ESPAÇOS PÚBLICOS NA BAIXA DA

CIDADE DE MAPUTO
LICENCIATURA EM ARQUITECTURA E URBANISMO
ARQUITECTURA 04

DISCENTES: DOCENTE:
CASSAMO SUCÁ PROF. DR. ENG. TEODORO VALES
MOHAMMAD ABOUBAKAR
NYLTON LANGA
PRENCY JATIN
VANIA MARTINS
LOCALIZAÇÃO GERAL

Limites da área de estudo:

• Av. Martires de Inhaminga,

• Av. Mohammad Siad Barre,
• Av. Eduardo Mondlane,
• Av.Vladimir Lenine

LEGENDA

Espaços Verdes de
Recreação
(Jardins)

Praças Públicas

Espaços Religiosos

Mercados
 ESPAÇOS VERDES (JARDINS PÚBLICOS)
JARDIM TUNDURO
FORMA E DIMENSÃO
 Tomou configuração de um pentágono irregular com uma
2 superfície de 64000m² de acordo com o Projecto de Reabilitação
do Jardim Tunduro, vol.1, 2014.
HISTÓRIA DO LOCAL
 Em 1885 foi concebido o terreno ao organismo denominado
Sociedade de Arboricultura e Floricultura.

1  Foi feito o design pelo paisagista inglês Thomas Honney, que foi
responsável pela concepção dos jardins do rei da Grécia e do
sultão da Turquia.
1 – Jardim Tunduro
TIPO DE ORDENAMENTO
 Possui vários conjuntos escultóricos e arquitectônicos dispersos
e uma variedade de espécies exóticas de vegetação, passando ser
um jardim botânico.
 O jardim encontra-se em boas condições de conservação dos
mobiliários urbanos e das diversas espécies vegetais, com
destaque para planta de canela, jacarandá, Árvore de canela
Árvore de cravinho, Árvore de baunilha e Abricó-de-macac.
 Possui bancos para sentar, iluminação e Internet 24 horas, um
edificado de estufa e 2 gazebos. Tem campos de desportos e
2 – Praça e Jardim da 28 de Maio serviços administrativos.
1 – Jardim Tunduro
 ESPAÇOS VERDES (JARDINS PÚBLICOS)

FUNÇÃO
 É classificado, quanto a função, como Jardim Educativo ‐ Botânico.
Usos de solos da envolvente:
 Residenciais;
 Comerciais;
 Serviços.
USO E FREQUENTAÇÃO
 O jardim é mais frequentado pela população que procura passar o seu tempo livre, realizar convívios e cerimónias; 1 – Jardim Tunduro
 Também para praticar desportos e fazer caminhadas.
 É mais usado pela população jovem e adulta, que circula no espaço procurando internet e usando as quadras de tênis.
AMBIENTE
 Espaço agradável e fresco de se estar, passar a tarde e conviver.
TEMPORALIDADE
 Mais frequentados no período da tarde e fins de semanas de verão.
ACESSIBILIDADE
▪ É acessível a partir de 1 entrada principal que se encontra na Avenida Samora Machel. A entrada tem um pórtico e
uma estátua do antigo presidente Samora Machel, rodeada por árvores e arbustos.
1 – Jardim Tunduro
PRAÇAS PÚBLICAS

2
2 – Praça da Independência 3 – Praça dos Trabalhadores 4 – Praça e Jardim 28 de Maio
3

1 PRAÇA 25 DE JUNHO
FORMA E DIMENSÃO
 A praça é um elemento morfológico resultante da organização espacial do edificado, intencionalmente
desenhada.
 Ela está localizada próxima à baía de Maputo, com a vista ao mar.
HISTÓRIA DO LOCAL
 Antigamente chamada Praça 7 Março e Praça da Picota (antes da independência de Moçambique)
 É uma das mais espaçosas praças da capital, mas também das que mais sofre com a pressão dos vendedores
ambulantes.
1 – Praça 25 de Junho
 PRAÇAS PÚBLICAS

FUNÇÕES
 É um lugar de encontro e permanência, de manifestações da vida urbana e comunitária, carregando uma imagem de prestígio.
 Ao seu redor, podemos encontrar residências, serviços administrativos, centros históricos como os museus da moeda e
pescas e fortaleza, e principalmente, o porto marítimo.
 Esta é a praça de eleição de muitos moçambicanos que procuram descansar, por causa do ar fresco que se faz sentir.
USO E FREQUENTAÇÃO
 O espaço é usado para lazer, comemorações, contestações, manifestações culturais e feiras
 O espaço é frequentado pelo publico em geral, vendedores ambulantes, moradores de rua e meretrizes.
1 – Praça 25 de Junho
AMBIENTE
 Espaço arejado e agradável de estar durante o dia, embora seja um espaço sofredor de poluição sonora (buzinas dos
automóveis) nas horas de ponta e é afetado pelo cheiro do pescado vendido à saída do porto de pesca.
 Actualmente encontra-se em situação de reabilitação para o melhoramento do espaço e criar condições do seu melhor uso.
Toda ela coberta, gera imundície, ainda por cima, os moradores de rua que ali residem são uma ameaça.
TEMPORALIDADE
 Mais frequentado nas manhãs e fins de tarde para a venda e compra de mariscos
 De noite regista-se movimento das mulheres que praticam as suas profissões de meretrizes,, e os moradores de rua a procura
de lugar para passar a noite.
ACESSIBILIDADE
 A praça é acessível ao público, mas devido aos moradores das ruas que lá residem e da situação actual, gera desconforto para
um grupo de pessoas que queiram frequentar a praça, colocando em risco a sua segurança. 1 – Praça 25 de Junho
ESPAÇOS RELIGIOSOS

5
4
3

2 2 – Catedral de Maputo 3 – Mesquita Babussalam 4 – C. Hindu de Maputo 5 – Edifício de Agha Khan

1
MESQUITA JUMMA DA BAIXA
FORMA E DIMENSÃO
 A mesquita apresenta uma arquitectura suave na sua fachada frontal, com detalhes geométricos. Sendo um edificado religioso, é
composto por elementos que destacam a tipologia e de que religião é.
HISTÓRIA DO LOCAL
 É a primeira mesquita que foi construída na baixa da cidade de Maputo, em 1876, como uma barraca de madeira e zinco quando
Maputo (então Lourenço Marques) ainda era uma pequena aldeia rodeada de pântanos.
 A primeira construção em alvenaria surge em 1887, onde o edifício actual foi construído neste estilo árabe ricamente
ornamentado. Foi remodelada em 1902. A mesquita é única, pois não emula nenhuma estrutura existente.
FUNÇÕES
 Local de oração e culto.
 Ao seu redor, podemos encontrar serviços comerciais, residências e o mercado central.
1 – Mesquita Jumma da Baixa
 ESPAÇOS RELIGIOSOS

USO E FRENQUENTAÇÃO
 É um espaço público aberto a todos os crentes da religião islâmica.
 É mais frequentado nos dias especiais como o Eid e nas sextas feiras (Jummah).
AMBIENTE
 O espaço é aberto, calmo e agradável. Tem separação dos espaço, sendo uma área para
ablução e outra para rezar.
 É um espaço limpo e arejado.
1 – Mesquita Jumma da Baixa
TEMPORALIDADE
 Pode ser frequentado a qualquer hora do dia e estação do ano.
ACESSIBILIDADE
 Além das escadas, podemos ver a rampa para os usuários com fraca mobilidade, mostrando
que não importa a situação da pessoa, o espaço é sempre acessível para as pessoas.

1 – Mesquita Jumma da Baixa

MERCADOS

MERCADO CENTRAL
FORMA E DIMENSÃO
 Antigo Mercado Municipal Vasco da Gama de Lourenço Marques
2  O que levou à construção do mercado foi a vontade e
necessidade em dotar a cidade de infraestruturas de
1 abastecimento alimentício.
HISTÓRIA DO LOCAL 1 – Mercado Central da Baixa da C. de Maputo
 Em 1889, pretendeu-se edificar um barracão provisório de zinco,
destinado a alojar os vendedores ambulantes de peixe, frutas e
hortaliças, sendo a estrutura inaugurada à 6 de setembro de
1896. Em 1899, se resolveu construir um novo edifício.
 À 30 de setembro de 1903, deu-se a inauguração do novo
espaço.
 Actualmente faz parte dos edificados com classificação de
património histórico, turístico e cultural pelo conselho de
ministros.

2 – Mercado do Povo 1 – Mercado Central da Baixa da C. de Maputo

 MERCADOS

FUNÇÕES
 Comércio e venda de produtos.
 Na sua envolvente encontramos residências, pontos comerciais e serviços.
USO E FREQUENTAÇÃO
 Espaço destinado aos vendedores e comerciantes de carnes, peixe, frutas, hortaliças, produtos de mercearia
e produtos diversos, na parte posterior (acessórios de beleza, bijuterias, artigos de arte).
 Aberto ao público geral sem restrições de idades, género, raça, e outros.
AMBIENTE 1 – Mercado Central da Baixa da C. de Maputo

 Espaço tomado pelo cheiro dos produtos comercializados no local e barulho dos comerciantes, fruto de
conversa entre eles e chamada dos clientes.
 É um espaço organizado em bancas e barracas de contentores e os vendedores são muito generosos.
TEMPORALIDADE
 É aberto ao público das 07h00 ao fim do dia (17h00), todos dias, com excepção do domingo que encera às
12h00.
ACESSIBILIDADE
 Tem 4 acessos para o mercado. Dois nas laterais, um na avenida 25 de Setembro e outro na avenida
Zedequias Manganhela.
 No interior, o mercado é composto por corredores acompanhados por bancas e contentores.
1 – Mercado Central da Baixa da C. de Maputo