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Jesus nos diz que devemos amar o nosso próximo da mesma forma como amamos a nós
mesmos (Marcos 12:31) e isto me levou a meditar no significado desta frase e que tipo
de ensinamento se pode abstrair disso. Antes de tudo, eu penso, temos que amar a nós
mesmos e a maioria não sabe exatamente o que significa "Amar a si mesmo". Jesus
amou a si mesmo? Os seus seguidores amam a si mesmos? Como saber se estamos
amando o nosso próximo da forma correta se eu não conheço a mim mesmo? Eu penso
que devo tratar o meu próximo proporcionando a ele as mesmas coisas que são do meu
agrado mas, tudo o que me agrada, também agrada o meu próximo?
O meu próximo mais próximo é o meu pai, minha mãe ou outro membro da minha
família e o correto seria investigar, primeiramente, como me comporto em relação ás
pessoas que convivem mais de perto comigo. Tenho que amar a mim mesma em
primeiro lugar, aprender o que é o amor, me fazer feliz e só depois eu serei capaz de
fazer o outro feliz. Cada um dá aquilo que possui. O infeliz faz o outro infeliz; o
invejoso vai desejar os bens do outro e se sentir frustrado com as suas conquistas e
assim continua. Geralmente camuflamos as nossas falhas de caráter e destacamos estas
mesmas falhas no outro, sentindo na maioria das vezes prazer em comentar, salientar,
aumentar e, que deleite é para o ser maldoso ver o outro em situação inferior.
Jesus amava a si mesmo? Muitos ditos mestres que falam de amor nem sempre praticam
ou sabem o que é amor. Jesus amava o seu próximo como amava a si mesmo e isso é
uma verdade. Ele chamava de amor o que de pior existe num ser humano que é a sua
incapacidade de reagir frente à injustiças, a sua covardia. Com Ele aprendemos a
diferença entre o bravo ou guerreiro que morre lutando, que não se entrega facilmente, e
o fraco e incapaz. Ele morreu esperando pela manifestação de um Pai que ele
acreditava, iria interceder por Ele, ou socorrê-lo na hora da morte, mas nada aconteceu e
culpou a Deus pelo seu sofrimento e a sua morte: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?” Mateus 27:46.
Esta é uma lição importante e que a maioria nunca compreendeu. Deus, o Pai, ou não
existe ou se omitiu. Jesus acreditava no Pai e o Pai o abandonou. E o mesmo acontece
com todos aqueles que morrem orando, ou implorando, pela ajuda de Deus, mas a
verdade é que, Deus, nunca vai aparecer e a morte é inevitável.
Em Lucas 11:27-28, podemos sentir o desprezo de Jesus pela mãe ao afirmar que o
ventre que o abrigou, ou os peitos que o alimentaram, não eram bem aventurados. Esta é
uma lição importante e que foi dirigida aos homens para que compreendam que o peito
que os alimentaram ou o ventre que os abrigaram não têm valor. Os muçulmanos
praticam este ensinamento à risca e todas as mulheres, mãe, irmãs, filhas, nenhuma
delas merece respeito e são usadas, abusadas sexualmente, escravizadas, vendidas,
apedrejadas e têm que se vestir como um espantalho para que fique patente a sua
inferioridade. O tratamento das mulheres nas outras religiões não é diferente. No
hinduísmo, uma vaca é mais importante que uma mulher.
A partir do momento em que não se considera a mãe como um ser humano, não se
considera mulher nenhuma como um ser humano o amor ao próximo é uma utopia. Em
João 2:3-4, podemos ver claramente que Jesus não respeita ou trata Maria como sendo
sua mãe, Ele se dirige a ela como “mulher” deixando antever todo o seu desprezo pela
mesma quando esta se dirige a Ele para dizer que o vinho havia acabado, no que Jesus
respondeu rispidamente: “Mulher, que tenho eu contigo?”, ou seja, Jesus colocou Maria
em seu devido lugar, lugar este de onde ela nunca deveria ter saído. Foi o mesmo que
dizer “mulher, não se meta nos meus assuntos” ou “Mulher, você não é ninguém e não
sendo ninguém, por que me dirige a palavra?”
Jesus ensinou de forma direta ou por parábolas, “batendo na canga para o burro
entender”, que “o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” Lucas
19:10, ou seja, Ele veio para ajuntar as ovelhas desgarradas e levá-las de volta para o
curral, para fazê-las entender que devem ser sempre obedientes ao seu dono como Ele
era obediente a Deus.
Cada ovelha têm o seu Senhor e, em uma das parábolas Jesus apoia o assassinato das
pessoas que não o seguem ou que não seguem aos seus senhores como por exemplo em
Lucas 19:27: “E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre
eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim”. Jesus ensinou e exigiu que os servos se
sujeitem “com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas
também aos maus”. 1 Pedro 2:18
Jesus coloca a si mesmo como sendo a videira e Deus ou o Senhor, como o lavrador. As
varas sem fruto (pecadores, aqueles que não se sujeitam ou não o seguem) devem ser
arrancadas fora, queimadas...E quem são estas varas que devem ser destruídas ou mortas
na fogueira como se pode conferir em João 15:1-12? São aqueles que NÃO são cristãos:
“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e
lançam no fogo, e ardem”.
Jesus não veio para trazer a Paz, Jesus nunca veio em Paz, Jesus veio trazer a desunião
(dissensão) e inimizade entre os membros de uma mesma família e deu o exemplo
tratando mal a mãe e os irmãos. Este é o ensinamento: Amar a Deus e a Ele, Jesus,
sobre todas as coisas e odiar a mãe, o pai, os irmãos e todas as coisas que existem no
mundo, como podemos ver em Mateus 10:37 em que Jesus proíbe que alguém ame mais
o pai ou a mãe do que ama a ele e, proíbe os filhos de amar mais a seus pais do que ama
a Ele. É, portanto, uma condição, uma obrigação, uma imposição que, se não for
cumprida a risca, haverá um castigo para o transgressor, isto é, amar, o que é insano, é
algo obrigatório como se pode conferir. Em Lucas 12:51-53, Jesus continua dividindo a
família e nos diz que a partir da sua vinda “estarão cinco divididos numa casa: três
contra dois, e dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai;
a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua
sogra.”
Em Lucas 9:57-62 alguém queria segui-lo e pediu que Jesus o deixasse, primeiramente,
enterrar o pai. Não foi atendido e recebeu de Jesus uma ordem: “Deixa aos mortos
enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus”. E a um outro que
queria, antes de segui-lo, se despedir primeiro da família, Jesus respondeu: “Ninguém,
que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Onde existe
humanidade nisto? Que tipo de deus é este e que “Reino” é este?
Em Lucas 12:5, Jesus ameaça com o inferno aquele que não teme a Deus. Os pseudo-
sábios confundem tudo e associam temor a respeito, tentando com isto abrandar o
caráter de deus. Temor nada tem a ver com respeito. Só devemos temer aquilo que nos
faz mal. Tememos a morte porque consideramos a morte como sendo sofrimento.
Tememos a maldade, o desamor, a tortura, a dor e as doenças. Tememos o mal. Se
temos que temer a Deus é porque Ele poderá nos fazer mal. Deus é o mal. Existe uma
diferença entre o deus do AT e Jesus, o que o torna pior. Ele criou o inferno de fogo e
tortura eterna como ensinam as igrejas e nos ameaça jogar neste inferno se não o
obedecemos. Isto se chama Livre arbítrio? Ou se chama prepotência e maldade? Se
Deus nos obriga a amá-lo é porque o mesmo não têm competência para se fazer amar.
Se não o adoramos Ele nos castiga.
Nenhum deus, justamente por ser Deus, criaria um “inferno de tormento eterno” ou faria
maldades a quem quer que fosse. Nenhum Ser amoroso faria chantagens ou ameaças
como esta: “Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de
matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.”
Em Marcos 16:15-16, Jesus nos obriga a acreditar Nele. Não existe opção, ou mesmo a
menor possibilidade de escolha como se fosse possível obrigar a amar, ou obrigar a
acreditar em alguém ou alguma coisa. Segundo Ele, ou acreditamos ou acreditamos e se
não acreditamos seremos todos condenados. Este é um comportamento ridículo demais
para um ser tido como “Divino”, e até mesmo para o mais imoral, tosco, bárbaro e
ignorantes dos seres humanos.
Quando Jesus nos ensina que se deve “Amar o próximo como a nós mesmos”, Ele está
nos dizendo que devemos nos espelhar Nele, no seu comportamento em relação ao seu
próximo, nas suas palavras dirigidas ao seu próximo, e nos seus exemplos. Ele não
estava falando de “AMOR”, o sentimento sublime que eleva e dignifica, mas de um
outro tipo de amor que só os egoístas, imaturos e inconsequentes entendem.
O deus dos hebreus, Jesus e Maomé só existiram e existem nas mentes doentes.