Representação Geral de Um Aminoácido
Representação Geral de Um Aminoácido
Representação Geral de Um Aminoácido
Proteínas
Proteínas são macromoléculas (moléculas grandes) orgânicas, formadas obrigatoriamente
pelos elementos carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N) e, eventualmente,
por enxofre (S), fósforo (P), cobre e outros elementos.
As macromoléculas são resultantes da associação de duas ou mais unidades moleculares
menores (monômeros) chamadas de aminoácidos ou peptídeos. Essas macromoléculas podem
ser denominadas ainda como cadeia polipeptídica.
As proteínas podem ainda ser compostas por mais de uma cadeia polipeptídea, sendo que a
interação entre essas cadeias é realizada de forma não covalente. Entre os aminoácidos,
a interação é covalente.
Estrutura química de uma proteína
Grupo amino: é composto por um nitrogênio que se liga a dois átomos de hidrogênios.
Na natureza, existem diversos aminoácidos e, entre eles, 20 tipos são muito comuns nos
organismos vivos. Desses, nove tipos não são produzidos pelo ser vivo (aminoácidos
essenciais) e 11 são produzidos pelo organismo (aminoácidos não essenciais):
Para que haja a interação entre os aminoácidos, ocorre o rompimento da ligação entre o
carbono e a hidroxila (OH) na carboxila, enquanto no grupo amino há o rompimento de uma
ligação simples entre o nitrogênio e um de seus hidrogênios. Como resultado, forma-se uma
molécula de água pela junção da hidroxila com o hidrogênio.
Ácidos
Que os três (málico, tartárico e fumárico) estão presentes em alimentos de forma artificial e
natural.
Ácido málico
A reação que permite a produção artificial de ácido málico é obtida através do aquecimento de
anidrido maleico, com corrente sob pressão.
A forma natural do ácido pode ser encontrada até mesmo em nosso sangue (presente na
proporção de 5 ppm).
Ácido tartárico
Fórmula estrutural
O ácido tartárico é um ácido natural, podendo também ser produzido a partir da reação de
anidrido maleico com peróxido de hidrogênio. O anidrido maleico confere a este ácido um
sabor amargo.
Ácido fumárico
Fórmula estrutural
Carboidratos
Os carboidratos são as principais fontes de energia de uma célula, além de fazerem parte
da composição de ácidos nucleicos e da parede celular.
Os carboidratos são biomoléculas de grande importância biológica e formam a classe de
biomoléculas mais abundantes do nosso planeta. Essas moléculas são formadas
fundamentalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio, daí a denominação de hidratos
de carbono.
Monossacarídeos
Os carboidratos mais simples são os chamados monossacarídeos, os quais são monômeros
(unidades que formam os polímeros) que formam os carboidratos mais complexos. Os
monossacarídeos, também chamados de açúcares simples, são classificados de acordo com o
número de carbonos que possuem em sua molécula, que apresenta fórmula geral (CH2O)n.
Temos, então, as trioses com três, as tetroses com quatro, as pentoses com cinco, as hexoses
com seis e as heptoses com sete átomos de carbono.
Como exemplo de monossacarídeo devemos destacar duas pentoses que participam da formação
do DNA e RNA: a desoxirribose e a ribose, respectivamente. Além disso, temos a glicose e a
frutose, duas hexoses extremamente importantes para os seres vivos. É importante salientar que
a glicose, que apresenta fórmula C6H12O6, é o principal carboidrato utilizado pelas células para
a obtenção de energia.
Dissacarídeos
Os dissacarídeos são carboidratos formados por duas moléculas de monossacarídeos,
ligadas por ligações glicosídicas, e são solúveis em água. Entre os principais exemplos,
podemos citar a sacarose, que é resultado de uma molécula de glicose com uma de
frutose. Além da sacarose, temos a lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose +
glicose).
Polissacarídeos
Os polissacarídeos são formados pela junção de centenas e até milhares de
monossacarídeos. Diferentemente dos dissacarídeos, não são solúveis em água. Essa
insolubilidade é importante para diversos organismos, como os artrópodes, por
exemplo, que possuem um exoesqueleto formado por um polissacarídeo (quitina) que os
protege contra a dissecação. Além da quitina, podemos citar como exemplos de
polissacarídeos:
Escurecimento enzimático
Ao cortarmos uma fruta, podemos observar que à medida que o tempo passa ela começa a
escurecer. Isso acontece porque a polpa da fruta possui substâncias chamadas polifenóis,
substâncias que são antioxidantes. Os polifenóis, quando em contato com o oxigênio do ar,
reagem, ocorrendo uma reação muito rápida catalisada pela enzima polifenoloxidase. Dessa
reação surgem dois produtos, a água e a benzoquinona. Esses dois compostos reagem entre si
em uma reação lenta e espontânea, gerando como produto a melanina, um pigmento de cor
marrom escuro, que dá a cor escura que vemos nos vegetais. Quanto mais melanina presente,
mais escura a fruta fica.