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&
Obsessão
Damião Borges Marins
PUBLICAÇÃO:
EVOC – Editora Virtual O Consolador
Rua Senador Souza Naves, 2245 – CEP 86015-430 – Londrina, PR
Fone: (43) 3343-2000
www.oconsolador.com
Dados internacionais de catalogação na publicação
1. Alcoolismo-espiritismo. 2. Alcoolismo-
tratamento. 3. Obsessão. I. Silva Neto, Ana
Luísa Barroso da. II. Machado, Patrícia Costa.
III. Título.
ISBN: 978-65-00-18696-3
CDD 133.9
19.ed.
2
Sumário
PREFÁCIO..............................................................................5
PRIMEIRA PARTE
SOBRE ALCOOLISMO.............................................................8
EFEITOS A LONGO PRAZO...................................................10
POR QUE AS PESSOAS SE TORNAM ALCOOLISTAS?.............11
QUANDO É HORA DE PROCURAR AJUDA?............................12
A CASA ESPÍRITA.................................................................14
OBSESSÃO E TRATAMENTO.................................................20
O PROCESSO OBSESSIVO....................................................29
SEGUNDA PARTE
BAHIA – PERÍODO COLONIAL...............................................36
O PLANO ESPIRITUAL MAIOR...............................................47
NO PLANO MATERIAL..........................................................52
NO VALE DOS SUICIDAS – O UMBRAL..................................55
NA COLÔNIA REDENÇÃO.....................................................57
O RESGATE DE ALBERTO.....................................................65
DE VOLTA AO PLANO MATERIAL...........................................68
DE VOLTA À COLÔNIA REDENÇÃO.......................................70
EPÍLOGO.............................................................................74
3
AGRADECIMENTOS:
IN MEMORIAM
4
PREFÁCIO
5
Qual o limite do amor dos familiares pelo ente
envolvido em tal vício?
Não sabemos.
6
PRIMEIRA PARTE
7
SOBRE ALCOOLISMO
8
Organização Mundial da Saúde (OMS).
9
EFEITOS A LONGO PRAZO
Pancreatite
Depressão
Demência
Infertilidade
10
POR QUE AS PESSOAS SE TORNAM
ALCOOLISTAS?
Influências ambientais
Ambiente familiar
Interação Social
Genética
11
QUANDO É HORA DE PROCURAR
AJUDA?
12
interior?
13
A CASA ESPÍRITA
14
espírita um pronto socorro, onde ali tarefeiros em
nome de Jesus atendem todos aqueles que batem
às suas portas: doentes da alma, alcoolistas,
drogados, psicóticos entre outros.
15
panorâmicas da toxicomania, da sexolatria, dos
vícios em geral a sutil presença de obsessões,
como causa remota ou como efeito do
comportamento que o homem se permite,
sintonizando com mentes irresponsáveis e
enfermas desembaraçadas do corpo. Em todo e
qualquer cometimento de socorro a dependentes
de vícios, recordemo-nos do respeito que nós
devemos a esses enfermos, atendendo-os com
carinho e dignificando-os, instando com eles pela
recuperação, ao tempo em que lhes apliquemos
os recursos espíritas e evangélicos na certeza de
resultados finais salutares.” (Do livro “Nas
Fronteiras da Loucura”, de Manoel Philomeno de
Miranda, psicografado pelo médium Divaldo
Pereira Franco.)
16
Nós vivemos em sintonia; se pensamos
coisas boas, atraímos coisas boas para nós. Se
pensamos coisas ruins, atraímos coisas ruins; é
um eterno plantar e colher. Se plantarmos rosas,
colheremos rosas; se plantarmos urtigas,
colheremos urtigas.
17
Os desencarnados sugam as emanações
fluídicas da bebida alcoólica que o encarnado
esteja bebendo.
18
alcoólatra encarnado há, em média,
acompanhando-o de um a cinco desencarnados.
Se o assistido que está em tratamento na casa
espírita, toma consciência de que é um alcoólatra
e passa a receber os passes, a água fluidificada e
a ouvir as palestras evangélicas, o seu padrão
vibratório começa mudar. Consequentemente, os
espíritos que o acompanham, começam a se
afastar, pois já não existe mais a “conexão”. O
Plano Espiritual Maior acolhe e encaminha esses
espíritos para tratamentos em grandes colônias
espirituais e educandários, com muito mais
propriedade do que nós, preparando-os para
novas reencarnações de provas ou resgates. Os
mentores espirituais nos esclarecem que, em
nossas reuniões de assistência aos alcoólatras são
trazidos centenas de espíritos falidos por conta do
vício, para serem tratados e estudarem conosco,
preparando-se para futuras encarnações.
19
OBSESSÃO E TRATAMENTO
20
tanto o encarnado quanto o desencarnado
receberão tratamento.
21
estar preso em um limbo, gritava de dores e pedia
socorro. Soubemos posteriormente, que já havia
muitos anos que ele se encontrava nessa
tormenta (nesse inferno). No decorrer da reunião,
apresentou-se um mentor espiritual, esclarecendo
que tudo o que esse espírito estava passando era
consequência da sua vida desregrada, regada a
álcool e drogas. Mas ele seria socorrido e
encaminhado às colônias espirituais
especializadas, pois as preces de sua mãezinha
tinham sido atendidas em favor de seu filho.
22
tremenda luta expiatória para as almas
necrosadas no vício –, tais espíritos estarão
libertos. Alguns exemplos de expiações ou
provações: a Síndrome de Down, a hidrocefalia, a
paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, a
alienação mental, o aleijão de nascença e muitos
outros recursos, angustiosos embora, mas
necessários, e que podem funcionar, em benefício
da mente desequilibrada, desde o berço, em
plena fase infantil. Na maioria das vezes,
semelhantes processos de cura, prodigalizam
bons resultados pelas provações obrigatórias que
oferecem…
23
que absorvem para seu corpo espiritual
(perispírito).
24
Essas larvas se fixam ao perispírito, fato
esse descrito por autores espirituais e observado
por médiuns videntes.
25
acústica da mente sintonizada com o apelante. O
Espírito repetiu, pois, a solicitação, algumas
vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o
próprio desejo, reafirmando uma ordem. O
resultado não demorou. Viu-se o paciente desviar-
se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo de
beber um trago de uísque, convicto de que
buscava a bebida exclusivamente por si.
26
semelhante ao encaixe perfeito. Cláudio-homem
absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que
se ajusta ao pé. Fundiram-se os dois, como se
morassem num só corpo. Altura idêntica. Volume
igual. Movimentos sincrônicos. Identificação
positiva. Levantaram-se a um tempo e giraram
integralmente incorporados um ao outro, na área
estreita, arrebatando o frasco de uísque. Não se
podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de
semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a
instigação, ou se ao obsessor que a propunha. A
talagada rolou através da garganta, que se
exprimia por dualidade singular: ambos os
dipsômanos estalaram a língua de prazer, em
ação simultânea.
27
Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se
dele, repetindo-se o fenômeno visto
anteriormente.
28
O PROCESSO OBSESSIVO
29
assegurada quanto mais forte, potente e
constante ela se apresentar, até abafar quase por
completo os sons emitidos pela emissora burlada.
O perseguidor age persistentemente para que se
efetue a ligação, a sintonia mental, enviando os
seus pensamentos, numa repetição constante,
hipnótica, à mente da vítima, que, incauta,
invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se
dominar pelas ideias intrusas. Kardec explica que
há também um envolvimento fluídico: “Na
obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a
ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o
do encarnado, ficando este afinal enlaçado por
uma espécie de teia e constrangido a proceder
contra a sua vontade.” Há, pois, uma afinização
da aura de ambos, uma identificação, cujas raízes
se encontram nos compromissos do passado,
possibilitando a sintonização inicial, que, por
carência de méritos morais do paciente e por sua
invigilância, transforma-se em obsessão. A
princípio, é uma ideia que o perseguidor emite e
que, repetida, acaba por se fixar, perturbando o
fluxo do pensamento de quem está sendo visado.
30
Tendo a liberdade de escolha para refugar ou
aceitar os pensamentos intrusos, a vítima
geralmente se deixa dominar, torna-se passiva,
por trazer nos refolhos da consciência a sensação
da culpa ou, conforme o caso, por se comprazer
no conúbio mental que se está instalando. O
obsessor atua na ânsia de alcançar os seus
intentos, certo de que a perseverança, a
perseguição sem tréguas, a constância da
manifestação de sua vontade subjugarão o seu
devedor. É uma guerra sem quartel, que não tem
hora e nem local, que se processa de modo
silencioso e às ocultas, tendo por campo de
batalha as consciências endividadas e como arma
o pensamento dos contendores. O obsessor usará
de variados estratagemas, de táticas diferentes,
dependendo do seu grau de inteligência. Aquele
que está sendo perseguido pode, aparentemente,
apresentar-se indefeso. Mas, mesmo o maior dos
devedores, terá ao seu alcance o escudo da prece
e o amparo das Hostes de Luz, que lhe oferecem
recursos para a defesa. A maioria, porém, fecha-
se no poço de seus próprios erros, não
31
enxergando as oportunidades sagradas de
redenção que o Pai oferece. Afastando-se
propositadamente da luz, deixar-se-á envolver
pelas trevas. Estas durarão até que a vítima se
resolva a sair, finalmente, para a claridade de
uma nova vida.
32
por si mesmo, cerceado mentalmente e
enfraquecido fisicamente. Após consolidar o
cerco, o obsessor passa a controlar sua vítima por
telepatia, favorecida agora pela sintonia mental
que se estabeleceu entre ambos. Essa comunhão
mental é estreita e, ainda que a distância, o
perseguidor controla o perseguido, que age
teleguiado pela mente mais forte. Não podemos
perder de vista que isto acontece porque os seres
humanos, desviados dos retos caminhos,
preferem situar-se mentalmente em faixas
inferiores, escolhendo com esse comportamento
as suas próprias companhias espirituais. (Cf. a
obra “Obsessão/Desobsessão”, de Suely Caldas
Schubert”.)
33
alcoolatria, carrega no perispírito as marcas de
suas encarnações pregressas.
34
SEGUNDA PARTE
35
BAHIA – PERÍODO COLONIAL
36
A colônia da fazenda estava igualmente em
festa. O Sr. Galdino Mendes e sua esposa Tereza,
recebiam também naquela manhã a chegada de
uma linda menina, a qual recebera o nome de
Laura.
37
amigos.
38
Com o passar dos dias, envolveu-se com
companhias de caráter duvidoso e passou a
frequentar os Saraus da capital, bebendo muito e
se relacionando com diversas mulheres.
39
aquele menino educado, saudável. Andava meio
esquisito, desligado das coisas da família.
40
de cana, como quase todos os colonos
trabalhadores da fazenda. Tonico crescera na
companhia de Laura e de Alberto. Estudaram
juntos na infância. Com o passar do tempo,
nasceu uma grande amizade por Laura, que se
tornou em grande amor.
41
Dona Anita, desesperada, tentou intervir
pelo filho, mas o Coronel foi implacável e manteve
sua decisão.
42
onde você está?
43
Tonico, educadamente, dispõe-se a
conversar com Alberto, mas este, envolvido pelas
duas entidades, parte para o combate e saca sua
peixeira, que sempre trazia com ele, e desfere um
golpe mortal em Tonico.
44
ironicamente sendo acalentada por Dona Tereza
que, igualmente, encontrava-se em choque.
Ambas se consolam, em choros de aflição e
desespero.
45
os caminhos da fazenda, furtivamente voltava à
casa grande, sede da fazenda, aproveitando que
estavam todos na igreja, conseguiu furtar algum
dinheiro e algumas peças de ouro da família,
separou algumas mudas de roupas e fugiu para a
capital baiana.
46
O PLANO ESPIRITUAL MAIOR
47
Dirigindo a colônia, encontra-se Ernesto,
trabalhador desta colônia desde sua fundação,
dedicando hora integral incansavelmente.
48
transição chamada morte. Jesus, divino mestre,
ampara-nos e deixe que Seus emissários estejam
sempre conosco. Amém…”
49
jornadas evolutivas, ora encarnados, ora
desencarnados.”
50
em tratamento. Poderão estudar e compreender
as Leis Divinas. Com o tempo entenderão que
tudo faz sentido.”
51
NO PLANO MATERIAL
52
E foi assim que Sinhá Anita conseguiu trazer
para seu grupo a mãe de Tonico, aproximando-se
dela e procurando consolá-la. No fim de cada dia,
reuniam-se em preces, pedindo a Deus e a Jesus,
que lhes dessem forças para continuarem vivendo
e pediam as bênçãos para seus filhos
desencarnados.
53
Em situação muito triste foi arrebatado
pelos espíritos obsessores que lhe
acompanhavam há muito tempo sugando todas
suas energias.
54
NO VALE DOS SUICIDAS – O
UMBRAL
55
Assassino! assassino! Nesta situação, ora
acordado, ora em coma, sofria as consequências
de suas atitudes enquanto encarnado.
56
NA COLÔNIA REDENÇÃO
57
Em horário preestabelecido pelo Venerando
Ernesto com o Plano Maior, os tarefeiros da
colônia foram chamados ao grande salão nobre.
58
aparência de um ancião da terra saúda os
presentes com sua doce voz: “– A paz do Cristo
esteja convosco.”
59
o sentido de viver.
60
sob a injunção de relativas aflições e problemas-
desafios que podem e dever ser vencidos.
61
libertador, confiante, indestrutível.
62
entusiasmo. Ao concluir mais um turno de
trabalho edificante, os dois se dirigiram aos seus
aposentos para o merecido descanso.
63
resgatá-lo e o faremos em breve.”
64
O RESGATE DE ALBERTO
65
Ananias iniciou a aplicação de passes de
limpeza desintegrando fluídos pesados que
envolviam Alberto. Os socorristas acomodaram-no
na maca para transportá-lo até a colônia. Alberto
balbuciava palavras confusas, ora gritando de dor,
ora resmungando.
66
energias negativas saindo de seu organismo e
evaporando-se pelo ambiente.
67
DE VOLTA AO PLANO MATERIAL
68
seu filho estivesse em breve na fazenda.
69
DE VOLTA À COLÔNIA REDENÇÃO
70
Quando, nesse percurso, desviamo-nos das leis
divinas assumimos débitos que deveremos arcar
no futuro. Jesus, o nosso Divino Mestre, já nos
alertava: ‘Embainha a tua espada; porque todos
os que lançarem mão da espada à espada
morrerão.’” (Mateus 26:52).
71
sua investida no aprimoramento espiritual.
72
enfermeiros estavam radiantes, pois Laura e
Tonico estavam retornando a Terra, mais
precisamente à cidade de São Salvador da Bahia.
Votos de coragem e de esperança eram ditos
pelos cidadãos de Redenção. Lágrimas de alegria
eram derramadas por muitos que aguardavam
semelhante momento. Ernesto fecha os olhos e
com um sorriso nos lábios pede a Deus, em
pensamento, o amparo e a proteção aos dois
irmãos para que não sucumbam em oportuna
missão. Respira fundo e diz: “– Que Deus os
abençoe e Jesus lhes guie os passos! Assim seja,
meus irmãos… assim seja!”
73
EPÍLOGO
Fim
74