Compilado de Comércio Exterior para Prova Dia 28
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Sendo assim, esse é o tipo de operação no mercado cresce a competitividade dos produtos brasileiros, bem
exterior que serve como incentivo e beneficia as como diminui o preço final de itens importados.
empresas que atuam nesse segmento. Além dessas
No Brasil, existem diversos órgãos que atuam como
operações consideradas principais, as empresas que
anuentes dos processos relacionados ao mercado
atuam no comércio exterior têm outras opções para
exterior. Além disso, há uma dificuldade muito
explorar, tais como:
grande na padronização da cobrança de tributos e
transações cambiais; execução de procedimentos relacionados a eles. Para
se ter uma ideia, até mesmo operadores especializados
prospecção e pesquisa de mercado;
têm certas dificuldades para entender a complexa rede
despachos e legislação aduaneira; de procedimentos existentes na importação e
exportação.
definição de planos de ação para empresas atuantes no
segmento de importação ou exportação; Algumas das taxas cobradas nos fluxos desse
mercado podem exceder os limites previstos na lei,
elaboração e gestão de contratos; bem como em compromissos internacionais. Dessa
definição de planos de ação; forma, o fomento da articulação e integração entre os
diversos entes da administração pública, juntamente à
gestão de logística internacional; cooperação do governo com o setor privado, deve
buscar formas de desenvolver soluções para tornar esses
controle e gerenciamento do fluxo de embarque e
processos mais simples, proporcionando um ambiente
desembarque de produtos em portos e aeroportos.
propício para a chegada de novas empresas.
Órgãos envolvidos
É importante mencionar que o ganho nessa situação não
Quando tratamos do Comércio Exterior é importante seria apenas das organizações empresariais que atuam
entender que existem diversos órgãos de fiscalização no processo de importação e exportação. Os custos
envolvidos nesse processo. Os principais são: elevados e os fluxos de trabalho engessados interferem
na qualidade e no preço dos produtos que chegam e
Secretaria da Receita Federal do Brasil; saem do país, afetando o trabalhador e as empresas que
Banco Central do Brasil; atuam diretamente na produção desses itens, bem como
o consumidor que adquire produtos provenientes de
Secretaria de Comércio Exterior. outros países.
Além disso, existem alguns órgãos que prestam um Logo, investimento em desburocratização e a
serviço de fiscalização e gerenciamento. São eles: formatação de um processo mais simples são
fundamentais para fazer com que o comércio exterior
Departamento de Polícia Federal;
do Brasil continue na onda de crescimento.
Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e
Como funciona o processo de internacionalização de
Biocombustíveis (ANP);
empresas?
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Internacionalizar empresas é o processo de iniciar as
Naturais e Renováveis (IBAMA);
operações corporativas em outros países. Isso pode
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); funcionar de diversas formas. Nesse caso, a atuação
pode ser simples, exportando determinado produto a um
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANELL). país vizinho, por exemplo: produzir roupas para
Desafios comercializar na Argentina ou no Uruguai.
Um dos principais desafios enfrentados pelas empresas Contudo, também pode existir a abertura de uma
que desejam se internacionalizar é a burocracia dos unidade industrial em outros países. Assim, em vez de
procedimentos. A eliminação desses problemas é vital enviar os produtos para o país a empresa se instala na
para reduzir o tempo e principalmente o custo nas região. No entanto, não é apenas o setor industrial ou
operações de exportação e importação. Dessa maneira, comercial que podem ser explorados no comércio
exterior. A internacionalização também pode ocorrer no
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setor de serviços, como por exemplo: abrir uma Afinal, os hábitos de consumo podem ser muito
empresa de consultoria em Nova York para atender diferentes em determinados países. Por isso, é muito
clientes nos Estados Unidos. importante realizar uma boa pesquisa antes de ingressar
com esse tipo de empreendimento internacional.
Uma organização que tem sucesso na
internacionalização é elevada a um patamar superior. Joint Venture
Contudo, é fundamental que esse processo seja muito
Esse é um modelo de internacionalização em que duas
bem planejado. Afinal, atuar em outro país submete a
empresas firmam uma parceria para desenvolver algum
empresa a um novo conjunto de legislações e
tipo de atividade no exterior por um tempo
adequações.
determinado, obtendo lucro durante esse período. Nesse
Ainda assim, ao realizar o procedimento da forma caso, a Joint Venture promove a criação de uma
correta, a empresa pode obter resultados muito empresa em uma estratégia de internacionalização
interessantes, favorecendo o seu crescimento no curto e comum em muitas corporações de maior porte.
médio prazo.
Assim, combinando suas tecnologias, know-how e
Formas de internacionalização de empresas outros itens, uma organização complementa a outra,
gerando um empreendimento que pode ter uma grande
Agora que entendemos o que é a internacionalização de
força no processo de internacionalização.
empresas, mostraremos os tipos existentes nesse
processo. Dessa forma, você pode escolher uma das Investimento direto
formas de ingressar nesse universo. Confira nos
Finalmente, temos a estratégia do investimento direto.
próximos tópicos.
Nesse caso, é um processo mais complexo e que
Exportação demanda certo nível de conhecimento dos CEOs e
líderes da instituição. Nesse caso, o investimento pode
Sem dúvidas, a exportação é uma das mais populares
ser feito diretamente em uma empresa já existente em
estratégias que as empresas utilizam na
outro país.
internacionalização. Basicamente, é a produção de itens
dos mais variados tipos no mercado brasileiro, sendo "Os investimentos estrangeiros diretos são altamente
vendidos para clientes de outros países. importantes para o crescimento e a diversificação de
uma economia", explica Abrão Neto, vice-presidente
A exportação é um procedimento que tem uma
Executivo da Amcham Brasil. Em regra, eles refletem
complexidade logística menor. Tendo em vista, que
um interesse duradouro em explorar atividade produtiva
basta fazer o envio por meio dos processos que já
em um país diferente.
existem atualmente. A maior preocupação, no entanto,
fica por conta dos contatos com clientes dos outros Esses investimentos são aportes aplicados na criação ou
países, bem como questões tributárias e burocráticas. ampliação de ativos econômicos, como a construção ou
expansão de plantas produtivas, fusão e aquisição de
Franchising
empresas, presença comercial, criação de direitos de
O franchising é outro modelo conhecido no ambiente da propriedade intelectual, entre outras modalidades.
internacionalização. Nesse caso, trata-se de um modelo
Assim, bem como é possível iniciar um negócio do
em que uma empresa cede sua marca, produtos,
zero, é também possível abrir uma nova filial de uma
diretrizes administrativas e marketing por um valor
companhia existente em outro país. Uma das principais
inicial a outra companhia. Dessa forma, você tem a
vantagens é a possibilidade de existir uma grande
oportunidade de explorar um produto que já tem toda
visibilidade de crescimento para o negócio. Afinal,
estratégia montada e o levar para outro país.
quando você começa um negócio ou dá continuidade a
Constituir uma franquia internacional é mais um que já existe, os ganhos podem ser interessantes.
complicado que expandir uma marca em território Obviamente, sempre dependendo do nível de gestão de
nacional. Isso porque, o empreendedor terá interesse em negócios aplicado e dos conhecimentos sobre a
se tornar um franqueado caso ele sinta que o negócio internacionalização de empresas.
despertará o interesse do público.
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Acreditar que esse elemento é um exagero e que ele • dificuldade na identificação das potenciais empresas
pode ser deixado de lado é um grande erro. Ao criar importadoras dos produtos fabricados ou produzidos;
situações desconfortáveis e gerar um ambiente ruim, os
• as demandas de recursos humanos e financeiros são
seus negociantes estarão menos propícios a fechar
intensas;
negócios com sua empresa.
• a empresa tem que cuidar das funções de logísticas,
(Fonte https://www.amcham.com.br/noticias/comercio-
como: documentação, seguro, embarque e embalagem.
exterior/guia-completo-sobre-comercio-
exterior#:~:text=O%20com%C3%A9rcio%20exterior Exportação indireta
%20%C3%A9%20uma,grandes%20oportunidades
%20para%20uma%20empresa. Acesso em 36/03/2023) São operações de comércio exterior, realizadas por
meio de intervenientes, que discutem as negociações
comerciais entre o produtor e importador. No caso da
trading company, elas podem comprar do fabricante e
Seção 2 - Modalidades de exportação
vender para o importador.
Quando a empresa desejar ingressar em algum mercado,
tem que se preocupar como irá entrar nele. Às vezes por
desconhecimento, inicia de uma forma errada e depois
fica muito difícil de reverter a situação.
Em mercados grandes, como Estados Unidos e Canadá,
faz-se necessário fazer uma pesquisa de mercado e
buscar a melhor forma de ingresso, pois países como
esses permitem ter mais de uma forma de exportar.
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produtor vendedor quanto à ECE, os benefícios fiscais diferenciação de tributos e, por essa razão, as listas
concedidos por lei para incentivo à exportação. tiveram que ser ampliadas.
Atualmente, há duas categorias de empresas comerciais Com o passar do tempo, houve a necessidade de
exportadoras (ECE), sem diferenciação com relação aos estabelecer nomenclaturas aduaneiras uniformes que
incentivos fiscais. Essencialmente, as comerciais pudessem garantir, principalmente, uma linguagem
exportadoras são classificadas em dois grandes grupos: aduaneira comum, aceita em nível internacional e que
a) as que possuem o Certificado de Registro Especial, fosse sistemática, mais abrangente, facilitando análises
denominadas “trading companies”, regulamentadas pelo e comprovações estatísticas. Vejamos quais foram as
Decreto-Lei nº 1.248, de 1972, recepcionado pela primeiras tentativas de estabelecer uma nomenclatura
Constituição Federal de 1988 com status de lei mundial comum, que atendesse a esses interesses:
ordinária; e b) as comerciais exportadoras que não
• Nomenclatura Estatística Internacional – 1913 – 2ª
possuem o Certificado de Registro Especial e são
Conferência Internacional sobre estatísticas;
constituídas de acordo com Código Civil Brasileiro.
• Nomenclatura Aduaneira da Liga das Nações – 1937 –
Apesar de não haver menção na legislação brasileira da
Genebra.
expressão “trading company”, usualmente esse termo é
encontrado relacionado à Empresa Comercial Essas nomenclaturas não lograram êxito quanto à
Exportadora (ECE) possuidora do Certificado de normatização e uniformização das nomenclaturas
Registro Especial. A RFB também acata esse aduaneiras e, por isso, em 1948, a União Aduaneira
entendimento, por meio da Solução de Consulta nº 56, Europeia adotou a Nomenclatura do Conselho de
de 16 de junho de 2011, publicada no Diário Oficial da Cooperação Aduaneira, baseada na Nomenclatura
União (DOU) de 17 de junho de 2011: “A trading de Genebra, tornando-se conhecida, a partir de
company é a empresa comercial exportadora constituída 1974, pela sigla NCCA.
sob a forma de sociedade por ações, entre outros
requisitos mínimos previstos no Decreto-Lei nº Essa nomenclatura representou significativo avanço e
1.248/72.” contribuiu para a centralização da administração,
bem como para as medidas de atualização previstas
O quadro a seguir sintetiza as principais distinções em decorrência do desenvolvimento tecnológico no
jurídicas entre as espécies de Empresas Comerciais mundo.
Exportadoras atualmente previstas na legislação
brasileira: No mesmo ano de 1948, a liga das Nações Unidas
publicou a lista mínima de mercadorias para a
estatística do Comércio Exterior, que foi revista pela
Comissão de Estatística das Nações Unidas e, entre
1948 e 1950, passou a ser denominada Classificação
Uniforme para o Comércio Internacional – CUCI..
Em 1970, o Conselho de Cooperação Aduaneira
(atualmente denominado Organização Mundial das
Aduanas – OMA) decidiu estudar a possibilidade de
adotar um sistema de designação de mercadorias que
atendesse os interesses de facilitação do Comércio
Internacional. O Conselho concluiu que havia
Seção 3 - Nomenclatura internacional de necessidade de se criar um Sistema Harmonizado de
mercadorias codificação com base na NCCA e CUCI, surgindo daí o
atual Sistema Harmonizado de codificação de
As primeiras listagens de classificação de mercadorias mercadorias, que entrou em vigor em 1º de janeiro de
foram estabelecidas de forma simples e se constituíram 1988.
em listas alfabéticas de produtos e seus correspondentes
tributos. Com a evolução do comércio surgiu a
necessidade de se estabelecer um nível maior de
Classificação fiscal – aspectos gerais
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Sistema Harmonizado de Designação e Codificação Assim, o sistema proporciona uma estrutura lógica e
de Mercadorias (SH) legal, na qual se agrupam 1.241 posições em 96
capítulos ordenados em 21 seções, conforme pode ser
Para que um produto possa usufruir de tratamento
visualizado no quadro a seguir
preferencial no âmbito de qualquer acordo internacional
de comércio, é necessário que ele esteja classificado no
Sistema Harmonizado de designação e codificação de
mercadorias (SH). O Sistema Harmonizado designa e
codifica os produtos comercializados
internacionalmente, criando uma linguagem uniforme, a
fim de atender tanto interesses aduaneiros quanto
estatísticos no comércio internacional.
Você sabia que o Sistema Harmonizado foi elaborado
pelo Conselho de Cooperação Aduaneira, criado em
1950, com sede em Bruxelas? Mais tarde, em 1994,
passou a ser denominado Organização Mundial das
Aduanas – OMA, e entrou em vigor em 1° de janeiro
de 1988.
O SH distribui em 21 seções os produtos
comercializados no mercado internacional. Estas são
subdivididas em 96 capítulos (do 1 ao 97) e ordenadas
numericamente em um sistema de 6 dígitos, a partir de
princípios lógicos, de acordo com as especificidades Os capítulos são desdobrados em posições e
dos produtos, como, por exemplo, sua origem (animal subposições. Os dois primeiros dígitos da codificação
ou vegetal), matéria constitutiva, aplicabilidade, entre identificam o capítulo. Os dois dígitos seguintes, as
outros. posições dentro do capítulo e, separado por um ponto,
os dois dígitos correspondentes à subposição, conforme
podem ser visualizados no esquema a seguir:
https://passaporte.apexbrasil.com.br/apex/login/
Login.aspx
Curso: EXP110 - Classificação fiscal para exportação
• Guia “Exportação Passo-a-passo” – (MRE):
http://www.investexportbrasil.gov.br/sites/default/
files/publicacoes/manuais/
PUBExportPassoPasso2012.pdf
O Sistema Harmonizado de designação de mercadorias
permite a compatibilização das diferentes
nomenclaturas existentes nos diversos países, pela
• Simulador do Tratamento Administrativo de
uniformização dos seis primeiros dígitos da codificação,
Exportação – Siscomex:
que são iguais em todo o mundo.
https://siscomex.desenvolvimento.gov.br/
Brasil aderiu à Convenção Internacional sobre o
SimuladorMircWeb/
Sistema Harmonizado em 31/10/1986.
Classificação fiscal – links úteis
• Simulador do Tratamento Tributário e
Link para pesquisa da descrição e codificação do
Administrativo das Importações – SRF:
produto
http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
• Invest & Export Brasil:
https://investexportbrasil.dpr.gov.br/ProdutosServicos/
frmPesquisaProdutosServicosFull.aspx Nomenclatura Comum do Mercosul
• Portal Único Siscomex: Com o Decreto n º 1.767 de 28 de dezembro de 1995, o
Brasil passa a adotar a Nomenclatura Comum do
https://portalunico.siscomex.gov.br/classif/#/sumario?
Mercosul – NCM como nomenclatura única nas
perfil=publico
operações de Comércio Exterior, substituindo a antiga
• SRF: NBM.
• Organização Mundial de Aduanas (OMA): A estrutura padrão da NCM também é composta pelas
mesmas 21 seções e 96 capítulos, e a codificação ficou
http://www.wcoomd.org/en/topics/nomenclature.aspx estabelecida com 8 dígitos, sendo que os 6 primeiros
identificam o sistema harmonizado.
Vejamos a seguinte figura:
Classificação fiscal – informações adicionais
CAMEX: http://www.camex.gov.br/tarifa-externa-
comum-tec
Para realizar uma operação de comércio exterior, Facilitar o comércio internacional, negociações
quer seja importação ou exportação, é necessário, em tarifárias e acordos;
primeiro lugar, classificar a mercadoria nos códigos da Viabilizar análises e dados estatísticos;
NCM e, daí, identificar os tratamentos administrativos a Linguagem “aduaneira” comum;
serem seguidos. Vejamos quais são as regras gerais para Reduzir custos e encargos.
Classificação de Mercadorias na NCM. Para efeitos
legais, a classificação é determinada pelos textos das A padronização fiscal facilita a concordância entre
posições e pelas notas explicativas que constam no vendedor, comprador e demais envolvidos nos
início de cada seção. Sendo assim: processos de comércio internacional.
• os títulos das seções e capítulos são apenas Possíveis consequências de erros na classificação fiscal:
indicativos; 1) recolhimento indevido de impostos;
Comum (TEC), implementada, no Brasil, pelo Decreto examinar se existe um firme propósito e capacidade
n° 1.343 de 23 de dezembro de 1994 e que entrou em financeira para iniciar as atividades de
vigor a partir de 1995. internacionalização. Em um segundo momento, é
preciso definir o que exportar e para onde.
A TEC correlaciona os itens da Nomenclatura Comum
do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação
incidentes sobre cada um desses itens (impostos de
Seção 1 - Fases iniciais do processo de exportação
importação) e se aplica somente às importações
provenientes dos países não membros. Definir o que exportar implica uma avaliação da
capacidade exportadora. Entre as técnicas de avaliação
Mas você saberia responder para que serve a Tarifa
da capacidade de exportação, as mais utilizadas são do
Externa Comum?
autor Minervini (2001), as quais são: a técnica de
Ela serve para relacionar o percentual de imposto de identificar os pontos fortes e fracos, as oportunidades e
importação a ser pago quando da nacionalização do ameaças em termos de capacidade de produção, tipo de
produto estrangeiro no território nacional, no ato do produto, domínio de conhecimentos técnicos, recursos
desembaraço aduaneiro. Ou seja, se você quer saber humanos, tecnológicos, vantagens competitivas de
quanto de imposto uma determinada mercadoria pagará impacto, além da definição dos preços para exportação.
sobre a importação, basta consultar a classificação da
Para a definição dos preços de exportação, você deve
NCM e a correspondente Tarifa Externa Comum.
considerar dois métodos:
Note que o percentual de imposto de importação é
• o método de formação de preço de venda baseado no
comum a todos os países do Mercosul. Isso significa
preço do mercado interno;
que tanto faz importar na Argentina, no Uruguai, no
Paraguai e no Brasil: ela é a mesma. • o método de formação de preços baseado no custo
específico de exportação.
Finalizamos as regras básicas do comércio exterior que
são fundamentais para atuar na área, sem o O raciocínio do método baseado no preço de
conhecimento delas não é possível negociar, elaborar a mercado interno considera a formação do preço de
documentação e fechar o câmbio. exportação tomando o preço do mercado interno e
deduzindo os impostos IPI, ICMS, PIS/ COFINS que
não incidem nas exportações. São deduzidas, ainda,
todas as despesas que somente ocorrem no mercado
interno, tais como comissões de vendedores, lucro,
Capítulo 2 - O processo de exportação
custos financeiros, frete interno etc. Soma-se a esse
Ao decidir internacionalizar suas atividades, a empresa resultado as despesas específicas de exportação, que
deve se preparar para realizar operações especializadas, devem considerar o Incoterm definido na negociação,
que diferem daquelas realizadas comumente no tais como comissão de agente, despesas de frete até o
mercado interno. Exportar ou importar, embora não porto, custos portuários, despesas de uso do
sejam atividades difíceis, requerem, antes de tudo, SISCOMEX, custo de emissão de certificados, apólice
postura profissional, cultura exportadora que inclui de seguro, honorários de despachantes, etc. Soma-se,
conhecimentos específicos de cada uma das etapas dos ainda, o lucro desejado na exportação e o resultado deve
processos. ser convertido em moeda estrangeira.
Em uma etapa preliminar, a empresa deve examinar O raciocínio do método de formação de preço de
suas condições de ingresso no mercado internacional. exportação, baseado no custo específico de
Por ser uma atividade que requer visão de longo prazo, exportação, considera o detalhamento do custo de
não permite aventuras descompromissadas e exige fabricação do produto a ser exportado, adicionado das
capacidade de investimento para suportar os altos despesas específicas de exportação mais o lucro
custos iniciais. desejado na exportação, convertidos em moeda
estrangeira.
Assim, em um primeiro momento, a empresa deve
Negociação de pedidos
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Compilado de Conteúdo de Comércio Exterior para primeira prova (28/03/2023)
A negociação do pedido consiste da primeira etapa do semelhante a uma fatura comercial. Esse documento é
processo de exportação. Essa atividade pode ser enviado ao importador quando existir uma manifestação
realizada pelo vendedor internacional da empresa - de interesse por parte desse importador pelo produto
denominado Trader - ou pelo agente de exportação ou que o vendedor está oferecendo. Portanto, esse
pelos intervenientes exportadores, tais como as Trading documento é a base do contato preliminar, quando
Companies, empresas Comerciais Exportadoras. houver o real interesse de ambas as partes.
Negociar o pedido significa definir os termos e A Proforma serve para o importador confirmar se os
condições para a entrega da mercadoria e o termos e condições estão de acordo com o que foi
recebimento do pagamento correspondente. negociado e, também, para iniciar as formalidades de
importação junto às repartições governamentais do país
No processo de negociação internacional de vendas de
do importador. Em geral, a Fatura Proforma é solicitada
exportação devem ser definidos alguns aspectos, tais
para a emissão das cartas de créditos e de licenças de
como:
importação.
• as especificações técnicas do produto;
É importante lembrar que, além de oficializar a venda, a
• o preço das mercadorias; fatura proforma é considerada um contrato de compra e
venda, consequentemente, são indispensáveis os
• as condições de entrega – Incoterms; seguintes dados:
• a forma de pagamento; • denominação: fatura proforma ou proforma invoice;
• o meio de transporte a ser utilizado - aéreo, marítimo • numeração de ordem do exportador;
ou rodoviário.
• identificação do importador e do exportador;
As especificações técnicas do produto devem incluir um
estudo detalhado da embalagem, a qual tem que atender • data de emissão e validade;
às finalidades de comercialização e transporte, bem
• descrição do produto, quantidades, modelos;
como às quantidades e volumes que cabem nas
unidades de carga internacional. O preço das • embalagem de apresentação e transporte;
mercadorias deve considerar os métodos de formação
· volume e peso;
de preço para exportação, especificados de acordo com
Incoterms. · preço unitário e total;
O mesmo ocorre com as modalidades de pagamentos, • modalidade da venda – Incoterms;
ambas estudadas anteriormente.
• condições de pagamento;
Seção 2 - Oficialização da proposta de venda
• forma de pagamento;
O conjunto de termos e condições negociados na fase
anterior é formalizado pelo primeiro documento de • tipo de transporte internacional;
comércio exterior, denominado de Fatura Proforma. • seguro internacional;
A Fatura Proforma (Proforma Invoice) tem a • local de embarque e destino no exterior;
finalidade de oficializar a proposta de venda. Ela é
emitida pelo exportador em língua estrangeira, • prazo de entrega;
geralmente o inglês, por ser a língua comum no
• identificação do banco do exportador;
comércio internacional, e deve apresentar todos os
termos e condições negociadas entre o vendedor e o • validade da proposta.
comprador.
Não há exigências legais de formatação da Fatura
Dias (2013, p. 182) confirma que a Fatura Proforma é o Proforma, pois é aceita desde uma carta até um contrato
primeiro documento oficial, que pode ser desde uma formal apresentando os dados da negociação, conforme
carta contendo todos os elementos indispensáveis para visto anteriormente. No entanto, o costume de comércio
ser considerado um documento, até um contrato formal é emitir a Fatura Proforma como um formulário.
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Após a efetivação do embarque das mercadorias, o • Air way bill ou AWB – Conhecimento de transporte
departamento de exportação deverá providenciar a aéreo, emitido pelas companhias de transportes aéreo.
elaboração e emissão dos documentos que compõem o
Conhecimento de Transporte Rodoviário ou CTR –
processo de exportação.
emitido pelas empresas de transportes rodoviários
internacionais.
Documentos básicos • Conhecimento de Transporte Ferroviário ou CTF –
emitido pelas empresas de transportes ferroviários
São documentos de comércio exterior, que compõem o
internacional.
processo de exportação e servem para a transferência da
titularidade e da posse da mercadoria do exportador • Conhecimento de transporte multimodal – emitido por
para o importador. Vejamos quais são os documentos operador logístico, empresas especializadas em
básicos: consolidar cargas e utilizar diversos tipos de transportes
cobertos por um mesmo conhecimento de embarque.
• o conhecimento de embarque;
• a Fatura Comercial ou Commercial Invoice;
Fatura Comercial ou Commercial Invoice
• o Romaneio ou Packing List;
A fatura comercial, também denominada Commercial
• os Certificados.
Invoice, é um documento emitido pelo exportador,
discriminando todos os termos e condições negociadas
e confirmadas anteriormente por meio da Fatura
Conhecimento de Embarque ou Bill of Lading (B/L) Proforma.
O conhecimento de embarque é um contrato de A Fatura Comercial é requerida pelo importador para
transporte negociável, atestando que o transportador instruir o processo de desembaraço aduaneiro das
tem a posse da mercadoria e a entregará no destino à mercadorias na alfândega do país de destino. Isso
pessoa, cujo nome estiver consignado no documento, significa que, sobre os termos e condições nela
mediante, ainda, a apresentação dos originais emitidos declarados, incidirão os tratamentos administrativos e
quando do embarque da mercadoria na origem. os impostos de importação, de acordo com a legislação
Após a liberação das mercadorias pela unidade da do país importador.
Secretaria da Receita Federal, elas são entregues ao O preenchimento da fatura comercial deverá ser
transportador para serem embarcadas a bordo do preferencialmente na língua inglesa ou no idioma do
veículo de transporte internacional com destino ao país importador, sem emendas, nem rasuras.
exterior.
Não existe um padrão ou modelo formal exigido,
O transportador, ao embarcar as mercadorias, ficando a critério do exportador, embora o uso e o
providencia a emissão do conhecimento de embarque o costume do comércio internacional recomendam que ele
qual é datado e assinado. A data de embarque é apresente dados, tais como:
considerada a data em que o transportador recebe a
mercadoria a bordo do veículo de transporte. • denominação de fatura comercial ou commercial
invoice;
Os conhecimentos de embarque são emitidos pelo
transportador e possuem denominações distintas • identificação do importador e do exportador;
que dependem do modal de transporte – aéreo,
• local e data de emissão;
marítimo, rodoviário ou ferroviário – utilizado.
Observe, a seguir, os tipos de conhecimentos de • referências do pedido;
embarque:
• autorização e licenças de importação;
• Bill of lading ou BL – Conhecimento de transporte
• modalidade de transporte;
marítimo emitido pelas companhias de navegação
marítima. • local de embarque e destino;
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Reúne informações sobre mercados (guias, estudos Prospecção de mercados – informações adicionais
exclusivos, pesquisas, etc.), acordos comerciais,
Guia “Aprendendo a Exportar”:
estatísticas e indicadores. Disponibiliza dados
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/
comerciais produzidas pelos SECOMs do Brasil no
exterior. Câmaras de Comércio: consultar a existência e o
website para cada destino desejado.
A lista completa de SECOMs está disponível para
consulta pelo link: McKinsey&Company Global Institute:
https://www.mckinsey.com/mgi/overview
https://investexportbrasil.dpr.gov.br/Secoms/Busca/
frmBuscaSecom.aspx Bain & Company Publications:
http://www.bain.com/publications/
Série “Como Exportar”: dados sobre perfil
sociopolítico, comércio exterior, economia e finanças, PWC Research & Insights:
https://www.pwc.com/gx/en/research-insights.html
canais de distribuição, legislação, acesso a mercado,
além de recomendações às empresas. Deloitte Global Business Reports:
https://www2.deloitte.com/global/en/misc/litetopicpage.
Estudos de mercado – Apex-Brasil:
html
http://www.apexbrasil.com.br/estudos-exclusivos- de-
oportunidades-no-exterior
Estudos de inteligência de mercado realizados pela Critérios de seleção de mercados – aspectos gerais
Apex-Brasil com foco em mercados, setores
A avaliação de mercados potenciais pode ser feita por
e produtos específicos. meio de uma série de variáveis quantitativas e
qualitativas.
Normalmente, a tomada de decisão é complexa e
Acesso a mercado – Apex-Brasil:
contempla um conjunto de critérios estabelecidos pela
http://www.apexbrasil.com.br/estudos-exclusivos-de-
empresa e em consonância com seus objetivos. É difícil,
oportunidades-no-exterior
portanto, estabelecer uma hierarquia padrão e única
Análises sobre as condições de acesso a mercado entre critérios.
para empresas brasileiras, com foco em temas
Critérios: são características e variáveis a serem
regulatórios, tarifários, não-tarifários e de padrões
levantadas, estudadas e analisadas em estudos /
privados.
pesquisas de mercado, sejam contratados ou elaborados
UN Comtrade Database: https://comtrade.un.org/ pela própria empresa, e que levem em consideração
seus objetivos com a inserção internacional via
É a base estatística de comércio internacional da ONU.
exportações.
Consiste em um dos maiores depositórios de
informações sobre comércio internacional do mundo, Muitas vezes os empresários tendem a pensar em
contendo dados e estatísticas detalhados por categorias competitividade apenas em termos d produto, empresa e
de produtos e países. setor, mas se esquecem de considerar o país:
The Observatory of Economic Complexity – OEC: Mercado-alvo: deve prover condições necessárias para
https://oec.world/en/ que empresas e empreendedores ali
Ferramenta que permite aos usuários compor localizados possam exercer suas atividades de forma a
rapidamente uma narrativa visual sobre os países e os superar seus concorrentes.
produtos que trocam. Apresenta visualizações sucintas
sobre exportações (volume e destino), importações
(volume e origem), balança comercial e complexidade
econômica.
Critérios de seleção de mercados – fatores
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Compilado de Conteúdo de Comércio Exterior para primeira prova (28/03/2023)
Critérios de seleção de mercados – acesso e barreiras dessas medidas por parte dos Estados- membros,
comerciais fornece uma visão clara aos operadores de comércio
exterior sobre as medidas a serem tomadas na
Dentre os critérios utilizados, a temática de acesso e
importação de mercadorias na UE.
barreiras comerciais merece especial atenção em função
do seu potencial de impactar diretamente no preço do
produto no mercado-alvo ou até mesmo inviabilizar as
Critérios de seleção de mercados – fontes de
negociações.
consulta: barreiras comerciais
Barreiras comerciais são leis, regulamentos,
INMETRO:
políticas, medidas ou práticas governamentais que
restringem o comércio internacional. Elas podem ser Manual de barreiras técnicas:
divididas em 3 categorias:
http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/
Barreiras tarifárias: impostos (de importação ou public/arquivo/arq1406897770.pdf
exportação) e quotas tarifárias.
Sistema “Alerta Exportador!”:
Barreiras não tarifárias: restrições quantitativas (quotas https://alertaexportador.inmetro.gov.br/
ou proibição de comércio); regulamentos técnicos
(terminologia, símbolos e requisitos de embalagem, Consultas e esclarecimentos:
marcação ou rotulagem de produtos, processos ou http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/formConta
métodos de produção); medidas sanitárias e to.asp
fitossanitárias (também denominadas “barreiras SEM Barreiras - Sistema Eletrônico de Monitoramento
técnicas”); padrões privados ou normas de Barreiras às Exportações:
“voluntárias”(exigidas por entidades privadas para
segurança, qualidade ou sustentabilidade de produtos ou http://sembarreiras.gov.br/painel
métodos e processos de produção); e subsídios
Permite acompanhar as ações adotadas pelo Governo
governamentais.
Federal para eliminação ou redução de barreiras às
Outras barreiras: tributação interna; controle de preços exportações brasileiras.
(ou fixação de preços); procedimentos aduaneiros;
SECOMs:
medidas de defesa comercial (antidumping, medidas
https://investexportbrasil.dpr.gov.br/Secoms/Busca/frm
compensatórias e medidas de salvaguarda).
BuscaSecom.aspx
Consulta eletrônica ao SECOM do mercado-alvo para
Critérios de seleção de mercados – fontes de obtenção de informações sobre barreiras.
consulta: acesso e tarifas
Standards Map – ITC:
Mac Map – Market Access Map: http://www.standardsmap.org/identify
https://www.macmap.org/
Apresenta normas voluntárias, padrões, códigos de
Oferece informações sobre tarifas alfandegárias conduta e protocolos de auditoria que estão em
(preferências tarifárias, tariff rate quotes, disposições
operação em diversos países, contribuindo para a
de natureza comercial, regras e certificados de origem,
identificação de barreiras em mercados-alvo.
medidas não tarifárias e fluxos de comércio) de 191
países aplicadas a 239 países e territórios. Critérios de seleção de mercados – informações
adicionais
TARIC Consultation – Comissão Europeia:
Manual sobre barreiras comerciais e aos investimentos
https://ec.europa.eu/taxation_customs/dds2/taric/
– Apex-Brasil e CNI:
taric_consultation.jsp?Lang=en
http://www.apexbrasil.com.br/uploads/clique
Base de dados que integra todas as medidas
%20aqui.pdf
relacionadas com a legislação aduaneira, comercial e
agrícola da UE. Além de facilitar a aplicação uniforme
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Barreiras técnicas ao comércio – Min. Economia: do comércio entre as partes e melhorando o acesso aos
http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio- mercados.
exterior/negociações-internacionais/803-barreiras- Os acordos comerciais podem ser multilaterais,
comerciais regionais ou bilaterais.
SEM Barreiras: Acordos comerciais – acordos dos quais o Brasil faz
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/sem-categoria/1781 parte
8-sistema-eletronico-de- monitoramento-de-barreiras-
Atualmente o Brasil faz parte de 24 acordos de bens,
comerciais
conforme lista abaixo:
Passaporte para o Mundo – Apex-Brasil:
A lista atualizada dos acordos vigentes pode ser
https://passaporte.apexbrasil.com.br/apex/login/Login.a
acessada:
spx
No Portal Invest & Export Brasil:
Webinar: Acordos e Barreiras Sanitárias e
Fitossanitárias http://www.investexportbrasil.gov.br/acordos-de-bens;
ou
Articulação internacional – INMETRO:
http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/index.asp Diretamente no website do Ministério da Economia:
http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/ne
Ponto Focal de Barreiras Técnicas – INMETRO:
gociacoes-internacionais/796-negociacoes-
http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/faq/ internacionais-2
pontoFocal.asp
Alguns acordos em que o Brasil faz parte:
Cartilha “Barreiras Técnicas e a Competitividade
Multilaterais: OMC; SGP; SGPC.
Empresarial” – INMETRO:
Regionais: MERCOSUL; ALADI.
http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/
public/arquivo/arq1406901603.pdf Bilaterais: Brasil – Uruguai (ACE-02); Brasil –
Argentina (ACE-14); Brasil – México (ACE-53).
Mercosul-SACU (união aduaneira formada pela África Regras de origem: são critérios utilizados para
do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia): determinar a origem de um produto. Para que um
Acordo de Comércio Preferencial vigente desde 2016. produto seja considerado originário de um país,
Engloba 1.026 de linhas tarifárias ofertadas pela SACU usualmente se exige que haja alguma transformação
e 1.076 itens pelo Mercosul (margens de preferência de industrial relevante, ou agregação de valor, naquele
10%, 25%, 50% e 100%): país.
http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/ As regras de origem devem ser transparentes e
negociacoes-internacionais/132-acordos- administradas de maneira razoável e não
discriminatória, embora se admitam diferenças entre:
dos-quais-o-brasil-e-parte/1833-acordos-mercosul-sacu
Regras de origem não preferenciais, que são aquelas
ALADI:
aplicáveis a todos os países; e
A Associação Latino-Americana de Integração –
Regras de origem preferenciais, que são aplicáveis
ALADI foi instituída pelo Tratado de Montevidéu, em
apenas aos países que detenham preferências em função
1980;
de acordos comerciais.
Promove a expansão e a integração na América Latina,
Regras de origem que sejam indevidamente complexas
a fim de assegurar seu desenvolvimento
e de difícil cumprimento podem, em termos práticos,
econômico e social, tendo como objetivo final o impedir que produtos tenham efetivo acesso a
estabelecimento de um mercado comum; mercados.
As campanhas e ações estão sendo endereçadas para o 3) template amigável e alinhado com a marca;
público correto?
4) organização e estrutura de navegação;
Elas estão atingindo o perfil de cliente da marca / do
5) inclusão de informações relevantes (conteúdo
produto?
envolvente);
Não seria possível unir-se a parceiros estratégicos para
6) foco em qualidade;
formar “combos” (ações conjuntas e “casadas”)?
7) transmissão e representação da identidade da
O ideal é ter uma campanha de marketing 360 graus,
empresa;
que combine o marketing tradicional e digital.
8) presença no Google (preferencialmente com
A linha de comunicação deve ser a mesma em todos os
destaque); e
meios, para que o cliente lembre- se da marca e do
produto independente do meio. 9) responsividade (acesso e interação de compra via
mobile).
Cabe lembrar que a conversão é um aspecto
fundamental no sucesso do marketing digital, uma vez Vantagens de um website:
que nem todas as pessoas impactadas pela ação vão, de
fato, constituir- se em oportunidades de negócio para a 1) comunicação personalizada;
empresa. Destas, menor ainda será o volume de clientes 2) fortalecimento da marca e do valor ao cliente; e
capitaneados a partir da ação.
3) maior eficiência para o comércio B2B; dentre outros.
Alguns cuidados com o website:
1) custo inicial pode ser elevado, ainda mais
considerando investimentos em SEO para tráfego;
2) requer manutenção e atualização constantes;
O website em outro idioma permite que potenciais 3) requer criação de conteúdo para o público alvo;
compradores conheçam o produto da empresa mesmo a
4) a tradução para outros idiomas precisa ser de
partir de outros países.
qualidade e revisada, preferencialmente, por
Importância de um website: profissional de tradução.
4) online 24x7, ou seja, permite que clientes conheçam A criação de conteúdo (curadoria), a exemplo de blogs
e tenham contato com a marca a qualquer momento; e reviews, pois leva ao maior relacionamento com
cliente e fidelização dos mesmos;
5) promove lembrança da empresa;
Tradução para outros idiomas (pelo menos inglês),
6) fortalecimento da marca; permitindo que clientes internacionais obtenham
informações instantâneas sobre a empresa e o produto;
7) possibilita uma variedade de métricas; e
Estrutura transacional (e-commerce), para viabilizar
8) permite que se trabalhe marketing de conteúdo.
vendas diretamente pelo canal.
Aspectos a serem considerados em um website:
1) realização de registro do domínio;
2) contratação de serviço de hospedagem;
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importantes canais de relacionamento (e, cada vez mais, 3) requisição de logística eficiente;
vendas diretas também).
4) demandam indicadores de desempenho rigorosos;
Exemplos de redes sociais: Facebook; Instagram;
5) comissionamento por venda (geralmente entre 10 a
Snapchat; Twitter; Youtube.
20%);
É importante que a empresa tenha uma estratégia de
6) adaptação da política de preços;
marketing diferente (mas complementares) para cada
rede social; 7) concorrência com mercados informais paralelos
(caso da OLX e Mercado Livre); 8) demanda por
É válido pesquisar se, no mercado-alvo almejado pela
descrição, fotos e atualização das informações dos
empresa, há uso de outras redes sociais que porventura
produtos.
também pudessem ser utilizadas para contato com
clientes. Exemplos de marketplaces: AliExpress; Amazon.com;
Ebay; Lojas Americanas; Mercado Livre; Rakuten.
Um aspecto a ser ponderado é a participação em
aplicativos e redes sociais de nicho, como Flickr, Outro aspecto a ser avaliado é a entrada em
Pinterest, Houzz, LinkedIn e Tumblr, por exemplo. marketplaces de nicho, como aqueles
Outro aspecto a considerar é a interação de compra via voltados ao comércio B2B, à moda (Dafit) e aos
mobile. esportes (Netshoes), por exemplo.
Assim como no caso do website, algumas vantagens das Marketplaces de nicho geralmente permitem uma
redes sociais são: menor competição por preço.
1) comunicação personalizada;
2) fortalecimento da marca e do valor ao cliente; e Como ser encontrado por clientes internacionais –
estratégias de SEO
3) maior eficiência para o comércio B2B;
Algumas estratégias de SEO (search engine
4) instantaneidade;
optimization) podem ser usadas para gerar maior
5) potencial de viralização; destaque às informações da empresa nos mecanismos
de busca, otimizando assim a conquista de potenciais
6) possibilidade de investimentos em campanhas para novos clientes.
atrair clientes; dentre outros.
O conjunto de técnicas de SEO podem ser usados para
sites, páginas na web e redes sociais.
Como ser encontrado por clientes internacionais – O objetivo principal das estratégias de SEO é melhorar
Marketplaces o rankeamento de sites, páginas na web e redes sociais
Os marketplaces funcionam como um distribuidor em buscadores e posicioná-los à frente dos
virtual. concorrentes.
Para melhoria do posicionamento digital, no entanto, é
necessário realizar investimentos em alguns casos
Algumas das vantagens dos marketplaces: 1) geram (Google Adwords, Facebook Adwords, etc.).
tráfego intenso de usuários diariamente; 2) requerem
investimento mínimo inicial; 3) são mais eficientes para Os mecanismos de otimização de buscas mais comuns
estratégias B2C. são:
Por outro lado, alguns pontos que demandam atenção Google Ads: plataforma de anúncios do Google que,
com marketplaces: mediante pagamento, oferece destaque nos resultados
de busca do Google;
1) acirrada competição por preço;
Google Analytics: ferramenta de monitoramento e
2) pouca diferenciação por marca; análise de sites e aplicativos; promove maior eficiência
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Todas as empresas que exportam se encontram no O cadastro (criação de conta pessoal) é feito por meio
Vitrine do Exportador, já que este sistema é do link
Maiores informações sobre a plataforma podem ser Promove visibilidade nacional e internacional por meio
obtidas no link abaixo: de cadastro de perfil público de sustentabilidade das
empresas;
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Fornece informações sobre quais são as certificações Concorrências públicas internacionais – Invest &
necessárias para comercializar produtos no mercado Export:
nacional e internacional;
http://www.investexportbrasil.gov.br/concorrencias-
É possível alavancar as possibilidades de contato com publicas-internacionais
clientes internacionais e ganho de visibilidade
É possível acompanhar projetos e licitações
internacional fazendo contato direto com a plataforma,
internacionais de interesse da comunidade empresarial
por meio de e-mail para [email protected]
brasileira.
com o título “Tenho interesse” e com nome do
empresário, telefone e empresa. Google: https://www.google.com.br/
Importers Data – Global Negotiator: Uma das formas mais abrangentes de se prospectar
https://www.globalnegotiator.com/en/importers- clientes internacionais. Costuma dar bons resultados
database-directory principalmente para pesquisas feitas em outro idioma
(Inglês ou espanhol), a depender do mercado-alvo.
Dados sobre importadores (por produtos e países) a
partir de informações obtidas junto às respectivas Guia “Aprendendo a Exportar”:
aduanas. O acesso é mediante pagamento. http://www.aprendendoaexportar.gov.br.
Catálogo de empresas estrangeiras – Invest & Export: B2B Trade Portal:
https://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,2249,0,0,
https://investexportbrasil.dpr.gov.br/
1,2.bb?
EmpresasEstrangeiras/Busca/frmBuscaEmpresasEstra
codigoMenu=13201&codigoNoticia=8419&codigoRet
Lista de contato de compradores estrangeiros por =13238&bread=3
categorias de produtos. Apresenta mecanismo de busca
E-XPORT Brasil – Apex-Brasil: http://www.e-
que permite filtrar o perfil almejado.
xportbrasil.com/
Relação de ECEs e Trading Companies cadastradas no
CECIEx: http://www.ceciex.com.br/
Brasil – Invest & Export:
Passaporte para o Mundo – Apex-Brasil:
http://www.investexportbrasil.gov.br/trading-brasileiras
https://passaporte.apexbrasil.com.br/apex/login/Login.a
Por intermédio de ECEs e Trading Companies, as spx
micro, pequenas e médias empresas brasileiras podem
Curso: EXP50 - Marketing Internacional
obter oportunidades de negócios no exterior, uma vez
aquelas dispõem de canais de distribuição e de
relacionamento com clientes no exterior.
Catálogo de ECEs e Trading Companies do Brazilian
Suppliers – Apex-Brasil e CECIEx:
http://www.braziliansuppliers.com.br/
O projeto Brazilian Suppliers é uma iniciativa da Apex-
Brasil com o CECIEx e disponibiliza uma base
qualificada de ECEs e Trading Companies.
Links de agências e associações setoriais e comerciais
de outros países – Invest & Export:
http://www.investexportbrasil.gov.br/oportunidades-de-
neg%C3%B3cios
A busca é feita por continente e são apresentados
websites locais com oportunidades de negócios
internacionais.
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