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novo roteiro
Revista Eletrônica de Geografia e Ciências Sociais
Universidade de Barcelona
ISSN: 1138-97
Vol. XXIII. Nº 620 15
de agosto de 2019
HETEROTOPIA DO PATRIMÔNIO:
CONCEITO PARA ESTUDOS LATINO-AMERICANOS
1 Quando este artigo foi aprovado, um dos revisores recomendou a leitura da obra de C. Carbonell, Heritage
heterotopias, rizomas turísticos e agências socioculturais nas relações entre paisagem e desenvolvimento
territorial, dada a coincidência dos termos que apresentamos. Mas, não há menção ao referido texto ao longo
de nossa discussão, pois conceituamos "heterotopia patrimonial" antes de conhecer esta escrita, cuja proposta
não é antecedente deste artigo e da construção teórica que desenvolvemos, com base nas noções de Foucault
e de Raffestin, é totalmente independente do que a referida obra suscita.
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tempo, definido por princípios próprios e uma zona de transição (liminar) dentro dos
muros que os delimitam”8. O autor considera seis princípios definidores das
heterotopias9:
1. Não há cultura no mundo que não seja constituída por heterotopia: elas
aparecem em dois grandes tipos: heterotopia de crise –lugares sagrados,
proibidos de conflito–; heterotopia do desvio: aquela em que são colocados
os indivíduos cujo comportamento se desvia das normas sociais: clínicas
psiquiátricas, asilos, prisões.
2. Cada heterotopia tem uma função precisa e determinada na sociedade: pode
aparecer, evoluir e desaparecer. O cemitério como lugar altamente heterotópico
deixa de ser o lugar sagrado e imortal da cidade, é a "outra cidade" onde cada
família tem seu lar sombrio; onde a festa dos vivos é realizada ao lado dos
mortos, em algumas culturais como no México e no Peru.
8Foucault, 2008.
9 A discussão numerada de 1 a 6 representa o diálogo com M. Foucault, na obra Des espaces
autres, de duas traduções: em português e em espanhol.
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Esta união conceptual permite compreender o papel dos jogos de poder, que constroem a
história e traduzem a redefinição permanente de porções do espaço terrestre, reproduzindo
lugares e controlando, por definição, territórios. Para C.
Raffestin, o espaço transforma-se em território e através da história fazem-se símbolos; há espaços
relíquias que permanecem fora da ecogênese territorial, a serem ocupados em outra época12.
Uma das características fundamentais da heterotopia consiste no fato de que, em relação aos
outros espaços, ela tem uma função, que opera entre dois pólos opostos: o da ilusão e o da
realidade.13 É possível posicionar esses pólos ( dialecti
10 Raffestin, 1986.
11 Raffestin, 1986 e 1993, entende a determinação territorial pela significação prévia do espaço;
Eles não são conceitos equivalentes e também não podem ser separados. A sua concepção difere
daquela que lê o espaço como uma dimensão da sociedade, menos empírica e mais epistemológica
– o espaço geográfico, como se vê em M. Santos, 1978.
12 Raffestin, 1986.
13 Foucault, 2008.
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socialmente interagido por meio de objetos técnicos) e por sua apropriação (legal,
emocional, simbólica), em duas direções: é o espaço que me pertence e o espaço a que
pertenço; o processo de identificação passa pela interiorização dessa relação de
pertencimento, permite a cristalização de representações (individuais e coletivas) e
símbolos de referência, bem como a perpetuação e reprodução das relações sociais23.
23Belhedi, 2006.
24 Costa, 2016, p. 3-10 (Tradução própria).
25 Silva Tellez, 1992.
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eles fizeram uma peregrinação do norte do país em busca do sinal indicado por seu deus Huichilopoztli – uma
águia empoleirada em um cacto devorando uma cobra. Depois de uma longa jornada, encontraram o lugar
prometido no atual Vale do México, em um cenário geográfico peculiar: uma ilhota no meio do grande lago
Texcoco.
30 Armillas, 1971; González Pozo, 2016.
31 Rojas, 1983.
32 As lavouras em chinampas, em princípio, não dependem de irrigação, pois obtêm água por absorção. A
combinação de uma camada orgânica (do fundo do lago), o abastecimento perene de água e o fornecimento
de fertilizantes conseguiu criar um agroecossistema manejado de alto rendimento, onde foram produzidos
alimentos básicos para a subsistência dos habitantes da bacia . : milho, feijão chili, tomate, abóbora e chia,
além de várias flores que eram usadas como oferendas aos deuses, segundo Rojas, 1983 e Alcántara, 2014.
33 Embora não existam dados exatos, estima-se que a área total ocupada pela chinampería poderia estar
entre 120 km2, segundo os cálculos mais conservadores, até 400 km2, segundo Narchi e Canabal, 2015.
34 Ezcurra, 2003.
35 González Pozo, 2016.
36 Lapoujade, 2011, p. 241.
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39 Icomos, 1986.
40 Unesco, s/f [Centro Histórico do México e Xochimilco], https://whc.unesco.org/es/list/412.
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Fig.01 – Indígenas em trajinera, residências, pecuária nos chinampas e mobilidade lacustre em Xochimilco
41 Icomos, 1986.
42 Silva Tellez, 1992.
43 Sentido horário: http://
www.mediateca.inah.gob.mx/islandora_74/islandora/object/fotografia%3A328176; http://
www.mediateca.inah.gob.mx/islandora_74/islandora/object/fotografia%3A400563 ; https://www.
mediateca.inah.gob.mx/islandora_74/islandra/object/fotografia%3A128087; http://www.mediateca. inah.gob.mx/
islandora_74/islandora/object/fotografia%3A2234.
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45 Atualmente, não são utilizadas flores naturais na decoração das trajineras por representarem um alto
custo; em vez disso, recorrem à pintura da frente dos barcos simulando flores.
46 Segundo dados de 2015, a delegação de Xochimilco reporta uma chegada anual de 1,2 milhões de
visitantes (a maioria à zona dos cais e canais). Desse valor, 433 mil correspondem a caminhantes. As
restantes são dormidas, mas maioritariamente em casa de familiares ou amigos (580 mil), Sectur-Cd.
Max., 2016.
47 A lógica da precariedade do trabalho no turismo nos países em desenvolvimento é evidente na
dinâmica de Xochimilco; os moradores locais improvisam para participar dos benefícios econômicos da
atividade. De acordo com a análise de campo, os empregos dos moradores são majoritariamente
informais (flaneleros -lavadores-, seguranças, vendedores ambulantes, remadores de
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É inquestionável que Xochimilco constitui um importante ponto turístico para o lazer recreativo
dos habitantes da capital e a sobrevivência atual dos moradores.
O principal problema é que o uso e apropriação turística deste território revelam uma racionalidade
que falsifica a utopia da preservação, ao desvirtuar o imaginário ativado na origem da
patrimonialização: não há interpretação ou referências para o visitante conhecer a história/valores
o local (nos passeios mais longos visita-se o Museu Axolotl51 onde se explica um pouco do
ecossistema); A abordagem do sistema produtivo dos chinampas é feita a partir do consumo das
plantas ornamentais e não da sua importância na construção da cidade atual e no sistema
agroalimentar tradicional, uso cada vez mais perdido. Embora existam opções alternativas ao
passeio de trajineras, como uma visita ao Parque Ecológico, ao Museu Dolores Olmedo ou aos
monumentos do Centro Histórico da cidade, a maioria dos visitantes tem como objetivo caminhar
pelos canais. De fato, nas últimas duas décadas, o local conhecido como “Ilha das Bonecas”52,
um
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Fig. 04 – Intersecção dos atuais eixos Rodoviário e Monumental em pleno bioma Cerrado brasileiro.
Início da construção da estrada.
Fonte: Arquivo Público do DF (Brasil), 1956.
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lançado a golpes arrojados, nas proporções do século XXI, povoado pela mesma
humanidade que se pretendia esquecer ou exorcizar”57. Brasília singulariza a
almejada modernidade nacional, diante de uma pluralidade popular e espacial dos
brasileiros; Mantém, no sentido heterotópico foucaultiano, uma função distintiva e
primordial em relação à totalidade do espaço que a envolve.
A modernização, como processo social contraditório de natureza técnica e
tecnológica, desenvolve-se de forma desigual e conservadora no território brasileiro,
determinando geografias regionais díspares ainda evidentes entre Centro-Sul, Norte
e Nordeste. Isso denota progresso como intensificação expressiva da modernização
territorial, ideologia e práticas que definem o conteúdo político das técnicas modernas
e da industrialização, por vezes desconectadas das necessidades preliminares da
vida cotidiana ou da justiça social.58 Brasília é um sinal incontestável da modernização
brasileira ; meta-síntese do Plano de Metas proposto e cumprido da J.
Kubstschek59, a fim de alcançar “novas fronteiras, reivindicando a preparação do
Brasil para o grande 'salto desenvolvimentista', que o separaria da estagnação dos
quatrocentos anos de seu passado”60. Brasília marca a inserção do país no cenário
internacional, que conseguiu com êxito graças a dois elementos articulados: i) forjada
a partir de um imaginário nacional por meio de uma ininterrupta oração
desenvolvimentista; ii) execução concreta de todas as obras de infra-estruturas de
que o país necessitava, minimamente, para o desenvolvimento económico. A atual
capital do Brasil, urbs moderna por excelência, implantada em coordenadas
geográficas propícias a uma certa centralidade induzida, assegura essencialmente a
dinâmica da indústria de base e seus impactos em todo o território nacional no
contexto da substituição de importações, atraindo capital estrangeiro e consolidando
um mercado interno bruto e, além disso, espalhando o estilo de vida urbano para o
interior esparsamente povoado do continente.61 Brasília define um poder que, antes
de se espalhar e antes de se esgotar, cristaliza-se na forma de um outro espaço, de
uma heterotopia profunda e indelevelmente estabelecida62 .
Em vez de favorecer o desmonte do antigo arquipélago de economias regionais
ligadas ao exterior [desmantelado pela divisão regional do trabalho que ganha um
fórum nacional da indústria metalúrgica e automobilística paulista promovida pela
economia indireta gerada pela nova capital]63 –marca da modernidade e da
modernização realizada–, Brasília tornou-se um ícone urbano mundial do modernismo
na década de 1960. O mito do progresso
vinte
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Fig. 05 – Construção de Brasília [1956-1960]. (i) Esplanada dos Ministérios; (ii) Congresso Nacional; (iii)
Eixo Rodoviário e Plataforma Rodoviária; (iv) Universidade de Brasília/UnB.
Fonte: Arquivo Público do DF, Brasil.
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do Senado Federal. Ou seja, o Estado brasileiro já previa a salvaguarda do todo desde sua
gênese. Brasília nasceu com a marca patrimonio74, como o outro espaço; seus criadores
souberam criar um lugar novo, marcado pela diferença, pela inovação, pelo planejamento, pela
ordem mitológica do progresso e da técnica; outra cidade para outro tempo, para excomungar
o país passado. Enquanto outros locais ganharam reconhecimento patrimonial por preservar
valores históricos e testemunhos do passado (ex. Xochimilco), Brasília é por propor um modelo
de cidade harmoniosa e ideal com olhos no futuro. Concretiza a utopia moderna necessária
para um Brasil em acelerado processo de desenvolvimento e para um mundo que se
recuperava dos estragos das grandes guerras; Esta cidade é uma referência do "moderno"
numa conotação temporal em todo o mundo.
75 Santos, 1964; Holanda, 2002; Paviani, 2010; Costa & Peluso, 2016, são referências para a
compreensão dos problemas metropolitanos relacionados a Brasília. Milton Santos, em 1964, já reconhecia
o desenho urbano dialético que se dava no paradoxo da vontade criadora e do subdesenvolvimento do
campo materializado na cidade.
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Fig. 07 – Edifício sobre palafitas na Superquadra Modelo de Brasília (308) [escalas residenciais e bucólicas].
Fonte: Arquivo dos autores. junho de 2018.
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plugues dentro deles; são ao mesmo tempo disputas míticas e reais do espaço
habitado78.
O zoneamento favorece aquela sensação de desolação que se percebe ao
passar pelas superquadras. O eixo monumental parece deserto com seus
macroedifícios diante dos quais o espectador perde a noção de escala e distância
(ver figura 06). Os turistas -geralmente de negócios- ficam confinados à zona
hoteleira, de onde só podem sair em viatura própria ou em transporte privado; A
estrutura do Plano Piloto limita a mobilidade ao cercar a área dos hotéis por vias de
alta velocidade e, embora a estação de ônibus e metrô seja relativamente próxima,
a hostilidade do ambiente (tráfego automotivo, falta de calçadas, escassez de
travessias de pedestres, pouca oferta comercial) dissuadem a maioria deles de sair
para explorar por conta própria. Brasília é uma heterotopia patrimonial de resistência
por ainda preservar a morfologia, o valor de uso e a realidade local impressa na
época de sua criação; é o outro espaço patrimonial que resiste na sua forma e
conteúdo imaginados, criado e perpetuado pelo sonho de outra nação. Como
heteroopia patrimonial de resistência, é uma representação física, uma aproximação
à almejada utopia urbana moderna para a negação-afirmação do Brasil, um espaço
paralelo e, concomitantemente, integrado e integrador do país.
78Foulcault, 2008.
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A nova capital foi e é definida por ações coerentes de uma sociedade com a
semiosfera a que se refere (numa perspectiva de desenvolvimento), favorecendo
outros espaços a se destacarem (numa nova regionalização brasileira, ainda que
contraditória)79, principalmente, pelo seu valor de uso (cidade modelo preservada,
também como estímulo à mudança) e uma realidade local impressionante (de outro
ser e outra habitação mantida no plano sonhado, imaginado e construído).
79 Ver em Oliveira, 1977, Holston, 1993, Vidal, 2009, Costa e Steinke, 2014 e Costa e Peluso,
2016, os antagonismos da construção de Brasília para o Brasil.
80 Habermas, 2013 [1978].
81 Foulcault, 1984.
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usos, apropriações e operações visuais globais que falsificam a história do território; Brasília
designa o outro espaço de resistência, pois é absorvida por uma semiotização espacial que
continua a produzir, no seio do grupo, o sonho de uma nova habitação e de um domínio
duradouro sobre o território nacional, cuja reivindicação de preservação respeita o imaginário
que provocou sua criação Fundação. M. Lapoujade concorda que a imaginação pode
desempenhar uma função de antecipação, encontrar links, traçar links e apagar distâncias.
Xochimilco mantém a relíquia dos chinampas pré-colombianos, em uma das maiores cidades
do mundo; mas sua paisagem foi transformada e os usos de canais, ilhas e barcos foram
alterados como objetos técnicos geográficos de mobilidade ou circulação e da vida espacial
cotidiana.
Os casos reforçam a proposta do procedimento analítico: apreender a heterotopia
patrimonial pela indissociabilidade da utopia imaginativa e da utopia operativa da
patrimonialização, já que é o lugar, por excelência, da imaginação-realização, da subjetivação-
objetivação do sujeitos em busca de e no outro espaço. É importante lembrar que a heterotopia
patrimonial analisa e busca tornar realidade o sonho ou a utopia da preservação ideal, do lazer
criativo, do patrimônio democratizado, da imposição do controle sobre a transitoriedade e a
instantaneidade da vida moderna. A imaginação é o que dá matéria e continuidade à hete
rotopía patrimonial, pois faz parte da intuição, representação e produção do mundo, da
experiência criativa.
Por fim, resta observar que as particularidades da urbanização latino-americana (que tem
séculos de pilhagem gerando limites definindo poderes e práticas espaciais diferenciadas por
países, regiões, cidades e seus setores) requerem uma proposição conceitual e práticas
capazes de orientar e qualificar a correta ação para preservação patrimonial e melhoria da vida
popular. Esse salto analítico, que destaca a práxis para as etapas da emancipação social,
conforme aponta J. Habermas, pode ser objeto de estudos futuros.
82 Raffestin, 1986.
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Registro bibliográfico:
BATISTA DA COSTA, Everaldo; ALVARADO-SIZZO, Ilia. Herança heterotopia: conceito para
estudos latino-americanos, Scripta Nova. Revista Eletrônica de Geografia e Ciências Sociais.
Barcelona: Universidade de Barcelona, 1 de agosto de 2019, vol. XXIII, nº 619. [ISSN: 1138-97]
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