Rosema Maurício Negas: Relatório Das Práticas Pedagógicas de Filosofia - I

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Rosema Maurício Negas

Relatório das Práticas Pedagógicas de Filosofia – I

Licenciatura em Ensino de Filosofia com Habilitações em Ética

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

20221
Rosema Maurício Negas

Relatório das Práticas Pedagógicas de Filosofia – I

Trabalho de carácter avaliativo recomendado


pelo docente da cadeira de Práticas Pedagógicas
da Filosofia I, a ser apresentado ao
Departamento de letras e Ciências Sociais, no 1º
ano 2° semestre, lecionada pela:

drª: Estefânia Frederico Joaquim

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
Índice
Dedicatória........................................................................................................................6
Agradecimento..................................................................................................................7
Introdução..........................................................................................................................8
1.1. Descrição da etapa................................................................................................10
1.3. Referencia Teóricas..............................................................................................10
2. Breve historial da Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez......11
2.1. Localização geográfica da Escola........................................................................12
3. Funções dos Membros de Direcção da Escola.........................................................12
3.1. Director da Escola................................................................................................12
3.2. Director Adjunto Pedagógico (DAP)...................................................................13
3.3. Funcionamento da Escola.....................................................................................13
3.4. Formação profissional dos professores................................................................14
3.5. Função do director da turma.................................................................................14
3.6. Estudo de documentos de aproveitamento pedagógico........................................14
4. Documentos do sector pedagógico...........................................................................15
4.1. Documentos normativos da Secretaria.................................................................15
4.2. Meios auxiliar/Material didáctico /Instalações.....................................................15
4.3. Observações de material didáctico.......................................................................15
4.4. Organização do livro de turma.............................................................................15
4.5. Importância do livro de turma..............................................................................16
4.6. Plano de Estudo....................................................................................................16
4.7. Circulares..............................................................................................................16
4.8. Mapas Estatísticos................................................................................................16
4.9. Supervisão e Controle da Escola..........................................................................16
4.10. Estatuto dos funcionários do aparelho do estado..............................................17
4.11. Questões de segurança da escola......................................................................17
4.12. Actividades da área administrativa...................................................................17
5. Funções da Secretaria...............................................................................................17
5.1. Organização preparação do ano lectivo escolar...................................................17
5.2. Actividades Extra-Curriculares............................................................................18
5.3. Processo do funcionário.......................................................................................18
5.4. Os principais documentos no processo do funcionário........................................18
5.5. Processo de aluno.................................................................................................18
5.6. Classificação dos bens móveis e imóveis.............................................................18
Conclusão........................................................................................................................23
Referencias Bibliográficas...............................................................................................24
Tabela de abreviação

Siglas Significados

DAP Director adjunto pedagógico

PEA Processo de Ensino e Aprendizagem

PPG Práticas Pedagógicas Gerais

UR Universidade Rovuma

EGFAE Estatuto Geral dos Funcionários Aparelho de Estado

SIDA Síndroma de Imunodeficiência Adquirida.

Dr. Director

Dra. Directora;

ESG Escola Secundária Geral

DT Director da Turma

OPA Organização-Político-Administrativa;

IFP Instituto de Formação de Professores


Dedicatória
Dedico este trabalho a toda a minha família em particular aos meus queridos pais; aos
meus colegas; aos estudantes da Universidade Rovuma e aos que sempre me deram a
força divina para a concretização deste resultado
Agradecimento

Quero agradecer em primeiro lugar a Deus pelo dom da vida, em segundo ao


Departamento de Ciências Sociais da Universidade Rovuma, Extensão de Cabo
Delgado – Montepuez pela orientação metodológica sobre a cadeira de Práticas
Pedagógicas de Filosofia I, no Curso de Filosofia no que refere-se a assistência de aula
cujo espaço de acção foi na Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez.
Os meus agradecimentos vão de igual modo a Direcção da Escola Secundária
Comunitária Dom Bosco de Montepuez em geral e o professar Denis em particular
pelas contribuições valiosas durante o período das minhas práticas. Reconheço que
muitos dos meus colegas tiveram algumas dificuldades no que refere-se ao acesso a
assistência de aula.  E a docente da Cadeira drª. Estefânia e aos colegas da turma, meus
profundos agradecimentos.
Introdução
O presente Relatório ė relativo as Práticas Pedagógicas de Filosofia I, tem como
objectivo raciocinar de forma contemporânea e circunstancial as acções levadas durante
a cadeira de PPI, tem como pedido resumo dos seminários, trabalho importante que é de
certa forma indispensável na sua execução, pós contribuirá para o desenvolvimento das
nossas capacidades.

As actividades das PPF-1, são actividades que começam com as aulas teóricas através
de seminários em os vários grupos que compõem a turma apresentam os seus temas, em
seguida seguiu para segunda fase a que foi a de trabalho de campo que começou por
uma apresentação dos estudantes praticantes á direcção da Escola.

O Relatório encontra-se estruturado em capítulos, já no primeiro capítulo encontra-se


arrolados os seguintes temas: Referência Teóricas Metodologia de trabalho Específicos
objectivos e conceito.

O segundo capítulo relata sobre os trabalhos do campo com uma caracterização da


Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez, através da sua localização
geográfica e breve historial e aspectos físicos.

O terceiro capítulo relata Funções dos membros de Direcção da escola e funções dos
delegados de disciplina.

O quarto capitulo desenrola documentos do sector pedagógico documentos normativos


da Secretaria e meios auxiliares/Material didáctico /Instalações.

E o quinto aborda funções da secretaria área administrativa/Secretaria Organização


preparação do ano lectivo escolar actividades extracurriculares.

Este trabalho possui recomendações em relação as dificuldades que a autor foi


encontrado a partir da UR, até a fase do trabalho do campo da Escola Secundária
Comunitária Dom Bosco de Montepuez, que vão ajudar a melhoria do ensino, também
aparece uma conclusão em que só tenta explicar duma maneira sintética aquilo que a
autor notou durante as PPF-I,

Para conferir maior grau de cientificidade do presente relatório foram usadas fontes
bibliográficas e orais que se constam na última página do trabalho assim como nos
anexos que vão ajudar na maioria da interpretação dos factos evidenciados neste
relatório.

Objectivo Geral

 Observar a Escola Secundária Dom Bosco

Específicos

 Relacionar as diferentes áreas de serviço dentro de uma escola;


 Descrever dados informativos em regime do funcionamento escolar;
 Identificar os documentos constantes numa escola e no sector Pedagógico;
 Descrever a utilidade de tais documentos e o funcionamento dos mesmos.
1.1. Descrição da etapa
A primeira etapa das PP corresponde a PPF-1 que tiveram lugar no lectivo de 2021, no
primeiro semestre nas instalações da UR Campus universitários de N’coripo no período
diurno, sob a orientação do dra. Estefânia Frederico Joaquim

O objecto principal da observação do funcionamento da Escola Secundária Comunitária


Dom Bosco de Montepuez, como do estudo e análise de documento fornecidos pela
instituição.

1.2. Metodologia de trabalho

Para a recolha de informações da Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de


Montepuez o grupo utilizou os seguintes métodos:

Entrevista direccionada aos membros da direcção da escola com vista para melhor se
informar sobre o funcionamento da escola, situação relativa a material escolar e
documentação relativamente existente.

Recolha de informações através de inquérito (apêndices), contacto directo com membro


da direcção e diálogo.

Observação direita que permitiu a discrição de todo meio ambiente circunscrito a escola
os materiais existente nos diversos gabinetes e estudo documental foi feita em conjunto,
sendo a elaboração do relatório grupo.

Consulta e investigação nas várias obras relacionadas com o tema.

1.3. Referencia Teóricas


Segundo DIAS et all (2008:123) O relatório de práticas pedagógicas,” resulta de um
trabalho científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas
relacionadas com prática pedagógica escolar. Através dele o estudante articula os
saberes científicos com os psicopedagogos e didácticos.”

De acordo com MARCONI e LAKATOS (2004:275) “ observação é uma técnica de


colecta de dados para conseguir informações utilizando os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também
em examinar factos ou fenómenos que se deseja estuda. ”
Neste espaço, os conceitos mais usados neste relatório:

Colectivo da Direcção – é o órgão consecutivo, composto pelo director, director


adjunto pedagógico, na escola onde funcionam MINED (2008:18)

Conselho de Escola é órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivo:

a. Ajustar as directrizes e metais - estabelecidas a nível central, a realidade da


escola.  MINED (2008:14)
b. Garantir a gestão democrática, solidário e co-responsável.

Escola “e grupo social em que o professor realizam um trabalho de superação das


diversidade” MARTINS (1999: 49)

2. Breve historial da Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez


A Diocese de Pemba no seu cuidado pastoral para com as crianças, adolescentes e
jovens dentro da província de Cabo Delgado, achou sempre necessário criar uma Escola
Secundaria em Montepuez, concretamente no espaço privado da Missão de São José de
Montepuez e Santuário Nossa senhora da Fátima. Esta ideia surgiu desde que as
instalações da Missão, onde funcionava o Centro de formação de professores primários,
foram devolvidas pelo governo após as nacionalizações que haviam acontecido no
período pós independência à Igreja Católica, em 2013. A primeira ideia sã ser
desenvolvida tinha como objectivo, criar um colégio diocesano onde poderiam
frequentar os estudantes provindos da Cidade de Montepuez, capazes de fazer
pagamentos de mensalidades, tornando assim uma instituição privada e de gestão
autónoma na sua administração dos recursos humanos. A ideia da criação do colégio
tinha em vista também para ajudar os candidatos ao sacerdócio, cursando a nível
propedêutico, vulgarmente do nível médio, para frequentarem na mesma escola,
deixando assim de frequentar as aulas na Escola Secundaria de Montepuez, que dista e
sensivelmente 6km da Missão de São José.

Esta instituição de ensino foi da iniciativa de Dom Luiz Fernando Lisboa, CP, Bispo da
Diocese de Pemba, que foi autorizada para o seu funcionamento, pelo Ministério da
Educação, em 2016 com o nome de Colégio diocesano Bom Bosco de Montepuez.
Olhando para a realidade da Missão, a Igreja achou-se pressionada a mudar de nome.
Visto que o nome de Colégio exigia autonomia na gestão de Recursos Humanos e
cobrança de mensalidades, para o seu funcionamento, e podia excluir aluno sem
possibilidades para ingressarem na instituição de ensino, houve mudança de nome e dos
objectivos no ano de 2017, passando a designar-se Escola Secundaria Comunitária
Dom Bosco de Montepuez. Com esta mudança, muitos dos encargos para gestão dos
Recursos humanos e materiais passou a ser do encargo do Governo moçambicano. Os
professores foram oficialmente assumidos pelo Governo e os alunos sem muitas
possibilidades monetárias tiveram acesso à Escola.

A Escola abriu, oficialmente no dia 20 de Janeiro de 2017, dia consagrado para abertura
oficial do ano lectivo e escolar em Moçambique. A cerimónia foi presidida por Dom
Luiz Fernando Lisboa, CP Bispo da Diocese de Pemba, com a participação de
professores, alunos e pais e encarregados de educação e dois representantes dos
Serviços Distrital de Educação Juventude e Tecnologia.

O primeiro director da Escola foi Beato Cornélia Jaime, doa Padres diocesanos de
Pemba, que simultaneamente exercita as funções de Reitor do Seminário Propedêutico
São Paulo e Pároco da Missão de São José, ambos de Montepuez.

2.1. Localização geográfica da Escola


A escola é uma instituição onde se concretiza o direito á educação, que se exprime pela
garantia de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o
desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e democratização da
sociedade. http//: www.wikipedia.com (cessado 27.11.2012)

A Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez, situa-se na missão São


José, a 5km do Centro da Cidade.

3. Funções dos Membros de Direcção da Escola


3.1. Director da Escola
É o órgão que corresponde com a organização e a gerência de todas as actividades da
Escola coadjuvado por outros componentes da direcção. O director é responsável pró
todas as actividades curriculares e extra curriculares, assim como os documentos
referentes aos mapas estatísticos, regulamento, selecção dos conteúdos referentes ao
currículo local.
3.2. Director Adjunto Pedagógico (DAP)
É o órgão que coordena, supervisão, acompanha, apoia e avalia as actividades
pedagógicas curriculares, compete a este organizar o processo docente, metodologia de
ensino e de avaliação da aprendizagem em coordenação com os demais membros do
conselho pedagógico.

Nos últimos anos, a aquisição e distribuição gratuita e racional escolares, dada a


importância do livro no processo de ensino e aprendizagem, assim funcionando como
um empréstimo devendo ser devolvido no final de cada ano lectivo. Para o uso dos
alunos que vão ingressados pela 1ª ou os que passaram de classe.

3.3. Funcionamento da Escola


A Escola Secundaria Comunitária Bom Bosco de Montepuez tem dois turnos. A
Direcção organizou o funcionamento do horário em dois turnos, sendo:

Horas Turno Classe

6:45h – 11:15h Manhã 8ª, 11ª e 12ª classe

11:30h – 16:00h A tarde 9ª, 10ª, e 11ª classes

Fonte: Adaptado pelo autor 2021

Quadro 2: Efectivo escolar

Na ESC - DB - tem um total de 996 a.

Classe H M HM

8ª 93 77 170

9ª 68 65 133

10ª 78 69 147

11ª 71 71 142

12ª 76 57 133

Total Geral 386 339 725


Fonte: Sector Pedagógico – adaptado pelo autor 2021

3.4. Formação profissional dos professores


Segundo a Direcção da ESC – Dom Bosco à Escola possui trinta e três (33) professores.
De salientar que, oito (8) professores são do sexo feminino e os restantes trinta e vinte e
cinco (25) são do sexo masculino.

Número total dos professores

Professores Numero

Mulheres 11

Homens 29

Total 40

Fonte: Adaptado pelo autor 2022

3.5. Função do director da turma


O director da turma e escolhido pelo director da escola, que tenha competência do
sector pedagógico, devendo ser um professor que de aula nessa turma. Com as seguintes
competências.

 Estruturar a turma de acordo com o presente regulamento da escola


 Reunir a turma semanalmente de acordo com o horário estabelecido
 Resolver os problemas da turma
 Tem que conhecer todos alunos e ter muita atenção peloso alunos

3.6. Estudo de documentos de aproveitamento pedagógico


3.7. Registo de notas

O registo de notas dos alunos e feito em cadernetas por parte dos professores, que são
livros que os professores recebem para fazer o cadastro do aproveitamento de todo ano
lectivo. Na parte do sector pedagógico e feito em pautas e depois guardado e
conservados correctamente.
4. Documentos do sector pedagógico
 Instrução ministerial;
 Regulamento interno da Escola;
 Regulamento de Escola;
 Regulamento de Avaliações;
 Estatuto do professor;
 BR;
 O regulamento do MEC;

A instituição faz o estudo dos documentos normativos, que foram recolhidos por nós.
Nesta perspectiva a Escola divulga o regulamento interno nas reuniões de turmas e nos
encontros entre professores. O registo académico por parte dos professores é feito nas
cadernetas e no sector pedagógico é feito em pautas.

4.1. Documentos normativos da Secretaria


 Livro de ponto;
 Livro de registo de expediente;
 Uma lista de docentes e trabalhadores;
 Regulamento das Escolas do ensino básico;
 Processos individuais dos alunos;
 Minutas para diversos tipos de regulamentos;

4.2. Meios auxiliar/Material didáctico /Instalações


A instituição possui algum material didáctico feito pelos alunos em colaboração com os
professores que é armazenado numa e que na sala para o uso dos mesmos, como:

 Mapas, cartazes, globo terrestres, livros de consulta, manuais e outros.

4.3. Observações de material didáctico


A instituição não possui cantina escolar, sala de professores, oficina pedagógica,
residência de professores, cestos de lixo, fotocopiadora, duplicador.

4.4. Organização do livro de turma


Livro de turma e um instrumento que consta informações de:

 Nomes completos dos alunos


 Dados bibliográficos
 Notas dos alunos
 Actividades extras curriculares que os alunos realizam na escola
 Horário da turma
 Espaço onde os professores marcam faltas e preenchem a meteria dada

4.5. Importância do livro de turma


Permite conhecer e controlar todas actividades dos professores e dos alunos.
Actividades pedagógicas, presenças dos alunos assim como dos professores. Em suma
controlar todas actividades de ensino e aprendizagem e conservar as informações de
todos processos da escola.

4.6. Plano de Estudo


É um documento que orienta as actividades lectivas de um ano e junta-se ao calendário
escolar de todos os níveis de ensino, o plano de estudo resume-se em mapas de
cumprimentos do programa e ensino, onde cada disciplina esta planificada, as aulas que
devem ser dadas ate ao final do ano.

4.7. Circulares
Passam por esta escola vários documentos normativos provenientes do MEC e outros
ministérios velando pelo bom funcionamento, dentre estes destacam-se as circulares que
são documentos oficiais provenientes de órgãos hierarquicamente superiores reportando
assuntos que o seu conhecimento e cumprimento e de carácter obrigatório. Estas são
enumeradas, datadas, assinadas e carimbadas.    

4.8. Mapas Estatísticos 


Nestes documentos são afixados os resultados ou aproveitamento trimestral, semestral e
anual, são colocadas em percentagens individuais e colectivas obtidas durante o ano
lectivo. Ver anexos.

4.9. Supervisão e Controle da Escola


Segundo a DAP a escola e visitada semestralmente pelos técnicos dos serviços do MEC,
e dos SDEJT, semanalmente pelos técnicos provinciais e responsáveis das ZIP, a escola
e visitada anualmente por outro tipo de gente.
4.10. Estatuto dos funcionários do aparelho do estado
A ESC - Dom Bosco, existe documentos legais de carácter normativo, onde vem
escritas as leis aprovadas pela assembleia da república e pelo governo, as quais devem
ser cumpridas pelos funcionários do estado. Aparecem igualmente os direitos e deveres
dos funcionários em artigos formulados e ordenados duma maneira simplificada e
compreensível.

4.11. Questões de segurança da escola


A escola não possui nenhuma vedação assim sendo a entrada de pessoas estranhas no
recinto de mesma interrompendo assim o ambiente normal, não possui um guarda-
nocturno que vigia.

4.12. Actividades da área administrativa


Controle de material escolar, parte financeira, das presenças do pessoal docente da
Escola e não docentes.

5. Funções da Secretaria
 Os funcionários afectos na secretaria controlam as entradas e saídas dos alunos
nas salas de aulas através do toque do sino.
 Preenchem e controlam o livro de ponto para professores e do pessoal não
docente.
 Organizam os processos dos alunos
 Garantem o atendimento do público.

5.1. Organização preparação do ano lectivo escolar


Para iniciar as actividades do ano lectivo de 2012, segundo o Director Adjunto
Pedagógico a escola programou algumas actividades conformes:

 Ornamentação e limpeza do pátio escolar;


 Reabilitação de algumas salas de aulas;
 O processo de inscrição e matrícula de alunos;
 Formação de turmas – elaboração do horário escolar afectação dos professores
nas classes.
5.2. Actividades Extra-Curriculares
Em cada fim de trimestre realizam-se reuniões, a Direcção da Escola com os
encarregados de educação, de modo a manter informados sobre o aproveitamento
pedagógico dos seus educandos.

5.3. Processo do funcionário


O processo individual é como um dossier que compulsa toda situação que o funcionário
manifesta e é de grande importância na vida funcionário. Para o progresso e promoção
do próprio funcionário. É no processo individual onde se pode constar o currículo vitae
do funcionário, em caso da morte deste, é onde pode constar o testamento.

5.4. Os principais documentos no processo do funcionário


 Certificado de habilidades literárias
 Cópia do bilhete de identidade
 Cartão de nascimento
 Termo de inicio de função
 Termo de tomada de posse
 Ficha de avaliação anual do desempenho do funcionário.

5.5. Processo de aluno


Contem todos dados do aluno que são organizados em classes e turmas em ordem
cronológica, a sua existência é de carácter obrigatório e sua respectiva conservação com
a maior segurança.

5.6. Classificação dos bens móveis e imóveis


Bens moveis são todo quanto conjunto de materiais patrimoniais de uso corrente numa
instituição, capazes de se transferir de uso determinado lugar para outro. Exemplo de
bens móveis existente na escola Secretarias, carteiras, cadeiras, alguns mapas e
manuais.

Bens imóveis são todos o materiais que não pode ser removido tais como os edifícios
que compõe.

Capítulo III – Pós Observação

3.1 Seminários
Didáctica e as Tarefas do Professor
A didáctica e as Tarefas do Professor

Evolução histórica da Didáctica

Segundo Haydt (2006) da Antiguidade até o início do século XIX, predominou na


prática escolar uma aprendizagem de tipo passivo e receptivo. Aprender era quase
exclusivamente memorizar. Nesse tipo de aprendizagem, a compreensão desempenhava
um papel muito reduzido. Essa é a concepção da Escola Tradicional.

Esta forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a
um pedaço de cera ou argila húmida que podia ser modelado à vontade. Na antiga
Grécia, Aristóteles já professava essa teoria, que foi retomada frequentemente, ao longo
dos séculos, reaparecendo sob novas formas e imagens.

A maneira de ensinar era como se fosse um ofício manual por meio da repetição
de exercícios graduados, ou seja, cada vez mais difíceis, o discípulo passava a
executar certos actos complexos, que aos poucos iam se tornando hábitos. O
estudo dos textos literários, da gramática, da História, da Geografia, dos
teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se, durante séculos,
pela recitação de cor. (Hydt, 2006).

Origem Etimológica da Didáctica

A palavra Didáctica deriva da palavra grega didactos, que significa “instrução”. Visto
deste modo, a Didáctica desenvolveu-se como a teoria de instrução. Etimologicamente,
a Didáctica é a teoria de instrução.

A didáctica é uma ciência dimensionada para o humano, que se propõe a ajudar e educar
o homem, necessitando, por isso, de se fundamentar nos princípios da educação. Por
isso, onde quer que se procure falar e/ou definir a didáctica a sua essência reside na
questão de ensino e formação, no mesmo sentido em que deve estar a conceitualização
que acabou de apresentar em relação à didáctica.

A didáctica e as Tarefas do Professor

Nas palavras de Libaneo (2006) a didáctica é a disciplina que estuda o processo de ensino , os
conteúdos científicos, os métodos e as formas de organização de ensino, as condições e meios
que mobilizaram o aluno, para o estudo activo e seu desenvolvimento intelectual. Para isso,
investiga as leis e princípios gerais de ensino e da aprendizagem, conforme as condições
concretas em que se desenvolvem, os conhecimentos teóricos e metodológicos, assim como o
domínio dos modos do fazer docente, propiciam uma orientação mais segura para o trabalho
profissional do professor.

3.1.2.Planejamento Escolar (Planificaçao e Plano de Aula)

Planejamento Escolar

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades
didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é
um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa
e reflexão intimamente ligado à avaliação

Planejamento Educacional, De Currículo E De Ensino 

Se qualquer atividade exige planejamento, a educação não foge dessa exigência. Na área
da educação temos os seguintes tipos de planejamento:

Planejamento educacional:

Consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral


do país. A elaboração desse tipo de planejamento requer a proposição de objetivos em
longo prazo que definam uma política da educação. É o realizado pelo Governo Federal,
através do Plano Nacional de Educação e da legislação vigente.

Importância Do Planejamento Escolar

O trabalho docente é uma atividade consciente e sistemática, em cujo centro está a


aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direção do professor.
Planificaçao De Um Aula

Segundo LIBÂNEO (1994.p.248), salienta, para que o plano de aula seja um


instrumento de trabalho para o docente ele deve ser como um guia de orientação e
apresentar uma ordem sequencial, objetividade, coerência e flexibilidade.

3.1.3.Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem

Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem


Avaliação é um componente do processo e ensino que visa, através da verificação e
qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com objectivos
propostos e, orientar a tomada de decisões em relação as actividades didácticas.

Avaliação

Avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente no trabalho docente. que deve
acompanhar passo a passo o PEA. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no
decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os
objectivos propostos a fim de constatar progressos, dificuldades e orientar o trabalho
para as correcções necessárias

Tipos de Avaliação

Avaliação é um meio que nos permite verificar-se os resultados das actividades


desenvolvidas pelos alunos se corresponde aos objectivos definidos pelo programa.

Segundos (FONSECA & FONSECA, 2016, P:76) distinguem-se essencialmente três


tipos de avaliação:

 Diagnostica
 Formativa
 Sumativa

3.1.4.Sistema Nacional de Educação SNE

Contexto do Sistema Nacional de Educação

O Sistema Nacional de Educação (SNE) foi estabelecido em 1983 no intuito de


proporcionar educação para todos em Moçambique, bem como de romper com o
sistema educacional herdado do colonialismo. Desde então sofreu algumas alterações
com vista a se adequar às novas exigências no país, tendo sido alterado em 1992 com a
introdução da Lei 6/92 de 6 de Maio.

ʺNesta secção podem ser consultados alguns documentos-chave para o conhecimento


da situação, desafios e constrangimentos do sector educacional em Moçambique, bem
como alguns debates públicos em torno do mesmo assunto, através de artigos
científicos, recortes de jornais e documentos oficiais de domínio públicoʺ (Cury, 2008:
67).

Sistema Nacional de Educação


É a forma de organização administrativa estabelecida para o país no artigo 23 da
Constituição Federal. O sistema de cooperação determina que União, estados, Distrito
Federal, e municípios devem cooperar entre si para o cumprimento dos direitos sociais,
considerando o “equilíbrio do desenvolvimento e o bem-estar”

3.1.5.A Escola e seus componentes organizacionais: O professor e a escola

A escola e seus componentes organizacionais

Área Organizacional de uma Escola


Segundo MONTANA (2003, p.170) Organização é o processo de reunir recursos físicos
e humanos essenciais a consecução dos objectivos de uma empresa.

A organização é a base para atingir a eficácia do funcionamento de uma instituição no


desempenho das suas actividades programadas, na aplicação dos métodos escolhidos ou
identificados no uso correcto do tempo lectivo ou laboral, com intuito de atingir a
responsabilidade preconizada.
Conclusão
O relatório que se acaba de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que vão
permitir a compreensão e as actividades resultantes das práticas pedagógicas da
Filosofia I, realizada na Escola Secundária Comunitária Dom Bosco de Montepuez.

Varias foram as actividade realizadas no campo que importou muitas experiências por
parte do próprio estudante, onde se observou de que a aula constitui como uma célula
base da escola, que é um projecto pedagógico do planeamento da disciplina e que a sala
de aula constitui como o lugar de encontro entre o professor e o aluno com a
possibilidade de haver uma interacção no processo de ensino e aprendizagem, para a
construção do conhecimento cientifico, onde o plano de aula é a chave do processo de
ensino e aprendizagem.

Durante este período de assistência de aula, permitiu concluir que diante adversidades
ou situações inesperadas, devemos ser capazes de adequar o nosso plano a uma nova
realidade mas sem quebrar o alcance dos objectivos.

Concluiu – se também, que na sala de aula desenvolvem se varias actividade dentro do


processo pedagógico entre os intervenientes da educação. Visto que o ensino deve ser
dinâmico, variado, em que um dia, a aula pode iniciar com as conversas que faz parte da
motivação dos próprios alunos, o professor pode variar a sua linguagem quando vem
que seus alunos não estão a perceber o que estou a ensinar. Por isso é muito importante
que o professor não use único método durante o processo de ensino e aprendizagem.   
Referencias Bibliográficas
Comissão de Revisão Curricular Central, sob Comissão do Regulamento Académico,
Maputo. 

DIAS, Hildizina Norberto, SANTOS, Nobre Roque, et. all. Manual de Pratica


Pedagógica. Editora Educar. 2008.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria Andrade. Metodologia cientifica 2a  ed.


Ver ampliada. São Paulo. Editora Atlas. 1991

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora, São Paulo, 1994

MINED. Regulamento de avaliação do ensino secundário geral. Maputo 2010

MINED. Regulamento geral do ensino secundário. Maputo


Anexos
Apêndices

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