Sofrimento Fetal Agudo
Sofrimento Fetal Agudo
Sofrimento Fetal Agudo
Definição
• Descolamento da placenta;
• Compressão do cordão umbilical;
• Infecção do bebê;
• Diabetes gestacional;
• Pré-eclâmpsia.
Sinais e sintomas
Diminuição dos Movimentos Fetais
Os movimentos do bebê no útero são um importante indicador de sua
saúde e, por isso, uma diminuição na frequência ou intensidade dos
movimentos pode ser um sinal de falta de oxigênio. Dessa forma, é
importante acompanhar atenciosamente a movimentação do bebê e em
caso de aumento ou diminuição da sua frequência de movimentos
procurar um obstetra.
Sangramento Vaginal
Pequenos sangramentos ao longo da gestação em quadro estável são
considerados normais. No entanto, se existir um sangramento
abundante pode significar que existe alguma alteração na placenta e, por
isso, pode acontecer uma diminuição dos níveis de oxigênio para o bebê.
Nestes casos, deve-se ir imediatamente ao hospital porque o sangramento
também pode ser sinal de um aborto, especialmente se acontecer nas
primeiras 25 semanas.
A presença de mecônio na água quando a bolsa estoura é
um sinal comum de sofrimento fetal durante o trabalho de
parto. Geralmente, o líquido amniótico é transparente com uma
coloração amarelada ou rosada, mas se estiver marrom ou
esverdeado, pode indicar a liberação de mecônio. Isso tende
a ocorrer principalmente em fetos à termo e pós-termo.
Caso presente em condições de alterações patológicas de
FCF (Frequência Cardíaca Fetal) e apresentação cefálica já é
determinante de Sofrimento Fetal. Atente-se sempre à
Síndrome de Aspiração do Mecônio (SAM), que causa
complicações respiratórias em neonatos.
Cãibras Abdominais Fortes
Embora sejam um sintoma muito frequente durante a
gravidez, principalmente porque o útero está alterando e
os músculos se adaptando, quando surge uma câimbra
muito intensa que provoca também dor nas costas, isso
pode indicar a existência de algum problema, por isso,
o bebê pode estar recebendo menos oxigênio.
Alteração do Crescimento do Feto
É importante avaliar nos exames solicitados as alterações de
crescimento do feto. Existem padrões de crescimento que
quando elevados podem ser uma característica da condição.
Ausculta
É o principal parâmetro a ser avaliado durante o parto. Em
mulheres com gestação de risco habitual, deve ser feita a
cada 30 min. na fase de dilatação e a cada 15 min. no período
expulsivo. Já nas gestações de alto risco, a ausculta deve ser
feita a cada 15 min. na fase de dilatação e a cada 5 min. no
período expulsivo. Os sinais de alarme serão Bradicardia
Persistente (FCF < 110 bpm durante no mínimo 10 min.) e
Taquicardia (FCF > 160 bpm durante no mínimo 10 min.).
Cardiotocografia