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2 Fundamentação Teórica 5
2.1 Descobrindo uma lei térmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 O corpo negro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 As leis de Stefan e Wien. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Objetivos 7
4 Parte Experimental 7
4.1 Material Necessário: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Resultados e Discussões 9
6 Conclusão 10
Referências 11
Lista de Figuras
1 Isotermas das distribuições espectrais de energia para vários comprimentos de onda, que mostra o
deslocamento, para direita, do máximo de energia, à medida que a temperatura decresce. . . . . . . 7
2 Esquema de como medir o comprimento de onda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Percusso do raio luminoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 Medidas da intensidade do espectro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 Voltagem x comprimento de onda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Lista de Tabelas
1 Medidas do experimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Dados do experimento de radiação do corpo negro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1 Introdução
Neste relatório, será usado uma "nova"descoberta de uma lei térmica e a partir dela
pode-se passar a ideia do que é um corpo negro. A partir do que foi visto no laboratório virtual,
será feito uma análise da energia eletromagnética que é emitida de uma superfície de um corpo
aquecido e isso é chamado de radiação térmica. Nesta radiação consiste de um espectro contí-
nuo de frequências estendida sobre uma larga faixa. E a distribuição espectral e a quantidade de
energia radiada depende principalmente da temperatura da superfície emissora.
A energia eletromagnética emitida da superfície de um corpo aquecido é chamado de
radiação térmica. Essa radiação consiste em um espectro contínuo de frequências que se estende
por uma ampla faixa. A distribuição espectral e a quantidade de energia irradiada dependem prin-
cipalmente da temperatura da superfície emissora.
1.1 Radiação térmica.
A radiância espectral, quantidade adequada para caracterizar quantitativamente a emis-
são de radiação por um corpo em equilíbrio térmico à uma dada temperatura T , que fornece a
quantidade de energia emitida pelo corpo, por unidade de tempo e de área, numa dada frequên-
cia. Essa radiância depende do material considerado. É uma função contínua na qual estão pre-
sentes cristas e vales que são característicos do material, a parte contínua corresponde a radiação
térmica.
Um resultado importante é que a distribuição espectral de absorção é igual à distri-
buição de emissão. Já foi uma afirmação semelhante no caso dos espectros de linhas. No que diz
respeito à radiação térmica, significa que um bom emissor também é um bom absorvedor. Para
entender o porque desta lei, basta imaginar um sistema de dois corpos em equilíbrio térmico,
sendo um deles um emissor mais eficiente que o outro. É claro que, o sistema poderá permanecer
em equilíbrio somente se o corpo que emitir mais também absorver mais radiação. Outro argu-
mento é que o processo de aborção é o inverso do processo de emissão, e ambos são favorecidos
pela maior mobilidade das cargas no material, como ocorre no caso de uma antena.
2 Fundamentação Teórica
2.1 Descobrindo uma lei térmica.
A lei da radiação térmica de Kirchhoff , postulada pelo físico alemão Gustav Robert
Kirchhoff, afirma que: "a emissividade e a absorção de uma superfície a uma dada temperatura e
comprimento de onda são iguais".
Seja I a irradiância da radiação térmica dentro de uma cavidade, ou seja, I é a potência
total por unidade de área sobre o corpo. Seja b a fração da potência incidente que o corpo absorve,
e H a radiância da potência por unidade de área que ele emite.Então para o equilíbrio, temos
H = bI (1)
Para vários tipos de corpos na cavidade e no equilíbrio térmico, obtemos,
H1 = b 1 I , H2 = b 2 I , H3 = b 3 I (2)
Portanto,
5
H1 H2 H3
I= ,I = ,I = (3)
b1 b2 b3
Dessa forma, em uma dada temperatura a razão da potência emitida para fração da
potência absorvida, é a mesma para todos os corpos, e é igual a irradiância dentro da cavidade.
Isso é a Lei de Kirchhoff.
Hmáx = I (4)
Uma outra apresentação dessa mesma lei pode ser dito da seguinte maneira, para um
corpo de qualquer material arbitrário que emite e absorve radiação eletromagnética térmica em
cada comprimento de onda em equilíbrio termodinâmico, a razão de sua potência emissiva para
seu coeficiente de absorção adimensional é igual a uma função universal apenas do comprimento
de onda da radiação emitida e da temperatura. Essa função universal descreve o poder emissivo
perfeito do corpo negro.
E 1 (T s ) E 2 (T s ) E 3 (T s )
f (λ, T s ) = = = (5)
α1 α2 α3
Essa função não depende do material ou forma.
• A lei de Stefan (1879) - "A intensidade da Radiação emitida por um corpo negro é proporci-
onal à quarta potência de sua temperatura."1 .
I = σT 4 (6)
λM T = b (7)
A lei de Stefan foi deduzida por Boltzmann em 1884. Usando a teoria de Maxwell e
argumentos estatísticos, Boltzmann mostrou que a pressão de um "gás de radiação"é igual a um
terço da densidade de energia e, a partir daí, que I = σT 4 .
1
A intensidade da radiação emitida por um corpo qualquer pode ser expressa como I = eσT 4 , onde e, denominada
emissividade do corpo, é igual ao poder de absorção a e para o corpo negro, e = a = 1
6
Por sua vez, a lei de deslocamento foi estabelecida experimentalmente em bases só-
lidas em 1897, após Paschen constatar que a densidade espectral de energia da radiação de um
corpo negro, em função do comprimento de onda, para várias temperaturas, comportavam-se
como mostrado na figura a seguir, e com base nos trabalhos de Lummer Pringsheim e C.E. Men-
denhall F.A. Saunders.
Figura 1: Isotermas das distribuições espectrais de energia para vários comprimentos de onda, que mostra o deslo-
camento, para direita, do máximo de energia, à medida que a temperatura decresce.
O gráfico da figura 1 mostra que, para cada curva, existe um comprimento de onda
(λM ) para o qual a densidade espectral de energia é máxima, e que, para duas temperaturas T1 e
T2 < T1 , a posição relativa do ponto de máximo desloca-se para um valor maior, ou seja,
3 Objetivos
Usar a Lei de Wien e obter a temperatura T estimada do filamento.
4 Parte Experimental
4.1 Material Necessário:
• Espectrômetro
• Lâmpada de gás
7
4.2 Procedimento Experimental
Primeiramente, foi medido o comprimento de onda da seguinte forma: A grade foi
girada e o raio de luz que incidiu no espelho volta por ela mesma e chega na lâmpada mais uma
vez. A partir do ângulo de 0◦ mediu-se quanto a grade foi girada. À medida que no outro espelho,
quando o luminoso é refletido e chega na fendo foi anotado os ângulos que foram formados, que
foi designado como θ0 . Agora, o raio luminoso faz vim uma cor e essa cor é tal qual que queremos
saber o comprimento de onda que foi lido e designado de θ com maior precisão possível.
Fazendo θr = θ0 + θ e θi = θ0 − θ, tal que, θr → é o ângulo com que o raio reflete da
grade, e θi → é o ângulo com que o raio incide na grade. Dessa forma, foi usado a equação
1
onde d = mm e n = 1 porque é primeira ordem, dessa maneira pode-se achar o
600
valor de λ.
8
Figura 4: Medidas da intensidade do espectro.
5 Resultados e Discussões
Usando a equação 9 pôde-se calcular os valores de cada comprimento de onda λ no detector.
9
Figura 5: Voltagem x comprimento de onda.
A partir desse gráfico 5 pode-se obter o λmax e aplicar a lei de Wien, equação 7 , para
obter a temperatura do filamento, que fica da seguinte forma:
b
T=
λmax
2897768, 50(nm.K )
T=
1403, 00(nm)
T = 2065, 40K
6 Conclusão
Nesse experimento é possível concluir que, as medidas tiradas do filamento, é possível
verificar que, pelo comportamento do gráfico 5, ele se comporta quase como um corpo negro
como mostra a figura 1.
De a cordo com a lei de Wien 7 é possível afirmar que, bons absorvedores são também
bons emissores e que, para ser um perfeito absorvedor ser chamado de corpo negro deve-ser ter
Hmax = I . No entanto o que percebemos é, para vário corpos na cavidade e no equilíbrio tér-
H1 H2 H3
mico temos que = = = I . Portanto, existe uma função universal que descreve o poder
b1 b2 b3
emissivo perfeito ou não de um corpo negro.
Referências
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed.
Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2009 vol 4;
10
[2] Caruso, F. e Oguri V., Física Moderna – Origens Clássicas e Fundamentos Quânticos,
Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2006
[3] Eisberg, R.M., Resnick, R., Física quântica, Ed. Campus, Rio de Janeiro, 1983
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