproveite as nossas promoções!
Em Inglês, para formarmos o imperativo, utilizamos o verbo sem a partícula to, observe:
Listen! (Ouça!) Look! (Olhe!) Pay attention! (Preste atenção!) Wake up! (Acorde!)
FUNÇÕES DO IMPERATIVO
Utilizamos o Imperativo:
Para dar uma ordem:
Wash the dishes, Leonardo! (Lave as vasilhas, Leonardo!)
Turn off the radio! (Desligue o som!)
Listen to me! (Me ouça!)
FORMA AFIRMATIVA
O Imperativo, na forma afirmativa, é da maneira como mostramos nos exemplos anteriores, sem a partícula to.
Come here! (Venha aqui!) Silence! (Silêncio) Answer the question! (Responda a pergunta!)
FORMA NEGATIVA
Na forma negativa, basta acrescentar o verbo auxiliar do mais a partícula negativa not seguida do verbo sem a
partícula to:
Do not be late! (Não se atrase!) Do not talk to strange people! (Não fale com pessoas estranhas.)
A forma abreviada é bastante utilizada no cotidiano, em ambientes informais. Para construir a forma negativa,
basta abreviar a forma do + not e ela se tornará don’t:
Don’t talk to me! (Não fale comigo!) Don’t drink too much! (Não beba muito!)
Observação: Para realizar uma proposta, um convite, utilizamos a forma imperativa Let’s + verbo.
Present Continuous
Exemplos:
She is talking to her mom now. (Ela está falando com a mãe dela agora.);
Are they studying at the moment? (Eles estão estudando no momento?);
She is American, but she's living in Canada at present. (Ela é americana mas está morando no Canadá
atualmente.)
Na língua portuguesa, o Present Continuous Tense (Modo Indicativo do Presente Contínuo) corresponde ao
nosso gerúndio e às terminações: -ando (andando, levando, achando); -endo (comendo, ardendo, fazendo); e
indo (gerindo, caindo, sorrindo).
Formação do Present Continuous
Utiliza-se o verbo to be no Simple Present (presente simples) como auxiliar e ao verbo principal, é acrescida a
terminação – ing. Ou seja, na construção frasal esse tempo verbal segue o seguinte padrão de formação: Sujeito
+ verbo to be + verbo com -ing + complemento
Forma Negativa
Na forma negativa, acrescenta-se o not depois do verbo to be, ou seja, a construção das frases negativas é feita
da seguinte forma:
Sujeito + verbo to be + not + verbo com -ing + complemento
Exemplo: She is not watching TV. (Ela não está assistindo TV.)
Forma Interrogativa
Na forma interrogativa, o verbo auxiliar to be aparece no início da frase. O padrão da estrutura das frases
interrogativas é o seguinte:
Verbo to be + sujeito + verbo com -ing + complemento
Exemplo: Is she watching TV? (Ela está assistindo TV?)
Exemplos (Examples)
Forma afirmativa (affirmative form): They are studying for the test. (Eles estão estudando para o teste.)
Forma negativa (negative form): They are not studying for the test. (Eles não estão estudando para o teste.)
Forma interrogativa (interrogative form): Are they studying for the test? (Eles estão estudando para o teste?)
1. Quando o verbo principal termina em –e e é precedido de consoante, retira-se a vogal e acrescenta-se o –ing.
Exemplos:
To dance (dançar) - dancing To To come (vir, chegar) - coming
take (pegar, tomar) - taking To Exceção: verbo to be - being
make (fazer) - making
2. Quando o verbo termina com –ie, troca-se essa terminação por –y e acrescenta-se –ing. Exemplos:
Die (morrer) – dying Lie (mentir) – lying
3. Quando o verbo é monossílabo ou dissílabo e segue o padrão de consoante+vogal+consoante
(CVC), duplicase a última consoante. Exemplos:
To swim (nadar) – swimming To run (correr) – running To travel (viajar) –
travelling To To sit (sentar) – sitting cut (cortar) – cutting
Exceção 2: se a sílaba tônica for a primeira, não se dobra a letra final. Acrescenta-se somente o –ing.
Exemplos: open
(abrir) – opening happen
(acontecer) – happening
PREPOSITIONS (PREPOSIÇÕES)
Preposição é uma palavra ou grupo de palavras que liga(m) dois ou mais termos da oração e que estabelece(m)
entre si algumas relações. Nessas relações, um termo explica ou completa o sentido do outro. Veja a seguir um
apanhado geral sobre as preposições da língua inglesa.
ABOUT
Lugar ou Posição Referente a determinado assunto (acerca de, relativo a):
He must be somewhere about the office. Ele deve estar Tell me more about your trip. Fale-me mais sobre sua
em algum lugar perto do escritório. viagem.
There is a moat about the castle. Há um fosso ao redor do
castelo.
ACROSS
ABOVE Lugar ou Posição
Lugar ou Posição Look! There is a camel across the street! Olhe! Há um
Read the text above. Leia o texto acima. camelo do outro lado da rua!
Movimento ou Direcionamento
There are a lot of bridges across Tietê river. Existem BEFORE
muitas pontes que atravessam o rio Tietê. Tempo
Before you go, let me talk to you. Antes de você ir,
AFTER Tempo deixeme falar com você.
She is going to a party after dinner. Ela vai a uma festa
depois do jantar. Lugar ou Posição
The groom was standing before the altar, waiting for
Lugar ou Posição the bride. O noivo estava posicionado na frente do
They were running after him! Elas estavam correndo altar, esperando pela noiva.
atrás dele! BEHIND
Lugar ou Posição
AGAINST The police were behind the door. A polícia estava atrás
Lugar ou Posição da porta.
The man leaned against the tree. O homem apoiouse
junto à árvore.
ALONG
Lugar ou Posição
There are trees along the road. Há árvores ao longo da
estrada.
Movimento ou Direcionamento
The runners were running along the street. Os
maratonistas estavam correndo pela/ao longo da rua.
AMONG
Lugar ou Posição
There was a hut among the trees. Havia uma cabana
entre as árvores.
AROUND
Lugar ou Posição
They were walking around the lake. Eles estavam
caminhando ao redor do lago.
Movimento ou Direcionamento
Stop spinning around, you'll feel dizzy. Pare de girar.
Você vai se sentir tonto.
AT
Tempo
It will be finished at the end of the month. Isso vai estar
acabado no final do mês.
Lugar ou Posição
We live at 389 Park Avenue. Moramos na Park
Avenue, nº 389.
At school, I sit beside my friends. Na escola, eu sento By next week I will have handed in my book. No mais
tardar até
DURING semana que
vem eu vou
Duração I'll visit you during the afternoon. Eu vou visitá-lo durante a tarde. ter entregue
meu livro.
FAR FROM
Lugar ou
Lugar ou Posição Posição
The bank is by
the supermarket.
We live far from the University campus. Nós moramos onge do campus universitário.
O banco é ao
FOR lado do
Qual a diferença entre Adjetivos Possessivos e Pronomes Possessivos em inglês? Muita gente confun
dois assuntos? Portanto, se você também se enrola com os dois, tenho certeza que esta dica vai se
útil.
De modo bem simples, os Adjetivos Possessivos são sempre usados junto com o algo que alguém p
ao lado de meus amigos. BY
Tempo
BETWEEN supermercado.
Lugar ou Posição
He is sitting between his two best friends. Ele está CLOSE TO
sentado entre seus dois melhores amigos. Lugar ou posição
I don't like to sit close to the window. Eu não gosto de
BEYOND me sentar perto da janela.
Lugar ou Posição FROM
The camping site is beyond those hills. O local de Duração
acampamento é além daquelas colinas. I'll be in the office from eight a.m. on. Eu estarei no
escritório das oito horas da manhã em diante.
Movimento ou Direcionamento
We drove beyond the city limits. Nós dirigimos além
dos limites do município.
Movimento ou Direcionamento
Portanto, usamos o Adjetivo Possessivo seguido da “coisa” que pertence à alguém. Agora veja as sentenças
abaixo:
Note que nos casos acima os pronomes (em negrito) estão sozinhos. Não estão acompanhados pelo objeto
possuído. Caso tenhamos de dizer essas sentenças em inglês, termos de fazer uso dos Pronomes
Possessivos (Possessive Pronouns) e não dos Possessive Adjectives.
Para ficar mais fácil de notar o uso dos Adjetivos Possessivos e Pronomes Possessivos em inglês, veja os
exemplos abaixo:
É importante notar a diferença de uso entre Adjetivos Possessivos e Pronomes Possessivos em inglês.
Geralmente, o pessoal iniciante de inglês costuma usar apenas os Adjetivos Possessivos e deixam de lado
os Pronomes Possessivos. Caso este seja seu caso, releia o que foi escrito acima e deixe comentários para
tirar suas dúvidas.
Para encerrar, deixe-me acrescentar mais coisinha. Às vezes, é comum ver o pessoal escrever coisas como
as seguem abaixo:
Esse é um erro muito comum entre estudantes brasileiros de inglês. Por que será que está errado?
A língua portuguesa aceita o uso do artigo definido (o, a, os, as) antes de “meu”, “minha”, “nosso”, “nossa”,
“dele”, “delas”, etc. É comum dizermos ‘o meu nome’, ‘a irmã dela’, ‘os livros dele’, ‘as cartas deles’, etc. Já
em inglês, isso não é possível. Ou seja, não devemos usar o artigo ‘the’ antes dos Adjetivos Possessivos e
Pronomes Possessivos em inglês. Portanto, não dizemos ‘the my name’, ‘the her brother’, ‘the his books’, ‘the
their letters’. Não cometa esse erro. Examples (Exemplos) Confira mais alguns exemplos.
Possessive adjectives
• My personal trainer is very handsome. (Meu personal trainer é muito bonito.)
• Your house is very beautiful. (Sua casa é muito bonita.)
• His father told me about the accident. (O pai dele me contou sobre o acidente.)
• Her mother is cooking dinner. (A mãe dela está fazendo o jantar.)
• Its house is clean. (A casa dele/dela está limpa.)
• Our clothes are dry. (Nossas roupas estão secas.)
• Your cars were stolen. (Os carros de vocês foram roubados.)
• Their families came to the wedding. (As famílias deles vieram para o casamento)
Possessive pronouns
• That watch is mine. (Esse relógio é meu.)
• I like that book. Is it yours? (Eu gosto desse livro. É seu?)
• These are not my T-shirts. They are his. (Estas não são minhas camisetas. São dele.)
• He was an enemy of hers. (Ele era um inimigo dela.)
• The city and its inhabitants. (A cidade e seus habitantes.)
• Sara and Vanessa are friends of ours. (Sara e Vanessa são nossas amigas.)
• These are my books. Those are yours. (Estes são meus livros. Esses são seus.)
• These copybooks are theirs. (Esses cadernos são deles.)
A few people are walking around the hall carrying their bags and dragging their suitcases . There are some
airplanes waiting to leave. They are beautiful. Sam likes airplanes and she thinks
she will be a pilot when she grows up. A lady on the loudspeaker is announcing the
closing of a gate, but it’s not Pam’s. She still has some time to wait before boarding
the plane. Now Pam’s cell phone is ringing It’s Eva, Pam’s best friend: she wants to
wish Pam a good flight.
4. Texto
Smile
Gravity, it's not pulling me
I won't be a picture with no sound
Decaying, I'm praying
You are my air
But I need the ground to kneel upon
And love can't be us all
I don't want to see you smile
U2 é uma banda de rock irlandesa formada em Dublin. Formada em 1976, o grupo é composto por Bono
(vocal e guitarra), The Edge (guitarra, teclados e vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Muller Jr. (baterista
e percussão). O grupo já lançou 12 álbuns de estúdio e estão entre a lista de artistas com maiores vendas
de discos, tendo vendido mais de 150 milhões de discos em todo mundo. Eles ganharam 22 Grammy
Awards, mais do que qualquer outra banda. Leia o trecho de uma de suas músicas.
REFERÊNCIAS:
https://www.englishexperts.com.br › Exercícios de Inglês
https://www.acessaber.com.br/atividades/atividade-de-lingua-inglesa-greetings-6o-ano
inglesnodiaadia.blogspot.com/2011/01/greetings-cumprimentos.html
inglesnodiaadia.blogspot.com/2013/05/alphabet-alfabeto.htm https://inglesenxuto.com.br/exercicioalfabeto-
em-ingles/ https://cursodeingles.online/2016/08/subjetc-pronouns
https://www.acessaber.com.br/.../avaliacao-de-ingles-verb-to-be-and-personal-pronou
https://www.englishexperts.com.br › Exercícios de Inglês
inglesdenisemardegan.blogspot.com/2012/11/meses-em-ingles-comlinks-
para.htm https://www.englishexperts.com.br › Exercícios de Inglês
https://www.acessaber.com.br/atividades/atividade-de-ingles-verb-tobe-6o-ano
www.vocepodefalaringles.com.br/2012/12/verbo-to-be-nopresenteexercicios.html
https://www.bomingles.com.br/vocabulario/partes-da-casa https://anacuder.com
› Básico do Básico inglesnodiaadia.blogspot.com/2012/10/parts-of-house-1-partes-dacasa-
1.htm inglessim.blogspot.com/2017/09/vocabulary-places-
intownexercicios.html altidiomas.com/alunos/lab-on-
line/labingles/intro.../16621- https://ingleswinner.com/blog/artigos-definidos-
eindefinidos/ https://www.englishexperts.com.br › Exercícios de Inglês
COMPONENTE CURRICULAR: LITERATURA
O QUE É LITERATURA?
A literatura (do latim littera, que significa “letra”) é uma das manifestações artísticas do ser humano,
ao lado da música, dança, teatro, escultura, arquitetura, dentre outras. Ela representa comunicação, linguagem
e criatividade, sendo considerada a arte das palavras. Trata-se, portanto, de uma manifestação artística, em
prosa ou verso, muito antiga que utiliza das palavras para criar arte, ou seja, a matéria prima da literatura são
as palavras, tal qual as tintas é a matéria prima do pintor. De tal maneira, o conceito de literatura também pode
compreender o conjunto de estórias fictícias inventadas por escritores em determinadas épocas e lugares,
sejam poemas, romances, contos, crônicas, novela. Os textos literários possuem uma função muito importante
para o ser humano, de forma que provocam sensações e produzem efeitos estéticos os quais nos fazem
entender melhor nós mesmos, nossas ações bem como a sociedade em que vivemos. Segundo o crítico
literário Afrânio Coutinho: "A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo possa haver conflito
entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas,
comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana."
Nesse sentido, devemos lembrar que o conceito de literatura foi se alterando ao longo do tempo, e
seu significado tal qual conhecemos hoje, é diferente da visão clássica de antanho. Para o filósofo Grego
Aristóteles, um dos primeiros a focar nos estudos sobre essa arte: “A Arte literária é mimese (imitação); é a
arte que imita pela palavra”. Com efeito, o conceito de literatura foi se ampliando e abrangendo assim,
diversos textos que englobam os gêneros literários que hoje conhecemos: literatura infantil, literatura de
cordel, literatura marginal, literatura erótica, dentre outros.
Função da Literatura
A arte literária representa recriações da realidade produzidas de maneira artística, ou seja, que
possui um valor estético, donde o autor utiliza das palavras em seu sentido conotativo (figurado) para
oferecer maior expressividade, subjetividade e sentimentos ao texto.
Dessa forma, a literatura possui um importante papel social e cultural envolvido no contexto em que
fora criada, posto que abarca diversos aspectos de determinada sociedade, dos homens e de suas ações
e, portanto, que provoca sensações e reflexões do leitor. Para o filósofo francês LouisGabriel-Ambroise,
Visconde de Bonald: “A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.”
Gêneros Literários
Os gêneros literários são categorias da literatura que englobam os diversos tipos de textos literários
segundo sua forma e conteúdo. Tanto o conceito de literatura se modificou ao passar do tempo como o de
gênero literário, uma vez que os gêneros literários, abordado por Aristóteles, eram classificados de três
maneiras, semelhante ao que conhecemos hoje, embora possua diferenças.
De acordo com o esquema proposto por Aristóteles, os gêneros literários eram divididos em: Lírico
(“palavra cantada”), Épico (“palavra narrada”) e Dramático (“palavra representada”).
Atualmente, o gênero épico, que envolvia as narrativas históricas baseado nas lendas e na mitologia,
foi substituído pelo gênero narrativo. Sendo assim, os gêneros literários são classificados em:
Gênero Lírico: possui um caráter sentimental com presença do eu-lírico, por exemplo, as poesias, odes e
sonetos.
Gênero Narrativo: possui um caráter narrativo, ou seja, envolve narrador, personagens, tempo e espaço,
por exemplo, os romances, contos e novelas.
Gênero Dramático: possui um caráter teatral, ou seja, são textos para serem encenados, por exemplo,
tragédia, comédia e farsa. Texto Literário e Não Literário
Nem todo texto possui uma linguagem literária, ou seja, não possui um caráter ficcional, subjetivo e cheio
de significados (plurissignificação), emoções, sensações e desejos. Para compreender melhor essa
diferença vejamos os exemplos abaixo:
Exemplo 2
“Foi encontrado essa manhã na Lagoa Rodrigo de Freitas, o corpo do carregador de feira livre
conhecido como João Gostoso. Testemunhas afirmam que João era habitante do morro da Babilônia e na
noite passada, estava no bar Vinte de Novembro, do qual saiu bêbado. As autoridades analisarão as provas
para verificar se o ocorrido se trata de homicídio ou suicídio.”
Segundo os exemplos acima podemos notar a diferença entre os textos literários e não literários.
De tal maneira, o primeiro exemplo envolve uma linguagem literária e subjetiva em forma de poema, a
qual possui uma expressividade induzida pelo escritor.
Já o segundo exemplo nos informa sobre o acontecimento, a partir de uma linguagem utilizada nos
textos jornalísticos, que possui uma função informativa e não literária.
Estética. Destinam-se ao
entretenimento, à arte e à ficção.
Objetiva e denotativa.
Características
Exemplos
Denotação
Ocorre denotação quando a palavra é empregada em sua significação usual, literal, referindo-se a uma
realidade concreta ou imaginária.
Ocorre a conotação quando a palavra é empregada em sentido figurado, associativo, possibilitando várias
interpretações. Ou seja, o sentido conotativo tem a propriedade de atribuir às palavras significados
diferentes de seu sentido original.
Podemos perceber que as palavras chave e azeda ganham novos sentidos além dos quais encontramos
nos dicionários. O sentido das palavras está de acordo com a ideia que o emissor quis transmitir. Sendo
assim, a conotação é um recurso que consiste em atribuir novos significados ao sentido denotativo da
palavra.
EXERCÍCIOS DE LITERATURA
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual
a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por
eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil
de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou
telefonemas
[...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas,
impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se
tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas,
assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos
esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.
ARNALDO ANTUNES
No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição
que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
3.Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
a) O desgaste da intuição
b) A dissolução da memória
c) A fragmentação da experiência
d) O enfraquecimento da percepção
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do
McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de
sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar
o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão. (Veja São Paulo, 23-29/12/92)
(Texto 2) O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio O bicho não era um cão, Não
Catando comida entre os detritos. era um gato, Não era um
rato.
Quando achava alguma coisa, Não examinava nem
cheirava: O bicho, meu Deus, era um homem.
Engolia com voracidade.
(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145)
I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predominante é a literária, pois sua principal
função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos.
II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta
faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor.
III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é informar sobre o lixo que diariamente é depositado
nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários.
IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto
é, permeada por metáforas e simbologias, traços determinantes da linguagem literária. Estão corretas as
proposições:
(a) I, III e IV. (b) III e IV. (c) I, II, III e IV (d) I e IV.
5.A literatura e o cinema são considerados, respectivamente:
a) a primeira e a sétima artes d) a quarta e a sétima artes
b) a sexta e a sétima artes e) a quinta e a sexta artes c) a terceira e a sexta artes
6.Marque a alternativa que apresenta um equívoco com relação à arte literária:
a) A Literatura permite-nos entrar em contato com nossa história para compreendermos melhor o presente,
o passado e o futuro.
b) A arte literária está relacionada à produção e à leitura de textos verbais escritos.
c) Os textos ficcionais têm o poder de provocar diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes: alegria,
tristeza, diversão, emoção etc. Isso acontece porque a Literatura nos permite sair do mundo real e chegar
ao mundo da fantasia.
d) Enquanto arte, a Literatura é capaz de registrar a realidade e fazer com que os leitores/ouvintes reavaliem
a própria vida e seus comportamentos.
e) A literatura é uma forma de arte que provoca a reflexão por meio de construções simbólicas. O trabalho
com as palavras pode ser realizado com sentido denotativo ou conotativo/figurado.
7.É possível afirmar que a essência da arte literária encontra-se nas: a) letras
b) rimas
c) livros
d) histórias
e) palavras
8. Assinale a única alternativa que possui a figura de linguagem conhecida como metáfora:
a) ( ) Correu feito louco para não perder o ônibus.
b) ( ) Sua pele é um pêssego.
c) ( ) “Cabelos tão escuros como a asa da graúna” - José de Alencar.
d) ( ) Era delicada como uma flor.
9. Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que não ocorre a presença da ironia. a) “
Inicieime no exílio antropológico ”.
b) “ solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano ”.
c)“... uma atividade tão inútil quanto estúpida ”.
d) “ Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ...”.
e) “... acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação”.
QUINHENTISMO
O Quinhentismo representa a primeira manifestação literária no Brasil que também ficou conhecida
como "literatura de informação". É um período literário que reúne relatos de viagem com características
informativas e descritivas. São textos que descrevem as terras descobertas pelos portugueses no século
XVI, desde a fauna, a flora e o povo. Vale lembrar que o Quinhentismo brasileiro ocorreu paralelo ao
Classicismo português e o nome do período refere-se a data de início: 1500.
Quinhentismo no Brasil
Com a chegada dos portugueses em território brasileiro em 1500, as terras encontradas foram
relatadas pelos escrivães que acompanhavam os navios. Assim, a literatura de informação foi produzida pelos
viajantes no início do século XVI, no período do Descobrimento do Brasil e das Grandes navegações. Além
disso, os jesuítas, responsáveis por catequizarem os índios, criaram uma nova categoria de textos que fizeram
parte do quinhentismo: a "literatura de catequese".
Os principais cronistas desse período são: Pero Vaz de Caminha, Pero Magalhães Gândavo, Padre manuel
da Nóbrega e Padre José de Anchieta.
Características do Quinhentismo
• Crônicas de viagens
• Textos descritivos e informativos
• Conquista material e espiritual
• Linguagem simples
• Utilização de adjetivos
Muitos viajantes e jesuítas contribuíram com seus relatos para informar aos que estavam do outro lado do
Atlântico suas impressões acerca da nova terra encontrada. Por isso, muitos dos textos que compõem a
literatura quinhentista, possuem forte pessoalidade, ou seja, as impressões de cada autor. A obra desse
período que mais se destaca é a "Carta de Pero Vaz de Caminha" ao Rei de Portugal.
Escrivão-mor da esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral (1468-1520), Pero Vaz de Caminha, escritor e
vereador português, registrou suas primeiras impressões acerca das terras brasileiras. Fez isso por meio da
"Carta de Achamento do Brasil" datada de 1.º de maio de 1500.
A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita para o Rei de Portugal, D. Manuel, é considerada o marco inicial da
Literatura Brasileira, visto ser o primeiro documento escrito sobre a história do Brasil.
Seu conteúdo aborda os primeiros contatos dos lusitanos com os indígenas brasileiros, bem como as
informações e impressões sobre a descoberta das novas terras.
José de Anchieta foi historiador, gramático, poeta, teatrólogo e um padre jesuíta espanhol. No Brasil, ele teve
a função de catequizar os índios sendo um defensor desse povo contra os abusos dos colonizadores
portugueses.
Dessa maneira, ele aprendeu a língua tupi e desenvolveu a primeira gramática da língua indígena, chamada
de "Língua Geral". Suas principais obras são "Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil"
(1595) e "Poema à virgem".
A obra do Padre José de Anchieta só foi totalmente publicada no Brasil na segunda metade do século XX.
Pero de Magalhães foi gramático, professor, historiador e cronista português. Ficou conhecido pelos relatos
que fez sobre a fauna, a flora e a dimensão das terras brasileiras em seu livro "História da província de Santa
Cruz a que vulgarmente chamamos de Brasil".
Além dos animais distintos e das plantas exóticas, ele descreve sobre os povos indígenas e a descoberta do
Brasil por Pedro Álvares Cabral. Outra obra que merece destaque é "O Tratado da Terra do Brasil" (1576).
Padre Manuel da Nóbrega foi um jesuíta português e chefe da primeira missão jesuítica à América: Armada
de Tomé de Sousa (1549). Participou da primeira missa realizada no Brasil e da fundação das cidades de
Salvador e Rio de Janeiro.
Seu trabalho no Brasil foi de catequizar os índios e suas obras que merecem destaque são:
Para o leitor de hoje, a literatura informativa satisfaz a curiosidade a respeito do Brasil nos
seus primeiros anos de vida, oferecendo o encanto das narrativas de viagem. Para os
historiadores, os textos são fontes obrigatórias de pesquisa. Mais adiante, com o
movimento modernista, esses textos foram retomados pelos escritores brasileiros, como
Oswald de Andrade, como forma de denúncia da exploração a que o país sofrera desde
então.
1. Carta do descobrimento (Pero Vaz de Caminha): foi escrita no ano de 1500 e publicada pela primeira vez
em 1817.
2. Tratado da terra do Brasil (Pero de Magalhães Gândavo): foi escrito por volta de 1570 e impresso pela
primeira vez em 1826.
3. História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil (Pero de Magalhães
Gândavo): foi editado em 1576.
4. Diálogo sobre a conversão dos gentios (Padre Manuel da Nóbrega): foi escrito em 1557 e impresso em
1880.
5. Tratado descritivo do Brasil (Gabriel Soares de Sousa): escrito em 1587 e impresso por volta de 1839.
BARROCO NO BRASIL
No século XVIII, o Brasil presenciou o surgimento de uma literatura própria a partir dos escritores nascidos
na colônia, quando as primeiras manifestações valorizando a terra surgiram.
Contexto Histórico
Os fatos históricos fundamentais da época foram a Primeira invasão holandesa, que ocorreu na
Bahia, em 1624, e a Segunda, em Pernambuco, em 1630, que perdurou até 1654. As invasões aconteceram
na região que concentrava a produção açucareira. A produção literária não foi favorecida nesse período,
pois a disputa pelo poder no Brasil era evidente e chamava toda a atenção.
O Barroco surgiu nesse contexto como fruto de esforços individuais, quando os modelos literários
portugueses chegaram ao Brasil. A arte que se desenvolveu com mais força foi a arquitetura, mas a partir
da segunda metade do século as artes sofreram impulso maior.
Costuma-se considerar a publicação da obra Prosopopeia (1601), de Bento Teixeira, como o marco
inicial do Barroco no Brasil. Esse é um poema épico, de estilo cancioneiro que procura imitar Os Lusíadas.
Gregório de Matos é o maior poeta barroco brasileiro, sua obra permaneceu inédita por muito tempo,
suas obras são ricas em sátiras, além de retratar a Bahia com bastante irreverência, o autor não foi
indiferente à paixão humana e religiosa, à natureza e reflexão. As obras desse escritor são divididas de
acordo com a temática: poesia lírica religiosa, amorosa e filosófica.
- A lírica religiosa: explora temas como o amor a Deus, o arrependimento, o pecado, apresenta
referências bíblicas através de uma linguagem culta, cheia de figuras de linguagem. Veja que no
exemplo a seguir o poeta baseia-se numa passagem do evangelho de S. Lucas, quando Jesus Cristo
narra a parábola da ovelha perdida e conclui dizendo que “há grande alegria nos céus quando um
pecador se arrepende”:
Em virtude de suas sátiras, Gregório de Matos ficou conhecido como “O boca do Inferno”, pois o poeta
não economizou palavrões nem críticas em sua linguagem, que além disso era enriquecida com termos
indígenas e africanos.
Soneto
Nesse texto o poeta expõe os personagens que circulavam pela cidade de Salvador - conhecida como
Bahia- desde as mais altas autoridades até os mais pobres escravos.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/barroco-no
sobrebarroco-no-brasil.htm
ARCADISMO NO BRASIL
O Arcadismo no Brasil foi o movimento literário posterior ao Barroco e anterior ao Romantismo. Esse
movimento também é conhecido como Neoclassicismo – devido à retomada dos valores gregos e
romanos – ou Setecentismo, já que o estilo ocorreu no século XVII. O Arcadismo teve sua principal
representação brasileira em Minas Gerais, especificamente na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto.
Alguns autores árcades, inclusive, participaram da Inconfidência Mineira. Filosoficamente, o movimento
aproxima-se das ideias do Iluminismo. Em termos de análise literária, é possível dizer que o Arcadismo
brasileiro tem três manifestações diferentes: as obras líricas, as satíricas e as épicas. Os principais
autores do Arcadismo são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Durão e Basílio
da Gama.
Características
O Arcadismo no Brasil pode ser analisado a partir de três vertentes ou estilos:
Lírico
As obras líricas do Arcadismo no Brasil são aquelas que buscavam expressar os sentimentos de um sujeito
lírico. Os principais autores dessa vertente são Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa. Em
geral, os poemas líricos desse movimento foram construídos sob a influência dos seguintes preceitos
latinos:
- Carpe Diem: Segundo esse preceito, é necessário aproveitar o presente para contemplar a realidade,
sem se preocupar com o futuro.
- Fugere Urbem: Para os líricos do arcadismo, a cidade não era o ambiente ideal para viver,
pregandose, portanto, a fuga da urbanidade como meta a ser alcançada.
- Locus Amoenus: Atrelado ao fugere urbem, esse preceito afirma que o campo, o ambiente bucólico,
é o ideal para o homem.
- Aurea Mediocritas: Segundo essa expressão, o homem mediano é aquele que alcança a felicidade,
não devendo, assim, procurar riquezas e posses em vida.
Inutilia Truncat: Esse preceito dialoga com a necessidade de “tirar o inútil” da poesia, entendendo-se esse
inútil como sendo o excesso de rebuscamento formal do movimento barroco.
https://www.portugues.com.br/literatura/o-arcadismo-no-b
Romantismo no Brasil
O Romantismo foi um dos principais movimentos de arte do século XIX e, no Brasil, teve como marco inicial
a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836. Possuindo
manifestações tanto em prosa quanto em verso, o Romantismo brasileiro é considerado um dos principais
marcos da Literatura em nosso país.
Uma das razões para isso é a importância da estética romântica para o momento histórico em que essa
arte está inserida no Brasil: a chegada da Família Real e a reclassificação do território nacional, deixando
de ser uma colônia de exploração e, doravante, passando a intitular-se Reino Unido a Portugal. Alguns
principais autores do Romantismo brasileiro são José de Alencar, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo,
Casimiro de Abreu e Castro Alves.
Características
O Romantismo é o movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou seja, o
movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado os regimes absolutistas
em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa burguesia são aqueles presentes nas obras
românticas. Alguns deles são:
• egocentrismo (culto ao “eu”; o indivíduo como centro da existência);
• nacionalismo;
• exaltação da natureza enquanto cúmplice do sujeito;
• idealização do herói, do amor e da mulher;
• fuga da realidade por meio da morte, do sonho, da loucura ou da arte.
Para além dessas características gerais, vale ressaltar que as manifestações da poesia e da prosa, dentro
do Romantismo, tiveram, cada uma, suas particularidades, conforme vamos explicar a seguir.
A poesia romântica brasileira, para ser mais bem compreendida, pode ser dividida dentro dos três grupos
ou gerações que a abarcam: os indianistas, os ultrarromânticos e os condoreiros.
⇒ Indianistas (Primeira Geração Romântica): tiveram como principal expoente o poeta Gonçalves Dias. Os
poetas indianistas foram os mais nacionalistas entre os românticos. Em seus poemas, como o célebre
IJuca Pirama, nota-se a exaltação da natureza nacional e a construção do índio como herói brasileiro:
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante Por
fado inconstante, Guerreiros,
nasci:
Sou bravo, sou forte, Sou filho
do Norte;
Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.
I-Juca Pirama, Gonçalves Dias
⇒ Ultrarromânticos (Segunda Geração Romântica): também conhecida como byroniana ou spleen, é
marcada pelo sentimentalismo acentuado, pessimismo e fuga da realidade — pela morte, pelo sonho, pela
loucura ou pela arte. Os principais representantes desse grupo foram Álvares de Azevedo e Casimiro de
Abreu.
⇒ Condoreiros (Terceira Geração Romântica): chamada também de social ou hugoana (em homenagem
ao escritor francês Victor Hugo, uma espécie de pai dessa geração), é notadamente marcada pela
denúncia social. O principal escritor dessa vertente romântica, no Brasil, foi Castro Alves, e, em seus
versos, percebe-se claramente um discurso combatente à escravidão vigente em país.
→ Prosa
O Romantismo no Brasil coincide com a chegada, no país, da imprensa. Isso significa que, a partir de então,
foi possível publicar jornais e livros no Brasil, tornando a produção cultural mais barata e,
consequentemente, mais viável. Uma das principais formas de publicação utilizadas na época era o
folhetim, uma técnica de escrita e divulgação de textos literários (em geral, romances e novelas) por meio
dos jornais e em partes. Dessa forma, a cada edição do jornal, havia a publicação de um capítulo da obra,
tal qual observamos nas telenovelas ou séries contemporâneas.
O principal prosador do romantismo brasileiro foi José de Alencar, e sua obra contém romances indianistas
(Iracema e O Guarani, por exemplo), prosas urbanas (tais como Senhora) e narrativas rurais (o romance Til
é um exemplar desse tipo).
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos
que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque
como seu hálito perfumado Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas
do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava
apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Iracema, José de Alencar.
Iracema”, de José de Alencar, é um dos grandes clássicos
da Literatura brasileira.“
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo-no-bra
1. Leia o seguinte fragmento do poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias e responda as questões
propostas.
a) Esse texto pertence ao romantismo brasileiro. A qual geração do romantismo brasileiro ele pertence?
b) Segundo a resposta dada na letra “a”, indique, com elementos do texto exposto, características da
geração romântica a qual pertence o texto
2) Tradicionalmente, a poesia do Romantismo brasileiro é dividida em três diferentes gerações. Sobre elas,
estão corretas as seguintes proposições:
I. A primeira geração do Romantismo brasileiro ficou marcada pela inovação temática e pelo
experimentalismo. Também conhecida como fase heroica do Romantismo, tinha como principal projeto
literário a retomada dos modelos clássicos europeus;
II. O sofrimento, a dor existencial, a angústia e o amor sensual e idealizado foram os principais temas da
literatura produzida durante a segunda fase do Romantismo. Seus principais representantes foram Álvares
de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire;
III. Da primeira fase do Romantismo brasileiro destacam-se nomes como José de Alencar e Gonçalves
Dias, responsáveis por imprimir em nossa literatura o sentimento de nacionalismo e anticolonialismo; IV.
Entre as principais características da poesia romântica da terceira geração, estão o interesse por temas
religiosos, os dualismos que bem representam o conflito espiritual do homem do início do século XIX, o
emprego de figuras de linguagem e o uso de uma linguagem rebuscada;
V. O Condoreirismo, importante corrente literária que marcou a terceira geração da poesia romântica no
Brasil, teve como principal representante o poeta Castro Alves, cujo engajamento na poesia social lhe
rendeu a alcunha de “poeta dos escravos”.
a) II, III e V. b) I e IV. c) II, IV e V. d) II e IV. e) Todas as alternativas estão
corretas.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-literatura/exercicios-sobre-realismo.htm
REALISMO-NATURALISMO
O Realismo e o Naturalismo apresentam semelhanças e diferenças entre si. O Realismo retrata o homem
interagindo com seu meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem como produto de forças
“naturais”, desenvolve temas voltados para a análise do comportamento patológico do homem, de suas
taras sexuais, de seu lado animalesco. Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da
hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age.
A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, esses acreditavam ser a seleção
natural que impulsionava a transformação das espécies. Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto,
o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem
a personalidade humana. Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo
definitivo a estética naturalista.
Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual
acreditavam. Exploravam temas como homossexualidade, incesto, desequilíbrio que leva à loucura, criando
personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano
traços de sua natureza animal.
No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Eça de Queirós com as obras O crime do padre Amaro e
O primo Basílio, publicadas na década de 1870. Aluísio de Azevedo com a obra O mulato, publicada em
1881, marcou o início do Naturalismo brasileiro, a obra O cortiço, também de sua autoria, marcou essa
tendência.
Em O cortiço a face completa do Naturalismo pode ser vista, nessa obra o indivíduo é envolvido pelo meio,
o cenário é promíscuo e insalubre e retrata o cruzamento das raças, a explosão da sexualidade, a violência
e a exploração do homem.
Além de Aluízio de Azevedo e Eça de Queirós, existem outros escritores que se destacaram como Júlio
Ribeiro com o romance A carne (1888); Adolfo Caminha com A normalista (1893) e O bomcrioulo; Raul
Pompéia com O Ateneu (1888).
Exercicios sobre realismo Naturalismo
(PUC-PR 2007)
1) Sobre o Realismo, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O Realismo surgiu na Europa, como reação ao Naturalismo.
b) O Realismo e o Naturalismo têm as mesmas bases, embora sejam movimentos diferentes.
c) O Realismo surgiu como consequência do cientificismo do século XIX.
d) Gustave Flaubert foi um dos precursores do Realismo. Escreveu Madame Bovary.
e) Emile Zola escreveu romances de tese e influenciou escritores brasileiros.
2) O Realismo, escola literária cujo principal representante brasileiro foi Machado de Assis, teve como
característica principal a retratação da realidade tal qual ela é, fugindo dos estereótipos e da visão
romanceada que vigorava até aquele momento. Sobre o contexto histórico no qual o Realismo situou-se,
são corretas as proposições:
I- O Brasil vivia tempos de calmaria política e social, havia um clima de conformidade, configurando o
contentamento da colônia com sua metrópole, Portugal.
II- Em virtude das intensas transformações sociais e políticas, o Brasil foi retratado com fidedignidade,
reagindo às propostas românticas de idealização do homem e da sociedade.
III- O país vivia o declínio da produção açucareira e o deslocamento do eixo econômico para o Rio de
Janeiro em razão do crescimento do comércio cafeeiro.
IV- Teve grande influência das teorias positivistas originárias na França, onde também havia um
movimento de intensa observação da realidade e descontentamento com os rumos políticos e sociais do
país.
V- Surgiu na segunda metade do século XX, quando no mundo eclodiam as teorias de expansões
territoriais que culminaram nas duas grandes guerras. O Realismo teve como propósito denunciar esse
panorama de instabilidade mundial. Estão corretas:
a) todas estão corretas.
b) apenas I e II estão corretas.
c) I, II e III estão corretas.
d) II, III e IV estão corretas.
e) I e V estão corretas.
a) Teve início na Europa com a publicação do romance Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert, e
do romance naturalista Thérèse Raquin (1867), de Émile Zola.
b) Em comum, Realismo e Naturalismo apresentam os seguintes aspectos: combate ao Romantismo, o
resgate do objetivismo na literatura e o gosto pelas descrições.
c) Entre as principais características do Realismo estão: personagens planas, de pensamentos e ações
previsíveis, individualismo, subjetivismo e linguagem culta permeada por metáforas.
d) Entre as principais características do Realismo estão: personagens trabalhadas psicologicamente,
universalismo, objetivismo, linguagem culta e direta.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-literatura/exercicios-sobre-realismo.htm
PARNASIANISMO
Inspirado no poeta francês Pierre Jules Théophile Gautier e na poesia do realista Charles Baudelaire, o
parnasianismo repete o mesmo gosto pelo ideal positivista e pela objetividade da ciência. Gautier defendia
que a palavra deveria ser objeto do poema. A beleza poesia deveria ser alcançada por um trabalho
obstinado, incansável, que buscasse o rigor da forma, descartando a inspiração.
Desse ideal nasce a teoria da “arte pela arte”. Assim, a poesia se torna descritiva com poucas figuras de
linguagem, com verso rebuscado comparado à joia lapidada. Características do poema parnasiano
Vocabulário rebuscado
Métrica regular com preferência pelo verso alexandrino (doze sílabas)
Gosto pelo soneto
Rima regular
Rimas raras e artificiais
Descritivo e narrativo
Poucas figuras de linguagem Parnasianismo brasileiro Seguindo o exemplo
francês, o parnasianismo brasileiro defende a “arte pela arte” e segue as mesmas características.
Olavo Bilac foi o mais reconhecido nome da poesia parnasiana brasileira. Inspirando-se nos mestres
franceses, compôs verdadeiras obras primas como o poema Via láctea. Esse poema faz parte do livro
Poesias publicado uma primeira vez 1888, reeditado em 1902 (quando acrescenta Via láctea) e uma terceira
vez em 1921. Da obra, o poema XIII tornouse talvez o mais conhecido.
XIII - Olavo Bilac
Nesses versos, o poeta trata de amor de maneira descritiva e narrativa. Não há aprofundamento sentimental
apesar do evidente lirismo. O rigor formal é evidenciado pela rima artificial estrelas/vê-las (rima preciosa).
Outro nome importante é o de Raimundo Correia. O poeta autor de As pombas, assim como Alberto de
Oliveira, traz uma poesia altamente descritiva.
As pombas - Raimundo Correia
Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra Voltam todas em bando e em revoada...
mais... mais outra... enfim dezenas
Também dos corações onde abotoam,
De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia Os sonhos, um por um, céleres voam,
sanguínea e fresca a madrugada... Como voam as pombas dos pombais;
SIMBOLISMO NO BRASIL
O simbolismo é uma estética do século XIX e tem como marco, no Brasil, a publicação de Missal e Broqueis
de Cruz e Sousa. Trata-se de uma estética de oposição ao parnasianismo e sua ausência de
sentimentalismo ou sentimentalismo comedido. Em aspectos formais, os simbolistas acentuam, em alguma
medida, o ideal de “arte pela arte” pelo requinte e rebuscamento dos poemas. Quanto à temática, o
simbolista não aceita a separação entre sujeito e objeto, entre artista e assunto, pois “o mundo e a alma têm
afinidades misteriosas e as coisas mais dispares revelar parentesco inesperado”. Para o simbolista a obra
de arte não é um objeto fechado e permite várias leituras, sendo, para tanto, imprecisa, obscura, fugidia.
Seguindo o exemplo francês e o lusitano, o simbolismo brasileiro também caminha pelo onírico (sonho),
pela loucura, pelo devaneio, pelo metafísico, pela espiritualidade, pelo inconsciente e subconsciente. Assim
como os românticos, os simbolistas também valorizavam a morte, entretanto, direcionada ao transcendental,
ao metafísico, ao espiritual. Quanto à estrutura, há uma linguagem simbólica bastante rebuscada com
privilégio ao fonético, já que busca musicalidade. Figuras como sinestesia, metonímia e metáfora serão
muito utilizadas.
Os principais nomes do simbolismo no Brasil foram Cruz e Sousa e Alphonsus Guimarães. Esses dois
poetas foram considerados mestres e influenciaram profundamente os mais jovens. Cruz e Sousa
Praia clara, em faixa espelhada ao sol, de fina areia úmida e miúda de cômoro. Brancuras de luz da manhã
prateiam as águas quietas, e, à tarde, coloridos vivos de acaso as matizam de tintas rútilas, flavas, como
uma palheta de íris. Navios balanceados num ritmo leve flutuam nas vítreas ondas virgens, com o inefável
aspecto nas longas viagens, dos climas consoladores e meigos, sob a candente chama dos trópicos ou sob
a fulguração das neves do Pólo. Alguns deles, na alegre perspectiva marinha, rizam matinalmente as velas
e parte — mares afora — visões aquáticas de panos, mastros e vergas, sob o líquido trilho esmaltado das
espumas, em busca, longe, de ignotos destinos. Á tarde, no poente vermelho, flamante, dum rubro clarão
d'incêndio, os navios ganham suntuosas decorações sobre as vagas. O brilho sangrento do ocaso,
reverberando na água, dá-lhes uma refulgência de fornalha acesa, de bronze inflamado, dentre cintilações
de aço polido. Os navios como que vivem, se espiritualizam nesta auréola, neste esplendor feérico de
sangue luminoso que o ocaso derrama. E mais decorativos são esses aspectos, mais novos e fantasiosos
efeitos recebem as afinadas mastreações dos navios, donde parece fluir para o alto uma fluida e fina
harmonia, quando, após o esmaecer da luz, a Via-Láctea resplende como um solto colar de diamantes e a
Lua surge opaca, embaciada, num tom de marfim velho.
Outros autores
Gilka Machado foi uma poetisa carioca nascida em 1893 e falecida em 1980. Sua primeira publicação foi
em 1915 e seu nome logo foi associado a polêmicas devido ao tom sensual de sua poesia. Pela
sensualidade, seus poemas podem ser comparados aos de Florbela Espanca. A ousadia de sua obra pode
ser vista em no poema Ser mulher, de sua obra de estreia. É importante ressaltar que nesse momento da
história do Brasil a mulher tinha poucos direitos.
https://www.infoescola.com/literatura/simbolismo-no-brasil/
PRE-MODERNISMO
O Pré-modernismo teve início no começo do século XIX e se estendeu até a Semana de Arte Moderna,
em 1922. Foi um período que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo, e para muitos
estudiosos, não pode ser considerado uma escola literária, isto porque apresenta diversas produções
artísticas e literárias distintas.
Na época, o Brasil passava por intensos acontecimentos. A elite dominante da República Velha (1894-1930)
era composta por proprietários rurais de São Paulo e Minas Gerais, isto é, a economia do país centrava-se
na lavoura cafeeira e na pecuária.
Nesse mesmo momento muitas regiões do país se industrializavam, aumentando a classe operária. Além
disso, tinha-se o crescimento de imigrantes europeus se estabelecendo no Brasil, dirigindose ao Centrosul.
Também tinham os negros, recém-libertados, que estavam migrando para vários pontos do país, compondo
a classe marginalizada.
Outro fato importante é que cultura canavieira do Nordeste entrava em decadência, por conta da ascensão
do café de São Paulo. Os ex-escravos, imigrantes e o proletariado passaram a integrar a camada menos
favorecida da sociedade, ao contrário da classe conservadora que tinha dinheiro e poder.
Por conta de todos esses acontecimentos, as pessoas passaram a desejar um país com condições sociais
mais justas, de igualdade perante à lei e participação política, mas, infelizmente, nada disso ocorreu.
A partir de então surgiram vários conflitos sociais, de contestação e reprovação das novas políticas
republicanas, como:
• Nordeste: fenômeno do cangaço, fanatismo religioso centrado na figura do padre Cícero, Guerra de
Canudos;
• Rio de Janeiro: revolta contra a vacina obrigatória contra a febre amarela e Revolta da Chibata; • São
Paulo: greves operárias; e
• Sul: Guerra do Contestado.
Nesse contexto histórico, os escritores surgem com novas formas de escrever. Eles adotam uma postura
mais liberal e passam a fazer críticas sobre os problemas sociais enfrentados pela população.
Há uma linguagem formal que veio do arcadismo, deixando no passado a preocupação estética e tomando
espaço temas históricos, sociais e políticos.
Esses escritores deram início às novas tendências que inspiraram os modernistas de 1922. Os autores mais
importantes do pré-modernismo são:
Foi jornalista, escritor, poeta, historiador, engenheiro e professor. Autor da obra “Os Sertões”, que retrata a
saga do povo sertanejo em sua luta diária contra os abusos da elite.
Para escrevê-la, Euclides da Cunha presenciou o evento durante três semanas. Ele dividiu a obra em três
partes: “A Terra”, onde faz a descrição física dos baianos; “O homem”, apresentando o sertanejo como
resultado da mestiçagem, e “A luta”, narrando o desenrolar do conflito e a destruição do arraial de Canudos.
Utilizou de vocabulário raro e extenso, com estilo de prosa artística e científica, bem como intensificou e
engrandeceu os fatos de sua narrativa.
Escreveu também, “A Guerra do Sertão”, “As Secas do Norte”, “Civilizações”, “A Margem da História”, entre
outras obras.
Modernismo no Brasil
O modernismo no Brasil teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922, momento marcado
pela efervescência de novas ideias e modelos.
Lembre-se que o modernismo foi um movimento cultural, artístico e literário da primeira metade do século
XX.
Ele situa-se entre o Simbolismo e o Pós-Modernismo - a partir dos anos 50 - havendo, ainda, estudiosos
que considerem o Pré-Modernismo uma escola literária.
Contexto Histórico
O Modernismo surge num momento de insatisfação política no Brasil. Isso, em decorrência do aumento da
inflação que fazia aumentar a crise e propulsionava greves e protestos. A Primeira Guerra Mundial
(19141918) também trouxe reflexos para a sociedade brasileira. Assim, numa tentativa de reestruturar o
país politicamente, também o campo das artes - estimulado pelas Vanguardas Europeias - encontra-se a
motivação para romper com o tradicionalismo. Foi a “Semana de arte moderna” que marca a essa tentativa
de mudança artística.
Características do Modernismo
• Libertação estética;
• Ruptura com o tradicionalismo;
• Experimentações artísticas;
• Liberdade formal (versos livres, abandono das formas fixas, ausência de pontuação);
• Linguagem com humor;
• Valorização do cotidiano. Principais Autores
• Oswald de Andrade (1890-1954) • Mário de Andrade (1893-1945) • Manuel Bandeira (18861968) •
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) • Rachel de Queiroz (1902-2003)
• Jorge Amado (1912-2001)
• Érico Veríssimo (1905-1975) • Graciliano Ramos (1892-1953) • Vinícius de Moraes (19131980) •
Cecília Meireles (1901-1964) • João Cabral de Melo Neto (1920-1999) • Clarice Lispector (1920-1977)
• Guimarães Rosa (1908-1967)
FASES DO MODERNISMO
Nesta fase, conhecida como a "Fase Heroica", os artistas buscam a renovação estética inspirada nas
vanguardas europeias (cubismo, futurismo, surrealismo).
Portanto, este período caracterizou-se por ser o mais radical e também, pela publicação de revistas e de
manifestos, bem como pela formação de grupos modernistas.
Revistas
Klaxon (1922), Estética (1924), A Revista (1925), Terra Roxa e Outras Terras (1927) e Revista de
Antropofagia (1928).
Manifestos
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924), Manifesto Antropófago (1928), Manifesto Regionalista (1926) e
Manifesto Nhenguaçu Verde-Amarelo (1929).
Grupos
• Movimento Pau-Brasil
• Movimento Antropofágico
• Grupo modernista-regionalista de Recife
• Movimento Verde-Amarelo e a Escola da Anta
Conhecida como fase "Pós Modernista", não há um consenso a respeito de seu término. Isso porque muitos
estudiosos afirmam que essa fase termina em 1960, enquanto outros, definem o fim dessa fase nos anos
80. Há ainda os que consideram que a terceira fase modernista prolonga-se até os dias atuais. Nesse
momento, tem-se um predomínio e diversidade da prosa com a prosa urbana, a prosa intimista e a prosa
regionalista. Além disso, surge um grupo de escritores denominado “Geração de 45”, muitas vezes
chamados de neoparnasianos, pois eles buscavam uma poesia mais equilibrada.
Pós-Modernismo
A produção artística brasileira passa por intensa transformação após o fim da 1945. Assim, o
pósmodernismo é uma fase de novas formas de expressão que acontecem na literatura, no teatro, no
cinema e nas artes plásticas.
Essa nova postura moldará o imaginário por meio da ausência de valores, a liberdade de expressão e o
forte individualismo. Além disso, a multiplicidade de estilos é uma marca do período.
A literatura brasileira contemporânea é composta por muitos escritores: Ariano Suassuna, Millôr Fernandes,
Paulo Leminski, Ferreira Gullar, Adélia Prado, Cora Coralina, Nélida Pinõn, Lya Luft, Dalton Trevisan, Caio
Fernando Abreu, etc. https://www.todamateria.com.br/modernismo-no-brasil/
EXERCÍCIOS
SENTIMENTAL
Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria, cheia de escamas
E debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para
acabar teu nome!
- Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
Neste país é proibido sonhar.
Carlos Drummond de Andrade
3) Enem 2009
Confidência do Itabirano Alguns anos
vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e [comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira,
de suas noites brancas, sem mulheres e [sem horizontes. E o
hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te
ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo
Duval; este couro de anta, estendido no sofá da
sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói! ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2003.
Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus
poemas, penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas
humanos. Sua poesia é feita de uma relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe
claramente na construção do
poema Confidência do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as
concepções artísticas modernistas, conclui-se que o poema acima
a) A expressão "mãos sem força", que aparece no primeiro verso da segunda estrofe, indica um lado
fragilizado e impotente do "eu" poético diante de sua postura existencial.
b) As palavras mais sugerem do que escrevem, resultando, daí, a força das impressões sensoriais.
Imagens visuais e auditivas, em outros poemas, sucedem-se a todo momento.
c) O tema revela uma busca da percepção de si mesmo. Antes de um simples retrato, o que se mostra é
um autorretrato, por meio do qual o "eu" poético olha-se no presente, comparando-se com aquilo que
foi no passado.
d) Não há no poema o registro de estados de ânimo vagos e quase incorpóreos, nem a noção de perda
amorosa, abandono e solidão.
https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-literatura/exercicios-sobre-segunda-
geracaomodernismo.htm
A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a linguagem
verbalizada, enquanto a linguagem não- verbal, utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo,
as imagens nas placas e as cores na sinalização
Antes de mais nada, vale ressaltar que ambas são tipos de modalidades comunicativas, sendo a
comunicação definida pela troca de informações entre o emissor e o receptor com a finalidade de transmitir
uma mensagem (conteúdo). Nesse sentido, a linguagem representa o uso da língua em diversas situações
comunicativas.
As duas modalidades são muito importantes e utilizadas no dia a dia, no entanto, a linguagem verbal é a
mais empregada, por exemplo, quando escrevemos um e-mail, utilizamos a linguagem verbal, expressa
pela escrita; ou quando observamos as cores do semáforo, expressa pela linguagem visual (não-verbal).
Linguagem Mista
Linguagem Formal e
Informal
Podemos citar inúmeros exemplos de linguagem verbal e não-verbal uma vez que recebemos esses dois
tipos de mensagens todos os dias sem nos darmos conta de sua diferença.
De tal modo, quando assistimos uma palestra (ou uma aula) estamos decodificando a mensagem do
palestrante (emissor), o qual se expressa por meio do signo linguístico (palavra e expressões). Nesse caso,
a comunicação verbal está sendo efetivada e a palavra é o código utilizado. Outros exemplos de
comunicação verbal são: diálogos, leitura de livros, revistas, dentre outros.
No entanto, quando estamos assistindo uma apresentação teatral em que o ator se expressa por mímicas
(linguagem corporal) e não emite nenhuma palavra, estamos diante da linguagem nãoverbal. Outros
exemplos de linguagem não-verbal podem ser: linguagem corporal, gestos, pinturas, esculturas,
apresentações de dança, dentre outros. EXERCÍCIOS
( ) Bandeiras de impedimento
( ) Cartões vermelho e amarelo
( ) Locutor do Futebol
( ) O apito do juiz
Os antigos moradores de minha cidade contam que em uma época do passado, numa fazenda que hoje
não existe mais, havia noites de roda de viola em que todos: casados, moças e rapazes caíam no forró até
o dia clarear. Sempre aparecia uma linda moça que todos os rapazes e também os viúvos tentavam cortejar,
mas ela desaparecia misteriosamente.
Numa noite de lua cheia, no meio do baile, a jovem apareceu, linda como um diamante. A sua pele branca
se contrastava com o rosa do lindo vestido longo e suas mechas rolavam pelo rosto, deixando, ainda mais
belos, os olhos azuis como o mar. Um dos rapazes disse ao amigo “Hoje eu a levo pra casa”. Tomou-a pela
mão, conduzindo-a até o meio do salão e não a soltou mais. Ela, de nervoso, suava frio como se estivesse
morta. Não havendo outro jeito, a donzela deixou que ele a acompanhasse até a sua casa.
Depois de muito andar, ela disse: “Obrigada!”. “Eu a levarei até a sua casa como prometi”, respondeu o
cavalheiro. “Já chegamos.”, a moça lhe disse. “Como?”, perguntou o rapaz assustado. “Aqui é o cemitério”.
A jovem que já não estava mais tão bela respondeu: “Moro aqui há mais de dois séculos”. Depois de dizer
isso, foi passando através do portão e desapareceu por entre os túmulos, iluminada apenas pela única
testemunha: a linda lua cheia que a tudo via, porém nada disse.
O jovem, por sua vez, foi encontrado semanas depois, perambulando pelas estradas e, depois de contar a
sua história para muitos, pediu ao padre para morar na igreja de onde nunca mais saiu. Quanto à bela
jovem, ninguém mais a viu, mas dizem que, nas noites de lua cheia, uma linda loira, porém gelada, aparece
como um sonho e abraça os moços solteiros.
Atividades
Questão 1 – Pode-se inferir sobre o gênero “causo”, exceto:
(a) Trata-se de uma história que faz parte da tradição oral de um povo.
(b) O causo é passado de geração a geração.
(c) narra-se um fato comprovado cientificamente.
(d) O causo intenciona provocar temor aos que o ouvem ou o leem.
a) descritivo b) argumentativo
c) expositivo d) narrativo
Questão 5 – Releia esta passagem:
“Quanto à bela jovem, ninguém mais a viu, mas dizem que, nas noites de lua cheia, uma linda loira,
porém gelada, aparece como um sonho e abraça os moços solteiros.”.
TENTAÇÃO
Clarice Lispector
Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva. Na rua
vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela
suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E como se não
bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo
que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos sem
palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde.
Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua
marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau
faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida.
Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos. Foi quando se aproximou a
sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo
quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um cão.
Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido,
acostumado, cachorro. A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante
dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que
viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos,
fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer
tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos. Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas
que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam.
Pediam-se com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E
no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma
menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de
Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se
pediam. Mas ambos eram comprometidos.
Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher.
Ele, com sua natureza aprisionada.
A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e saiu
sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe
compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os
joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina. Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás
Conto extraído de LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
No texto, a menina se sente diferente dos outros, o que intensifica a solidão dela. Ser diferente dos demais
gera solidão? Você já se sentiu excluído ou sozinho por ser diferente dos outros? Qual é sua opinião
sobre isso?
Protagonistas e Antagonistas
A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante disso, a importância dos
personagens na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem
principal) e um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus
objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são personagens secundários que também
exercem papéis fundamentais na história.
Narração e Narratividade
Em nosso cotidiano encontramos textos narrativos; contamos e/ou ouvimos histórias o tempo todo. Mas os
textos que não pertencem ao campo da ficção não são considerados narração, pois essas não têm como
objetivo envolver o leitor pela trama, pelo conflito. Podemos dizer que nesses relatos há narratividade, que
quer dizer, o modo de ser da narração.
Os Elementos da Narrativa
Crônica emergência
É fácil identificar o passageiro de primeira viagem. É o que já entra no avião desconfiado. O cumprimento
da aeromoça, na porta do avião, já é um desafio a sua compreensão.
- Bom dia… - Como assim?
Ele faz questão de sentar num banco de corredor, perto da porta. Para ser o primeiro a sair no caso de
alguma coisa dar errado. Tem dificuldade com o cinto de segurança. Não consegue atá-lo. Confidencia ao
passageiro ao seu lado: - Não encontro o buraquinho. Não tem buraquinho?
Acaba esquecendo a fivela e dando um nó no cinto. Comenta, com um falso riso descontraído: “Até aqui,
tudo bem”. O passageiro ao lado explica que o avião ainda está parado, mas ele não ouve. A aeromoça
vem lhe oferecer um jornal, mas ele recusa.
- Não, obrigado. Não bebo.
Quando o avião começa a correr pela pista antes de levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e
a expressão de Santa Mãe do Céu! No rosto. Com o avião no ar, dá uma espiada pela janela e se arrepende.
É a última espiada que dará pela janela.
Mas o pior está por vir. De repente ele ouve uma misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para
descobrir de onde sai a voz. “Senhores passageiros, sua atenção, por favor. A seguir, nosso pessoal de
bordo fará uma demonstração de rotina do sistema de segurança deste aparelho. Há saídas de emergência
na frente, nos dois lados e atrás. ”
- Emergência? Que emergência? Quando eu comprei a passagem ninguém falou nada de emergência.
Olha, o meu é sem emergência!
Uma das aeromoças, de pé ao seu lado, tenta acalmá-lo.
- Isto é apenas rotina, cavalheiro.
- Odeio rotina. Aposto que você diz isso para todos. Ai, meu santo.
“No caso de despressurização da cabina, máscaras de oxigênio cairão automaticamente de seus
compartimentos. ”
- Que história é essa? Que despressurização? Que cabina?
“Puxe a máscara em sua direção. Isto acionará o suprimento de oxigênio. Coloque a máscara sobre o rosto
e respire normalmente. ”
- Respirar normalmente? A cabina despressurizada, máscaras de oxigênio caindo sobre nossas cabeças –
e ele quer que a gente respire normalmente?! “ Em caso de pouso forçado na água… - O quê?! “…os
acentos de suas cadeiras são flutuantes e podem ser levados para fora do aparelho e…” - Essa não!
Bancos flutuantes, não! Tudo, menos bancos flutuantes!
- Calma, cavalheiro.
- Eu desisto! Parem este troço que eu vou descer. Onde é a cordinha? Parem!
- Cavalheiro, por favor. Fique calmo.
- Eu estou calmo. Calmíssimo. Você é que está nervosa e, não sei por que, está tentando arrancar as
minhas mãos do pescoço deste cavalheiro ao meu lado. Que aliás , também parece consternado e
levemente azul.
- Calma! Isso. Pronto. Fique tranqüilo. Não vai acontecer nada.
- Só não quero mais ouvir falar em banco flutuante.
- Certo. Ninguém mais vai falar em banco flutuante.
Ele se vira para o passageiro ao lado, que tenta desesperadamente recuperar a respiração, e pede
desculpas. Perdeu a cabeça.
É que banco flutuante foi demais. Imagine só. Todo mundo flutuando sentado. Fazendo sala no meio do
oceano Atlântico!
A aeromoça diz que lhe vai trazer um calmante e aí mesmo que ele dá um pulo:
- Calmante, por quê? O que é que está acontecendo? Vocês estão me escondendo alguma coisa!
Finalmente, a muito custo, conseguem acalmá-lo. Ele fica rígido na cadeira. Recusa tudo que lhe é
oferecido. Não quer o almoço. Pergunta se pode receber sua comida em dinheiro. Deixa cair a cabeça
para trás e tenta dormir. Mas, a cada sacudida do avião, abre os olhos e fica cuidando a portinha do
compartimento sobre sua cabeça, de onde, a qualquer momento, pode pular uma máscara de oxigênio e
matá-lo do coração. De repente, outra voz. Desta vez é do comandante.
- Senhores passageiros, aqui fala o comandante Araújo. Neste momento. À nossa direita, podemos ver a
cidade de …
Ele pula outra vez da cadeira e grita para a cabina do piloto:
- Olha para a frente, Araújo! Olha para a frente!
(Luís Fernando Veríssimo)
Fonte Para Gostar de Ler - Crônicas (Volume- A crônica lida apresenta fatos ocorridos em diferentes
momentos de uma viagem de avião. Quais são as reações do passageiro em destaque quando o avião:
a) Está parado?
b) ganha velocidade para levantar voo?
c) está no ar
2- Por que o narrador afirma: “É a última espiada que dará pela janela”?
3- Que situação desencadeia o maior descontrole do passageiro? Por quê?
4- Quem narra os fatos da crônica?
5- Releia e explique a resposta do passageiro:
“[...] A aeromoça vem lhe oferecer um jornal, mas ela recusa. – obrigado.
Não bebo.
9- O título de uma narrativa costuma ter relação direta com o assunto desenvolvido no texto. a) Qual é o
assunto/tema dessa crônica?
Discurso Direto, Discurso Indireto são tipos de discursos utilizados no gênero narrativo para introduzir as
falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de acordo com a intenção do narrador.
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia
do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso,
por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
• Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer".
São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar,
exclamar, dentre outros.
• Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
• Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
1. Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza
e honestidade.".
2. O réu afirmou: "Sou inocente!"
3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui
não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto •
• Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar,
indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as orações
são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da
conjunção “que” (verbo + que).
1. Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e
honestidade.
2. O réu afirmou que era inocente.
3. Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do
outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa
queria falar.
Preciso sair por alguns instantes. (enunciado na Disse que precisava sair por alguns instantes.
1.ª pessoa) (enunciado na 3.ª pessoa)
Sou a pessoa com quem falou há pouco. Disse que era a pessoa com quem tinha falado há
(enunciado no presente) pouco. (enunciado no imperfeito)
Não li o jornal hoje. (enunciado no pretérito Disse que não tinha lido o jornal. (enunciado no
perfeito) pretérito mais que perfeito)
O que fará relativamente sobre aquele assunto? Perguntou-me o que faria relativamente sobre aquele
(enunciado no futuro do presente) assunto. (enunciado no futuro de pretérito)
Não me ligues mais! (enunciado no modo Pediu que não lhe ligasse mais. (enunciado no modo
imperativo) subjuntivo)
Isto não é nada agradável. (pronome Disse que aquilo não era nada agradável. (pronome
demonstrativo em 1.ª pessoa) demonstrativo em 3.ª pessoa)
Vivemos muito bem aqui. (advérbio de lugar Disse que viviam muito bem lá. (advérbio de lugar lá
aqui)
Exercícios:
https://www.todamateria.com.br/discurso-direto-indireto
Texto descritivo
O leão
A menina conduz-me diante do leão, esquecido por um circo de passagem. Não está preso, velho e doente,
em gradil de ferro. Fui solto no gramado e a tela fina de arame é escarmento ao rei dos animais. Não mais
que um caco de leão: as pernas reumáticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fechamse
cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele não tinha ânimo de espantar. Das grandes
narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lágrimas. Observei em volta: somos todos
adultos, sem contar a menina. Apenas para nós o leão conserva o seu antigo prestígio – as crianças estão
em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leão tem as pernas entrevadas, a vida inteira
na minúscula jaula. Derreado, não pode sustentar-se em pé. Chega-se um piá e, desafiando com olhar
selvagem o leão, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda é um leão:
faz estremecer as gramas a seus pés. Um de nós protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos. –
Ele não tem dente?
Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leão. Ele nos olha e um brilho de compreensão
nos faz baixar a cabeça: é conhecido o travo amargoso da derrota. Está velho, artrítico, não se agüenta das
pernas, mas é um leão. De repente, sacudindo a juba, põe-se a mastigar capim. Ora, leão come verde!
Lança-lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu. O leão abriu a bocarra de dentes amarelos,
não era um bocejo. Entre caretas de dor, elevouse aos poucos nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou
de pé. Escancarou penosamente os beiços moles e negros, ouviu-se a rouca buzina do fordeco antigo. Por
um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o coração da menina.
O leão soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre.
II. Por ressaltar unicamente as condições físicas da personagem, predomina a descrição objetiva no texto,
com linguagem denotativa.
III. Por ser um texto predominantemente narrativo, as demais formas – descrição e dissertação inexistem.
Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s):
a) Todas
b) Apenas a I
c) Apenas a II
d) Apenas a III
e) Nenhuma das afirmações.
Apenas a I
c) Apenas a II
d) Apenas a III
e) Nenhuma das afirmações.a marginalização, abandono e agressão a que são submetidos os idosos.
Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s):
https://exerciciosweb.com.br/portugues/analise-de-texto
Que é um texto descritivo? Trata-se do texto que visa a caracterizar um objeto, uma pessoa, um ambiente.
Normalmente, o fragmento descritivo é parte de um corpo maior: o narrativo (ou narrativo descritivo).
Chamamos narrativo o texto que sequencia episódios, fatos, acontecimentos reais ou fictícios. O
fragmento descritivo ampara a narrativa em seu aspecto espacial (ou mesmo temporal), destaca
personagens, reforçando seu caráter ou suas ações; é, enfim, um dado que assegura a verossimilhança
necessária à fábula.
Repare a importância da descrição (que destacamos) nos fragmentos narrativos transcritos a seguir:
"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as
quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do
pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamentos
de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em
dinheiro.
Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor, possuindose
de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da
própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida
arranjava-lha, mediante quatrocentos réis por dia, uma quitandeira, sua vizinha, a Bertoleza, crioula trintona,
escrava de um velho cego residente em Juiz de Fora e amigada com um português que tinha uma carroça
de mão e fazia fretes na cidade. (...)"
Produção de texto:
Escolher uma das imagens e fazer um texto descritivo.
http://blog.verdeflorapaisagismo.com.br/2006/09/18/ola/ http://www.blogdicas.com.br/sites-que-fornecem-ima
Fonética. A fonética estuda os sons da fala, e os fonemas são as menores unidades sonoras da fala e
classificam-se em:
• vogais: a, e, i, o, u (a, é, ê, i, ó, ô, u)
• semivogais: i e u que se unem a uma vogal, formando uma sílaba: ouro.
• consoantes: demais letras do alfabeto, são as letras que soam com a vogal.
Juntos, os fonemas formam as sílabas e as palavras, na comunicação oral e são capazes de distinguir umas
das outras, por exemplo: mato, rato, gato, pato.
Os fonemas são representados por sinais gráficos: as letras. Sozinhas ou combinadas com outras letras
ou sinais (acentos, til, etc), as letras formam o sistema fonético do português (com aproximadamente 33
fonemas).
Obs.: é muito importante não confundir letras com fonemas. Fonema é o som, e letra é o sinal gráfico que
representa o som.
E o mesmo fonema pode ser figurado por letras diferentes: tigela, laje.
Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras, os chamados Dígrafos, como o LH, CH,
SS, RR. Exemplos: folha, morro, isso, mancha.
Além dos dígrafos, existe o Encontro Consonantal, que é a continuação de dois ou mais fonemas
consonânticos em uma palavra: enigma, plano.
E também existem letras que não representam fonemas, sendo apenas notações léxicas, como a palavra
regue (sem o U seria lida como reje) , e também existem letras decorativas, que não representam
fonemas nem notações léxicas, como hotel e quina.
• Ditongo é a combinação de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa), na mesma sílaba, por
exemplo: quando, rei;
• Tritongo é o conjunto de semivogal, com uma vogal, e mais uma semivogal, na mesma sílaba,
Exemplo: iguais, averiguou;
• Hiato é o encontro de duas vogais que são ditas em dois estímulos, formando sílabas distintas:
saúde (sa-ú-de) e preencher (pre-en-cher)
A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a
pronúncia correta das palavras no que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou
fechada das vogais.
Os sinais diacríticos, que englobam os acentos gráficos e os sinais gráficos auxiliares, permitem a correta
representação da linguagem falada na linguagem escrita, possibilitando também uma mais fácil leitura e
compreensão do conteúdo escrito.
As palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: jacaré, cipó, cantar,
anzol,…
São naturalmente oxítonas as palavras terminadas em -r, -l, -z, -x, -i, -u, -im, -um e -om, não necessitando
de acentuação gráfica. Palavras oxítonas acentuadas graficamente
Oxítonas terminadas no ditongo nasal -em ou -ens: mantém; porém; também; harém;
Oxítonas terminadas nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi: chapéu; papéis; heróis; corrói;
As palavras são paroxítonas quando a penúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: adorável, órgão,
perfume, mesa,...
As palavras paroxítonas não são geralmente acentuadas e representam a maioria das palavras da língua
portuguesa.
Paroxítonas terminadas em -ã, -ãs, -ão, -ãos: órfã; órgão; sótão; ...
Paroxítonas terminadas em -um, -uns, -om, -ons: álbum; fórum; prótons; ...
Paroxítonas terminadas em -us: vírus; húmus; bônus;...
Palavras com i ou u:
As palavras são proparoxítonas quando a antepenúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: pássaro,
cantássemos, gráfico, pêssego,…
Com a entrada do Novo Acordo Ortográfico, alguns acentos diferenciais foram abolidos, outros se
mantiveram inalterados.
O acento foi abolido nas palavras pára, pólo, pêlo e pêra, ficando para, polo, pelo e pera.
Exemplos:
O acento mantém-se nas palavras pôr, pôde, têm e vêm, diferenciando as mesmas de por, pode, tem e
vem.
Exemplos:
Exercícios
1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira".
a) apresenta 13 letras e 10 fonemas b) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu
c) divisão silábica: chur-ras-quei-ra d) é paroxítona e polissílaba e)
apresenta o tritongo: uei
2. Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas?
a) Caderno b) Chapéu c) Flores
d) Livro e) Disco
5. Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contêm, respectivamente, um
ditongo oral crescente e um hiato. As mágoas de minha mãe, que sofria em silêncio,
jamais foram compreendidas por mim e meus irmãos.
a) foram - minha b) sofria - jamais c) meus - irmãos
d) mãe - silêncio e) mágoas - compreendidas
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/portugues/exercicios-de-fonetica
TEXTO DISSERTATIVO
Indignar-se é preciso! Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático,
implica a noção mínima dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes constituídos.
Ora, o efetivo acesso ao Judiciário, último arquejo do cidadão, à educação, direito de todos e dever do
Estado, à saúde, à informação, dentre outros, depende da vontade política posta e do grau de consciência
e reivindicação de um povo.
Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades
incalculáveis de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do
Estado, indo, ao reverso, para os bolsos de inescrupulosos indivíduos ou quadrilhas, que teimam em sangrar
o que é do povo. Corrupção não é prerrogativa do Brasil, o que não é consolo. Tem-se notícia, só para ficar
entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de vanguarda, os níveis de corrupção são
imensos.
Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais
singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os superiores,
e por campanhas constantes dos meios de comunicação, de tal sorte que seja inculcada, de maneira sólida
e permanente, a ideia de que se deve ser ético e via de consequência sempre se afastar da corrupção, seja
na vida privada, seja, principalmente, na vida pública, na qual aquele que a tal se habilita se compromete a
buscar incessantemente tudo que corrobore para a consecução dos interesses do povo, vale dizer, tudo que
facilite o pleno acesso à cidadania.
Estamos cansados de ver corrupção por todos os lados. O cidadão que paga seus impostos e que
vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por inescrupulosos da lei do vale tudo. Educação para a
não corrupção e para cidadania, leis mais duras, Ministério Público e Judiciário mais implacáveis com os
corruptos! São caminhos...
Emmanuel Furtado - Desembargador do TRT e
professor da UFC Jornal O Povo –
12/02/2015 - ARTIGO DE OPINIÃO
02. A tese defendida pelo autor pode ser encontrada no seguinte trecho
a) “Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento de
vanguarda, os níveis de corrupção são imensos”.
b) “Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático, implica a noção mínima
dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes constituídos”.
c) “Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades incalculáveis
de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de obrigação do Estado...”
d) “Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos mais
singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar até os
superiores, e por campanhas constantes dos meios de comunicação...”
e) “O cidadão que paga seus impostos e que vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por
inescrupulosos da lei do vale tudo”.
03. Durante todo o texto, o autor deixa marcada a sua opinião sobre o tema em questão. Retire do texto,
pelo menos, 4 frases em que essa opinião ( o ponto de vista)está bem clara.
04. O vocábulo que pode substituir o adjetivo “vilipendiado” sem causar prejuízo ao sentido da frase é:
a) desprezado
b) valorizado
c) enganado
d) rejeitado
e) estimulado
05. A principal solução apontada no texto por Emmanuel Furtado sobre a questão da corrupção é:
a) Fazer campanhas constantes nos meios de comunicação, conscientizando o cidadão dos seus deveres
e direitos.
b) Os corruptos devem ser punidos com rigor e devem reparar todo prejuízo causado ao país e aos
cidadãos.
c) As penas aplicadas para todos que se envolvem em casos de corrupção devem ser bem mais severas.
d) As atitudes cidadãs devem ser ensinadas em casa, através de pequenos gestos no dia a dia e nas
escolas, a fim de formar o bom caráter das pessoas.
e) A população deve ir à rua para protestar contra a corrupção e exigir dos políticos leis mais duras para
esses casos.
O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura. A escolaridade média do brasileiro melhorou como
nunca na última década, assim como a inclusão no sistema de ensino. O brasileiro comprou mais de 469
milhões de exemplares de livros em 2011. O Plano Nacional do Livro e Leitura mapeou
900 atividades listadas pelo Estado para incentivo à leitura. Entretanto os sintomas do avanço parecem a
ponta do iceberg do atraso: se é verdade que nunca se leu tanto no país como na era da internet, também
é fato que nossa qualidade de leitura, historicamente ruim, ganhou agora precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011-2012, do Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a
ONG Ação Educativa, mostra que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio completo é de fato
alfabetizado (35%) e 2 em cada 5 com formação superior (38%) têm nível insuficiente em leitura. É gente
que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas do país - parcela significativa da população, mas que,
simplesmente, não entendem o que leem. (...)
NATALI, Adriana. Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento, edição de setembro de 2012.
a) ferida
b) problema
c) questão
d) desafio
e) insatisfação
09. Com base na interpretação do período “O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura”, pode-se
reconhecer que a autora defende a tese de que
a) O povo brasileiro está praticando uma leitura diversificada e com mais qualidade.
b) Não houve nenhum avanço com relação à leitura dos brasileiros.
c) O brasileiro não adquire, em sua formação acadêmica, as habilidades leitoras necessárias para se tornar
um leitor crítico.
d) O nível de leitura dos brasileiros está prosperando a cada dia devido à presença da internet.
e) O brasileiro está lendo mais, porém ainda apresenta dificuldade em compreender e interpretar o que lê.
10. Para comprovar a ideia de que o brasileiro está lendo mais, a autora fez uso de quais informações? a)
Opinião de especialistas.
c) Referências históricas.
c) Dados estatísticos.
d) Citação de livros ou filmes.
e) Exemplos de casos reais.
13. “É gente que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas do país...”. A expressão destacada tem
o mesmo sentido de
Planejamento
A produção textual requer planejamento. Assim, antes de começar a escrever, convém elaborar um plano
daquilo que será abordado e de que forma (estratégia).
Essa planificação servirá de ponte para o sucesso do texto, embora o mais importante para se alcançar
esse resultado seja observar atentamente os fatores de coesão e coerência.
Para melhor exemplificar, as etapas necessárias para produzir um texto dissertativoargumentativo são:
• Problema: No momento inicial busca-se o problema, ou seja, os fatos sobre o tema pretendido e,
ademais a tese (ideia central do texto).
• Opinião: A opinião pessoal sobre o tema reforçará a argumentação, por isso é importante buscar
uma verdade pessoal ou juízo de valor sobre o assunto abordado.
• Argumentos: O mais importante de um texto dissertativo-argumentativo é a organização, clareza
e exposição dos argumentos. Para tanto, é importante selecionar exemplos, fatos e provas a fim de
assegurar a validade de sua opinião, sem deixar de justificar.
• Conclusão: Nesse momento busca-se a solução para o problema exposto. Assim, é interessante
apresentar a síntese da discussão, a retomada da tese (ideia principal) e além disso, a proposta de
solução do tema com as observações finais.
Estrutura
INTRODUÇÃO
Na introdução devem ser mencionados os temas que são abordados no texto - ou o problema - de modo a
situar o interlocutor.
CONCLUSÃO
A conclusão deve ser uma síntese do problema abordado mas com considerações que expressam o
resultado do que foi pensado.
Produção de texto dissertativo
Note que, ao final da tira acima, o pai da Mafalda fica decepcionado consigo mesmo. O que fez com que ele
se sentisse assim? A constatação de que ele havia ficado indignado com uma notícia relativa a um jogo de
futebol, em vez de se indignar com notícias realmente preocupantes. O que você pensa sobre isso? Será
que as pessoas, de uma forma geral, se comportam como o pai de Mafalda? Em outras palavras, não estão
se importando com os graves problemas sociais, como por exemplo, o crescente número de crianças
abandonadas e desnutridas? Por quê? Reflita bastante e, em seguida, produza um texto, expondo a sua
opinião sobre o tema abordado na tira.
Seja convincente!
Não se esqueça:
– Título
– Introdução (apresentação do tema)
– Desenvolvimento (defesa de suas ideias, de modo argumentado) – Conclusão (reforço da sua opinião
sobre o tema).
3.Escreva o seu texto em prosa e em consonância com a norma culta da Língua Portuguesa.
https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-
ARTIGOS: são as palavra que determinam o substantivo, antecedendo-os: a, as, o, os, um, uns, uma, umas.
NUMERAIS: são as palavras que indicam quantidade, ou o lugar que um substantivo ocupa em uma série
numérica. Possuem algumas subclassificações: cardinais (um, dois, três...); ordinais (primeiro, segundo,
terceiro, quarto...); multiplicativos (dobro, triplo...); fracionários (metade, terço....); coletivos (dezena, dúzia,
centena...)
PRONOMES: são classificados de acordo com a sua função na frase. Podem ser pronomes adjetivos ou
pronomes substantivos. Para estabelecer a diferença, na análise morfológica, verifica-se que os pronomes
substantivos são aqueles que surgem isolados na frase, enquanto os pronomes adjetivo aparecem
acompanhando os substantivos, caracterizando-os.
SUBSTANTIVOS: é a palavra que nomeia ou designa seres e objetos. Podem ser compostos por apenas
uma palavra; simples, ou por mais de uma; composto. São variáveis em gênero, número e grau.
Abstratos: ações, sentimentos, estados, qualidades. Exemplos: alegria, amar, sentir, etc.
Próprios: indivíduos de uma espécie. São grafados com a letra inicial maiúscula. Exemplos: São José dos
Campos, Maria, Paris.
Comuns: designam de forma genérica todos os seres de uma espécie: exemplos: país, oceano, mulheres.
Coletivos: conjunto de seres ou objetos da mesma espécie. Exemplos: acervo, alcateia, bando, matilha, etc.
ADJETIVOS: é a palavra que caracteriza os seres ou os objetos, indicando qualidade, modo, aspecto,
aparência ou estado. São variáveis em gênero, número, e grau.
Exemplos:
A casa colorida deu alegria ao condomínio.
As flores perfumadas enfeitam o jardim.
As crianças chatas brincavam e faziam barulho.
ADVÉRBIOS: são termos que modificam outros termos tais como o verbo, os próprios advérbios e adjetivos.
Tempo: agora, ainda, amanhã, antes, breve, depois, cedo, tarde, nunca, etc.
Modo: assim, bem, mau, depressa, melhor, pior, bondosamente, regularmente, etc.
Negação: não.
VERBO: palavra variável que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. Flexionam em número, pessoa,
voz, modo, formas e tempo.
PREPOSIÇÃO: relaciona dois termos da oração, geralmente, o primeiro termo é explicado ou tem seu
sentido completado pelo segundo termo após a preposição.
São Preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre,
trás, etc.
Sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem às orações ritmo, entoação e pausa,
bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel
desempenhado pelos gestos na fala, garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação
transmitida. Exercicios
1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:
a) adjetivo – advérbio – verbo.
b) verbo – interjeição – conjunção.
c) conjunção – numeral – adjetivo.
d) adjetivo – verbo – interjeição.
e) interjeição – advérbio – verbo.
2. Das palavras abaixo, faz plural como “assombrações” a)
perdão.
b) bênção.
c) alemão.
d) cristão.
e) capitão.
3. Na oração “Ninguém está perdido se der amor…”, a palavra grifada pode ser classificada como: a)
advérbio de modo.
b) conjunção adversativa.
c) advérbio de condição.
d) conjunção condicional.
e) preposição essencial.
4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa: a)
Quase morri de vergonha. b) Agi com calma.
c) Os mudos falam com as mãos.
d) Apesar do fracasso, ele insistiu.
e) Aquela rua é demasiado estreita.
0. A classe de palavras que é empregada para exprimir estados emotivos: a) adjetivo. b)
interjeição.
c) preposição.
d) conjunção.
e) advérbio.
PONTUAÇÃO
Confira abaixo os dez sinais de pontuação utilizados na nossa língua, assim como as situações em que
devem ser empregados, seguidas de exemplos. PONTUAÇÃO
Sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem às orações ritmo, entoação e pausa, bem
como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel
desempenhado pelos gestos na fala, garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação
transmitida.
Confira abaixo os dez sinais de pontuação utilizados na nossa língua, assim como as situações em que
devem ser empregados, seguidas de exemplos.
1. Ponto (.)
b) Separar períodos:
c) Abreviar palavras:
2. Dois-pontos (:)
Ela gritou:
– Vá embora!
b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou
resumem ideias anteriores.
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.” 3.
Reticências (...)
Usa-se para:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas economias.
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.” (Chico Xavier)
4. Parênteses ( )
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também, podem substituir a vírgula ou
o travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última vez. 5.
a) Em perguntas diretas:
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado:
7. Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso aparece em várias situações.
A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que os termos por ela separados não formam uma unidade
sintática, apesar de estarem na mesma oração.
a) Separar o vocativo:
b) Separar apostos:
próprios interesses.
explicativas:
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa.
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto):
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me escuta.
m)Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido de adição
(adversidade, consequência, por):
Entre orações:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão.
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela
conjunção “e”:
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros itens:
b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito extensas ou orações
coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente
vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço
se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O
Visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
9. Travessão (—)
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões,
neologismos, arcaísmos e expressões populares:
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a
mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma sentença onde ela já esteja
presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").
Exercícios:
1) Nas duas sequências a seguir ocorrem três enunciados. Um deles está em ordem direta, dispensando a
vírgula. Em dois deles há uma inversão ou uma intercalação. Coloque a vírgula para assinalar a inversão
ou a intercalação.
2) A função mais comum da vírgula é indicar que dois termos da frase são vizinhos, mas não ligados
sintaticamente entre si. Em razão disso, não faz sentido usar vírgula entre palavras ou expressões
justapostas e interligadas. Assinale a alternativa em que a vírgula não tem cabimento por estar separando
dois termos interligados sintaticamente.
a) Muitas vezes, um rei provoca a guerra para seu proveito.
e) Só o verdadeiro dono do poder, o povo, pode depor um presidente eleito num regime democrático.
II. Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792. É executado Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
III. Os urbanistas têm proposto para São Paulo cobrança de pedágio, proibição de estacionamento em
ruas movimentadas, rodízio entre placas pares e ímpares, proibição de carros com um único passageiro,
melhora do transporte coletivo, etc.
Leia os textos abaixo e, em seguida, faça a produção textual de acordo com a proposta solicitada.
Texto I
Ciberativismo:Ativismo nasce nas redes e mobiliza as ruas do mundo. O ciberativismo é um termo recente
e consiste na utilização da internet por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e
reivindicações com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos
para ações, dentro e fora da rede. Exemplos desse tipo de ativismo vão desde petições online, criação de
sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização de protestos e atos que
aconteçam fora da rede.
Casos recentes
Embora as primeiras formas de ativismo online datem do início da década de 1990, movimentos recentes
no Brasil e no mundo vem mostrando o potencial dessa nova forma de reorganização.
No Irã, por exemplo, em 2009, o Twitter se mostrou um importante campo de batalha no ambiente virtual,
após a reeleição suspeita de fraude do então presidente Mahmoud Ahmadinejad, que gerou protestos e
confrontos com a polícia iraniana. Com comícios proibidos, os iranianos utilizaram o Twitter e o YouTube
para mostrar ao mundo o que realmente estava acontecendo.
O celular e as redes sociais também se mostraram uma poderosa “arma” nos protestos de junho de 2013
no Brasil. Apostando na dinâmica rede-rua, foi pelo Facebook que os organizadores do MPL (Movimento
Passe Livre) conseguiram a adesão de centenas de milhares de pessoas, sendo que boa parte delas
participou dos protestos nas ruas de diversas cidades brasileiras.
http://vestibular.uol.com.br/
Ativismo em mídias é exercício de cidadania , diz pesquisadora. Para Neli de Mell0 Théry as pessoas podem
e devem pressionar om poder público pelas causas socioambientais, na internet(...)
Participação na WEB
Alex Piaz, do Instituto Socioambiental (ISA), lembrou-se do sucesso do movimento Gota D’Água, que
conseguiu colocar, por uma semana, o debate sobre Belo Monte no imaginário das pessoas. O vídeo da
campanha teve mais de cinco milhões de visualizações, e a petição conseguiu mais de 1,5 milhão de
assinaturas. “Com a emergência das mídias, qualquer pessoa pode ser ativista. Mas o Facebook e a mídia
social não são heróis. A menos que você esteja conectado a pessoas com o mesmo interesse, a ação não
terá efeito”, disse.
Segundo Ramirez, as redes sociais ajudam a viralizar e a acelerar um projeto, mas a mídia social não
existe sem a presencial. “É preciso tirar um pouco do glamour que colocamos nas redes. Tudo fica superficial
na internet”, afirmou.
O coordenador de web do Greenpeace, Élcio Figueiredo, reforçou a fala de Ramirez e disse que para toda
ação da ONG é preciso ser feito um trabalho de pesquisa nas ruas. “Sem ele, não há como atuar no mundo
digital”. http://vestibular.uol.com.br/ Texto II
Com base nesses textos e nos seus
conhecimentos, escreva um
A partir desse tema, argumente sobre o ativismo em redes sociais ocorridas em nosso país, dê sua
opinião e justifique o seu ponto de vista. Apresente um título ao texto. Elementos de correção: coesão,
coerência, pontuação, parágrafo, título e características do tipo textual argumentativo.
https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre
cada componente da oração.
Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa
da relação entre as classes de palavras: concordância verbal = sujeito e verbo concordância nominal =
classes de palavras
Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância:
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância
verbal.
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante
de um caso de concordância nominal.
Conheça as principais regras em cada caso:
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural.
Exemplo:
Maria e José conversaram até de madrugada.
Exercícios
Diante dos enunciados que seguem, torne explícitos seus conhecimentos ao responder às questões que a
eles se referem, tendo em vista a concordância entre o sujeito e a forma verbal: a – Todos aqui somos
contra o movimento estudantil.
b – A Vossa Senhoria não poderá participar da reunião, pois está exausto. c – Toda
2) Aponte “V” para as afirmativas verdadeiras e “F” para as falsas, atribuindo às alternativas a justificativa
que julgar conveniente (no caso de oposição).